O hairstylist Amadeu Marins, de 27 anos, vive em Paris, na França, onde trabalha no salão de beleza do David Mallett, um dos mais renomados e considerado pelo ramo o melhor da cidade luz. Ele é o único brasileiro e negro no espaço e, devido ao reconhecimento que conquistou, integrou o time sem passar pelo tradicional programa de trainee.
Nascido e criado em Manguinhos e morador de Pilares após o falecimento da mãe, ambos bairros da Zona Norte do Rio de Janeiro, Amadeu é expert em coloração e desenvolveu a tendência “afro ginger”, que caiu no gosto de famosas e anônimas. Em entrevista à Marie Claire, ele conta que se interessou pelo ramo da beleza "quase que sem querer".
Foi atleta de handball durante toda a adolescência, mas aos 22 anos, a convite de uma amiga, foi a uma de um instituto de beleza e descobriu sua paixão. A partir desse dia, se especializou com diversos cursos e sentiu que poderia conquistar o mundo. "Amei aquele mundo e de cara descobri que era aquilo que eu queria fazer, encantar pessoas através da transformação", diz. Consciente do desafio que foi seu caminho, Amadeu é também ativista do movimento negro e LGBTQIA+ e afirma que pretende "inspirar cada vez mais jovens de que é possível 'chegar lá'". Confira o papo:
MARIE CLAIRE. Não podemos deixar de falar sobre à pandemia. Como ficou seu trabalho durante este período de isolamento?
AMADEU MARINS. Bem, aqui na França o vínculo empregatício dos salões é diferente, aqui sou empregado do salão, o que para nós no Brasil seria correspondente a um empregado “CLT”. Então, quando surgiu a pandemia todos do salão foram dispensados e ficamos de quarentena enquanto o governo pagou 84% dos nossos salários graças aos impostos que pagamos todos os meses.
MC. E faz pouco mais de um mês que reabriram os salões. Como tem funcionado?
AM. Retomamos as atividades trabalhando intensamente, muitos agendamentos foram feitos imediatamente após o governo avisar sobre a reabertura dos salões. O salão foi reaberto com a premissa de seguir várias regras sanitárias, uso de mascaras para todos os profissionais e clientes respeito as distancias mínimas, de 2 metros, a instalação de barreiras de acrílico entre cada lavatório, um cliente por vez na sala de espera e o pagamento é feito direto na cadeira que o cliente foi atendido para evitar que a recepção fique cheia. Houve também uma mudança na distribuição de alimentos e bebidas, os clientes não podem mais comer nem beber, o que era oferecido bastante anteriormente no salão, apenas garrafas plásticas individuais são dadas caso o cliente realmente queira beber algo, uma medida para diminuir a contaminação.
MC. Qual é o “novo normal” pra você em sua profissão no pós-pandemia?
AM. Entendo que o “novo normal” tenha a ver com a valorização dos pequenos profissionais, do atendimento individual, contrastando com o que sempre vimos, salões lotados, muitos clientes por vez e muita gente aglomerada ao mesmo tempo e no mesmo espaço. Acredito que haverá ainda mais respeito as medidas sanitárias, já que ainda não sabemos quando e como essa pandemia vai passar, teremos que redobrar nossos cuidados com a higiene e com a proteção contra o vírus. Acredito que no Brasil temos uma vantagem, somos um povo muito higiênico e nos adaptamos bem as regras higiênicas e sanitárias.
MC. Este período mudou algo em relação ao seu desejo de voltar ao Brasil?
AM. Não mudou nada, gosto de estar no exterior, mas vejo estar morando fora como uma fase, gosto muito do Brasil e entendo essa minha fase atual como uma espécie de intercambio tanto cultural quanto profissional. Tenho sim muita vontade de ser mais reconhecido internacionalmente, mas não penso em não voltar ao Brasil.
MC. Agora, voltando ao início da sua carreira, como foi de atleta a profissional da beleza?
AM. Tive uma infância muito dura, perdi meus pais muito cedo e fui criado por diferentes famílias, o que me trouxe várias visões de mundo, experiencias positivas mais muito mais negativas. O esporte apareceu para mim através de uma paixão despertada nas aulas de educação física. Me apaixonei de cara pelo handebol e quando percebi já estava jogando profissionalmente. O esporte me ensinou a ter disciplina, me ajudou a viajar pelo Brasil, me permitiu ter bolsas de estudos em vários colégios particulares, que na época eram tão distantes da minha realidade financeira. Após um acidente no joelho, as vésperas de ser contratado por um clube na Suécia para jogar profissionalmente vi minha carreira no esporte desabar e não pude mais jogar durante muito tempo. Foi quando resolvi seguir uma vida muito mais “burocrática”. Fui de estagiário do Branco do Brasil a vendedor e gerente de lojas em shopping, e um dia trabalhando em uma loja, uma amiga me convidou para uma palestra no Instituto L’Oréal Professionnel da Tijuca. Eu amei aquele mundo e de cara descobri que era aquilo que eu queria fazer, encantar pessoas através da transformação.
MC. E como é ser um homem negro dentro deste mercado?
AM. A maioria das pessoas da área são brancas, vendo isso eu procurei estudar e me especializar em excelentes formações tanto no Brasil quanto no exterior, para buscar ser uma referência, já que sempre fui um dos únicos profissionais negros dentro dos salões pelos quais eu passei. Buscando assim inspirar outros jovens negros a querer ocupar esses espaços com seus talentos, mostrando para eles do que somos capazes.
MC. Você acredita que fez uma revolução dentro do ramo ao ser um militante da causa racial e LGBTQIA+?
AM. Durante muito tempo eu percebi que havia a falta de profissionais que defendessem essas bandeiras então passei a estudar e pesquisar sobre os movimentos e convidei pessoas que são referencias para fazer cabelo comigo, fazendo assim com que pessoas negras e LGBTQIA+ ocupassem os salões de luxo pelos quais eu passei.
MC. Você sentiu medo ou boicote por ser ativista?
AM. Eu não senti medo, mas senti uma pressão por parte das outras pessoas do ambiente por não estarem adaptadas, afinal tudo isso para eles era “estranho aos olhos”.
MC. Muitos de nós negros nos deparamos com a síndrome do impostor. Aconteceu/acontece com você?
AM. Sim, por ter sido criado por uma família branca existia uma cobrança para que eu “desse certo na vida”. Já que normalmente as pessoas pretas em sua maioria não tinha acesso a boas escolas etc. Minha família dizia que eu tinha que ser sempre o melhor por ser negro. Hoje em dia, sinto ainda muita pressão, mas acredito que o autoconhecimento me ajudou muito a saber lidar com essa pressão.
MC. Cmo é ser o único negro e brasileiro no melhor salão de Paris?
AM. Há um pouco de pressão pelo fato da maior parte da equipe ser formada por europeus e asiáticos, mas sigo mostrando o potencial do meu trabalho. Tenho aproveitado esse diferencial para reforçar e representar minha identidade afro-brasileira, é algo muito interessante para vários dos meus colegas de trabalho já que muitos não conhecem sobre a nossa cultura. Através do meu Instagram, tento mostrar ao máximo meu dia a dia no salão, buscando inspirar outras pessoas, principalmente jovens profissionais pretos.
MC. Tem feito sucesso a tendência afro ginger, não é? Pode me contar mais sobre ela?
AM. A cor ruiva sempre foi indicada para pessoas brancas e ao conversar com amigos resolvi buscar referencias de ruivos negros naturais, ao descobrir que existem de fato negros ruivos naturais desenvolvi uma técnica de coloração para aplicar em negros. Os resultados são incríveis, muitas pessoas negras não acreditam que podem ficar ruivas, mas quando veem o resultado ficam encantadas.
MC. Quais são seus sonhos pro futuro?
AM. Quero poder levar meu nome e meu trabalho para as grandes cidades do mundo, inspirar cada vez mais jovens de que é possível “chegar lá”. Que com muita resiliência e muita, resistência e muito trabalho, podemos sim alcançar nossos objetivos mais almejados. Gostaria muito de ter uma academia, para através do ensino, possibilitar com que pessoas se profissionalizem, o Brasil tem muito potencial na área da beleza e temos profissionais únicos, que além do talento carregam consigo a arte de bem atender os clientes e de encantá-los.
O turno de Jaqueline* começou às 11h e ela ainda trabalhará até as 22h, com pausas de 20 minutos a cada turno de 4 horas. Quem não para é melhor pontuado pelo sistema do aplicativo em que ela está cadastrada como entregadora. "Só agora, às 18h30, consegui comer e usar o banheiro pela primeira vez. Os homens até podem se virar na rua, mas para as mulheres só nos resta segurar o xixi o dia inteiro. Quando estamos menstruadas é mais pesado ainda. Indigno", conta.
Com 31 anos, virou entregadora após o bar em que trabalha em São Paulo praticamente fechar as portas durante a pandemia. Bartender com curso de mixologia e produção de ingredientes, ela passou a trabalhar apenas 2 dias por semana em horários reduzidos e viu seu salário de R$ 4 mil ser cortado para R$ 600. Cadastrou-se no aplicativo iFood para complementar a receita e recebeu o auxílio emergencial do governo, mas nem com as três rendas somadas consegue pagar o aluguel e está sob ameaça de despejo. O máximo que recebeu pelo aplicativo foi R$ 840 em duas semanas.
Jaqueline vive sozinha num apartamento na região central da cidade, uma imensa vantagem em relação à maioria dos entregadores, que vivem na periferia e trabalham no centro. Por morar perto de onde entrega, ela consegue fazer uma refeição e usar o banheiro em casa, além de não ter que pedalar longas distâncias para começar e terminar o dia.
"Meu medo de me infectar com Covid durou uma semana. Não tenho outra opção para me virar, então ignoro a pandemia e nem penso nisso", diz. O iFood fornece três máscaras e um frasco de álcool em gel de 500ml para os entregadores a cada mês, mas a maior parte desses profissionais não têm acesso a uma pia para lavar as mãos.
Não há número oficial do total de entregadores de aplicativo no Brasil, tampouco que mostre participação por gênero, mas um levantamento digital feito por uma equipe de pesquisadores que fazem parte da REMIR (Rede de Estudos e Monitoramento da Reforma Trabalhista) mostra que 94,6% da categoria é formada por homens. As mulheres são uma pequena minoria, com desafios próprios. Jaqueline cita alguns: além da falta de banheiro, o maior risco de sofrerem um assalto e o desgaste físico, principalmente para as ciclistas. Até comprar uma bicicleta motorizada, com a ajuda financeira da dona do bar em que trabalha e de um colega, não pedalava à noite por medo de ser roubada. Agora trabalha no mínimo dois turnos de quatro horas por dia.
"Um dos momentos de maior estalo para eu ficar esperta na rua foi um domingo à tarde, na Liberdade [bairro na região central de São Paulo]. Um casal me viu à distância, foi pro meio da pista e disse para eu descer da bike. Eu fiquei assustada e meti marcha, passando por eles correndo, porque pra voltar seria um subida e eu não tenho esse pulmão todo. Consegui passar a milhão, a menina tentou me puxar pela blusa para derrubar da bike e raspou a mão, mas não conseguiu pegar, então jogaram pedra em mim. Consegui escapar. Depois disso, comprei uma bike motorizada para conseguir fugir de ladrão. Detalhe que essa bike que eu estava trabalhando nem era minha, peguei emprestada de um colega do bar. Se me roubassem não conseguiria comprar outra", conta Jaqueline.
Tirza Ferreira, de 21 anos, é estudante de Pedagogia em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, e virou entregadora da Rappi há 4 meses, depois que teve a bolsa acadêmica cortada. Também trabalha como babá para complementar a renda e faz entregas para restaurantes por fora do aplicativo. Vive com a mãe, desempregada, que não recebe mais seguro desemprego. "Tenho muito medo de levar o vírus para dentro de casa. Minha mãe é hipertensa e tem receio por mim e por ela, que perdeu o pai por doenças respiratórias. Isso foi um baque. Não quero trazer qualquer sofrimento pra ela", relata.
Segundo Tirza, a Rappi não disponibiliza nenhum EPI (equipamento de proteção individual) para os entregadores se protegerem do vírus. "Nem uma gota de álcool em gel. Nem capacete os caras disponibilizam. Eu consegui um capacete, que é algo caro, pra andar na bike esse final de semana com uma menina aqui de Porto Alegre. Fiz um tweet pedindo um emprestado um e aí ela vai me dar um. Vou pegar amanhã. A bag [mochila usada pelos entregadores], tive que comprar e é caro. Custa de 70 a 100 reais a usada."
A estudante faz entregas de bicicleta, seis dias por semana, 3 horas por dia. Consegue aproximadamente R$ 200 por mês do aplicativo. Diz que não pedala à noite por medo. "Recebemos muita cantada, de cliente, dos próprios colegas entregadores ou de quem passa na rua. Tenho medo de ser vítima da cultura do estupro. Recebemos xingamento também. Passo muito perrengue, gente de carro querendo me fechar".
Com os joelhos lesionados, Tirza pedala com dor. Conseguiu comprar anti inflamatórios e pagar uma consulta médica com a ajuda financeira de donas de restaurantes para os quais trabalha como entregadora.
A estudante, que faz parte do movimento Entregadores Antifascistas, aderiu à greve, que acontece em diversas capitais brasileiras e inclusive em países da América Latina, nesta quarta-feira (1) e ajudou a organizá-la. "Não é só um protesto contra o descaso dos aplicativos, mas em defesa dos direitos da classe trabalhadora. Temos que construir modelos que contemplem as demandas da classe, totalmente precarizada, cada vez mais jogada no mercado do trabalho. Eu percorro 50km por dia em média para conseguir uma merreca. É absurdo, desolador".
Segundo Ana Claudia Cardoso, professora da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) e uma das realizadoras da pesquisa da REMIR, citada acima, o fenômeno da "uberização" é global, mas no Brasil o quadro é especialmente preocupante. "Com o aprofundamento do neoliberalismo, tivemos uma ação do Estado no sentido de reduzir os direitos dos trabalhadores e destruir diversas instituições que os defendem. Com isso se deixou um espaço mais livre para as empresas agirem da forma como sempre agiram, na busca pelo lucro. A questão da uberização se insere nessa lógica. No Brasil é uma situação ainda mais complicada porque temos uma piora das condições de trabalho desde 2017, com o aumento do desemprego, da informalidade e da precarização no mercado de trabalho. A reforma trabalhista liberou a terceirização para diversas setores da economia e criou a figura do trabalho intermitente".
O termo "uberização" tem sido utilizado para se referir a toda forma de mediação de mão de obra a partir de aplicativos de tecnologia, explica Tainã Góis, advogada trabalhista, co-fundadora da Rede Feminista de Juristas e pesquisadora do Grupo de Pesquisa Trabalho e Capital (GPTC) da Universidade de São Paulo. "Existe uma falsa dicotomia que coloca de um lado as más condições, e por outro o aumento do número de postos de trabalho e os horários mais flexíveis. Mas essas duas coisas não são necessariamente excludentes. Como já vimos pelos números de empregos após a reforma trabalhista, não é menos proteção social que gera mais postos de trabalho. Ainda, as más condições de trabalho não têm a ver com a flexibilidade de horários, e sim com a total desresponsabilização das empresas com a situação na qual trabalham os empregados, não fornecendo, por exemplo, equipamentos e proteção, ou não oferecendo qualquer auxílio em caso de acidentes. Nesse sentido, o que se discute não é apenas um modelo mais flexível de trabalho, mas que nesse modelo específico a maior parte dos ônus ficam com os trabalhadores", diz a advogada.
Há duas modalidades em que os entregadores de aplicativo podem trabalhar: OL (operador logístico) e nuvem. Jaqueline optou pela primeira, já que por ela o cadastro é aceito em menor tempo. A diferença entre as duas opções é que os OLs têm prioridade nas corridas que chegam ao aplicativo e trabalham com uma escala de horários e dias determinados, controlados pelos operadores logísticos. Além disso, só podem entregar numa área limitada. Os nuvens não possuem chefe e decidem quando e onde vão trabalhar.
"Me disseram que pelo OL eu teria horário fixo, mas poderia escolher o turno no qual trabalharia. Não é bem assim. Se eu decidir folgar todo domingo, mas chegar no dia e já tiver gente demais folgando, tenho que deixar para próxima semana. E o mesmo vale para a escolha dos turnos. Temos algumas cobranças tipo CLT, com relação a rigor no horário de trabalho, mas sem suporte nenhum. Se tivermos a bike ou moto roubada em horário de trabalho, não será ressarcido. Nunca vi o meu operador logístico. Só nos falamos por WhatsApp. E quando temos algum imprevisto na rua e precisamos acionar o suporte, só conseguimos falar com robôs. Uma hora é o pneu que fura, o celular cai e quebra a tela, a chuva estraga o celular, o carro que bate na gente, uma dor de barriga porque comemos em qualquer lugar rápido. São muitas coisas que acontecem que só quem está na rua sabe. Quem está no conforto do sofá, na frente do computador, não sabe de nada ", diz Jaqueline. Ela já entrou com solicitação para migrar para a modalidade nuvem, mas o pedido ainda precisa ser aceito pelo OL, que então tem de descadastrá-la e transferi-la.
Para a pesquisadora Ana Claudia, a lua de mel que aparentava existir entre as plataformas digitais e os trabalhadores chegou ao fim. Segundo ela, não há reajuste das tarifas de entregas há 3 anos, apesar da inflação - o que significa que para comprar a mesma coisa o profissional é obrigado a trabalhar mais horas. "Na pesquisa que fizemos, apontamos que grande parte dos trabalhadores labora mais de 11 horas. Como ter flexibilidade de horário se a pessoa trabalha de 9 a 11 horas por dia? Quando perguntamos sobre a quantidade dias na semana que essas pessoas trabalham, 77% laboram entre 6 e 7 dias."
Apesar de apoiar a paralisação dos entregadores, Jaqueline tem medo de aderir à greve e ser expulsa da plataforma. Por ser OL, diz ela, perceberiam que não está trabalhando.
"Eles não querem vínculo mas cobram como se eu fosse funcionária. Se eu logo 10 minutos depois do início do meu turno, sou questionada. Tenho que comunicar ao meu OL se quero pausar mais de 20 minutos. E não temos ajuda para nada, trocar câmara de pneu, comprar capacete, capa de chuva. Já fui atropelada por um carro. Sofri o acidente, levantei e continuei andando. Se paro no meu turno, minha pontuação baixa. O aplicativo adora dizer que somos empreendedores, mas é pura mentira", diz ela.
Uma das principais reclamações dos entregadores são os bloqueios que sofrem pelos aplicativos sem explicações ou prazo de retorno ao trabalho. Jaqueline conta que uma moradora reclamou após ela se recusar a subir para entregar o pedido no apartamento, por medo de ter a bicicleta roubada caso a deixasse na rua. "Muitos prédios não deixam a gente entrar com a bike", diz a entregadora. Logo em seguida ela ficou bloqueada pelo resto da noite.
Em outro episódio, trabalhando no turno noturno, rejeitou duas corridas para bairros que considerou perigosos e foi bloqueada. "Então é mais uma mentira a de que a gente aceita a corrida que quiser, a hora que quiser. Porque se a gente rejeita a corrida, somos bloqueados, a pontuação cai. Como OL, não posso nem desligar o aplicativo porque tenho que cumprir horário, mesmo que não esteja chegando entrega para mim. Às vezes fico 2 ou 3 horas parada, mas preciso estar à disposição."
A categoria também reivindica controle do peso das entregas, principalmente para quem usa a bicicleta. "Já tive uma bag quebrada porque fui pegar uma compra no supermercado com galão de água, amaciante e estourou o isopor. Tive que comprar outra bag, que custa R$ 120. Para fazer uma entrega de taxa mínima, de 5 reais, eu posso ter que pedalar em média 4 km. Quanto que eu tenho que pedalar para comprar uma bag nova?", questiona Jaqueline.
A pontuação dos profissionais, nota que determina a quantidade de entregas direcionadas a eles, diminui se, por exemplo, o cliente reclamar que não recebeu o pedido. O problema, de acordo com Jaqueline, é que não há nenhuma ferramenta para garantir se de fato o produto chegou ou não. O único registro possível é o cliente mandar uma mensagem no chat do aplicativo confirmando que a entrega foi feita, o que muitas vezes não acontece. Se o entregador não recebe a confirmação e devolve o pedido, o aplicativo paga apenas a metade da rota.
"Um detalhe é que esse valor referente à metade nem aparece na minha tela. Diz o suporte que ele aparece no meu extrato no sistema do meu operador logístico. Nunca vi esse extrato. Até o momento nunca tive problema com datas e repasse de pagamento, porém não posso afirmar que recebi todas esses valores porque nunca tive acesso a esses extratos. Apenas tenho acesso ao de rotas finalizadas e esses outros valores podem passar batido", diz Jaqueline.
Segundo Tainã, não existe uma regulamentação específica para a condição de trabalho "uberizado": "Em geral, os juristas se dividem entre aqueles que acreditam que é um modelo inovador e aqueles que entendem que é apenas uma nova forma de precarização e que, portanto, todos os trabalhos deveriam ser celetizados. Ainda existe um meio de campo de pessoas que acreditam que deva haver uma regulamentação mais clara sobre o tema, já que não temos nenhuma lei específica. Um caso interessante para entender como funciona é o do processo contra o aplicativo Loggi. O Ministério Público do Trabalho entrou com uma ação requerendo o reconhecimento de vínculo de todos os empregados. A primeira instância de São Paulo, no fim do ano passado, deu uma sentença reconhecendo o vínculo e obrigando a Loggi a contratar diretamente todos os entregadores. A Loggi recorreu e o Tribunal suspendeu a decisão liminarmente, mas o julgamento ainda está pendente. Não temos ainda consolidada jurisprudência favorável ao reconhecimento de vínculo. Em geral o Judiciário declara que são empregados autônomos, ou as empresas fazem um acordo antes do fim do processo".
Thamyres Souza, 26 anos, trabalha como entregadora na modalidade nuvem dos aplicativos iFood e Ubereats em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Faz faculdade de Medicina Veterinária durante as manhãs e trabalha como auxiliar administrativa à tarde. De quinta a domingo, durante a noite, sai de moto para complementar a renda com entregas.
"É complicado trabalhar à noite. Ficamos vulneráveis. Temos que tomar cuidados para prezar pela segurança. Não costumo aceitar rotas em bairros muito distantes. Quando vejo que é bairro perigoso, costumo não ir, mas a Uber não avisa onde você tem que fazer entrega. Dá bastante medo, mas até agora nunca fui assaltada", conta.
Thamyres diz que o iFood disponibilizou máscaras e álcool em gel para os entregadores, mas que nunca recebeu a mensagem para ir buscá-los, e a Ubereats não forneceu nada. Ela então teve que comprar os equipamentos de proteção por conta própria. A estudante diz que toma todos os cuidados para não levar a Covid-19 para dentro de casa, já que mora com os pais e a mãe é do grupo de risco por ter contraído uma doença autoimune. O pai, encanador, tem trabalhado pouco desde o começo da pandemia e a mãe é dona de casa, então a renda extra como entregadora ficou ainda mais importante para a família. "Os ganhos são bem variáveis, depende muito da oferta na região, da quantidade de horas trabalhadas. Já consegui tirar uns R$ 400 reais por mês", diz.
A entregadora apoia a greve e não trabalhará nesta quarta-feira. "É o motoboy que paga pelo erro até do cliente. A corda sempre arrebenta pro lado mais fraco. Aumentou muito o número de motos na rua, com pessoas que perderam o emprego na crise e acabaram migrando para esses aplicativos. Também por causa da crise, diminuiu-se o número de pedidos, porque as pessoas estão cortando gastos. Então as taxas pagas aos entregadores estão muito baixas. Muitos motoboys para poucos pedidos. Os aplicativos fazem o que querem. Eu espero que a greve mude alguma coisa, cause algum impacto para o pessoal repensar como a categoria é desvalorizada pelo tanto de risco que a gente corre".
Procurada pela reportagem, a Uber respondeu que oferece reembolso para os profissionais do aplicativo que comprarem os próprios equipamentos de proteção individual, auxílio financeiro por 14 dias aos que contraírem Covid-19 e possui um centro de higienização para uso dos trabalhadores em São Paulo. Sobre a greve, a empresa afirma que não há penalidade aos profissionais que "se manifestam publicamente".
O iFood, por meio da assessoria, disse que "em nenhuma hipótese entregadores são desativados por participar de movimentos". Jaqueline afirma que o aplicativo usa o sistema de pontuação e enviou à reportagem prints de conversas em que o operador logístico da frota se refere a ele para justificar cortes na equipe.
O iFood alega que não possui um sistema de ranking e nem de pontuação: "O algoritmo de alocação de pedidos leva em consideração fatores como, por exemplo, a disponibilidade e localização do entregador e a distância entre restaurante e consumidor". Informou também não ter nenhuma ingerência entre o OL e o entregador e que o prazo de migração para a modalidade "nuvem" é de 90 dias.
A Rappi não se posicionou até o fechamento deste texto.
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Maisa Silva está passando pela transição capilar e comemora cada passo que supera em suas redes sociais. Na noite desta terça-feira (30), a apresentadora de 18 anos falou que sempre tentou seguir um padrão estético de cabelos lisos para que seus amigos não a achassem "esquisita", porém entendeu que quem mais se criticava era ela mesma.
"Antes de passar pelo processo de transição capilar, eu era muito 'noiada' com o cabelo. Eu ficava me limitando, não pintava e não cortava, não fazia nada de muito radical. Só cortava no ombro. Achava que todo mundo ia reparar, que eu precisava estar no padrão das meninas com cabelos escorridos até a bunda, morena e se eu não estivesse assim, todo mundo ia me achar horrível e esquisita. Na verdade, quem mais reparava no meu cabelo e colocava defeito era eu", desabafou.
Ela afirmou que sua relação com as madeixas mudou completamente e analisou que o benefício não foi só externo, mas causou mudanças internas. Ela declarou que se sente mais à vontade para falar sobre este assunto somente agora.
"Se hoje me sinto mais à vontade e pronta para falar sobre isso com vocês é porque o tempo passou. Dos 15 anos aos 18 tem uma grande diferença, minha cabeça mudou muito, meus conceitos se desconstruíram dentro de mim. Estou aprendendo coisas novas todos os dias. O fato de eu aceitar meu cabelo agora não significa que eu cheguei ao nível de aceitação extrema e que não tenha mais nada que eu queira mudar ou que nada mais afete minha autoestima. Tem! Acho impossível se achar 100% perfeita."
Ela ainda salientou que falar sobre a transição capilar ou autoestima não é algo fácil porque a característica do cabelo enrolado vem cheio de estigmas e preconceitos.
"Se não é fácil para mim, que tem um cabelo cacheado, imagina para meninas que têm cabelo crespo, que sofrem muito mais preconceitos e com estigmas por questões raciais, de serem chamadas de cabelo ruim. Não é fácil. Eu não venho falar sobre este assunto como se fosse algo lindo e perfeito, algo atingível. A partir do momento que a gente consegue expor processos que foram difíceis, a gente se fortalece. Outra pessoa pode estar passando pelo mesmo que eu", pontuou.
Marina Ruy Barbosa levou um grande susto ao se deparar com uma aranha grande em seu quarto justamente no dia de seu aniversário de 25 anos, comemorado nesta terça-feira (30). Ela está passando a quarentena em um sítio, rodeado pela natureza e fotografou o aracnídeo.
"No meu quarto. Alguém entende de aranha? Quase morri? Ou to de boa?", questionou na legenda.
Pouco tempo depois, um de seus seguidores - que é apaixonado por este bichos - esclareceu que esta espécie de aranha é inofensiva.
"Essa é uma aranha-mural, Selenops sp., inofensiva. Pode ficar tranquila. Na natureza elas conseguem até planar em queda livre, um bichinho muito legal", descreveu.
Thelma Assis, médica e vencedora do Big Brother Brasil 20, mostrou seu pavor do aracnídeo e brincou que fugiria de casa de encontrasse um exemplar desses em seu quarto.
"Eu já tinha passado a casa pro nome dela... E ia morar nas montanhas", comentou.
Suzanne Riediger fez um desabafo em suas redes sociais nesta terça-feira (30) e revelou que o ex-namorado, o escritor Fred Elboni, teria a agredido enquanto eles estavam juntos. A blogueira não especificou quando aconteceu o caso e afirmou que ele quase teria a jogado da janela do 10º andar do prédio onde estavam.
"Diariamente eu colho muitos frutos por ter sido agredida... você não imagina! Não seja a mulher que luta contra uma causa em que as mulheres estão lutando por você também. Se eu estou contando o meu sofrimento é para não querer que você um dia precise viver isso. Eu nunca falei o seu nome, Fred Elboni, mas agora que você se pronunciou e mentiu, infelizmente vou ter que te responder. Me desculpem ter que decepciona-las. E pode me chamar pelo nome, Suzanne. Não sou só sua ex-namorada. Eu tenho nome", disse em parte do texto que está na íntegra ao final da matéria.
Em outubro do ano passado, ela publicou um vídeo no Instagram que deu mais detalhes sobre o o que aconteceu sem revelar o nome do ex até então. Ela descreveu que Fred estava dormindo quando a acordou com chutes e pontapés.
"Era Carnaval, fomos a uma festa e 'essa pessoa' tinha o costume de beber mais do que deveria e assim o fez. Voltamos para o apartamento, deitei do lado para dormir e, do nada, ele acordou me chutando para fora da cama, demorei para acordar tentando entender o que estava acontecendo e saí correndo do quarto, fui para a sala, ele me pegava, até que eu consegui ir para o banheiro, tentei me trancar ali, mas ele me puxou, deixou meus braços machucados e tinha o objetivo de me jogar da janela. Era isso que ele queria fazer", narrou.
Suzanne ainda continuou sua história e falou que conseguiu se trancar em outro quarto, sem entender o que estava acontecendo.
"Inevitavelmente você se sente culpada e se pergunta 'o que eu fiz?'. Nunca existe motivo para agressão física. No outro dia voltamos para a nossa cidade, acredito que ele tenha voltado à realidade e isso tudo foi muito complicado. Fomos fazer terapia para tentar entender e o psicólogo disse que 'ele estava muito estressado, bebeu, algo ativou no cérebro e precisava descontar em algo. A Suh estava ali do seu lado'", completou.
"Foi uma surpresa"
Em seu Instagram, nesta terça-feira, Fred fez um vídeo para se defender das acusações e disse que não agrediu Suzanne.
"Ela fala que eu tinha apertado o braço dela durante a noite, chacoalhado e eu fiquei assustado porque eu não lembrava, como qualquer pessoa ficaria. (...) Demorei muito para voltar a tocar nela e o que me traz muita paz é que nós conversamos muito, ela me olhava nos olhos e dizia que 'eu sei que não aconteceu nada, já tive agressões no passado e sei que foi durante a noite, sem vontade de fazer aquilo'. Voltei a sentir paz comigo de novo. (...) Ficamos por mais um ano e meio juntos ainda, viajando, ficando juntos e todo mundo viu o quanto nossa alegria era genuína", declarou.
Ele pediu desculpas e comentou que achava que esta história estava resolvida porque este foi um processo em que os dois haviam resolvido juntos. Fred ainda salientou que quando tira uma história do contexto e expõe na internet sem dar datas, se cria uma narrativa diferente do que realmente aconteceu.
"Resolvi terminar o relacionamento no começo de agosto de 2019, sempre conversávamos sobre isso e o término foi normal. Peguei um avião até Santa Catarina (eu morava em São Paulo) e fui até o sul para resolver essa história. Me despedi dos pais dela porque eu queria viver mais minha vida em São Paulo e ela queria estar no sul com as filhas dela. Isso sempre foi conversado durante esse ano. Ao voltar para a capital paulista, fui fazer minhas coisa e, dois meses após o término, ela postou o vídeo dizendo que eu tentei jogá-la do 10º andar. A questão é que isso nunca foi falado enquanto estávamos no psicólogo, tenho provas disso e [ter apertado o braço dela] nunca foi uma dúvida, mas um fato. Foi uma surpresa [saber sobre jogar da janela]! 'Eu estava com uma imagem [na cabeça] de que tinha apertado o braço dela, mas agora tentei te jogar do prédio! Mas você não falou isso comigo. O que aconteceu?' Acaba se criando uma imagem de algo que não aconteceu. Agora a história mudou e fica difícil de entender", argumentou.
Por fim, o escritor ainda declarou que se lembra perfeitamente de como os dois conversaram sobre o assunto depois do ocorrido e quis deixar claro para ser honesto com a situação.
"Repito: te peço desculpas. Eu achei que era algo que tínhamos resolvidos juntos e algo tão íntimo que, quando aberto ao público, abrimos para várias interpretações diferentes. Pessoas começaram a me atacar com coisas que não são reais e o que era uma situção 'x' acaba virando algo maior. Me sinto triste de ter que abrir essa situação aqui, eu teria várias outras maneiras de corroborar com isso, mas não quero abrir minha intimidade, trabalhar com família... tentei ser o mais claro possível. Queria contar a minha história e o meu lado. Não quero entrar em possibilidades como ter algo na minha bebida. Acredito que não. Tudo fica muito nebuloso. A ordem cronológica foi essa", pontuou.
Leia o texto postado nas redes sociais de Suzanne:
"É duro um relato de agressão, né? A gente realmente sofre para acreditar... eu sei porque ainda soro. Imagina viver essa situação na pele, a dor se torna infinita e extremamente complexa de ser compreendida. Agressor não precisa ter cara, jeito ou fala agressiva. Agressor não fala para os amigos o que faz em casan, não posta na rede social. Então você não precisa se culpar por não ter conseguido enxergar isso antes. O machismo mata nós, mulheres, todos os minutos. Se gosse algo fácil de ser resolvido e superado, não existiria tanta agressão. Se expor é difícil, relembrar a dor machuca, corta, sanra o corpo, a mente, a alma. Para depois de tudo isso, você ler coisas assim... Vem aqui, Larissa, deixa eu te contar como pe gostos chorar na frente de uma câmera contando como você teve sorte de não ter sido jogada de um prédio. Quantos benefícios isso me traz, né? Diariamente eu colho muitos frutos por ter sido agredida... você não imagina! Não seja a mulher que luta contra uma causa em que as mulheres estão lutando por você também! Se eu estou contando o meu sofrimento é para não qerer que você um dia precise viver isso. Eu nunca falei o seu nome, Fred Elboni, mas agora que você se pronunciou e mentiu, infelizmente vou ter que te responder. Me desculpem ter que decepciona-las. E pode me chamar pelo nome, Suzanne. Não sou só sua ex-namorada. Eu tenho nome."
A bailarina do Domingão do Faustão, Natacha Horana protagonizou um ensaio sexy. Nas fotos, a dançarina aparece de body a bordo de um Mustang e falou sobre sensualidade e incômodo que sente ao publicar cliques de lingerie ou biquíni em suas redes sociais.
"Acho que ficam lindos os ensaios sensuais, então eu faço. Mas me incomoda bastante quando posto uma foto mais ousada no Instagram e recebo cantadas desrespeitosas. Fotos sensuais podem revelar o machismo e comportamentos ultrapassados. Não foram feitas para despertar o desejo de ninguém. É apenas porque eu quis ser fotografada assim. É arte. E eu uma sou artista", afirma Natacha.
Recentemente, a bailarina contou que em busca de alcançar uma cintura fina, ela usou cinta modeladora por anos: "Eu era a louca da cinta [risos]. Comecei a usar com 18 anos. Hoje em dia não uso mais, mas fiquei uns seis anos usando direto", revelou Natacha.
Natacha contou ainda que, depois disso, aprendeu com profissionais que é preciso ponderação ao usar a peça. "Não pode usar todos os dias. É preciso ter cautela ao usar a cinta. O ideal é procurar ajuda de um profissional".
Bozoma Saint John, ex-executiva sênior da Apple, Uber e mais recentemente Endeavor, é a nova CMO de marketing da Netflix. O anúncio foi feita na terça-feira (30) e Bozoma é a terceira a ocupar o cargo de diretor de marketing do serviço de streaming.
De acordo com a Variety, ela substitui Jackie Lee-Joe, CMO da BBC Studios, que ficou na Netflix por 10 meses. Segundo a Netflix, Lee-Joe está saindo da empresa por motivos pessoais; ela mora na Austrália com sua família desde março, início da pandemia do novo coronavírus. Lee-Joe foi nomeado para suceder a ex-CMO da Netflix, Kelly Bennett, que anunciou sua aposentadoria da empresa no ano passado .
Bozona Saint John começará na Netflix em agosto deste ano, reportando-se ao diretor de conteúdo Ted Sarandos, informou a publicação. "Estou emocionada por ingressar na Netflix, especialmente em um momento em que a narrativa é crítica para o nosso bem-estar social e global. Sinto-me honrada em contribuir com minha experiência para um legado já dinâmico e em continuar impulsionando o engajamento no futuro", afirmou a diretora em comunicado.
Ainda de acordo com a Variety, a Netflix aumentou os gastos com marketing em 12% em 2019, para US $ 2,65 bilhões, já que enfrentou novos participantes de streaming como Disney Plus e HBO Max. O orçamento de marketing da empresa no primeiro trimestre de 2020, na verdade, era 18% menor que no ano anterior.
"Bozoma Saint John é uma profissional de marketing excepcional que entende como conduzir conversas sobre a cultura popular melhor do que quase todos", disse Sarandos em comunicado. "À medida que trazemos mais histórias excelentes para nossos membros em todo o mundo, ela definirá e liderará nossa próxima emocionante fase de criatividade e conexão com os consumidores".
Quem é Bozoma Saint John?
Bozoma “Boz” Saint John nasceu em Middletown, Connecticut, e passou sua infância em Nairobi, Quênia, além de Washington DC e Accra, Gana, antes de sua família se mudar para o Colorado aos 12 anos. Depois de morar no Harlem, Nova York, por mais de uma década, ela agora reside em Los Angeles.
No início de sua carreira, Bozoma atuou como vice-presidente de marketing da marca de moda feminina Ashley Stewart e gerenciou contas nas agências de publicidade Arnold Worldwide e Spike Lee's SpikeDDB. Ela é bacharel em artes pela Universidade Wesleyan em estudos afro-americanos e inglês.
Nos dois anos de Bozoma como CMO da Endeavor, na qual ingressou em junho de 2018, ela supervisionou os esforços de marketing da holding para divisões como UFC, Professional Bull Riders e Miss Universo, e liderou seu negócio de marketing global que atua como uma agência.
Antes disso, ela foi diretora de marca da Uber por cerca de um ano, depois de atuar como chefe de marketing de consumo da Apple Music e iTunes por pouco mais de três anos. Ela ingressou na Beats by Dre em 2014, adquirida pela Apple logo após sua chegada. Anteriormente, foi diretora de marketing de música e entretenimento da Pepsi-Cola da América do Norte.
Durante sua passagem pela Apple, ela apareceu em um anúncio da Apple Music com James Corden e os executivos da Apple, Eddy Cue e Jimmy Iovine, que foram ao ar durante o Emmy Awards de 2016. Na Apple, Bozoma trabalhou em campanhas, incluindo o anúncio do wipeout de treino de Taylor Swift e outro estrelado por Mary J. Blige, Kerry Washington e Taraji P. Henson - e teve uma reviravolta memorável com sua apresentação na Worldwide Developers Conference da Apple em 2016 mostrando o nova interface do Apple Music.
Tem coisa melhor que tomar um banho bem relaxante para desacelerar a cabeça e se sentir revigorada? Esse momento tão prazeroso do seu dia se tornou ainda mais especial com o lançamento de Nativa SPA Matcha, de O Boticário. Trata-se de uma linha completa que combina extrato de matcha com óleo nutritivo de quinoa para fazer um detox na pele e no cabelo, eliminar as toxinas e impurezas acumuladas e tornar seu ritual de cuidados ainda mais eficiente.
Mas como identificar se você precisa desse detox? É simples: o acúmulo de toxinas deixa a pele envelhecida, fatigada e sem vida, os fios ficam oleosos, pesados e opacos. Em todo o mundo especialistas alertam para os efeitos negativos que o estresse, a poluição, o suor e outros resíduos provocam à beleza. Isso porque além de obstruir os poros e prejudicar a renovação celular, eles aumentam a produção de radicais livres – aquelas moléculas que, em excesso, intensificam o processo de oxidação das células e, por consequência, aceleram o envelhecimento precoce.
Alquimia poderosa
O matcha é um ingrediente da cerimônia do chá, ritual japonês que faz parte da cultura milenar do país, é extraído das folhas mais altas da Camelia Sinensis (chá verde), cultivadas à sombra para garantir maior concentração de clorofila e polifenóis (fitoquímicos com alto poder antioxidante). Através deste processo é possível potencializar a eliminação das toxinas e impurezas. Para se ter uma ideia, uma porção de matcha é o equivalente a 10 xícaras de chá verde comum e seu poder antioxidante é extremamente superior. Graças a essas características, o matcha vem sendo reconhecido como o grande aliado na purificação, limpeza e combate ao envelhecimento precoce.
Já a quinoa é rica em vitaminas do complexo B, E, ferro, magnésio e é composta por todos os aminoácidos essenciais (que garantem sua boa fama como alimento proteico), seus benefícios vão além da nutrição. Estudos comprovam que o óleo extraído do grão tem ação antioxidante superior ao dos polifenóis. Outra qualidade do óleo de quinoa é seu duplo poder de hidratação, já que além de nutrir ele forma uma espécie de película sobre a superfície, que impede a perda de água para o ambiente externo.
Desintoxicação e purificação
Aliando as propriedades do matcha e do óleo nutritivo de quinoa, Nativa Spa Matcha entrega o que há de mais eficiente para o seu ritual detox. A linha completa conta com sabonete líquido esfoliante, body splash, shampoo, condicionador, esponja konjac e loção hidratante corporal, que cria uma barreira protetora e purifica a pele das impurezas. A linha ainda traz mais duas novidades: a Nativa SPA Máscara Facial, que combina a argila verde, branca e o extrato de matcha para eliminar as impurezas acumuladas ao longo do dia. Com efeito antifadiga, a máscara protege dos radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce. Outro produto inovador é o Esfoliante Capilar Detox, que garante a saúde do couro cabeludo, promove a limpeza da raiz e controla a oleosidade dos fios – que promove uma sensação refrescante sem ressecar. O ideal é usá-lo uma vez por semana para limpar profundamente e renovar o couro cabeludo.
Agora você já tem todos os produtos para se entregar a esse incrível ritual detox e se sentir mais revigorada, leve e hidratada.
Vale lembrar que os produtos trazem fórmulas 100% veganas, selo cruelty free, embalagens com plástico reciclado e fórmulas com alta concentração (cerca de 80%) de ingredientes naturais.
Serviço: www.boticario.com.br
Acesse o app do Boticário, disponível para as versões Android e iOS
Maior varejista dos Estados Unidos, o Walmart decidiu retirar dos sites e lojas físicas a linha de camisetas "All Lives Matter" ("Todas as vidas importam") depois de fortes críticas nas redes sociais.
A polêmica começou no início desta semana, quando foi revelado que a marca de terceiros, Old Glory, estava vendendo várias camisetas a US$ 20 (por volta de R$107) no site do Walmart. As frases faziam piada com o nome do movimento Black Lives Matter (em português, Vidas Negras Importam) com frases como "Irish Lives Matter" ("vidas irlandesas importam"). "Homeless Lives Matter" ("Vidas sem teto importam"); "Police Lives Matter" ("vidas policiais importam"); "Drunk Lives Matter" ("Vidas bêbadas importam") até o famigerado "All Lives Matter" ("Todas Vidas Importam"), frase comumente usada por movimentos contra o BLM e a luta antirracista.
Segundo o Guardian, a raiva começou a viralizar nas mídias sociais quando a usuária do Twitter Kate Udle postou uma captura de tela de uma camiseta “All Lives Matter”, marcando o Wal Mart Canadá, com o comentário: “Você está brincando comigo @walmartcanada??? Repugnante. Faça melhor". Outros usuários no Twitter expressaram a indignação, com um deles perguntando: "Por que tornar mais fácil para os racistas conseguirem suas roupas?"
Depois de anunciar inicialmente que investigaria a situação, o Walmart divulgou que deixaria de vender os itens que são disponibilizados na plataforma de venda da empresa por terceiros, depois de observar as preocupações de funcionários e clientes.
Em comunicado, a empresa afirmou: “Acreditamos fundamentalmente que todas as vidas são importantes e que todo indivíduo merece respeito. No entanto, ao ouvirmos, entendemos que a maneira como algumas pessoas, mas não todas, estão usando a frase 'All Lives Matter' no ambiente atual minimizou intencionalmente o foco na dolorosa realidade da desigualdade racial".
Série de polêmicas
Essa não é a primeira vez que o Wal Mart retira de circulação um produto por conta de racismo e pressão dos clientes na internet. Na semana passada, a empresa anunciou que não exibiria mais a bandeira do Mississippi em suas lojas. A bandeira do estado americano ainda tem um emblema dos confederados, grupo que lutou contra os Estados Unidos na Guerra Civil Americana e que era a favor da manutenção da escravidão. Parlamentares do Mississippi votaram recentemente para remover o emblema da bandeira do estado.
Sara Chick, que trabalha como paramédica na linha de frente do combate ao coronavírus, teve o pior dia de trabalho ao precisar levar seu pai Stanley Loosley, 94 anos, ao hospital, no Reino Unido.
Em entrevista ao jornal britânico The Sun, ela contou que estava afastada do veterano de guerra desde o começo da pandemia de Covid-19 para evitar infectado e contratou uma equipe de cuidadores para que o ajudassem nas tarefas domésticas.
"Os cuidadores são os únicos que podem ter levado o vírus para o meu pai. Mais tarde, conversei com minha mãe e ela disse que só uma garota usava EPI. Os outros não".
Durante o caminho da casa do pai até o Tunbridge Wells, Sarah e o pai não pensavam que se tratava de Covid. Imagivam que se tratava de uma infecção no peito. "Quando cheguei ao hospital, senti um nó na garganta, foi meu pior dia no trabalho. Ele foi levado, sozinho, e testado positivo para coronavírus. Foi horrível, sabia que não sobreviveria. Três dias depois, estava morto".
Priscilla Alcantara abriu o jogo sobre empoderamento da mulher no cristianismo em live no Instagram da Marie Claire. A cantora revelou que tem buscado aprender mais sobre o feminismo, mas que pela simples definição de feminista, ela é. "Eu quero estar nessa luta pelos direitos das mulheres", diz em entrevista ao repórter Felipe Carvalho.
"Sou péssima em dissertar sobre as temáticas políticas e ideológicas, tenho buscado aprender porque quero ser ativa nas discussões e pautas da sociedade. Se você me perguntar a história do feminismo, não vou conseguir te falar, porque agora estou num lugar de escuta para aprender com as feministas e depois falar junto a elas, mas sei como Jesus retratou e colocou as mulheres na sociedade, e não dá para nós mulheres negarmos a luta por nosso direitos. E acima de qualquer ideologia tudo aquilo que me construiu é meu relacionamento com Jesus e ele promove justiça, paz e alegria. Tenho diversos exemplos de como ele empoderou a mulher. Então todo vez que falo sobre algum tema, termino da forma como Jesus nos ensinou", diz.
Priscilla ainda fala sobre o feminismo se aplicar ou não dentro do cristianismo. "Tudo o que está na bíblia temos que nos atentar nas entrelinhas, são elas que explicam as linhas. Quando em Efésios diz que as mulheres precisam ser submissas, antes disso, diz 'submetam-se uns aos outros', trazendo esse princípio para todo mundo. Além disso, submissão para mim não é produto do medo ou inferiorização da mulher, mas sim um serviço de amor ao próximo, a possibilidade de muitas vezes colocar o interesse do outro na frente do meu, e é destinado para homens e mulheres", explica.
A cantora conta que há, dentro da religião diferentes interpretações e que também ficava confusa em relação a isso. "Temos que lembrar que os escritores escreveram dentro de um contexto e situação e fica difícil trazer para o contexto atual, é mais facil ver como Jesus tratou a mulher, a passagem que mais mostra isso é quando ele visita Marta e Maria, ele dignifica o lugar da mulher e legitimiza o meu direito de ser o que eu quiser", diz Priscilla.
Ela ainda diz que sabe, e lamenta, sobre as barreiras que existem para as mulheres dentro de algumas religiões. "O primeiro passo é resisir a essas barreiras e agir com sabedoria, sempre lembrar da forma que Jesus aumentou o volume da voz das mulheres e, se formos realmente seguidores de Jesus, vamos querer agir da mesma forma".
Priscilla prefere não opiniar sobre "assuntos delicados", "ainda estou pensando como falar sobre aborto, quero ser muito sábia para não ser só mais uma voz falando, quero ser coerente e um dia quero parar para discutir sobre isso publicamente. Meu objetivo é construir pontes e estou buscando ter um impacto de forma correta em relação ao tema. Eu sei aquilo que eu acredito, mas como comunicadora preciso ser sábia, não é so sobre o que tenho na minha cabeça e em breve vou falar sobre", diz.
A cantora diz ainda que não é sua intenção confrontar as religiões, "alguns veem minhas atitutes dentro do cristianismo como revolucionárias, então se isso é revolucionar, que sejamos revolucionários", afirma. "Foi pra liberdade que Cristo me chamou, antes de ouvir qualquer pessoa, eu ouço a voz dele, tudo que vai contra a voz dele eu ignoro, às vezes as pessoas reclamam pelo jeito que eu sou, mas essa sou eu, não sou polida ou limitada. A única opção é eu ser quem Deus quer que eu seja".
Priscilla diz que as críticas em relação à ela não a abalam: "Algumas pessoas não têm a sabedoria de como usar as palavras, então vira e mexe acabo lendo críticas e tem que ter muita saúde mental para filtrar o que é bom, não se importar com o que não tem amor e entender que tem pessoas que escolhem viver na ignorância. Eu não posso fazer nada se eu incomodo você, mas você tem a opção de não se incomodar comigo, eu estou cumprindo minha missão na terra".
No papo Priscilla ainda fala sobre as críticas sobre cantar músicas seculares, ou seja, as que estão fora do gênero gospel, sobre sua relação com seu público LGBQIA+, sua amizade com o comediante Whindersson Nunes que resultou no sucesso Girassol e as novidades do seu primeiro DVD ao vivo, intitulado ‘Gente – Live Experience‘: ‘Empatia‘, ‘Alegria‘ e ‘Solitude'. Assista:
Após uma crise no namoro, Maraisa e Fabricio estão juntos novamente. Os dois voltaram a se seguir no Instagram, trocaram mensagens românticas no Twitter e foram juntos a uma academia de tiro em Goiânia nesta segunda-feira, 29.
"Bom dia meu amor ... Que papai do céu abençoe o seu dia!", escreveu a cantora. "Bom dia meu Diamante. Falo com Propiedade!! Você especial em tudo que faz", respondeu ele.
Os cantores enfrentaram uma crise na semana passada. Maraisa apagou as fotos com o namorado no dia 24 e postou uma série de indiretas nas redes sociais. ""Acho que eu não dou certo com ninguém", disse ela em um dos posts. "Perder as coisas faz você gostar muito mais delas quando você as tinha", escreveu ela em outra publicação, prontamente foi respondida por ele: "Concordo".
Danae Mercer é uma jornalista e defensosa da vida sudável Ela mantém uam conta no Instagram com quase 820 mil seguidores e tem se destacado por revelar os segredos das fotos que no primeiro momento parecem ser perfeitas, no entanto, revela que é apenas uma combinação de luz e ângulo.
Em uma de suas mais recentes publicações, ela não exitou em exibir as celulites de seu bumbum e perna em duas imagens feitas com iluminação diferentes e ressaltou para as seguidoras que não existe perfeição e muitas das fotos exibidas nas redes sociais , tem uma ajudinha de ferramentas de edição de fotos fáceis de usar e que ocultam facilmente certos aspectos do corpo.
"Insta versus realidade - ou vamos falar de iluminação. Porque essa é a principal diferença nessas fotos. Num deles, meu bumbum está deliberadamente angulado nas sombras. A luz mais suave esconde minha celulite e suaviza a maioria das minhas estrias. É lisonjeiro. No outro, estou agachado casualmente (risos) ao lado do espelho. Meus quadris e coxas estão à luz do sol. Protuberâncias e inchaços estão em exibição. Existem algumas diferenças de posicionamento (núcleo apertado, quadris levantados, espremendo), mas principalmente essa foto é sobre a luz trabalhando sua mágica", brincou.
Ela continua: "Quando eu trabalhava em revistas, filmamos ao nascer ou ao pôr do sol. Na maioria dos sets, havia pessoas segurando difusores de sol e refletores para ajudar a criar o equilíbrio perfeito de sombra e luz. O mesmo acontece na rede social, apenas de uma forma diferente. A maioria dos modelos insta sabe exatamente como posar e trabalha seus ângulos. E eles também sabem iluminar. Assim como a luz lateral, difusa de uma janela, é a mais lisonjeira para os abdominais, mas geralmente é bastante dura no rosto", conta.
E finaliza: "É por isso que você costuma ver um telefone cobrindo o rosto. Ou como uma sombra pode eliminar suavemente certos marquinhas. Tudo bem para mim, honestamente. É arte e fotografia, e não há vergonha em querer parecer perfeita. Mas também quero lembrá-la de quanto aqui é feito com filtro. Posado para parecer perfeito. E como você nunca deve se comparar com um estranho na internet. Sua realidade é muito mais variada, diversa e humana do que isso. É mais perfeitamente imperfeito. Real. Cru. E isso é realmente uma coisa maravilhosa", publicou.
Marina Ruy Barbosa está completando 25 anos nesta terça-feira, 30. E a atriz Luma Costa quis ser a primeira a parabenizar a melhor amiga.
"00:01 e eu tentando te ligar para ser a primeira a te dar parabéns. Cancerianas, né?! Cancerianas né?! #apegadas", brincou ela ao compartilhar uma foto com Marina nas redes sociais. "Você sabe o quanto eu te amo. Alias, acho que todo mundo sabe, né? Nem preciso dizer mais aqui tudo que eu te desejo e quanto tenho orgulho de você", continuou.
Além de melhores amigas, as atrizes são comadres. Marina é madrinha de Eduardo, caçula de Luma e Leonardo Martins.Os dois ainda são pais de outro menino, Antônio.
A modelo australiana Emily Sears revelou na noite de segunda-feira, 29, que foi submetida a uma cirurgia no cérebro na semana passada.
Em um longo post no Instagram, a influencer de 35 anos contou que foi diagnosticada no ano passado com "uma malformação cavernosa, também conhecida como cavernoma, que é um aglomerado de vasos sanguíneos anormais no cérebro que causam convulsões epilépticas".
Emily contou que recebeu o diagnóstico após ser levada às pressas para o hospital em uma ambulância em abril do ano passado, depois de "ter tido uma grande convulsão enquanto fazia compras".
"Minha vida inteira foi suspensa a partir desse momento, da minha vida profissional até a minha vida social, meu relacionamento com meu corpo e minha identidade", disse a modelo, que soma quase 5 milhões de seguidores no Instagram. "É muito difícil de expressar em palavras", desabafou.
"O ano passado foi uma montanha-russa de altos e baixos de ter várias convulsões, efeitos colaterais de testes de medicamentos e o impacto emocional de tudo no meu mundo mudar tão repentinamente", escreveu ela.
A modelo ilustrou o post com uma foto na cama de hospital. A imagem foi feita pelo namorado enquanto ela dormia após a cirurgia.
Sears, que foi modelo da linha de jeans Good American de Khloe Kardashian, disse que ou se submetia a cirurgia, mesmo correndo o risco de perder sua capacidade de falar, ou teria que tomar remédios para o resto da vida. "Minhas escolhas se resumiram a viver com remédios para o resto da vida, sempre com a probabilidade de ter crises convulsivas mesmo quando medicada", contou.
O modelo disse ainda que ficou acordada durante a operação. "Havia dois cirurgiões e um acenou para mim. Foi tão estranho e surreal quanto parece!", afirma. "No fim das contas, essa experiência mudou minha visão de mundo mais do que eu poderia expressar, e o sentimento geral que me resta é a gratidão", continuou ela.
"Eu tenho um profundo respeito pelo corpo humano, pela mente humana e pela alma humana. Sou humildemente grata pela capacidade de acessar os serviços de saúde, pelo fato de minha condição ter cura e pelo apoio de meus amigos, familiares, colegas do setor e pelo meu cara incrível que sempre me apoiou".
A modelo concluiu agradecendo a seus seguidores pelos "votos de felicidades e amor", bem como um lembrete de que o Instagram "nunca é a imagem completa de nossas vidas; você não sabe o que as pessoas estão passando - portanto, seja sempre gentil".
Uma mulher teve um momento de fúria em um supermercado de Dallas, no Texas, após ser questionada por não estar vestindo máscara, como mandam as autoridades de saúde em meio à pandemia do coronaavírus.
Um vídeo publicado no Twitter mostra o momento em que ela retira as compras de seu carrinho e joga os alimentos com força no chão. Um dos produtos quase atinge a pessoa que está filmando.
Após jogar os alimentos pelos ares, ela abandona o carrinho e sai esbravejando da loja. O vídeo viralizou no Twitter desde o último domingo e repercutiu na imprensa internacional.
Entre todos os costumes que a temporada mais fria do ano traz, existe um hábito que praticamente vai embora no inverno: o de beber água. Ainda que não se sinta sede, a hidratação durante as baixas temperaturas deve ser constante e os chás naturais podem ser grandes aliados nessa tarefa, como sugere a nutricionista Renata Guirau.
“Apesar de nada substituir a ingestão de água em si, os chás naturais são uma alternativa para favorecer a hidratação do corpo no inverno. Além disso, ainda fornecem outros benefícios para a saúde, que vão desde melhorar a digestão, o sono e a função intestinal, até reduzir a inflamação do organismo e a diminuir a retenção de líquidos. Vai depender do objetivo e da planta escolhida”, comenta a nutricionista do Oba Hortifruti.
Quer mais motivos para apostar no preparo das bebidas naturais? As receitas de chás com cascas de frutas podem ser uma ótima oportunidade para reduzir o desperdício de alimentos e aproveitar melhor todos os nutrientes que eles podem oferecer. E dá até para consumir gelado, para quem prefere bebidas mais fresquinhas mesmo no frio.
Vale ressaltar que mesmo que os chás naturais somem muitos pontos positivos, devem ser ingeridos com cautela. “Por terem efeitos terapêuticos, os chás devem ser consumidos de forma adequada, tanto no que diz respeito à forma de preparo, quanto na escolha do chá. Os estimulantes, como o de gengibre, chá verde, de hibiscus, preto e branco, devem ser consumidos apenas no período da manhã”, orienta Renata.
“Também é importante destacar que o ideal é que os chás sejam feitos sem adição de açúcares e que gestantes e crianças não devem abusar do consumo de nenhum tipo”, finaliza.
Para quem já era adepto aos chás, mas na opção de sachê, a profissional explica que essa versão não consegue preservar os efeitos terapêuticos da bebida, entretanto, ajudam na hidratação. Por fim, Renata ensina o passo a passo de quatro opções de chás naturais e ainda dá dicas espertas de preparo. Confira!
Dicas de preparo
•Os chás feitos com as folhas das plantas, chamados de infusão, devem ser preparados com o aquecimento da água até que comece a formar as primeiras bolhas; em seguida, desliga-se o fogo e acrescenta-se a folha escolhida, deixando descansar por cerca de 10 minutos com o recipiente tampado.
•Os chás feitos com as raízes das plantas, como gengibre, canela, cravo ou com frutas, devem ser preparados com o aquecimento da água com a planta junto, por alguns minutos após levantar fervura.
Chá de casca de abacaxi com cravo
1 xícara de cascas de abacaxi picadas
5 cravos da índia
500 mL de água
Preparo:
1) Leve todos os ingredientes ao fogo, cozinhando por 10 minutos após levantar fervura.
2) Coe e sirva em seguida.
Chá de frutas
1 rodela de abacaxi
1 maracujá
1 maçã picada com casca
3 paus de canela
800 mL de água
Preparo:
1) Leve todos os ingredientes ao fogo, cozinhando por 10 minutos após levantar fervura.
2) Coe e sirva em seguida.
Chá verde com frutas e gengibre
3 xícaras de água
3 col de sopa de folhas de chá verde
1 pedaço grande de gengibre (3cm)
Suco de 1 limão
Suco de 1 laranja
Preparo:
1) Aqueça a água com o gengibre picado.
2) Deixe cozinhando por cerca de 5 minutos após levantar fervura.
3) Desligue o fogo e espera cerca de mais 5 minutos.
4) Então, acrescente as folhas de chá verde, o suco de limão e o suco de laranja.
5) Tampe e deixe descansar por 10 minutos.
6) Coe e sirva em seguida.
Chá indiano
500 mL de água
2 bagas de cardamomo
2 paus de canela
3 cravos da índia
1 col de sopa de mel
100 mL de leite de arroz
2 col de sopa de folhas de hortelã
Preparo:
1) Aqueça a água com o cardamomo, a canela, o cravo e o mel.
2) Deixe cozinhando por cerca de 5 minutos após iniciar a fervura.
3) Desligue o fogo e espere cerca de 5 minutos.
4) Então, acrescente as folhas de hortelã e o leite de arroz.
5) Tampe e espere mais 5 minutos.
6) Coe e sirva em seguida.
O inverno chegou e com ele aquela preguiça de usar hidratante depois do banho -- convenhamos que nessa época do ano até as mais vaidosas ficam sem coragem de besuntar o corpo com creme, afinal, depois de sair do chuveiro, tudo o que a gente quer é vestir uma roupa quentinha o mais rápido possível.
Porém, hidratar a pele é essencial para mantê-la protegida e saudável, principalmente nesta época do ano que tendemos a tomar banhos mais quentes. "Ficar mais de 15 minutos em uma ducha quente é mais que o suficiente para comprometer a camada hidrolipídica da pele, que segura a hidratação, dessa forma a pele perde seu manto lipídico, o que compromete sua função de barreira”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff.
A solução para espantar a preguiça (e manter a hidratação em dia) é apostar em hidratantes de banho, desenvolvidos para serem aplicados com a pele úmida, ainda no chuveiro e óleos mais leves e facilmente absorvíveis. No entanto, vale lembrar que para quem tem pele seca, e precisa de hidratantes mais potentes, as versões de banho devem ser usadas com menos frequência. Com isso em mente, confira 5 opções ideais para driblar a peguiça e hidratar a pele:
1. Mousse Desodorante Hidratante de Banho Flor de Lis Tododia, Natura
A textura levinha, que não pesa mesmo sem enxágue, deixa a pele mais macia de verdade. A fragrância é bem fresquinha, tem um cheiro gostoso de quem acabou de sair do chuveiro. Acho que não é um creme potente daqueles que recuperam a pele superseca, mas para manter a hidratação diária é uma excelente opção. O mais gostoso é que é bem prático, porque a gente passa como se fosse um sabonete. Veja a resenha completa aqui
2. Gel de Banho Hidratante Ureadin, ISDIN
Ideal para substituir o sabonete comum, esse gel promove uma higiene corporal adequada e eficiente para pessoas que têm a pele seca ou ressecada, limpando sem agredir a integridade da pele graças à sua formulação com agentes emolientes. Segundo a marca, hidrata e respeita a barreira cutânea graças a seu conteúdo de 5% de Ureia ISDIN.
3.Óleo de Banho Hidratante Atoderm, Bioderma
A colaboradora de Beauty Tudo Giuliana Cury, sente a pele muito seca, mas tem preguiça de passar hidratante depois do banho e conta que teve uma ótima experiência com esse óleo da Bioderma. "Minha pele está muito ressecada, por isso tenho testado óleos de banho. Esse foi o que mais gostei até agora. A textura é leve e não pesa na pele. Mas, ao mesmo tempo, o poder de hidratação é muito bom. Adorei. Detalhe: o produto não tem aroma, o que, pra mim, é um bônus", diz. Veja a resenha completa aqui.
4. Óleo Restaurador, Bio Oil
O Óleo Reparador Bio Oil é composto por uma mistura de Óleo de Calêndula, Óleo de Lavanda, Óleo de Alecrim e Óleo de Camomila e promete hidratar muito bem a pele sem deixar uma sensação pegajosa no corpo. Além disso, ele é muito indicado para o uso em estrias e cicatrizes. A diretora de arte Karen Ka colocou à prova e adorou "A aplicação desse óleo corporal é fácil, e sempre que passo sinto a pele aveludada instantemente. A textura é macia com densidade suave, o que permite o uso no rosto e corpo, e deixa a pele com um brilho lindo...", diz. Veja a resenha completa aqui.
5. Óleo Hidratante Corporal Nutri-Rich Body Satin, Nutrimetics
Nossa colaboradora Anna Paula Martins testou o Óleo Hidratante Corporal Nutri-Rich Body Satin, da Nutrimetics, e aprovou! "Achei um ótimo produto para quem tem pressa após o banho (principalmente nos dias mais frios, rs). Adorei esse da Nutrimetics, porque é um hidratante em spray, um óleo bem líquido para passar no corpo todo e senti que hidratou muito bem até as áreas mais ressecadas como o joelho. Testei durante 7 dias e também notei uma hidratação profunda, e até uma diminuição nas linhas de expressão perto do colo", diz. Veja a resenha aqui.
6. Shower Hidratante Leite De Baobá
Ideal para ser usado na última etapa do banho, contém leite vegetal de Baobá e polímeros de ação condicionante em sua fórmula e forma um filme protetor na pele, deixando-a hidratada e perfumada por mais tempo.
Sucesso nos anos 70, o tie-dye está oficialmente de volta! Depois de estampar bíquinis, roupas e acessórios no verão, a estampa colorida continua em alta no inverno e aparece em moletons, roupas de cama e outras peças confortáveis. E parece que não vai parar por aí: a tendência está tomando conta dos makes mais criativos!
Desde que apareceu pela primeira vez nos bastidores dos desfiles de outono/inverno da marca Collina Strada, na NFW de 2019, no qual as modelos usavam uma mistura de tons pastel ao redor dos olhos em um mix feito pela maquiadora Takeda Rena, a estampa aparece de diferentes formas na maquiagem.
A dica para criar uma maquiagem tie-dye colorida de um jeito harmonioso é apostar em cores diferentes, mas de tonalidades parecidas. Se você ainda está na dúvida, confira a seguir 7 inspiraçãoes para investir na sombra tie-dye sem medo: