Priscilla Alcantara abriu o jogo sobre empoderamento da mulher no cristianismo em live no Instagram da Marie Claire. A cantora revelou que tem buscado aprender mais sobre o feminismo, mas que pela simples definição de feminista, ela é. "Eu quero estar nessa luta pelos direitos das mulheres", diz em entrevista ao repórter Felipe Carvalho.
"Sou péssima em dissertar sobre as temáticas políticas e ideológicas, tenho buscado aprender porque quero ser ativa nas discussões e pautas da sociedade. Se você me perguntar a história do feminismo, não vou conseguir te falar, porque agora estou num lugar de escuta para aprender com as feministas e depois falar junto a elas, mas sei como Jesus retratou e colocou as mulheres na sociedade, e não dá para nós mulheres negarmos a luta por nosso direitos. E acima de qualquer ideologia tudo aquilo que me construiu é meu relacionamento com Jesus e ele promove justiça, paz e alegria. Tenho diversos exemplos de como ele empoderou a mulher. Então todo vez que falo sobre algum tema, termino da forma como Jesus nos ensinou", diz.
Priscilla ainda fala sobre o feminismo se aplicar ou não dentro do cristianismo. "Tudo o que está na bíblia temos que nos atentar nas entrelinhas, são elas que explicam as linhas. Quando em Efésios diz que as mulheres precisam ser submissas, antes disso, diz 'submetam-se uns aos outros', trazendo esse princípio para todo mundo. Além disso, submissão para mim não é produto do medo ou inferiorização da mulher, mas sim um serviço de amor ao próximo, a possibilidade de muitas vezes colocar o interesse do outro na frente do meu, e é destinado para homens e mulheres", explica.
A cantora conta que há, dentro da religião diferentes interpretações e que também ficava confusa em relação a isso. "Temos que lembrar que os escritores escreveram dentro de um contexto e situação e fica difícil trazer para o contexto atual, é mais facil ver como Jesus tratou a mulher, a passagem que mais mostra isso é quando ele visita Marta e Maria, ele dignifica o lugar da mulher e legitimiza o meu direito de ser o que eu quiser", diz Priscilla.
Ela ainda diz que sabe, e lamenta, sobre as barreiras que existem para as mulheres dentro de algumas religiões. "O primeiro passo é resisir a essas barreiras e agir com sabedoria, sempre lembrar da forma que Jesus aumentou o volume da voz das mulheres e, se formos realmente seguidores de Jesus, vamos querer agir da mesma forma".
Priscilla prefere não opiniar sobre "assuntos delicados", "ainda estou pensando como falar sobre aborto, quero ser muito sábia para não ser só mais uma voz falando, quero ser coerente e um dia quero parar para discutir sobre isso publicamente. Meu objetivo é construir pontes e estou buscando ter um impacto de forma correta em relação ao tema. Eu sei aquilo que eu acredito, mas como comunicadora preciso ser sábia, não é so sobre o que tenho na minha cabeça e em breve vou falar sobre", diz.
A cantora diz ainda que não é sua intenção confrontar as religiões, "alguns veem minhas atitutes dentro do cristianismo como revolucionárias, então se isso é revolucionar, que sejamos revolucionários", afirma. "Foi pra liberdade que Cristo me chamou, antes de ouvir qualquer pessoa, eu ouço a voz dele, tudo que vai contra a voz dele eu ignoro, às vezes as pessoas reclamam pelo jeito que eu sou, mas essa sou eu, não sou polida ou limitada. A única opção é eu ser quem Deus quer que eu seja".
Priscilla diz que as críticas em relação à ela não a abalam: "Algumas pessoas não têm a sabedoria de como usar as palavras, então vira e mexe acabo lendo críticas e tem que ter muita saúde mental para filtrar o que é bom, não se importar com o que não tem amor e entender que tem pessoas que escolhem viver na ignorância. Eu não posso fazer nada se eu incomodo você, mas você tem a opção de não se incomodar comigo, eu estou cumprindo minha missão na terra".
No papo Priscilla ainda fala sobre as críticas sobre cantar músicas seculares, ou seja, as que estão fora do gênero gospel, sobre sua relação com seu público LGBQIA+, sua amizade com o comediante Whindersson Nunes que resultou no sucesso Girassol e as novidades do seu primeiro DVD ao vivo, intitulado ‘Gente – Live Experience‘: ‘Empatia‘, ‘Alegria‘ e ‘Solitude'. Assista:
A modelo australiana Emily Sears revelou na noite de segunda-feira, 29, que foi submetida a uma cirurgia no cérebro na semana passada.
Em um longo post no Instagram, a influencer de 35 anos contou que foi diagnosticada no ano passado com "uma malformação cavernosa, também conhecida como cavernoma, que é um aglomerado de vasos sanguíneos anormais no cérebro que causam convulsões epilépticas".
Emily contou que recebeu o diagnóstico após ser levada às pressas para o hospital em uma ambulância em abril do ano passado, depois de "ter tido uma grande convulsão enquanto fazia compras".
"Minha vida inteira foi suspensa a partir desse momento, da minha vida profissional até a minha vida social, meu relacionamento com meu corpo e minha identidade", disse a modelo, que soma quase 5 milhões de seguidores no Instagram. "É muito difícil de expressar em palavras", desabafou.
"O ano passado foi uma montanha-russa de altos e baixos de ter várias convulsões, efeitos colaterais de testes de medicamentos e o impacto emocional de tudo no meu mundo mudar tão repentinamente", escreveu ela.
A modelo ilustrou o post com uma foto na cama de hospital. A imagem foi feita pelo namorado enquanto ela dormia após a cirurgia.
Sears, que foi modelo da linha de jeans Good American de Khloe Kardashian, disse que ou se submetia a cirurgia, mesmo correndo o risco de perder sua capacidade de falar, ou teria que tomar remédios para o resto da vida. "Minhas escolhas se resumiram a viver com remédios para o resto da vida, sempre com a probabilidade de ter crises convulsivas mesmo quando medicada", contou.
O modelo disse ainda que ficou acordada durante a operação. "Havia dois cirurgiões e um acenou para mim. Foi tão estranho e surreal quanto parece!", afirma. "No fim das contas, essa experiência mudou minha visão de mundo mais do que eu poderia expressar, e o sentimento geral que me resta é a gratidão", continuou ela.
"Eu tenho um profundo respeito pelo corpo humano, pela mente humana e pela alma humana. Sou humildemente grata pela capacidade de acessar os serviços de saúde, pelo fato de minha condição ter cura e pelo apoio de meus amigos, familiares, colegas do setor e pelo meu cara incrível que sempre me apoiou".
A modelo concluiu agradecendo a seus seguidores pelos "votos de felicidades e amor", bem como um lembrete de que o Instagram "nunca é a imagem completa de nossas vidas; você não sabe o que as pessoas estão passando - portanto, seja sempre gentil".
Uma mulher teve um momento de fúria em um supermercado de Dallas, no Texas, após ser questionada por não estar vestindo máscara, como mandam as autoridades de saúde em meio à pandemia do coronaavírus.
Um vídeo publicado no Twitter mostra o momento em que ela retira as compras de seu carrinho e joga os alimentos com força no chão. Um dos produtos quase atinge a pessoa que está filmando.
Após jogar os alimentos pelos ares, ela abandona o carrinho e sai esbravejando da loja. O vídeo viralizou no Twitter desde o último domingo e repercutiu na imprensa internacional.
Entre todos os costumes que a temporada mais fria do ano traz, existe um hábito que praticamente vai embora no inverno: o de beber água. Ainda que não se sinta sede, a hidratação durante as baixas temperaturas deve ser constante e os chás naturais podem ser grandes aliados nessa tarefa, como sugere a nutricionista Renata Guirau.
“Apesar de nada substituir a ingestão de água em si, os chás naturais são uma alternativa para favorecer a hidratação do corpo no inverno. Além disso, ainda fornecem outros benefícios para a saúde, que vão desde melhorar a digestão, o sono e a função intestinal, até reduzir a inflamação do organismo e a diminuir a retenção de líquidos. Vai depender do objetivo e da planta escolhida”, comenta a nutricionista do Oba Hortifruti.
Quer mais motivos para apostar no preparo das bebidas naturais? As receitas de chás com cascas de frutas podem ser uma ótima oportunidade para reduzir o desperdício de alimentos e aproveitar melhor todos os nutrientes que eles podem oferecer. E dá até para consumir gelado, para quem prefere bebidas mais fresquinhas mesmo no frio.
Vale ressaltar que mesmo que os chás naturais somem muitos pontos positivos, devem ser ingeridos com cautela. “Por terem efeitos terapêuticos, os chás devem ser consumidos de forma adequada, tanto no que diz respeito à forma de preparo, quanto na escolha do chá. Os estimulantes, como o de gengibre, chá verde, de hibiscus, preto e branco, devem ser consumidos apenas no período da manhã”, orienta Renata.
“Também é importante destacar que o ideal é que os chás sejam feitos sem adição de açúcares e que gestantes e crianças não devem abusar do consumo de nenhum tipo”, finaliza.
Para quem já era adepto aos chás, mas na opção de sachê, a profissional explica que essa versão não consegue preservar os efeitos terapêuticos da bebida, entretanto, ajudam na hidratação. Por fim, Renata ensina o passo a passo de quatro opções de chás naturais e ainda dá dicas espertas de preparo. Confira!
Dicas de preparo
•Os chás feitos com as folhas das plantas, chamados de infusão, devem ser preparados com o aquecimento da água até que comece a formar as primeiras bolhas; em seguida, desliga-se o fogo e acrescenta-se a folha escolhida, deixando descansar por cerca de 10 minutos com o recipiente tampado.
•Os chás feitos com as raízes das plantas, como gengibre, canela, cravo ou com frutas, devem ser preparados com o aquecimento da água com a planta junto, por alguns minutos após levantar fervura.
Chá de casca de abacaxi com cravo
1 xícara de cascas de abacaxi picadas
5 cravos da índia
500 mL de água
Preparo:
1) Leve todos os ingredientes ao fogo, cozinhando por 10 minutos após levantar fervura.
2) Coe e sirva em seguida.
Chá de frutas
1 rodela de abacaxi
1 maracujá
1 maçã picada com casca
3 paus de canela
800 mL de água
Preparo:
1) Leve todos os ingredientes ao fogo, cozinhando por 10 minutos após levantar fervura.
2) Coe e sirva em seguida.
Chá verde com frutas e gengibre
3 xícaras de água
3 col de sopa de folhas de chá verde
1 pedaço grande de gengibre (3cm)
Suco de 1 limão
Suco de 1 laranja
Preparo:
1) Aqueça a água com o gengibre picado.
2) Deixe cozinhando por cerca de 5 minutos após levantar fervura.
3) Desligue o fogo e espera cerca de mais 5 minutos.
4) Então, acrescente as folhas de chá verde, o suco de limão e o suco de laranja.
5) Tampe e deixe descansar por 10 minutos.
6) Coe e sirva em seguida.
Chá indiano
500 mL de água
2 bagas de cardamomo
2 paus de canela
3 cravos da índia
1 col de sopa de mel
100 mL de leite de arroz
2 col de sopa de folhas de hortelã
Preparo:
1) Aqueça a água com o cardamomo, a canela, o cravo e o mel.
2) Deixe cozinhando por cerca de 5 minutos após iniciar a fervura.
3) Desligue o fogo e espere cerca de 5 minutos.
4) Então, acrescente as folhas de hortelã e o leite de arroz.
5) Tampe e espere mais 5 minutos.
6) Coe e sirva em seguida.
O inverno chegou e com ele aquela preguiça de usar hidratante depois do banho -- convenhamos que nessa época do ano até as mais vaidosas ficam sem coragem de besuntar o corpo com creme, afinal, depois de sair do chuveiro, tudo o que a gente quer é vestir uma roupa quentinha o mais rápido possível.
Porém, hidratar a pele é essencial para mantê-la protegida e saudável, principalmente nesta época do ano que tendemos a tomar banhos mais quentes. "Ficar mais de 15 minutos em uma ducha quente é mais que o suficiente para comprometer a camada hidrolipídica da pele, que segura a hidratação, dessa forma a pele perde seu manto lipídico, o que compromete sua função de barreira”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff.
A solução para espantar a preguiça (e manter a hidratação em dia) é apostar em hidratantes de banho, desenvolvidos para serem aplicados com a pele úmida, ainda no chuveiro e óleos mais leves e facilmente absorvíveis. No entanto, vale lembrar que para quem tem pele seca, e precisa de hidratantes mais potentes, as versões de banho devem ser usadas com menos frequência. Com isso em mente, confira 5 opções ideais para driblar a peguiça e hidratar a pele:
1. Mousse Desodorante Hidratante de Banho Flor de Lis Tododia, Natura
A textura levinha, que não pesa mesmo sem enxágue, deixa a pele mais macia de verdade. A fragrância é bem fresquinha, tem um cheiro gostoso de quem acabou de sair do chuveiro. Acho que não é um creme potente daqueles que recuperam a pele superseca, mas para manter a hidratação diária é uma excelente opção. O mais gostoso é que é bem prático, porque a gente passa como se fosse um sabonete. Veja a resenha completa aqui
2. Gel de Banho Hidratante Ureadin, ISDIN
Ideal para substituir o sabonete comum, esse gel promove uma higiene corporal adequada e eficiente para pessoas que têm a pele seca ou ressecada, limpando sem agredir a integridade da pele graças à sua formulação com agentes emolientes. Segundo a marca, hidrata e respeita a barreira cutânea graças a seu conteúdo de 5% de Ureia ISDIN.
3.Óleo de Banho Hidratante Atoderm, Bioderma
A colaboradora de Beauty Tudo Giuliana Cury, sente a pele muito seca, mas tem preguiça de passar hidratante depois do banho e conta que teve uma ótima experiência com esse óleo da Bioderma. "Minha pele está muito ressecada, por isso tenho testado óleos de banho. Esse foi o que mais gostei até agora. A textura é leve e não pesa na pele. Mas, ao mesmo tempo, o poder de hidratação é muito bom. Adorei. Detalhe: o produto não tem aroma, o que, pra mim, é um bônus", diz. Veja a resenha completa aqui.
4. Óleo Restaurador, Bio Oil
O Óleo Reparador Bio Oil é composto por uma mistura de Óleo de Calêndula, Óleo de Lavanda, Óleo de Alecrim e Óleo de Camomila e promete hidratar muito bem a pele sem deixar uma sensação pegajosa no corpo. Além disso, ele é muito indicado para o uso em estrias e cicatrizes. A diretora de arte Karen Ka colocou à prova e adorou "A aplicação desse óleo corporal é fácil, e sempre que passo sinto a pele aveludada instantemente. A textura é macia com densidade suave, o que permite o uso no rosto e corpo, e deixa a pele com um brilho lindo...", diz. Veja a resenha completa aqui.
5. Óleo Hidratante Corporal Nutri-Rich Body Satin, Nutrimetics
Nossa colaboradora Anna Paula Martins testou o Óleo Hidratante Corporal Nutri-Rich Body Satin, da Nutrimetics, e aprovou! "Achei um ótimo produto para quem tem pressa após o banho (principalmente nos dias mais frios, rs). Adorei esse da Nutrimetics, porque é um hidratante em spray, um óleo bem líquido para passar no corpo todo e senti que hidratou muito bem até as áreas mais ressecadas como o joelho. Testei durante 7 dias e também notei uma hidratação profunda, e até uma diminuição nas linhas de expressão perto do colo", diz. Veja a resenha aqui.
6. Shower Hidratante Leite De Baobá
Ideal para ser usado na última etapa do banho, contém leite vegetal de Baobá e polímeros de ação condicionante em sua fórmula e forma um filme protetor na pele, deixando-a hidratada e perfumada por mais tempo.
Sucesso nos anos 70, o tie-dye está oficialmente de volta! Depois de estampar bíquinis, roupas e acessórios no verão, a estampa colorida continua em alta no inverno e aparece em moletons, roupas de cama e outras peças confortáveis. E parece que não vai parar por aí: a tendência está tomando conta dos makes mais criativos!
Desde que apareceu pela primeira vez nos bastidores dos desfiles de outono/inverno da marca Collina Strada, na NFW de 2019, no qual as modelos usavam uma mistura de tons pastel ao redor dos olhos em um mix feito pela maquiadora Takeda Rena, a estampa aparece de diferentes formas na maquiagem.
A dica para criar uma maquiagem tie-dye colorida de um jeito harmonioso é apostar em cores diferentes, mas de tonalidades parecidas. Se você ainda está na dúvida, confira a seguir 7 inspiraçãoes para investir na sombra tie-dye sem medo:
Mais do que em qualquer outra rede social, o Instagram se tornou um lugar onde tendências - seja de beleza, moda, até fotografia - nascem, vivem e morrem (às vezes muito cedo ou muito tarde). É o caso de manias como a do pé de Barbie, lembra?
E mais nova tendência a pipocar nas redes não é uma peça de roupa nem uma máscara facial e sim... uma pose. É o caso das jazz legs (as "pernas de jazz", em tradução livre), que foram detectadas pelo site Who What Wear. Celebridades, influencers, anônimos, parece que a pose -- que consiste em se colocar em um ângulo 3/4 em relação ao espelho, dobrar uma perna enquanto a outra fica esticada, lembrando um passo de dança à la Bob Fosse (por isso o nome) -- vem lançando mão da postura.
A modelo e atriz Rosie Huntington-Whiteley é a maior embaixadora da nova tendência e vem testando a pose por aí. Segundo a editora e influenciadora Kristen Mary Nichols, a pose garante pernas mais alongadas e uma selfie no mínimo, divertida -- e talvez, mais fotogênica. E vc, vai adotar?
“Me casei com Kleber em 2014, depois de uma série de racionamentos abusivos. Foi um festa linda, no campo, ao entardecer, com todos os nossos amigos e familiares reunidos. Já falávamos sobre filhos, mas, como eu tinha acabado de me formar, queria ter um tempo para me estabilizar na carreira para dar aos nossos filhos o que nunca tivemos. Acontece que meu relógio biológico não entrou em acordo com meus planos e começou, de fato, a apitar. Conseguir me segurar por dois anos, quando parei de tomar meu anticoncepcional. No início de 2017, porém, nada havia acontecido. Como meu ginecologista havia me dado o prazo de um ano, voltei ao consultório. Além dos exames tradicionais, ele me pediu uma histerossalpingografia, que introduz um catéter bem fino no útero para tirar um raio X. E foi constatado que eu tinha a trompa esquerda obstruída, provavelmente, por conta de uma cirurgia de retirada de cisto que fiz aos 19 anos. Mas ainda me sobrava a trompa direita e o médico disse que eu não teria problemas para engravidar.
Mais um ano se passou e, para minha total frustação, nada aconteceu. Parecia que todo mundo engravidava menos eu. Passei a ter raiva das grávidas próximas a mim, chorei muitas vezes no banheiro pelas amigas que conseguiam ter filho.
No início de 2018, resolvi que devia ir atrás de uma segunda opinião médica e fui me consultar com uma especialista em fertilização. Depois de avaliar meus exames, me disse que eu tinha que fazer uma fertilização depressa, que seria uma corrida contra o tempo. Estava prestes a completar 35 anos e, segundo ela, meu tempo estava acabando. Aí me pediu mais uma bateria de testes e falou que eu nunca conseguiria engravidar naturalmente. Sai da consulta chocada, e voltei a me consultar com o meu antigo ginecologista. Ele disse que todos os médicos tentariam me vender algum tratamento para ganhar dinheiro nas minhas costas. E, mais uma vez, falou que eu não precisava fazer nada além de ‘namorar muito’. Saí de lá superconfusa e decidi não esperar mais. Marquei então uma visita a um infertileuta, profissional especialista em infertilidade.
Cheguei ao consultório ainda muito fragilizada, meu marido foi comigo. Ele olhou os exames e, sem nem olhar direito na nossa cara, falou que eu jamais engravidaria naturalmente porque meu problema era nas duas trompas. Só me restava fazer uma fertilização in vitro. Antes de eu perguntar alguma coisa, já foi me passando os valores do procedimento, da medicação, de tudo que envolvia o futuro procedimento.
Saí de lá arrasada, me sentindo um lixo. Peguei meu carro e dirigi até a casa dos meus pais, em Juquitiba. Precisava de colo. Depois de muito chorar, respirei fundo e pensei que não poderia ser fraca. Precisava ir atrás de uma solução para realizar meu desejo de ser mãe.
Nessa época, eu era coordenadora de obras em uma incorporadora, ganhava relativamente bem, mas naquele momento não tínhamos muito dinheiro guardado para fazer nenhum tratamento e, então, tivemos que esperar. Nesse meio tempo, fiz uma pós graduação, estudei inglês e francês, fiz tudo que era necessário para melhorar meu currículo. Mas, a essa altura do campeonato, nada disso me deixava realizada como antes. Só pensava em engravidar. Sei lá, era como se não fizesse mais sentido correr atrás de tantas coisas, se o que o que eu mais queria não estava ao meu alcance.
Em julho do ano passado, com o dinheiro das minhas férias mais o bônus de uma obra entregue, consegui fazer o caixa que precisava para começar o tratamento. Voltei então à medica com quem havia me consultado no início de 2018 e, para minha alegria, a conversa foi outra. Ela disse que eu poderia tentar o coito programado com injeções hormonais pelo menos três vezes, antes de partir para a fertilização porque, apesar de a mobilidade da minha trompa esquerda mesmo estar diminuída, ela ainda funcionava.
A essa altura se me falassem que tomar xixi todos os dias de manhã seria bom pra engravidar, eu tomaria. Faria qualquer coisa pra ser mãe. Tentamos, então, em agosto e em outubro e, de novo, não deu certo. Fui ao inferno mais uma vez, me sentia completamente fracassada. Mas meu marido, sempre companheiro e amigo, toda vez conseguia me trazer de volta à razão dizendo que tudo isso se resolveria.
Nessa época, ele viu um médico nas redes sociais que parecia ser referência em fertilização e que atendia em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Ele publicava as histórias de sucesso pacientes anônimas e trouxe de volta a minha esperança. Marcamos a consulta com o Dr. Antonio Miziara, e viajamos até lá com exames, expectativa e todo o meu desejo de ser mãe a tiracolo.
Pela primeira vez, encontramos um médico humanizado, que nos ouviu sem pressa, tirou todas as nossas dúvidas e respeitou os nossos medos. Voltamos para São Paulo com muitas receitas de vitaminas e pedidos de exames. Até então, ninguém havia posto em xeque a fertilidade do meu marido, e descobrimos que ele tinha alto índice de fragmentação de DNA no espermatozoide, que é uma perda na integridade na cadeia de DNA e reduz a capacidade de fecundação. Foi detectado ainda que minha reserva ovariana estava baixa -- ou seja, aquela médica havia desperdiçado o que já era escasso.
Estava no meio de uma obra quando peguei esse maldito resultado. Naquele momento, pensei que ter estudado tanto, me dedicado tanto à carreira já não fazia mais nenhum sentido. Havia deixado o tempo passar e, com ele, minhas chances de ser.
Dr. Antonio foi muito preciso em sua avaliação. Disse que teríamos mesmo que fazer uma fertilização in vitro, mas que antes precisávamos cuidar do problema do meu marido. Em dezembro de 2019, demos início ao tratamento. Além das várias vitaminas e coenzimas que tomava, Kleber parou de fumar, melhoramos a nossa alimentação e voltei a fazer exercícios.
No fim de fevereiro, meu marido repetiu os exames e a fragmentação havia melhorado. Fiquei radiante. Finalmente, poderíamos iniciar os procedimentos para a fertilização. Eu mesma aplicava em minha barriga injeções para estimular a produção de folículos. Superemotiva e com quase 10 quilos a mais, realizava um ultrassom transvaginal a cada três dias para acompanhar a evolução do tratamento. Animados, passamos a fazer planos para o bebê, escolher nomes e imaginar como seria a nossa vida com um filho.
Parecia tudo certo para, finalmente, começar o procedimento da fertilização em si. Fiz então a coleta dos óvulos e, dos três que produzi, somente dois estavam maduros e foram fecundados. No dia seguinte, porém, Dr. Antonio me ligou e avisou que, apesar desses dois óvulos terem fertilizado, não poderíamos seguir adiante porque os embriões estavam alterados e teriam que ser descartados.
Comecei a chorar desesperadamente, joguei o celular longe. Tinha uma casa, um trabalho legal, condições de dar uma vida confotável a uma criança, mas não conseguia engravidar. Não era justo.
Depois de alguns dias, conversei com Dr Antonio e decidimos fazer um novo estímulo. Fiz alguns ultrassons para avaliar o momento certo para começar as injeções, comprei tudo novamente, até que recebi a notícia-bomba: devido à orientação da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, por causa da pandemia do novo coronavírus, não poderíamos retomar o tratamento -- somente pacientes que já estavam no meio do processo de fertilização poderiam continuar.
Foi devastador. Parecia que estavam tirando de mim o direito de ser mãe. Meu médico pediu que eu mantivesse o foco, continuasse tomando minhas vitaminas e os antioxidantes. Retomaríamos o tratamento quando tudo melhorasse, sabe-se lá quando. Indignada, só pensava que eu era a pessoa mais ferrada da vida. Que, na hora que tinha dinheiro o suficiente para seguir adiante com meu sonho, a vida me tirava o que eu mais queria.
Surtei. Bebi, fumei, comi tudo o que queria. Dane-se. Se eu não podia ter filho, ia aproveitar meus dias sem me privar de mais nada. Mas a verdade é que me sentia morta por dentro, totalmente frustrada. Criei uma repulsa maluca por grávidas, não conseguia ver mais nada em relação a isso. Em meus piores momentos, já pensei até em pedir o divórcio para que meu marido conheça outra pessoa capaz de gerar um filho dele.
No fim de abril, no entanto, Dr. Antonio me ligou e disse que a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida havia liberado a realização de procedimentos em mulheres com problemas oncológicos e que podem entrar na menopausa a qualquer momento, meu caso. No início, fiquei relutante. Não me sentia segura em retomar o tratamento sem ter bases cientificas que comprovassem os danos causados às mães e aos bebês caso fosse infectada pelo novo coronavírus. Mas, como sempre, Dr. Antonio me tranquilizou e, depois de conversar com Kleber, decidi tentar de novo. Retomei então o martírio das injeções -- dessa vez estou com cinco folículos! --, e montei uma estratégia tipo de guerra para cada vez que precisamos sair. Deixamos sapatos, celulares, a chave do carro e nossas roupas do lado de fora do nosso apartamento e, quanto entramos em casa, vamos direto para o banho. Limpo tudo na minha casa todos os dias, a toda hora.
Não sei ao certo se vou conseguir ser mãe, mas não posso desistir agora. Solitária e angustiante, essa jornada de agora não é muito diferente de todas as anteriores. Para não criar (mais) expectativas, não contamos nada a ninguém. É muito sofrido esse caminho, nossas famílias nos cobram demais. Quem netos a todo custo, como se eu não quisesse filhos também. Meu sonho está cada vez mais forte, presente. E vírus nenhum vai tirar isso de mim.”
Depois da Coreia do Sul ter registrado oficialmente a temida segunda onda do coronavírus, agora é a Inglaterra que está com medo de ser a próxima vítima. O país tem registrado um aumento do número de infectados e resolveu fechar a cidade de Leicester, o 10º maior município inglês, com quase 350 mil habitantes e que fica a 159 km de Londres.
O secretário de saúde, Matt Hancock, anunciou que as lojas de varejo não essenciais na cidade devem fechar novamente a partir de terça-feira (30) e acrescentou que todas as escolas fecharão encerrarão as atividades a partir de quinta, mas permanecerão abertas aos filhos de trabalhadores e alunos vulneráveis.
De acordo com o site Metro.co.uk, ele também aconselhou que as viagens sejam canceladas, exceto as essenciais, e incentivou que o público volte a ficar em casa o máximo que puder. A ideia é que bares, restaurantes, hotéis e cabeleireiros em Leicester não poderão reabram, já que os casos de coronavírus ali são "três vezes mais altos que a próxima cidade mais alta".
As regras serão revisadas a cada duas semanas e o governo deve impor distanciamento social mais rígidos caso o público não respeitas as novas normas.
"Decidimos que o varejo não essencial terá que fechar e, como as crianças foram particularmente afetadas por esse surto, as escolas também precisarão fechar a partir de quinta-feira, mantendo-se abertas para crianças vulneráveis e filhos de trabalhadores críticos, como fizeram ao longo da pandemia", pontuou Matt.
O país já estava em fase de desconfinamento depois se tornar um dos maiores focos da doença na Europa. A previsão era que o relaxamento das medidas de proteção fossem adotadas no dia 6 de julho, mas não será mais possível retroceder.
Ellie Goldstein tem apenas 18 anos, olhos verdes, cabelos castanhos, 1,42 m de altura e se tornou uma modelo requisitada no Reino Unido depois que participou de uma campanha da Gucci. A jovem é portadora da síndrome de Down e o que poderia ser um empecilho em sua carreira se tornou seu diferencial no mundo da moda e beleza.
Em sua conta do Instagram, ela se descreve como alguém "apaixonada por dança, drama e viver a vida ao máximo, seguindo minhas esperanças, sonhos e fama" e ganhou destaque depois de posar para a Vogue Itália e fazer uma campanha para a Gucci Beauty. Ela assinou com uma agência que representa pessoas com deficiência há pouco mais de três anos e o interesse por seu trabalho tem aparecido cada vez mais.
Yvonne Goldstein, mãe de Ellie, disse ao Metro.co.uk que todos estão incrivelmente orgulhosos pela filha e pelos elogios que a jovem tem recebido nas redes sociais.
"Ela sempre amou estar no centro das atenções e em frente à câmera. É muito confiante e boa em tomar uma direção. Atualmente Ellie está fazendo um curso de artes cênicas na faculdade em Redbridge, na Inglaterra, e frequentou aulas de dança desde os cinco anos de idade", comentou.
A modelo está ansiosa para trabalhar para outras marcas e ver sua carreira nas passarelas e em look books crescer cada vez mais.
"Gostei muito da modelagem e adorei usar o vestido Gucci. Estou realmente orgulhosa da sessão de fotos e adoraria ser famosa. Estou ansiosa para modelar para outras marcas", prospectou.
A jornalista Miriama Kamo revelou que teve um aborto enquanto apresentava um telejornal ao vivo em uma emissora na Nova Zelândia. Em seu relato comovente, a âncora de 46 anos contou que estava lendo uma notícia quando sentiu algumas dores na barriga e sabia que estava perdendo seu bebê naquele momento.
"Perdi minha gravidez enquanto lia a notícia. Eu lembro que as câmeras estavam todas voltadas para mim naquela noite e eu pensei 'estou perdendo meu bebê, tem uma câmera apontada para mim, temos que chegar ao final deste boletim e depois vou lidar com isso”, narrou.
O depoimento foi feito para um pequeno documentário sobre abortos chamado Misconceptions no qual a jornalista revelou que tem endometrios e que já havia sofrido seis outros abortos. Ela tem uma filha, Te Rerehua Kamo Dreaver, de nove anos, e apresenta dois programas de atualidades para TVNZ, incluindo um dedicado ao conteúdo maori.
Outra entrevistada, Cathy Stephenson, disse que muitos casais não receberam nenhum apoio do governo depois de sofrer o aborto espontâneo.
"Na maior parte da Nova Zelândia, sua gravidez é controlada por uma parteira, não pelo seu médico de família, mas muitas pessoas não podem ter uma parteira até as 12 semanas, então você realmente não sabe o que fazer", declarou.
Isabel Fillardis ganhou uma homenagem muito especial e o reconhecimento de Taís Araújo no Instagram nesta segunda-feira (30). A atriz de 46 anos, que já interpretou mais de 20 personagens na televisão, foi reconhecida pela colega como uma verdadeira referência para se tornar uma profissional de novelas.
"Quando eu comecei ela já brilhava. Foi muito por ela estar lá que eu também quis estar. Saber que ela podia me fez sentir possível também. Obrigada, Bel, por ter sido a minha primeira grande referência. Isabel Fillardis é atriz, cantora, apresentadora, produtora, mãe de três filhos e uma atriz que inspira", escreveu Taís em sua rede social.
Em seguida Juliana Alves, que começou sua carreira como bailarina do Domingão do Faustão, e participou do Big Brother Brasil 3, também prestou uma homenagem a Isabel. Hoje, depois de conquistar o seu espaço na televisão, também prestou sua homenagem à atriz.
"Ela me inspira por tudo que representa e por tudo que ela faz. Além de uma artista completa, é empreendedora ativista pelo meio ambiente e sustentabilidade. Entende que disso depende nosso futuro. Bel e sua família me deram muita força no início da minha carreira. Num momento que a maioria não acreditava que eu pudesse crescer. Obrigada, Bel! Que a gente esteja mais juntas, em nome das que nos abriram portas, em nome das que virão", declarou.
Pathy Dejesus agradeceu e falou sobre o respeito que tem pela carreira de Isabel na teledramaturgia. "Sobre gratidão e respeito. Sobre inspiração. Sobre amor. Obrigada, Isabel, e você também, Taís", disse.
Lucy Ramos também afirmou que se inspira na carreira da atriz e comentou seu apreço pela história dela. "Isabel Cristina Teodoro Fillardis, mais conhecida como Isabel Fillardis, atriz, cantora, apresentadora, produtora, mãe de 3 filhos, carioca da gema. Uma grande profissional, mulher que tanto admiro e respeito. A linda Bel iniciou na carreira artista com 15 anos em 1988, em uma época em que tinha muito a evoluir e aprender sobre o papel negro na arte (e o aprendizado continua). Imagine, você, por tudo que ela deve ter passado? Desbravou, chorou, sorriu, bateu pé, observou, venceu! Ela merece meus aplausos. Obrigada, Bel, por tanto. Você me inspira. Você é luz, você é amor".
Por fim, Isabel agradeceu todas as mensagens de carinho explícitas das atrizes. "Começar a semana com essa declaração que me invade o peito e refrigera minha alma. Por enquanto eu só digo: gratidão", finalizou.
No Brasil, a pandemia tem gerado impactos recordes. Entre os números avassaladores, estão os que calculam seu estrago econômico. As maiores vítimas dele, como mostram as pesquisas, são as mulheres. A mais recente versão da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnadc) mostrou que cerca de 7 milhões de mulheres abandonaram o mercado de trabalho já na primeira quinzena de março, quando foi iniciada a quarentena.
O número de homens na mesma situação de desemprego, considerando o mesmo período, é de aproximadamente 5 milhões. De acordo com o pesquisador Marcos Hecksher, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é a primeira vez nos últimos três anos que a maioria das mulheres está fora da força de trabalho (que considera quem está trabalhando ou procurando emprego). "Além das que perderam o emprego, muitas não conseguiram voltar a tentar a recolocação. E a estatística é formada majoritariamente por mulheres negras, de baixa renda”, afirma.
A boa notícia, no entanto, vem do futuro. Pesquisadores de tendências e profissionais da área de recursos humanos que conversaram com Marie Claire apontam pontos determinantes para a retomada de carreira ou maneiras de se reinventar. O melhor? Habilidades tradicionalmente atribuídas às mulheres tendem a ser mais valorizadas. A seguir, as tendências que devem ganhar corpo nos próximos meses.
ACT LOCAL THINK GLOBAL
“No ambiente corporativo principalmente, é fato que a pandemia veio acelerar movimentos que já estavam em curso”, afirma Ligia Zotini, pesquisadora de futuro e fundadora da consultoria Voicers. Para ela, o trabalho remoto e o maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal são os exemplos mais óbvios desta constatação. “Desde 2012, com o advento da internet móvel, já se tornou possível trabalhar remotamente e ali começamos a ver novos empregos e negócios nascendo”. Ainda assim, muitas corporações se mostravam resistentes ao homeoffice. Porém, não apenas pelas exigências de isolamento, mas pela experiência vivida pelos funcionários, Ligia acredita que trabalhar de casa será uma realidade e um anseio para muitos, mesmo depois que a pandemia estiver controlada. “Toda uma força de trabalho descobriu que é possível manter performance e resultado, sem necessariamente cumprir horários fabris. O mundo deixou de seguir o relógio industrial e continuou rodando”.
Também para Andrea Cruz, CEO da SERH1 Consultoria, a busca por uma equação menos desigual no tempo dedicado ao trabalho e à vida pessoal já vinha acontecendo, capitaneada principalmente pelas novas gerações. “As pessoas passaram a procurar empresas que proporcionassem não apenas um trabalho, mas a possibilidade de contribuir para todo um ecossistema do qual elas fazem parte”, explica. “E, independente do gênero e área, já percebíamos questionamentos mais profundos sobre valores e propósito na hora de tomar as decisões de carreira”, diz Andrea.
Analisando habilidades profissionais, outra tendência pré-pandemia que se cristalizou no contexto atual e prevalecerá no futuro foi a relevância das chamadas soft skills, como empatia, resiliência e flexibilidade, sobretudo nas funções de liderança. Mais atribuídas a mulheres e às gestões femininas, essas capacidades somadas e um olhar mais humano passaram a ter o mesmo peso de capacidades técnicas antes mais valorizadas.
PROTAGONISMO INÉDITO
“Mulheres têm uma vantagem competitiva absurda, sem sombra de dúvidas, com tudo que está acontecendo”, acredita Andrea Cruz. A explicação, diz a socióloga Maria Arminda do Nascimento Arruda, diretora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e coordenadora do Escritório USP Mulheres, está nas construções históricas de como a mulher se lança ao mercado de trabalho e na vida pública ainda nos primórdios. “Não fomos exatamente preparadas para trabalhar fora. Começamos a acumular funções nos pós guerras, quando o papel da mulher deixou de ser apenas de cuidadora do lar e dos filhos”, conta. “E aí, ela se lançou a esses desafios e não teve outra escolha que não se adaptar e dar conta”. De acordo com a socióloga, este é considerado o início de uma série de rupturas sociais e de comportamento, que culminam na formação da personalidade moderna. E, consequentemente, mais aberta a inovações, mudanças e reorganizações de vida – habilidades que se fazem obrigatórias no contexto atual, seja dentro de casa ou no trabalho.
Para esta possibilidade, talvez inédita, de se ampliar o protagonismo feminino, conta também a maior percepção da carga mental por parte de parceiros e de empregadores, o chamado trabalho invisível, que inclui afazeres domésticos e de atenção à família. No Brasil, as mulheres gastam quatro vezes mais tempo em tarefas domésticas e de cuidados com idosos, crianças e doentes do que os homens. O tema é, inclusive, alvo de campanha recém lançada pelo Escritório USP Mulheres alinhada às recomendações da ONU Mulheres na pandemia. Com as maiores instituições – família, educação e trabalho – acontecendo dentro de casa, a divisão de responsabilidades tende a ser mais igualitária, reduzindo a sobrecarga feminina.
PROFISSIONAL DO FUTURO
São cinco as características essenciais já exigidas no cenário atual, e mandatórias no futuro do trabalho.
1. Empatia;
2. Resiliência;
3. Adaptabilidade;
4. Desapego dos modelos passados;
5. A “cereja do bolo”, como aponta Andrea Cruz, consciência coletiva.
“Muitas coisas caem por terra a partir de agora. Precisamos insistir menos na perfeição e estar mais tolerantes aos erros para ter agilidade nas correções de rota”, afirma ela, que atua como consultora e coaching tanto para empresas, quanto para profissionais que buscam orientar a carreira de maneira autônoma. “É fundamental ainda estar aberto genuinamente ao novo, investir no aprendizado contínuo e aplicar suas experiências não apenas em prol do desenvolvimento individual ou da sua empresa, mas para um legado coletivo”.
Não é possível afirmar que carreiras podem desaparecer, mas alguns perfis profissionais perdem espaço. Diretora de recursos humanos da Alcon, multinacional de dispositivos médicos para saúde ocular, Tatiana Libbos acredita que para líderes que necessitem do controle extremo, com funcionários atuando o tempo todo presencialmente como nos moldes passados, não haverá mais lugar. O mesmo vale para quem tem dificuldade em atuar de forma mais colaborativa “O que vivemos nos últimos meses já modificou crenças e paradigmas de forma definitiva”, afirma a executiva.
Head do Linkedin no Brasil, Ana Claudia Plihal corrobora com a colocação de Tatiana. “Muitos gestores, anteriormente absolutamente descrentes da produtividade no modelo de trabalho remoto, se convenceram de que ele é viável e até conveniente em determinadas posições”, afirma ela. Esta também é uma mudança que pode ajudar algumas classes de mulheres a ingressar no mercado de trabalho, que agora têm maior chance de conciliar o horário de trabalho com o cuidado dos filhos.
UMA PUXA A OUTRA
Ganhar protagonismo traz uma responsabilidade adicional para aquelas que avançarem. “É necessário olhar para as mulheres que estão dando passos para trás, porque isso está acontecendo. E este compromisso com as outras é esperado principalmente daquelas que já estão na liderança”, alerta a professora Maria Arminda. Segundo Ana Claudia, é real a possibilidade de muito do progresso que foi alcançado nos últimos anos, quando observamos a carreira feminina, se perder tanto pelo impacto de longo prazo da pandemia, quanto pela diminuição da importância das ações de paridade de gênero nas empresas.
Para Andrea Cruz, cabe às corporações ter flexibilidade para gerar oportunidades. “Essas são palavras-chave que vão determinar o resultado lá na frente. Empresas precisarão rever modelos de trabalho e formas de contratação. Será que é preciso inglês fluente para toda posição, por exemplo?”, pondera. “A pergunta central será: o que pode ser flexibilizado para contribuir com a queda do desemprego, e consequentemente, um ecossistema mais equilibrado?"
Michael Rosen, que tem mais 140 livros infantis publicados, revelou que quase morreu devido ao novo coronavírus.
De acordo com o jornal britânico The Sun, ele passou sete semanas em coma em um hospital depois de ficar doente em março deste ano. "Meu sistema respiratório estava comprometido, além do meu fígado e dos rins. Também perdi a visão do olho esquerdo e a audição do ouvido esquerda. Por isso, me sinto um pouco torto. Fraco e torto".
O autor, que está com 74 anos, se emocionou ao falar do apoio que recebeu de sua família que ficou no hospital sem saber se ele se recuperaria. "Fiquei muito emocionado. As pessoas apenas estavam ali. As imagens da internação ficam vindo em minha mente, não são um pesadeo, mas aparecem de forema recorrente. Não sei o que fazer, não consigo me livrar".
Gretchen entregou detalhes sobre seu mais novo relacionamento em uma live no Instagram de Marie Claire nesta terça-feira (30). A cantora, de 61 anos, começou a namorar o saxofonista Esdras de Souza, 47, pouco tempo depois de anunciar o fim do casamento com Carlos Marques, em janeiro deste ano, e falou sobre a redescoberta do amor.
"Muitas mulheres me mandaram mensagem sobre ter um amor após os 50, 60 anos. Não existe idade para ter um relacionamento, quanto mais madura você é, melhor. É o momento em que a mulher está segura e ela sabe dizer o que quer e o que não quer. Pra mim esta é a melhor a fase", revelou a cantora em entrevista ao repórter Felipe Carvalho.
Sobre a diferença de idade, a cantora diz que isso nunca foi empecilho. "Não sei porque as pessoas acham que seria. Ele não é um garotinho, tem 47 anos, são poucos anos de diferença e ele é maduro", disse.
A artista contou que foi a música que a aproximou do seu noivo, "Tudo foi acontecendo naturalmente", disse. Ela ainda revelou que Esdras é muito romântico: "No Dia dos Namorados ele me mandou um vídeo por meio da Márcia Goldschmidt cantando uma declaração de amor. Com ele, me sinto valorizada como mulher, amada, protegida e ainda por cima por um homem que entende meu trabalho e a vida artística que eu levo. Uma pessoa 'normal' não tem essa visão da vida. A gente tem uma visão poética, doce e cheia de magia. Nunca tinha encontrado alguém romântico ao meu nível, somos iguais no jeito de se expressar e temos uma sintonia nos palcos e fora dele", revelou.
Gretchen ainda falou sobre este ser seu "18º casamento": "Não é, não tenho condição de ter 60 anos e tanto casamento", disse aos risos. "Mas as pessoas contam namoros e tudo bem, não me atinge esse tipo de comentário".
Outro comentário que não abala a cantora é de que ela emendou um relacionamento no outro. "Já estava separada há um ano, mas não era uma decisão definitiva, foi natural, não emendei nada", disse.
A cantora também contou que o casamento dos dois ainda não tem data. "Estamos esperando estabilizar a pandemia para fazermos a oficialização. Ainda está tudo incerto, o que temos certeza é de que vamos fazer a cerimônia em Belém".
Sexo após a menopausa
Gretchen falou da importância da mulher cuidar ainda mais da saúde após a menopausa para ter uma vida sexual feliz. "Precisa cuidar muito da saúde para ter sexo e prazer após os 50. Tudo vai depender se você estiver se cuidando, senão você perde a vitalidade e a vontade de se amar, também é preciso fazer uma reposição hormonal. As mulheres podem e devem se despertar para o sexo depois dos 50, isso auxilia na na nossa autoestima e amor-próprio".
A cantora disse também que nunca teve receio de falar com os filhos sobre o assunto. "Se aprendem na rua é pior, precisamos conversar dentro de casa. Eu acho incrível a liberdade que eles têm comigo de contar sobre tudo. Temos um lado amigo sem perder o respeito de mãe. Não tenho nem 'tempo de envelhecer', porque me informo sobre os assuntos da filha de 10 anos ao de 30 e poucos", contou.
Trabalhos em meio à pandemia
A artista, que mora na França, está no Brasil para novos trabalhos e mudanças em suas apresentações durante a pandemia. Recentemente, Gretchen realizou uma live-show ao lado do noivo.
"Tenho que estar aqui agora por causa dos meus trabalhos e pela da minha familia. Mas não pretendo voltar a morar no Brasil", disse. "Para as lives, tenho a sorte de ter meu noivo se apresentando comigo, mas imagino o quanto seja difícil para artistas que se apresentam sozinhos".
Em meio a disseminação do novo coronavírus, Gretchen garantiu que não se cobra e nem tem crises para enfrentar o momento e que tem pensando novos projetos com Esdras. "Estamos trabalhando em músicas românticas juntos, com uma pegada bem latina. Ele é formado em música e canta bem, a gente até pensa em fazer um dueto", contou.
Mãe de LGBTQIA+
Gretchen diz que nunca foi difícil para ela "aceitar" Thammy, mesmo sendo cristã. "Essa nunca foi uma questão pra mim, desde que estava gerando sabia que dependeria só de mim fazer tudo pelo meu filho. É um processo demorado, cometi muitos deslizes chamando-o de "a", mas não acontece mais".
A artista disse que muitas mães a procuram para falar os filhos LGBTQIA+. "E eu sempre bato na tecla: se você gerou, você ama e tem que aceitar".
Mais plásticas?
A cantora não esconde ao falar que, caso precise, fará mais cirurgias plásticas. "Eu não vou parar, os profissionais estudam anos para isso, eles têm que trabalhar e eu ficar preciso estar sempre bonita", disse aos risos.
"Thammy sempre me pergunatava como eu seria quando eu tivesse mais 40 anos, 50 anos e eu sempre respondia: 'vou estar melhor', e estou", contou.
No último domingo, 28, Danieal Mercury fez uma live para celebrar o mês do Orgulho LGBTQIA+ e apresentou sua versão (já disponível no Spotify) da música "Toda Forma de Amor", de Lulu Santos, junto com a esposa Malu Verçosa Mercury e as filhas Márcia, Alice e Ana Isabel. A apresentação, transmitida pelo perfil do Instagram da Avon, fazia parte das ações da campanha #maisdoquevcvê, que também trouxe um takeover da atriz Nany People com Márcia Pantera (primeira Drag do Brasil), Lorelay Fox e Paulett Furacão (primeira mulher trans a ocupar um cargo público no estado da Bahia em 2012).
Porta-voz pelos direitos da população LGBTQIA+, a cantora, que comunicou o relacionamento com a jornalista Malu Verçosa em abril de 2013, diz que antes mesmo do relacionamento já era militante da causa LGBTQIA+ e comemora os avanços que o movimento ganhou na última década, embora saiba que ainda há muito a ser conquistado. "Acho que agora o tema da diversidade será mais discutido, pois a comunidade está atuante e cada vez mais politizada. A LGBTfobia estrutural é dificílima de ser vencida e temos que acabar com a violência física e psicológica contra nossa comunidade o mais rápido possível", diz.
Em entrevista exclusiva à Marie Claire, Daniela fala de temas como saúde mental em tempos de pandemia, relação com a família em casa e sobre seu papel nas causas LGBTQIA+ . Confira:
Relação com a beleza e saúde mental na quarentena
MARIE CLAIRE: Como está lidando com a quarentena? Sentiu que afetou muito sua saúde mental?
DANIELA MERCURY: "Sim, a preocupação com a família e com todos me mobiliza muito. Além disso, a situação política no Brasil é um estresse grande. O desprezo do governo federal pela vida humana me indigna demais. Ver o Brasil desse jeito é muito aflitivo. Além da pandemia, eu estou preocupadíssima com a devastação da floresta e com os ataques aos povos indígenas. Mas o fato de ficar isolada em casa, com segurança e com minha família não é motivo nenhum para sofrimento. Estamos bem juntas, eu, Malu e as meninas. E a nossa pequena Bela está adorando ter as mães em casa, apesar da gente estar trabalhando muito. É o momento de fazer o máximo para se solidarizar com todos e a música tem sido um alento e uma maneira de mover nossa área, já que as artes, em geral, estão muito prejudicadas pela pandemia."
MARIE CLAIRE:Como é sua relação com a beleza? Algo mudou com o passar dos anos? Como lida com a passagem do tempo?
DANIELA MERCURY: "Sou vaidosa. Gosto de cuidar da pele, do cabelo, amo maquiagem e me divirto tentando novas possibilidades de make. Além disso, faço sempre pilates e outras atividades físicas, como pedalar!. A cada 10 anos fui desmistificando as novas décadas e percebendo que o tempo passa diferente para cada pessoa. Para minha sorte, comigo ele tem sido generoso. Fico apreensiva com a possibilidade de perder a energia para dançar e cantar, mas estou me sentindo muito bem e com saúde! É disso que eu preciso para trabalhar e usufruir de tudo da vida."
Ativismo, música e arte
MARIE CLAIRE: Você protesta, mas mantém a energia positiva. Acredita que é papel do artista conscientizar o público?
DANIELA MERCURY: "Eu busco tocar no coração para ver se a compaixão, o amor e a bondade afloram para destruir esse ódio e essa tristeza que estão muito presentes. A gente precisa resolver os problemas sem tanta animosidade e radicalismo, porém temos que confrontar veementemente o fascismo e preservar nossa valiosa democracia."
MARIE CLAIRE: No começo deste ano você lançou o 'Rainha da Balbúrdia'. Qual é a história por trás desta música tão forte e tão significativa?
DANIELA MERCURY: "A Rainha da Balbúrdia é uma composição minha que foi feita para apoiar as universidades públicas e professores em geral, mas especialmente os do ensino público. Essa canção ressignifica a fala do então ministro da Educação e homenageia o povo nordestino para contrapor as expressões depreciativas do presidente! Eu ainda mando um beijo contra a maldade, fazendo referência à capa de histórias em quadrinhos censurada pelo Crivela. É um canto de força contra o horror e contra a opressão que estamos passando também na cultura e na comunidade lgbtqia+. Escrevi ela depois de assistir Bacurau, que, para mim, é um dos melhores filmes do cinema brasileiro. Fiquei muito impactada com aquele roteiro. Somos resistência desde sempre aqui no nordeste. Sobrevivemos à seca, à discriminação, à falta de recursos, à fome. E somos um povo alegre que joga a tristeza para lá e para cá, dançando e celebrando a vida".
MARIE CLAIRE: Você e Malu cantam juntas a música “Duas leoas". Como surgiu essa ideia? Queriam fazer da música um ato político?
DANIELA MERCURY: "Ganhamos essa música de presente e Malu cantava sempre que eu estava ensaiando e eu a chamei para cantar. Ficou tão forte e delicada que fizemos o clipe em casa para lutar e transformar o mundo em um lugar tão amoroso quanto a nossa casa e a nossa família! A nossa união, nosso casamento, por si só, é um ato político".
MARIE CLAIRE: Como é o casamento? Como você e a Malu separam a relação afetiva do profissional?
DANIELA MERCURY: "A gente não separa nada, não dá tempo. A gente junta tudo e vai se ajeitando. Nós nos dividimos em muitas coisas como todas as mulheres e fazemos tudo e mais um pouco. Somos duas leoas trabalhando, cuidando dos filhos e de tudo que pudermos cuidar para que o mundo seja um lugar melhor".
MARIE CLAIRE: Como vocês lidam com a exposição? Depois de alguns anos de casadas, algo mudou em relação a isso?
DANIELA MERCURY: "Nós temos feito palestras, somos campeãs da igualdade da ONU e temos atuado juntas em situações fundamentais e importantíssimas para a nossa comunidade, como, por exemplo, o julgamento da criminalização da homofobia no supremo! Pegamos um avião e fomos lá pessoalmente para acompanhar a sessão e conversar com os ministros sobre a importância daquele ato"
Um casal de idosos no Texas, nos Estados Unidos, não resistiu ao coronovírus e faleceu. Curtis e Betty Tarpley deram entrada no Harris Methodist Hospital na cidade de Fort Worth com um intervalo de dois dias, mas não suportaram o tratamento contra a Covid-19 e morreram dentro de uma hora um do outro. Segundo informação do Today Show, eles estavam casados há 53 anos e, em seus momentos finais, estavam de mãos dadas.
"Com os dois indo ao mesmo tempo, você não vê um deles triste ou triste pelo outro. Isso ajuda a aceitar a situação", disse o filho do casal, Tim Tarpley.
Betty Tarpley, de 80 anos, começou a mostrar sintomas antes do marido de 79 anos, informou Tarpley. "Meu pai sussurrava 'Ah, acho que ela tem essas coisas do coronavírus que você conhece'", disse ele.
Tim relatou a experiência de levar os pais ao hospital. "É a coisa mais triste de todas... Você os deixa sozinhos em um corredor, e eles entram na sala de emergência e você não os vê novamente", lamentou. No entanto, diz que ainda conseguiu se comunicar com a mãe antes de ela morrer, graças a mensagens de texto e com a ajuda de uma das enfermeiras.
"Acabei de dizer que ela era uma ótima mãe, mas será um anjo melhor", contou.
De acordo com dados da publicação, no Texas, há quase 4.300 novos casos da Covid-19 foram relatados na última segunda-feira, 29. Na manhã de terça-feira, o total de casos no estado superou os 153.000, com mais de 2.400 mortes. O sistema hospitalar Metodista de Houston informa que 60% dos casos são de pessoas com menos de 50 anos de idade.
Patrícia Marx correu para seu Instagram para agradecer o carinho dos seguidores. A cantora que recentemente assumiu um romance com uma mulher, disse que considera o momento um divisor de águas em sua vida e confessa que ficou com medo da reação do público ao contar sobre seu relacionamento.
Ela gravou alguns Stories em seu Instagram, ressaltando que foi acolhida pela comunidade e que esta é uma luta diária na vida dos homossexuais.
"Oi, gente! Tudo bem? Eu estou aqui para agradecer o carinho de tanta gente que eu tenho recebidos as mensagens aqui no Instgram, no feed, no inbox, WhatsApp, da comunidade LGBTQI+. Muito obrigada! Estou muito feliz e me sentindo muito acolhida carinhosamente por todos vocês. O meu abraço e o meu beijo e todo o meu amor. Eu nem esperava que fosse ter tanto carinho, sabia?", ressaltou.
Ela continua: "Eu fiquei com muito medo de falar sbre isso, mas eu precisava. É um divisor de águas e um momento muito especial para mim, na minha vida e na minha carreira. Um grande beijo. Amo vocês da comunidade. Estamos juntos nessa luta diária", finalizou.
No último domingo, quando se comemorou Dia do orgulho LGBT, Patrícia assumiu um romance com uma mulher ao publicar uma foto em que aparece ao lado dela. "Sou lésbica com muito orgulho! Estamos juntas, eu e o meu amor, Renata", escreveu a cantora na ocasião.
Enquanto surfamos a onda do tie-dye - que parece estar onipresente e foi parar até na beleza -- já estamos de olho em outras estampas que tem potencial para substituí-la, principalmente quando as temperaturas começarem a subir. Algumas são conhecidas de longa data, como as "polka dots" (mais conhecidas como bolinhas) e o quadriculado da estampa vichy. Outras, como os florais com cara de estampa de cortina dos anos 70, estampa que pipocou em desfiles internacionais das temporadas de verão 2020 tanto quanto o tie-dye nos desfiles do final de 2018, prometem encher araras de lojas e colorir o feed do seu Instagram.
A seguir, confira nossas apostas de estampas para o segundo semestre de 2020, com dicas e inspirações para adotá-las no dia a dia.
Vichy
Conhecida de outras estações, a estampa vichy (o adrez quadradinho que parece toalha de piquenique) retorna - uma ótima oportunidade para desenterrar aquela peça antiga na estampa que você já não usava mais. Se você ainda não tem uma, aposte principalmente em vestidos cheios de bossa retrô: com busto casinha de abelha ou com amarrações, mangas bufantes (sim, elas ainda continuam em alta). Camisas também são uma ótima opção, e podem ser casadas com jeans de cintura alta mais larguinhos. Não quer um full look na estampa vichy? Aposte nos scrunchies com a padronagem!
Anos 70
Direto da decoração dos anos 70, os florais de cara retrô e psicodélica foram uma das estampas dos desfiles de verão 2020. Fendi foi uma das marcas que se jogaram nesse print, que substitui as flores gráficas e com tom gótico da temporada anterior. Ultracoloridas e alegres, é a estampa que precisamos nesse momento.
Se quiser entrar a fundo na tendência, aposte nas camisas com colarinho triangular e bem pontudas -- preferidas de musas da década como Farah Fawcett. Minissais na estampa também trazdem o espírito da época. Para quem gosta apenas de um toque da estampa no look, pense em gravatas de seda, lenços -- que podem ser amarrados na cabeça como uma bandana -- para colorir a produção.
Bolinhas
Vai estação, vem estação, a única certeza que existe é que a estampa de bolinha mais dia menos dia irá retornar. Seja em diferentes tamanhos ou em diferentes tecidos, as polka dots voltam de tempos em tempos e na próxima estação é a vez das bolas em tamanho grande. Ao invés do preto e branco, troque por combinações em tons pastel, em vestidos tipo camisola ou cheios de volume, numa referência ao maximalismo dos anos 80 (a referência são aqueles vestidos de formatura de filmes americanos, lembra?).