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Tecnologia a serviço do vinho: os aplicativos mais eficientes e úteis para baixar já

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Conheça os aplicativos que ajudam a escolher, harmonizar e catalogar vinhos (Foto: Reprodução)

 

A vida hoje é com o celular na mão. E, em que pese as horas que perdemos com assuntos inúteis, tem muita coisa legal que dá pra fazer com seu smartphone na mão. Há aplicativos de vinhos ótimos para ajudar o consumidor a escolher o melhor rótulo para aquela ocasião especial, harmonizar a bebida com a comida certa, catalogar tudo que você anda bebendo por aí e acaba esquecendo depois e muito mais. Confira abaixo meus favoritos.

1. Vivino
Queridinho entre os enófilos mundo afora, esse é sem dúvida o mais famoso dos aplicativos de vinho. Basta tirar uma foto com a câmera do seu celular do rótulo e o aplicativo manda diversas informações sobre a bebida. Dá para saber o tipo de vinificação, quais uvas foram usadas sua composição e até mesmo dicas de harmonização. É possível também dar notas de degustação e compartilhar com a comunidade criada pelo aplicativo, além de cadastrar um novo produto, caso ele não faça parte do banco de dados --  que hoje já possui mais 500 mil rótulos. Está disponível para Android e iOS e é gratuito.

2. Wine Notes
Se você é daquelas que bebe um vinho maravilhoso numa noite e no dia seguinte já não lembra mais o nome, seus problemas acabaram. Nesse aplicativo você cria uma espécie de inventário ou uma adega virtual com tudo que você anda bebendo por aí. O design é simples e intuitivo, facilitando a experiência para usuários que não falam inglês. O aplicativo está disponível em iOS e Android.

3. Selecting a Wine – For Dummies
Apesar do nome avisar que é para leigos, ele é indicado tanto para quem não conhece bem sobre o assunto quanto para os mais experientes. Ele dá informações como glossário, sugestões de temperaturas para servir, harmonizações. Tem até áudio para ensinar como pronunciar os nomes. Com ele, é possível criar sua lista de favoritos, dando opiniões e ainda compartilhar com os amigos. É gratuito e está disponível somente para iOS.

4. Snooth
É um dos mais baixados pelos apaixonados pelo mundo do vinho. Possui uma infinidade de dados gerada pelos próprios usuários. Depois do reconhecimento do rótulo, oferece várias informações usando vários filtros como país, vinícola e preço. Com ele você pode também encontrar lugares que tenham os melhores vinhos perto de você. Para isso, basta ativar sua localização. Disponível para iOS e Android.

5. Drink Wine 360
Com esse aplicativo você pode viajar sem sair de casa. Com a ajuda da bússola do aparelho, permite que você faça um tour em 360 graus pelas melhores e maiores vinícolas do mundo. Basta selecionar o destino e girar com o aparelho de celular ou iPad nas mãos para conhecer locais onde os rótulos são produzidos. Disponível para iOS.

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Não seja um agente abusivo e tóxico em nome da empresa

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Tire seu crachá: não seja um agente abusivo e tóxico em defesa da empresa (Foto: Getty Images)

 


Sempre que quero dizer que alguém é corporativista, uso a expressão: “Essa pessoa não tira o crachá”, em referência ao fato de que, quando ela entra em contato comigo via empresa,  representando aquela empresa, penso eu que, ganhando seu bom ou médio salário, porém, os lucros milionários de seu empregador não fazem nem cócegas em sua conta bancária. Mas é esse “ser humaninho”, o intermediador, que defende com unhas e dentes os métodos da companhia, como um daqueles cachorros adestrados, correndo atrás dos brinquedinhos, sabe?! Atendendo comandos do tipo: "Senta!", "Rola!" _até ganhar um biscoitinho. Ela se utiliza de um mecanismo de trabalho extremamente opressor, considerando seu pequeníssimo “poder”. Aliás, que poder?

Honestamente, não me importa se “o intermediário” está e permanecerá num relacionamento sério com a empresa, desde que ele não seja um agente abusivo, tóxico,  que joga com a necessidade do contratado. E não venha atuar como um grande cão de guarda da “corporação”, a ponto de defender o indefensável que são: ofertas baixíssimas de trabalho, mão de obra exploratória e uma arrogância por acreditar que está nos fazendo um favor. Sinceramente, às vezes sinto pena; noutras nojo.  A necessidade anda de mão dadas com a submissão, então, é pra você que estou falando, intermediador. Você sabe muito bem que algumas ofertas não se fazem: tenha o mínimo de compostura. Se você se diz aliado na luta, qual disputa está realizando em seu espaço de atuação? Não responsabilizo quem aceita fazer trampo por R$ 100, por não ter nem comida na geladeira, pois sei muito bem o que significa. Responsabilizo você, que sabe que isso é totalmente inconcebível e faz por acreditar que aquela cadeira cativa será sua eternamente e, sinto dizer, você é tão dispensável como qualquer terceirizado a quem você oferece “oportunidades” humilhantes.

E digo mais: eu concordo muito quando algumas feministas negras falam que precisamos tomar cuidado com a tal da representatividade. Outro exemplo é que as empresas, por conta das pressões dos movimentos sociais, traçaram duras batalhas para que tivessem representações negras, LGBTQI+ em seu corpo de trabalho, e foram responsáveis por essa  “movida” para tornar o espaço corporativo mais diverso. No entanto, ao entrar nessas empresas, elas acabam, em algumas situações, por reproduzir o mecanismo de trabalho para a sua permanência, operando também como sucateador de mão de obra, nos chamando de "mana", de "preta", mas usando o tal crachá. Ainda que seja errado, esse texto não é sobre vocês, pois como disse, só nós sabemos das nossas condições de vida e, repito, a necessidade é a mão amiga da submissão, mas já que estamos pensando condições de trabalho melhores para os nossos, que estejamos atentos para não ser o caranguejo dentro do balde. Como disse no meu último texto aqui, reproduzindo lógicas de opressão para com os nossos. Estejamos atentos, fortes e preparados!

Eu não quero o "kit", quero o dinheiro pra ESCOLHER o kit que eu vou comprar. #pas

AUTOCUIDADO é também dizer o que precisa ser dito, a cabeça e o intestino agradecem!

Beijos e até a próxima!

Festival reúne mulheres da gastronomia para discutir a alimentação consciente

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Bela Gil é uma das mulheres que estarão no Organic Festival (Foto: Divulgação)

 

Nunca se falou tanto sobre orgânicos no Brasil, e nunca consumimos tantos agrotóxicos. Parece contraditório. E é. Pensando nisso, o UXUA promove de 12 a 15 de setembro a segunda edição do Organic Festival, evento idealizado e organizado pelo hotel, em Trancoso, na Bahia, com apoio do Capim Santo e da ONG Conservação Internacional.

A ideia é não só difundir a importância orgânicos, como propor uma reflexão profunda sobre sobre os meios de produção e alimentação consciente. Durante o evento, importantes nomes do setor discutirão com a população possibilidades e caminhos para um mundo mais viável, desde o cultivo, passando por quem cultiva até o que chega à mesa – assunto que nunca foi tão urgente.

Para aprofundar a discussão, Roberta Sudbrack, Bela Gil, Morena Leite, Ju Pedrosa, Gabriela Monteleone e outras adeptas do movimento estarão por lá. Além de debater o tema e ajudar a pensar em práticas que mudem o quadro que vivemos hoje, elas vão abrilhantar o festival com almoços e jantares de primeiríssima.

A programação conta ainda com um piquenique, dia 14, no Quadrado Histórico, onde farão pratos orgânicos a R$ 10. Apresentações musicais e palestras completam a festa de sábado. Na tarde seguinte, um luau no UXUA Praia Bar e um pocket show da cantora Céu - gratuitos para a comunidade, assim como todas as aulas e o piquenique - encerrarão o Organic Festival 2019.

Em tempos de queimadas e overdose de agrotóxicos, o Organic Festival torna-se fundamental, necessário -- e, por isso mesmo, chique. 

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De volta ao básico: feijão sem erro

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Feijoada boa não é só com as carnes ditas nobres (Foto: Divulgação/ Carol Gherardi)

 

Muita gente quando pensa em aprender a cozinhar já quer sair fazendo coisas mirabolantes, pratos elaboradíssimos com ingredientes caríssimos. Mas antes de partir para a hipérbole da ostentação, que tal investir no básico bem feito?

Até porque dominar o básico é que vai te dar liberdade para criar e ousar. Por isso, vamos falar sobre feijão? A seguir apresento os tipos mais consumidos e de quebra dou dicas de como prepará-los.

Feijão carioca/mulatinho: Ironicamente, no dia a dia, os cariocas preferem feijão preto, assim como os mineiros. Mas esse é um dos tipos mais consumidos do país, principalmente em São Paulo. Os grãos têm coloração bege, com listras marrons. Rende um caldo grosso quando cozido e fica ótimo no virado à paulista, no tutu e no feijão tropeiro.

Feijão preto: de grãos bem escuros é essencial na feijoada. Também é o preferido do caldinho. No Rio e em Minas ele é o grande parceiro do arroz nosso de cada dia. Também tem caldo grosso e grãos mais resistentes. 

Feijão rosinha: tem grãos menores e cozinha mais rapidamente. No sabor é mais suave por isso destaca mais temperos.

Feijão bolinha/manteiguinha: muito popular na região Norte do país, tem grão redondinhos e pequeninos. É ideal para saladas já que rende um caldo mais ralo.

Feijão branco: com grãos bem grandes e caldo cremoso é a estrela do cassoulet, uma espécie de feijoada francesa. Também muito usado em sopas e saladas.

Feijão fradinho: com grãos claros com uma pintinha preta é quase inconfundível. Também é conhecido como feijão de corda. Também não rende muito caldo quando cozido, por isso é ideal para saladas. Mas ele brilha mesmo como ingrediente básico do acarajé e como parceiro do arroz no clássico baião de dois.

Feijão jalo: com grãos mais alongados e arroxeado também é chamado de feijão roxão. Fica excelente no feijão tropeiro.

Feijão rajado: grãos mais graúdos e rosados, tem sabor levemente adocicado. Sua vantagem principal é a facilidade no cozimento por isso vai muito bem em ensopados.

NUNCA MAIS ERRE NO FEIJÃO:

Tempo
Cada tipo de grão tem um tempo de cozimento, principalmente por conta do tamanho. Mas a dica universal cozinhá-los mais rápido é deixar os grãos de molho. Além de hidratar os grãos deixando-os mais macios, o molho ajuda a retirar as toxinas do feijão facilitando a digestão.  O tempo do molho pode ser de 6 a 12 horas. Ah, sempre bom lavar bem e desprezar a água do molho.

Cozimento
O feijão pode ou não ser cozido na panela de pressão. A questão é que na pressão você economiza tempo e gás, já que ela cozinha três vezes mais rápido que na panela convencional. O feijão na pressão cozinha em 15 minutos para grãos mais íntegros (al dente) e 20 a 25 minutos mais tenros e macios. Mais que isso ele vai desfazer. O feijão que ficou de molho pode cozinhar mais rápido.   

Atalho
Para ganhar tempo no molho, coloque o feijão já lavado numa panela e leve ao fogo alto. Quando ferver, desligue, tampe e deixe por 1 hora. Depois, escorra e cozinhe com um a nova água.

Escolhendo
Para saber se o feijão é velho ou novo morda um feijão cru se for macio ele é novo se estiver duro demais é velho. Os grãos que boiarem na água quando colocar de molho também devem ser desprezados pois podem estar ocos.

Tempero
Evite cozinhar o feijão com sal e temperos frescos como alho e cebola. Principalmente se for congelar. O ideal é temperar apenas com umas folhas de louro para cozinha. Depois de cozido, faça um refogado com alho e sal e, aí sim, salgue.  

Salgou demais?
Se você errou a mão no sal, basta adicionar uma batata ao feijão e cozinhar por alguns minutos ela vai absorver o excesso.

Caldo grosso
Para um caldo mais encorpado, durante o refogado  amasse alguns grãos. Ele vão liberar o amido e assim engrossar o caldo.

Congele
Entre o molho e o cozimento, fazer feijão exige planejamento. Por isso, quando o fizer faça em grande quantidade, divida em porções menores e congele. Assim você sempre terá feijão na geladeira. Nesse caso é ainda mais importante não temperar, pois quando descongelar e refogar ele vai ficar com sabor de feijão fresquinho.    

RECEITAS
Salada de feijão fradinho
Mexidão de feijao 
Caldinhos de feijão
Pasta de feijão branco com bacon
Salada morna de feijão
Feijão tropeiro

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Duda Nagle diz que intensificou os treinos para entrar em "A Dona do Pedaço"

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Duda Nagle (Foto: Divulgação)

 

Depois de um tempo fora das novelas, Duda Nagle está cheio de energia para viver o lutador Paixão que promete dar trabalho para Rock, vivido por Caio Castro, em A Dona do Pedaço. O ator veio quase que do dia para a noite e ele começou a gravar em poucos dias, mas já estava com o treinamento nas artes marciais bem intensificados.

 

Eu já estava nesta pegada de treinar luta porque gosto muito de artes marciais. Aí eu vinha treinando muito boxe, estudando muay thai e gosto muito deste universo de ação e efeitos especiais. É como se fosse uma oportunidade de ter uma vida de atleta amador, uma extensão, um híbrido dos dois. Eu gosto muito deste universo, da coreografia, das cenas de dublês, dos atores que performam suas próprias cenas. Gosto muito de Rocky Balboa, Bruce Willis, [Jean Claude] Van Damme, Arnold Schwarzegger. Não é sempre que em novela a gente tem a oportunidade de fazer as duas técnicas: o drama e esta ação coreografada. Quando junta as duas coisas, fico muito feliz, viro criança”, brinca.

O lutador vai ter uma paixão tórrida por Kim, interpretada por Monica Iozzi, e vai começar a correr atrás dela, assim como ela mesma fez com Marcio (Anderson di Rizzi), mas o ator prefere não dar spoilers sobre esse o assunto.

“Eu li algumas matérias sobre isso, mas não sei o quanto posso falar sobre isso. Acho que é uma coisa de cada vez. Meu personagem entra com a missão de ser o primeiro oponente do Caio Castro no ringue e vão descobrir que ele é um boxeador que está se recuperando na carreira, vem de uma fase de derrotas, está se restabelecendo. Ao mesmo tempo, ele não é um cara discreto ou tímido. Ele é fanfarrão! Não posso dar muitos detalhes... senão eu tomo bronca”, ri.

Duda já é um veterano no quesito novelas das 9: esta já é a quinta vez que ele ganha um papel no horário, sendo que a última foi em 2012, como Caíque em Salve Jorge, e conta que a energia do público é bem diferente de Malhação, que fez em 2017.

É uma energia impressionante. São milhões de pessoas assistindo, algo muito contagiante, que você sente dentro do estúdio. Serve como um combustível para as artes dramáticas. Eu gosto muito disso, estava com saudade. Aos poucos você percebe que existem vários níveis: quando não é uma novela das nove, a pessoa chega perto de você e se questiona ‘eu não conheço você de algum lugar?’ o cara sempre se pergunta se não te conhece da faculdade ou se você é um vizinho. Depois ele diz ‘você não é aquele cara da TV?’ A pessoa interage com a história da semana e a gente vê que ela realmente está acompanhando, nada passa desapercebido. Do nada, você é surpreendido por uma senhora dentro do supermercado que opina sobre as cenas porque a história está bem fresca e o público se envolve com o personagem. É tudo muito efervescente”, comemora. 

Duda Nagle como Paixão em "A Dona do Pedaço" (Foto: Reprodução/TV Globo)

 

Vem com o papai

Duda se tornou pai de Zoe recentemente, fruto do relacionamento com Sabrina Sato, e contou em recente entrevista à Marie Claire que os homens também têm dificuldades como pais de primeira viagem. O ator contou que quando segurou sua filha pela primeira vez, hoje com 8 meses se sentiu levantando uma bola de boliche, tamanha a falta de experiência. 

Era muita tensão. O recém-nascido é tão frágil e tudo é muito novo. Ficava conferindo o tempo todo se a Zoe estava respirando. Minha mãe sempre me dizia que colocava um espelhinho próximo da minha boca para ver se eu estava respirando e eu achava aquilo paranoia. Hoje eu entendo e faço igual. Fico vendo se ela está quentinha, tenho medo de quebrar no meu colo e, depois, vai pegando as manhas. As primeiras fraldas eu demorava meia hora para trocar e agora estou muito mais rápido. É uma mudança muito grande de perspectiva, você se torna mais filosófico, começa a pensar no processo transgeracional e tudo tem mais força”, descreveu.

A maternidade é romantizada desde os livros aos depoimentos das mães, mas tem crescido o número de mulheres (inclusive famosas) que desmistificam essa magia. Com um pai, o processo é o mesmo. Ele comentou que tudo na vida tem vários lados, mas a realidade tem muito mais “megapixels” do que o romance.

A gente vê tudo com mais detalhes. Tem algumas coisas que você não previa, como dificuldades, mas acho que faz parte de um pacote. O pai e a mãe são o CEO da casa, está apaixonado por aquele ser novo e, quando aparecem os problemas, você nem pensa nisso. Vai direto para as soluções! Meu sono também piorou muito, ainda não consegui normalizar isso e até hoje não estou dormindo bem. Você está exausto, sabe que tem de acordar cedo e a Zoe acorda uma hora antes do normal. A gente pensa que aquela hora a mais seria tão bom para o corpo, mas quando ela abre um sorriso, aquilo te dá uma energia que você nem sabia que tinha antes de ela nascer. É uma dialética muito doida, são perspectivas novas que se abrem.”

Duda Nagle e Zoe (Foto: Reprodução/Instagram)
Duda Nagle (Foto: Divulgação)

 

Aline Weber posa coladinha com namorado indígena em defesa da Amazônia

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line Weber e namorado (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Recentemente, Aline Weber assumiu namoro com Pigma Amary ao comemorar um ano de relacionamento com o indígena. Nesta sexta-feira (23), o casal apareceu coladinho no Instagram da modelo em campanha em defesa da Amazônia.

"Somos todos um. O amor move o mundo, e a união faz a força. #togetherfortheamazon #juntospelaamazonia #togetherfortheworld #umcoracao", escreveu Aline na legenda da publicação. "Que linda meu amor", respondeu Pigma.

Em entrevista à Marie Claire, Aline contou que os dois driblam a distância como podem. Ela vive no Rio de Janeiro e ele em Mato Grosso e,em breve, eles passarão alguns dias juntos em São Paulo. "Sempre que dá um está atrás do outro".

Aline contou ainda que o namorado não gosta de balada, é bem caseiro e gosta muito de estudar. "Ele é técnico em enfermagem. Saiu da aldeia com 13 anos de idade e ama estudar, quer continuar estudando", contou. "Graças a Deus eu tenho uma carreira sólida, tem trabalhos que eu faço, outros que eu recuso. Ele trabalha 30 dias na aldeia e depois ele folga 15, então a gente está conseguindo adaptar bem".

Segundo Aline, o namoro fez ela entender melhor a cultura indígena. "Eu já sabia que nós, seres humanos, tínhamos que essa conexão tão próxima com espiritualidade, com os animais. A gente perde um pouco por conta da cidade, do estresse. Mas acho que essa vivência na aldeia que eu tive me fez relembrar que nós temos essa conexão".

Maiara comemora 2 meses sem álcool em dieta: "Mais lucidez"

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Maiara nos bastidores do Só Toca Top (Foto: Reprodução / Instagram)

Maiara, dupla sertaneja de Maraisa, contou em vídeo compartilhado nesta sexta-feira (23) que vai estender a dieta. As cantoras já perderam mais de 13 kg desde que iniciaram o programa de emagrecimento com a life coach Mayra Cardi.

"Completaram 2 meses no dia 21 agora e foi tão incrível o resultado que não quero mais sair da dieta. Quarta-feira ganhei um vale-night da Mayra Cardi. A gente ia fazer só dois meses, mas quero fazer para sempre", afirmou a artista, que teve uma noite de vinhos com o namorado Fernando Zor.

Fernando Zor e Maiara (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Segundo a sertaneja, de agora em diante, ela terá uma alimentação menos restritiva. "Vamos entrar agora numa fase de aprender a comer com mais moderação, vai abrir minha dieta para comer carne vermelha, beber um vinhozinho de vez em quando", explicou a Maiara.

A cantora ainda listou o que viu de benefícios em sua rotina na dieta sem álcool. "Gostei muito dessa fase que a gente ficou dois meses sem beber. Para mim foi muito importante, me trouxe mais lucidez, tranquilidade, paz... Realmente, cachaça demais não faz bem para a saúde", afirmou, em tom divertido.

Maiara (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Camila Cabello fez desabafo e explica por que se afastou das redes sociais

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Camila Cabello  (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Camila Cabello usou seu perfil no Instagram na sexta-feira (23) para fazer um desabafo sobre como tem sido bom para ela ficar longe das redes sociais e comentou que faz meditação e como isso está a ajudando e pode ajudar outras pessoas também.

"Gostaria de mandar amor a todos que estão ai – Eu não entro em redes sociais tanto assim por que não é bom para mim, e eu não sei como não me afetar com o que as pessoas dizem aqui então eu simplesmente não leio – mas eu tenho total certeza que eu posso usar essa plataforma para ajudar pessoas mesmo da menor maneira! Então para todos ai que estão lutando, o que todos nós fazemos por que somos humanos!!! eu super recomendo tirar cinco minutos do seu dia para simplesmente respirar. Eu venho fazendo isso recentemente e isso me ajudou muito, eu não entendia meditação antes ou simplesmente o conceito de se concentrar na sua respiração apenas, mas eu venho fazendo isso pelos últimos meses e eu posso dizer que minha qualidade de vida melhorou muito – eu costumava viver presa em meus pensamentos, constantemente presa na minha imaginação ao invés de estar no presente – e recentemente somente me concentrando na minha respiração e no meu corpo e o trazendo de volta para o presente me ajuda muito. Tire cinco minutos do seu dia de hoje para simplesmente inalar por 5 segundos pelo seu nariz e exalar por 5 segundos pela boca – e totalmente focado na sua respiração e na sensação do ar entrando e saindo. Faça isso três vezes ao dia e sempre que você se sentir com a cabeça pesada. Eu sei que muitos de nós aqui estamos crescendo e aprendendo a ser humanos, e isso pode ser intenso e difícil algumas vezes – eu acho que alguns truques são para mudar nossa vida e ajudar como viver melhor, então eu pensei em compartilhar algo que me ajudou muito; e espero que ajude vocês pessoal!!!! Enfim, AMO VOCÊS!!!! Vejo vocês em breve", escreveu a cantora.


Fotógrafo compartilha clique de Bruna Marquezine de topless

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bruna Marquezine (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

O fotógrafo Brunno Rangel compartilhou em seu perfil no Instagram neste sabado (24) um clique de Bruna Marquezine de topless. No clique preto e branco, atriz parece estar sem maquiagem e usa molhado para trás.

A imagem, com direção criativa de Ma Feitosa, recebeu várias elogios. "Magnífica'', escreveu uma seguidora. "Um amor por essa mulher", disse outra.

Marido de Carol Dantas relembra como contou para Davi Lucca que ele terá um irmão

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Carol Dantas grávida e Davi Lucca (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Vinicius Martinez, marido de Carol Dantas, usou seu perfil no Instagram neste sábado (24) para relembrar a conversa que teve com Davi Lucca, filho da empresário e Neymar Júnior, para contar que o menino, de 7 anos, teria um irmãozinho.

Carol está grávida de 35 semanas de Valentin. Em recente entrevista à Marie Claire, ela falou sobre o parto. "Tenho vontade de ter parto normal, mas se não der vou ter a cesárea super feliz. Quero que o bebê esteja bem, a saúde dele em primeiro lugar e a minha também, que saia saudável. O parto do Davi foi cesárea porque eu tive umas complicações", disse.

Vini escreveu em seu texto que a missão de contar do irmão para Davi Lucca era dele. "A Carol me ligou e disse que havia falado pro Davi que eu tinha um segredo pra contar pra ele. Gelei! Não é fácil contar um segredo desses pro meu pequeno amigo que tanto confia em mim e sabe que confio nele. Pensei rápido, subi o elevador e lá estava ele… - Tio, qual o segredo? Eu perguntei; Que segredo Davi?; Ele disse; Minha mãe falou que você tem um segredo pra me contar. Eu tava tentando enrolar uma criança extremamente inteligente, não consegui. Pedi para que ele se sentasse na mesa comigo e com a Carol e disse que o segredo que eu tinha pra falar seria descoberto por ele", começou.

"Eu falei, Davi, me fala alguma coisa que você quer muito! Ele respondeu; Uma cobra?; Não. Um lagarto? Não. Um playstation 5? Não…Ai eu disse; Davi, outra coisa, algo que você quer muito e fica pedindo pro seu pai e pra sua mãe (eles sabem o quanto ele pedia...).; Dinheiro? Um cartão de crédito? Não Davi…Eu ri muito nesse momento.Então ele nos perguntou como que era, e eu disse que não sabia, que ele nesse momento era do tamanho de uma castanha do pará e que iria crescer e eu não saberia como seria. Ele travou e falou; UM FILHOOOO???? E nós dissemos que sim!".

Vini contou que Davi ficou em estado de choque. "Até porquê nesse mesmo momento soube que seria um menino...fez questão de ligar para o pai dele, tios/tias, amigos do colégio. Enfim, assisti de perto sua empolgação até de madrugada, querendo gritar pro mundo que teria um irmão. Falando em alegria, a Carol me ligou agora a pouco dizendo que o quarto do nosso filho vai ser de dinossauro porque o Davi disse que ele vai amar. Então Davi, aqui vai algumas linhas pra você ler daqui uns anos. O quarto do seu irmão vai ser de dinossauro. Você, minha família e a sua mãe são meus melhores amigos, e você meu maior companheiro nessa jornada. Você vai cuidar muito e ensinar tudo pro seu irmão. Você nem imagina o quanto eu fico feliz de te ver radiante vivendo esse sonho conosco e pensando em tudo que vai ser melhor pra ele. Eu já até soube que você desistiu da cobra pois ficou com medo de achar seu irmão na barriga dela. Soube que não deixou sua mãe sair sozinha de carro e que protegeu seu irmão do cinto o tempo inteiro. Sei que você é especial", escreveu Vini.

Botox nas axilas? Conheça o tratamento que tem Chrissy Teigen como adepta

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Chrissy Teigen com o marido, o cantor John Legend (Foto: Getty)

 

Olhando para a foto acima, da modelo e apresentadora norte-americana Chrissy Teigen junto a seu marido, o cantor John Legend, você consegue imaginar que, até pouco tempo atrás, levantar os braços assim era uma grande questão para ela?

Isso porque Chrissy sofre de hiperidrose, ou seja, suor excessivo. Seja em todo o corpo, seja em áreas localizadas como axilas, mãos, pés ou rosto, o quadro pode ter graus e causas diversos, conforme explica a dermatologista Karla Assed. “As causas são as mais diversas: emocional, genética, alteração hormonal, aumento de peso. Entre as complicações está a foliculite e é possível prevenir, dependendo do grau de sudorese, com uso de desodorante antitranspirante”, afirma.

Modelo e apresentadora norte-americana Chrissy Teigen (Foto: Getty)

 

Parece que para Chrissy isso não bastou. A modelo compartilhou em seu Twitter um vídeo de uma aplicação de toxina botulínica, popularmente conhecida como botox, em suas axilas. “A aplicação de toxina botulínica ajuda a controlar a sudorese excessiva, é o tratamento mais eficaz para o quadro”, comenta a especialista. Porém, ela alerta: “Quadros mais graves podem exigir intervenção cirúrgica para a retirada das glândulas sudoríparas das axilas, ou de gânglios da cadeia simpática (simpatectomia) por via videoendoscopia.”

Chrissy Teigen compartilha vídeo de aplicação de botox nas axilas (Foto: Reprodução/Twitter)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com duração de quatro meses a um ano, a aplicação de toxina botulínica é segura e tem apenas uma contraindicação: gravidez. Quanto à eficácia, a própria Chrissy comenta em sua legenda: “Suor em blusinhas de seda, nunca mais!”

Baby hair: aprenda a recriar o penteado queridinho de Rihanna

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Se você é daquelas pessoas que vivem tentando domar os novos fios de cabelo que nascem próximos à testa e não consegue, essa novidade é para você. Como provaram Rihanna e os últimos desfiles de marcas como Tom Ford e DKNY, são justamente esses fios a chave para o penteado mais cool do momento. Apelidado de Baby Hair, nada mais é que colar esses cabelinhos pela testa.

Bagunça arrumada - Koma (Foto: Imaxtree)

 

Bagunça arrumada - Beautiful People (Foto: Imaxtree)

 

Bagunça arrumada - Fendi (Foto: Getty Images)

 

Bagunça arrumada - Rihanna (Foto: Getty Images)

 

Parece fácil, mas não é tanto. Para conquistar o visual, siga as dicas da cabeleireira e maquiadora Vale Saig, de São Paulo. “Prenda o cabelo em um rabo e puxe delicadamente os fios com um pincel de pentear sobrancelha ou uma escova de dentes. Depois de soltos, aplique gel, pomada ou qualquer produto de base aquosa e vá modelando e colando com os dedos e a ajuda do pincel na testa”, explica. A quantidade de cabelo a ser moldada depende do gosto de cada pessoa. “Assim como a finalização do cabelo, que pode ser um coque, rabo ou solto ao natural”, diz Vale.

Spray Neon Sugar Paul Mitchell, R$ 150 (Foto: Divulgação)
Gel Got2B Schwarzkopf,  R$ 128 (Foto: Divulgação)

 

Slogan fashion: por que a moda, de repente, ficou literal?

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"Roupas são modernas?" foi o slogan do desfil de alta-costura da Dior (Foto: Getty)

 

Entre as diversas conquistas de Maria Grazia Chiuri – não esqueçamos que ela é a primeira mulher na diretoria criativa da Dior –, talvez a que mais me impressiona seja o talento para emplacar slogans fashion. Lembro-me bem de sua primeira coleção para a grife: era outubro de 2016 e eu cobria a semana de moda como correspondente de Marie Claire em Paris. Vi de perto a coleção que incluía uma camiseta estampada com a frase “We Should All Be Feminists” (“todos deveríamos ser feministas”, em português), título do famoso Tedtalk da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. A peça imediatamente virou hit, inspirando diversas camisetas com frases feministas.

Coluna Fernanda (Foto: Divulgação)

 

 

Coluna Fernanda - Dior/ Verão 2017 (Foto: Divulgação)

 

 

Na última temporada de alta-costura, Maria Grazia repetiu a fórmula, abrindo seu desfile com uma t-shirt que perguntava: “Are Clothes Modern?”. A interrogação é o título do ensaio de 1947 do sociólogo Bernard Rudofsky que discute a efemeridade das tendências do design. Enquanto eu ponderava sobre a questão, surgiu a reflexão: por que estamos escrevendo tanto em nossas roupas? 

 

Coluna Fernanda (Foto: Divulgação)

 

Frases estampadas não são novidade, mas, de fato, a moda vem ganhando contornos mais literais ultimamente. Tivemos interpretações bem-humoradas como o irônico desabafo millenial nos vestidos-meme de Viktor & Rolf ou a brincadeira metalinguística da Off-White com as botas “For Walking”. O fenômeno não está apenas restrito às passarelas – pelo contrário, copia o que está nas ruas. Como esquecer os bonés vermelhos “Make America Great Again”?

Num contexto de fortes polarizações, me parece que as roupas assumiram a função de outdoor de opiniões, uma forma direta de cravar um posicionamento. No entanto, prefiro apostar no aspecto lúdico da tendência, que une mais do que segrega: seja nos fazendo rir de memes ou convidando a todos para o feminismo.

Coluna Fernanda (Foto: Getty Images)

 

Coluna Fernanda - Slogan feminista dos anos 70 na Cruise 2020 da Gucci (Foto: Divulgação)

 

Coluna Fernanda (Foto: Getty Images)

 

 

Coluna Fernanda - Viktor & Rolf  / verão 2019 (Foto: Divulgação) Viktor & Rolf / verão 2019 (Foto: Divulgação)

 

 

 

Editora de moda de Marie Claire, Fernanda já morou em Auckland, Paris e Aingapura. Adora tendências passageiras e vive segundo o lema: na dúvida, vista! Acompanhe no instagram @fernandamouraguimaraes

As roupas de bebês parecem ser a fonte de inspiração da próxima tendência de moda

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Os tricôs estão invadindo armários de fashionistas mundo afora (Foto: Getty)

 

Basta uma volta na Zara, loja de fast fashion que rapidamente abraça e impulsiona tendências, para perceber que o tricô está em alta. Conhecido como knitwear lá fora, o estilo abarca, para além dos tradicionais casacos, calças, saias e blusas. Do cardigã antigo que é herança de família ao suéter quentinho que te acompanha nos dias mais frios, o fato é que o tricô tem extrapolado territórios e hoje é visto até em macacões. E se essa imagem te faz pensar em roupinhas de bebês, não é à toa.

O tricô, da maneira que tem aparecido, realmente parece beber na fonte das vestes de recém-nascidos: apresenta conforto em sua mais extrema versão, que é completamente maleável e permite todos os tipos de movimentos.

 

Se para alguns a febre do loungewear já ultrapassava todos os limites aceitáveis e não deveria sair à rua, talvez a moda do tricô venha para mostrar que deu para ir ainda mais longe. Em peças únicas, conjuntinhos ou como parte da composição de um look, o tricô aparece largo, em modelagens soltinhas. O toque fashion fica com amarrações e torcidos na malharia. Seja lá como for, um novo uso foi dado ao que antes estava restrito a cobertores, ursinhos e bodies: a série de artigos da vida de um recém-nascido.

Abaixo, veja looks de street style de quem aderiu ao tricô como tendência:

Tricô (Foto: Getty)

 

 

Tricô (Foto: Getty)

 

 

Tricô (Foto: Getty)

 

 

Tricô (Foto: Getty)

 

 

Tricô (Foto: Getty)

 

 

Tricô (Foto: Getty)

 

Tricô (Foto: Getty)

 

Tricô (Foto: Getty)

 

Tricô (Foto: Getty)

 

Tricô (Foto: Getty)

 

“Se a gente limpar ou assoar o nariz com um pano branco, ele fica preto”

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Moradora do Acre sofre com as queimadas  (Foto: Acervo pessoal)

 

"Me mudei com minha família para Rio Branco, capital do Acre, há 12 anos, quando eu tinha 16. Sou natural de Rondônia, cidade vizinha aqui. Não é novidade para ninguém que sofremos todos os anos com as queimadas. Sim, todos os anos. E a situação tem piorado a cada dia. Este ano, sem dúvidas,  está sendo o pior de todos. Só nos 20 primeiros dias do mês de agosto, foram quase três mil focos de incêndios aqui na minha região.

Na parte urbana da cidade, é possível ver a fumaça a olho nu. As fuligens se tornaram um grande inimigo. Aqueles restos de queimadas caem do céu a todo momento. A ponto de parar nas nossas vias respiratórias. Tanto que se a gente limpar ou assoar o nosso nariz com um pano branco, ele fica preto. É assustador.

As doenças respiratórias se intensificam cada vez mais. É tosse, espirro e asmáticos por todo lado. A umidade relativa do ar baixa a fumaça impede de respirar. Por onde se passa, não é difícil ouvir uma sinfonia de tosses e reclamações do tempo seco.

Nunca chove nesta época do ano, é o nosso verão. Padecemos com a seca e o calor, e ainda tem queimada para piorar as coisas. Os rios secam, a água é racionada. Li em um site local, que já foram quase 30 mil casos diagnosticados com problemas respiratórios aqui na nossa região. E, claro, o problema se intensifica por causa da fumaça que vem da Amazônia peruana e boliviana, e dos nossos estados vizinhos.

A gente falta morrer por causa da péssima qualidade do pouco ar que respiramos. Na minha terra, o céu fica branco, amarelo, alaranjado.... de toda cor, menos azul.”

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Lucilene Caetano festeja seis anos de união com Felipe Sertanejo: "Somos bem tradicionais"

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Lucilene Caetano e Felipe Sertanejo (Foto: Penélope Andeline / Divulgação)

 

A poucos dias para o nascimento de Davi, seu segundo filho, Lucilene Caetano e Felipe Sertanejo estão em clima de comemoração. Eles acabam de completar seis anos de união.

"Estamos mais fortes e unidos do que nunca. Passamos por momentos em nossas vidas que só fortaleceram a nossa união. Momentos de dificuldades financeiras que só nós sabemos, batalhando, construindo tudo juntos", conta a apresentadora, que está de nove meses de gestação.

Ela e o lutador já são pais de Theo, de três anos. Em bate-papo com Marie Claire ela conta que o período em que ficaram distantes - ele ficou 80 dias confinado em um reality show em 2018 - amadureceu o casal. Lucilene conta ainda os planos de aumentar a família e a receita para o casamento dar certo. "Somos bem tradicionais por aqui e admiramos muito casais que passam a vida juntos".

Confira!

Dificuldades
Estamos mais fortes e unidos do que nunca. Passamos por momentos em nossas vidas que só fortaleceram a nossa união. Momentos de dificuldades financeiras que só nós sabemos, batalhando, construindo tudo juntos. As fases de dietas e preparação dele para cada luta no UFC, quando tive o câncer de tireóide, o nascimento do nosso primeiro filho, os 80 dias que ele passou confinado e agora essa nova fase que ele está começando como empresário com as academias que estão sob o comando dele em São Paulo. Enfim, são inúmeros momentos da nossa vida que dariam pra escrever um livro. Uma história de muita luta, superação, dedicação e feita baseada em muito amor. Estamos construindo a nossa família baseada em princípios que acreditamos e valorizamos muito, que infelizmente estão muito invertidos nos dias de hoje.

 

80 dias separados
Foi uma experiência que serviu muito pra fortalecer a nossa relação e valorizarmos ainda mais cada momento que estamos juntos. Eu sei o que passei sozinha com nosso filho nesse período e ele sabe o que viveu lá dentro totalmente desconectado do mundo. Unindo essas vivências que tivemos, nos tornamos ainda mais forte e mais sábios diante das adversidades comuns de um relacionamento. Nos trouxe mais sabedoria. Aprendemos ainda mais a nos colocar um no lugar no outro e como agir diante de diversas situações.

Receita
Só baseado em muita confiança e amor. Senão realmente não é possível. Uma relação não é construída com facilidades nos dias de hoje. Precisamos de muita dedicação, muito companheirismo, abrir mão, saber ceder, saber ouvir, saber entender e, principalmente, compreender o outro. Nem tudo são flores. Mas o que fortalece justamente é a persistência, a vontade de estar juntos e pensar a longo prazo. Nunca agir por impulso ou pensando apenas no hoje. É uma responsabilidade gigantesca, mas que nós amamos e cuidamos com muita cautela, amor e carinho.

Lucilene Caetano e Felipe Sertanejo com o filho Theo (Foto: Penélope Andeline / Divulgação)

 

Futuro
Quero que envelheçamos juntos com muito amor. E isso já está acontecendo, já notamos as mudanças quando vemos nossas fotos de quando começamos. Cada cabelo branco que surge ou cada nova linha de expressão faz parte dessa história que estamos construindo juntos. Somos bem tradicionais por aqui e admiramos muito casais que passam a vida juntos. Sonhamos em conquistar essa dádiva juntos também, com família bem grande! Filhos, netos, noras, genros, bisnetos, tataranetos...

Comemoração
São seis anos no total. Desde que nos conhecemos não nos desgrudamos mais. Nunca houve um pedido oficial de namoro, casamento, planejamento de quando teríamos filhos. As coisas foram acontecendo naturalmente. A cada ano comemorávamos de uma forma, sempre tentando celebrar a data em grande estilo. Aos quatro anos comemoramos oficializando perante a lei e perante Deus a nossa união. E neste ano que completamos seis anos resolvemos ir para um hotel de luxo no Guarujá.

Momentos a dois
Theo é o fruto do nosso amor, então está presente conosco em todos os momentos. Nessa comemoração não seria diferente. Além do mais Davi está na barriga, pronto pra nascer a qualquer momento. Os frutos desse nosso amor com certeza fazem parte da comemoração. E no final, criança sempre dorme. Então, sempre sobra um tempo a dois pra namorar e curtir também.

Lucilene Caetano (Foto: Penélope Andeline / Divulgação)

 

A história do tarot: tudo sobre a origem das cartas que revelam o futuro

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Cartas de tarot (Foto: Getty Images)

 

As inúmeras placas instaladas nos postes com contatos de cartomantes não mentem: o tarot é um dos oráculos mais consultados do mundo. O conjunto de 78 cartas - 22 chamadas de Arcanos Maiores e 56 de Arcanos Menores, com ilustrações que simbolizam mensagens positivas e negativas (dependendo da combinação) -, pode revelar aspectos que ajudam a entender o que ainda está por vir. Mas não é só isso.

"O grande propósito do baralho é expandir a consciência”, conta a professora e taróloga Edy De Lucca, imersa nesse universo há 15 anos e fascinada pela magia que as cartas escondem. “O tarot é uma ferramenta fantástica para o nosso desenvolvimento e autoconhecimento. Usamos as cartas não só para ler sobre o futuro, o presente é tão intenso e desconhecido que devemos focar nele também. Existe muito preconceito com a prática porque as pessoas não a conhecem a fundo e tiram conclusões erradas, achando que é algum tipo de feitiço ruim. Não é nada disso”, explica Edy.

ORIGEM MISTERIOSA

O surgimento real oficial do tarot ainda é desconhecido. Estudiosos afirmam que as cartas apareceram pela primeira vez no final do século XIV, na Itália, e eram usadas apenas para uso lúdico. Por serem pintadas com tinta de ouro, a nobreza as tinha como obras de arte, entretenimento e até as ofereciam como presente de casamento para membros da realeza.

Apenas em meados do século XVIII é que surgiram alguns relatos do uso do baralho para estudos de astrologia e adivinhação em escolas ocultistas da Europa. O tarot passou a ser usado como fonte de conhecimento e a população percebeu que era muito mais do que apenas um jogo.

O primeiro cartomante foi o francês “Etteilla”. Ele ficou conhecido por fazer leituras com o tarot depois de mudar a estrutura das cartas e colocar alguns atributos astrológicos e místicos. Não existem registros que mostrem que as mulheres liam cartas naquela época. No entanto, hoje em dia, a prática é muito mais feminina do que masculina: “Naquele tempo, o mundo era muito mais machista, então só temos notícias das figuras masculinas que fizeram uso do jogo. É claramente perceptível, no entanto, que as mulheres fazem mais parte desse universo do que os homens”, diz Edy De Lucca. Para ela, a necessidade de se conhecer e se desenvolver é mais feminina do que masculina. "O tarot adentra um universo interno, de autoconhecimento e desenvolvimento espiritual, e as mulheres costumam transitar mais por ele. É lindo ver o desejo delas de se conhecer em profundidade”, explica a professora.

CRIAÇÕES FEMININAS

Retrato de Pamela Colman Smith em 1906 (Foto: Reprodução)

 

 

São diversos os tipos de tarot, mas o formato mais usado em todo o mundo, conhecido popularmente como o baralho de Rider Waite Smith, foi desenhado por uma mulher. A estrutura tradicional com 78 cartas foi desenvolvida pela britânica Pamela Colman Smith, uma escritora e ilustradora muito a frente de seu tempo.

Pamela fazia parte de uma escola secreta de magia e ocultismo chamada Golden Dawn e ajudou a conceber o baralho usado até hoje no mundo do tarot. Ela desenhou todas as cartas e reinventou a organização dos Arcanos Menores. Após quase seis meses de trabalho, em 1910, a artista finalizou as ilustrações feitas com caneta de tinta e aquarela. Os novos desenhos trouxeram uma beleza única e serviram de modelo para todos os outros tipos de cartas que surgiram depois.

TIPO DE BARALHOS DO TARÔ

Tarot de Marselha: foi o primeiro baralho criado na França e é considerado o tarot mais tradicional do mundo.

Tarot de Rider Waite Smith: o baralho mais vendido em todo planeta foi ilustrado e reestruturado pela inglesa Pamela Colman Smith.

Tarot Mitológico: as cartas foram desenvolvidas pela americana Liz Greene, que substituiu os desenhos tradicionais por ilustrações com personagens da mitologia grega.

Tarot de Thoth: neste jogo, as cartas são ligadas à astrologia e figuras da mitologia egípcia, e os arcanos possuem nomenclaturas diferentes dos demais tarôs.

Tarot Cigano: neste baralho, criado pela francesa Anne Marie Adelaide Lenormand, as cartas mesclam símbolos tradicionais com imagens modernas do estilo art nouveau.

Hopepunk: a ficção corajosa para tempos difíceis

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Janelle Monáe chega à premiação (Foto: Getty Images)

 


Na últimas semanas, estive na Irlanda para uma convenção sobre ficção científica e fantasia. Sim, foi tão nerd quanto você deve estar pensando - e foi incrível. Além de ser um ambiente extremamente diverso, onde impera o respeito à identidade de gênero e à sexualidade, as palestras foram fantásticas. Tive a chance de conhecer e ouvir escritoras e escritores de todas as partes do mundo falando sobre seu trabalho, seus sonhos e expectativas para o mundo. E no meio de tanta coisa legal, esbarrei no conceito de hopepunk.

Não é de hoje que a ficção científica é meio, digamos, fatalista. Autores e cineastas já previram inúmeras formas de destruição da humanidade e do planeta. Já fomos atacados por raças alienígenas superinteligentes, explorados, feridos e agredidos enquanto humanidade por uma infinidade de causas externas. Nossa ambição de dominar mundos e estrelas nos levou, na ficção, a um monte de horrores bem criativos. Não dá pra dizer que é um tipo de arte muito otimista.

O problema é que esses horrores nem sempre estão longe, nas estrelas, em forma de monstros adormecidos só esperando uma chance para atacar. Basta ver as notícias: já somos bons demais em criar destruição para nós mesmos. São tempos muito, muito estranhos, e a ficção científica observa isso e transforma em arte. É difícil ser otimista quando a realidade parece quebrada e sem conserto.

Hopepunk: a ideia desse subgênero de ficção fantástica não é imaginar o mundo de forma idealizada, e sim reforçar a importância de lutar, coletivamente, por um mundo melhor

Mas aí entra o hopepunk. A ideia desse subgênero de ficção fantástica não é imaginar o mundo de forma idealizada, e sim reforçar a importância de lutar, coletivamente, por um mundo melhor. Já se foi o tempo da heroína solitária que faz de tudo para ser ouvida e levada a sério. Não acreditamos mais no herói bombado que vai salvar a humanidade mais uma vez, de preferência com uma mocinha indefesa ao seu lado. Ter esperança dá trabalho - e já passou da hora de arregaçar as mangas. Já falamos muito sobre distopias e fim do mundo, mas hopepunk é ousar imaginar uma saída, uma alternativa melhor - e lutar por isso.

É tempo de boas ideias e coragem. De continuar estudando, contestando e agindo. De não se deixar levar pelo desespero, que nos divide e enfraquece, e sim buscar a informação verdadeira, o pensamento científico e racional, a arte e o diálogo.

A mesma humanidade que se destrói e se afoga em ignorância e anticiência é capaz de conquistas maravilhosas como o projeto Artemis, que deve levar a humanidade de volta à Lua em cinco anos e planeja começar a construção de uma base lunar para pesquisas. Mas para chegarmos às maravilhas que a ficção científica promete, precisamos também lidar com a parte feia do nosso mundo. Com urgência.

É tempo de boas ideias e coragem. De continuar estudando, contestando e agindo

 

 

 

A atriz Tatiana Maslany, protagonista de Orphan Black, série exemplo de hopepunk: a personagem principal tem mais de dez clones foca no otimismo contra uma organização que tenta controlar as cópias  (Foto: Divulgação)

 

Projeto dá assistência a transexuais que querem readequar a voz no Rio

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A readequação vocal ajudou transexuais cariocas a se inserirem no mercado de trabalho (Foto: Getty Images)

 

A voz é um ponto de disforia. Não adianta passar por um processo de transição, seja com cirurgia ou hormonização, e quando você abre a boca tem uma voz grave”. Em poucas palavras, a analista financeira Zara Cosenza, de 35 anos, resume o motivo que a fez procurar o professor e fonoaudiólogo João Lopes, da Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro, para ajuda-la a readequar o som que saia de sua boca de acordo com sua imagem física.

O projeto surgiu quando o professor percebeu que homens e mulheres transexuais, que já eram marginalizados pela sociedade, tinham dificuldade de serem inseridos no mercado de trabalho. Juntamente com a ex-aluna Gisele Braga, os dois tiveram a ideia de criar este projeto de readequação vocal no Centro de Saúde da universidade e hoje atendem pacientes de todas as classes sociais.

 

“Começamos nosso trabalho com três garotas de programa, mulheres transexuais, sendo duas delas com nível superior e que não conseguiam emprego. Por este motivo se prostituíam. A partir daí ficamos conhecidos aqui no Rio, depois no Brasil e até internacionalmente e o público mudou. A classe social é híbrida, bem misturada, mas agora não tenho mais nenhuma garota de programa e sim advogado, auditor fiscal, professores, empresários, alunos que cursam medicina, farmácia e serviço social, cantores e atores. O público ficou bem diversificado”, explica.

João já havia trabalhado com atores que feminilizavam suas vozes para personagens no teatro e entendeu que juntando a ciência com a arte poderia se dedicar ao público transexual. Ele explica que seu objetivo sempre foi inserir estas pessoas no mercado de trabalho, pensando também no social, uma mudança que pode contribuir muito para uma melhora na qualidade de vida delas.

Homens e mulheres transexuais fazem muita mudança física, mas a voz não acompanha. Quando a gente trabalha com um som que se identifique com o corpo, isso facilita a empregabilidade. Queremos trazer as pessoas trans para o mercado de trabalho e o nosso meio social, principalmente dando direito à cidadania a eles”, completa.

Marielle*, de 49 anos, conta que começou sua transição sexual em 2009, quando se entendeu como transexual. Este processo não foi algo tranquilo, mas aconteceu de forma natural, por meio de uma brincadeira entre amigos que tinham o hábito de se vestir de mulher e tudo ficou mais sério.

“Sou de uma época em que não tínhamos informação, internet e nenhum conhecimento. Na minha cabeça, quando eu era adolescente, só existiam homem e mulher, lésbica e gay. Não havia a figura transexual, somente a travesti, mas eu não me identificava com elas porque eram hostilizadas e marginalizadas”, lembra.

Foi aí que deu início à sua mudança física com hormônios e logo ficou sabendo sobre o projeto do professor João por meio de uma amiga.

“Corri atrás disso, gostei e estou lá há mais de três anos. Eu queria trabalhar a minha voz porque achava isso importante porque minha imagem não estava condizendo com a minha voz. Tenho um rosto superfeminino, mas minha ela não era assim. Aprendi nestes anos todos a trabalhar minha prosódia, que é a forma como a mulher fala. Independente se você tem um tom mais grave, fino ou agudo, o importante é ter a prosódia refletida no gênero que você pertence. Consegui fazer isso, claro que podemos melhorar sempre, mas já me sinto satisfeita com minha qualidade vocal”, comemora.

Zara Felipe participou do projeto de readequação vocal (Foto: Arquivo pessoal)

 

Como a "mágica" acontece

João detalha que o trabalho começa nas pregas vocais e na ressonância da paciente. Depois, o foco passa a ser a pronúncia das palavras, o gestual, a elaboração da fala e os aspectos ressonantais. Segundo ele, uma articulação que é muito travada ou fechada, vai proporcionar mais grave para a voz enquanto que as mulheres precisam de mais agudo, então existe um exercício diário de nitidez articulatória e aumento dos tempos das vogais.

“Já com os homens é o contrário: deixo mais pontuais e objetivos nos discursos. Diminuo o tempo de vogal. Não fazemos nenhum tipo de cirurgia, apesar de existirem e consistem em diminuir o tamanho das pregas para obter mais agudo. O nosso trabalho é terapêutico, sem medicações e a hormonização ajuda o homem trans porque tomar testosterona dá mais massa à prega vocal. No caso da mulher não faz muita diferença nos padrões femininos e masculinos. Por este motivo, 70% das pacientes são de mulheres. O hormônio feminino não atua diretamente nas pregas e não tenho diminuição de massa”, detalha. 

O idealizador do projeto comenta que não é possível que uma mulher parta de uma voz muito grave para um agudo porque tem de ter um respeito à estrutura fisiológica e anatômica de cada indivíduo. Ele exemplifica que se uma mulher transexual tem 1,90 m de altura, a estrutura inteira dela é maior e, provavelmente, vai apresentar uma voz mais grave.

Nestes casos, suavizo o padrão vocal, com mais soprosidade, um pouco de sensualidade, aumento um pouco o tempo de vogal, mas não é possível reestruturar a voz para torna-la uma soprano. Anatomicamente isso não é possível. Só por cirurgia mesmo, que também tem seus riscos e não há resultados que comprovem a real eficácia. Tem pessoas que não recuperam a voz”, avisa.

Zara não tinha uma voz feminina e estas entonações características de uma mulher. Aos 32 anos começou seu processo de readequação física e hoje tem feito exercícios diários para a evolução de seu tom vocal. Ela conta que desenvolveu uma consciência de sua voz e, normalmente, as pessoas não percebem que houve uma alteração.

Quando a gente fala sobre feminilização da voz, não falamos sobre deixa-la mais fina, mas sim de entonação, deixar mais fluida e tive de aprender isso na marra. Eu não tinha bagagem disso. Foi um grande aprendizado. Eu gosto da minha voz, de onde eu cheguei, não estou 100% segura ainda, mas o termômetro que utilizo são as pessoas à minha volta. Eles me passam o feedback muito bom sobre o que alcancei. Tem um teste até bobo, que chamam ‘o teste da pizza’, em que você não se identifica, não fala seu nome para não caracterizar seu gênero, e você sabe se te identificam como uma pessoa masculina ou feminina. Eu fiz isso e deu certo”, celebra.

Ela comenta que este processo já a ajudou a se sentir mais confortável consigo mesma e sente que sua voz está mais próxima de uma imagem feminina.

Talvez não me sinta com uma voz ideal, mas tenho mais segurança que antes com o que tenho hoje”, pontua.

Por fim, João esclarece que os primeiros resultados surgem, em média, em três meses e a pessoa passa por um período de “estágio” que dura mais cinco meses. Quem chega ali, sabe que terá um trabalho de um semestre inteiro para conquistar a readequação.

Pedi gentilmente para que o tratamento fosse 100% gratuito, o que foi atendido pela universidade e os interessados podem entrar em contato com Centro de Saúde e marcar o horário para começar. Estamos com os horários lotados e com uma fila de espera. Nosso projeto deu certo, começou pequeninho em 2016 e ficamos muito felizes, com artigos científicos e capítulos de livros sobre o assunto. Fico muito feliz de trazer este tratamento.”

*nome alterado a pedido da entrevistada

Pedro Carvalho fala sobre a transfobia de Abel: “O preconceito deseduca”

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Pedro Carvalho (Foto: Chico Cerchiaro)

 

A cena em que Abel repele as declarações de amor Britney em A Dona do Pedaço chamou a atenção do público e a transfobia com que o boleiro tratou assunto virou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Pedro Carvalho, que interpreta o gajo português, diz que está muito feliz por fazer parte deste personagem que foi feito de uma forma tão inteligente por Walcyr Carrasco.

Ele elogia a forma como o texto traz um assunto tão sério com leveza e comédia, para que o público capte melhor a mensagem e veja com um novo olhar sobre a transexualidade.

 

O Abel é um cara pouco culto, bom coração, ingênuo, romantizado, às antigas, bronco e isso traz a comicidade dele, mas é um reflexo de uma pessoa sem cultura. O preconceito dele já mostra essa falta de informação, o medo do desconhecido. Na evolução deste personagem você vai ver que isso é o que importa porque cada tem nossas preferências sexuais, algo normal, e não podemos interferir na liberdade das pessoas. Isso é preconceito”, avisa.

Ele ainda revela que o personagem vai se transformar e mudar de opinião depois de se sentir enganado porque este é um casal muito querido pelo público. Pedro tem certeza que o final dos dois será muito feliz.

Acredito que o respeito ultrapasse o preconceito. O amor vai falar mais alto. Nós atores temos essa missão, com toda modéstia, de educar essa mentalidade. Se o Abel e a Britney conseguirem mudar a cabeça de uma pessoa, que antes via como algo anormal, já será uma vitória para nós. O preconceito deseduca e o Abel é o reflexo disso. A ideia da cena foi alterada do que era previsto porque este é um casal querido do público e, como todo romance, tem seus altos e baixos e todo mundo está torcendo para que os dois fiquem juntos, será uma mensagem muito bonita que se pode passar para as pessoas.”

A parceria entre Pedro e Glamour Garcia, intérprete de Britney, tem mostrado cada vez mais intensa, mas e o ator não contém os elogios para falar de sua colega de trabalho. Ele comenta que a atriz já tem uma graciosidade, é engraçada e transpõe isso para a personagem.

“Isso me ajudou muito. Em Portugal eu fazia novelas desde os 12 anos, cresci em frente às câmeras, fiz 13 novelas por lá e estou na terceira aqui, e sempre fiz muito mocinhos e vilões. Nos últimos anos que passei em novela, pedia muito para fazer personagem com uma veia cômica. Sempre fiz isso no teatro e é algo que eu sempre quis fazer na televisão e a Glamour ajuda muito nisso. A gente propõe cenas e se diverte o dia inteiro. A comédia tem de ser feita com muita verdade. A parceira de cena ajuda demais. Ficamos muito amigos e a Glamour é muito generosa como atriz. Fica mais fácil a coisa funcionar dessa forma”, fala.

Pedro Carvalho (Foto: Chico Cerchiaro)

 

O português diz que tem recebido um feedback muito imediato do público LGBTQI que agradece por falar sobre este assunto na televisão. O artista opina que isso é algo muito sério para ser dito e alerta que outros dilemas ainda aparecerão na trama, como quando Britney será impedida de usar o banheiro feminino por ser transexual.

A partir de agora vão acontecer algumas cenas que serão reproduzidas do mundo real de transfobia com ela, a incompreensão da personagem e isso acontece na vida. Cada um tem seu tempo de aceitação e, para mim, como Pedro, todas as pessoas são iguais. Eu nunca tive a necessidade de fazer uma pesquisa sobre o universo transexual porque é normal para mim. Cresci numa família com mente aberta, não tinha distinção com ninguém e todos têm de ser felizes, não importa sua sexualidade”, acredita.

Por falar em sua infância, Pedro lembra que a transexualidade não é uma questão discutida em Portugal ou na Europa porque eles já passaram desta fase, mas salienta que em todos os lugares existe uma polêmica quando é abordada pela primeira vez.

“Aqui no Brasil estamos vivendo um momento político-social e até econômico que tem de tocar nestas feridas. Existem muitas trans que morrem todos os dias assassinadas e estamos falando de vidas humanas. Só porque eles ou elas decidem ser. Eu já conhecia pessoas transexuais antes, mas agora convivendo com a Glamour, eu realmente admiro mais a garra deste público e dessas pessoas. Imagina nascer com um corpo diferente do que se identifica? A gente já passa por tantos dilemas na vida, agora imagina passar por eles tendo este de lutar para que a sociedade a aceite? É preciso coragem, garra e sangue no olho. Admiro demais esta luta. Torço para que a gente encaminhe para uma sociedade em que a igualdade seja verdadeira, que não seja importante o que o outro goste.”

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