Quantcast
Channel: Marie Claire
Viewing all 305965 articles
Browse latest View live

Greta Thunberg: o ativismo da adolescente sueca ganhou ouvidos, mas também ataques

$
0
0

A sueca Greta Thunberg nasceu em 2003 - quase ontem, a gente logo pensa - e sua maior preocupação é garantir se haverá mundo habitável para ela e futuras gerações nas próximas décadas. Por isso, em 20 de agosto de 2018, aos 15 anos, matou aula em Estocolmo para protestar em frente ao Parlamento de seu país. Estava ali, munida de um cartaz de papelão pintado à mão com a mensagem "Skolstrejk för klimatet" (em português, "greve escolar pelo clima"). A Suécia havia passado por um verão impressionantemente quente e cheios de incêndios naquele ano e Greta reclamava da falta de ação de governantes em conter as mudanças climáticas. 

28 de agosto de 2018, Greta Thunberg lidera mais um dia de protestos pelo clima em frente ao Parlamento sueco  (Foto: (Photo by MICHAEL CAMPANELLA/Getty Images))

 

Assim teve origem o movimento #FridaysForFuture, que incentiva jovens ao redor do planeta a repetir o ato da garota, toda sexta-feira desde então. Assim também teve origem o ativismo de Greta, que virou missão de vida e hoje a coloca dentro de um veleiro que atravessa o Atlântico rumo a Nova Iorque para uma conferência sobre aquecimento global na sede da ONU, no próximo 23 de setembro.

A viagem incomum - todo mundo concorda que seria mais rápido e cômodo partir de um aeroporto - tem motivo anunciado: a estudante se recusa a andar de avião para não contribuir com a emissão de carbono. O translado deve durar duas semanas e é possível acompanhar a localização do barco em tempo real pela internet.

Única filha de uma cantora de ópera e um ator, Greta, que tem mais de 2,7 milhões de seguidores no Instagram, se tornou o rosto de um movimento, encabeçado por ela mesma, que protesta por medidas emergenciais e extremas (tanto por parte da população quanto de governos e grandes corporações) em nome de uma amanhã possível, e logo sustentável, para a vida humana na Terra. Medidas como a história de não entrar em avião.

Nesse ano de ativismo, a estudante estampou capas de revista (a britânica i-D e as norte-americanas Time e GQ, por exemplo), foi entrevistada pelos maiores jornais do mundo, falou no Fórum Econômico Mundial em Davos -- "Quero que entrem em pânico. Que sintam a mesma ansiedade que sinto todos os dias. Depois, quero que ajam como se a nossa casa estivesse em chamas, porque afinal está", alertou -- e foi indicada ao Nobel da Paz. Sendo a redução de gases de efeito estufa a sua principal reivindicação, foi até Bruxelas em fevereiro apoiar protestos de jovens na capital belga e pediu à União Europeia que redobrasse suas metas nesse sentido. Para se dedicar totalmente à luta contra as alterações climáticas, ela, que é também vegana desde os 12, só vai voltar a frequentar a escola secundária em 2020.

Greta foi capa da revista norte-americana Time em maio de 2019  (Foto: Divulgação Time )

 


Mas, apesar de seu discurso ter alcançado repercussão internacional e sido validado pela ONU e pelo Comitê Norueguês do Nobel, ele também é constantemente descredibilizado. Na Alemanha, o secretário-geral da União Democrata Cristã (CDU), Paul Ziemiak, e o líder do Partido Liberal Democrático (FDP), Christian Lindner, debocharam da estudante afirmando que uma menina de 16 anos não consegue entender as relações internacionais. E mais: não são apenas políticos liberais e grupos descrentes nas más consequências do aquecimento global que rebatem o ativismo “dramático” de Greta. Há jornalistas que fazem uma espécie de fact-checking a respeito dos seus atos. Houve até quem escreveu que a tal viagem transatlântica não passa de show, uma vez que marinheiros terão que ir de avião a Nova Iorque trazer o veleiro de volta à marina em Plymouth, no sudoeste do Reino Unido.

A garota também é julgada pela forma que se apresenta. As roupas infantis demais para uma jovem de 16 anos, dizem, os cabelos sempre trançados, a falta de expressão, o ar irado, a fala robótica e o discurso monotemático. Quase tudo, na verdade, características da Síndrome de Asperger, um dos transtornos do autismo. A própria Greta admiteque a condição na descrição de seu perfil no Instagram, e já disse que a missão pelo clima a tirou da incomunicabilidade profunda e de crises de depressão. 

 Abril de 2018, Greta participa de seminário no Senado de Roma para discutir mudanças climáticas (Foto: (Photo by Simona Granati - Corbis/Getty Images,))

 


Em entrevista recente à revista Veja, explicou: “Nunca levei uma vida normal. Solitária, passava meu tempo lendo em um canto. O que mudou é que agora preciso conversar com pessoas, algo que evitava. Meu diagnóstico faz de mim uma pessoa diferente. Isso exerce um papel no meu interesse pelas questões da sustentabilidade. Parecia que ao meu redor ninguém queria saber das mudanças climáticas e da destruição do meio ambiente. Isso me chamou a atenção. Quem tem Asper­ger possui um superfoco. Consegue se concentrar bastante em um tema. Posso passar horas, dias, fazendo apenas uma coisa. Direcionei minha dedicação a me sentar, ler, compreender. Se fosse igual aos outros, com maiores habilidades sociais, provavelmente teria me organizado em uma associação, um movimento único, algo assim. Mas isso não é meu tipo de coisa porque não gosto de estar com outras pessoas e socializar. Então decidi agir sozinha e, daí, surgiram as greves pelo clima. A partir dessa ação individual é que o assunto ganhou a atenção do mundo”.

A verdade é que não importa o que obcecou Greta em sua missão. E talvez menos importe se ela faz drama ou expõe de fato verdades inconvenientes que ninguém quer ver. O foco que ela trouxe para a forma como tratamos e deixamos tratar o planeta é no mínimo válido. Não que seja inédito o que ela diz, mas ao menos a figura que representa para levantar esse debate, é. E então, por que não pararmos para ouví-la?


Botox nas axilas? Conheça o tratamento que tem Chrissy Teigen como adepta

$
0
0
Chrissy Teigen com o marido, o cantor John Legend (Foto: Getty)

 

Olhando para a foto acima, da modelo e apresentadora norte-americana Chrissy Teigen junto a seu marido, o cantor John Legend, você consegue imaginar que, até pouco tempo atrás, levantar os braços assim era uma grande questão para ela?

Isso porque Chrissy sofre de hiperidrose, ou seja, suor excessivo. Seja em todo o corpo, seja em áreas localizadas como axilas, mãos, pés ou rosto, o quadro pode ter graus e causas diversos, conforme explica a dermatologista Karla Assed. “As causas são as mais diversas: emocional, genética, alteração hormonal, aumento de peso. Entre as complicações está a foliculite e é possível prevenir, dependendo do grau de sudorese, com uso de desodorante antitranspirante”, afirma.

Modelo e apresentadora norte-americana Chrissy Teigen (Foto: Getty)

 

Parece que para Chrissy isso não bastou. A modelo compartilhou em seu Twitter um vídeo de uma aplicação de toxina botulínica, popularmente conhecida como botox, em suas axilas. “A aplicação de toxina botulínica ajuda a controlar a sudorese excessiva, é o tratamento mais eficaz para o quadro”, comenta a especialista. Porém, ela alerta: “Quadros mais graves podem exigir intervenção cirúrgica para a retirada das glândulas sudoríparas das axilas, ou de gânglios da cadeia simpática (simpatectomia) por via videoendoscopia.”

Chrissy Teigen compartilha vídeo de aplicação de botox nas axilas (Foto: Reprodução/Twitter)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com duração de quatro meses a um ano, a aplicação de toxina botulínica é segura e tem apenas uma contraindicação: gravidez. Quanto à eficácia, a própria Chrissy comenta em sua legenda: “Suor em blusinhas de seda, nunca mais!”

Baby hair: aprenda a recriar o penteado queridinho de Rihanna

$
0
0

Se você é daquelas pessoas que vivem tentando domar os novos fios de cabelo que nascem próximos à testa e não consegue, essa novidade é para você. Como provaram Rihanna e os últimos desfiles de marcas como Tom Ford e DKNY, são justamente esses fios a chave para o penteado mais cool do momento. Apelidado de Baby Hair, nada mais é que colar esses cabelinhos pela testa.

Bagunça arrumada - Koma (Foto: Imaxtree)

 

Bagunça arrumada - Beautiful People (Foto: Imaxtree)

 

Bagunça arrumada - Fendi (Foto: Getty Images)

 

Bagunça arrumada - Rihanna (Foto: Getty Images)

 

Parece fácil, mas não é tanto. Para conquistar o visual, siga as dicas da cabeleireira e maquiadora Vale Saig, de São Paulo. “Prenda o cabelo em um rabo e puxe delicadamente os fios com um pincel de pentear sobrancelha ou uma escova de dentes. Depois de soltos, aplique gel, pomada ou qualquer produto de base aquosa e vá modelando e colando com os dedos e a ajuda do pincel na testa”, explica. A quantidade de cabelo a ser moldada depende do gosto de cada pessoa. “Assim como a finalização do cabelo, que pode ser um coque, rabo ou solto ao natural”, diz Vale.

Spray Neon Sugar Paul Mitchell, R$ 150 (Foto: Divulgação)
Gel Got2B Schwarzkopf,  R$ 128 (Foto: Divulgação)

 

Slogan fashion: por que a moda, de repente, ficou literal?

$
0
0
"Roupas são modernas?" foi o slogan do desfil de alta-costura da Dior (Foto: Getty)

 

Entre as diversas conquistas de Maria Grazia Chiuri – não esqueçamos que ela é a primeira mulher na diretoria criativa da Dior –, talvez a que mais me impressiona seja o talento para emplacar slogans fashion. Lembro-me bem de sua primeira coleção para a grife: era outubro de 2016 e eu cobria a semana de moda como correspondente de Marie Claire em Paris. Vi de perto a coleção que incluía uma camiseta estampada com a frase “We Should All Be Feminists” (“todos deveríamos ser feministas”, em português), título do famoso Tedtalk da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. A peça imediatamente virou hit, inspirando diversas camisetas com frases feministas.

Coluna Fernanda (Foto: Divulgação)

 

 

Coluna Fernanda - Dior/ Verão 2017 (Foto: Divulgação)

 

 

Na última temporada de alta-costura, Maria Grazia repetiu a fórmula, abrindo seu desfile com uma t-shirt que perguntava: “Are Clothes Modern?”. A interrogação é o título do ensaio de 1947 do sociólogo Bernard Rudofsky que discute a efemeridade das tendências do design. Enquanto eu ponderava sobre a questão, surgiu a reflexão: por que estamos escrevendo tanto em nossas roupas? 

 

Coluna Fernanda (Foto: Divulgação)

 

Frases estampadas não são novidade, mas, de fato, a moda vem ganhando contornos mais literais ultimamente. Tivemos interpretações bem-humoradas como o irônico desabafo millenial nos vestidos-meme de Viktor & Rolf ou a brincadeira metalinguística da Off-White com as botas “For Walking”. O fenômeno não está apenas restrito às passarelas – pelo contrário, copia o que está nas ruas. Como esquecer os bonés vermelhos “Make America Great Again”?

Num contexto de fortes polarizações, me parece que as roupas assumiram a função de outdoor de opiniões, uma forma direta de cravar um posicionamento. No entanto, prefiro apostar no aspecto lúdico da tendência, que une mais do que segrega: seja nos fazendo rir de memes ou convidando a todos para o feminismo.

Coluna Fernanda (Foto: Getty Images)

 

Coluna Fernanda - Slogan feminista dos anos 70 na Cruise 2020 da Gucci (Foto: Divulgação)

 

Coluna Fernanda (Foto: Getty Images)

 

 

Coluna Fernanda - Viktor & Rolf  / verão 2019 (Foto: Divulgação) Viktor & Rolf / verão 2019 (Foto: Divulgação)

 

 

 

Editora de moda de Marie Claire, Fernanda já morou em Auckland, Paris e Aingapura. Adora tendências passageiras e vive segundo o lema: na dúvida, vista! Acompanhe no instagram @fernandamouraguimaraes

As roupas de bebês parecem ser a fonte de inspiração da próxima tendência de moda

$
0
0
Os tricôs estão invadindo armários de fashionistas mundo afora (Foto: Getty)

 

Basta uma volta na Zara, loja de fast fashion que rapidamente abraça e impulsiona tendências, para perceber que o tricô está em alta. Conhecido como knitwear lá fora, o estilo abarca, para além dos tradicionais casacos, calças, saias e blusas. Do cardigã antigo que é herança de família ao suéter quentinho que te acompanha nos dias mais frios, o fato é que o tricô tem extrapolado territórios e hoje é visto até em macacões. E se essa imagem te faz pensar em roupinhas de bebês, não é à toa.

O tricô, da maneira que tem aparecido, realmente parece beber na fonte das vestes de recém-nascidos: apresenta conforto em sua mais extrema versão, que é completamente maleável e permite todos os tipos de movimentos.

 

Se para alguns a febre do loungewear já ultrapassava todos os limites aceitáveis e não deveria sair à rua, talvez a moda do tricô venha para mostrar que deu para ir ainda mais longe. Em peças únicas, conjuntinhos ou como parte da composição de um look, o tricô aparece largo, em modelagens soltinhas. O toque fashion fica com amarrações e torcidos na malharia. Seja lá como for, um novo uso foi dado ao que antes estava restrito a cobertores, ursinhos e bodies: a série de artigos da vida de um recém-nascido.

Abaixo, veja looks de street style de quem aderiu ao tricô como tendência:

Tricô (Foto: Getty)

 

 

Tricô (Foto: Getty)

 

 

Tricô (Foto: Getty)

 

 

Tricô (Foto: Getty)

 

 

Tricô (Foto: Getty)

 

 

Tricô (Foto: Getty)

 

Tricô (Foto: Getty)

 

Tricô (Foto: Getty)

 

Tricô (Foto: Getty)

 

Tricô (Foto: Getty)

 

“Se a gente limpar ou assoar o nariz com um pano branco, ele fica preto”

$
0
0

Moradora do Acre sofre com as queimadas  (Foto: Acervo pessoal)

 

"Me mudei com minha família para Rio Branco, capital do Acre, há 12 anos, quando eu tinha 16. Sou natural de Rondônia, cidade vizinha aqui. Não é novidade para ninguém que sofremos todos os anos com as queimadas. Sim, todos os anos. E a situação tem piorado a cada dia. Este ano, sem dúvidas,  está sendo o pior de todos. Só nos 20 primeiros dias do mês de agosto, foram quase três mil focos de incêndios aqui na minha região.

Na parte urbana da cidade, é possível ver a fumaça a olho nu. As fuligens se tornaram um grande inimigo. Aqueles restos de queimadas caem do céu a todo momento. A ponto de parar nas nossas vias respiratórias. Tanto que se a gente limpar ou assoar o nosso nariz com um pano branco, ele fica preto. É assustador.

As doenças respiratórias se intensificam cada vez mais. É tosse, espirro e asmáticos por todo lado. A umidade relativa do ar baixa a fumaça impede de respirar. Por onde se passa, não é difícil ouvir uma sinfonia de tosses e reclamações do tempo seco.

Nunca chove nesta época do ano, é o nosso verão. Padecemos com a seca e o calor, e ainda tem queimada para piorar as coisas. Os rios secam, a água é racionada. Li em um site local, que já foram quase 30 mil casos diagnosticados com problemas respiratórios aqui na nossa região. E, claro, o problema se intensifica por causa da fumaça que vem da Amazônia peruana e boliviana, e dos nossos estados vizinhos.

A gente falta morrer por causa da péssima qualidade do pouco ar que respiramos. Na minha terra, o céu fica branco, amarelo, alaranjado.... de toda cor, menos azul.”

Lucilene Caetano festeja seis anos de união com Felipe Sertanejo: "Somos bem tradicionais"

$
0
0
Lucilene Caetano e Felipe Sertanejo (Foto: Penélope Andeline / Divulgação)

 

A poucos dias para o nascimento de Davi, seu segundo filho, Lucilene Caetano e Felipe Sertanejo estão em clima de comemoração. Eles acabam de completar seis anos de união.

"Estamos mais fortes e unidos do que nunca. Passamos por momentos em nossas vidas que só fortaleceram a nossa união. Momentos de dificuldades financeiras que só nós sabemos, batalhando, construindo tudo juntos", conta a apresentadora, que está de nove meses de gestação.

Ela e o lutador já são pais de Theo, de três anos. Em bate-papo com Marie Claire ela conta que o período em que ficaram distantes - ele ficou 80 dias confinado em um reality show em 2018 - amadureceu o casal. Lucilene conta ainda os planos de aumentar a família e a receita para o casamento dar certo. "Somos bem tradicionais por aqui e admiramos muito casais que passam a vida juntos".

Confira!

Dificuldades
Estamos mais fortes e unidos do que nunca. Passamos por momentos em nossas vidas que só fortaleceram a nossa união. Momentos de dificuldades financeiras que só nós sabemos, batalhando, construindo tudo juntos. As fases de dietas e preparação dele para cada luta no UFC, quando tive o câncer de tireóide, o nascimento do nosso primeiro filho, os 80 dias que ele passou confinado e agora essa nova fase que ele está começando como empresário com as academias que estão sob o comando dele em São Paulo. Enfim, são inúmeros momentos da nossa vida que dariam pra escrever um livro. Uma história de muita luta, superação, dedicação e feita baseada em muito amor. Estamos construindo a nossa família baseada em princípios que acreditamos e valorizamos muito, que infelizmente estão muito invertidos nos dias de hoje.

 

80 dias separados
Foi uma experiência que serviu muito pra fortalecer a nossa relação e valorizarmos ainda mais cada momento que estamos juntos. Eu sei o que passei sozinha com nosso filho nesse período e ele sabe o que viveu lá dentro totalmente desconectado do mundo. Unindo essas vivências que tivemos, nos tornamos ainda mais forte e mais sábios diante das adversidades comuns de um relacionamento. Nos trouxe mais sabedoria. Aprendemos ainda mais a nos colocar um no lugar no outro e como agir diante de diversas situações.

Receita
Só baseado em muita confiança e amor. Senão realmente não é possível. Uma relação não é construída com facilidades nos dias de hoje. Precisamos de muita dedicação, muito companheirismo, abrir mão, saber ceder, saber ouvir, saber entender e, principalmente, compreender o outro. Nem tudo são flores. Mas o que fortalece justamente é a persistência, a vontade de estar juntos e pensar a longo prazo. Nunca agir por impulso ou pensando apenas no hoje. É uma responsabilidade gigantesca, mas que nós amamos e cuidamos com muita cautela, amor e carinho.

Lucilene Caetano e Felipe Sertanejo com o filho Theo (Foto: Penélope Andeline / Divulgação)

 

Futuro
Quero que envelheçamos juntos com muito amor. E isso já está acontecendo, já notamos as mudanças quando vemos nossas fotos de quando começamos. Cada cabelo branco que surge ou cada nova linha de expressão faz parte dessa história que estamos construindo juntos. Somos bem tradicionais por aqui e admiramos muito casais que passam a vida juntos. Sonhamos em conquistar essa dádiva juntos também, com família bem grande! Filhos, netos, noras, genros, bisnetos, tataranetos...

Comemoração
São seis anos no total. Desde que nos conhecemos não nos desgrudamos mais. Nunca houve um pedido oficial de namoro, casamento, planejamento de quando teríamos filhos. As coisas foram acontecendo naturalmente. A cada ano comemorávamos de uma forma, sempre tentando celebrar a data em grande estilo. Aos quatro anos comemoramos oficializando perante a lei e perante Deus a nossa união. E neste ano que completamos seis anos resolvemos ir para um hotel de luxo no Guarujá.

Momentos a dois
Theo é o fruto do nosso amor, então está presente conosco em todos os momentos. Nessa comemoração não seria diferente. Além do mais Davi está na barriga, pronto pra nascer a qualquer momento. Os frutos desse nosso amor com certeza fazem parte da comemoração. E no final, criança sempre dorme. Então, sempre sobra um tempo a dois pra namorar e curtir também.

Lucilene Caetano (Foto: Penélope Andeline / Divulgação)

 

A história do tarot: tudo sobre a origem das cartas que revelam o futuro

$
0
0
Cartas de tarot (Foto: Getty Images)

 

As inúmeras placas instaladas nos postes com contatos de cartomantes não mentem: o tarot é um dos oráculos mais consultados do mundo. O conjunto de 78 cartas - 22 chamadas de Arcanos Maiores e 56 de Arcanos Menores, com ilustrações que simbolizam mensagens positivas e negativas (dependendo da combinação) -, pode revelar aspectos que ajudam a entender o que ainda está por vir. Mas não é só isso.

"O grande propósito do baralho é expandir a consciência”, conta a professora e taróloga Edy De Lucca, imersa nesse universo há 15 anos e fascinada pela magia que as cartas escondem. “O tarot é uma ferramenta fantástica para o nosso desenvolvimento e autoconhecimento. Usamos as cartas não só para ler sobre o futuro, o presente é tão intenso e desconhecido que devemos focar nele também. Existe muito preconceito com a prática porque as pessoas não a conhecem a fundo e tiram conclusões erradas, achando que é algum tipo de feitiço ruim. Não é nada disso”, explica Edy.

ORIGEM MISTERIOSA

O surgimento real oficial do tarot ainda é desconhecido. Estudiosos afirmam que as cartas apareceram pela primeira vez no final do século XIV, na Itália, e eram usadas apenas para uso lúdico. Por serem pintadas com tinta de ouro, a nobreza as tinha como obras de arte, entretenimento e até as ofereciam como presente de casamento para membros da realeza.

Apenas em meados do século XVIII é que surgiram alguns relatos do uso do baralho para estudos de astrologia e adivinhação em escolas ocultistas da Europa. O tarot passou a ser usado como fonte de conhecimento e a população percebeu que era muito mais do que apenas um jogo.

O primeiro cartomante foi o francês “Etteilla”. Ele ficou conhecido por fazer leituras com o tarot depois de mudar a estrutura das cartas e colocar alguns atributos astrológicos e místicos. Não existem registros que mostrem que as mulheres liam cartas naquela época. No entanto, hoje em dia, a prática é muito mais feminina do que masculina: “Naquele tempo, o mundo era muito mais machista, então só temos notícias das figuras masculinas que fizeram uso do jogo. É claramente perceptível, no entanto, que as mulheres fazem mais parte desse universo do que os homens”, diz Edy De Lucca. Para ela, a necessidade de se conhecer e se desenvolver é mais feminina do que masculina. "O tarot adentra um universo interno, de autoconhecimento e desenvolvimento espiritual, e as mulheres costumam transitar mais por ele. É lindo ver o desejo delas de se conhecer em profundidade”, explica a professora.

CRIAÇÕES FEMININAS

Retrato de Pamela Colman Smith em 1906 (Foto: Reprodução)

 

 

São diversos os tipos de tarot, mas o formato mais usado em todo o mundo, conhecido popularmente como o baralho de Rider Waite Smith, foi desenhado por uma mulher. A estrutura tradicional com 78 cartas foi desenvolvida pela britânica Pamela Colman Smith, uma escritora e ilustradora muito a frente de seu tempo.

Pamela fazia parte de uma escola secreta de magia e ocultismo chamada Golden Dawn e ajudou a conceber o baralho usado até hoje no mundo do tarot. Ela desenhou todas as cartas e reinventou a organização dos Arcanos Menores. Após quase seis meses de trabalho, em 1910, a artista finalizou as ilustrações feitas com caneta de tinta e aquarela. Os novos desenhos trouxeram uma beleza única e serviram de modelo para todos os outros tipos de cartas que surgiram depois.

TIPO DE BARALHOS DO TARÔ

Tarot de Marselha: foi o primeiro baralho criado na França e é considerado o tarot mais tradicional do mundo.

Tarot de Rider Waite Smith: o baralho mais vendido em todo planeta foi ilustrado e reestruturado pela inglesa Pamela Colman Smith.

Tarot Mitológico: as cartas foram desenvolvidas pela americana Liz Greene, que substituiu os desenhos tradicionais por ilustrações com personagens da mitologia grega.

Tarot de Thoth: neste jogo, as cartas são ligadas à astrologia e figuras da mitologia egípcia, e os arcanos possuem nomenclaturas diferentes dos demais tarôs.

Tarot Cigano: neste baralho, criado pela francesa Anne Marie Adelaide Lenormand, as cartas mesclam símbolos tradicionais com imagens modernas do estilo art nouveau.


Hopepunk: a ficção corajosa para tempos difíceis

$
0
0
Janelle Monáe chega à premiação (Foto: Getty Images)

 


Na últimas semanas, estive na Irlanda para uma convenção sobre ficção científica e fantasia. Sim, foi tão nerd quanto você deve estar pensando - e foi incrível. Além de ser um ambiente extremamente diverso, onde impera o respeito à identidade de gênero e à sexualidade, as palestras foram fantásticas. Tive a chance de conhecer e ouvir escritoras e escritores de todas as partes do mundo falando sobre seu trabalho, seus sonhos e expectativas para o mundo. E no meio de tanta coisa legal, esbarrei no conceito de hopepunk.

Não é de hoje que a ficção científica é meio, digamos, fatalista. Autores e cineastas já previram inúmeras formas de destruição da humanidade e do planeta. Já fomos atacados por raças alienígenas superinteligentes, explorados, feridos e agredidos enquanto humanidade por uma infinidade de causas externas. Nossa ambição de dominar mundos e estrelas nos levou, na ficção, a um monte de horrores bem criativos. Não dá pra dizer que é um tipo de arte muito otimista.

O problema é que esses horrores nem sempre estão longe, nas estrelas, em forma de monstros adormecidos só esperando uma chance para atacar. Basta ver as notícias: já somos bons demais em criar destruição para nós mesmos. São tempos muito, muito estranhos, e a ficção científica observa isso e transforma em arte. É difícil ser otimista quando a realidade parece quebrada e sem conserto.

Hopepunk: a ideia desse subgênero de ficção fantástica não é imaginar o mundo de forma idealizada, e sim reforçar a importância de lutar, coletivamente, por um mundo melhor

Mas aí entra o hopepunk. A ideia desse subgênero de ficção fantástica não é imaginar o mundo de forma idealizada, e sim reforçar a importância de lutar, coletivamente, por um mundo melhor. Já se foi o tempo da heroína solitária que faz de tudo para ser ouvida e levada a sério. Não acreditamos mais no herói bombado que vai salvar a humanidade mais uma vez, de preferência com uma mocinha indefesa ao seu lado. Ter esperança dá trabalho - e já passou da hora de arregaçar as mangas. Já falamos muito sobre distopias e fim do mundo, mas hopepunk é ousar imaginar uma saída, uma alternativa melhor - e lutar por isso.

É tempo de boas ideias e coragem. De continuar estudando, contestando e agindo. De não se deixar levar pelo desespero, que nos divide e enfraquece, e sim buscar a informação verdadeira, o pensamento científico e racional, a arte e o diálogo.

A mesma humanidade que se destrói e se afoga em ignorância e anticiência é capaz de conquistas maravilhosas como o projeto Artemis, que deve levar a humanidade de volta à Lua em cinco anos e planeja começar a construção de uma base lunar para pesquisas. Mas para chegarmos às maravilhas que a ficção científica promete, precisamos também lidar com a parte feia do nosso mundo. Com urgência.

É tempo de boas ideias e coragem. De continuar estudando, contestando e agindo

 

 

 

A atriz Tatiana Maslany, protagonista de Orphan Black, série exemplo de hopepunk: a personagem principal tem mais de dez clones foca no otimismo contra uma organização que tenta controlar as cópias  (Foto: Divulgação)

 

Projeto dá assistência a transexuais que querem readequar a voz no Rio

$
0
0
A readequação vocal ajudou transexuais cariocas a se inserirem no mercado de trabalho (Foto: Getty Images)

 

A voz é um ponto de disforia. Não adianta passar por um processo de transição, seja com cirurgia ou hormonização, e quando você abre a boca tem uma voz grave”. Em poucas palavras, a analista financeira Zara Cosenza, de 35 anos, resume o motivo que a fez procurar o professor e fonoaudiólogo João Lopes, da Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro, para ajuda-la a readequar o som que saia de sua boca de acordo com sua imagem física.

O projeto surgiu quando o professor percebeu que homens e mulheres transexuais, que já eram marginalizados pela sociedade, tinham dificuldade de serem inseridos no mercado de trabalho. Juntamente com a ex-aluna Gisele Braga, os dois tiveram a ideia de criar este projeto de readequação vocal no Centro de Saúde da universidade e hoje atendem pacientes de todas as classes sociais.

 

“Começamos nosso trabalho com três garotas de programa, mulheres transexuais, sendo duas delas com nível superior e que não conseguiam emprego. Por este motivo se prostituíam. A partir daí ficamos conhecidos aqui no Rio, depois no Brasil e até internacionalmente e o público mudou. A classe social é híbrida, bem misturada, mas agora não tenho mais nenhuma garota de programa e sim advogado, auditor fiscal, professores, empresários, alunos que cursam medicina, farmácia e serviço social, cantores e atores. O público ficou bem diversificado”, explica.

João já havia trabalhado com atores que feminilizavam suas vozes para personagens no teatro e entendeu que juntando a ciência com a arte poderia se dedicar ao público transexual. Ele explica que seu objetivo sempre foi inserir estas pessoas no mercado de trabalho, pensando também no social, uma mudança que pode contribuir muito para uma melhora na qualidade de vida delas.

Homens e mulheres transexuais fazem muita mudança física, mas a voz não acompanha. Quando a gente trabalha com um som que se identifique com o corpo, isso facilita a empregabilidade. Queremos trazer as pessoas trans para o mercado de trabalho e o nosso meio social, principalmente dando direito à cidadania a eles”, completa.

Marielle*, de 49 anos, conta que começou sua transição sexual em 2009, quando se entendeu como transexual. Este processo não foi algo tranquilo, mas aconteceu de forma natural, por meio de uma brincadeira entre amigos que tinham o hábito de se vestir de mulher e tudo ficou mais sério.

“Sou de uma época em que não tínhamos informação, internet e nenhum conhecimento. Na minha cabeça, quando eu era adolescente, só existiam homem e mulher, lésbica e gay. Não havia a figura transexual, somente a travesti, mas eu não me identificava com elas porque eram hostilizadas e marginalizadas”, lembra.

Foi aí que deu início à sua mudança física com hormônios e logo ficou sabendo sobre o projeto do professor João por meio de uma amiga.

“Corri atrás disso, gostei e estou lá há mais de três anos. Eu queria trabalhar a minha voz porque achava isso importante porque minha imagem não estava condizendo com a minha voz. Tenho um rosto superfeminino, mas minha ela não era assim. Aprendi nestes anos todos a trabalhar minha prosódia, que é a forma como a mulher fala. Independente se você tem um tom mais grave, fino ou agudo, o importante é ter a prosódia refletida no gênero que você pertence. Consegui fazer isso, claro que podemos melhorar sempre, mas já me sinto satisfeita com minha qualidade vocal”, comemora.

Zara Felipe participou do projeto de readequação vocal (Foto: Arquivo pessoal)

 

Como a "mágica" acontece

João detalha que o trabalho começa nas pregas vocais e na ressonância da paciente. Depois, o foco passa a ser a pronúncia das palavras, o gestual, a elaboração da fala e os aspectos ressonantais. Segundo ele, uma articulação que é muito travada ou fechada, vai proporcionar mais grave para a voz enquanto que as mulheres precisam de mais agudo, então existe um exercício diário de nitidez articulatória e aumento dos tempos das vogais.

“Já com os homens é o contrário: deixo mais pontuais e objetivos nos discursos. Diminuo o tempo de vogal. Não fazemos nenhum tipo de cirurgia, apesar de existirem e consistem em diminuir o tamanho das pregas para obter mais agudo. O nosso trabalho é terapêutico, sem medicações e a hormonização ajuda o homem trans porque tomar testosterona dá mais massa à prega vocal. No caso da mulher não faz muita diferença nos padrões femininos e masculinos. Por este motivo, 70% das pacientes são de mulheres. O hormônio feminino não atua diretamente nas pregas e não tenho diminuição de massa”, detalha. 

O idealizador do projeto comenta que não é possível que uma mulher parta de uma voz muito grave para um agudo porque tem de ter um respeito à estrutura fisiológica e anatômica de cada indivíduo. Ele exemplifica que se uma mulher transexual tem 1,90 m de altura, a estrutura inteira dela é maior e, provavelmente, vai apresentar uma voz mais grave.

Nestes casos, suavizo o padrão vocal, com mais soprosidade, um pouco de sensualidade, aumento um pouco o tempo de vogal, mas não é possível reestruturar a voz para torna-la uma soprano. Anatomicamente isso não é possível. Só por cirurgia mesmo, que também tem seus riscos e não há resultados que comprovem a real eficácia. Tem pessoas que não recuperam a voz”, avisa.

Zara não tinha uma voz feminina e estas entonações características de uma mulher. Aos 32 anos começou seu processo de readequação física e hoje tem feito exercícios diários para a evolução de seu tom vocal. Ela conta que desenvolveu uma consciência de sua voz e, normalmente, as pessoas não percebem que houve uma alteração.

Quando a gente fala sobre feminilização da voz, não falamos sobre deixa-la mais fina, mas sim de entonação, deixar mais fluida e tive de aprender isso na marra. Eu não tinha bagagem disso. Foi um grande aprendizado. Eu gosto da minha voz, de onde eu cheguei, não estou 100% segura ainda, mas o termômetro que utilizo são as pessoas à minha volta. Eles me passam o feedback muito bom sobre o que alcancei. Tem um teste até bobo, que chamam ‘o teste da pizza’, em que você não se identifica, não fala seu nome para não caracterizar seu gênero, e você sabe se te identificam como uma pessoa masculina ou feminina. Eu fiz isso e deu certo”, celebra.

Ela comenta que este processo já a ajudou a se sentir mais confortável consigo mesma e sente que sua voz está mais próxima de uma imagem feminina.

Talvez não me sinta com uma voz ideal, mas tenho mais segurança que antes com o que tenho hoje”, pontua.

Por fim, João esclarece que os primeiros resultados surgem, em média, em três meses e a pessoa passa por um período de “estágio” que dura mais cinco meses. Quem chega ali, sabe que terá um trabalho de um semestre inteiro para conquistar a readequação.

Pedi gentilmente para que o tratamento fosse 100% gratuito, o que foi atendido pela universidade e os interessados podem entrar em contato com Centro de Saúde e marcar o horário para começar. Estamos com os horários lotados e com uma fila de espera. Nosso projeto deu certo, começou pequeninho em 2016 e ficamos muito felizes, com artigos científicos e capítulos de livros sobre o assunto. Fico muito feliz de trazer este tratamento.”

*nome alterado a pedido da entrevistada

Pedro Carvalho fala sobre a transfobia de Abel: “O preconceito deseduca”

$
0
0
Pedro Carvalho (Foto: Chico Cerchiaro)

 

A cena em que Abel repele as declarações de amor Britney em A Dona do Pedaço chamou a atenção do público e a transfobia com que o boleiro tratou assunto virou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Pedro Carvalho, que interpreta o gajo português, diz que está muito feliz por fazer parte deste personagem que foi feito de uma forma tão inteligente por Walcyr Carrasco.

Ele elogia a forma como o texto traz um assunto tão sério com leveza e comédia, para que o público capte melhor a mensagem e veja com um novo olhar sobre a transexualidade.

 

O Abel é um cara pouco culto, bom coração, ingênuo, romantizado, às antigas, bronco e isso traz a comicidade dele, mas é um reflexo de uma pessoa sem cultura. O preconceito dele já mostra essa falta de informação, o medo do desconhecido. Na evolução deste personagem você vai ver que isso é o que importa porque cada tem nossas preferências sexuais, algo normal, e não podemos interferir na liberdade das pessoas. Isso é preconceito”, avisa.

Ele ainda revela que o personagem vai se transformar e mudar de opinião depois de se sentir enganado porque este é um casal muito querido pelo público. Pedro tem certeza que o final dos dois será muito feliz.

Acredito que o respeito ultrapasse o preconceito. O amor vai falar mais alto. Nós atores temos essa missão, com toda modéstia, de educar essa mentalidade. Se o Abel e a Britney conseguirem mudar a cabeça de uma pessoa, que antes via como algo anormal, já será uma vitória para nós. O preconceito deseduca e o Abel é o reflexo disso. A ideia da cena foi alterada do que era previsto porque este é um casal querido do público e, como todo romance, tem seus altos e baixos e todo mundo está torcendo para que os dois fiquem juntos, será uma mensagem muito bonita que se pode passar para as pessoas.”

A parceria entre Pedro e Glamour Garcia, intérprete de Britney, tem mostrado cada vez mais intensa, mas e o ator não contém os elogios para falar de sua colega de trabalho. Ele comenta que a atriz já tem uma graciosidade, é engraçada e transpõe isso para a personagem.

“Isso me ajudou muito. Em Portugal eu fazia novelas desde os 12 anos, cresci em frente às câmeras, fiz 13 novelas por lá e estou na terceira aqui, e sempre fiz muito mocinhos e vilões. Nos últimos anos que passei em novela, pedia muito para fazer personagem com uma veia cômica. Sempre fiz isso no teatro e é algo que eu sempre quis fazer na televisão e a Glamour ajuda muito nisso. A gente propõe cenas e se diverte o dia inteiro. A comédia tem de ser feita com muita verdade. A parceira de cena ajuda demais. Ficamos muito amigos e a Glamour é muito generosa como atriz. Fica mais fácil a coisa funcionar dessa forma”, fala.

Pedro Carvalho (Foto: Chico Cerchiaro)

 

O português diz que tem recebido um feedback muito imediato do público LGBTQI que agradece por falar sobre este assunto na televisão. O artista opina que isso é algo muito sério para ser dito e alerta que outros dilemas ainda aparecerão na trama, como quando Britney será impedida de usar o banheiro feminino por ser transexual.

A partir de agora vão acontecer algumas cenas que serão reproduzidas do mundo real de transfobia com ela, a incompreensão da personagem e isso acontece na vida. Cada um tem seu tempo de aceitação e, para mim, como Pedro, todas as pessoas são iguais. Eu nunca tive a necessidade de fazer uma pesquisa sobre o universo transexual porque é normal para mim. Cresci numa família com mente aberta, não tinha distinção com ninguém e todos têm de ser felizes, não importa sua sexualidade”, acredita.

Por falar em sua infância, Pedro lembra que a transexualidade não é uma questão discutida em Portugal ou na Europa porque eles já passaram desta fase, mas salienta que em todos os lugares existe uma polêmica quando é abordada pela primeira vez.

“Aqui no Brasil estamos vivendo um momento político-social e até econômico que tem de tocar nestas feridas. Existem muitas trans que morrem todos os dias assassinadas e estamos falando de vidas humanas. Só porque eles ou elas decidem ser. Eu já conhecia pessoas transexuais antes, mas agora convivendo com a Glamour, eu realmente admiro mais a garra deste público e dessas pessoas. Imagina nascer com um corpo diferente do que se identifica? A gente já passa por tantos dilemas na vida, agora imagina passar por eles tendo este de lutar para que a sociedade a aceite? É preciso coragem, garra e sangue no olho. Admiro demais esta luta. Torço para que a gente encaminhe para uma sociedade em que a igualdade seja verdadeira, que não seja importante o que o outro goste.”

Blush Líquido Iluminador Lumi Drops (Rose Gold), Gosh Copenhagen

$
0
0
Blush Líquido Iluminador Lumi Drops (Rose Gold), Gosh Copenhagen  (Foto: Acervo Pessoal)

Nossa colaboradora Larissa Nara é louca por blushes, especialmente se eles tiverem texturas diferentes e bem suaves como esse Blush Líquido Iluminador Lumi Drops,  da marca Gosh Copenhagen. "Esse blush já é um dos meus favoritos! Ele tem a textura bem líquida que se mistura na pele e garante um resultado muito natural - parece que dei uma corridinha leve e fiquei levemente corada. Além de tudo, ele também tem uma cintilância quase transparente que ilumina a pele na hora. Só acho que o preço poderia ser um pouco mais acessível, considerando o tamanho do produto", diz. 

Textura_Blush Líquido Iluminador Lumi Drops (Rose Gold), Gosh Copenhagen  (Foto: Acervo Pessoal)

x

Larissa Nara_Blush Líquido Iluminador Lumi Drops (Rose Gold), Gosh Copenhagen  (Foto: Acervo Pessoal)

 

Deborah Secco faz pose de topless

$
0
0
Deborah Secco  (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Deborah Secco usou as redes sociais para compartilhar um clique provocante, nesta sexta (23), através de sua conta no Instagram.

Na postagem, a atriz exibiu um clique de um ensaio fotográfico em que aparece apenas de topless fazendo pose contra a parede. 

"Linda, escreveu uma seguidora nas redes sociais. "Que mulher", afirmou outra fã de Deborah. 

Anteriormente, a mamãe de Maria Flor já tinha mostrado uma das imagens do ensaio sensual, em que aparece só de calça jeans. 

Deborah Secco  (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Ludmilla anda de patinete só de biquíni em Portugal

$
0
0
Ludmilla (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Ludmilla usou as redes sociais para compartilhar um vídeo divertido, nesta sexta (23), através de sua conta no Instagram. 

Na postagem, a cantora que está aproveitando o calor europeu para uma série de shows em Portugal aparece de patinete, apenas de biquíni preto modelo cortininha combinado com chinelos peludinhos na cor cinza. 

"Uma mulher andando no seu patinete não quer guerra com ninguém", escreveu na legenda. 

Assista ao vídeo: 

Giulia Costa faz ioga com cachorro; assista

$
0
0
Giulia Costa  (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Giulia Costa sextou de um jeito diferente, nesta sexta (23), através de sua conta no Instagram. 

De acordo com vídeo e imagem postadas em sua conta na rede social, a atriz mostrou equilíbrio em uma posição difícil do ioga, ao lado da cachorrinha da família.

"Sextei e evoluindo... Sobrou até pra minha filha, coitada", escreveu na legenda.


Lá vem a noiva: 5 tendências para quem quer fazer diferente no grande dia

$
0
0
Lá vem a noiva: 5 tendências para quem quer fazer diferente no grande dia (Foto: Divulgação/ Telma Terra)

 

A moda está a cada dia mais democrática e essa liberdade chegou às noivas. Vestidos com longas caudas, amarrações e bordados pesados não têm sido mais a escolha principal das mulheres que desejam aproveitar o grande dia com conforto, mas, sem deixar de lado a beleza que a ocasião pede.

É nesse mood que as marcas especializadas estão investindo em um respiro fresh e moderno para as noivas que pretendem fazer diferente. Abrindo mão da concepção clássica do vestido e investindo em um lifestyle dinâmico e contemporâneo, essas etiquetas têm como grande diferencial peças leves, shape descomplicado e versatilidade. Selecionamos alguns destaques para as noivas que querem desconstruir o padrão:

1-    Invista em body e saia
O mix, além de super fashionista, é leve e permite que a noiva tenha mais mobilidade e conforto para curtir a festa. A saia de tule, em especial, deixa de lado os ares de bailarina e ganha pitadas modernas. O shape mais fluido dá leveza e contemporaneidade.

Lá vem a noiva: 5 tendências para quem quer fazer diferente no grande dia (Foto: Divulgação/ Telma Terra)

 



2-    Cropped e saia
A combinação é perfeita para as que querem ousar e mostrar um pouco mais de pele. Com toque romântico, a união permite um look despojado e ao mesmo tempo singelo.

Lá vem a noiva: 5 tendências para quem quer fazer diferente no grande dia (Foto: Divulgação/ Telma Terra)

 



3-    Top e saia
Apesar de parecer muito sensual, o mix pode sim ser utilizado por noivas. Saias com shape sereia proporcionam romantismo e valorizam a silhueta. Já o top faixa mostra que a noiva se sente bem e confortável em seu estilo.

Lá vem a noiva: 5 tendências para quem quer fazer diferente no grande dia (Foto: Divulgação/ Telma Terra)

 



4-    Casaquinho e top
No lugar das tradicionais mangas compridas, apostar em casaquinho ¾ podem ser uma excelente opção para as noivas que irão se casar em temporadas de baixas temperaturas. Combinados com tops estilo faixa, ele ganha personalidade e charme. Dica bônus: arremate a produção com um cinto e deixe a cintura mais fina!

Lá vem a noiva: 5 tendências para quem quer fazer diferente no grande dia (Foto: Divulgação/ Telma Terra)

 



5-    Peças ressignificadas
A utilidade das peças pode ir muito além do grande dia. Por isso, elas são pensadas para ganharem novas propostas, sendo facilmente combinadas com peças casuais.

Lá vem a noiva: 5 tendências para quem quer fazer diferente no grande dia (Foto: Divulgação/ Telma Terra)

 

Mariana Ximenes sobre novos projetos e estar de volta em São Paulo: “Equilíbrio entre vida profissional e pessoal”

$
0
0
Mariana Ximenes estrela campanha Verão 2020 da Capodarte (Foto: Divulgação)

 

Depois de anos no Rio de Janeiro, há menos de um mês Mariana Ximenes voltou a morar em São Paulo, sua cidade natal. “Quis voltar para as minhas raízes, ficar perto da minha família, reconectar. Equilibrar vida profissional com a pessoal”, comentou ela em entrevista à Marie Claire.

Novos desafios profissionais

O equilíbrio, contudo, não significou uma desaceleração em termos de carreira. Além da próxima novela das 18h da Rede Globo, “Nos tempos do imperador”, a atriz lista: “Vou filmar o longa-metragem do diretor Julio Bressane, a personagem Capitu do livro Dom Casmurro do Machado de Assis, e lançar a comédia L.O.C.A, dirigida pela Claudia Jouvin. Tenho também uma performance teatral sobre a Virgínia Woolf que farei na Bienal do Livro, no festival ‘Agora que são elas’, em São Paulo.”

 

Para Ximenes, a nova novela, que estrela ao lado de Selton Mello e Andreia Horta, tem um gostinho especial. Afinal, passou os últimos três anos focada em minisséries, publicidade e cinema. “Na novela, a relação com o público é diferente, porque você entra na casa das pessoas todos os dias no mesmo horário, durante oito meses. Eu adoro essa relação”, explica ela.

Quanto à trama, que gira em torno de D. Pedro II, Ximenes também revela estar empolgada: “Li o livro da Mary Del Priori que fala sobre a minha personagem, a Condessa de Barral. Estou super ansiosa. O projeto é lindo, vai ser especial contar um pouco da história do nosso país.” Parece promissor também o figurino, já que a trama se desenrola entre 1856 e 1870 e Mariana tem um genuíno interesse por moda.

Mariana Ximenes na campanha Verão 2020 da Capodarte (Foto: Divulgação)

 

No meu armário tem desde peças super clássicas até peças de novos estilistas e estilos contemporâneos, adoro investigar novidades”, menciona ela, que estrela a campanha verão 2020 da Capodarte. “A Capodarte tem conceitos que eu me identifico e as peças são lindas - fico super feliz de fazer parte da família”, comenta ela, cuja parceria com a marca de sapatos e acessórios remonta ao ano passado. “Adoro toda a equipe de criação também, a gente realiza a campanha numa harmonia, é uma delícia!”

Mariana Ximenes na campanha Verão 2020 da Capodarte (Foto: Divulgação)

 

Apesar do entusiasmo pelo retorno ao universo das novelas, é claro que a diversificação é importante para o trabalho da atriz. “É uma honra poder trocar com bons atores”, afirma, se referindo a Betty Faria, Murilo Benício, Débora Falabella e Antônio Fagundes, com quem trabalhou em “Se eu fechar os olhos agora”, e ainda a Maria Casadevall e Cauã Reymond, de “Ilha de ferro”. “Durante as filmagens, eu fico ‘da coxia’, observando o processo criativo deles. É sempre um aprendizado, tanto cênico como de vida”, completa.

Preconceitos que permanecem

Ainda comentando “Se eu fechar os olhos agora”, a atriz afirma que ainda hoje nos deparamos com as mesmas questões tratadas na série, que se passa na década de 60 - racismo, machismo, intolerância. “Vemos diariamente as notícias estampadas nos jornais, denunciando esses preconceitos. Isso deixa a pergunta: para onde estamos caminhando? Não perco a força e a coragem para seguir na luta, mas é necessário olhar para trás e ver o caminho que temos trilhado. Já avançamos, mas ainda existe um caminho longo para desbravar e precisamos seguir na luta”, opina.

3 blushes testados pra ficar com o coradinho da Sandy

$
0
0
texturas de blushes (Foto: acervo pessoal)

 

 

 

Ficar corada é uma coisa. Agora, ganhar aquele vermelhinho no rosto que é a marca registrada da Sandy, é outra. Confira a avaliação da equipe de especialistas do Beauty Tudo clicando no link de cada produto.

Blush em pó  Oh!Blush Oh!Maria, Lola Cosmetics
 

oh!Blush Oh!Maria (Foto: Divulgação)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Blush creme / mousse Blush em Mousse Minimalist Whipped Powder, Shiseido

Blush em Mousse Minimalist Whipped Powder, Shiseido (Foto: Divulgação)

 

 

 

 

 

 

 

Blush líquido Blush Iluminador Lumi Drops (Rose Gold), Gosh Copenhagen 

Blush Líquido Iluminador Lumi Drops (Rose Gold), Gosh Copenhagen  (Foto: Divulgação)

 

 

Escova redutora: conheça o procedimento que vai te fazer desapegar do secador

$
0
0
Cabelo sem frizz sem ssecador? Descubra como (Foto: Show Us/Getty)

 

Você usa seu secador todas as vezes que lava o cabelo? Se sim, a nova febre do mercado, a escova redutora, pode ser a solução perfeita para o seu dia a dia. O hairstylist Felix Maidana, do Fil  Hair & Experience, explica que ela é ideal para conquistar “fios disciplinados, mas longe daquele efeito chapado, já conhecido pelas escovas progressivas tradicionais.

Feliz explica que utiliza o mesmo tipo de produto que ativa escovas progressivas, mas de maneira mais branda: “A empresa indica o uso no cabelo 100% seco, em uma quantidade, seguida de secagem e chapinha. Eu aplico no cabelo molhado, porque a água dilui a força do produto e eu passo uma chapinha morna. Assim, eu reduzo o volume, tiro o frizz e deixo o cabelo mais natural.”

Desta forma, a cutícula do cabelo permanece parcialmente aberta, o que permite que receba outros procedimentos, como coloração. Como não alisa, a escova, a depender do tipo de cacho, pode funcionar também para cabelos ondulados, cacheados e crespos que queiram manter a textura. “É preciso a avaliação de um profissional”, frisa Felix.

A durabilidade do produto da redutora é de dois meses”, conta Felix. Ele explica que “demora um mês para o cabelo se recompor e voltar à textura original, que é a necessária para realizar novamente o procedimento.” Por isso, é recomendado voltar ao salão para refazer depois de três meses.

O profissional frisa que “a escova redutora não é um tratamento, e sim um serviço para disciplinar os fios.” Por isso, é essencial manter cuidados de hidratação com os fios enquanto houver ação do produto.

Masp destaca feministas e mulheres apagadas pela história da arte em mostras

$
0
0
Obra de Marie-Guillemine Benoist que está em exposição no Masp (Foto: Divulgação)

 

Em 2017, o coletivo artivista Guerrilla Girls fez uma exposição no Masp, em São Paulo, e como em outras instituições por onde passou, levantou a participação feminina. Conclui que apenas 6% do acervo em exposição eram mulheres, “mas 60% dos nus são femininos”: “As mulheres precisam estar nuas para entrar no Museu de Arte de São Paulo?”, questionavam as norte-americanas. “Desde então, as artistas passaram a representar 16%, o que ainda é um número muito pequeno em relação à coleção como um todo, mas aumentou”, afirma Isabella Rjeille, curadora-assistente de Histórias das Mulheres, Histórias Feministas, mostra em cartaz até 17 de novembro - e faz parte dos esforços da nova gestão do museu para torná-lo mais plural e diverso.

A coletiva reúne obras de criadoras que destacaram-se nos anos 2000, num contraponto à exibição Histórias das Mulheres, com nomes que atuaram até 1900. “Elas estão interconectadas”, diz Isabella. “Optamos por abordar esses dois polos distintos e deixar o século 20, que é muito importante, mas está representado, por exemplo, na individual de Tarsila [do Amaral], que ficou em cartaz até julho”, explica ela. Pinturas, instalações, esculturas e vídeos de nomes como Aline Motta, Regina Parra, Ana Mazzei, Carla Zaccagnini e o coletivo Daspu aparecem em Histórias Feministas, enquanto Elisabeth-Louise Vigée-Lebrun e Artemisia Gentileschi estão em Histórias das Mulheres. “O viés feminista questiona, por exemplo, esse padrão de formar coleções e da história da arte, majoritariamente branco, masculino, europeu e norte-americano”, diz Isabella, num indício de que caminhamos, finalmente, aos 50%.

Pintura de Kaj Osteroth e Lydia Hamann que está em HIstórias Feministas (Foto: Divulgação)

 


Na sala dedicada às artistas que atuaram até 1900, impressiona a beleza de pinturas que nada deixam à desejar aos mestres de séculos passados, realizada por artistas que foram "apagadas" pela história da arte como Sofonisba Anguissola (circa 1532-1625), Artemisia Gentileschi (1593-1653), Judith Leyster (1609-1660), Angelica Kauffmann (1741-1804), Elisabeth-Louise Vigée-Lebrun (1755-1842) e Eva Gonzalès (1849-1883). Ali, há desde autoretratos a retratos de nobres e cenas do cotidiano, mostrando que os trabalhos feitos por mulheres não se restringiam a "temas femininos", abrangendo o mesmo imaginário das criações feitas por homens.

Delicada instalaão do coletivo Daspu, em cartaz no Masp (Foto: Divulgação)

 

 

No espaço dedicado às artistas contemporâneas, no subsolo do museu, destacam-se peças como um delicado vestido feito pelo coletivo Daspu, o luminoso assinado por Santarosa Barreto e as pinturas da dupla Lydia Hamann e Kaj Osteroth.

Obra de Emily Osborn que faz parte da mostra Histórias das Mulheres (Foto: Divulgação)

 

 
 

Viewing all 305965 articles
Browse latest View live