Adele Greenacre tinha apenas pouco mais de três meses de idade quando seu pai, Derek, na época com 33, saiu da casa da família em Sherwood, Nottinghamshire, região da Inglaterra, para ir ao trabalho e nunca mais voltou. Na época, a polícia fez buscas pela região e encontrou o carro de Derek em frente a uma estação de trem. Conclui-se que o inglês não havia sido sequestrado e sim abanadonado a família por vontade própria.
Mais de 30 anos depois, Adele decidiu procurar por seu pai e contou com a ajuda das redes sociais para colocar seu plano em prática: postou uma das únicas fotos que tinha de Derek no Facebook.
A imagem foi compartilhada mais de 21 mil vezes até que Adele recebeu uma ligação de um homem que vive em Genebra, na Suíça, e que afirmava conhecer seu pai. Uma hora depois, o telefonou tocou novamente - desta vez, quem estava do outro lado da linha era Derek. "O homem que me ligou conhecia meu pai porque foram recolhidos juntos por uma instituição de caridade que prestava serviços para desabrigados", contou a inglesa ao site do jornal britânico Daily Mail.
Apesar do desaparecimento de seu pai e da recusa dele de entrar em contato com ela ou sua família durante tanto tempo, Adele afirmou que está emocionada por tê-lo encontrado e que não está à procura de respostas: "Quando fui até sua casa pela primeira vez, estava com muito medo. Esperava por qualquer coisa. Mas foi demais! Nós passamos mais de sete horas conversando. Foram as melhores da minha vida".
"Quero agradecer a cada pessoa que leu e compartilhou meu post. Sem vocês, nunca o teria encontrado. É um final de conto de fadas e eu estou muito feliz", disse Adele, emocionada.