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"As pessoas arrancam nosso véu, nos chamam de terroristas e nos querem mortas", diz muçulmana

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MULHERES MUÇULMANAS SOFREM PRECONCEITO NO REINO UNIDO (Foto: Getty Images)

Ataques islamofóbicos têm aumentado desde o atentado de 11 de setembro, mas são principalmente as mulheres que estão sendo as vítimas. Em um recente artigo da jornalista Ava Vidal, no jornal "The Telegraph", ela conversa com a jornalista muçulmana britânica Zab Mustefa, especialiado no direto das mulheres e cultura, e com outras mulheres que sofrem os ataques, e eles contam como acontece esse preconceito.

"Desde o atentado ás Torres Gêmeas, muitas pessoas decidiram que todos os muçulmanos são contra "nós". Tudo em relação à eles estava sob julgamento: o seu estilo de vestir, suas crenças, seu modo de vida. Pessoas que nem sequer já leram o Alcorão acreditavam que tinham mais conhecimento do que os estudiosos islâmicos", afirma Zab.

"Olhe o modo que eles tratam sua mulheres, forçando-as a se cobrirem com um véu, não deixando elas sairem sozinhas e as controlando eram algumas das frases que eu ouvia com frequência", diz a jornalista que afirma que tudo isso é uma falsa percepção da realidade já que, segundo ela, os direitos das mulheres no Islã foram reconhecidos muito antes do que vários países do Oeste, porém o problema lá é o patriarcalismo.

Um relatório da Universidade de Birmingham, "Talvez nós somos odiados: A experiência eo impacto do ódio anti-muçulmano sobre as mulheres muçulmanas britânicas ', diz que as mulheres muçulmanas são vítimas de ataques com frequência. "Eu testemunhei algumas delas em primeira mão. "Eles variam de agressões mesquinhas até ataques físicos. Disseram-me de uma mulher muçulmana grávida que foi empurrada e pisada. Ela estava com muito medo de ir à polícia", diz. Eu já foi chamada de várias coisas, como vagabunda muçulmano. Não é brincadeira", diz.

Uma senhora que preferiu não se identificar disse: "Eu estava em Londres, no metrô, e um grupo de três homens brancos bem vestidos estavam sentados à minha frente. Um estava olhando para mim cantando 'Matem todos'", conta. "No mesmo dia, um homem em um terno de negócio me disse para eu me ferrar. Ele se virou, apontou para mim e disse: 'sim, você! "


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