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Coronavírus: Você é a favor ou contra a reabertura dos restaurantes agora?

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Roberta Subrack é contra a reabertura; Carole Crema, a favor (Foto: Divulgação)

 

NÃO: Roberta Sudbrack, do Sud, o pássaro verde, no Rio

Em meio às ações de flexibilização, decidimos que não vamos abrir o Sud, o pássaro verde, mesmo que as autoridades públicas autorizem o funcionamento de bares e restaurantes. São três, entre as muitas razões, para essa decisão nada fácil. A primeira como não poderia deixar de ser é a emergência sanitária. É preciso uma corrente de união que proteja as pessoas, o nosso bem maior.

As taxas de contaminação estão, ainda, em patamares muito altos. Os cientistas, pesquisadores e sanitaristas todos os dias tentam alertar a todos, que não estamos em condições de baixar a guarda e criar condições para a proliferação da Covid. Nosso sistema de saúde pública, heróico, se levarmos em conta seu desmonte nessa última década, não aguentaria. Os altos números de mortes - muitas que poderiam ter sido evitadas, se não fossem as mensagens ambíguas, as brigas políticas, as decisões baseadas no achismo - deveriam nos causar vergonha, perplexidade e serem suficientes para indicar que estamos longe de um cenário seguro. Há muitas incertezas e é preciso responsabilidade. Por isso vamos continuar com o nosso serviço de entrega em casa. Onde seguimos contando, por intermédio da comida que entregamos, as histórias de um Brasil diverso e que se comunica através dos ingredientes e produtores artesanais da nossa terra e, com isso, tentando manter viva uma rede pessoas e sonhos. A impressão que temos é de que toda aquela esperança de que tiraríamos lições desses tempos trágicos, não eram senão esperanças vãs... Já que a correria, os exageros e a ausência de cuidados com o outro, práticas da nossa era moderna, retornam de onde pararam, como se nada tivesse acontecido, e como se vidas, inúmeras delas, não tivessem sido perdidas, pela falta de solidariedade de cada um e dos governos, nas três esferas.

A segunda razão, é, digamos, sociológica. Os restaurantes foram criados para o prazer, para a convivência e a sociabilidade, ou seja, tudo isso é a antítese das necessidades atuais, de distanciamento social. Evidentemente que não se contesta essas e outras tantas exigências que a pandemia nos exige. É preciso cumprir todas. Portanto, não se trata nem de longe de deixar de reconhecer sua imperiosa necessidade para o controle da pandemia, mas, justamente por isso, o fato que precisa ser encarado é que essas exigências vão de encontro e não ao encontro do significado da restauração, da origem da gastronomia e suas ofertas de experiências gustativas. Restaurantes não atendem necessidades fisiológicas, eles embalam o tempo para as pessoas viverem momentos de contentamento e entusiasmo. Pretendem oferecer uma relação de amor, de boas lembranças, alegria e de acolhimento entre as pessoas, através da culinária que apresentam. Comida para mim é, e sempre será, afeto. A música das conversas, as risadas, o tilintar de talheres, e dos sinos tocados pelos copos, nos brindes ocasionais, é o que cria a atmosfera que tanto nos encanta. E certamente como nos velhos bistrôs de Paris, é íntimo, e muito próximo!  A ausência dessas expressividades pelas exigências da Covid, esvaziam de significado desses lugares, suas histórias e suas identidades culturais, tornando-os sem sentido. Não é uma questão de não adaptabilidade, mas sim uma questão de incompatibilidade, de desencontro com um lugar, pensado para o encontro. Para a realidade que vivemos, entregar o alimento em casa, me parece estar mais adequado às necessidades que o distanciamento social nos impõe.

E, por fim, o terceiro motivo é o econômico. As políticas de apoio financeiro para as pessoas e para empresas foram pífias e descoordenadas, todos os setores da vida social e econômica sofreram com a crise sanitária, os números estão aí e confirmam. Com certeza praticamente 90% dos estabelecimentos estão no seu limite financeiro, endividados e com dificuldade para manter sua operação básica. Com o Sud não é diferente. Amigos, clientes, fornecedores e plataformas de apoio têm sido fundamentais para a continuidade do sonho do voo do nosso pássaro. Abrir nas condições atuais entendo que só agravará tudo isso que já estamos sofrendo. Porque, por um lado, as regras impostas nos protocolos de abertura, que quero deixar mais uma vez claro, não contesto, não são sustentáveis para os negócios. Exigem investimentos que, para os estabelecimentos, especialmente os menores, que estão à beira do precipício, não são factíveis. Simplesmente não há recursos para essas adequações nas dimensões necessárias.

As fiscalizações indispensáveis aplicarão multas altas ao mero descuido de um cliente, funcionário ou prestador de serviço que, mesmo com todo o cuidado, avisos e orientações,  irão infelizmente acontecer. E os estabelecimentos, como não poderia deixar de ser, serão responsabilizados, ampliando todas as dificuldades. Sem falar que o funcionamento com a metade da capacidade, em alguns casos, como o nosso por exemplo, que somos bastante pequenos, não é viável economicamente.  A conta não fecha. Ainda temos que levar em consideração a questão do público, que além de estar desconfiado e com medo – com razão -, provavelmente não vai pagar para se sentar a dois metros de distância da namorada, do amigo ou da família, ou seja, para não viver a experiência acima mencionada. Todo aquele sentido, infelizmente, está e continuará por algum tempo em suspenso. Como se não bastassem todos esses fatores, existe a própria probabilidade de recuo da flexibilização, pois além de estarmos em voo cego sobre o que acontece com a evolução do vírus, há a chamada segunda onda de contaminação, que pode exigir medidas mais duras de isolamento. E esse abre e fecha traz muita imprevisibilidade e insegurança para as pessoas e para os negócios. A verdade nua e crua que parece se agigantar diante de nossos olhos é que 2020 é um ano perdido em nossas vidas como cozinheiros, pelo menos no que diz respeito ao sentido afetivo e econômico dos restaurantes.

De modo que somos compelidos a uma estratégia que impõe sacrifícios e que negocia com o tempo, este senhor que tudo sabe sobre nossos destinos. Se é a melhor decisão e se vamos conseguir sobreviver, não sabemos, mas temos certeza que é a decisão mais solidária e a que melhor enfrenta e se conecta com os valores que acreditamos como pilares da nossa cozinha.

SIM: Carole Crema, da doceria que leva seu nome, em São Paulo

Sou, sim, a favor da reabertura dos restaurantes e bares. O comércio já voltou, há um aumento da circulação das pessoas, as pessoas precisam ter onde comer. Melhor um restaurante bem higienizado do que um refeitório improvisado. Nossas regras de higiene seguem a ANVISA [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], são super cuidadosas e, claro, agora ainda mais.

Também precisamos trabalhar, nossos cozinheiros e atendentes estão afastados há mais de dois meses e o auxílio do governo já acabou. Muitos restaurantes não tem mais fôlego para bancar a estrutura fechada. Eles fazem parte do nosso dia a dia e até da cultura de nossa cidade. Precisamos salvá-los.

Pessoalmente, estou com saudade de sair, comer algo diferente, especial, feito na hora. O delivery não proporciona a mesma experiencia. Vontade de fazer a “roda girar” de novo. De um novo jeito, mas rodando.

 

 

 


Mãe de Ludmilla reclama de falta de apoio dos amigos ao trabalho da filha

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Ludmilla e a mãe, Silvana Oliveira (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Ludmilla anunciou oficialmente sua nova música nesta quarta-feira (1) e a mãe dela, Silvana Oliveira, reclamou que os amigos não têm ajudado a divulgar o single Cobra Venenosa. A matriarca disse que essa essas mesmas pessoas são aquelas que, no Carnaval, vêm pedir para estar no trio da filha.

 

"Fico só olhando os que se dizem grandes amigos e família [não] apoiando os trabalhos da minha filha. Depois não vem meter o louco para participar de bloco, pedir moral aqui ou ali não, hein! Não vem dar de doido com a dona do hospício, não hein! Bom dia", declarou.

O novo trabalho da cantora carioca entrará nas plataformas de streaming de música a partir desta sexta-feira e já tem uma capa bem "aterrorizante". Na imagem, Ludmilla está quase abraçada com uma cobra, sentada em uma espécie de trono.

Cobra Venenosa foi composta e divulgada pela primeira vez logo depois que a cantora teve atritos com Anitta por meio das redes sociais. Ela publicou um vídeo com mais de 10 minutos em que expunha conversas com a ex-colega e fez uma publicação nas redes sociais mostrando um trecho da música que compôs.

Silvana Oliveira reclama dos amigos que não ajudam a divulgar "Cobra Venenosa", de Ludmilla (Foto: Reprodução/Instagram)

 

"Cobra Venenosa", o novo single de Ludmilla (Foto: Rodolfo Magalhães)

 

 

 

Fabio Assunção aproveita pôr do sol para fazer ensaio amador

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Fabio Assunção (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Fabio Assunção está curtindo sua nova vida depois de se dedicar ao máximo a uma vida mais saudável e aproveitou o pôr do sol desta quarta-feira (1) para fazer um ensaio amador em uma praia do Rio de Janeiro. O ator compartilhou as imagens em seu Instagram e falou sobre a beleza do local.

"Crepúsculo: A claridade observada no período que antecede o nascer do dia. 01 de julho. Crepúsculo devidamente amanhecido, desavergonhadamente registrado", brincou.

O ator perdeu 27 kg depois de passar por um processo de exercícios físicos intensos com o treinador Chico Salgado somado a uma dieta balanceada por seis meses. Ele está se preparando para um novo personagem na série Fim que ainda não tem previsão de começar a ser gravada.

Fabio Assunção (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Fabio Assunção (Foto: Reprodução/Twitter)

 

Fabio Assunção (Foto: Reprodução/Instagram)

 

 

Luana Piovani enfrenta águas geladas em praia paradisíaca em Portugal

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Luana Piovani na praia da Comporta, em Portugal (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Luana Piovani está se divertindo muito em seu período de "férias" de verão com algumas amigas na região de Setúbal, no litoral de Portugal. A atriz compartilhou algumas fotos e um vídeo nesta quinta-feira (2) em que aparece sofrendo muito para entrar nas águas geladas da praia de Comporta.

 

"Ontem na Comporta. Que dia, que vibe, que praia e que amigas maras que eu tenho! Ubuntu", escreveu.

Desde o início da semana passada, ela tem aproveitado muito com as amigas Dani Flores, Daniela Blauth e sua fiel escudeira, Ângela Garcia, em vários passeios pelas praias de Portugal. Enquanto isso, seus miúdos - como chama carinhosamente os filhos Dom, Liz e Bem - estão passando uma temporada com o pai e a madrasta, Pedro Scooby e Cintia Dicker, em Cascais.

Luana Piovani (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Luana Piovani, Dani Flores, Daniela Blauth e Ângela Garcia  (Foto: Reprodução/Instagram)

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Ontem na Comporta.

"Parece que tem um buraco no meu coração", diz Maraísa

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Maraisa (Foto: Reprodução )

 

Maraísa e Fabrício Marques ainda não anunciaram oficialmente se estão juntos novamente e a cantora compartilhou um post no Twitter nesta quinta-feira (2) em que evidencia que está sofrendo por amor. Com poucas palavras, ela disse que está triste.

"Parece que tem um buraco no meu coração", escreveu.

 

No último dia 29, eles trocaram mensagens românticas na mesma rede social e foram juntos a uma academia de tiro em Goiânia. "Bom dia meu amor... Que papai do céu abençoe o seu dia", escreveu a cantora. "Bom dia meu Diamante. Falo com Propiedade!! Você especial em tudo que faz", respondeu ele.

Os cantores enfrentaram uma crise no final do mês de junho. Maraisa apagou as fotos com o namorado no dia 24 e postou uma série de indiretas nas redes sociais. "Acho que eu não
dou certo com ninguém", disse ela em um dos posts. "Perder as coisas faz você gostar muito mais delas quando você as tinha", escreveu ela em outra publicação, prontamente foi
respondida por ele: "Concordo".

Os dos estão juntos desde março.

Maraísa reclama de "buraco no coração" em post nas redes sociais (Foto: Reprodução/Twitter)

 

Cuba reconhece bebê com duas mães pela primeira vez

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Cuba reconhece bebê com duas mães pela primeira vez  (Foto: Reprodução)

 

O governo de Cuba reconheceu legalmente, pela primeira vez, um bebê como filho de duas mães. Após um ano de briga judicial, Dachelys Valdés Moreno e Hope Bastian obtiveram em Havana, no dia 18 de junho, a certidão de nascimento do filho Paulo, de 13 meses.

As mães tiveram Paulo em 19 de maio de 2019 na Flórida, nos Estados Unidos, em um processo de reprodução assistida. No estado norte-americano, elas são reconhecidas como casal e puderam se registrar como mães no Cartório Civil da Flórida. 

Porém ao retornarem para Havana, onde residem, iniciaram o processo de registro de Paulo. Normalmente, o processo para registrar um cidadão cubano nascido fora do país é bastante simples - para heterossexuais. Mas, como casal do mesmo sexo, eles enfrentaram uma barreira. Cuba ainda não reconhece casamento ou parceria entre pessoas do mesmo sexo.

 

 Em entrevista a revista Q de Cuir,  Dachelys disse que a situação foi resolvida por uma opinião do Ministério da Justiça (Minjus), mesmo sem reconhecê-las como casal: "Segundo a opinião, a filiação é um elemento legal baseado na biologia e nossas leis não reconhecem um filho de duas mães, mas, ao mesmo tempo, admitiu que a Lei do Registro Civil Cubano data de mais de 30 anos, portanto não está de acordo com a dinâmica familiar atual ", contou.

No documento, há a declaração de que "o registro é praticado por ambas as mães, com apoio legal no artigo 7 da Constituição da República de Cuba, que também reconhece o direito de formar uma família, qualquer que seja sua forma de organização e salvaguardar os melhores interesses da criança e seu direito de ser registrado".

Esta é a primeira vez que Cuba reconhece que pode haver filhos com duas mães. "Hoje, o Estado reconhece que as famílias cubanas têm muitas maneiras diferentes de se configurar, que são legítimas e legais", diz o documento.

Cuba reconhece bebê com duas mães pela primeira vez  (Foto: Reprodução)

 

Ana Paula Siebert relembra adaptação das cachorras com a chegada da bebê

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Ana Paula Siebert relembra adaptação das cachorras com a chegada da bebê (Foto: Reprodução Instagram)

 

Ana Paula Siebert usou sua conta nas redes sociais para contar aos seus seguidores que suas cachorras, Jade e Nina, precisaram de um tempinho para se adaptarem a chegada da pequena Vicky, sua primeira filha ao lado do empresário e apresentador Roberto Justus.

Na imagem, em que aparece com Jade no colo, a também empresária e digital influencer relatou como foram os meses.

"Meu bebê de 4 patas! As coisas estão voltando ao normal por aqui, elas (Jade e Nina) sentiram muito quando a Vicky chegou! A Jade ficou super carente, pedindo colo e ela nunca foi muito de colo, sabe? A Nina muito ciumenta e querendo chamar atenção... os dias foram passando e elas se adaptaram, coloquei uma caminha ao lado da minha cadeira de amamentação e elas sentiram que fazem parte do ambiente! Elas nunca encostaram na Vicky, parece que entendem que não pode! A Nina espera a mamada acabar e pede colo e a Jade dorme embaixo do bercinho... descobriram que ganharam uma irmã!", escreveu na legenda.

“Nos meus pesadelos, vejo Miguel estirado no chão", diz Mirtes

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Mirtes Renata e o menino Miguel (Foto: Arquivo pessoal)

 



A vida de Mirtes Renata Santana da Silva mudou completamente há exatamente um mês, quando ela se deparou com seu único filho, Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, caído no hall de entrada do prédio de luxo no centro de Recife, em Pernambuco, onde ela trabalhava como empregada doméstica. A cena era o desfecho de uma tragédia que começou quando Mirtes deixou o menino com sua ex-patroa, Sari Gaspar Corte Real, enquanto passeava com o cachorro da família.

O passo a passo até a queda foi acompanhado por todo o Brasil: Miguel entrou no elevador algumas vezes e foi retirado por Mirtes. Na última, ela aparece em imagens do circuito interno de vídeo do edifício apertando o andar da cobertura, antes de as portas se fecharem. Sozinho, Miguel aperta outros vários andares. Desce no nono, abre a porta de incêndio, escala uma janela, sobe em um ar-codicionado, se apoia num gradil, desequiliba e cai de uma altura de 35 metros. Nesta semana, Sari foi indiciada por abandono de incapaz que resultou em morte. Para Mirtes, no entanto, a história jamais terá desfecho: foi ela quem encontrou o filho caído no hall do prédio, e em depoimento à Marie Claire, revela que tem pesadelos com a cena, que não lhe sai da cabeça.

 

 

 

 

Não consegui sonhar com o meu filho ainda. Quer dizer, nada de bom. Só me vêm os pesadelos com o momento que eu o encontrei no chão. Aquele momento de desespero ainda me dói demais e sempre passa pela minha cabeça, até quando estou dormindo”, conta. "Nos meus pesadelos, vejo Miguel estirado no chão."

Mirtes afirma que nunca acordou assustada, mas seu primeiro pensamento logo de manhã é em Miguel. Ela revela que tem esperança de reencontrar o menino fora de seu quarto, mas, todos os dias, o que encontra é o vazio.

A primeira coisa que penso quando acordo é que tudo aquilo que aconteceu foi um pesadelo, um sonho ruim", diz ela. "Quando me levando, procuro Miguel pela casa, até cair na realidade: tudo o que aconteceu foi de verdade e não terei mais meu filho. Queria mesmo que, quando eu acordasse, tivesse meu filho aqui e que tudo não tivesse passado de um pesadelo, mas infelizmente, foi verdade.”

Mirtes diz ainda que não conseguiu reorganizar ou projetar o que pretende fazer no futuro. Ela acredita estar "sobrevivendo". Seu único objetivo é provar que a morte de seu filho não foi um mero acidente, como a ex-patroa afirma.

O meu foco maior é buscar justiça pela morte do meu filho e, por isso, ainda não consegui parar para pensar no que vou fazer da minha vida. Tem sido muito difícil. Cada dia que passa, a saudade aumentando.”

Mirtes Renata e o menino Miguel (Foto: Arquivo pessoal)

 

“Tudo está no mesmo lugar”

Na casa em que divide com sua mãe, Marta Santana, que também trabalhava para Sari, e Miguel, as coisas do menino estão intocadas. Roupas e brinquedos continuam todos guardados como se esperassem pela volta dele. Mirtes não pretende se desfazer de nada tão cedo.

“Lembro sempre dos momentos que a gente saía para passear, do sorriso lindo que ele me dava quando estava feliz pelas coisas que eu fazia por ele. Me lembro dos gestos e o carinho dele por mim e isso vou guardar para o resto da vida. Ainda não tive coragem de mexer nas coisas dele e tudo está guardado, no mesmo lugarzinho... todos os brinquedos e roupas estão no mesmo local e não tive coragem de doar para ninguém. Vou deixar o tempo me dizer quando fazer isso.”

Mirtes tem fé em vida após a morte e acredita que seu filho está em um lugar bem melhor. Ela descreve como seria seu reencontro com Miguel em outra vida.

 

 

 

 

Tenho certeza de que ele está sendo muito bem-cuidado e esperança de reencontrá-lo um dia. Quero dar um abraço, um beijo e muito amor ao meu filho. Tenho essa vontade de revê-lo e matar essa saudade que está acabando comigo, me destruindo", diz ela. "Isso que estou passando está doendo muito mesmo. Quero vê-lo para aliviar meu coração. Em nenhum momento eu esqueço o que aconteceu com ele. Durante o dia, as pessoas vão na minha casa, conversam, me distraem, conseguem arrancar um sorriso e até uma risada, mas não me sai da cabeça a falta que ele me faz. Às vezes, me distraio, mas meu coração sente a dor porque meu filho não está mais comigo”, fala emocionada.

Mirtes confessa que tem medo de enlouquecer, e explica que tem tomado remédios indicados por uma médica para controlar a ansiedade e a pressão. “Tenho medo de enlouquecer porque o que aconteceu foi muito pesado. Eu tenho medo de ficar louca com essas coisas. Estou tentando me cuidar, já fui à médica, que me receitou remédios para controlar a pressão e a ansiedade. São para eu me manter sã e conseguir seguir em frente”, pontua.

Mirtes conta que já tinha desistido de ter mais filhos. Pensava em fazer uma laqueadura tubária, mas, agora, desistiu. Ela se recorda com carinho das vezes em que Miguel pediu um irmão ou uma irmãzinha para brincar.

“Nunca planejei ter outro filho. Miguel sempre me pediu uma irmã ou um irmão, mas nunca pretendi ter", lembra ela. "Estava pensando em fazer uma laqueadura para não ter mais filhos. A médica chegou a me passar alguns exames para eu entrar na fila do SUS. Quando veio a pandemia, tudo parou e não segui em frente. Miguel era suficiente para mim. Um sonho realizado.  Além disso, financeiramente, não tinha como sustentar outra criança. Meu objetivo sempre foi dar uma boa qualidade de vida a ele. Miguel era quem eu tinha saúde mental para cuidar. Às vezes, ele me aperreava muito, mas sempre foi tudo para mim. Eu não precisava ter mais nenhum filho.  Agora, farei mais a cirurgia. Mas também não pretendo ter outro filho agora. Não sei como vai ser minha vida daqui para frente.”


Irmão de Kate Middleton conta presente que ganhou da família para ajudá-lo na depressão

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James, irmão de Kate Middleton (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Enquanto seus próprios filhos podem ter alguma rivalidade entre irmãos (oi, sucessores na realeza), Kate Middleton sempre foi muito sincera sobre o tamanho do papel que seus irmãos, Pippa e James, têm em sua vida.

O trio é muito próximo, sempre se encontram para tomar um café ou almoço de domingo e sempre falam ao telefone. Além disso, Pippa foi dama de honra no casamento de Kate com o príncipe William. 

Um dos focos do casal real é enfrentar o estigma da saúde mental no Reino Unido com a campanha Heads Together, por isso não é de surpreender que Kate tenha ajudado o irmão James por muito tempo em suas próprias lutas pessoais contra a depressão .

Nesta semana, o irmão mais novo de Middleton detalhou um presente especial que Kate, Pippa e seus pais compraram para ele em 2011, quando ele foi diagnosticado com depressão clínica, em uma coluna do The Daily Mail.

“Uma das minhas estratégias para lidar com [a depressão] é a apicultura. Eu sempre tive um desejo de criar abelhas, mas foi só aos 24 anos que este sonho se tornou realidade. Minha família se juntou para comprar o que para mim foi o presente de aniversário mais fantástico que se possa imaginar", contou James. 

O presente: abelhas. Foi em comemoração ao seu aniversário de 24 anos, mas também uma maneira de ajudá-lo a superar suas próprias lutas em relação saúde mental. James contou que sua família conseguiu entregar quase mil abelhas sem que ele soubesse: “Uma van de entrega chegou com uma grande caixa com o rótulo de advertência: 'Abelhas Vivas'. Dentro estava o começo da minha colônia: mil abelhas Buckfast", disse. 

James e Kate Middleton (Foto: Reprodução)

 

Agora, nove anos depois, James cuida de suas abelhas em um campo de flores silvestres em sua casa em Londres. E explica como as abelhas ajudam em seu saúde mental e acalmar os "demônios interiores".

"Bem, é uma forma de meditação, uma maneira de deixar de lado as preocupações do dia a dia e se reconectar com sua calma interior. Eu vejo isso como uma forma ativa de meditação, uma chance de escapar do tumulto mental. Quando estou com minhas abelhas, é como se alguém tivesse pressionado o botão mudo em tudo que está me preocupando", contou. 

Ele também compartilhou que as abelhas ficam mais calmas se ele permanecer calmo. E isso ajuda-o a manter contato com suas próprias emoções. "Quando você está [de terno] e imerso na tarefa, os cuidados do mundo retrocedem completamente", contou. 

Esta é realmente uma prova de que as pessoas sabem o que funciona para elas e para o próprio cérebro. A recuperação da saúde mental, afinal, não é linear ou única, mas algo profundamente pessoal. Tiramos o chapéu para a família de James por pensar fora da caixa e oferecer ajuda a ele de uma maneira não tradicional.

Coronavírus: Mulher é pedida em casamento com ajuda de enfermeiros

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Internada com Covid-19, mulher é pedida em casamento com ajuda de enfermeiros (Foto: Reprodução )

 

Uma cena emocionou os profissionais da linha de frente do combate ao novo coronavírus, no Versalles Clinic, na Califórnia, nos Estados Unidos.

Jefferson Riascos pediu ajuda aos médicos e enfermeiros para fazer uma surpresa a sua companheira Diana Paola Angola, que foi internada com Covid-19 e teve o bebê do casal enquanto estava em coma, no fim de junho.

Com máscaras e aventais, eles imprimiram papéis com a frase "Você quer casar comigo", o que foi respondia por Diana, que já está se recuperando, com um "sim" bastante emocionado levando os presentes no hospital as lágrimas.

Jefferson Riascos pediu ajuda aos médicos e enfermeiros para fazer uma surpresa a sua companheira (Foto: Reprodução )

 

Diana Paola Angola, que foi internada com Covid-19 e teve o bebê do casal enquanto estava em coma (Foto: Reprodução )

 

Jefferson Riascos pediu ajuda aos médicos e enfermeiros para fazer uma surpresa a sua companheira (Foto: Reprodução )

 

Recuperada após Covid-19, Maria Melilo muda o visual: "Melhora a energia"

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Maria Melilo (Foto: Reprodução / Instagram)

 

 

 

 

Recuperada após ser diagnosticada com Covid-19, Maria Melilo repaginou o visual. Ela contou que vinha usando perucas para esconder seus fios naturais, de tão descontente que estava.

"Estou muito feliz, depois de quatro meses, meu cabeleireiro veio aqui em casa. Quatro meses confinada e sem mexer no cabelo", contou ela ao exibir o novo look, agora com franjiinha.

"Vocês me perguntavam por que eu estava usando peruca, porque estava odiando meu cabelo", explicou, contando que o novo visual deu um up na autoestima. "Até melhora nossa energia, né?".

A vencedora do BBB 11 recebeu alta no dia 13 de junho, após passar alguns dias internada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “Recebendo alta! Quero agradecer a todos os enfermeiros e técnicos de enfermagem que cuidaram muito bem de mim. Não sinto mais dores abdominais e agradecer ao médico dos médicos, Deus! Mais uma batalha vencida!”, escreveu na ocasião.

Maria Melilo ao deixar o hospital (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Thayse Teixeira se casa em segredo com Eduardo Veloso

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Thayse Teixeira se casa em segredo com Eduardo Veloso (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Thayse Teixeira oficializou a união com Eduardo Veloso em segredo e ela só revelou nesta terça-feira (1º). "Foi inesperado para o público e como a gente já vinha conversando sobre isso, como estávamos em João Pessoa, resolvemos oficializar esta união aqui, sem ninguém, longe das câmeras, dos holofotes, e só com a benção de Deus", disse.

A cearense, conhecida como "Dona do Cariri" contou ainda que este é seu segundo casamento e espera que agora seja pra valer. "Eu já fui casada antes e tomara que este agora fique. Estamos juntos há dois anos. Na verdade, tudo é um experimento a convivência vai fazendo a gente se conhecer para saber se é realmente o que a gente quer", disse em entrevista ao TV Fama. 

Em dezembro do ano passado, após participar de um reality show brasileiro, Thayse usou suas redes sociais para contar que descobriu uma traição de Eduardo Veloso enquanto ela estava no programa. Vídeos que circularam na web, mostraram o blogueiro acompanhado por outra mulher.

"Passei 77 dias sem ter nenhum tipo de informação. Sem saber hora, sem saber data, sem saber nada do que tava acontecendo aqui. E de repente quando a gente sai e vai voltando à realidade, se depara com tanta coisa que, poxa, deve ter um propósito pra isso também. A vida é feita de escolhas, cada um faz o que quer. Eu não exigo, não cobro, não pressiono, deixo as coisas acontecerem naturalmente. E tô passando pra anunciar oficialmente que meu relacionamento acabou. Aconteceram coisas que não me agradaram. E nesse momento eu quero eliminar problemas ao máximo", disse Thayse na época. 

Thayse Teixeira se casa em segredo com Eduardo Veloso (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

 

 

Seis dias após dar à luz, Mariana Weickert conta que ainda não beijou o filho

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Mariana Weickert (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Mariana Weickert deu à luz seu segundo filho, Felipe, poucos dias após ser diagnosticada com Covid-19. Por causa da doença, ela ainda não conseguiu curtir o bebê como deveria.

"Sigo aqui mascarada, cheia de amor no coração, louca pra encher o meu pinguinho novo de beijinho, de carinho, de cheirinho. Ainda não fiz isso", contou nesta quinta-feira, 2.

O menino nasceu na última sexta-feira, 26, quando a apresentadora tinha ido ao hospital para fazer um exame e descobriu que já estava com dilatação para o parto. "Ele faz uma semana amanhã. A gente segue aqui extremamente criteriosos, cuidadosos, mas com o coração explodindo de amor e alegria", disse ela.

Sem poder receber visitas, Mariana tem enviado aos amigos um kit para comemorar o nascimento do bebê, que contém entre outros itens, máscara e álcool em gel. Nas redes sociais ela agradeceu o carinho que vem recebendo.

"Quero agradecer vocês tanto carinho, acolhimento, tantas mensagens. A todos os meus amigos que encheram a minha caixa de WhatsApp, que alegria, vejo tudo! Não estou respondendo, tenho essa licença poética porque a gente está acabado com o Felipe aqui sozinhos, é tenso. Mas a gente recebe todo esse amor e estamos explodindo de alegria", comemorou. "Amigos, vocês estão aqui com a gente, a gente ama vocês. Sem vocês tudo ficaria bem mais difícil".

Por fim, ela contou que vai "sumir" por uns dias. "Não me cobrem. Estamos bem, realizados e felizes. Porém tensos, inseguros, com medo. Mas vai dar tudo certo, eu creio".

Além de Felipe, Mariana e o marido, Arthur Ferraz Falk, são pais de Theresa, de dois anos.

Mariana Weickert dá à luz (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

 

 

 

Gabriele Leite: “Ser mulher, violonista e preta é muito significativo”

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Gabriele Leite (Foto: Arquivo Pessoal)

Uma vassoura e alguns baldes foram os primeiros “instrumentos musicais” da pequena Gabriele Leite. Aos 6 anos, a menina de Cerquilho, no interior de São Paulo, gostava de imitar uma banda. Os pais, a costureira Edelzuita Rodrigues Leite e o mecânico industrial Roberto Leite, perceberam o fascínio da menina. Logo, vieram os primeiros violõezinhos de plástico. “Daqueles que acabam em uma semana”, lembra Gabriele. Até o dia em que ganhou de um amigo do pai um CD só de músicas com violão. Ela passou seis meses escutando religiosamente, todos os dias. No final daquele ano, ela ganhou de um tio-avô seu primeiro violão “de verdade”.

“Sempre fui uma criança que se comportava como uma pessoa mais velha", diz ela. "Gostar de violão era um diferencial com relação a outras crianças”, conta ela. “Eu brincava e tal, mas sempre levei muito a sério o fato de que gostaria de tocar bem. Sempre me vi fazendo isso para o resto da vida”.

Aos 22 anos, Gabriele se prepara para morar em Nova York, onde fará mestrado com bolsa integral na prestigiada Manhattan School of Music. Em bate-papo com Marie Claire, a violonista relembra sua trajetória, abre seus projetos para os próximos anos e faz questão de ressaltar suas raízes. “Hoje, vejo o quão importante é ter continuado", diz ela. "Insisti muito pois sabia o que queria, e não abaixei a cabeça para várias coisas que aconteceram na minha vida”, afirma. “Estar aonde estou sendo mulher, violonista e uma pessoa preta é muito significativo. Se você pensar na quantidade de pessoas que conseguem chegar aqui, se surpreende”. 

O início de um sonho

Assim que um polo do Projeto Guri _mantido pelo Centro Cultural São Paulo para educação musical de crianças e adolescentes_ foi inaugurado em sua cidade, Gabriele iniciou as aulas de violão, ainda aos 7 anos. Depois, migrou para o Conservatório de Tatuí, onde participou de seus primeiros festivais. “Desde os 11 anos, toco nos concursos Souza Lima e Musicalis. Passei por todos os níveis e fui ganhando todos. Foi bem legal”, lembra ela.

O apoio dos pais foi essencial para que Gabriele seguisse seus passos na música. “Eles me deram apoio moral e me ajudaram financeiramente. Eles compravam as passagens para eu viajar até Tatuí, livros de música... São coisas caras e o retorno financeiro é demorado”, reconhece. “Meus pais sempre foram muito receptivos a escolha da minha profissão, mas sempre deixaram muito claro que eu tinha de me dedicar ao máximo. Agarrar as oportunidades com unhas e dentes, sem ser tímida”, explica. “Eles me protegiam, mas sempre disseram para eu acreditar no que estava fazendo.”

Por meio de rifas e vaquinhas, amigos ajudaram a musicista a custear sua participação em alguns festivais. Seu primeiro primeiro violão feito por um luthier, em 2014, foi comprado com o valor que recebeu da bolsa no conservatório, mais economias dos pais. “A gente passa muito perrengue na vida. Mas, quando paro e olho pra trás, passaria dez vezes. Tudo de novo”, garante.

Gabriele Leite (Foto: Arquivo Pessoal)

 

Prêmio na Alemanha

Quando completou 18 anos, Gabriele deixou a pequena Cerquilho, cidade de 45 mil habitantes, para cursar bacharelado com habilitação em violão no Instituto de Artes da Universidade do Estado de São Paulo (Unesp), na capital. “Fui morar numa república com mais cinco meninas musicistas. Era bem legal, porque a gente tinha superafinidade: uma chorava no ombro da outra quando estava com saudades da família”, recorda.

No mesmo ano em que se mudou para São Paulo, em 2016, Gabriele foi aprovada como bolsista no Cultura Artística, onde passou a ter aulas com Paulo Martelli, um de seus ídolos. Dois anos depois, faturou a premiação máxima em mais três festivais - AssoVio Vertentes, Musicalis e Souza Lima - e foi convidada pela Sociedade Cultura Artística a participar de um concurso internacional em Koblenz, na Alemanha, em 2019. “Eram 83 candidatos e passaram apenas 23 para a semifinal. Desses, só duas mulheres e eu era uma delas. Era a única da América do Sul, mulher preta, e estava lá tocando. Foi muito importante chegar à semifinal num concurso dessa dimensão”, avalia. “No último dia, o coordenador me chamou e falou que me dariam uma premiação especial. Foi praticamente ‘a gente vai inventar um prêmio pra você’ e me deram Melhor Participação Brasileira.”

Rumo a Nova York

Em 1• de abril, Gabriele recebeu a ligação que mudaria, mais uma vez, os rumos de sua trajetória. Ela não só havia sido aceita para o mestrado na Manhattan School of Music, como receberia bolsa integral no curso e mais 50% dos custos com moradia. As demais despesas serão pagas por meio de bolsa da Cultura Artística. "Meu pai me perguntou se era brincadeira, mas o dia da mentira é só no Brasil, então, era sério mesmo", diverte-se. 

"Era para eu ter ido em janeiro fazer as provas, mas, como não tive um bom desempenho no Toefl [teste que avalia o nível de inglês], acabou não dando certo. Mandei um e-mail para a escola contando, e eles me pediram para eu enviar meu material mesmo assim. Mandei tudo no segundo tempo da prorrogação", brinca. "Gravei uma entrevista com um professor de lá, em inglês. Fiz tudo isso na calada da noite. Acho que 20 dias depois, meu professor Paulo Martelli me ligou dizendo: 'Não sei o que você fez, mas o professor disse que amou seus vídeos e quer que você vá para lá'".

Agora, Gabriele corre contra o tempo para conseguir o visto de entrada nos Estados Unidos. Com a embaixada americana fechada por conta da pandemia do coronavírus, a data de embarque ainda é incerta. Por enquanto, aproveita para intensificar seus estudos de inglês, com aulas online, e aproveitar o tempo com os pais, antes da mudança de país.

Representatividade

Como uma jovem mulher negra, Gabriele sabe que ainda é minoria na música clássica, mas quer ser uma voz para inspirar outras meninas no Brasil - e, por que não,  mundo afora. "Eu já me entendia como uma mulher preta quando entrei no conservatório, aos 11 anos. Mas cadê mais gente como eu? Por que as pessoas não chegam até aqui? Isso sempre me instigou a entender qual é essa relação", afirma.

Quando entrou na faculdade, passou a compreender melhor o sistema de cotas e a importância de a população negra ocupar todos os espaços. "Hoje, vejo o quão importante é ter continuado, muito por insistência minha, de saber o que eu queria, e não abaixar a cabeça pra várias coisas que acontecem na vida", diz. 

Para ela, no entanto, a luta antirracista vem ganhando força. Gabriele acredita que mudanças positivas já estão acontecendo no Brasil e no mundo, com a amplificação de movimentos como o Black Lives Matter. "Nos anos 2000, por exemplo, não havia tanta literatura preta. Agora existe uma biblioteca de livros que explicam os privilégios de ser uma pessoa branca, e temos pretos se reunindo para discutir", acredita.

"Recebo muitas mensagens dizendo que sou uma inspiração por ser uma mulher preta que toca violão", conta ela. "Veja como isso afeta as pessoas: a próxima geração certamente vai vir muito forte, muito militante e já sabendo das coisas", analisa.  "Acho chato quando a pessoa vem me perguntar sobre racismo. Por que você não vai atrás de pesquisar sobre? A educação é a principal ferramenta da vida e vai te moldando".

Futuro

Nos dois anos de mestrado, Gabriele quer "tentar quebrar todo os desafios que estão por vir". Participar de festivais, conhecer novas pessoas e levar a música brasileira a vários continentes. "Não tem coisa melhor do que representar o nosso país. Estou superdisposta a isso. Vou praticar para melhorar cada vez mais", assegura.

Ela planeja ainda emendar um doutorado nos Estados Unidos antes de retornar ao Brasil. "Tenho algumas ideias em mente para daqui dez ou 15 anos, como fazer projetos sociais. Foi um projeto social que mudou minha vida, isso tem que ser importante para mais pessoas", acredita. "Além de crianças, quero fazer alguma coisa voltada aos idosos, porque a gente esquece das pessoas quando ficam velhas. Não sei se vai rolar, mas vou tentar."

Gabriele Leite (Foto: Arquivo Pessoal)

 

 

Eduardo Costa e Leonardo rompem parceria

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Leonardo e Eduardo Costa (Foto: Divulgação)

 

Após vários boatos de desentendimentos, Eduardo Costa e Leonardo anunciaram oficialmente o fim da parceria nesta quinta-feira, 2, em comunicado nas redes sociais.

"Com sentimento de orgulho, respeito e cumplicidade, informamos que, a partir desta data, damos como encerrada a parceria de 13 anos entre Talismã Music e Eduardo Costa. Temos lindas histórias para contar juntos, muito sucesso e dedicação de ambas as partes. Desta maneira decidimos, em comum acordo, por fim a este ciclo", diz a nota publicada no Instagram de Eduardo e da Talismã, empresa do cantor Leonardo.

"Não temos dúvidas que ambos continuarão a trilhar um caminho com o brilhantismo de sempre, sendo este o nosso mais profundo desejo. Por aqui, continuamos a emanar boas vibraçoes e nosso agradecimento", continua a nota. 

Os boatos de que a relação dos cantores andava estremecida ganharam força após a live do projeto Cabaré, no dia 1º de maio. Na ocasião, Eduardo fez uma série de comentários considerados ofensivos pelo público - entre elas, que transaria pensando na filha da cantora Thaeme, para que tivesse um bebê tão bonito quanto. Ele foi alvo de várias críticas na internet e chegou a afirmar que não faria mais lives e pensava em abandonar a carreira.

Eduardo voltou atrás dias depois e fez um show online, sozinho, em junho. Leonardo também fez lives no período de isolamento social.

Leonardo e Eduardo Costa anunciam fim de parceria (Foto: Reprodução / Instagram)
Leonardo e Eduardo Costa anunciam fim de parceria (Foto: Reprodução / Instagram)

 


Mulher é presa por ameaçar mãe e filha negras no estacionamento com arma

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Mulher é presa por ameaçar mãe e filha negras no estacionamento com arma (Foto: Reprodução )

 

Uma mulher chamou a atenção no estacionamento de um restaurante de Michigan, nos Estados Unidos. Ela ameaçou uma mãe a a filha que são negras com uma arma. De acordo com uma publicação do New York Post, o motivo seria que ela teria se esbarradO em sua filha ao sair do local.

O momento foi registrado em vídeo. Nas imagens é possível ver Jillian Wuestenberg, de 32 anos, exaltada e apontando a arma para Takelia Hill, enquanto ela tentava entender o que estava acontecendo. Enquanto isso, seu marido, Eric Wuestenberg, de 42 a aguarda no carro.

O confronto acalorado eclodiu depois que Jillian supostamente esbarrou na filha adolescente de Hill, Makayla Green, ao sair do Chipotle em Orio por volta das 18h.

O suposto esbarrão não foi capturado em vídeo. As filmagens são retomadas depois que a briga se mudou para o estacionamento, e começa com Hill e sua filha discutindo com a mulher não identificada, enquanto elas exigem um pedido de desculpas.

"Você é muito racista e ignorante", diz a adolescente, depois que o marido no banco do motorista do veículo ajuda Jillian a entrar no banco do passageiro. A briga continua com Jillian dizendo a Hill: "Você não pode simplesmente andar por aí chamando os brancos de racistas".

“Por que você a esbarraria? Por que você não pediu desculpas?", Hill pergunta continuamente à mulher.

Jillian continua dizendo: "Os brancos não são racistas... eu me importo com você e desculpe se você teve um incidente que fez alguém fazer você se sentir assim. Ninguém é racista.

Jillian fecha a janela e o SUV começa a recuar na vaga de estacionamento. Foi quando Jillian pulou do SUV e puxou uma arma para ela e sua filha. Ainda é possível a ouvir dizendo: "Ela colocou a arma em mim!".

A polícia foi chamada sobre o incidente seis vezes, revelaram as autoridades em uma entrevista coletiva na quinta-feira à tarde, de acordo com o relatório. Uma das ligações veio de Jillian, que alegou se sentir ameaçada e duas mulheres estavam tentando danificar seu carro. 

Jillian e seu marido acabaram sendo presos e enfrentam uma acusação de agressão.

 

Dinho Ouro Preto surge irreconhecível em foto antiga: "Milhões de anos atrás"

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Dinho Ouro Preto (Foto: reprodução/instagram)

 

Dinho Ouro Preto causou um verdadeiro furor em suas redes sociais ao surpreender os seguidores com uma imagem em que aparece bem diferente. O cantor postou uma foto do fundo do baú, em que aparece cantando em um show ainda no início de sua carreira.

“Esse cara aí sou eu. Milhões e milhões de anos atrás”, brincou na legenda.

O clique chamou a atenção dos fãs que deixaram comentários na publicação. “Você é como vinho. Cada vez melhor”, disse um deles. “Achei que fosse o Rogério Flausino”, escreveu outro. “Gente! Que diferença!”, comentou o admirador.

Homem cobre tatuagem de suástica: "Sinto muito que demorou tanto tempo"

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Dickie Marcum (Foto: Reprodução )

 

Dickie Marcum, de 34 anos resolveu tirar um peso do peito. Ele decidiu cobrir uma tatuagem de suástica que carregava no peito há quase 15 ano com um desenho de uma rosa. 

O ex-supremacista branco de Ohio, nos Estados Unidos, cobriu sua enorme tatuagem de suástica no peito, com uma rosa em homenagem a Juneteenth - um feriado comemorado no dia 19 de junho em memória a este dia no ano de 1865 quando foi anunciada a Proclamação de Emancipação da escravidão no Texas. Ele ainda ressaltou que agora apoia orgulhosamente o movimento Black Lives Matter.

Dickie é um metalúrgico  e vive na cidade de Cincinnati. Ele chorou de alegria depois de retirar o símbolo e explicar à filha: "Papai não odeia mais as pessoas", escreveu em um post qu eviralizou no Facebook.

"Quando cheguei em casa e minha esposa viu que eu cobri, ela começou a chorar, me abraçou e continuou dizendo que estava muito orgulhosa de mim", disse ele. "Tenho orgulho de mim mesmo, mas ainda sinto vergonha."

 

Em uma longa confissão sobre o que levou a suas crenças racistas, Marcum disse que fez a tatuagem pela primeira vez há 13 anos. No ensino médio, ele foi intimidado por alguns estudantes negros e depois começou a socializar com pessoas que usavam insultos raciais, solidificando sua visão de mundo ignorante. Depois que um homem negro foi condenado por sequestrar e atacar sua então namorada em 2007 - uma experiência que o deixou "cego pelo ódio" - ele disse que fez a tatuagem.

"Quando ouvi o que um homem negro [fez], fiquei cego pelo ódio e imediatamente me desliguei, e tudo que eu conseguia pensar era o quanto eu odeio 'eles'. É uma maneira realmente estúpida de pensar, e não posso justificar como me senti e não vou, eu era um idiota e segurei a tatuagem por 10 anos como punição para mim", contou.

Dickie Marcum (Foto: Reprodução/Facebook)

 

Dickie Marcum (Foto: Reprodução/Facebook)

 

Dickie Marcum (Foto: Reprodução/Facebook)

 

 

Preta Gil faz ensaio de hobby na cama e marido brinca: "Se eu vejo, estragaria"

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Preta Gil faz ensaio a distância em sua cama no Rio de Janeiro (Foto: Iude Richele)

 

Preta Gil participou de seu primeiro ensaio a distância via celular e comemorou a novidade em seu Instagram nesta quinta-feira (2). A cantora posou para o fotógrafo Iude Richele usando um hobby de seda deitada confortavelmente em sua cama e levou uma cantada de seu marido, Rodrigo Godoy.

 

"Quando? Eu nem vi isso. Ainda bem porque se eu vejo, estragaria o ensaio... se é que você se me entende", se insinuou.

O fotógrafo - que já fez outros ensaio com artistas renomadas como as atrizes Claudia Raia e Flavia Alessandra, a Miss Brasil Raissa Santa e a influencer Bianca Andrade - teceu vários elogios à amiga Preta Gil

"Ela é Preta, ela é luz, ela é filha, ela é mãe, ela é a vovó da Sol, tia, prima, amiga, empresária, militante, cantora, ela agita, sacode e balança, ama as gays, as gays amam ela, é quase um Carnaval, ela é tudo! Ela é pra sempre! Love you, Preta", comentou no post.

Rodrigo Godoy responde post de Preta Gil (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Preta Gil (Foto: Iude Richele)

 

Preta Gil (Foto: Iude Richele)

 

Preta Gil (Foto: Iude Richele)

 

Preta Gil (Foto: Iude Richele)

 

Marcela mc Gowan monta projeto para levar higiene íntima para presidiárias

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Marcela mc Gowan é médica especializada em obstetrícia humanizada e sexualidade feminina (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Desde que Marcela mc Gowan saiu do Big Brother Brasil 20, ela tem aproveitado o tempo em isolamento social para pensar em projetos dedicados principalmente às mulheres e, desta vez, decidiu ajudar aquelas que estão esquecidas pela sociedade: as presidiárias. A médica conta em entrevista para a Marie Claire que seu projeto Sentinelas, junto com a advogada e ex-sister Gizelly Bicalho, fez uma doação de coletores menstruais para mulheres que estão atrás das grades.

 

"A ideia foi discutida pensando em levar informações e tecnologias de higiene menstrual para mulheres em situações de vulnerabilidade. Elas existem em muitos lugares, incluindo nas penitenciárias, onde muitas mulheres não têm acesso a absorventes. A ideia é ir além da doação, mas também levar informações de saúde íntima e higiene menstrual para essas mulheres", comenta.

A ex-BBB pretende também falar sobre violência doméstica e educação sexual com mulheres que vivem na linha da pobreza. Segundo dados do relatório publicado pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o Brasil tem 400 mil adolescentes grávidas todos os anos.

"Estou estruturando um projeto de educação sexual para uma comunidade em São Paulo que pretendo levar para outras em breve. Também fechei uma parceria do meu curso online com o projeto gerando falcões e arrecadamos mais de 800 cestas básicas que serão doadas para famílias em situações de vulnerabilidade nessa quarentena. Além disso, queremos dar apoio às vítimas de violência por meio do Sentinelas que se iniciou em conjunto com a Izabella Borges e a Gizelly", afirma.

Marcela é especialista em obstetrícia humanizada, sexualidade feminina, ginecologia natural⁣ e saúde LGBTTQIA+ e, desde que deixou a casa do BBB, recebe muitas mensagens de meninas e mulheres que pedem ajuda para entender mais sobre estes assuntos.⁣

"E foi pensando nisso que comecei a estruturar posts de conteúdo para o meu Instagram, trazendo mais informações nesse sentido. A nova fase começa em breve e tenho certeza trará muitas respostas para essas mulheres. Antes do reality, eu dava muitas palestras sobre o tema. Pretendo sem dúvidas continuar levando informações sobre saúde e sexualidade feminina, educação sexual, saúde LGBTTQIA, entre outros. Todos os assuntos referentes a isso são tabus e um dos maiores é o autoconhecimento e masturbação", pontua.

Marcela Mc Gowan  (Foto: Reprodução/Instagram)

 

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