A adolescente de Virgínia, nos Estados Unidos, Sissy Sheridan, de 16 anos, só queria acrescentar mais um furo na orelha. No entanto, não esperava que fosse passar por um drama. Ela contou ao Today Show, que foi a uma loja, em um shopping com sua mãe e a melhor amiga para furar a orelha.
Para evitar qualquer tipo de contaminação, Sissy manteve sua máscara de proteção no rosto e luvas nas mãos, uma vez que durante o atendimento teria que ficar próxima da atendente. Ela não tirou os acessórios nem mesmo para furar as orelhas como desejava. Mas sentiu que algo não estava bem. Uma orelha doía mais que a outra. O momento foi registrado em vídeo pela amiga e viralizou nas redes sociais.
"Doeu muito. Eu fiquei apertando a mão da minha mãe no vídeo. Realmente, doeu, e ela fez a próxima, e não doeu tanto, foi bom. Mas a orelha estava muito quente", disse ao Today Show.
Apesar da dor, só percebeu que a funcionária do local teria furado a máscara junto com o brinco em sua orelha mais tarde, quando estava no carro.
"Estamos saindo do shopping e eu estava morrendo de dor. Entramos no carro e percebemos que minha máscara está presa na minha orelha. Fiquei completamente chocada. Nunca me passou pela cabeça que minha máscara acabasse sendo perfurada. Eu não conseguia acreditar, estava em estado de choque. Eu estava chorando muito," contou.
Thelma Assis escolheu a combinação chapéu e colete felpudo para compor uma sessão de fotos em preto e branco.
A vencedora do BBB 20 compartilhou alguns cliques nas redes sociais na noite desta terça-feira, 30. "Amo foto em preto e branco. Vcs gostam?", escreveu na legenda.
Os cliques chamaram a atenção dos seguidores que a encheram de elogios. "Poderosa", escreveu uma delas. "Sempre linda!", disse outra. "Maravilhosa", publicou a admiradora.
Beth Goulart recorreu a suas redes sociais nesta terça-feira, 30, para compartilhar uma homenagem aos pais. Ela postou uma foto romântica de Nicette Bruno e Paulo Goulart e escreveu uma mensagem carinhosa.
"Gratidão por receber tanto amor, por ter este exemplo tão lindo de cumplicidade, aprendizado mútuo, de confiança, encantamento, amizade, afeto, admiração, generosidade, entrega, dedicação ao outro e a arte. Vocês meus amores são minha referência de felicidade. #teamomãe #teamopai #saudade #gratidão", dizia a legenda da imagem.
A foto emocionou os seguidores que tembém escreveram comentários fofos. "Exemplo p todos nós", disse uma delas. "Exemplo de casal que construiu uma família do bem", publicou outra. "Que casal lindo", comentou a admiradora.
Paulo Goulart morreu em 2014, aos 81 anos. Ele lutava há seis anos contra um câncer que começou nos rins.
Uma briga violenta eclodiu dentro de um restaurante do Arkansas, nos Estados Unidos. O motivo seria o distanciamento social em meio à pandemia de coronavírus, que não estava sendo respeitado pelos frequentadores.
A briga aconteceu na Churrascaria Saltgrass, na cidade de Little Rock, depois que uma mulher que estava usando uma máscara facial confrontou clientes que estavam muito perto dela.
Um dos clientes, Seth Crews, contou ao New York Post que gravou o incidente com seu smartphone e que ele e seu irmão estavam jantando no restaurante quando ouviram gritos vindos da área interna do bar.
"Todos os funcionários do restaurante estavam tentando ajudar e ficaram chocados", disse.
De acordo com infromação do relatório policial, um funcionário do local viu uma mulher usando uma máscara facial dizendo a outras duas estavam sentadas muito perto. Esse trabalhador também alegou que a mesma mulher tossia propositalmente com outros clientes.
Imagens de celular mostram uma mulher sentada na área do bar dizendo a dois homens "Você deveria estar a um metro e meio de mim", antes do tumulto explodir.
De acordo com testemunhas e o relatório da polícia, um homem visto no vídeo se aproximou e começou o tumulto. O namorado da mulher que usava a máscara aparentemente bateu no homem com uma garrafa antes que dezenas de pessoas se envolvessem na briga, disseram testemunhas.
"O cara apareceu e estava tocando em suas costas e dando um empurrãozinho nele e foi aí que tudo começou", disse Crews.
WATCH: Saturday night dinner at Saltgrass Steakhouse in Little Rock turned violent after one customer was upset about the lack of social distancing.
Hear from someone who saw it all go down tonight on @KARK4News and @FOX16News
Warning: profanity is used. pic.twitter.com/wsez397453
Mark Zuckerberg recorreu a suas redes sociais para pedir para os seguidores se protegerem contra o coronavírus. O empresário posou ao lado da mulher Priscilla Chan, usando uma máscara de proteção, quando pediu ajuda para os internautas.
"Por favor, use uma máscara. Covid está se espalhando rapidamente novamente e máscaras ajudam a manter as pessoas saudáveis e a manter o país aberto", escreveu.
A atitude dele foi elogiada pelos seguidores. "Por favor, fique seguro lenda. Envio bênçãos desaúde e felicidade para você e sua família", escreveu um seguidor. "É isso aí", disse outro. "Por favor o escute, gente!", publicou um outro.
Antes, ele compartilhou uma foto em que parece tendo os cabelos cortados pela mulher. "Novo normal: esse bloqueio é oficialmente com dois cortes de cabelo", brincou na legenda.
Um casal de idosos no Texas, nos Estados Unidos, não resistiu ao coronovírus e faleceu. Curtis e Betty Tarpley deram entrada no Harris Methodist Hospital na cidade de Fort Worth com um intervalo de dois dias, mas não suportaram o tratamento contra a Covid-19 e morreram dentro de uma hora um do outro. Segundo informação do Today Show, eles estavam casados há 53 anos e, em seus momentos finais, estavam de mãos dadas.
"Com os dois indo ao mesmo tempo, você não vê um deles triste ou triste pelo outro. Isso ajuda a aceitar a situação", disse o filho do casal, Tim Tarpley.
Betty Tarpley, de 80 anos, começou a mostrar sintomas antes do marido de 79 anos, informou Tarpley. "Meu pai sussurrava 'Ah, acho que ela tem essas coisas do coronavírus que você conhece'", disse ele.
Tim relatou a experiência de levar os pais ao hospital. "É a coisa mais triste de todas... Você os deixa sozinhos em um corredor, e eles entram na sala de emergência e você não os vê novamente", lamentou. No entanto, diz que ainda conseguiu se comunicar com a mãe antes de ela morrer, graças a mensagens de texto e com a ajuda de uma das enfermeiras.
"Acabei de dizer que ela era uma ótima mãe, mas será um anjo melhor", contou.
De acordo com dados da publicação, no Texas, há quase 4.300 novos casos da Covid-19 foram relatados na última segunda-feira, 29. Na manhã de terça-feira, o total de casos no estado superou os 153.000, com mais de 2.400 mortes. O sistema hospitalar Metodista de Houston informa que 60% dos casos são de pessoas com menos de 50 anos de idade.
Patrícia Marx correu para seu Instagram para agradecer o carinho dos seguidores. A cantora que recentemente assumiu um romance com uma mulher, disse que considera o momento um divisor de águas em sua vida e confessa que ficou com medo da reação do público ao contar sobre seu relacionamento.
Ela gravou alguns Stories em seu Instagram, ressaltando que foi acolhida pela comunidade e que esta é uma luta diária na vida dos homossexuais.
"Oi, gente! Tudo bem? Eu estou aqui para agradecer o carinho de tanta gente que eu tenho recebidos as mensagens aqui no Instgram, no feed, no inbox, WhatsApp, da comunidade LGBTQI+. Muito obrigada! Estou muito feliz e me sentindo muito acolhida carinhosamente por todos vocês. O meu abraço e o meu beijo e todo o meu amor. Eu nem esperava que fosse ter tanto carinho, sabia?", ressaltou.
Ela continua: "Eu fiquei com muito medo de falar sbre isso, mas eu precisava. É um divisor de águas e um momento muito especial para mim, na minha vida e na minha carreira. Um grande beijo. Amo vocês da comunidade. Estamos juntos nessa luta diária", finalizou.
No último domingo, quando se comemorou Dia do orgulho LGBT, Patrícia assumiu um romance com uma mulher ao publicar uma foto em que aparece ao lado dela. "Sou lésbica com muito orgulho! Estamos juntas, eu e o meu amor, Renata", escreveu a cantora na ocasião.
Enquanto surfamos a onda do tie-dye - que parece estar onipresente e foi parar até na beleza -- já estamos de olho em outras estampas que tem potencial para substituí-la, principalmente quando as temperaturas começarem a subir. Algumas são conhecidas de longa data, como as "polka dots" (mais conhecidas como bolinhas) e o quadriculado da estampa vichy. Outras, como os florais com cara de estampa de cortina dos anos 70, estampa que pipocou em desfiles internacionais das temporadas de verão 2020 tanto quanto o tie-dye nos desfiles do final de 2018, prometem encher araras de lojas e colorir o feed do seu Instagram.
A seguir, confira nossas apostas de estampas para o segundo semestre de 2020, com dicas e inspirações para adotá-las no dia a dia.
Vichy
Conhecida de outras estações, a estampa vichy (o adrez quadradinho que parece toalha de piquenique) retorna - uma ótima oportunidade para desenterrar aquela peça antiga na estampa que você já não usava mais. Se você ainda não tem uma, aposte principalmente em vestidos cheios de bossa retrô: com busto casinha de abelha ou com amarrações, mangas bufantes (sim, elas ainda continuam em alta). Camisas também são uma ótima opção, e podem ser casadas com jeans de cintura alta mais larguinhos. Não quer um full look na estampa vichy? Aposte nos scrunchies com a padronagem!
Anos 70
Direto da decoração dos anos 70, os florais de cara retrô e psicodélica foram uma das estampas dos desfiles de verão 2020. Fendi foi uma das marcas que se jogaram nesse print, que substitui as flores gráficas e com tom gótico da temporada anterior. Ultracoloridas e alegres, é a estampa que precisamos nesse momento.
Se quiser entrar a fundo na tendência, aposte nas camisas com colarinho triangular e bem pontudas -- preferidas de musas da década como Farah Fawcett. Minissais na estampa também trazdem o espírito da época. Para quem gosta apenas de um toque da estampa no look, pense em gravatas de seda, lenços -- que podem ser amarrados na cabeça como uma bandana -- para colorir a produção.
Bolinhas
Vai estação, vem estação, a única certeza que existe é que a estampa de bolinha mais dia menos dia irá retornar. Seja em diferentes tamanhos ou em diferentes tecidos, as polka dots voltam de tempos em tempos e na próxima estação é a vez das bolas em tamanho grande. Ao invés do preto e branco, troque por combinações em tons pastel, em vestidos tipo camisola ou cheios de volume, numa referência ao maximalismo dos anos 80 (a referência são aqueles vestidos de formatura de filmes americanos, lembra?).
O hairstylist Amadeu Marins, de 27 anos, vive em Paris, na França, onde trabalha no salão de beleza do David Mallett, um dos mais renomados e considerado pelo ramo o melhor da cidade luz. Ele é o único brasileiro e negro no espaço e, devido ao reconhecimento que conquistou, integrou o time sem passar pelo tradicional programa de trainee.
Nascido e criado em Manguinhos e morador de Pilares após o falecimento da mãe, ambos bairros da Zona Norte do Rio de Janeiro, Amadeu é expert em coloração e desenvolveu a tendência “afro ginger”, que caiu no gosto de famosas e anônimas. Em entrevista à Marie Claire, ele conta que se interessou pelo ramo da beleza "quase que sem querer".
Foi atleta de handball durante toda a adolescência, mas aos 22 anos, a convite de uma amiga, foi a uma de um instituto de beleza e descobriu sua paixão. A partir desse dia, se especializou com diversos cursos e sentiu que poderia conquistar o mundo. "Amei aquele mundo e de cara descobri que era aquilo que eu queria fazer, encantar pessoas através da transformação", diz. Consciente do desafio que foi seu caminho, Amadeu é também ativista do movimento negro e LGBTQIA+ e afirma que pretende "inspirar cada vez mais jovens de que é possível 'chegar lá'". Confira o papo:
MARIE CLAIRE. Não podemos deixar de falar sobre à pandemia. Como ficou seu trabalho durante este período de isolamento?
AMADEU MARINS. Bem, aqui na França o vínculo empregatício dos salões é diferente, aqui sou empregado do salão, o que para nós no Brasil seria correspondente a um empregado “CLT”. Então, quando surgiu a pandemia todos do salão foram dispensados e ficamos de quarentena enquanto o governo pagou 84% dos nossos salários graças aos impostos que pagamos todos os meses.
MC. E faz pouco mais de um mês que reabriram os salões. Como tem funcionado?
AM. Retomamos as atividades trabalhando intensamente, muitos agendamentos foram feitos imediatamente após o governo avisar sobre a reabertura dos salões. O salão foi reaberto com a premissa de seguir várias regras sanitárias, uso de mascaras para todos os profissionais e clientes respeito as distancias mínimas, de 2 metros, a instalação de barreiras de acrílico entre cada lavatório, um cliente por vez na sala de espera e o pagamento é feito direto na cadeira que o cliente foi atendido para evitar que a recepção fique cheia. Houve também uma mudança na distribuição de alimentos e bebidas, os clientes não podem mais comer nem beber, o que era oferecido bastante anteriormente no salão, apenas garrafas plásticas individuais são dadas caso o cliente realmente queira beber algo, uma medida para diminuir a contaminação.
MC. Qual é o “novo normal” pra você em sua profissão no pós-pandemia?
AM. Entendo que o “novo normal” tenha a ver com a valorização dos pequenos profissionais, do atendimento individual, contrastando com o que sempre vimos, salões lotados, muitos clientes por vez e muita gente aglomerada ao mesmo tempo e no mesmo espaço. Acredito que haverá ainda mais respeito as medidas sanitárias, já que ainda não sabemos quando e como essa pandemia vai passar, teremos que redobrar nossos cuidados com a higiene e com a proteção contra o vírus. Acredito que no Brasil temos uma vantagem, somos um povo muito higiênico e nos adaptamos bem as regras higiênicas e sanitárias.
MC. Este período mudou algo em relação ao seu desejo de voltar ao Brasil?
AM. Não mudou nada, gosto de estar no exterior, mas vejo estar morando fora como uma fase, gosto muito do Brasil e entendo essa minha fase atual como uma espécie de intercambio tanto cultural quanto profissional. Tenho sim muita vontade de ser mais reconhecido internacionalmente, mas não penso em não voltar ao Brasil.
MC. Agora, voltando ao início da sua carreira, como foi de atleta a profissional da beleza?
AM. Tive uma infância muito dura, perdi meus pais muito cedo e fui criado por diferentes famílias, o que me trouxe várias visões de mundo, experiencias positivas mais muito mais negativas. O esporte apareceu para mim através de uma paixão despertada nas aulas de educação física. Me apaixonei de cara pelo handebol e quando percebi já estava jogando profissionalmente. O esporte me ensinou a ter disciplina, me ajudou a viajar pelo Brasil, me permitiu ter bolsas de estudos em vários colégios particulares, que na época eram tão distantes da minha realidade financeira. Após um acidente no joelho, as vésperas de ser contratado por um clube na Suécia para jogar profissionalmente vi minha carreira no esporte desabar e não pude mais jogar durante muito tempo. Foi quando resolvi seguir uma vida muito mais “burocrática”. Fui de estagiário do Branco do Brasil a vendedor e gerente de lojas em shopping, e um dia trabalhando em uma loja, uma amiga me convidou para uma palestra no Instituto L’Oréal Professionnel da Tijuca. Eu amei aquele mundo e de cara descobri que era aquilo que eu queria fazer, encantar pessoas através da transformação.
MC. E como é ser um homem negro dentro deste mercado?
AM. A maioria das pessoas da área são brancas, vendo isso eu procurei estudar e me especializar em excelentes formações tanto no Brasil quanto no exterior, para buscar ser uma referência, já que sempre fui um dos únicos profissionais negros dentro dos salões pelos quais eu passei. Buscando assim inspirar outros jovens negros a querer ocupar esses espaços com seus talentos, mostrando para eles do que somos capazes.
MC. Você acredita que fez uma revolução dentro do ramo ao ser um militante da causa racial e LGBTQIA+?
AM. Durante muito tempo eu percebi que havia a falta de profissionais que defendessem essas bandeiras então passei a estudar e pesquisar sobre os movimentos e convidei pessoas que são referencias para fazer cabelo comigo, fazendo assim com que pessoas negras e LGBTQIA+ ocupassem os salões de luxo pelos quais eu passei.
MC. Você sentiu medo ou boicote por ser ativista?
AM. Eu não senti medo, mas senti uma pressão por parte das outras pessoas do ambiente por não estarem adaptadas, afinal tudo isso para eles era “estranho aos olhos”.
MC. Muitos de nós negros nos deparamos com a síndrome do impostor. Aconteceu/acontece com você?
AM. Sim, por ter sido criado por uma família branca existia uma cobrança para que eu “desse certo na vida”. Já que normalmente as pessoas pretas em sua maioria não tinha acesso a boas escolas etc. Minha família dizia que eu tinha que ser sempre o melhor por ser negro. Hoje em dia, sinto ainda muita pressão, mas acredito que o autoconhecimento me ajudou muito a saber lidar com essa pressão.
MC. Cmo é ser o único negro e brasileiro no melhor salão de Paris?
AM. Há um pouco de pressão pelo fato da maior parte da equipe ser formada por europeus e asiáticos, mas sigo mostrando o potencial do meu trabalho. Tenho aproveitado esse diferencial para reforçar e representar minha identidade afro-brasileira, é algo muito interessante para vários dos meus colegas de trabalho já que muitos não conhecem sobre a nossa cultura. Através do meu Instagram, tento mostrar ao máximo meu dia a dia no salão, buscando inspirar outras pessoas, principalmente jovens profissionais pretos.
MC. Tem feito sucesso a tendência afro ginger, não é? Pode me contar mais sobre ela?
AM. A cor ruiva sempre foi indicada para pessoas brancas e ao conversar com amigos resolvi buscar referencias de ruivos negros naturais, ao descobrir que existem de fato negros ruivos naturais desenvolvi uma técnica de coloração para aplicar em negros. Os resultados são incríveis, muitas pessoas negras não acreditam que podem ficar ruivas, mas quando veem o resultado ficam encantadas.
MC. Quais são seus sonhos pro futuro?
AM. Quero poder levar meu nome e meu trabalho para as grandes cidades do mundo, inspirar cada vez mais jovens de que é possível “chegar lá”. Que com muita resiliência e muita, resistência e muito trabalho, podemos sim alcançar nossos objetivos mais almejados. Gostaria muito de ter uma academia, para através do ensino, possibilitar com que pessoas se profissionalizem, o Brasil tem muito potencial na área da beleza e temos profissionais únicos, que além do talento carregam consigo a arte de bem atender os clientes e de encantá-los.
O turno de Jaqueline* começou às 11h e ela ainda trabalhará até as 22h, com pausas de 20 minutos a cada turno de 4 horas. Quem não para é melhor pontuado pelo sistema do aplicativo em que ela está cadastrada como entregadora. "Só agora, às 18h30, consegui comer e usar o banheiro pela primeira vez. Os homens até podem se virar na rua, mas para as mulheres só nos resta segurar o xixi o dia inteiro. Quando estamos menstruadas é mais pesado ainda. Indigno", conta.
Com 31 anos, virou entregadora após o bar em que trabalha em São Paulo praticamente fechar as portas durante a pandemia. Bartender com curso de mixologia e produção de ingredientes, ela passou a trabalhar apenas 2 dias por semana em horários reduzidos e viu seu salário de R$ 4 mil ser cortado para R$ 600. Cadastrou-se no aplicativo iFood para complementar a receita e recebeu o auxílio emergencial do governo, mas nem com as três rendas somadas consegue pagar o aluguel e está sob ameaça de despejo. O máximo que recebeu pelo aplicativo foi R$ 840 em duas semanas.
Jaqueline vive sozinha num apartamento na região central da cidade, uma imensa vantagem em relação à maioria dos entregadores, que vivem na periferia e trabalham no centro. Por morar perto de onde entrega, ela consegue fazer uma refeição e usar o banheiro em casa, além de não ter que pedalar longas distâncias para começar e terminar o dia.
"Meu medo de me infectar com Covid durou uma semana. Não tenho outra opção para me virar, então ignoro a pandemia e nem penso nisso", diz. O iFood fornece três máscaras e um frasco de álcool em gel de 500ml para os entregadores a cada mês, mas a maior parte desses profissionais não têm acesso a uma pia para lavar as mãos.
Não há número oficial do total de entregadores de aplicativo no Brasil, tampouco que mostre participação por gênero, mas um levantamento digital feito por uma equipe de pesquisadores que fazem parte da REMIR (Rede de Estudos e Monitoramento da Reforma Trabalhista) mostra que 94,6% da categoria é formada por homens. As mulheres são uma pequena minoria, com desafios próprios. Jaqueline cita alguns: além da falta de banheiro, o maior risco de sofrerem um assalto e o desgaste físico, principalmente para as ciclistas. Até comprar uma bicicleta motorizada, com a ajuda financeira da dona do bar em que trabalha e de um colega, não pedalava à noite por medo de ser roubada. Agora trabalha no mínimo dois turnos de quatro horas por dia.
"Um dos momentos de maior estalo para eu ficar esperta na rua foi um domingo à tarde, na Liberdade [bairro na região central de São Paulo]. Um casal me viu à distância, foi pro meio da pista e disse para eu descer da bike. Eu fiquei assustada e meti marcha, passando por eles correndo, porque pra voltar seria um subida e eu não tenho esse pulmão todo. Consegui passar a milhão, a menina tentou me puxar pela blusa para derrubar da bike e raspou a mão, mas não conseguiu pegar, então jogaram pedra em mim. Consegui escapar. Depois disso, comprei uma bike motorizada para conseguir fugir de ladrão. Detalhe que essa bike que eu estava trabalhando nem era minha, peguei emprestada de um colega do bar. Se me roubassem não conseguiria comprar outra", conta Jaqueline.
Tirza Ferreira, de 21 anos, é estudante de Pedagogia em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, e virou entregadora da Rappi há 4 meses, depois que teve a bolsa acadêmica cortada. Também trabalha como babá para complementar a renda e faz entregas para restaurantes por fora do aplicativo. Vive com a mãe, desempregada, que não recebe mais seguro desemprego. "Tenho muito medo de levar o vírus para dentro de casa. Minha mãe é hipertensa e tem receio por mim e por ela, que perdeu o pai por doenças respiratórias. Isso foi um baque. Não quero trazer qualquer sofrimento pra ela", relata.
Segundo Tirza, a Rappi não disponibiliza nenhum EPI (equipamento de proteção individual) para os entregadores se protegerem do vírus. "Nem uma gota de álcool em gel. Nem capacete os caras disponibilizam. Eu consegui um capacete, que é algo caro, pra andar na bike esse final de semana com uma menina aqui de Porto Alegre. Fiz um tweet pedindo um emprestado um e aí ela vai me dar um. Vou pegar amanhã. A bag [mochila usada pelos entregadores], tive que comprar e é caro. Custa de 70 a 100 reais a usada."
A estudante faz entregas de bicicleta, seis dias por semana, 3 horas por dia. Consegue aproximadamente R$ 200 por mês do aplicativo. Diz que não pedala à noite por medo. "Recebemos muita cantada, de cliente, dos próprios colegas entregadores ou de quem passa na rua. Tenho medo de ser vítima da cultura do estupro. Recebemos xingamento também. Passo muito perrengue, gente de carro querendo me fechar".
Com os joelhos lesionados, Tirza pedala com dor. Conseguiu comprar anti inflamatórios e pagar uma consulta médica com a ajuda financeira de donas de restaurantes para os quais trabalha como entregadora.
A estudante, que faz parte do movimento Entregadores Antifascistas, aderiu à greve, que acontece em diversas capitais brasileiras e inclusive em países da América Latina, nesta quarta-feira (1) e ajudou a organizá-la. "Não é só um protesto contra o descaso dos aplicativos, mas em defesa dos direitos da classe trabalhadora. Temos que construir modelos que contemplem as demandas da classe, totalmente precarizada, cada vez mais jogada no mercado do trabalho. Eu percorro 50km por dia em média para conseguir uma merreca. É absurdo, desolador".
Segundo Ana Claudia Cardoso, professora da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) e uma das realizadoras da pesquisa da REMIR, citada acima, o fenômeno da "uberização" é global, mas no Brasil o quadro é especialmente preocupante. "Com o aprofundamento do neoliberalismo, tivemos uma ação do Estado no sentido de reduzir os direitos dos trabalhadores e destruir diversas instituições que os defendem. Com isso se deixou um espaço mais livre para as empresas agirem da forma como sempre agiram, na busca pelo lucro. A questão da uberização se insere nessa lógica. No Brasil é uma situação ainda mais complicada porque temos uma piora das condições de trabalho desde 2017, com o aumento do desemprego, da informalidade e da precarização no mercado de trabalho. A reforma trabalhista liberou a terceirização para diversas setores da economia e criou a figura do trabalho intermitente".
O termo "uberização" tem sido utilizado para se referir a toda forma de mediação de mão de obra a partir de aplicativos de tecnologia, explica Tainã Góis, advogada trabalhista, co-fundadora da Rede Feminista de Juristas e pesquisadora do Grupo de Pesquisa Trabalho e Capital (GPTC) da Universidade de São Paulo. "Existe uma falsa dicotomia que coloca de um lado as más condições, e por outro o aumento do número de postos de trabalho e os horários mais flexíveis. Mas essas duas coisas não são necessariamente excludentes. Como já vimos pelos números de empregos após a reforma trabalhista, não é menos proteção social que gera mais postos de trabalho. Ainda, as más condições de trabalho não têm a ver com a flexibilidade de horários, e sim com a total desresponsabilização das empresas com a situação na qual trabalham os empregados, não fornecendo, por exemplo, equipamentos e proteção, ou não oferecendo qualquer auxílio em caso de acidentes. Nesse sentido, o que se discute não é apenas um modelo mais flexível de trabalho, mas que nesse modelo específico a maior parte dos ônus ficam com os trabalhadores", diz a advogada.
Há duas modalidades em que os entregadores de aplicativo podem trabalhar: OL (operador logístico) e nuvem. Jaqueline optou pela primeira, já que por ela o cadastro é aceito em menor tempo. A diferença entre as duas opções é que os OLs têm prioridade nas corridas que chegam ao aplicativo e trabalham com uma escala de horários e dias determinados, controlados pelos operadores logísticos. Além disso, só podem entregar numa área limitada. Os nuvens não possuem chefe e decidem quando e onde vão trabalhar.
"Me disseram que pelo OL eu teria horário fixo, mas poderia escolher o turno no qual trabalharia. Não é bem assim. Se eu decidir folgar todo domingo, mas chegar no dia e já tiver gente demais folgando, tenho que deixar para próxima semana. E o mesmo vale para a escolha dos turnos. Temos algumas cobranças tipo CLT, com relação a rigor no horário de trabalho, mas sem suporte nenhum. Se tivermos a bike ou moto roubada em horário de trabalho, não será ressarcido. Nunca vi o meu operador logístico. Só nos falamos por WhatsApp. E quando temos algum imprevisto na rua e precisamos acionar o suporte, só conseguimos falar com robôs. Uma hora é o pneu que fura, o celular cai e quebra a tela, a chuva estraga o celular, o carro que bate na gente, uma dor de barriga porque comemos em qualquer lugar rápido. São muitas coisas que acontecem que só quem está na rua sabe. Quem está no conforto do sofá, na frente do computador, não sabe de nada ", diz Jaqueline. Ela já entrou com solicitação para migrar para a modalidade nuvem, mas o pedido ainda precisa ser aceito pelo OL, que então tem de descadastrá-la e transferi-la.
Para a pesquisadora Ana Claudia, a lua de mel que aparentava existir entre as plataformas digitais e os trabalhadores chegou ao fim. Segundo ela, não há reajuste das tarifas de entregas há 3 anos, apesar da inflação - o que significa que para comprar a mesma coisa o profissional é obrigado a trabalhar mais horas. "Na pesquisa que fizemos, apontamos que grande parte dos trabalhadores labora mais de 11 horas. Como ter flexibilidade de horário se a pessoa trabalha de 9 a 11 horas por dia? Quando perguntamos sobre a quantidade dias na semana que essas pessoas trabalham, 77% laboram entre 6 e 7 dias."
Apesar de apoiar a paralisação dos entregadores, Jaqueline tem medo de aderir à greve e ser expulsa da plataforma. Por ser OL, diz ela, perceberiam que não está trabalhando.
"Eles não querem vínculo mas cobram como se eu fosse funcionária. Se eu logo 10 minutos depois do início do meu turno, sou questionada. Tenho que comunicar ao meu OL se quero pausar mais de 20 minutos. E não temos ajuda para nada, trocar câmara de pneu, comprar capacete, capa de chuva. Já fui atropelada por um carro. Sofri o acidente, levantei e continuei andando. Se paro no meu turno, minha pontuação baixa. O aplicativo adora dizer que somos empreendedores, mas é pura mentira", diz ela.
Uma das principais reclamações dos entregadores são os bloqueios que sofrem pelos aplicativos sem explicações ou prazo de retorno ao trabalho. Jaqueline conta que uma moradora reclamou após ela se recusar a subir para entregar o pedido no apartamento, por medo de ter a bicicleta roubada caso a deixasse na rua. "Muitos prédios não deixam a gente entrar com a bike", diz a entregadora. Logo em seguida ela ficou bloqueada pelo resto da noite.
Em outro episódio, trabalhando no turno noturno, rejeitou duas corridas para bairros que considerou perigosos e foi bloqueada. "Então é mais uma mentira a de que a gente aceita a corrida que quiser, a hora que quiser. Porque se a gente rejeita a corrida, somos bloqueados, a pontuação cai. Como OL, não posso nem desligar o aplicativo porque tenho que cumprir horário, mesmo que não esteja chegando entrega para mim. Às vezes fico 2 ou 3 horas parada, mas preciso estar à disposição."
A categoria também reivindica controle do peso das entregas, principalmente para quem usa a bicicleta. "Já tive uma bag quebrada porque fui pegar uma compra no supermercado com galão de água, amaciante e estourou o isopor. Tive que comprar outra bag, que custa R$ 120. Para fazer uma entrega de taxa mínima, de 5 reais, eu posso ter que pedalar em média 4 km. Quanto que eu tenho que pedalar para comprar uma bag nova?", questiona Jaqueline.
A pontuação dos profissionais, nota que determina a quantidade de entregas direcionadas a eles, diminui se, por exemplo, o cliente reclamar que não recebeu o pedido. O problema, de acordo com Jaqueline, é que não há nenhuma ferramenta para garantir se de fato o produto chegou ou não. O único registro possível é o cliente mandar uma mensagem no chat do aplicativo confirmando que a entrega foi feita, o que muitas vezes não acontece. Se o entregador não recebe a confirmação e devolve o pedido, o aplicativo paga apenas a metade da rota.
"Um detalhe é que esse valor referente à metade nem aparece na minha tela. Diz o suporte que ele aparece no meu extrato no sistema do meu operador logístico. Nunca vi esse extrato. Até o momento nunca tive problema com datas e repasse de pagamento, porém não posso afirmar que recebi todas esses valores porque nunca tive acesso a esses extratos. Apenas tenho acesso ao de rotas finalizadas e esses outros valores podem passar batido", diz Jaqueline.
Segundo Tainã, não existe uma regulamentação específica para a condição de trabalho "uberizado": "Em geral, os juristas se dividem entre aqueles que acreditam que é um modelo inovador e aqueles que entendem que é apenas uma nova forma de precarização e que, portanto, todos os trabalhos deveriam ser celetizados. Ainda existe um meio de campo de pessoas que acreditam que deva haver uma regulamentação mais clara sobre o tema, já que não temos nenhuma lei específica. Um caso interessante para entender como funciona é o do processo contra o aplicativo Loggi. O Ministério Público do Trabalho entrou com uma ação requerendo o reconhecimento de vínculo de todos os empregados. A primeira instância de São Paulo, no fim do ano passado, deu uma sentença reconhecendo o vínculo e obrigando a Loggi a contratar diretamente todos os entregadores. A Loggi recorreu e o Tribunal suspendeu a decisão liminarmente, mas o julgamento ainda está pendente. Não temos ainda consolidada jurisprudência favorável ao reconhecimento de vínculo. Em geral o Judiciário declara que são empregados autônomos, ou as empresas fazem um acordo antes do fim do processo".
Thamyres Souza, 26 anos, trabalha como entregadora na modalidade nuvem dos aplicativos iFood e Ubereats em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Faz faculdade de Medicina Veterinária durante as manhãs e trabalha como auxiliar administrativa à tarde. De quinta a domingo, durante a noite, sai de moto para complementar a renda com entregas.
"É complicado trabalhar à noite. Ficamos vulneráveis. Temos que tomar cuidados para prezar pela segurança. Não costumo aceitar rotas em bairros muito distantes. Quando vejo que é bairro perigoso, costumo não ir, mas a Uber não avisa onde você tem que fazer entrega. Dá bastante medo, mas até agora nunca fui assaltada", conta.
Thamyres diz que o iFood disponibilizou máscaras e álcool em gel para os entregadores, mas que nunca recebeu a mensagem para ir buscá-los, e a Ubereats não forneceu nada. Ela então teve que comprar os equipamentos de proteção por conta própria. A estudante diz que toma todos os cuidados para não levar a Covid-19 para dentro de casa, já que mora com os pais e a mãe é do grupo de risco por ter contraído uma doença autoimune. O pai, encanador, tem trabalhado pouco desde o começo da pandemia e a mãe é dona de casa, então a renda extra como entregadora ficou ainda mais importante para a família. "Os ganhos são bem variáveis, depende muito da oferta na região, da quantidade de horas trabalhadas. Já consegui tirar uns R$ 400 reais por mês", diz.
A entregadora apoia a greve e não trabalhará nesta quarta-feira. "É o motoboy que paga pelo erro até do cliente. A corda sempre arrebenta pro lado mais fraco. Aumentou muito o número de motos na rua, com pessoas que perderam o emprego na crise e acabaram migrando para esses aplicativos. Também por causa da crise, diminuiu-se o número de pedidos, porque as pessoas estão cortando gastos. Então as taxas pagas aos entregadores estão muito baixas. Muitos motoboys para poucos pedidos. Os aplicativos fazem o que querem. Eu espero que a greve mude alguma coisa, cause algum impacto para o pessoal repensar como a categoria é desvalorizada pelo tanto de risco que a gente corre".
Procurada pela reportagem, a Uber respondeu que oferece reembolso para os profissionais do aplicativo que comprarem os próprios equipamentos de proteção individual, auxílio financeiro por 14 dias aos que contraírem Covid-19 e possui um centro de higienização para uso dos trabalhadores em São Paulo. Sobre a greve, a empresa afirma que não há penalidade aos profissionais que "se manifestam publicamente".
O iFood, por meio da assessoria, disse que "em nenhuma hipótese entregadores são desativados por participar de movimentos". Jaqueline afirma que o aplicativo usa o sistema de pontuação e enviou à reportagem prints de conversas em que o operador logístico da frota se refere a ele para justificar cortes na equipe.
O iFood alega que não possui um sistema de ranking e nem de pontuação: "O algoritmo de alocação de pedidos leva em consideração fatores como, por exemplo, a disponibilidade e localização do entregador e a distância entre restaurante e consumidor". Informou também não ter nenhuma ingerência entre o OL e o entregador e que o prazo de migração para a modalidade "nuvem" é de 90 dias.
A Rappi não se posicionou até o fechamento deste texto.
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Maisa Silva está passando pela transição capilar e comemora cada passo que supera em suas redes sociais. Na noite desta terça-feira (30), a apresentadora de 18 anos falou que sempre tentou seguir um padrão estético de cabelos lisos para que seus amigos não a achassem "esquisita", porém entendeu que quem mais se criticava era ela mesma.
"Antes de passar pelo processo de transição capilar, eu era muito 'noiada' com o cabelo. Eu ficava me limitando, não pintava e não cortava, não fazia nada de muito radical. Só cortava no ombro. Achava que todo mundo ia reparar, que eu precisava estar no padrão das meninas com cabelos escorridos até a bunda, morena e se eu não estivesse assim, todo mundo ia me achar horrível e esquisita. Na verdade, quem mais reparava no meu cabelo e colocava defeito era eu", desabafou.
Ela afirmou que sua relação com as madeixas mudou completamente e analisou que o benefício não foi só externo, mas causou mudanças internas. Ela declarou que se sente mais à vontade para falar sobre este assunto somente agora.
"Se hoje me sinto mais à vontade e pronta para falar sobre isso com vocês é porque o tempo passou. Dos 15 anos aos 18 tem uma grande diferença, minha cabeça mudou muito, meus conceitos se desconstruíram dentro de mim. Estou aprendendo coisas novas todos os dias. O fato de eu aceitar meu cabelo agora não significa que eu cheguei ao nível de aceitação extrema e que não tenha mais nada que eu queira mudar ou que nada mais afete minha autoestima. Tem! Acho impossível se achar 100% perfeita."
Ela ainda salientou que falar sobre a transição capilar ou autoestima não é algo fácil porque a característica do cabelo enrolado vem cheio de estigmas e preconceitos.
"Se não é fácil para mim, que tem um cabelo cacheado, imagina para meninas que têm cabelo crespo, que sofrem muito mais preconceitos e com estigmas por questões raciais, de serem chamadas de cabelo ruim. Não é fácil. Eu não venho falar sobre este assunto como se fosse algo lindo e perfeito, algo atingível. A partir do momento que a gente consegue expor processos que foram difíceis, a gente se fortalece. Outra pessoa pode estar passando pelo mesmo que eu", pontuou.
Marina Ruy Barbosa levou um grande susto ao se deparar com uma aranha grande em seu quarto justamente no dia de seu aniversário de 25 anos, comemorado nesta terça-feira (30). Ela está passando a quarentena em um sítio, rodeado pela natureza e fotografou o aracnídeo.
"No meu quarto. Alguém entende de aranha? Quase morri? Ou to de boa?", questionou na legenda.
Pouco tempo depois, um de seus seguidores - que é apaixonado por este bichos - esclareceu que esta espécie de aranha é inofensiva.
"Essa é uma aranha-mural, Selenops sp., inofensiva. Pode ficar tranquila. Na natureza elas conseguem até planar em queda livre, um bichinho muito legal", descreveu.
Thelma Assis, médica e vencedora do Big Brother Brasil 20, mostrou seu pavor do aracnídeo e brincou que fugiria de casa de encontrasse um exemplar desses em seu quarto.
"Eu já tinha passado a casa pro nome dela... E ia morar nas montanhas", comentou.
Suzanne Riediger fez um desabafo em suas redes sociais nesta terça-feira (30) e revelou que o ex-namorado, o escritor Fred Elboni, teria a agredido enquanto eles estavam juntos. A blogueira não especificou quando aconteceu o caso e afirmou que ele quase teria a jogado da janela do 10º andar do prédio onde estavam.
"Diariamente eu colho muitos frutos por ter sido agredida... você não imagina! Não seja a mulher que luta contra uma causa em que as mulheres estão lutando por você também. Se eu estou contando o meu sofrimento é para não querer que você um dia precise viver isso. Eu nunca falei o seu nome, Fred Elboni, mas agora que você se pronunciou e mentiu, infelizmente vou ter que te responder. Me desculpem ter que decepciona-las. E pode me chamar pelo nome, Suzanne. Não sou só sua ex-namorada. Eu tenho nome", disse em parte do texto que está na íntegra ao final da matéria.
Em outubro do ano passado, ela publicou um vídeo no Instagram que deu mais detalhes sobre o o que aconteceu sem revelar o nome do ex até então. Ela descreveu que Fred estava dormindo quando a acordou com chutes e pontapés.
"Era Carnaval, fomos a uma festa e 'essa pessoa' tinha o costume de beber mais do que deveria e assim o fez. Voltamos para o apartamento, deitei do lado para dormir e, do nada, ele acordou me chutando para fora da cama, demorei para acordar tentando entender o que estava acontecendo e saí correndo do quarto, fui para a sala, ele me pegava, até que eu consegui ir para o banheiro, tentei me trancar ali, mas ele me puxou, deixou meus braços machucados e tinha o objetivo de me jogar da janela. Era isso que ele queria fazer", narrou.
Suzanne ainda continuou sua história e falou que conseguiu se trancar em outro quarto, sem entender o que estava acontecendo.
"Inevitavelmente você se sente culpada e se pergunta 'o que eu fiz?'. Nunca existe motivo para agressão física. No outro dia voltamos para a nossa cidade, acredito que ele tenha voltado à realidade e isso tudo foi muito complicado. Fomos fazer terapia para tentar entender e o psicólogo disse que 'ele estava muito estressado, bebeu, algo ativou no cérebro e precisava descontar em algo. A Suh estava ali do seu lado'", completou.
"Foi uma surpresa"
Em seu Instagram, nesta terça-feira, Fred fez um vídeo para se defender das acusações e disse que não agrediu Suzanne.
"Ela fala que eu tinha apertado o braço dela durante a noite, chacoalhado e eu fiquei assustado porque eu não lembrava, como qualquer pessoa ficaria. (...) Demorei muito para voltar a tocar nela e o que me traz muita paz é que nós conversamos muito, ela me olhava nos olhos e dizia que 'eu sei que não aconteceu nada, já tive agressões no passado e sei que foi durante a noite, sem vontade de fazer aquilo'. Voltei a sentir paz comigo de novo. (...) Ficamos por mais um ano e meio juntos ainda, viajando, ficando juntos e todo mundo viu o quanto nossa alegria era genuína", declarou.
Ele pediu desculpas e comentou que achava que esta história estava resolvida porque este foi um processo em que os dois haviam resolvido juntos. Fred ainda salientou que quando tira uma história do contexto e expõe na internet sem dar datas, se cria uma narrativa diferente do que realmente aconteceu.
"Resolvi terminar o relacionamento no começo de agosto de 2019, sempre conversávamos sobre isso e o término foi normal. Peguei um avião até Santa Catarina (eu morava em São Paulo) e fui até o sul para resolver essa história. Me despedi dos pais dela porque eu queria viver mais minha vida em São Paulo e ela queria estar no sul com as filhas dela. Isso sempre foi conversado durante esse ano. Ao voltar para a capital paulista, fui fazer minhas coisa e, dois meses após o término, ela postou o vídeo dizendo que eu tentei jogá-la do 10º andar. A questão é que isso nunca foi falado enquanto estávamos no psicólogo, tenho provas disso e [ter apertado o braço dela] nunca foi uma dúvida, mas um fato. Foi uma surpresa [saber sobre jogar da janela]! 'Eu estava com uma imagem [na cabeça] de que tinha apertado o braço dela, mas agora tentei te jogar do prédio! Mas você não falou isso comigo. O que aconteceu?' Acaba se criando uma imagem de algo que não aconteceu. Agora a história mudou e fica difícil de entender", argumentou.
Por fim, o escritor ainda declarou que se lembra perfeitamente de como os dois conversaram sobre o assunto depois do ocorrido e quis deixar claro para ser honesto com a situação.
"Repito: te peço desculpas. Eu achei que era algo que tínhamos resolvidos juntos e algo tão íntimo que, quando aberto ao público, abrimos para várias interpretações diferentes. Pessoas começaram a me atacar com coisas que não são reais e o que era uma situção 'x' acaba virando algo maior. Me sinto triste de ter que abrir essa situação aqui, eu teria várias outras maneiras de corroborar com isso, mas não quero abrir minha intimidade, trabalhar com família... tentei ser o mais claro possível. Queria contar a minha história e o meu lado. Não quero entrar em possibilidades como ter algo na minha bebida. Acredito que não. Tudo fica muito nebuloso. A ordem cronológica foi essa", pontuou.
Leia o texto postado nas redes sociais de Suzanne:
"É duro um relato de agressão, né? A gente realmente sofre para acreditar... eu sei porque ainda soro. Imagina viver essa situação na pele, a dor se torna infinita e extremamente complexa de ser compreendida. Agressor não precisa ter cara, jeito ou fala agressiva. Agressor não fala para os amigos o que faz em casan, não posta na rede social. Então você não precisa se culpar por não ter conseguido enxergar isso antes. O machismo mata nós, mulheres, todos os minutos. Se gosse algo fácil de ser resolvido e superado, não existiria tanta agressão. Se expor é difícil, relembrar a dor machuca, corta, sanra o corpo, a mente, a alma. Para depois de tudo isso, você ler coisas assim... Vem aqui, Larissa, deixa eu te contar como pe gostos chorar na frente de uma câmera contando como você teve sorte de não ter sido jogada de um prédio. Quantos benefícios isso me traz, né? Diariamente eu colho muitos frutos por ter sido agredida... você não imagina! Não seja a mulher que luta contra uma causa em que as mulheres estão lutando por você também! Se eu estou contando o meu sofrimento é para não qerer que você um dia precise viver isso. Eu nunca falei o seu nome, Fred Elboni, mas agora que você se pronunciou e mentiu, infelizmente vou ter que te responder. Me desculpem ter que decepciona-las. E pode me chamar pelo nome, Suzanne. Não sou só sua ex-namorada. Eu tenho nome."
A bailarina do Domingão do Faustão, Natacha Horana protagonizou um ensaio sexy. Nas fotos, a dançarina aparece de body a bordo de um Mustang e falou sobre sensualidade e incômodo que sente ao publicar cliques de lingerie ou biquíni em suas redes sociais.
"Acho que ficam lindos os ensaios sensuais, então eu faço. Mas me incomoda bastante quando posto uma foto mais ousada no Instagram e recebo cantadas desrespeitosas. Fotos sensuais podem revelar o machismo e comportamentos ultrapassados. Não foram feitas para despertar o desejo de ninguém. É apenas porque eu quis ser fotografada assim. É arte. E eu uma sou artista", afirma Natacha.
Recentemente, a bailarina contou que em busca de alcançar uma cintura fina, ela usou cinta modeladora por anos: "Eu era a louca da cinta [risos]. Comecei a usar com 18 anos. Hoje em dia não uso mais, mas fiquei uns seis anos usando direto", revelou Natacha.
Natacha contou ainda que, depois disso, aprendeu com profissionais que é preciso ponderação ao usar a peça. "Não pode usar todos os dias. É preciso ter cautela ao usar a cinta. O ideal é procurar ajuda de um profissional".
Bozoma Saint John, ex-executiva sênior da Apple, Uber e mais recentemente Endeavor, é a nova CMO de marketing da Netflix. O anúncio foi feita na terça-feira (30) e Bozoma é a terceira a ocupar o cargo de diretor de marketing do serviço de streaming.
De acordo com a Variety, ela substitui Jackie Lee-Joe, CMO da BBC Studios, que ficou na Netflix por 10 meses. Segundo a Netflix, Lee-Joe está saindo da empresa por motivos pessoais; ela mora na Austrália com sua família desde março, início da pandemia do novo coronavírus. Lee-Joe foi nomeado para suceder a ex-CMO da Netflix, Kelly Bennett, que anunciou sua aposentadoria da empresa no ano passado .
Bozona Saint John começará na Netflix em agosto deste ano, reportando-se ao diretor de conteúdo Ted Sarandos, informou a publicação. "Estou emocionada por ingressar na Netflix, especialmente em um momento em que a narrativa é crítica para o nosso bem-estar social e global. Sinto-me honrada em contribuir com minha experiência para um legado já dinâmico e em continuar impulsionando o engajamento no futuro", afirmou a diretora em comunicado.
Ainda de acordo com a Variety, a Netflix aumentou os gastos com marketing em 12% em 2019, para US $ 2,65 bilhões, já que enfrentou novos participantes de streaming como Disney Plus e HBO Max. O orçamento de marketing da empresa no primeiro trimestre de 2020, na verdade, era 18% menor que no ano anterior.
"Bozoma Saint John é uma profissional de marketing excepcional que entende como conduzir conversas sobre a cultura popular melhor do que quase todos", disse Sarandos em comunicado. "À medida que trazemos mais histórias excelentes para nossos membros em todo o mundo, ela definirá e liderará nossa próxima emocionante fase de criatividade e conexão com os consumidores".
Quem é Bozoma Saint John?
Bozoma “Boz” Saint John nasceu em Middletown, Connecticut, e passou sua infância em Nairobi, Quênia, além de Washington DC e Accra, Gana, antes de sua família se mudar para o Colorado aos 12 anos. Depois de morar no Harlem, Nova York, por mais de uma década, ela agora reside em Los Angeles.
No início de sua carreira, Bozoma atuou como vice-presidente de marketing da marca de moda feminina Ashley Stewart e gerenciou contas nas agências de publicidade Arnold Worldwide e Spike Lee's SpikeDDB. Ela é bacharel em artes pela Universidade Wesleyan em estudos afro-americanos e inglês.
Nos dois anos de Bozoma como CMO da Endeavor, na qual ingressou em junho de 2018, ela supervisionou os esforços de marketing da holding para divisões como UFC, Professional Bull Riders e Miss Universo, e liderou seu negócio de marketing global que atua como uma agência.
Antes disso, ela foi diretora de marca da Uber por cerca de um ano, depois de atuar como chefe de marketing de consumo da Apple Music e iTunes por pouco mais de três anos. Ela ingressou na Beats by Dre em 2014, adquirida pela Apple logo após sua chegada. Anteriormente, foi diretora de marketing de música e entretenimento da Pepsi-Cola da América do Norte.
Durante sua passagem pela Apple, ela apareceu em um anúncio da Apple Music com James Corden e os executivos da Apple, Eddy Cue e Jimmy Iovine, que foram ao ar durante o Emmy Awards de 2016. Na Apple, Bozoma trabalhou em campanhas, incluindo o anúncio do wipeout de treino de Taylor Swift e outro estrelado por Mary J. Blige, Kerry Washington e Taraji P. Henson - e teve uma reviravolta memorável com sua apresentação na Worldwide Developers Conference da Apple em 2016 mostrando o nova interface do Apple Music.
A minha vida inteira me disseram que eu não poderia me vestir dessa forma, que não poderia ter cabelo assim e eu decidi ir para Cannes assim. O festival foi o primeiro evento mundial, e eu decidir ir assim. O que eu fiquei a vida inteira escondendo, eu decidi mostrar em Cannes. Queria que as pessoas me conhecessem assim.
Lais Souza correu para suas rede sociais para celebrar três anos ao lado de Paula Alencar. A palestrante e ex-ginasta compartilhou uma homenagem a mulher com uma mensagem fofa.
"Três anos juntas!* Você é uma mulher excepcional! que traz a felicidade pra dentro de casa, é um prazer tão grande te chamar de vida e vivê-la com você...* Você sempre me faz rir fazendo palhaçada, é a melhor companhia do mundo pra mim. * Obrigada pela parceria, pela paciência e pelo amor que tem por mim. você é inspiradora!", dizia a legenda.
Ela ainda continua: "Que nunca nos falte saúde, paz, amor, família, amigos e carinho. * Pode contar comigo - e assim que eu me recuperar, me comprometo em recompensar todo cuidado com massagem a vida inteira e muito carinho em você!", finalizou.
A publicação atraiu a atenção dos seguidores que encheram de elogios. "Vocês são lindas! Tão companheiras!", escreveu uma fã. "Muitoooooo Amor. Lindas!", disse outra. "Deus abençoe a vida de vocês", publicou outra admiradora.
Atualmente, elas vivem em Vila Velha, no Espírito Santo.
Leonardo tranquilizou os fãs ao compartilhar um vídeo, nesta quarta-feira (1), contando aos seguidores que seus filhos João Guilherme, o filho mais novo de 20 anos, Matheus, de 22, e o motorista, Tita, sofreram um acidente de carro e estão bem.
"Proteção de Deus! Estão todos bem. Obrigado por todo carinho", escreveu na legenda do vídeo.
"Estamos aqui na fazenda Talismã e como vocês já viram o acidente que teve com o s meninos. O Zé Felipe não estava. O Leandrinho, meu sobrinho, filho do Leandro, o João Gulherme e o Tita, que é o motorista, [estavam no acidente]. Eles vinham para a fazenda ontem à noite e, como tem 50 quilômetros de estrada de terra, de barro, como o pessoal fala, a estrada estava muito boa, mas as pontes, são aquelas feitas de madeira, bem sem vergonha", disse.
Ele continuou: "O motorista, por ser um cara de cidade, de asfalto, passou direto em um local que passa muito caminhão e escoa muito grão, então, deu poeira e ele não viu e caiu dentro do córrego. Para a felicidade de todos nós, ele estava com pouca água e eles caíram de uma altura de 10 metros, com as quatro rodas para cima. Graças a Deus, os caminhoneiros ajudaram eles a sair do carro. E só o Leandrinho que teve uma luxação no pulso, mas está tudo certo. Muito obrigado, Brasil", finalizou.
O carro era blindado e todos os passageiros estavam usando cinto de segurança.
Uma enfermeira chamou a atenção por uma atitude inusitada. Rachel Taylor, de 22 anos, tinha acabado de sair da cerimonia de seu casamento com o seu marido Calvin, de 23 anos, em Minnesota, nos Estados Unidos.
No entanto, no caminho de sua nova casa, já a noite, eles se depararam com um acidente onde um carro e uma van bateram em uma ponte. Enquanto os ocupantes do acidente tentavam conversar, um terceiro veículo entrou em cena e colidiu com outros carros, aumentando a cena caótica e ferindo uma mulher chamada Tamara Peterson.
‘Vi algumas pessoas arrastando uma mulher para o lado da estrada. Pude ver um corte na perna direita. Acho que vi o osso dela '', contou Rachel em entrevita ao New York Times.
Calvin chegou a registrar o momento e compartilhou uma foto e a história do resgate em sua página no Facebook. Os instintos de enfermeira de Taylor entraram em ação e ainda usando seu vestido de noiva, ela correu para ajudar a mulher ferida. Ela arrastou para o lado da estrada e manteve calma até os paramédicos chegarem. Seu marido tirou uma foto da cena do resgate, onde um grupo de pessoas também é visto na calçada, cercando a mulher ferida.
"No nosso caminho de volta para nossa casa, depois de um dia incrível e bonito do casamento, literalmente a uma quadra da nossa nova casa, vimos um grande SUV colidir com outro acidente envolvendo outros três veículos. Quando paramos, vimos pessoas puxando uma mulher entre dois carros com um corte na perna que descia até o fêmur. Minha estrela do rock sai do carro, vestido de noiva e tudo, e corre para ajudar" , escreveu.
Uiara Cavalcanti compartilhou um desabafo em suas redes sociais. No texto, ela afirma que foi desligada do cargo de executiva de vendas internas, da Localiza Hertz, empresa de aluguéis de carros localizada em Belo Horizonte, depois que seu ex-chefe alegar que se relacionava com uma colega de trabalho.
Ela conta que foi chamada para ir à sede da Localiza trocar seu computador por um notebook, mas acabou surpreendida pela demissão.
"É com muito pesar que hoje (28/06) dia mundial do orgulho #LGBTQI, venho comunicar que fui demitida como Executiva de Vendas Internas, da maior locadora de veículos da América do Sul, a #LocalizaHertz, por um gerente completamente desinformado, homofóbico e injusto que demitiu duas funcionárias apenas para satisfazer seu preconceito. No último dia 06/05 ele me chamou na sede da #Localiza as 8:20h da manhã dizendo que eu precisaria trocar meu computador por um notebook que a empresa tinha comprado para mim, então eu fui", escreveu.
Ela continua: "Chegando lá não tinha nenhum notebook, ele apenas me pediu para assinar a minha rescisão contratual e devolver o meu crachá sob o argumento de que eu tinha um relacionamento “gay” (homoafetivo) com outra funcionária, que aliás, também foi demitida. Ele nos disse que não aceitaria esse tipo de coisa, segundo as palavras dele: “Poderia ser até o Neymar da equipe que esse tipo de coisa ele não toleraria”. Ele também nos disse que estávamos sendo vigiadas 24 horas dentro e fora da empresa, ele enviou uma outra funcionária na casa que eu dividia com a minha colega de trabalho, para saber onde dormíamos e verificar se realmente existiam dois quartos na casa. Ele disse ainda, que não poderíamos acusá-lo de preconceito porque ele é negro, o que para mim também é uma fala totalmente racista. A menção ao nome do jogador @Neymar é porque eu tinha excelentes resultados e era uma das melhores do time dele, mas isto não foi o suficiente para que eu continuasse fazendo parte da equipe #sangueverde", lamentou.
Ela ainda resaltou que o relacionamento não existe. "Esclareço que esse suposto relacionamento não existe, somos apenas amigas. Ainda que existisse não consigo admitir que a Localiza, que tanto se orgulha de ser uma das melhores empresas para se trabalhar no país, podia concordar com esse tratamento desigual por motivo desqualificante e injusto, que implicou nas nossas demissões", falou.
Uiaria ainda diz: "Diante disto, decidimos tornar o caso conhecido para a diretoria executiva da #Localiza, uma vez que este gerente fez tudo de forma bem discreta dentro da empresa, mesmo com orientação do diretor de não demitir nenhum Executivo de Vendas Interno porque são os profissionais que colocariam os carros de volta nas ruas durante e pós pandemia, inclusive o diretor nos disse para ficarmos despreocupados que não haveria demissões no setor e que até estava pensando em dobrar a equipe para acelerar este processo. O caso passou a ser auditado pelo Compliance, e nós queríamos que a Localiza como uma empresa inclusiva e cidadã pudesse reparar essas injustiças e que nos devolvesse nossos empregos, mas esta auditoria foi feita pelos próprios funcionários da empresa, demorando quase 40 dias. No último dia 16/06 tive um retorno do auditor juntamente com o gerente de RH de que não encontraram indícios de discriminação, mas não souberam justificar as demissões. Limitaram-se a dizer que eram solidários com a causa e se desculparam, disseram ainda que os nossos relatos serviriam para que o gerente fosse orientado sobre a sua conduta. Este retorno não me surpreendeu tanto porque este gerente é homem, hétero com 13 anos de casa e amigo de todos por lá", publicou.