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Giovanna Nader fala da fase difícil no puerpério: “Prestes a entrar em depressão”

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Giovanna Nader (Foto: Guilherme Nabhan)

 

Puerpério é uma palavra ainda pouco conhecida, mas que deveria ter a mesma atenção de um parto. É o momento que começa no nascimento do bebê e vai até quando os órgãos genitais e o estado geral da mãe retornam às condições anteriores à gestação, com duração de 45 a 60 dias. Neste período, a mulher se sente mais fragilizada emocionalmente e fica mais suscetível a desenvolver uma depressão pós-parto.

Antes de dar à luz Marieta, Giovanna Nader conta que ficou tão focada no parto que não estava preparada para o que vinha depois de sua primeira filha vir ao mundo. A mulher de Gregório Duvivier afirma que passou por um período difícil ao descobrir que precisaria complementar a amamentação da minha filha com apenas 15 dias de vida por não ter leite suficiente.

Eu estava prestes a entrar em depressão pós-parto porque quando tirava ela de perto de mim, ela chorava. A Marieta emagrecia a cada visita ao pediatra até que fui a uma consultora de amamentação que me recebeu com muito carinho, acolheu todo meu choro e ali eu descobri que tinha que complementar porque eu não tinha leite suficiente para minha filha. Aí o meu mundo caiu: me senti muito impotente”, descreve.

A consultora de marketing alerta sobre a importância de falar do puerpério porque muitas mulheres se veem muito sozinhas nesse período. Em seu caso, ela relata que recebeu alguns avisos sobre os “perrengues” que vinham pela frente, mas não se sentia preparada até que aconteceu em sua vida.

Foi um momento de muita novidade e amor, mas, ao mesmo tempo, muita frustração, tristeza e lágrimas. Eu acho que quando o puerpério passa, a gente sabe que dá conta de tudo. As pessoas falam para ficarmos tranquilas porque vai passar, mas quando? A gente está vivendo nele e quer que passe cada vez mais rápido. É difícil ter esse psicológico de entender que vai ficar bem. Em alguns dias eu estava ótima, radiante, me sentia a mulher mais poderosa do mundo por ter a filha mais linda do mundo nos braços, mas em outros eu me sentia um caco, queria ter minha vida de volta, chorava porque estava com saudade da minha vida antiga. Eu acho que esses sentimentos são totalmente normais e válidos”, considera.

Giovanna Nader e a pequena Marieta em protesto (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Giovanna diz que encontrou sua saída ao praticar com mais intensidade o yoga para cuidar, primeiramente, de sua mente. Agora, sempre que sobra um tempinho, ela corre para a aula para zelar por si.

“Acho que eu poderia ter curtido mais intensamente uma fase da vida da minha filha só que eu estava preocupada com a ‘grande questão’ da amamentação. Sou totalmente a favor de fazer exercício. No meu caso, quando eu tive essa questão da amamentação, eu voltei para a yoga de uma maneira como eu nunca tinha feito antes. Fui cuidar da minha mente para aumentar minha produção de leite. Qualquer brecha que eu tinha, corria para a aula. A maternidade exige muito dos nossos pensamentos, então talvez devêssemos focar menos no corpo e mais na mente”, alerta.

E por falar em corpo, a consultora comenta que não se pressionou para voltar à forma física que tinha no período pré-gravídico, mas isso aconteceu naturalmente. Ela começou uma dieta isenta de carnes vermelhas por questões ideológicas e isso refletiu em bem-estar para o organismo.

Existe essa cobrança da mãe voltar a emagrecer, mas para mim isso não foi um problema porque eu tenho facilidade de emagrecer. Se eu paro de comer carne, como agora eu parei desde as queimadas, já começo a perder peso. A minha luta é o contrário: como não ficar magra demais. Então tenho que estudar todas as maneiras disso não acontecer porque não me sinto muito bem com meu corpo quando estou extremamente magra. Acho que a gente tem que se permitir, é um período só. Vejo mães muito radicais para voltar ao peso normal, mas a gente tem que colocar nosso foco em outro lugar”, recomenda.

Agora, quase dois anos depois do puerpério, Giovanna e Gregório estão focados em criar uma menina que seja livre do machismo tóxico e deixar o feminismo aflorar na pequena Marieta nos pequenos gestos. A mãe afirma que ela ainda é muito pequena para entender o que isso significa, mas sente que a filha se sente empoderada em determinados momentos.

Às vezes ela coloca biquíni para ir à creche e, se ela está feliz, a gente superapoia. A gente não furou a orelha da Marieta porque é muito estereotipado. Uma menina só é feminina se ela fura a orelha? Que símbolo é esse da sociedade onde você tem que furar, com uma agulha, a orelha de um recém-nascido apenas para diferenciar que aquele bebê é mulher perante uma sociedade? Se algum dia ela quiser ter a orelha furada, ela vai escolher e pedir. O que eu posso fazer agora é criar minha filha cercada de mulheres feministas. Para isso conto com minha mãe, minha sogra, minhas cunhadas e minhas amigas. Todas as mulheres que a Marieta olha, ela se espelha. Tenho certeza que ela vai lembrar delas para sempre e vai ter características de cada uma delas pela convivência que ela tem com essas mulheres.”

Giovanna Nader (Foto: Guilherme Nabhan)

 

Giovanna Nader (Foto: Guilherme Nabhan)

 

Giovanna Nader e Gregório Duvivier (Foto: Reprodução/Instagram)

 


Bruna Surfistinha revela: "Minha mãe biológica foi estuprada e engravidou de mim"

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Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha (Foto: Divulgação)

 

 

Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, revelou detalhes que poucos sabiam de sua vida pessoal: que ela é fruto de um estupro sofrido pela mãe, que ela nunca conheceu. A ex-garota de programa, hoje com 35 anos, contou que a mãe a deixou para a adoção assim que ela nasceu.

“Minha mãe tentou aborto, não conseguiu e quase morreu. Depois seguiu adiante com a gestação e eu nasci. Mas ela já estava consciente que no hospital iria me deixar para adoção. E foi o que aconteceu. Minha família biológica a conhecia. Meus pais adotivos nunca falaram que minha mãe sofreu abuso, só que ela foi muito maltratada pelo meu pai. Mas eu descobri, fui juntando as peças, sou da Umbanda, falei com entidades, procurei ajuda. Minha mãe nunca teve estrutura emocional para conseguir cuidar de mim”, revelou ela em entrevista à Marie Claire.

Se antes Raquel não tinha interesse em conhecer a família biológica, hoje ela diz que sente vontade de descobrir suas origens, porém não sabe o paradeiro da família nem se a mãe está viva. “Nunca fui atrás dela, mas tenho muita vontade de saber da onde eu vim. Meus pais (adotivos) sempre deixaram claro que eu poderia conhecer minha mãe, mas eu nunca quis, passei uma vida julgando a minha mãe por ter me abandonado até eu descobrir que ela foi estuprada. Não sei como ela está, se está viva, se tenho irmãos”, lamenta.

Já a relação de Raquel Pacheco com a família adotiva sempre foi conturbada, como ela relatou em diversas entrevistas e no filme biográfico "Bruna Surfistinha", lançado em 2011 e que teve Deborah Secco como protagonista. Após se tornar prostituta, os pais cortaram qualquer laço afetivo com Raquel e, mesmo tendo abandonado a profissão há 14 anos, eles nunca mais mantiveram contato.

“Meu pai faleceu em 2012. E minha mãe não me considera mais como a filha, já é uma questão bem resolvida para ela. Tenho três irmãs por parte dos meus pais adotivos que também nunca mais falei. Não tenho contato com mais ninguém deles. Quando participei de 'A Fazenda (4)', meu objetivo era reconquistar minha família, de mostrar quem eu realmente era, o que me tornei. Mas no fim nada adiantou”.

Bruna Surfistinha deixou de se prostituir em 2005, mas afirma que até hoje recebe propostas para fazer programas.

“Minha empresária recebe muitos pedidos de homens que dizem que são muitos fãs da Bruna e querem saber quanto eu cobro o programa. Se fossem mesmo meus fãs, saberiam que eu não faço mais. Acho bizarro. Muita gente ainda me vê como prostituta e tentam me ofender me chamando de puta. Já me incomodei muito com isso, de chorar com o celular na mão lendo mensagem, mas hoje nem ligo mais”, contou Raquel à publicação na inauguração de uma suíte no motel Swing, em São Paulo.

Raquel está solteira há seis meses, após quatro anos namorando. Ela diz que ainda está na fase do "luto" pelo fim do relacionamento. “Fiquei dez anos casada, me separei em 2015 e meses depois eu comecei a namorar. Em maior nós terminamos. Ainda estou no processo de superação”, conta ela.

Filme Bruna Surfistinha 2

Se depender de Raquel Pacheco, a continuação de "Bruna Surfistinha" vai acontecer. Ela adianta que existe um projeto em andamento para uma sequência do longa que levou mais de 2 milhões de espectadores ao cinema. 

O novo filme, porém, não deve contar com a participação de Deborah Secco, que já avisou que não tem interesse em participar da sequência. "A Deborah disse que já passou por esse desafio, que Bruna Surfistinha é um personagem que ela tem muito orgulho de ter feito, mas que, agora, está em busca de novos personagens. O filme foi lançado em 2011 mas ainda é muito lembrado até hoje", comemora.

O filme termina com Bruna impondo meta de fazer mais 800 programas para depois parar de se prostituir. E foi o que aconteceu. Raquel encerrou a carreira de prostituta, lançou livro - "O Doce Veneno do Escorpião" (2005) e faturou alto com o longa. "A continuação seria para contar como foram esses 800 programas e o que aconteceu com a minha vida depois. As pessoas têm curiosidade".

Sem receber verba do governo federal, já que o presidente Jair Bolsonaro disse em recente entrevista que "não pode admitir que, com dinheiro público, se façam filmes como o da Bruna Surfistinha em respeito às famílias", Raquel adiantou que está tentando captar recursos de outra maneira. 

"Sinceramente, o que o presidente disse só ajudou porque muito mais gente teve curiosidade de ver o filme", disparou Raquel, que ainda não sabe que atriz irá interpretá-la em sua nova fase.

 

Deborah Secco interpretou Bruna Surfistinha no cinema (Foto: Divulgação)

 

 

 

 

 


 

Gabigol aproveita dia de folga com Rafaella Santos

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Gabigol e Rafaella Santos (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

O craque do Flamengo Gagibol aproveitou o seu dia de folga ao lado de Rafaella Santos, irmã de Neymar, em Mangaratiba, região metropolitana do Rio de Janeiro, na terça-feira (5). O empresário Gagau Tavares levou o casal em um jantinho particular até o local e compartilhou fotos nas redes sociais.

Artilheiro do Campeonato Brasileiro, Gabigol se prepara para enfrentar o Botafogo, na próxima quinta-feira (7), no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.

Recentemente, surgiram boatos de que o casal estaria esperando o primeiro filho. Segundo o colunista Leo Dias, a irmã de Neymar pode estar grávida do jogador. Ela afirmou que amigos do casal estariam sabendo de uma gestação e que seria bastante surpreendente já que dois tiveram um momento um tanto turbulento há pouquíssimo tempo. A assessoria dos famosos negam os boatos.

Rafaella Santos e Guga (Foto: Reprodução/ Instagram)
Gabigol e Gagau (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Aline Riscado rebate críticas de fãs depois de reflexão sobre dinheiro

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Aline Riscado (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Aline Riscado usou seu perfil no Instagram para refletir sobre dinheiro com os seus seguidores após ser criticada pela legenda de uma selfie que postou na terça-feira (5). A famosa citou o trecho de Não Quero Dinheiro, de Tim Maia: ‘’Não quero dinheiro, eu só quero amar. Que a gente possa cada vez mais dar valor ao que realmente importa na nossa existência aqui na terra… Amor, uma noite linda pra gente”, escreveu.

Alguns internautas ficaram incomodados e comentaram sobre a reflexão da modelo. “Fácil falar que não quer dinheiro quando se tem dinheiro”, disse um seguidor.

“Eu conquistei meu dinheiro pelo amor que jogo pro universo, pelo amor que tenho pelo meu trabalho… Eu nunca fui triste porque não tinha dinheiro! E eu não tinha mesmo”, respondeu Aline. “Dinheiro é consequência do amor! Amor pela vida, pelo trabalho, pelo próximo! Se você coloca amor em tudo o que faz, o dinheiro é a consequência! Pode acreditar”, acrescentou. “Meu trabalho eu faço e sempre fiz por amor! Por isso continuo a dizer: dinheiro é consequência”, concluiu.

Maiara lança "campanha" para ser pedida em casamento por Fernando

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Maiara e Fernando Zor (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Convidada do casamento do sertanejo Zé Neto com a influencer Natália Toscano, Maiara subiu em um palco e mostrou todo o seu bom humor ao falar de uma campanha para ficar noiva de Fernando Zor, seu namorado desde março deste ano.

"Casa! Casa com a Maiara, Fernando", disparou a irmã de Maraísa ao microfone durante a cerimônia nesta terça-feira (5). Em um vídeo publicado por Rhayssa Carvalho, mulher do sertanejo Munhoz, dupla de Mariano, Maiara aparece cercada de outros cantores como a dupla Matogrosso & Mathias e Fabiano, irmão e parceiro de palco de César Menotti. "A campanha que nós todos apoiamos", legendou Rhayssa.

"Eu falei assim 'vou fazer uma campanha para você me pedir em casamento no dia do casamento do Zé Neto", acrescentou Maiara, e Fernando entrou no clima da brincadeira: "Mas se não pegar o buquê, não adianta nada".

O noivo Zé Neto então deu uma dica para a mulher, grávida pela segunda vez de uma menina, Angelina - o sexo do bebê foi descoberto em Chá Revelação durante a festa. "Amor, já joga o buquê no pé para não ter perigo de errar", brincou o sertanejo. "Mas é assim, ninguém pode ajudar. Imagino que tem mais gente querendo casar aqui", disse Fernando também em tom de brincadeira.

Mayra Cardi posa só de calcinha e exalta famosas como Anitta e Luisa Sonza

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Mayra Cardi (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Mayra Cardi parou a web ao posar só de calcinha em seu perfil no Instagram nesta quarta-feira (6) e dedicar o clique a outras famosas que ela admira e fazem parte do seu programa de reeducação alimentar.

"Dedico a foto ao momento liberte seu eu que as rainhas deusas do popo Anitta, Luisa Sonza, Lexa e Ludmilla que conquistaram com muita garra e personalidade, tirando nós mulheres dos julgamentos, repressão e machismo! As 4 deusas já passaram pelos @secavocerenove para potencializar tanta beleza interior e exterior", escreveu Mayra na legenda da publicação.

A life coach alimentar ainda brincou: "Minha bunda não é tão poderosa quanto a deusa da Luisa Sonza".

Recentemente, Mayra Cardi usou as redes sociais para contar que vai fazer um procedimento estético. Ela, que é mãe de Sophia, de 1 ano, com Arthur Aguiar, afirmou que vai colocar silicone no começo de 2020.

Mayra Cardi (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Creme Diurno Revitalift FPS 18, L'Oréal Paris

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Creme Diurno Revitalift FPS 18, L'Oréal Paris (Foto: Acervo Pessoal)

 

 

 

 

 

"Antes de experimentar o Creme Diurno Revitalift FPS 18, da L'Oréal Paris, eu nunca tinha usado creme diurno, especialmente de ação intensa, porque acreditava que a textura pesaria na pele e, como tenho tendência à oleosidade, demorei um pouco para decidir testar mesmo. Mas, me arrisquei e gostei. 

A textura desse creme é grossa, espessa mesmo, e exige uma sutil aplicação - com pouco produto e muitos movimentos para não ficar branco no rosto, facilitar a absorção e não pesar na pele.

 

A absorção demora, mas depois acontece (como disse, aplicando com bastante movimento, dá certo). O preço (R$ 59,90) é bom para ser um creme potente para o dia e que promete mais firmeza na pele.

Quanto ao resultado, o meu receio de fato aconteceu: a pele ficou um pouco mais tendenciosamente oleosa (normal para esse tipo de creme), porém muito hidratada e viçosa"

Foto de perfil usando o Creme Diurno Revitalift (Foto: Acervo Pessoal)

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Textura do Creme Diurno Revitalift FPS 18, da L'Oréal Paris, na mão (Foto: Acervo Pessoal)

 

 

Gretchen critica Luana Piovani: “Nenhuma mulher vai ter paz com o Scooby"

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Gretchen (Foto: Divulgação)

 

Gretchen voltou a criticar Luana Piovani depois que a apresentadora deu opinião na internet sobre o novo relacionamento do ex-marido, Pedro Scooby, com a modelo Cíntia Dicker. O surfista publicou uma foto com a modelo nesta terça-feira (5) em seu Instagram.

 

"Vai passar por tudo que a Anitta passou, porque a Luana Piovani não deixa ninguém em paz. Nenhuma mulher vai ter paz com ele. Ele [Scooby] está fadado a viver sozinho. Ela [Piovani] acha que porque ele é pai dos filhos dela, ela é dona, as coisas não são assim", disparou Gretchen em entrevista ao programa “Aqui na Band”, nesta quarta-feira.

Gretchen ainda mandou um conselho para Piovani: "Não gaste sua beleza com as coisas que ele vai te provocar". Na época em que Scooby assumiu o namoro com Anitta, no final de maio, Gretchen criticou o comportamento de Luana, que vivia comentando o romance em suas redes sociais. Anitta e Scooby ficaram junto por três meses.

Após Scooby postar foto com Cintia, Luana revelou que apresentou o surfista à modelo quando eles ainda estavam casados. Em um desabafo, a atriz e apresentadora contou que o ex-casal estava em Nova York quando ela mostrou para ele o perfil da ruiva e a elogiou: "Ela é linda demais".

Luana também aproveitou para criticar o pai de seus filhos em relação à superexposição.
Ela também comentou na foto de Scooby com Cintia que deseja que o novo casal tenha filhos ruivos, já que a modelo é ruiva.


Mulher sobrevive dois dias perdida no mar comendo só pirulitos

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Kushila Stein foi encontrada viva pela guarda costeira da Grécia (Foto: Reprodução/Guarda Costeira Grega)

 

Uma neozelandesa sobreviveu cerca de 37 horas perdida no mar se alimentando apenas de pirulitos. Segundo o jornal The New Zealand Herald, Kushila Stein, de 47 anos, estava viajando com um amigo havia três semanas da Turquia para Atenas, na Grécia, quando ficou à deriva sozinha no mar.

Na sexta-feira, Kushila e o amigo estavam ancorados na ilha de Folegandros quando ela decidiu dar um tempo e remar alguns quilômetros para escalar uma montanha. Às 16h30 ela mandou uma mensagem para o amigo, Mike, avisando que ficaria sem bateria e estava voltando. Porém, quando ela não chegou até o sábado de manhã, Mike acionou as autoridades.

Kushila foi encontrada no domingo de manhã. Ela contou que havia perdido um dos remos no caminho de volta para Folegandros e ventos fortes atraíram sua embarcação para mar adentro.

Para sobreviver os dois dias, Kushila se alimentou de pirulitos que tinha encontrado em sua mochila. Ela também utilizou sacolas plásticas para aquecer os pés e as mãos durante a noite, além de colocar uma vermelha chamativa na cabeça para facilitar que alguém a avistasse. Kushila também apontou um espelho para o sol, na intenção de chamar atenção de aviões ou helicópteros que passassem.

A mulher também disse pensou na possibilidade de não a encontrarem, por isso escreveu o nome e o telefone de sua mãe na lateral do barco. Kushila foi avaliado em um hospital e agradeceu o trabalho das autoridades gregas. Ao ligar a primeira vez para a mãe, Kushila brincou: "Ainda tenho um pirulito sobrando, mãe".

Novo "As Panteras" é o primeiro que não sexualiza as espiãs, diz Ella Balinska

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Ella Balinska (Foto: Reprodução/ Marie Claire USA)

 

A atriz Ella Balinska falou seu seu papel no reboot de As Panteras em entrevista à Marie Claire EUA e disse que o filme, que chega aos cinemas em 14 de novembro, não sexualiza demais as espiãs e que cresceu assistindo aos filmes com Cameron Diaz, Lucy Liu e Drew Barrymore.

Antes dos longas dos anos 2000, As Panteras foi uma série de TV, que ficou no ar entre 1973 e 1981. Ella contou que dessa vez o filme não traz cenas  demoradas em que as protagonistas correm de biquíni ou se vestem de forma provocativa para seduzir alvos.

"Não há nada neste filme que não precise estar. Isso só mostra que, em 2019, o olhar masculino não é o que o público quer ver!", definiu a atriz. Ella destacou ainda que o empoderamento das protagonistas não soa artificial. "Não estamos fazendo um filme 'super empoderado com uma mulher na direção'. Estamos fazendo um filme legal para caralho, com uma diretora legal para caralho", brincou.

Tatá Werneck anuncia que se casou com Rafael Vitti

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tata (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Tata Werneck anunciou em seu Instagram que se casou com Rafael Vitti. Nesta quarta-feira (6), ela publicou imagem assinando documento ao lado do ator e rodeada de amigos . Na legenda, ela escreveu que se casou em casa ainda grávida de Clara, que nasceu há duas semanas. 

 

"Hoje meu amigo querido @julianoezuel perguntou quando iríamos marcar nosso casamento. É porque a gente não divulgou para ninguém. Mas já somos casados. Casamos com a roupa que a gente tava mesmo. Nossos amigos amados @gabriellouchard e @_nataliapaes foram os padrinhos . Acabei casando com a única roupa que tava cabendo em mim naquele momento. Rafa não tem desculpa. Não se arrumou mesmo. Te amo @rafaavitti", declarou ela, bem humorada como sempre.

Tata e Rafa receberam muitas felicitações dos seguidores. "Deus abenções a união de vocês", escreveu um fã. "Vocês são maravilhosos juntos. Amei a novidade", disse outro.

A humorista deu à luz Clara Maria no dia 23 de outubro. Ela e Rafael compartilharam com seguidores vários momentos fofos da menina. Tata e o ator estão juntos há quase três anos. 

 

Jennifez Lopez arrasa como fotógrafa de Maluma em bastidores de filme

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Maluma e Jwnnifer Lopes  (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Jennifer Lopez aproveitou uma folga dos bastidores do filme Marry Me para fotografar Maluma, seu parceiro no longa. E parece que atriz e cantora arrasou nos cliques.

"Quantas fotos e vídeos são exagero?", disse Maluma ao postar uma série de imagens e um vídeo mostrando a Jennifer Lopez nas filmagens do novo filme. Os dois aparecem se divertindo com a "nova" funçao de J.Lo

Em "Marry Me", Maluma vai viver um astro do rock que está noivo da personagem de Jennifer Lopez, também uma cantora. É quando ela descobre que ele a traiu com sua assistente, e cancela o casamento.

 

Damares Alves conta que está no Tinder: "Estou procurando um marido"

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Damares Alves (Foto: Reprodução)

 

Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, está a procura de um marido, através do aplicativo Tinder.

De acordo com o jornal Correio Braziliense, a ministra contou a novidade durante o lançamento do programa Vida Saudável na modalidade Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa, realizado no Ministério da Cidadania, nesta quarta (06), em Brasília. 

"Estou procurando um marido, estou entrando no Tinder para achar um marido. Eu posso, sou uma jovem senhora quase idosa", afirmou.

E continuou. "O que vamos fazer com tanta vida? Eu vou é dançar muito, vou cantar muito e vou namorar muito".

Um homem que assistia à declaração se levantou no momento e Damares se interessou, dizendo que sabia que era o seu ano de sorte. "Pega o currículo dele, assessoria", brincou.

Kate Moss exibe tatuagens só de toalha

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Kate Moss exibe tatuagens só de toalha  (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Acreditem ou não, mas Kate Moss ainda não tinha posado para a famosa série Towel, assinada pelo fotógrafo peruano Mario Testino.

Mas, nesta terça (05), tudo mudou. Em sua conta no Instagram, o badalado fotógrafo - responsável por descobrir Gisele Bündchen - mostrou a top model britânica exibindo as tatuagens que têm pelo corpo.

Ela é a 154 artista a postar só para a série. Cauã Reymond, Bruna Marquezine e Alessandra Ambrosio são alguns dos famosos que estão na série Towel.

Wanessa Camargo curte Disney com a família

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Wanessa Camargo curte Disney com a família (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Wanessa Camargo usou as redes sociais para compartilhar um clique ao lado da família, diretamente da Disney, nesta terça (05), nos Estados Unidos.

Em clique raro ao lado do marido, o empresário Marcus Buaiz, e dos filhos José Marcus e João Francisco.

"Meus amores, olhem só o lugar que nossa viagem começou! Estar no Star Wars Galaxy’s Edge no Walt Disney World é uma experiência incrível pra mim e pro Marcus, que crescemos assistindo Star Wars, e para meus pequenos, que já amam, e estão completamente encantados pela magia desse lugar!

To me sentindo literalmente dentro dos filmes! Vivenciar tudo isso com minha família está sendo muito especial!", escreveu na legenda. 


Mulher adota bebês gêmeos abandonados por causa de doença genética

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Mulher adota bebês gêmeos abandonados por causa de doença genética (Foto: Reprodução )

 

Os gêmeos Matthew e Marshall foram abandonados em um hospital com apenas um mês de vida, nos Estados Unidos. Os dois nasceram com Síndrome de Pfeiffer, uma rara doença que atinge uma criança a cada cem mil nascimentos.

A Síndrome de Pfeiffer fecha prematuramente o crânio das crianças. Além da doença genética, os irmãos também têm má formações nas mãos e nas pernas, e problemas de visão.

A estadunidense Linda Pfeiffer, 58 anos, trabalhava no mesmo hospital em que os gêmeos foram abandonados e ficou sensibilizada com a situação da duplinha. O resultado? Resolveu adotá-los, mesmo já tendo três filhos biológicos e três netos, e sofrendo críticas de amigos mais próximos devido a sua idade.

"Não liguei para isso. Meus amigos e familiares me diziam que eu devia pensar na aposentadoria e descansar. Só queria ficar com eles. Dar qualidade de vida para os bebês me dá muita alegria", disse em entrevista ao jornal The New York Post

Mulher adota bebês gêmeos abandonados por causa de doença genética (Foto: Reprodução )

 

A enfermeira se registrou como candidata à mãe adotiva de Matthew e Marshalll e esperou uma resposta do sistema judiciário. Quando chegou o seu dia para entrevista com a assistente social, Linda afirmou que não queria adotar um só, queria levar para casa as duas crianças.

"Quando os vi, pela primeira vez, os achei as crianças mais adoráveis do mundo. Eles tinham as cabeças grandes e corpos pequenos, pesavam apenas 3,6kg cada um. Tinham o tamanho de um recém-nascido, só que boa parte do peso deles estavam nas cabeças. Me apaixonei assim que os vi. Sabia que eram meus meninos". 

Para a reportagem, afirmou que sua profissão ajuda nas dificuldades que os bebês têm por causa da Síndrome. "Consigo cuidar deles sem muitos problemas".

Os serviços previstos na Lei Maria da Penha funcionam?

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Em 2016 – depois de sofrer muitas agressões –, Maria S., 57, empregada doméstica e moradora de Interlagos, periferia da zona sul de São Paulo, denunciou seu companheiro para o Ligue 180. Nada aconteceu. Um mês depois da denúncia, após sofrer uma nova agressão, ele foi preso em flagrante. Mas as consequências da violência doméstica não acabaram no momento em que o agressor foi preso. Maria passou a conviver com uma depressão causada pelo trauma e o medo constante da violência.

No dia, com diversos hematomas pelo corpo e com um ferimento grave na cabeça, ela foi encaminhada ao Hospital Grajaú – no bairro vizinho – e à delegacia para registrar queixa. Em nenhum dos lugares Maria recebeu encaminhamento para procurar ajuda psicológica, nem foi informada sobre onde deveria procurar ajuda. Depois de passar pelos procedimentos legais - registro de B.O e exame de corpo de delito -, ela não teve nenhum acompanhamento e voltou para casa.

Ela não sabia naquele momento, mas pela Lei Maria da Penha tinha direito de ser atendida em um serviço de acolhimento a mulheres vítimas de violência doméstica. Os Centros de Referência da Mulher e Casas da Mulher Brasileira são espaços que oferecem atendimento social, psicológico e jurídico. Mas a pouca quantidade, distribuição desproporcional e a pouca divulgação desses espaços impedem que as vítimas de violência saibam que eles existem e consigam acessá-los.

No estado de São Paulo, dos 645 municípios, somente 22 possuem serviços especializados voltados às mulheres. Ou seja, menos de 4%. No país todo, somente 6,9% dos municípios brasileiros oferecem serviços especializados de atendimento à violência doméstica, com alguns estados sem  nenhum desses equipamentos.

Violência X Serviçõs  (Foto: Estúdio Rebimboca)

 

Distância e desinformação

Em 2018, na Cidade Dutra (distrito onde fica Interlagos, bairro em que vive Maria), 231 a cada 10 mil mulheres entre 20 e 59 anos denunciaram ter sido vítimas de agressão ao longo do ano, de acordo com o Mapa da Desigualdade, estudo da Rede Nossa São Paulo. A taxa do distrito está próxima à da cidade, onde 252 mulheres a cada 10 mil denunciaram violência. Por trás dos números existem mulheres, assim como Maria, que carregam traumas imensuráveis do que sofreram. Ansiedade, depressão, medos e inseguranças permeiam suas vidas.

O município de São Paulo conta com 24 equipamentos voltados à cuidados com as mulheres vítimas de violência doméstica. São chamados de Centros de Referência, Centros de Defesa da Mulher e Centros de Cidadania da Mulher (CCM). Sete desses equipamentos estão localizados na zona sul. Nenhum em Interlagos. O Centro de Cidadania do Grajaú é o mais próximo de sua residência, mas como não sabia da existência do local, ela se deslocou por 40 minutos até o Centro de Cidadania em Santo Amaro para ser atendida.

Ela já havia passado algumas vezes em frente ao CCM de Santo Amaro e sabia que o espaço atendia mulheres. Na semana seguinte à agressão que culminou com a prisão do ex-marido, procurou ajuda lá. Naquele momento, ela mal conseguia se olhar no espelho. “Você nunca é a mesma pessoa, você finge que é… Às vezes você não consegue nem tomar banho, acredita?”.

Depois de 35 anos trabalhando e residindo na casa de uma mesma família, Maria conta que viveu mais a vida dos outros do que a sua. Por isso, quando conheceu o ex, mergulhou na relação e logo foi morar com ele. Passaram um ano juntos até a violência começar. Depois da prisão do companheiro, Maria entrou em depressão.

Ela conta que se não conhecesse o CCM previamente, não saberia onde procurar ajuda. Ela não é a única. O distrito de Santo Amaro, onde Maria foi buscar ajuda, é o terceiro pior da cidade de São Paulo na relação entre número de ocorrências de violência doméstica e a quantidade de atendimentos realizados pelos serviços de tratamento e acolhimento da prefeitura. Lá, a cada duas mulheres vítimas de violência, só uma foi atendida pelo Centro de Cidadania da Mulher, o único serviço de acolhimento do distrito, de acordo com a pesquisa inédita "Mapeando a violência contra a mulher: a velha e a nova fronteira urbana", das pesquisadoras Luciana Itikawa, Pauline Piconi e Gabriela Dias, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU - USP).

A pesquisa mostra o quanto esses centros de atendimento podem ser essenciais na prevenção ao feminicídio. “No mapa que posicionamos as ocorrências de homicídio na cidade de São Paulo, percebemos que 237 mulheres das 259 que morreram no ano de 2018, vítimas de violência doméstica, estavam a quilômetros de distância de qualquer equipamento que pudesse ter salvo sua vida’’, conta Luciana Itikawa. “O Estado precisa produzir uma política pública que pense em todos os perfis das vítimas e localização dos territórios”.

Após três meses, por conta própria

 (Foto: Estúdio Rebimboca)

 

Durante três meses, Maria passava uma vez por semana com a psicóloga. Os 45 minutos de cada sessão a fizeram entender a violência que sofreu. Para ela, se não fosse a terapia, não teria conseguido passar pelos primeiros meses do processo de quebra do ciclo de violência. “O ruim é que lá elas só atendem, em média, por três meses. Se quiser continuar com a mesma psicóloga depois tem que pagar”, conta.

Ela também recebeu a informação de que poderia continuar a terapia em outro Centro de Cidadania, com outra psicóloga. Mas com o orçamento mensal de pouco mais de R$ 1100 da sua aposentadoria, e sem ajuda financeira para custear as passagens de transporte, não foi possível continuar com o acompanhamento psicológico.

Sem condições de mudar para uma casa nova, Maria seguiu vivendo na casa que ocupava com o companheiro. Inclusive, os pertences dele ficaram por lá, em caixas, como um lembrete de tudo o que viveu. Sem filhos e com apenas um irmão na cidade, a aposentada tem a igreja como seu principal suporte para lidar com as dores que carregava. Agora, três anos depois, lembrar dos meses de agressão ainda a faz chorar.

As barreiras na busca por ajuda

Apesar disso tudo, Maria ainda é um ponto alto das estatísticas por ter buscado ajuda. Uma em cada cinco mulheres não procuraram ajuda ao serem vítimas de violência em 2015, de acordo com a pesquisa mais recente do Senado sobre violência doméstica e familiar. Deslocamentos longos, falta de informação sobre os equipamentos, falta de dinheiro para o transporte, insegurança, falta de confiança e vínculo com os serviços são alguns dos fatores que contribuem para isso, segundo a assistente social Cristiane Araújo.

Ela é coordenadora da Associação Mulheres do Grajaú (AMG), criada na década de 80 pelo movimento de mulheres do Grajaú, que luta pelos direitos das mulheres na região, desde sempre desassistida. Maria é uma das mulheres que frequenta a Associação.

A falta de serviços para mulheres se espalha por toda a zona sul de São Paulo, e no Grajaú não seria diferente. Cristiane está tentando encontrar psicólogos que possam atender mulheres na Associação. Enquanto isso não acontece, ela indica o Centro de Cidadania da Mulher (CCM) Capela do Socorro, o único no Grajaú, distrito mais populoso de São Paulo.

“Você ainda está em situação de violência?”

 (Foto: Estúdio Rebimboca)

 

Maria ainda não se curou totalmente da violência que sofreu. Ela carrega graves marcas psicológicas que a acompanham desde 2016. Recentemente, seu agressor entrou em contato com ela. Eles trocaram algumas mensagens para falar dos pertences dele, que ainda estão encaixotadas na casa de Maria.

O contato foi um gatilho para a depressão e ela tentou há algumas semanas buscar ajuda no CCM Grajaú, o mais próximo de sua casa. Por só tratarem de violências recentes, ela não conseguiu passar com a psicóloga para receber ajuda. “Me perguntaram assim: ‘Você ainda está em situação de violência? Só quero saber isso’. Eu respondi que não, e falaram que não podiam me atender. Elas não trabalham muito a fundo com isso não, a gente tem que se virar”, relata ao se referir sobre os efeitos a longo prazo da violência doméstica.

O Centro de Cidadania da Mulher no Grajaú sofre com o corte de verbas da Prefeitura de São Paulo. O CCM busca, por meio de cursos e oficinas, resgatar a autoestima da mulher e empoderá-la, mas boa parte dos cursos foram encerrados por falta de verba para contratação de professores.

Algumas salas estão sem energia elétrica e não estão sendo usadas no momento. A equipe é pequena, conta com quatro profissionais contratados pela prefeitura, entre assistente administrativa, coordenadora de projetos (que também é quem faz os atendimentos psicológicos), coordenadora geral e uma recepcionista. Além delas, existem quatro voluntárias, estudantes de psicologia; uma atende às segundas e três, às sextas.

Pela falta de estrutura, o CCM avalia os casos mais graves (aqueles que necessitam de um acompanhamento psicológico, social ou jurídico mais longo) e os encaminham aos Centros de Referência da Mulher Vítima de Violência. O mais próximo é o que está no Capão Redondo, distrito vizinho. Há cinco anos, o serviço contava com um carro, que levava as mulheres do Grajaú até o CRM Maria de Lourdes, no Capão. Hoje não há mais o carro e as mulheres encaminhadas gastam pelo menos 1 hora de ônibus ou trem para chegar ao local.

Maria está há um ano e meio sem nenhum acompanhamento e sem conseguir voltar a se consultar nos Centros de Cidadania em Santo Amaro e no Grajaú. Há dois meses ela vem se consultando com uma psicóloga que conheceu na igreja. Os R$100,00 que ela paga por mês comprometem a sua renda de pouco mais de um salário mínimo, o que faz Maria cogitar a interrupção da terapia.

“O governo deveria fazer algo, a área em que moro está abandonada, você não tem ideia.  É muita mulher, as voluntárias não conseguem atender todas. Aí depois a gente vê na TV que a violência doméstica aumentou e não sei o quê. É por isso”, analisa Maria.

Para Mônica Miranda, mediadora do grupo de terapia de mulheres Círculo de Amor e Cura, do Jardim São Luís (distrito da zona sul de São Paulo) e entorno, a divulgação dos equipamentos e seus serviços é essencial. Algumas das mulheres que já passaram pelo grupo só conheciam a delegacia como forma de denunciar a violência que sofriam. Boa parte delas tentou fazer o boletim de ocorrência e não conseguiu, pois sofriam violência psicológica e não física. Os dois tipos de violência são previstos na Lei Maria da Penha, mas a violência psicológica costuma ser mais difícil de provar.  "Se as mulheres conseguirem chegar e acessar esses centros, elas vão ser acolhidas. Mas falta conhecimento sobre eles. Falta os centros desenvolverem um vínculo e uma relação maior com a comunidade do entorno", conta.

Os apagões de atendimento

Para Luciana Itikawa, Gabriela Dias e Pauline Piconi, autoras da pesquisa “Mapeando a violência contra a mulher: a velha e a nova fronteira urbana”, do LabCidade da USP, a localização dos centros especializados de atendimento à mulher não seguem o critério de quantidade e distribuição de ocorrências. Isso causa "apagões"’, ou seja, há lugares sem nenhum atendimento desse tipo e outros lugares com muitas opções. Os serviços são instalados de forma desigual pelos territórios.

“A ausência de equipamentos e o limite de horário de atendimento parecem ser determinantes enquanto obstáculos às mulheres no acesso às políticas públicas que as acolham”, analisam as pesquisadores. 

Paula Sant’Anna e Nalida Coelho, coordenadoras do Núcleo de Defesa e Promoção dos Direitos da Mulher (Nudem) da Defensoria Pública, explicam que esses centros são equipamentos relevantes para promover o fortalecimento da autonomia e cidadania da mulher, auxiliar nos processos de crise, encaminhar para outros serviços, prestar orientação jurídica e psicológica. Por serem equipamentos multidisciplinares são capazes de enfrentar o problema da violência de forma completa. Mas elas avaliam que eles ainda existem em quantidade menor que o necessário e nos locais em que existem acabam funcionando de forma precarizada, acima da capacidade de atendimento.

Apesar da capital paulista enfrentar diversos desafios na implementação da Lei Maria da Penha e na garantia de um atendimento igualitário, que atenda a todas as demandas, São Paulo ainda continua sendo líder no número de equipamentos de acolhimento. Esse fenômeno não se repete no interior do Estado, que desassistido assemelha-se ao restante do Brasil.

Os serviços e equipamentos de atendimento à mulher ainda se encontram concentrados em capitais e grandes centros urbanos, impedindo que mulheres que residem em locais mais longínquos ou mulheres do campo, por exemplo, possuam acesso à justiça e à cidadania, avaliam as coordenadoras do Nudem. Por exemplo, uma mulher que precise ir a outra cidade para fazer exame pericial. Ela é obrigada a realizar um deslocamento sem ajuda de custos, e isso pode até ocasionar a perda das provas. Isso não está em conformidade com os fins sociais da Lei Maria da Penha’, explicam Paula e Nálida.

Segundo o perfil dos municípios brasileiros, pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE) no fim de setembro, somente 2,4% dos municípios possuem casas-abrigo; 6,9% dos municípios brasileiros oferecem serviços especializados de atendimento à violência doméstica e 8,3% possuem delegacias especializadas de atendimento à mulher.

*Esta reportagem foi originalmente publicada na Revista Azmina.

Yudi Tamashiro lembra época como apresentador: ''Vi a minha vida indo pro ralo''

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Yudi Tamashiro (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Yudi Tamashiro, decidiu falar abertamente sobre sua rotina dos tempos em que apresentava o programa infantil Bom Dia & Cia durante entrevista com Luciana Gimenez. O artista falou sobre abuso de álcool e noites mal dormidas.

Segundo Yudi, drogas nunca foram um problema, entretanto a bebida acabou se tornando um vício durante a adolescência. ''Droga eu nunca me envolvi, não tive curiosidade e nunca gostei, até porque a minha turma, do sertanejo, não usava droga, gostava de beber. Como eu trabalhava muito, o tempo que eu tinha, tinha que aproveitar. Tenho das 23h às 5h, é o tempo que tenho para ficar louco e arregaçar tudo", contou.

''Ficava três dias virado direto, e sem droga, era só bebida. Melhorava e ia de novo. Saía da balada, pegava as meninas e levava para minha casa. Deixava elas dormindo, voltava do programa, elas estavam na sala e eu: 'qual seu nome mesmo, menina?'. Eu sem dormir e a gente saía de novo", lembrou.

Yudi ainda confessou que se acostumou a desempenhar seu papel mesmo estando completamente bêbado. "Cheguei num nível que chamava o desenho e corria pro banheiro para vomitar. Vi a minha vida indo pro ralo. Pouca gente via, ninguém sabia o que eu ia fazer no banheiro. Eu voltava normal, isso é o mais impressionante", desabafou.

O apresentador disse também que não se arrepende. "Tudo o que vivi foi um forte testemunho e tudo o que eu passei serviu de exemplo para outros jovens. Tudo aquilo era uma forma de eu buscar uma felicidade por tanta cobrança, esforço e responsabilidade'', contou. "Meus pais diziam: 'você está aguentando? Se não, você pode largar tudo isso'. Eu falava 'esse é meu sonho'. Vim de uma família humilde, da comunidade, em São Vicente [litoral de SP], sabia que aquela era a oportunidade da minha vida. Eu bebia, ficava louco e achava que estava vivendo. Hoje eu sei o que faço e o que quero do meu futuro. Antes eu só queria amenizar a dor que eu sentia. Tudo isso serviu para eu evoluir", concluiu.

Festa sem idade: Os looks de Elle Fanning, Angelina Jolie e Michelle Pfeiffer

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Elle Fanning, Angelina Jolie e Michelle Pfeiffer (Foto: Instagram)

 

Dizem que idade é um estado de espírito. E, se vestir para a festa não pode ser pautado por quantos ano você tem. As atrizes Elle Fanning (21 anos), Angelina Jolie (44 anos) e Michelle Pfeiffer (61 anos) colocaram à prova essa ideia nas recentes premieres do longa 'Malévola 2', com um verdadeiro desfile de looks de festa versáteis e deslumbrantes.

Leveza ao brilhar

Elle Fanning e Angelina Jolie na premiere de Malévola 2 (Foto: Instagram)

 

 

Em uma das primeiras festa de lançamento, as protagonistas do filme surgiram mostrando que leveza + brilho é uma ótima combinação quando o dress code pede por black tie, mas não se quer investir em um visual pesado e escuro.

Elas brincaram com a transparência do tule transformando a produção, que poderia ser muito "adocicada", em um look algo elegante e fresco para festas de gala no verão. Seja aos 44 ou aos 21 anos, as tendências funcionaram muito bem - destaque para o detalhe em capa, que é super chique, do vestido de Angelina, da grife Ralph & Russo Couture. Elle Fanning veste Armani Privé.

Elegância sóbria

Michelle Pfeiffer (Foto: Instagram)

 

 

Angelina Jolie em Roma (Foto: Getty Images)

 

Michelle Pfeiffer provou que o decote profundo pode sim ser usado por mulheres maduras, em um vestido de veludo marinho sofisticado. A modelagem mais sequinha é também uma excelente ideia porque rejuvenesce, realça as curvas independentemente do tipo de corpo e, por ser de cor escura, alonga a silhueta.

Angelina, em outro momento dos lançamentos, também provou que estar mais coberta não é sinônimo de um look sem graça. A atriz apareceu em Roma com um conjunto de calça de alfaitaria e top plissado tridimensional da Givenchy que substitui qualquer vestido sem pestanejar!

Do sexy-chique ao delicado

Elle Fanning, Angelina Jolie e Michelle Pfeiffer (Foto: Instagram)

 

 

Em outras ocasiões, o trio apareceu com escolhas inteligentes, levando em conta também o papel de cada uma na premiere, como pode acontecer em um casamento (madrinha, mãe da noiva, etc.), por exemplo. Angelina deslumbrou a todos em um Atelier Versace longo preto em paetê de um ombro só e drapeado, uma modelagem muito bacana para desenhar o corpo e disfarçar possíveis pontos desconfortáveis para a mulher. Fazia todo o sentido o visual, uma vez que sua personagem tem a mesma vibe.

Por outro lado, Elle surgiu quase como uma camponesa angelical, em um vestido Gucci verde com aplicação de flores - uma opção super interessante para madrinhas de casamentos diurnos. Tudo bem leve e delicado, mas fugindo de tons óbvios, assim como a princesa que interpreta no filme. E, por último, Michelle investiu em uma peça democrática de Armani Privé, com boa sustentação do colo e uma faixa larga, que ajuda a acinturar, e faz a divisão para saia solta e confortável.

4 jeitos de estilizar o corte bob

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Agatha Moreira com seu cabelo bob. (Foto: Instagram)

 

Certamente você já deve ter ouvido falar no corte bob ou, como é muito conhecido nos salões, o 'chanel', corte eternizado pela estilista homônima na primeira década do século XX. Hoje, mais moderno e sem regras - pode ser repicado, com pontas mais longas na frente, acompanhado de franja, etc. -, o bob é a grande sugestão para o verão, desbancando o long bob, sua versão mais longa.

O bob vai da altura do queixo até acima dos ombros, na versão mais comprida, deixando a nuca nua, ou seja, um alívio poderoso nos dias quentes. "É um corte clássico, super feminino e que pode ganhar ares ousados quando estilizado com uma textura messy", comenta Rudi Werner, do Werner Coiffeur, que cita famosas como Scarlett Johansson, Giovanna Lancellotti e Keira Knightley como inspirações.

1. Ultraliso chique

Agatha Moreira com seu cabelo bob. (Foto: Instagram)

 

 

Para alcançar o efeito ultraliso, o ideal é investir em uma chapinha de boa qualidade e passá-la no cabelo por mechas, sempre da parte inferior ao topo. Ah, importante dizer: não esqueça de aplicar um bom protetor térmico para os fios a fim de evitar quebras ou outros danos por conta do calor do processo!

Protetor Térmico Lee Stafford Heat Protection 200ml (Foto: Reprodução)

 

 

Protetor Térmico Lee Stafford Heat Protection 200ml

2. Bagunçado cool

Renata Freitas com cabelo bob messy. (Foto: Instagram)

 

 

Essa maneira de pentear o corte bob é uma mão na roda no dia a dia, porque dá aquela impressão de "arrumado sem estar arrumado" e não toma muito tempo. Segundo Rudi, "o estilo bagunçado pode ser alcançado com a ajuda do babyliss e de uma mousse modeladora, para dar textura."

Vale secar os fios com um secador amassando-os, com a ajuda de uma pomada ou mousse nas mãos. Lembrando que "o babyliss também é um bom aliado para dar o efeito ondulado com movimento", enfatiza o cabeleireiro.

Creme Finalizador Twisted Styling Cream Curl Magnifier, Sebastian Professional (Foto: Divulgação)

Creme Finalizador Twisted Styling Cream Curl Magnifier, Sebastian ProfessionalBabyliss Spirale, Gama Italy (Foto: Divulgação)

 

Babyliss Spirale, Gama Italy

3. Todo de lado

Larissa Cunegundes com seu bob cut todo de lado. (Foto: Instagram)

 

 

Aqui, não tem segredo. Seja o bob liso, ondulado ou cacheado, a dica para mantê-lo todo de lado é apostar em um spray fixador. Mas, cuidado, evite aqueles que dão aparência pesada ou dura e caso não seja a sua opção favorita, você pode sempre usar uma presilha - aproveite agora que elas estão em alta! - para manter os fios arrumados lateralmente.

L'Oréal Professionnel Infinium Extra Strong - Spray Fixador 500ml (Foto: Reprodução)

 

L'Oréal Professionnel Infinium Extra Strong - Spray Fixador 500ml

4. Efeito molhado

Nathalie Billio (Foto: Instagram)

 

 

Talvez esse seja o estilo mais incomum da lista e não tão usual para o dia a dia. Mas, o efeito molhado, também conhecido como wet hair, é um sucesso para as estilizar as madeixas curtinhas do bob para um evento noturno ou festa.

O grande truque é penteá-lo todo para trás ou de lado, com a ajuda de um pente e uma boa quantidade de gel até a altura que deseja dar esse efeito "acabei de sair do banho". Por fim, não esqueça de aplicar um bom spray fixador com efeito molhado, para não tirar o brilho do wet hair.

Wella Professionals EIMI Sculpt Force - Gel Fixador 125ml (Foto: Reprodução)

 

Wella Professionals EIMI Sculpt Force - Gel Fixador 125ml

 

Pente Ionizado Proart 6110 (Foto: Reprodução)

Pente Ionizado Proart 6110

 

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