A youtuber americana Nikita Dragun encontrou um jeito de roubar os holofotes no tapete vermelho do VMA, premiação de música que acontece na noite desta segunda-feira, 26, nos Estados Unidos. Ela chegou ao MTV Video Music Awards com três rapazes presos em coleiras.
O trio descamisado foi conduzido por coleiras de strass para dentro do Prudential Center, em Newark.
O 'look' de Nikita, que tem mais de 5,4 milhões de seguidores no Instagram, deu o que falar nas redes sociais. "Você não pode definir rainha sem Nikita", disse um internauta. "Quem falou para ela que isso era uma boa ideia?", questionou outra. "Imagina um homem fazendo isso com mulheres?", perguntou outra.
Alguns relembraram que o rapper Snoop Dogg foi com duas mulheres na coleira ao VMA em 2003. "Ela fez melhor", defendeu uma mulher.
Sonia Abreu, a primeira mulher a ser DJ no Brasil, morreu na noite desta segunda, 26, aos 68 anos.
A informação foi confirmada a Marie Claire por José Eurico Abreu, primo de Sonia. Segundo ele, a DJ teve uma fadiga respiratória em decorrência da ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) e faleceu por volta das 19h30. A ELA é uma doença degenerativa que afeta o sistema nervoso e acarreta em paralisia motora irreversível.
Pelas redes sociais a família informou que o velório será na casa funerária Funeral Home, em São Paulo, das 8h às 14h.
Sonia iniciou a carreira nos anos 1960 como produtora musical da rádio Excelsior/Globo de São Paulo. Na mesma época atuou na gravadora Som Livre.
Nos anos 1970 se tornou a primeira DJ mulher brasileira ao tocar na noite paulistana. Nos anos 80 montou dentro de um ônibus um sofisticado sistema de som em que levava sua música a diferentes espaços urbanos, criando a rádio móvel Ondas Tropicais.
Sua última apresentação foi em junho, na Galeria Olido, no centro de São Paulo, quando comandou as picapes de cadeira de rodas, já debilitada por causa da doença.
Munik Nunes quebrou o silêncio e voltou às redes sociais nesta segunda-feira, três dias após anunciar o fim de seu casamento com Anderson Felício. Ela agradeceu o carinho que vem recebendo dos fãs desde que tornou pública a separação, na última sexta-feira.
"Estava sumidinha, resolvi aparecer agora. Estava dando um tempinho pra mim, pra pensar, refletir e é isso. Quero agradefer as mensagens de carinho, as orações também. Muito obrigada, tá?", disse ela nos Stories. "Também estou passando pra falar que eu estou bem. Desejar uma ótima semana pra gente, cheia de coisas boas, abençoadas", continuou.
Munik aproventou para contar que está fazendo uma reforma em sua casa. Ela tem contato com a companhia da mãe e do irmão. "Estou aqui na correria, comprando várias coisas lá pra casa. Quero pintar algumas paredes, fazer algumas coisas", disse ela, que fará também um estúdio em casa.
Munik anunciou nos Stories o fim do casamento com Anderson, poucos dias após eles voltarem de uma viagem à Grécia. "Em respeito aos fãs #AnderNik tô passando pra dizer que estamos passando por um momento delicado! Eu e o Anderson não estamos mais juntos. É uma decisão dolorosa e foi tomada por ambos! No momento peço compreensão", escreveu.
Os dois se casaram em 2017, em cerimônia realizada em Fortaleza.
Horas após a Seleção Brasileira Feminina de Futebol anunciar a desconvocação de Marta, a atacante dividiu com os fãs alguns momentos de sua segunda-feira em casa. Lesionada, ela não embarcará para o Brasil para o amistoso contra a Argentina na próxima quinta, em São Paulo.
Marta se divertiu com seus cachorros, Zoe e Zeca, vestidos de Batman e Super-Homem. "Meus super-heróis prontos para entrar em ação", brincou ela, que aparece beijando os pets. "Preguiça boa", disse.
Em nota, a Seleção Feminina anunciou a desconvocação da atacante nesta segunda-feira. Ela não disputará os dois primeiros jogos da seleção brasileira feminina sob o comando da sueca Pia Sundhage.
Leia abaixo:
"A atacante Marta está desconvocada da Seleção Brasileira Feminina para a disputa do Torneio Uber Internacional de Futebol Feminino. No último sábado (24), a atleta sentiu dor na coxa esquerda durante a partida de seu time, Orlando Pride, diante do Washington Spirit, pela NWSL.
Após o jogo, a atacante foi examinada pelo departamento médico do Orlando Pride. Exames clínicos e de imagem diagnosticaram uma lesão muscular do bíceps femoral da coxa esquerda, grau 2. O Orlando Pride, através do seu Departamento Médico, confirmou a lesão da atleta e comunicou à CBF.
Marta também encontrou em contato com o Departamento Médico da Seleção Feminina e com a técnica Pia Sundhage. A atleta ficará em recuperação com o seu clube nos Estados Unidos.
A Comissão Técnica da Seleção Brasileira Feminina lamenta a lesão de Marta e sua desconvocação".
Sozinhos, eles agem como vetores de mensagens no coração de nossas células e são capazes de reviver processos naturais em declínio por causa da idade, poluição ou estilo de vida. Estamos falando dos peptídeos, cadeias compostas de um maior ou menor número de aminoácidos, elementos constitutivos de proteínas do nosso corpo, colágeno incluso. Eles são, portanto, essenciais para a beleza da pele, unhas e cabelos.
Em caso de lesão, os peptídeos dizem ao corpo para concentrar os esforços na articulação. O mesmo ocorre quando a pele envelhece prematuramente. Eles podem aumentar a produção de colágeno ou ácido hialurônico para um auto-reparo. Por isso, aplicá-lo na pele a faz acreditar que houve uma lesão e que é necessário estimular os processos de produção de colágeno.
A ação antienvelhecimento dos peptídeos
Rugas, perda de firmeza, flacidez ... Aos primeiros sinais de idade, os peptídeos são capazes de ativar a renovação celular, mas também a fazer os fibroblastos produzirem mais colágeno e elastina para tornar a pele mais elástica, mais firme e retardar o aparecimento de rugas. Eles também afetam a uniformidade da pele, fazendo com que as células produzam menos melanina, o que leva a manchas e hiperpigmentação.
Há também peptídeos são anti-inflamatórios, que reduzindo o estresse oxidativo na origem do envelhecimento da pele, especialmente em áreas urbanas.
Quais peptídeos são efetivos contra o envelhecimento da pele?
Existem cem tipos, mas alguns peptídeos são mais eficazes para a pele. Para aproveitar ao máximo sua ação antienvelhecimento, eles devem estar associados uns aos outros:
- Oligopeptídeos trazem oligoelementos para a pele para estimular o colágeno
- Peptídeos inibidores de enzimas reduzem a degradação natural do colágeno pela pele
- Peptídeos de sinal enviam mensagens para diferentes partes da pele para produzir colágeno, elastina e outras proteínas
- Os peptídeos neurotransmissores bloqueiam a liberação de toxinas responsáveis pela contração muscular das linhas de expressão, suavizando as rugas
Como otimizar a ação antienvelhecimento dos peptídeos?
Embora os peptídeos sejam extremamente úteis para ajudar a pele a se regenerar, eles são ainda mais eficazes quando combinados com ingredientes ativos antienvelhecimento, como os antioxidantes que retardam o envelhecimento da pele ou a vitamina C, que age na uniformidade da pele.
Pense numa peça icônica de couro: uma jaqueta, certo? Básica, ela permite criar vários looks, do verão ao inverno. O couro é casual o suficiente para acompanhar o look de balada e, combinado com uma alfaiataria, por exemplo, pode ir até ao escritório.
E se antes o couro ficava restrito à jaqueta ou a uma minissaia, agora ele surge em outras peças: calças, saias midi, blazers, blusinhas e bermudas. O tecido tem, é claro, um quê de sensualidade, mas também pode ficar bem sério. Basta saber combinar.
Para te incentivar a se aventurar pelo mundo do couro para além da jaquetinha clássica, selecionamos dez peças de couro que valem o investimento e podem ser usadas nas mais diversas ocasiões. Você encara?
Bermuda de couro, que deixa qualquer looks casual mais arrumadinho
Calça clochard de couro, para dar um up no visual de trabalho
Ousada para sair: macaquinho de couro
Blusinha colorida de couro, que vai da rotina de trabalho ao bar com as amigas
Que tal trocar a camisa branca pela vinho, de couro?
Não temos mais Ministério da Cultura. As verbas para cultura estão desaparecendo e, com elas, feiras literárias, festas de costumes regionais, orquestras, festivais de cinema. O cinema em si levou um baque. Vamos acabar apenas produzindo histórias bíblicas com gente branca roterizadas pela Universal e biografias fantasiosas de figuras duvidosas. Quem sabe exaltando torturadores e violadores dos direitos humanos como heróis?
Arte é resistência e é nela que prosperaremos, por mais difícil que possa parecer neste momento
O Brasil de 2019 é uma distopia.
Arte, cultura e educação viraram "mamata", viraram "doutrinação", artistas e professores são "vagabundos" aos olhos de quem acredita em uma narrativa surreal de um lunático sem caráter e com talento para ditador nepotista.
Por que eles temem tanto a arte?
Por que querem os artistas sem trabalho?
O silêncio na guerra é ignorar o grito de quem não se rendeu. De quem sobreviveu.
Porque sabem que a cultura e as artes, todas as artes, a escrita, a dança, as artes visuais, a música, Brasil, a música que nos fez mundialmente famosos, as artes são a maior arma contra a ignorância.
Toda arte é política.
Quando não é política, também se posiciona.
O silêncio na guerra é ignorar o grito de quem não se rendeu. De quem sobreviveu.
E os nossos gritos, nossas palavras, nossos textos, nossos corpos nas ruas são criminalizados. Todo mundo que se opõe à barbárie, violência, ignorância abjeta deste governo e seus comparsas são inimigos. São "vermelhos". São comunistas, desde a ONU até a Folha de S.Paulo, desde o papa até a Revista Veja. Beiramos o delírio em uma época da exaltação da desinformação e das mamadeiras de piroca.
Mas a arte, como sempre, resistirá. Cada sementinha plantada vai florescer e, por mais que arranquem algumas mudas aqui e ali para nos deixarem, vejam só, sem fala, seguiremos criando. Arte é resistência e é nela que prosperaremos, por mais difícil que possa parecer neste momento.
As mudanças de temperatura, de inverno para verão ou vice-versa, costumam vir acompanhadas daquela vontade de mudar o visual. Mas, nem sempre a gente quer radicalizar, certo? Se você está passando por esse momento, vale considerar cortar uma franja, por exemplo. Para não errar a mão, convidamos o cabeleireiro Rudi Werner, do salão Werner Coirffeur, no Rio, para esclarecer mitos e dúvidas sobre as opções que existem por aí.
É verdade que existe um formato ideal de franja para cada formato de rosto?
Sim. Mas, alguns rostos, como o oval e quadrado, pode ter quase todos os tipos de franja, por exemplo.
Quais são os produtos indispensáveis para manter a franja no lugar no dia a dia?
Escova redonda, um bom secador, uma mousse modeladora ou pó texturizador (caso a pessoa queira um visual mais podrinho), presilha tic-tacs e shampoo seco.
Em dias úmidos ou naqueles em que não temos tempo de lavar o cabelo, como lidar com a franja?
O melhor truque é usar o shampoo seco, que vai tirar a oleosidade e deixa-la mais soltinha. Se preferir estilizar, aposte em grampos e até um belo lenço.
Quem tem a testa estreita pode ter franja?
Claro. Tudo deve ser avaliado pelo profissional no momento do corte. Mas, caso a testa seja muito curta, uma franja lateral ou a baby bang podem ser boas opções.
A franja pode provocar oleosidade excessiva na testa?
Na verdade, é o atrito dos fios na pele, que abafam o local, e naturalmente, causam oleosidade. Mas, tudo pode ser controlado com o shampoo e o sabonete de rosto certos.
Cortei e me arrependi: qual a melhor maneira de disfarçar o corte até que os fios cresçam?
Indico usar grampos e ter paciência.
Qual o intervalo para a manutenção do corte? De quantos em quanto dias ela deve ir ao salão?
Uma vez por mês.
Tem algum produto que, se usado na hora da secagem, ajuda a deixar a franja numa textura boa e num formato legal?
Evite os óleos, sprays, pomadas e use nas pomadas em pó que ajudarão a deixa-la no lugar.
Quais são as dicas preciosas para quem quer adotar franjas?
Procure uma boa referência e leve com você.
Eleja um profissional de confiança e leve a sério o que ele indicar.
Se não tiver certeza, coloque um aplique de franja para ver como ficará.
Saiba que a franja dá trabalho para secar, cuidar, pentear e aparar.
Escolha um período de clima ameno, como outono ou primavera para estrear o visual.
Ela é linda. E talentosa. E muito poderosa. No clipe que lançou na última quinta-feira, Iza exibe não apenas sua voz deliciosa como muitos looks incríveis. Um deles é esse, com seu cabelo maravilhoso livre, leve e totalmente solto. A gente amou e separou os produtos testados pelas nossas especialistas do #Beauty Tudo que ajudam a deixar os cachos definidos, brilhantes e saudáveis. Clique nos links abaixo para ver as resenhas de cada um deles:
Depois de um longo e duradouro casamento de quase três décadas, Valeria Valenssa revelou recentemente que se separou do designer alemão Hans Donner, famoso por criar várias vinhetas de novelas e programas da TV Globo, incluindo da Globeleza, quando conheceu sua ex-mulher.
"Eu e Hans tivemos um casamento de 27 anos maravilhoso, que me deram meus maiores presentes, que são meus filhos. Acabou por um desgaste natural do tempo. Hoje ele é um amigo e sempre vai ser importante para mim", explica ela que é mãe de João Henrique, de 16 anos, e José Gabriel, de 15.
O que ela ainda não havia dito a ninguém é que os dois continuam morando na mesma casa, mas Valeria prefere não dar muitos detalhes sobre essa relação do ex-casal debaixo do mesmo teto.
"Qualquer relação para ser bem sucedida precisa haver respeito e admiração. Isso é a base de tudo", comenta e completa que a notícia não foi nada agradável para os filhos. "Acho que, de início, qualquer relação de término é sempre triste. Eles querem nossa felicidade e nos apoiam em qualquer decisão. Na minha casa todos sempre nos apoiamos", esclarece.
Agora, aos 47 anos, ela vê uma oportunidade de recomeçar sua vida, principalmente porque ganhou a chance de trabalhar como apresentadora de um canal no Rio de Janeiro e está focada em seu canal no Youtube.
"Vou passar a ter novos quadros no programa e a audiência vem crescendo a cada dia. Também estou na fase final de começar gravar meu canal no YouTube e na primeira temporada vou falar toda minha trajetória de carreira, até o final da minha participação como Globeleza. Quero falar tudo o que nunca falei. Após o lançamento do meu livro, Uma Vida de Sonhos, passei a dar palestras, além de fazer presenças vips e campanha publicitárias em todo o Brasil", enumera.
Sobre a possibilidade de uma nova relação, Valeria descarta completamente e conta que prefere curtir o seu momento sozinha.
"Não estou buscando ninguém, tenho curtido cuidar de mim, dos meus filhos e do meu trabalho. A mulher não precisa de homem para ser feliz, tem que cultivar o amor próprio e se dar o verdadeiro valor."
Esta nova fase também se reflete no novo visual da apresentadora que está com os cabelos mais curtinhos, na altura do ombro. Sorridente, ela declara que toda mulher sempre está em busca de melhorar, então treina na academia em três vezes por semana, faz boxe e assume que seus tratamentos estéticos sem exageros.
"Ultimamente estou fazendo um tratamento que estou amando, com Dr Cláudio Lemos, chamado Nefertiti Lift que busca prevenir e suavizar a flacidez que se apresenta no pescoço por meio da aplicação da toxina botulínica (Botox).O efeito dura, em média, seis meses, podendo variar de acordo com a força muscular e o organismo de cada pessoa", detalha.
Para o Carnaval, ela está pronta para curtir, mas em cima de um camarote, sem nem pensar e colocar seu salto alto na Marquês de Sapucaí novamente.
"Ano retrasado voltei à Sapucaí para ser o Sol em um camarote. Fico muito feliz com o carinho e respeito que todos sempre me tratam só que não me vejo voltando desfilar. Todo ano recebo alguns convites, sempre agradeço com maior carinho, só que é importante saber a hora de parar. 'Pendurei' meus glitters com a Globeleza, sou grata por tudo o que vivi, só que meu foco hoje é ter um programa de TV, ser uma ótima mãe e ser muito feliz", avisa.
Depois do sucesso da novela O Sétimo Guardião, Marina Ruy Barbosa, que estava emplacando um trabalho atrás do outro, conseguiu tirar umas férias para descansar - ou pelo menos, tentar.
Em entrevista à Marie Claire, a atriz deu mais detalhes de como estão sendo os dias sem gravações. Confira:
"Tenho uma dificuldade com essa palavra 'férias'. Não consigo me desligar totalmente. Hoje em dia, tudo é conectado e em qualquer lugar que esteja. Você acaba respondendo a e-mails, olhando as redes sociais, lendo um roteiro, pensando num projeto. Mas tenho procurado me forçar a ter dias de folga, sem pensar em trabalho".
E como é ficar em casa descansando e, até mesmo, pegando mais leve quando o assunto é vaidade? "Por conta da minha profissão, tenho que me arrumar bastante. O 'não me arrumar' me faz muito bem. Sair tranquila, sem arrumar o cabelo e sem make me faz bem".
Não foi por acaso que cheguei ao Centro de Meditação Vipassana Dhamma Sarana, em São Paulo. Há dois anos meu professor de yoga, Pedro Moreno, comentou sobre um retiro de silêncio que mudaria a minha vida, mas eu precisava ter 10 dias disponíveis.
Em março deste ano, quando planejava uma viagem a trabalho para a Ásia, que emendaria numas férias em Bangkok e Nova York, me dei conta que sobrariam exatos dez dias. Não hesitei e procurei meu professor, que me encaminhou o link das inscrições para o tal retiro e foi categórico: “Não faça menos que dez dias”.
Depois de algumas tentativas frustradas de inscrição (os cursos são bastante concorridos), consegui me cadastrar para o que começaria logo após minha volta de Hong Kong – que foi a experiência profissional mais desafiadora da minha carreira.
O retiro
O nome Vipassana é dado a uma das técnicas de meditação mais antigas da Índia. Ao redor do mundo, a prática é aliada a retiros de total silêncio, que podem durar de três a dez dias. Lutando contra meu lado controlador, antes de me meter nessa não pesquisei nada sobre, apenas fui: let it be!
Na estrada a caminho, quanto mais nos aproximávamos do retiro, maior se tornava o tempo de silêncio já dentro do carro. Na entrada do centro havia um rapaz com as mãos em prece e dizia calmamente: “Bem-vindas ao Centro de Meditação Vipassana”. Como tive experiências com retiros na infância, quando cheguei e me deparei com a natureza, alojamentos, a luz natural do sol, não apenas silenciei meu medo, como senti felicidade por chegar a um lugar que me parecia seguro.
Isso até ter que me despedir do celular, livros, cadernos, canetas e até incensos. Pois é, o intuito é realmente uma imersão em si mesmo, com pouquíssimas intervenções externas. Senti vazio e vontade de reagir com histeria, mas controlei. Ouvi as instruções e as últimas palavras do guia: “A partir de agora, nobre silêncio”.
A maior dificuldade além do silêncio foi a falta de estímulos de distração; do visual, leitura e escrita. Conforme os dias passavam, tomei consciência de que havia uma intenção por trás de cada detalhe: a comida sem tempero, a cama desconfortável, as placas colocando limites em todos os lugares. No segundo dia perdi toda a segurança que havia sentido de cara e, em seu lugar, senti medo e opressão.
Todos os dias, a professora de meditação, Yohanna, oferecia três minutos para tirar dúvidas dos alunos – eram os únicos instantes em que falar era permitido. Durante 11 horas por dia, meditávamos. No tempo que restava, me pegava chorando. A mistura de sentimentos era tão intensa que eu não conseguia trabalha-los conscientemente. Mas, foi no terceiro dia que, em prantos, usei meu momento com a professora. Em um desabafo de alívio e dor, disse que estava angustiada, com medo e sentia que o lugar me oprimia. Sua devolutiva foi sutil e clara: “Você está sendo muito dura com você mesma. Observe. Não precisa fazer nada além disso”. Então, me acalentei: “Fique tranquila. Você chegou aqui, vai conseguir. Aproveite a oportunidade de estar completamente sozinha e aprenda a se observar”.
Além das meditações, todos os dias tínhamos palestras do mestre de Vipassana, Goenka, e uma de suas falas passava como um filme em minha cabeça: “Com essa técnica você não aprende a controlar a sua mente, mas a purifica-la e alcançar iluminação”. Ok, mas, que lugar de iluminação é esse? Lá é perene? Uma vez que eu conquista-lo, será uma constância? Essas e outras milhões de questões me perturbavam.
Os exercícios diários com intuito de criar maior consciência em partes separadas do corpo me ajudaram a chegar no quarto dia: um dos mais difíceis. Foi aí que realmente adentramos a técnica Vipassana. Os dias pareciam ter mais de 24 horas. Mesmo sem me comunicar com a fala, sentia o sofrimento unânime. A partir daí um simples colar parecia pesar quilos, a aliança na mão esquerda me fazia desequilibrar, a manta usada para me aquecer não funcionava e o seu tecido me arranhava como uma bucha.
E então minha dor ultrapassou os limites físicos e passou a ser emocional, colada na minha mente. O formigamento que se estendia dolorosamente por um período, de repente não incomodava mais. A dor na lombar sessou. Em um lugar obscuro do meu corpo que custei identificar, sentia minhas veias pulsarem mais fortemente. No sexto dia, em uma tentativa de dissipar um pensamento trivial, consegui trazer o foco de atenção de volta para dentro de mim e me surpreendi com a grande energia que fluía pelo meu corpo; um fluxo energético capaz de gerar calor e suor.
Com esse intenso processo de observação, me tornei consciente das sensações mais sutis e grosseiras do meu corpo e, num nascer do sol, compreendi que tudo é impermanente. Nada adiantaria me apegar a deliciosa sensação de fluxo livre de energia passando pelo meu corpo, pois ela era passageira, bem como a dor nas costas. Passei a me perguntar o que levaria dessa experiência.
A conclusão é que existe em nós uma capacidade de auto-observação profunda, de entender de onde vem nossos apegos – seja no campo físico, mental ou emocional. E a compreensão dos nossos apegos ajuda a não nos causarmos sofrimento.
Afirmar que num momento tudo se encaixou e cheguei ao final em plena harmonia e equilíbrio seria mentira. Mas, a solidão extrema me trouxe um novo olhar sobre mim mesma. Foi através dela que pude perceber que todas as respostas que sempre busquei fora, estão dentro de mim.
Ao final da jornada, a angústia que me atormentou, se dissipou e deu espaço para a paz, tranquilidade e um novo questionamento: o que de fato me faz feliz?
"Nasci em Magé, no região metropolitana do Rio de Janeiro. Sou a mais velha de 11 filhos, seis dos mesmos pais. Até os 21 anos, quando saí de casa e fui viver com uma namorada, fui meio mãe de todos. Costumo dizer que, como precisava cuidar deles, os transformei em meus brinquedos. Assim, salvei a infância que não teria de outra forma. Mesmo morando longe, nunca deixamos de ter mantivemos contato. Sempre fui muito unida com meus irmãos, entre eles, a Daniela, a terceira filha, cinco anos mais nova que eu, que viveu comigo e minha então mulher durante um ano. Estava em casa quando, no dia 17 de maio, tocou o telefone e era uma prima minha avisando à minha mãe que meu irmão Luiz André Estevão Fortes, de 18 anos, havia sido morto. Minha mãe desmaiou quatro vezes. Eu acalmei ela, fui para a praia de Mauá onde o corpo havia sido achado e constatei: era mesmo ele. Foi um choque muito grande, mas não chorei em nenhum momento. Só pensava que aquilo que estava no chão era apenas um corpo. Sabia que sua alma já não estava mais ali, havia subido para o céu. Daniela era a mais desesperada, abraçada junto ao corpo. Pedi calma. Ali só havia matéria. Mas o baque foi muito grande. Meu irmão era ótimo filho, bom aluno... Não tínhamos (e ainda não temos) ideia do que podia ter acontecido.
Na semana seguinte ao crime, comecei a receber mensagens de um policial via WhatsApp. Ele não se identificou, só disse que eu precisava comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos sobre a morte do meu irmão. Fiquei com medo por ele não ter dito o nome, pensando que podia o assassino ou alguém que tivesse relação com o assassinato. Não achava que precisava de mais aquele sofrimento. Afinal, nada traria meu irmão de volta. Mas conversei com a minha mãe e minha namorada, e ambas me aconselharam a ir à delegacia.
Chamei um amigo para me acompanhar e, no dia 7 de junho, me apresentei na DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense) para dar meu depoimento. Na sala, quatro policiais faziam perguntas que eu não sabia responder. Queriam saber como ele era e se eu suspeitava de alguém. Disse que Luiz André era uma pessoa boa, que ajudava todo mundo e que, pelo que eu sabia, não tinha inimigos, tampouco estava envolvido com nada ilegal ou algo que representasse risco de vida. Era tudo que eu sabia. Trabalhava muito e não convivia mais tanto com o meu irmão havia muito tempo, não tinha como conhecer os hábitos dele. Mas eles seguiam fazendo as mesmas perguntas.
De repente, um policial olhou para o computador e me perguntou se eu já havia estado em uma delegacia. Eu disse que sim, na de Itaipu para dar parte de um assalto, dois meses antes, e também na Polícia Federal para tirar passaporte, sete meses antes. As perguntas continuaram, durante quatro, cinco horas.
Comecei a ficar aflita. Precisava trabalhar e aquilo não acabava. Até que um deles perguntou os nomes e idades de todos os meus dez irmãos. Respondi, e dois policiais pediram que eu os acompanhasse até o segundo andar. Na subida, eles já começaram a me enquadrar, um de cada lado, como se houvesse o risco de eu fugir. Achei aquilo estranho, mas na minha cabeça, estava só indo assinar um papel do meu depoimento para ir embora.
Quando cheguei lá em cima, me pediram minha identidade, meu CPF, e vi em cima de uma mesa um mandado de prisão. Estava escrito Daniele Esteves Fortes -- grafia diferente do meu nome, que tem dois ‘l’s e é Estevão, não Esteves. Sem entender, perguntei: ‘Esse mandado é para mim?’. Eles disseram que, segundo o sistema, eu estava foragida há um ano e meio. ‘Por quê?’ Aí me mostraram a foto de um cara e questionaram se eu o conhecia. Neguei. ‘Conhece, sim’, falaram. ‘Ele participou de um roubo ao seu lado.’ Fiquei em estado de choque. ‘Vocês estão equivocados! Como teria tirado passaporte e feito boletim de ocorrência? Esse não é o meu nome!’ Eles disseram que minha filiação batia, e que provavelmente havia um erro de digitação, porque era eu mesma. Fiquei desesperada. Não conseguia entender o que estava acontecendo.
Impacientes e grosseiros, falavam que era melhor eu dizer a verdade e que eles tinham as imagens do tal roubo. Pedi para ver o vídeo, mas eles não deixaram. Comecei a chorar muito, e avisaram que eu ficaria detida. Depois, me levaram para uma sala com somente uma mesa e uma cadeira, onde entraram duas mulheres. Mandaram eu tirar a roupa toda e abaixar. Segui depois para tirar aquela foto clássica de presidiária na régua. Era tudo inacreditável.
Na descida, escutei quando disseram para o meu amigo comprar um short e um chinelo. Ficaria presa ali e, no dia seguinte, seria transferida para o presídio de Benfica. Um único cara da delegacia, que acho que sacou que eu não era mesmo culpada, me deixou carregar meu telefone e telefonar para casa. Liguei para Carmen, minha mulher e, aos prantos, implorei que me tirasse de lá. Apesar de desesperada, ela me pediu para ficar calma e disse que chamaria um advogado e resolveria a questão. Segui para uma cela na DHBF. Em seguida, telefonei para a minha tia que logo apareceu na delegacia com roupas, um ovo cozido e biscoitos. Passei a noite sozinha, horrível.
Fiquei ali sem comer, até às 15h do dia seguinte, quando dois policiais abriram a cela e me mandaram sair com a cabeça baixa. Fui algemada e me jogaram em uma viatura que me levou até o IML, para fazer o exame de corpo de delito. Entrando lá, tive outra crise de choro. Dias antes estava ali com o cadáver do meu irmão e agora isso. Não gosto nem de falar sobre esse assunto. Dói demais.
De lá até o presídio foi um terror. Lembro do barulho da sirene e do carro correndo muito. Chegando em Benfica, um policial me levou até um agente que me perguntou qual era o meu artigo. Como não sabia responder, ele perguntou o que eu havia feito. ‘Fui confundida’, disse. O cara me mandou ler o que estava escrito. ‘Artigo 157’, falei, sem saber que aquilo significava roubo. ‘Leva essa merda, deve ser mulher de bandido’, exclamou como frieza.
Junto a duas moradoras de rua, me levaram então para um quarto úmido e com paredes muito sujas. Sem roupa, tive que abaixar de costas, de frente, abrir as pernas e colocar a mão no chão. Depois, me sentei em um banco que tem um sensor para ver se não havia nada dentro de mim. Aí cadastrei minhas digitais e, como era apenas suspeita, me botaram em uma cela sem viciadas, mas também em péssimo estado.
As detentas foram as únicas pessoas que me trataram com dignidade. Contei meu caso e elas me acalmaram. Disseram que eu ia sair, me emprestaram roupas e objetos pessoais, como pente e toalha, de outras que já haviam sido soltas. No jantar, comi arroz cru, um feijão quase sem grãos e uma salsicha – vieram duas, mas as meninas sugeriram guardar uma para o pão do dia seguinte. Como lá não existe talher, me ensinaram a dobrar a tampa da quentinha em formato de concha. Na hora de dormir, juntamos os seis colchões e cobertores disponíveis para 12 pessoas.
Fiquei em Benfica sábado e domingo e, na segunda-feira, dia 10 de junho, fui transferida para o complexo penitenciário de Bangu. Não fui antes porque eles estavam esperando chegar mais presas para encher o carro. Fui transferida com duas detentas, uma por tráfico internacional de drogas e outra por associação criminosa. Nos jogaram algemadas em um camburão com outras 19 mulheres e 23 homens. Durante o trajeto, estava muito quente e o cheiro de suor naquele ambiente sem ventilação me deixou com falta de ar. Mas nos ameaçaram dizendo que, se alguém passasse mal, seria pior. Nem sei como consegui segurar a vontade de vomitar, mas o medo era mais forte.
Ao chegar em Bangu, fiquei nua pela terceira vez – mão pra trás e cara na parede, na sala de revista aberta. Depois, nos levaram para um culto em um pátio, me deram um absorvente, um sabonete e só. Uma das detentas que também haviam vindo de Benfica, dividiu sua escova de dentes, a toalha e o shampoo comigo.
O advogado apareceu no sábado seguinte e desvendou o mistério: haviam mostrado uma foto minha para uma vítima de roubo que me reconheceu. Só aí fiquei sabendo que, na verdade, a pessoa flagrada pelas câmeras, por quem eu estava pagando pelos crimes, era minha irmã Daniela. Fiquei arrasada de saber que estava envolvida com isso. Perguntava onde ela estava, se alguém a tinha encontrado... Mas, por incrível que pareça, Daniela não tem celular e não sabia que eu havia sido presa no lugar dela. Por fim, o advogado me mostrou que meu caso havia saído no jornal e na TV e garantiu que eu sairia de lá em poucos dias. Até hoje a polícia não esclareceu muito bem como se deu esse erro.
Na segunda-feira, saiu o alvará com o nome errado, o mesmo que constava no mandado de prisão, e permaneci presa até a manhã seguinte – ao todo, foram onze dias detida. Andei uns três ou quatro quilômetros até a saída e, quando cheguei lá fora, vi toda a minha família me esperando. A imprensa também compareceu em peso. Fiquei superemocionada. Quando cheguei em Magé, a cidade me esperava com festa. Desfilei em um carro pelas ruas do bairro, com as pessoas comemorando minha soltura. Me senti muito querida, um presente.
Oito dias depois, minha irmã foi presa em Rio das Ostras, cidade litorânea do Rio de Janeiro. Não consegui ver ou falar com Daniela até hoje, mas recebi uma carta que ela escreveu para mim e para seu filho, Iohan Gael, de 2 anos. No texto, faz citações bíblicas e diz estar arrependida, mas feliz de pagar pelos erros. Também me pede perdão. Eu, minha mãe e a madrinha dele estamos nos revezando nos cuidados com o meu sobrinho enquanto minha irmã está presa.
Não tenho nenhuma raiva dela. Independentemente de qualquer coisa, é minha irmã e estarei sempre a seu lado. Recentemente, fui fazer a carteirinha para poder vê-la e recebi a notícia de que não posso entrar no presídio pelos próximos 12 meses. Consta no sistema que estou respondendo ao processo em liberdade. A pergunta é: a quê? Se fui presa por engano e minha irmã está lá agora pagando pelo que fez? Por mais inacreditável que pareça, a juíza incluiu o nome de Daniela no sistema e não tirou o meu. Agora, estou esperando a ação passar por outro juiz que dê um parecer favorável à minha visita – e tenho fé de que, em pouco tempo, estarei a seu lado. A única certeza que tenho no momento é que não da minha irmã. Nem hoje, nem nunca."
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Há uns meses, durante um jantar com uma amiga com quem eu não conversava há alguns anos, o papo fluiu do trabalho para o casamento, até surgir o tema filhos. Aos 44, como eu, ela foi categórica: “Decidi que não vou ter”. Ser mãe nunca foi um sonho, mas também nunca disse que não seria. Com mais de 40, sei das dificuldades que poderei enfrentar caso decida encarar uma gravidez tardia, mas nunca descartei totalmente a maternidade, e muito disso é por falta de coragem. E por que falta coragem? Porque, ainda hoje, falar "não vou ter filhos" provoca nas pessoas a mesma reação de dizer: "Tenho lepra" (ou sarampo, para ser mais contemporâneo).
Sou filha de uma mulher que se tornou mãe muito jovem. Com menos de 30, dona Neuza já tinha duas, ficou em casa até minha irmã e eu chegarmos à adolescência (com uma diferença de seis anos entre uma e outra), quando, finalmente, pode estudar, trabalhar _obviamente, por trás, disso, existe um contexto machista, com meu pai dizendo que era melhor ela "cuidar das meninas", uma família tradicional, que a preparou para ser dona de casa etc. Em contraponto, minha mãe me educou para ser uma “mulher independente”. Estudo e trabalho deveriam ser prioridade sempre. Engravidar tinha como consequência “estragar tudo”. E assim foi. Acredito que muitas das mulheres da minha idade viveram algo semelhante. Entre minhas amigas de longa data, todas as que são mães engravidaram depois dos 30 _e muitas, muitas mesmo, próximo ou após os 40. Aos 20 poucos, o pior pesadelo que poderia nos acontecer era a gravidez. Eu, pelo menos, era paranóica. Nunca engravidei mas, se tivesse acontecido, não tenho dúvidas de que teria feito o mesmo que muitas amigas na época: aborto clandestino.
Ainda hoje, falar 'não vou ter filhos' provoca nas pessoas a mesma reação de dizer: 'Tenho lepra' (ou sarampo, para ser mais contemporâneo)
O contraponto é que, ao mesmo tempo em que a família temia a gravidez precoce, bastava aparecer o primeiro namorado mais longevo para começarem as cobranças. O meu relacionamento “sério” teve início aos 31. Quando perceberam que tínhamos futuro, começou. A cada almoço, jantar, Natal, Réveillon vinha a pergunta: “E aí, quando vão ter um filho?”, “Ah, ia ser tão lindo ter crianças correndo pela sala!”. Em quase 14 anos de casamento, já ouvi de tudo, de chantagens (“ah, você não vai dar um netinho para sua mãe?”) ao clássico fora da tia na ceia de Natal (“E essa barriga? Tá grávida né?”).
Esse cronograma social, determinando o status “namorou, casou, engravidou” está tão impregnado em nosso inconsciente que essas mesmas amigas da minha geração vez ou outra embarcam nessa expectativa. A partir de uma certa idade, quando você diz que tem uma novidade, a exclamação imediata é: "Tá grávida?!". Quando estava prestes à mudar para Paris, todas as vezes que eu ia dar a notícia, ouvia esse clássico de volta, e respondia: “Não, acho que é bem melhor”. E ríamos a valer, cientes do clichê envolto na pergunta. Faço o possível para ser compreensiva com o tal "ciclo natural da vida" em que as pessoas se conhecem, se amam, deste amor nasce um lindo bebê e todos vivem felizes para sempre. Mas, na prática, esse modelo imposto por uma sociedade patriarcal, religiosa e machista se transforma em tortura para quem não tem nenhuma vocação ou vontade de ter filhos _ou não pode, não consegue, ou quer esperar, whatever!. Eu, muitas vezes, fiquei irritada, não porque não queira ser mãe _como disse, não sou convicta disso_, mas porque a vida não se resume à maternidade. Há muitas realizações maravilhosas que não envolvem ser mãe e quem não tem vontade de procriar tem de ter a liberdade de decidir por isso em paz, sem constrangimento.
Por isso, quando minha amiga falou sobre a decisão de não ser mãe, eu a parabenizei. É preciso ter muita coragem para assumir isso para si mesma e falar sobre o tema com tanta convicção e serenidade. Até por pensar com muito carinho na ideia de adotar uma criança, mantenho o discurso de que “tudo pode acontecer”. E, confesso, ao contrário dessa brava companheira, me falta coragem.
Esse modelo imposto por uma sociedade patriarcal, religiosa e machista se transforma em tortura para quem não tem nenhuma vocação ou vontade de ter filhos _ou não pode, não consegue, ou quer esperar, whatever!"
Os recentes acontecimentos fizeram muita gente pensar ainda mais no futuro do planeta. O que cada um pode fazer para contribuir com o meio ambiente pode parecer pouco, mas já é um grande passo. E foi pensando na preservação do ecossistema que muita gente mudou a alimentação, cortando ou reduzindo o consumo de carne e produtos de origem animal. É que, além do abate dos animais, o desmatamento para o pasto e para a monocultura (plantio de grãos que servem de alimento para o gado) também são questões que preocupam e comprometem o futuro.
A parte boa é que muitas marcas se reinventaram e hoje é possível encontrar proteínas vegetais de altíssima qualidade. Como é o caso da MOTHER Nutrients, empresa que fabrica suplementos alimentares à base de plantas. Por isso, eles nos indicam quatro receitas de shakes deliciosos que não levam nenhum ingrediente animal e são altamente nutritivos. Confira:
Coco Beries
Ingredientes:
1 dose de MOTHER Wellness Super Berries
200 ml de leite de coco
1 colher de sopa de coco ralado fresco
1 rodela de abacaxi
Presente dos Deuses
Ingredientes:
1 scoop de MOTHER Doce de Leite
250ml de água de coco
1 banana congelada
1 pitada de canela
1 pitada de cardamomo
Nibs de Cacau
Sunshine Smoothie
Ingredientes:
1 dose de MOTHER Vanilla
Meia cenoura crua
1 tangerina
1 xícara de manga congelada
1 colher de chá de cúrcuma em pó
Folhas de manjericão
Tropical Bowl
Ingredientes:
1 scoop de MOTHER banana
1 banana congelada
100 ml de suco de laranja
polpa de 1 maracujá
raspas de limão
2 colheres de coco ralado
Jaqueline Grohalski foi a segunda eliminada do Big Brother Brasil 18, mas ficou marcada na memória dos aficionados pelo reality show da Globo, porém hoje ela está bem diferente da época que saiu da casa. A ex-sister agora existe longas tranças loiras – depois de já ter passado pelos cabelos pretos recentemente –, trocou o silicone e fez uma lipoaspiração HD, que consiste na aspiração de uma menor quantidade de gordura corporal, dosada de forma estratégica para se realocar nos alvos certos e enaltecer o desenho dos músculos.
“Eu decidi fazer esta lipo porque achei uma cirurgia bem diferente da lipo normal. O resultado é maravilhoso e o pós-operatório não é muito complicado.Como eu já queria fazer a troca do silicone, de 330 ml para 360 ml, então aproveitei para fazer esta lipo. É algo muito diferenciado no mercado atualmente não são todos os médicos que são aptos a fazer e tem que ter um curso específico na área. Estou amando resultado”, comemora.
Ela diz que sua vida mudou completamente depois que saiu da casa mais vigiada do país e tem sido muito gratificante a relação com o público até hoje. Jaque afirma que ganhou oportunidades, sua vida financeira melhorou e está vivendo a melhor fase de sua vida, porém nem tudo nesta vida é um mar de rosas e a biomédica conta que recebe muitas mensagens ruins de haters.
“Eu não me importo muito com as críticas, acho que tudo o que vem para me destruir de um jeito ou de outro se transforma em algo positivo. É o que me faz ser mais forte. Claro que sempre terão aquelas pessoas que criticam nosso trabalho, mas até aí está tudo certo”, afirma.
Outra novidade na vida de Jaque foi que ela tem se aventurado na carreira de cantora de funk. Ela ainda não começou a produzir suas músicas, estava em repouso absoluto depois da cirurgia, mas agora está pronta para recomeçar de onde parou.
“Esta minha cirurgia era algo que eu queria muito fazer e ainda não assinei com nenhum empresário. Por enquanto, eu mesma cuido da minha carreira, mas estou com algumas propostas para fechar e fiquei bem feliz com elas. Os planos são maravilhosos! Tenho algumas apresentações marcadas para fazer em São Paulo capital e no interior do estado e tenho visto um retorno muito positivo com minha última música de trabalho, Bem Malvada, com o Kondzilla, que já tem mais de 350 mil visualizações. Agora estou trabalhando em uma nova que irei lançar em breve junto com um clipe”, avisa.
Outro assunto que repercutiu bastante este ano foi que Jaqueline foi flagrada aos beijos com uma garota durante o Carnaval e deixou bem claro que já tinha ficado com outras meninas antes. Agora, questionada sobre qual é a sexualidade que a define, a ex-sister preferiu não se limitar.
“Foi um beijo muito gostoso e eu sou eu mesma independentemente se eu quero ficar com homem a mulher. Eu sou feliz com as minhas atitudes. Se estou beijando uma menina ou um menino, o importante é estar feliz.”
Solteiríssima, ela afirma que não está “na pista”, pois pretende focar na carreira de cantora:
“No momento eu quero ficar tranquila, não pretendo namorar nem conhecer ninguém. Posso dar uns beijos ou ficar por aí, mas nada de compromisso. Até porque eu estou focada na minha carreira e relacionamento nesse momento só iria me atrapalhar”, diz.
Uma internauta sugeriu em seu perfil no Twitter neste domingo que Gracyanne Barbosa seria a intérprete da Mulher-Huck na nova série da Disney+. A musa fitness parece ter gostado da sugestão de ser a versão feminina do personagem.
"Gracyanne Barbosa vai interpretar She Hulk na série do Disney plus", disse a usuária. "Adoraria", respondeu Gracy.
A Mulher-Huck é alter-ego de Jennifer Walters, prima de Bruce Banner, e adquiriu seus poderes depois que o cientista fez uma transfusão de sangue para salvar sua vida após ela ser baleada por capangas do mafioso Nicholas Trask, antigo inimigo de seu pai. A heroína também tem super-força, metabolismo acelerado e invulnerabilidade, mas consegue manter seu intelecto, acima da média, é treinada em artes marcias, consegue saltar grandes distâncias e corre em alta velocidade.
Outros internautas concordaram com a sugestão de Gracy. "Você ia ficar perfeita. Só imagino o choro dos nerds misóginos", comentou um. "Única pessoa possível pra esse papel, ícone", disse outro. "Não precisa nem de efeito especial na hora que você for bater em alguém, um soquinho de leve a pessoa cai dura no chão", escreveu mais uma. "Literalmente a única q tem o porte para tal. Adoraria te ver", disse outra.
Marilia Mendonça divertiu os colegas de equipe e seus seguidores ao comentar sobre o tamanho de seu nariz em seu Instagram Stories, no sábado (24). Grávida do primeiro filho com o namorado, Murilo Huff, a cantora se comparou à princesa do filme "Shrek" e falou da sua aparência no final da gestação.
"Gente, olha o tamanho do meu nariz. O que está acontecendo, cara? Meu Deus, eu tô a própria Fiona sem tirar nem por. Faltou meu cabelo ruivo de trança", disse a sertaneja. Um colega de Marilia brincou: "E ficar verde".
"Como eu vou estar no final desse rolê aqui? Não vai caber na minha cara, não. Nem na tela do celular. Meu Jesus, eu estou indignada", brincou Marilia.
Recentemente, a cantora usou seu Twitter para comentar as mudanças de humor que sofre por causa da gestação e contou que é difícil ser grávida no ramo sertanejo. "Verdades cruéis demais pra serem lidas rapidamente: é muito complicado ser grávida, independente, num ramo predominantemente masculino. Não que eu sofra preconceito, pois jamais sofri. O que pega é pra tentar explicar pra eles o que tá acontecendo", declarou Marilia. "Quando você é o chefão e os hormônios da gravidez te fazem mulherzinha, você fica vulnerável e isso dá uma raiva pesada", continuou.
A modelo sul-sudonesa Adut Akech Bior compartilhou em seu perfil no Instagram neste domingo (25) uma situação desrespeitosa que viveu após ver uma reportagem sobre sua trajetória de vida publicada na revista australiana Who Magazine. A publicação utilizou a foto de outra modelo para ilustrar a matéria.
"Nos últimos dias, tenho pensado profundamente em como abordar essa situação que não está bem comigo. Para quem não sabe, na semana passada, a @whomagazine (Austrália) publicou um artigo sobre mim. Na entrevista, falei sobre como as pessoas veem os refugiados e a atitude das pessoas em relação à cor em geral. Com o artigo, eles publicaram uma foto grande dizendo que era eu. Mas era de outra garota negra", começou a escrever Adut. A top, de 19 anos e segunda mulher negra a encerrar desfile de alta-costura da Chanel, nasceu em um campo de refugiados.
"Isso me incomodou, me deixou com raiva, me fez sentir muito desrespeitada e é inaceitável e indesculpável sob quaisquer circunstâncias. Não só me sinto pessoalmente insultada e desrespeitada, mas também sinto que toda a minha jornada foi desrespeitada e é porque sinto que é importante que eu resolva esse problema. Quem fez isso claramente tem em mente que era eu nessa foto e isso não é nada bom. Isso é muito importante, por tudo o que eu falei na minha entrevista. Por esse acontecimento, sinto que a publicação derrotou o propósito que eu defendi e falei. Isso mostra que as pessoas são muito ignorantes e de mente pequena, que acham que toda garota negra ou africana tem a mesma aparência", escreveu.
A modelo ainda comentou que sente que isso nunca teria acontecido com um modelo branco. "Meu objetivo neste post não é criticar a Who Magazine - eles pediram desculpas diretamente a mim - mas sinto que preciso expressar publicamente como me sinto. Isso me afetou profundamente e precisamos iniciar uma conversa importante. Tenho certeza de que não sou a primeira pessoa que passou por isso. Fui chamada pelo nome de outra modelo que é da mesma etnia; acho isso muito ignorante, rude e desrespeitoso em relação a nós duas simplesmente porque sabemos que isso não acontece com os modelos brancos. Quero que isso seja um alerta para as pessoas do setor de que isso não está bem e que você precisa fazer melhor. As grandes publicações precisam se certificar de que verificam as coisas antes de publicá-las, especialmente quando são histórias e entrevistas reais, e não apenas alguns boatos inventados. Para quem trabalha em shows e filmagens, é importante que você não misture os nomes dos modelos. Austrália, você tem muito trabalho a fazer e precisa fazer isso melhor e isso vale para o resto da indústria", finalizou.
Fernanda Nobre segue homenageando Fernanda Young nas redes sociais, conforme clique postado no Instagram, nesta segunda (26).
Na última imagem postada, a atriz relembou a última foto que tirou na amiga, que juntas estrelariam a peça Nada Ainda de Novo. No clique, a escritora e roteirista aparece na sexta (23) rumo ao sítio de sua família no interior de Minas Gerais.
"Foi assim que ela se despediu da gente na sexta feira. De Indiana Jones, animada, indo desbravar o mundo. A mulher mais corajosa que já conheci", escreveu na legenda.