Musa dos anos 1990, Rita Guedes tem mostrado toda a sua beleza em sua conta no Instagram.
Curtindo o verão europeu diretamente da Grécia, a atriz, que participou das novelas Olho no Olho (1993), Quem é Você (1996), entre outros sucessos, apostou em um biquíni preto, modelo cortininha combinado com chapéu de palha para se proteger do sol.
"Sempre nos dias ensolarados", escreveu na legenda da imagem que exibe também as tatuagens que têm na barriga .
Nossa editora-assistente Bárbara Tavares tem a pele do corpo bastante sensível e colocou à prova o Creme Hidratante Corporal Atoderm Intensive Baume, da Bioderma, que é indicado para reduzir a irritação e a coceira nas peles mais delicadas. "Eu tinha uma expectativa alta em relação a esse hidratante por ser feito especialmente para peles sensíveis. O produto é BEM consistente, muito mesmo, um creme espesso e branco, sem cheiro. Ao aplicar, ele não desliza muito bem e dá até uma esbranquiçada na pele. Nos dias que testei, muito frios, esperei uma meia hora para vestir a roupa pós banho + hidratante e ainda assim ele não foi completamente absorvido na pele. O ponto positivo, para mim, é que de fato pareceu ser feito para peles sensíveis, já que pequenas irritações que eu sempre tenho na pele não apareceram", avalia.
Com chuva de likes, Rafaella Santos usou as redes sociais para postar um carão poderoso, segundo imagem desta segunda (26), em sua conta no Instagram.
Na imagem, a estudante de moda e irmã de Neymar está em um banheiro posando contra espelho.
Rafaella deixou à mostra algumas das tatuagens que têm pelo corpo, além de pulseiras da marca americana Tiffany, que ficou ainda mais famosa no filme A Bonequinha Luxo (1961), estrelado por Audrey Hepburn (1929-1993).
Nascido há três meses, Psalm é pouco visto nas redes sociais de sua mãe, Kim Kardasian. Discreta quanto o assunto é o caçula, a empresária americana surpreendeu os fãs e mostrou o quanto o pequeno - que é fruto de barriga de aluguel - cresceu.
"Meu homenzinho é o mais doce que existe. Ele é, honestamente, o melhor bebê. Dorme durante toda a noite e, é de longe, o mais calmo. Como pude ter tanta sorte?", perguntou Kim nas redes sociais.
Além de Psalm, ela e Kanye West são papais de Chicago, de 1 ano, Saint, 3 anos, e de North, que está com seis.
A rapper McSoffia tem apenas 16 anos mas já questiona padrões de gênero e raças em suas letras. Dona de hits como Menina Pretinha, sobre aceitação para as meninas negras e Money, música que destrói os esteriótipos de pessoas negras como pobres, ela pretende variar ainda mais nos temas que canta. Em entrevista exclusiva à Marie Claire, a cantora diz que pretende, daqui alguns anos, abordar o amor entre pessoas negras.
Soffia é convidada de Melissa para comemorar os 40 anos da marca e relançamento do tênis Speed. Em um papo com a entrevistadora e colunista de Marie Claire, Babi Thomaz, Soffia, ela sobre diversos temas que permeiam a vida e a cabeça de uma adolescente cheia de garra para mudar padrões e crenças de uma sociedade atual tão necessitada. Confira nosso bate papo com a rapper e o vídeo da cantora respondendo a 40 questões:
MARIE CLAIRE: Você trouxe diversos temas na sua música. Negros ricos, dança, beleza… Quais outros temas pretende abordar?
MCSoffia: Eu pretendo abordar quando for maior mais velha coisas de preto com preta. Sabe? Uma música mais romântica, mais adulta. Além de contar um pouco mais sobre o que nós negras passamos. A gente pode querer ter namorado, mas mais para a frente… Pretendo abordar também outros temas para ter fitting com outras pessoas famosas também.
MC: Sendo jovem mulher negra qual o maior desafio que você enfrenta? Como lida com isso?
S: Sendo jovem, mulher e negra, isso por si só já é um desafio. Mas, maior ainda, é o machismo, o racismo. Tudo em “ser mulher” e “ser negra” já é um grande desafio. Então, nessa própria pergunta, já vem o desafio. A gente precisa sempre estar lutando, sempre feliz com a nossa cor, com o cabelo, com o corpo. Temos que nos auto afirmar a toda hora. As pessoas querem sempre nos rebaixar, então temos sempre que estar forte e lutando para que isso não aconteça mais.
MC: Suas inspirações tem mudado quanto mais você cresce? Quais são elas?
S: Minhas inspirações vão mudando sempre. Agora, por exemplo, são mais sobre os traps americanos, mas as mulheres americanas também me inspiram muito. Acho que meu gênero musical também muda bastante. Sou uma cantora de rap, mas posso abranger todos os ritmos. Eu posso cantar funk, brega funk, axé…Tudo isso e o movimento hip hop. Eu sou, acima de tudo, cantora.
Com mais de 1,5 milhões de visualizações, mais de 109,5 mil curtidas e 36,7 mil compartilhamentos, uma postagem viralizou nas redes sociais, no domingo (25). A usuária Bella Parrales usou sua conta no Twitter para exibir um vídeo em que sua avô completa 89 anos.
Na hora do parabéns, ela foi surpreendida com o recheio do doce que continha dinheiro dentro de vários saquinhos plásticos. Ao todo, a vovó ganhou R$ 1.951 e outro bolo para servir aos convidados.
"Não falei que ia mudar a cara dela?", disse um dos convidados da festa de aniversário. Os seguidores do Twitter não perderam tempo e já fizeram planos para seus respectivos aniversários. "É dinheiro que não acaba mais. Que hino!", disse um usuário da rede social. "No meu aniversário, eu mal ganho parabens da minha família, quem dirá um bolo desse", brincou outro.
Joanna Maranhão compartilhou neste domingo (25) em seu perfil no Twitter algumas fotos do batizado do filho Caetano, fruto do seu relacionamento com Luciano Correa. Recentemente, a atleta também usou as redes sociais para mostrar o primeiro banho do filho, nascido em 9 de agosto.
"Essa semana meu menino esteve no centro espírita lar de maria onde entreguei e confiei a reencarnação dele, e hoje, foi batizado na igreja católica (religião do pai @correaluciano
) muita emoção", escreveu Joanna.
Em entrevista recente à Marie Claire, a atleta relembrou as décadas em que defendeu o Brasil na natação em inúmeros campeonatos mundo afora; o caso de assédio que sofreu; debateu o feminismo e mergulhou num assunto delicado, ao relembrar o aborto espontâneo que sofreu na primeira gravidez.
Joanna ainda falou que apoio se o filho, quando adulto, decidir seguir a carreira de atleta. "Apoio, mas fico com o medo de mãe. Caso ele opte pelas modalidades dos pais, seja natação ou judô, existirá a comparação. Se ele não for um prodígio, como eu fui, ou campeão, a exemplo do pai. Pode ser que aconteça e pode ser que ele sofra. Mas Caetano pode odiar esportes. O que quiser fazer, vou apoiar", disse.
Nossa colaboradora Renata Bastos adora tons neutros. Seja na maquiagem, nas roupas ou nas unhas, ela é daquelas que curtem a praticidade de estar pronta para qualquer ocasião. Em sua última ida à manicure colocou à prova o esmalte Sentimental, Sou Dessas da linha Lhamastê, da Dailus, e conta o que achou. "Acho um produto com bom preço e resultado melhor ainda. O tom também é um ponto forte, já que transita muito bem nos ambientes do dia a dia - é uma cor que consegue ser cool, elegante e sexy. O único ponto negativo é que a durabilidade deixa um pouco a desejar, especialmente para quem trabalha, cuida da casa, lava louça..."
Dá muita preguiça, especialmente quando você chega de uma festa? Dá. Mas olha só o que acontece quando você vai pra cama de make:
1. Os poros ficam cada vez mais aparentes Isso acontece porque os resíduos de maquiagem entopem os poros, que não conseguem liberar a oleosidade natural e vão se alargando. 2. Aumenta a oleosidade Como o sebo não é liberado, a pele vai ficando cada vez mais oleosa. 3. Há predisposição para acne Poros entupidos + sebo em excesso dentro deles = acne. 4. A pele fica opaca Outro resultado do combo maquiagem, óleo e células mortas. 5. O processo de envelhecimento acontece mais rápido O make acaba prendendo poluentes ambientais e, ao não tirá-lo da pele, você dorme com esses agentes dentro dos poros. Eles danificam as células da pele, incluindo o colágeno, levando ao envelhecimento precoce. 6. As manchas pioram Pra quem já tem problema de pigmentação, como melasma, dormir de maquiagem agrava ainda mais o quadro. É que a pele se regenera durante à noite, mas com poros entupidos, esse processo não acontece.
Dito isso, melhor começar a retirar o make antes de dormir esta noite mesmo. Clique no link para ver a resenha de cinco demaquilantes que testamos no #BeautyTudo. Eles vão facilitar seu trabalho.
Esse 26 de agosto será marcado como um dia histórico para a sustentabilidade na moda. Hoje, em reunião paralela ao G7, 32 empresas (totalizando mais de 150 marcas) que incluem gigantes do setor, como Hermès, LVMH, Kering e Adidas, ssinaram acordo se comprometendo a reduzir os impactos ambientais promovidos pela industria da moda, além de ajudar a biodiversidade e os oceanos.
O movimento começou com o presidente francês, Emmanuel Macron, que em maio havia encarregado François Pinault, CEO do grupo de luxo Kering, a engajar o resto do setor em relação ao compromisso ecológico de suas produções e descarte. Atualmente, a indústria da moda é a segunda que mais polui água potável no mundo e, segundo um estudo da Fundação MacArthur, as emissões de gás efeito estufa gerados pela produção têxtil mundial chega a 1,2 bilhões de toneladas anuais -- mais que os setores de transportes aéreos e marítimos reunidos. Além disso, estima-se que aproximadamente 500 mil toneladas de microfibras de plástico geradas pela lavagem de tecidos sintéticos sejam jogadas nos oceanos, todos os anos. Outro dado alarmante é o da produção de algodão que é responsável por 22,5% da utilização de pesticidas no mundo.
O "Fashion Pact" é uma iniciativa sem precedentes na moda. As mais diferentes empresas de moda e luxo -- algumas delas, inclusive,fortes comeptidoras -- se uniram para se engajar em três diferentes frentes. A primeira é o aquecimento global (o objetivo é atingir zero emissões de gases do efeito estufa até 2050 para manter o aquecimento global abaixo de 1,5 grau até 2100); a segunda, restauração da biodiversidade (com foco na restauração dos ecossistemas naturais; por último é a preservação de espécies e oceanos (principalmente reduzindo o uso de plásticos de uso único). Para a maioria dos signatários, atingir as metas do Pacto exigirá grandes mudanças e investimentos significativos.
Segundo a Vogue americana, vários já estão com projetos encaminhados: Stella McCartney abriu caminho para a eliminação de plásticos virgens usando poliéster reciclado, além de estabelecer o upcycling de tecidos e matérias-primas de outras coleções, o que resulta em menos emissões do que o fornecimento de novos tecidos. Da mesma forma, Alessandro Sartori da Zegna vem desenhando seus ternos com a intenção de reciclá-los no futuro; A Prada, famosa pelas bolsas de nylon, prometeu usar apenas uma versão reciclada do tecido; A Zara está mudando seu foco para materiais orgânicos e reciclados além de Michael Kors, Gucci e Versace terem descartado o uso de pele animal.
Sem querer ver os fios de cabelo caírem, contratou a fotógrafa Mandy Parks para realizar um ensaio enquanto seu marido, Kelsey, raspava o cabelo.
As imagens foram divulgadas pela fotógrafa em sua conta no Facebook e mostra o rapaz raspando cuidadosamente os fios de Charlie, enquanto ela se emociona enquanto se olha no espelho.
“Se uma mulher está sofrendo com preocupações, ansiedade, medo de perder seu cabelo e vê essa publicação e consegue ter alguma esperança ou pensar ‘eu consigo fazer isso’ nossa missão está cumprida”, disse a fotógrafa para a revista People.
E continuou. “A gente estava conversando sobre a sessão de fotos e eu disse: ‘Por que você não tira o seu cabelo e não o câncer?'”.
A publicação viralizou nas redes sociais e atingiu 320 mil curtidas, 50 mil comentários e mais de 303 mil compartilhamento.
Mariana Rios usou as redes sociais para compartilhar um clique diretamente de Mônaco, na Europa, nesta segunda (26).
Na imagem, a atriz aparece descansando e fazendo pose de biquíni neon cor-de-rosa em meio às pedras do mar europeu. "Coisas de segunda-feira", escreveu na legenda.
Nos comentários da imagem, um mix sobre seu corpo. Uns fãs da atriz dão parabéns para corpo enquanto outros apontam que ela está muito magra. "Linda e talentosa, mas estou achando tão magra", disse um seguidor. "Isso é fome?", perguntou outro. "Deusa, morenaça, sexy", contrabalencou outro fã nas redes sociais.
A youtuber americana Nikita Dragun encontrou um jeito de roubar os holofotes no tapete vermelho do VMA, premiação de música que acontece na noite desta segunda-feira, 26, nos Estados Unidos. Ela chegou ao MTV Video Music Awards com três rapazes presos em coleiras.
O trio descamisado foi conduzido por coleiras de strass para dentro do Prudential Center, em Newark.
O 'look' de Nikita, que tem mais de 5,4 milhões de seguidores no Instagram, deu o que falar nas redes sociais. "Você não pode definir rainha sem Nikita", disse um internauta. "Quem falou para ela que isso era uma boa ideia?", questionou outra. "Imagina um homem fazendo isso com mulheres?", perguntou outra.
Alguns relembraram que o rapper Snoop Dogg foi com duas mulheres na coleira ao VMA em 2003. "Ela fez melhor", defendeu uma mulher.
Sonia Abreu, a primeira mulher a ser DJ no Brasil, morreu na noite desta segunda, 26, aos 68 anos.
A informação foi confirmada a Marie Claire por José Eurico Abreu, primo de Sonia. Segundo ele, a DJ teve uma fadiga respiratória em decorrência da ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) e faleceu por volta das 19h30. A ELA é uma doença degenerativa que afeta o sistema nervoso e acarreta em paralisia motora irreversível.
Pelas redes sociais a família informou que o velório será na casa funerária Funeral Home, em São Paulo, das 8h às 14h.
Sonia iniciou a carreira nos anos 1960 como produtora musical da rádio Excelsior/Globo de São Paulo. Na mesma época atuou na gravadora Som Livre.
Nos anos 1970 se tornou a primeira DJ mulher brasileira ao tocar na noite paulistana. Nos anos 80 montou dentro de um ônibus um sofisticado sistema de som em que levava sua música a diferentes espaços urbanos, criando a rádio móvel Ondas Tropicais.
Sua última apresentação foi em junho, na Galeria Olido, no centro de São Paulo, quando comandou as picapes de cadeira de rodas, já debilitada por causa da doença.
Munik Nunes quebrou o silêncio e voltou às redes sociais nesta segunda-feira, três dias após anunciar o fim de seu casamento com Anderson Felício. Ela agradeceu o carinho que vem recebendo dos fãs desde que tornou pública a separação, na última sexta-feira.
"Estava sumidinha, resolvi aparecer agora. Estava dando um tempinho pra mim, pra pensar, refletir e é isso. Quero agradefer as mensagens de carinho, as orações também. Muito obrigada, tá?", disse ela nos Stories. "Também estou passando pra falar que eu estou bem. Desejar uma ótima semana pra gente, cheia de coisas boas, abençoadas", continuou.
Munik aproventou para contar que está fazendo uma reforma em sua casa. Ela tem contato com a companhia da mãe e do irmão. "Estou aqui na correria, comprando várias coisas lá pra casa. Quero pintar algumas paredes, fazer algumas coisas", disse ela, que fará também um estúdio em casa.
Munik anunciou nos Stories o fim do casamento com Anderson, poucos dias após eles voltarem de uma viagem à Grécia. "Em respeito aos fãs #AnderNik tô passando pra dizer que estamos passando por um momento delicado! Eu e o Anderson não estamos mais juntos. É uma decisão dolorosa e foi tomada por ambos! No momento peço compreensão", escreveu.
Os dois se casaram em 2017, em cerimônia realizada em Fortaleza.
Horas após a Seleção Brasileira Feminina de Futebol anunciar a desconvocação de Marta, a atacante dividiu com os fãs alguns momentos de sua segunda-feira em casa. Lesionada, ela não embarcará para o Brasil para o amistoso contra a Argentina na próxima quinta, em São Paulo.
Marta se divertiu com seus cachorros, Zoe e Zeca, vestidos de Batman e Super-Homem. "Meus super-heróis prontos para entrar em ação", brincou ela, que aparece beijando os pets. "Preguiça boa", disse.
Em nota, a Seleção Feminina anunciou a desconvocação da atacante nesta segunda-feira. Ela não disputará os dois primeiros jogos da seleção brasileira feminina sob o comando da sueca Pia Sundhage.
Leia abaixo:
"A atacante Marta está desconvocada da Seleção Brasileira Feminina para a disputa do Torneio Uber Internacional de Futebol Feminino. No último sábado (24), a atleta sentiu dor na coxa esquerda durante a partida de seu time, Orlando Pride, diante do Washington Spirit, pela NWSL.
Após o jogo, a atacante foi examinada pelo departamento médico do Orlando Pride. Exames clínicos e de imagem diagnosticaram uma lesão muscular do bíceps femoral da coxa esquerda, grau 2. O Orlando Pride, através do seu Departamento Médico, confirmou a lesão da atleta e comunicou à CBF.
Marta também encontrou em contato com o Departamento Médico da Seleção Feminina e com a técnica Pia Sundhage. A atleta ficará em recuperação com o seu clube nos Estados Unidos.
A Comissão Técnica da Seleção Brasileira Feminina lamenta a lesão de Marta e sua desconvocação".
Não foi por acaso que cheguei ao Centro de Meditação Vipassana Dhamma Sarana, em São Paulo. Há dois anos meu professor de yoga, Pedro Moreno, comentou sobre um retiro de silêncio que mudaria a minha vida, mas eu precisava ter 10 dias disponíveis.
Em março deste ano, quando planejava uma viagem a trabalho para a Ásia, que emendaria numas férias em Bangkok e Nova York, me dei conta que sobrariam exatos dez dias. Não hesitei e procurei meu professor, que me encaminhou o link das inscrições para o tal retiro e foi categórico: “Não faça menos que dez dias”.
Depois de algumas tentativas frustradas de inscrição (os cursos são bastante concorridos), consegui me cadastrar para o que começaria logo após minha volta de Hong Kong – que foi a experiência profissional mais desafiadora da minha carreira.
O retiro
O nome Vipassana é dado a uma das técnicas de meditação mais antigas da Índia. Ao redor do mundo, a prática é aliada a retiros de total silêncio, que podem durar de três a dez dias. Lutando contra meu lado controlador, antes de me meter nessa não pesquisei nada sobre, apenas fui: let it be!
Na estrada a caminho, quanto mais nos aproximávamos do retiro, maior se tornava o tempo de silêncio já dentro do carro. Na entrada do centro havia um rapaz com as mãos em prece e dizia calmamente: “Bem-vindas ao Centro de Meditação Vipassana”. Como tive experiências com retiros na infância, quando cheguei e me deparei com a natureza, alojamentos, a luz natural do sol, não apenas silenciei meu medo, como senti felicidade por chegar a um lugar que me parecia seguro.
Isso até ter que me despedir do celular, livros, cadernos, canetas e até incensos. Pois é, o intuito é realmente uma imersão em si mesmo, com pouquíssimas intervenções externas. Senti vazio e vontade de reagir com histeria, mas controlei. Ouvi as instruções e as últimas palavras do guia: “A partir de agora, nobre silêncio”.
A maior dificuldade além do silêncio foi a falta de estímulos de distração; do visual, leitura e escrita. Conforme os dias passavam, tomei consciência de que havia uma intenção por trás de cada detalhe: a comida sem tempero, a cama desconfortável, as placas colocando limites em todos os lugares. No segundo dia perdi toda a segurança que havia sentido de cara e, em seu lugar, senti medo e opressão.
Todos os dias, a professora de meditação, Yohanna, oferecia três minutos para tirar dúvidas dos alunos – eram os únicos instantes em que falar era permitido. Durante 11 horas por dia, meditávamos. No tempo que restava, me pegava chorando. A mistura de sentimentos era tão intensa que eu não conseguia trabalha-los conscientemente. Mas, foi no terceiro dia que, em prantos, usei meu momento com a professora. Em um desabafo de alívio e dor, disse que estava angustiada, com medo e sentia que o lugar me oprimia. Sua devolutiva foi sutil e clara: “Você está sendo muito dura com você mesma. Observe. Não precisa fazer nada além disso”. Então, me acalentei: “Fique tranquila. Você chegou aqui, vai conseguir. Aproveite a oportunidade de estar completamente sozinha e aprenda a se observar”.
Além das meditações, todos os dias tínhamos palestras do mestre de Vipassana, Goenka, e uma de suas falas passava como um filme em minha cabeça: “Com essa técnica você não aprende a controlar a sua mente, mas a purifica-la e alcançar iluminação”. Ok, mas, que lugar de iluminação é esse? Lá é perene? Uma vez que eu conquista-lo, será uma constância? Essas e outras milhões de questões me perturbavam.
Os exercícios diários com intuito de criar maior consciência em partes separadas do corpo me ajudaram a chegar no quarto dia: um dos mais difíceis. Foi aí que realmente adentramos a técnica Vipassana. Os dias pareciam ter mais de 24 horas. Mesmo sem me comunicar com a fala, sentia o sofrimento unânime. A partir daí um simples colar parecia pesar quilos, a aliança na mão esquerda me fazia desequilibrar, a manta usada para me aquecer não funcionava e o seu tecido me arranhava como uma bucha.
E então minha dor ultrapassou os limites físicos e passou a ser emocional, colada na minha mente. O formigamento que se estendia dolorosamente por um período, de repente não incomodava mais. A dor na lombar sessou. Em um lugar obscuro do meu corpo que custei identificar, sentia minhas veias pulsarem mais fortemente. No sexto dia, em uma tentativa de dissipar um pensamento trivial, consegui trazer o foco de atenção de volta para dentro de mim e me surpreendi com a grande energia que fluía pelo meu corpo; um fluxo energético capaz de gerar calor e suor.
Com esse intenso processo de observação, me tornei consciente das sensações mais sutis e grosseiras do meu corpo e, num nascer do sol, compreendi que tudo é impermanente. Nada adiantaria me apegar a deliciosa sensação de fluxo livre de energia passando pelo meu corpo, pois ela era passageira, bem como a dor nas costas. Passei a me perguntar o que levaria dessa experiência.
A conclusão é que existe em nós uma capacidade de auto-observação profunda, de entender de onde vem nossos apegos – seja no campo físico, mental ou emocional. E a compreensão dos nossos apegos ajuda a não nos causarmos sofrimento.
Afirmar que num momento tudo se encaixou e cheguei ao final em plena harmonia e equilíbrio seria mentira. Mas, a solidão extrema me trouxe um novo olhar sobre mim mesma. Foi através dela que pude perceber que todas as respostas que sempre busquei fora, estão dentro de mim.
Ao final da jornada, a angústia que me atormentou, se dissipou e deu espaço para a paz, tranquilidade e um novo questionamento: o que de fato me faz feliz?
"Nasci em Magé, no região metropolitana do Rio de Janeiro. Sou a mais velha de 11 filhos, seis dos mesmos pais. Até os 21 anos, quando saí de casa e fui viver com uma namorada, fui meio mãe de todos. Costumo dizer que, como precisava cuidar deles, os transformei em meus brinquedos. Assim, salvei a infância que não teria de outra forma. Mesmo morando longe, nunca deixamos de ter mantivemos contato. Sempre fui muito unida com meus irmãos, entre eles, a Daniela, a terceira filha, cinco anos mais nova que eu, que viveu comigo e minha então mulher durante um ano. Estava em casa quando, no dia 17 de maio, tocou o telefone e era uma prima minha avisando à minha mãe que meu irmão Luiz André Estevão Fortes, de 18 anos, havia sido morto. Minha mãe desmaiou quatro vezes. Eu acalmei ela, fui para a praia de Mauá onde o corpo havia sido achado e constatei: era mesmo ele. Foi um choque muito grande, mas não chorei em nenhum momento. Só pensava que aquilo que estava no chão era apenas um corpo. Sabia que sua alma já não estava mais ali, havia subido para o céu. Daniela era a mais desesperada, abraçada junto ao corpo. Pedi calma. Ali só havia matéria. Mas o baque foi muito grande. Meu irmão era ótimo filho, bom aluno... Não tínhamos (e ainda não temos) ideia do que podia ter acontecido.
Na semana seguinte ao crime, comecei a receber mensagens de um policial via WhatsApp. Ele não se identificou, só disse que eu precisava comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos sobre a morte do meu irmão. Fiquei com medo por ele não ter dito o nome, pensando que podia o assassino ou alguém que tivesse relação com o assassinato. Não achava que precisava de mais aquele sofrimento. Afinal, nada traria meu irmão de volta. Mas conversei com a minha mãe e minha namorada, e ambas me aconselharam a ir à delegacia.
Chamei um amigo para me acompanhar e, no dia 7 de junho, me apresentei na DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense) para dar meu depoimento. Na sala, quatro policiais faziam perguntas que eu não sabia responder. Queriam saber como ele era e se eu suspeitava de alguém. Disse que Luiz André era uma pessoa boa, que ajudava todo mundo e que, pelo que eu sabia, não tinha inimigos, tampouco estava envolvido com nada ilegal ou algo que representasse risco de vida. Era tudo que eu sabia. Trabalhava muito e não convivia mais tanto com o meu irmão havia muito tempo, não tinha como conhecer os hábitos dele. Mas eles seguiam fazendo as mesmas perguntas.
De repente, um policial olhou para o computador e me perguntou se eu já havia estado em uma delegacia. Eu disse que sim, na de Itaipu para dar parte de um assalto, dois meses antes, e também na Polícia Federal para tirar passaporte, sete meses antes. As perguntas continuaram, durante quatro, cinco horas.
Comecei a ficar aflita. Precisava trabalhar e aquilo não acabava. Até que um deles perguntou os nomes e idades de todos os meus dez irmãos. Respondi, e dois policiais pediram que eu os acompanhasse até o segundo andar. Na subida, eles já começaram a me enquadrar, um de cada lado, como se houvesse o risco de eu fugir. Achei aquilo estranho, mas na minha cabeça, estava só indo assinar um papel do meu depoimento para ir embora.
Quando cheguei lá em cima, me pediram minha identidade, meu CPF, e vi em cima de uma mesa um mandado de prisão. Estava escrito Daniele Esteves Fortes -- grafia diferente do meu nome, que tem dois ‘l’s e é Estevão, não Esteves. Sem entender, perguntei: ‘Esse mandado é para mim?’. Eles disseram que, segundo o sistema, eu estava foragida há um ano e meio. ‘Por quê?’ Aí me mostraram a foto de um cara e questionaram se eu o conhecia. Neguei. ‘Conhece, sim’, falaram. ‘Ele participou de um roubo ao seu lado.’ Fiquei em estado de choque. ‘Vocês estão equivocados! Como teria tirado passaporte e feito boletim de ocorrência? Esse não é o meu nome!’ Eles disseram que minha filiação batia, e que provavelmente havia um erro de digitação, porque era eu mesma. Fiquei desesperada. Não conseguia entender o que estava acontecendo.
Impacientes e grosseiros, falavam que era melhor eu dizer a verdade e que eles tinham as imagens do tal roubo. Pedi para ver o vídeo, mas eles não deixaram. Comecei a chorar muito, e avisaram que eu ficaria detida. Depois, me levaram para uma sala com somente uma mesa e uma cadeira, onde entraram duas mulheres. Mandaram eu tirar a roupa toda e abaixar. Segui depois para tirar aquela foto clássica de presidiária na régua. Era tudo inacreditável.
Na descida, escutei quando disseram para o meu amigo comprar um short e um chinelo. Ficaria presa ali e, no dia seguinte, seria transferida para o presídio de Benfica. Um único cara da delegacia, que acho que sacou que eu não era mesmo culpada, me deixou carregar meu telefone e telefonar para casa. Liguei para Carmen, minha mulher e, aos prantos, implorei que me tirasse de lá. Apesar de desesperada, ela me pediu para ficar calma e disse que chamaria um advogado e resolveria a questão. Segui para uma cela na DHBF. Em seguida, telefonei para a minha tia que logo apareceu na delegacia com roupas, um ovo cozido e biscoitos. Passei a noite sozinha, horrível.
Fiquei ali sem comer, até às 15h do dia seguinte, quando dois policiais abriram a cela e me mandaram sair com a cabeça baixa. Fui algemada e me jogaram em uma viatura que me levou até o IML, para fazer o exame de corpo de delito. Entrando lá, tive outra crise de choro. Dias antes estava ali com o cadáver do meu irmão e agora isso. Não gosto nem de falar sobre esse assunto. Dói demais.
De lá até o presídio foi um terror. Lembro do barulho da sirene e do carro correndo muito. Chegando em Benfica, um policial me levou até um agente que me perguntou qual era o meu artigo. Como não sabia responder, ele perguntou o que eu havia feito. ‘Fui confundida’, disse. O cara me mandou ler o que estava escrito. ‘Artigo 157’, falei, sem saber que aquilo significava roubo. ‘Leva essa merda, deve ser mulher de bandido’, exclamou como frieza.
Junto a duas moradoras de rua, me levaram então para um quarto úmido e com paredes muito sujas. Sem roupa, tive que abaixar de costas, de frente, abrir as pernas e colocar a mão no chão. Depois, me sentei em um banco que tem um sensor para ver se não havia nada dentro de mim. Aí cadastrei minhas digitais e, como era apenas suspeita, me botaram em uma cela sem viciadas, mas também em péssimo estado.
As detentas foram as únicas pessoas que me trataram com dignidade. Contei meu caso e elas me acalmaram. Disseram que eu ia sair, me emprestaram roupas e objetos pessoais, como pente e toalha, de outras que já haviam sido soltas. No jantar, comi arroz cru, um feijão quase sem grãos e uma salsicha – vieram duas, mas as meninas sugeriram guardar uma para o pão do dia seguinte. Como lá não existe talher, me ensinaram a dobrar a tampa da quentinha em formato de concha. Na hora de dormir, juntamos os seis colchões e cobertores disponíveis para 12 pessoas.
Fiquei em Benfica sábado e domingo e, na segunda-feira, dia 10 de junho, fui transferida para o complexo penitenciário de Bangu. Não fui antes porque eles estavam esperando chegar mais presas para encher o carro. Fui transferida com duas detentas, uma por tráfico internacional de drogas e outra por associação criminosa. Nos jogaram algemadas em um camburão com outras 19 mulheres e 23 homens. Durante o trajeto, estava muito quente e o cheiro de suor naquele ambiente sem ventilação me deixou com falta de ar. Mas nos ameaçaram dizendo que, se alguém passasse mal, seria pior. Nem sei como consegui segurar a vontade de vomitar, mas o medo era mais forte.
Ao chegar em Bangu, fiquei nua pela terceira vez – mão pra trás e cara na parede, na sala de revista aberta. Depois, nos levaram para um culto em um pátio, me deram um absorvente, um sabonete e só. Uma das detentas que também haviam vindo de Benfica, dividiu sua escova de dentes, a toalha e o shampoo comigo.
O advogado apareceu no sábado seguinte e desvendou o mistério: haviam mostrado uma foto minha para uma vítima de roubo que me reconheceu. Só aí fiquei sabendo que, na verdade, a pessoa flagrada pelas câmeras, por quem eu estava pagando pelos crimes, era minha irmã Daniela. Fiquei arrasada de saber que estava envolvida com isso. Perguntava onde ela estava, se alguém a tinha encontrado... Mas, por incrível que pareça, Daniela não tem celular e não sabia que eu havia sido presa no lugar dela. Por fim, o advogado me mostrou que meu caso havia saído no jornal e na TV e garantiu que eu sairia de lá em poucos dias. Até hoje a polícia não esclareceu muito bem como se deu esse erro.
Na segunda-feira, saiu o alvará com o nome errado, o mesmo que constava no mandado de prisão, e permaneci presa até a manhã seguinte – ao todo, foram onze dias detida. Andei uns três ou quatro quilômetros até a saída e, quando cheguei lá fora, vi toda a minha família me esperando. A imprensa também compareceu em peso. Fiquei superemocionada. Quando cheguei em Magé, a cidade me esperava com festa. Desfilei em um carro pelas ruas do bairro, com as pessoas comemorando minha soltura. Me senti muito querida, um presente.
Oito dias depois, minha irmã foi presa em Rio das Ostras, cidade litorânea do Rio de Janeiro. Não consegui ver ou falar com Daniela até hoje, mas recebi uma carta que ela escreveu para mim e para seu filho, Iohan Gael, de 2 anos. No texto, faz citações bíblicas e diz estar arrependida, mas feliz de pagar pelos erros. Também me pede perdão. Eu, minha mãe e a madrinha dele estamos nos revezando nos cuidados com o meu sobrinho enquanto minha irmã está presa.
Não tenho nenhuma raiva dela. Independentemente de qualquer coisa, é minha irmã e estarei sempre a seu lado. Recentemente, fui fazer a carteirinha para poder vê-la e recebi a notícia de que não posso entrar no presídio pelos próximos 12 meses. Consta no sistema que estou respondendo ao processo em liberdade. A pergunta é: a quê? Se fui presa por engano e minha irmã está lá agora pagando pelo que fez? Por mais inacreditável que pareça, a juíza incluiu o nome de Daniela no sistema e não tirou o meu. Agora, estou esperando a ação passar por outro juiz que dê um parecer favorável à minha visita – e tenho fé de que, em pouco tempo, estarei a seu lado. A única certeza que tenho no momento é que não da minha irmã. Nem hoje, nem nunca."
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