Olhando para a foto acima, da modelo e apresentadora norte-americana Chrissy Teigen junto a seu marido, o cantor John Legend, você consegue imaginar que, até pouco tempo atrás, levantar os braços assim era uma grande questão para ela?
Isso porque Chrissy sofre de hiperidrose, ou seja, suor excessivo. Seja em todo o corpo, seja em áreas localizadas como axilas, mãos, pés ou rosto, o quadro pode ter graus e causas diversos, conforme explica a dermatologista Karla Assed. “As causas são as mais diversas: emocional, genética, alteração hormonal, aumento de peso. Entre as complicações está a foliculite e é possível prevenir, dependendo do grau de sudorese, com uso de desodorante antitranspirante”, afirma.
Parece que para Chrissy isso não bastou. A modelo compartilhou em seu Twitter um vídeo de uma aplicação de toxina botulínica, popularmente conhecida como botox, em suas axilas. “A aplicação de toxina botulínica ajuda a controlar a sudorese excessiva, é o tratamento mais eficaz para o quadro”, comenta a especialista. Porém, ela alerta: “Quadros mais graves podem exigir intervenção cirúrgica para a retirada das glândulas sudoríparas das axilas, ou de gânglios da cadeia simpática (simpatectomia) por via videoendoscopia.”
Com duração de quatro meses a um ano, a aplicação de toxina botulínica é segura e tem apenas uma contraindicação: gravidez. Quanto à eficácia, a própria Chrissy comenta em sua legenda: “Suor em blusinhas de seda, nunca mais!”
Se você é daquelas pessoas que vivem tentando domar os novos fios de cabelo que nascem próximos à testa e não consegue, essa novidade é para você. Como provaram Rihanna e os últimos desfiles de marcas como Tom Ford e DKNY, são justamente esses fios a chave para o penteado mais cool do momento. Apelidado de Baby Hair, nada mais é que colar esses cabelinhos pela testa.
Parece fácil, mas não é tanto. Para conquistar o visual, siga as dicas da cabeleireira e maquiadora Vale Saig, de São Paulo. “Prenda o cabelo em um rabo e puxe delicadamente os fios com um pincel de pentear sobrancelha ou uma escova de dentes. Depois de soltos, aplique gel, pomada ou qualquer produto de base aquosa e vá modelando e colando com os dedos e a ajuda do pincel na testa”, explica. A quantidade de cabelo a ser moldada depende do gosto de cada pessoa. “Assim como a finalização do cabelo, que pode ser um coque, rabo ou solto ao natural”, diz Vale.
Entre as diversas conquistas de Maria Grazia Chiuri – não esqueçamos que ela é a primeira mulher na diretoria criativa da Dior –, talvez a que mais me impressiona seja o talento para emplacar slogans fashion. Lembro-me bem de sua primeira coleção para a grife: era outubro de 2016 e eu cobria a semana de moda como correspondente de Marie Claire em Paris. Vi de perto a coleção que incluía uma camiseta estampada com a frase “We Should All Be Feminists” (“todos deveríamos ser feministas”, em português), título do famoso Tedtalk da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. A peça imediatamente virou hit, inspirando diversas camisetas com frases feministas.
Na última temporada de alta-costura, Maria Grazia repetiu a fórmula, abrindo seu desfile com uma t-shirt que perguntava: “Are Clothes Modern?”. A interrogação é o título do ensaio de 1947 do sociólogo Bernard Rudofsky que discute a efemeridade das tendências do design. Enquanto eu ponderava sobre a questão, surgiu a reflexão: por que estamos escrevendo tanto em nossas roupas?
Frases estampadas não são novidade, mas, de fato, a moda vem ganhando contornos mais literais ultimamente. Tivemos interpretações bem-humoradas como o irônico desabafo millenial nos vestidos-meme de Viktor & Rolf ou a brincadeira metalinguística da Off-White com as botas “For Walking”. O fenômeno não está apenas restrito às passarelas – pelo contrário, copia o que está nas ruas. Como esquecer os bonés vermelhos “Make America Great Again”?
Num contexto de fortes polarizações, me parece que as roupas assumiram a função de outdoor de opiniões, uma forma direta de cravar um posicionamento. No entanto, prefiro apostar no aspecto lúdico da tendência, que une mais do que segrega: seja nos fazendo rir de memes ou convidando a todos para o feminismo.
Viktor & Rolf / verão 2019 (Foto: Divulgação)
Editora de moda de Marie Claire, Fernanda já morou em Auckland, Paris e Aingapura. Adora tendências passageiras e vive segundo o lema: na dúvida, vista! Acompanhe no instagram @fernandamouraguimaraes
Basta uma volta na Zara, loja de fast fashion que rapidamente abraça e impulsiona tendências, para perceber que o tricô está em alta. Conhecido como knitwear lá fora, o estilo abarca, para além dos tradicionais casacos, calças, saias e blusas. Do cardigã antigo que é herança de família ao suéter quentinho que te acompanha nos dias mais frios, o fato é que o tricô tem extrapolado territórios e hoje é visto até em macacões. E se essa imagem te faz pensar em roupinhas de bebês, não é à toa.
O tricô, da maneira que tem aparecido, realmente parece beber na fonte das vestes de recém-nascidos: apresenta conforto em sua mais extrema versão, que é completamente maleável e permite todos os tipos de movimentos.
Se para alguns a febre do loungewear já ultrapassava todos os limites aceitáveis e não deveria sair à rua, talvez a moda do tricô venha para mostrar que deu para ir ainda mais longe. Em peças únicas, conjuntinhos ou como parte da composição de um look, o tricô aparece largo, em modelagens soltinhas. O toque fashion fica com amarrações e torcidos na malharia. Seja lá como for, um novo uso foi dado ao que antes estava restrito a cobertores, ursinhos e bodies: a série de artigos da vida de um recém-nascido.
Abaixo, veja looks de street style de quem aderiu ao tricô como tendência:
"Me mudei com minha família para Rio Branco, capital do Acre, há 12 anos, quando eu tinha 16. Sou natural de Rondônia, cidade vizinha aqui. Não é novidade para ninguém que sofremos todos os anos com as queimadas. Sim, todos os anos. E a situação tem piorado a cada dia. Este ano, sem dúvidas, está sendo o pior de todos. Só nos 20 primeiros dias do mês de agosto, foram quase três mil focos de incêndios aqui na minha região.
Na parte urbana da cidade, é possível ver a fumaça a olho nu. As fuligens se tornaram um grande inimigo. Aqueles restos de queimadas caem do céu a todo momento. A ponto de parar nas nossas vias respiratórias. Tanto que se a gente limpar ou assoar o nosso nariz com um pano branco, ele fica preto. É assustador.
As doenças respiratórias se intensificam cada vez mais. É tosse, espirro e asmáticos por todo lado. A umidade relativa do ar baixa a fumaça impede de respirar. Por onde se passa, não é difícil ouvir uma sinfonia de tosses e reclamações do tempo seco.
Nunca chove nesta época do ano, é o nosso verão. Padecemos com a seca e o calor, e ainda tem queimada para piorar as coisas. Os rios secam, a água é racionada. Li em um site local, que já foram quase 30 mil casos diagnosticados com problemas respiratórios aqui na nossa região. E, claro, o problema se intensifica por causa da fumaça que vem da Amazônia peruana e boliviana, e dos nossos estados vizinhos.
A gente falta morrer por causa da péssima qualidade do pouco ar que respiramos. Na minha terra, o céu fica branco, amarelo, alaranjado.... de toda cor, menos azul.”
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A poucos dias para o nascimento de Davi, seu segundo filho, Lucilene Caetano e Felipe Sertanejo estão em clima de comemoração. Eles acabam de completar seis anos de união.
"Estamos mais fortes e unidos do que nunca. Passamos por momentos em nossas vidas que só fortaleceram a nossa união. Momentos de dificuldades financeiras que só nós sabemos, batalhando, construindo tudo juntos", conta a apresentadora, que está de nove meses de gestação.
Ela e o lutador já são pais de Theo, de três anos. Em bate-papo com Marie Claire ela conta que o período em que ficaram distantes - ele ficou 80 dias confinado em um reality show em 2018 - amadureceu o casal. Lucilene conta ainda os planos de aumentar a família e a receita para o casamento dar certo. "Somos bem tradicionais por aqui e admiramos muito casais que passam a vida juntos".
Confira!
Dificuldades
Estamos mais fortes e unidos do que nunca. Passamos por momentos em nossas vidas que só fortaleceram a nossa união. Momentos de dificuldades financeiras que só nós sabemos, batalhando, construindo tudo juntos. As fases de dietas e preparação dele para cada luta no UFC, quando tive o câncer de tireóide, o nascimento do nosso primeiro filho, os 80 dias que ele passou confinado e agora essa nova fase que ele está começando como empresário com as academias que estão sob o comando dele em São Paulo. Enfim, são inúmeros momentos da nossa vida que dariam pra escrever um livro. Uma história de muita luta, superação, dedicação e feita baseada em muito amor. Estamos construindo a nossa família baseada em princípios que acreditamos e valorizamos muito, que infelizmente estão muito invertidos nos dias de hoje.
80 dias separados
Foi uma experiência que serviu muito pra fortalecer a nossa relação e valorizarmos ainda mais cada momento que estamos juntos. Eu sei o que passei sozinha com nosso filho nesse período e ele sabe o que viveu lá dentro totalmente desconectado do mundo. Unindo essas vivências que tivemos, nos tornamos ainda mais forte e mais sábios diante das adversidades comuns de um relacionamento. Nos trouxe mais sabedoria. Aprendemos ainda mais a nos colocar um no lugar no outro e como agir diante de diversas situações.
Receita
Só baseado em muita confiança e amor. Senão realmente não é possível. Uma relação não é construída com facilidades nos dias de hoje. Precisamos de muita dedicação, muito companheirismo, abrir mão, saber ceder, saber ouvir, saber entender e, principalmente, compreender o outro. Nem tudo são flores. Mas o que fortalece justamente é a persistência, a vontade de estar juntos e pensar a longo prazo. Nunca agir por impulso ou pensando apenas no hoje. É uma responsabilidade gigantesca, mas que nós amamos e cuidamos com muita cautela, amor e carinho.
Futuro
Quero que envelheçamos juntos com muito amor. E isso já está acontecendo, já notamos as mudanças quando vemos nossas fotos de quando começamos. Cada cabelo branco que surge ou cada nova linha de expressão faz parte dessa história que estamos construindo juntos. Somos bem tradicionais por aqui e admiramos muito casais que passam a vida juntos. Sonhamos em conquistar essa dádiva juntos também, com família bem grande! Filhos, netos, noras, genros, bisnetos, tataranetos...
Comemoração
São seis anos no total. Desde que nos conhecemos não nos desgrudamos mais. Nunca houve um pedido oficial de namoro, casamento, planejamento de quando teríamos filhos. As coisas foram acontecendo naturalmente. A cada ano comemorávamos de uma forma, sempre tentando celebrar a data em grande estilo. Aos quatro anos comemoramos oficializando perante a lei e perante Deus a nossa união. E neste ano que completamos seis anos resolvemos ir para um hotel de luxo no Guarujá.
Momentos a dois
Theo é o fruto do nosso amor, então está presente conosco em todos os momentos. Nessa comemoração não seria diferente. Além do mais Davi está na barriga, pronto pra nascer a qualquer momento. Os frutos desse nosso amor com certeza fazem parte da comemoração. E no final, criança sempre dorme. Então, sempre sobra um tempo a dois pra namorar e curtir também.
As inúmeras placas instaladas nos postes com contatos de cartomantes não mentem: o tarot é um dos oráculos mais consultados do mundo. O conjunto de 78 cartas - 22 chamadas de Arcanos Maiores e 56 de Arcanos Menores, com ilustrações que simbolizam mensagens positivas e negativas (dependendo da combinação) -, pode revelar aspectos que ajudam a entender o que ainda está por vir. Mas não é só isso.
"O grande propósito do baralho é expandir a consciência”, conta a professora e taróloga Edy De Lucca, imersa nesse universo há 15 anos e fascinada pela magia que as cartas escondem. “O tarot é uma ferramenta fantástica para o nosso desenvolvimento e autoconhecimento. Usamos as cartas não só para ler sobre o futuro, o presente é tão intenso e desconhecido que devemos focar nele também. Existe muito preconceito com a prática porque as pessoas não a conhecem a fundo e tiram conclusões erradas, achando que é algum tipo de feitiço ruim. Não é nada disso”, explica Edy.
O surgimento real oficial do tarot ainda é desconhecido. Estudiosos afirmam que as cartas apareceram pela primeira vez no final do século XIV, na Itália, e eram usadas apenas para uso lúdico. Por serem pintadas com tinta de ouro, a nobreza as tinha como obras de arte, entretenimento e até as ofereciam como presente de casamento para membros da realeza.
Apenas em meados do século XVIII é que surgiram alguns relatos do uso do baralho para estudos de astrologia e adivinhação em escolas ocultistas da Europa. O tarot passou a ser usado como fonte de conhecimento e a população percebeu que era muito mais do que apenas um jogo.
O primeiro cartomante foi o francês “Etteilla”. Ele ficou conhecido por fazer leituras com o tarot depois de mudar a estrutura das cartas e colocar alguns atributos astrológicos e místicos. Não existem registros que mostrem que as mulheres liam cartas naquela época. No entanto, hoje em dia, a prática é muito mais feminina do que masculina: “Naquele tempo, o mundo era muito mais machista, então só temos notícias das figuras masculinas que fizeram uso do jogo. É claramente perceptível, no entanto, que as mulheres fazem mais parte desse universo do que os homens”, diz Edy De Lucca. Para ela, a necessidade de se conhecer e se desenvolver é mais feminina do que masculina. "O tarot adentra um universo interno, de autoconhecimento e desenvolvimento espiritual, e as mulheres costumam transitar mais por ele. É lindo ver o desejo delas de se conhecer em profundidade”, explica a professora.
CRIAÇÕES FEMININAS
São diversos os tipos de tarot, mas o formato mais usado em todo o mundo, conhecido popularmente como o baralho de Rider Waite Smith, foi desenhado por uma mulher. A estrutura tradicional com 78 cartas foi desenvolvida pela britânica Pamela Colman Smith, uma escritora e ilustradora muito a frente de seu tempo.
Pamela fazia parte de uma escola secreta de magia e ocultismo chamada Golden Dawn e ajudou a conceber o baralho usado até hoje no mundo do tarot. Ela desenhou todas as cartas e reinventou a organização dos Arcanos Menores. Após quase seis meses de trabalho, em 1910, a artista finalizou as ilustrações feitas com caneta de tinta e aquarela. Os novos desenhos trouxeram uma beleza única e serviram de modelo para todos os outros tipos de cartas que surgiram depois.
Tarot de Marselha: foi o primeiro baralho criado na França e é considerado o tarot mais tradicional do mundo.
Tarot de Rider Waite Smith: o baralho mais vendido em todo planeta foi ilustrado e reestruturado pela inglesa Pamela Colman Smith.
Tarot Mitológico: as cartas foram desenvolvidas pela americana Liz Greene, que substituiu os desenhos tradicionais por ilustrações com personagens da mitologia grega.
Tarot de Thoth: neste jogo, as cartas são ligadas à astrologia e figuras da mitologia egípcia, e os arcanos possuem nomenclaturas diferentes dos demais tarôs.
Tarot Cigano: neste baralho, criado pela francesa Anne Marie Adelaide Lenormand, as cartas mesclam símbolos tradicionais com imagens modernas do estilo art nouveau.
Na últimas semanas, estive na Irlanda para uma convenção sobre ficção científica e fantasia. Sim, foi tão nerd quanto você deve estar pensando - e foi incrível. Além de ser um ambiente extremamente diverso, onde impera o respeito à identidade de gênero e à sexualidade, as palestras foram fantásticas. Tive a chance de conhecer e ouvir escritoras e escritores de todas as partes do mundo falando sobre seu trabalho, seus sonhos e expectativas para o mundo. E no meio de tanta coisa legal, esbarrei no conceito de hopepunk.
Não é de hoje que a ficção científica é meio, digamos, fatalista. Autores e cineastas já previram inúmeras formas de destruição da humanidade e do planeta. Já fomos atacados por raças alienígenas superinteligentes, explorados, feridos e agredidos enquanto humanidade por uma infinidade de causas externas. Nossa ambição de dominar mundos e estrelas nos levou, na ficção, a um monte de horrores bem criativos. Não dá pra dizer que é um tipo de arte muito otimista.
O problema é que esses horrores nem sempre estão longe, nas estrelas, em forma de monstros adormecidos só esperando uma chance para atacar. Basta ver as notícias: já somos bons demais em criar destruição para nós mesmos. São tempos muito, muito estranhos, e a ficção científica observa isso e transforma em arte. É difícil ser otimista quando a realidade parece quebrada e sem conserto.
Hopepunk: a ideia desse subgênero de ficção fantástica não é imaginar o mundo de forma idealizada, e sim reforçar a importância de lutar, coletivamente, por um mundo melhor
Mas aí entra o hopepunk. A ideia desse subgênero de ficção fantástica não é imaginar o mundo de forma idealizada, e sim reforçar a importância de lutar, coletivamente, por um mundo melhor. Já se foi o tempo da heroína solitária que faz de tudo para ser ouvida e levada a sério. Não acreditamos mais no herói bombado que vai salvar a humanidade mais uma vez, de preferência com uma mocinha indefesa ao seu lado. Ter esperança dá trabalho - e já passou da hora de arregaçar as mangas. Já falamos muito sobre distopias e fim do mundo, mas hopepunk é ousar imaginar uma saída, uma alternativa melhor - e lutar por isso.
É tempo de boas ideias e coragem. De continuar estudando, contestando e agindo. De não se deixar levar pelo desespero, que nos divide e enfraquece, e sim buscar a informação verdadeira, o pensamento científico e racional, a arte e o diálogo.
A mesma humanidade que se destrói e se afoga em ignorância e anticiência é capaz de conquistas maravilhosas como o projeto Artemis, que deve levar a humanidade de volta à Lua em cinco anos e planeja começar a construção de uma base lunar para pesquisas. Mas para chegarmos às maravilhas que a ficção científica promete, precisamos também lidar com a parte feia do nosso mundo. Com urgência.
É tempo de boas ideias e coragem. De continuar estudando, contestando e agindo
“A voz é um ponto de disforia. Não adianta passar por um processo de transição, seja com cirurgia ou hormonização, e quando você abre a boca tem uma voz grave”. Em poucas palavras, a analista financeira Zara Cosenza, de 35 anos, resume o motivo que a fez procurar o professor e fonoaudiólogo João Lopes, da Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro, para ajuda-la a readequar o som que saia de sua boca de acordo com sua imagem física.
O projeto surgiu quando o professor percebeu que homens e mulheres transexuais, que já eram marginalizados pela sociedade, tinham dificuldade de serem inseridos no mercado de trabalho. Juntamente com a ex-aluna Gisele Braga, os dois tiveram a ideia de criar este projeto de readequação vocal no Centro de Saúde da universidade e hoje atendem pacientes de todas as classes sociais.
“Começamos nosso trabalho com três garotas de programa, mulheres transexuais, sendo duas delas com nível superior e que não conseguiam emprego. Por este motivo se prostituíam. A partir daí ficamos conhecidos aqui no Rio, depois no Brasil e até internacionalmente e o público mudou. A classe social é híbrida, bem misturada, mas agora não tenho mais nenhuma garota de programa e sim advogado, auditor fiscal, professores, empresários, alunos que cursam medicina, farmácia e serviço social, cantores e atores. O público ficou bem diversificado”, explica.
João já havia trabalhado com atores que feminilizavam suas vozes para personagens no teatro e entendeu que juntando a ciência com a arte poderia se dedicar ao público transexual. Ele explica que seu objetivo sempre foi inserir estas pessoas no mercado de trabalho, pensando também no social, uma mudança que pode contribuir muito para uma melhora na qualidade de vida delas.
“Homens e mulheres transexuais fazem muita mudança física, mas a voz não acompanha. Quando a gente trabalha com um som que se identifique com o corpo, isso facilita a empregabilidade. Queremos trazer as pessoas trans para o mercado de trabalho e o nosso meio social, principalmente dando direito à cidadania a eles”, completa.
Marielle*, de 49 anos, conta que começou sua transição sexual em 2009, quando se entendeu como transexual. Este processo não foi algo tranquilo, mas aconteceu de forma natural, por meio de uma brincadeira entre amigos que tinham o hábito de se vestir de mulher e tudo ficou mais sério.
“Sou de uma época em que não tínhamos informação, internet e nenhum conhecimento. Na minha cabeça, quando eu era adolescente, só existiam homem e mulher, lésbica e gay. Não havia a figura transexual, somente a travesti, mas eu não me identificava com elas porque eram hostilizadas e marginalizadas”, lembra.
Foi aí que deu início à sua mudança física com hormônios e logo ficou sabendo sobre o projeto do professor João por meio de uma amiga.
“Corri atrás disso, gostei e estou lá há mais de três anos. Eu queria trabalhar a minha voz porque achava isso importante porque minha imagem não estava condizendo com a minha voz. Tenho um rosto superfeminino, mas minha ela não era assim. Aprendi nestes anos todos a trabalhar minha prosódia, que é a forma como a mulher fala. Independente se você tem um tom mais grave, fino ou agudo, o importante é ter a prosódia refletida no gênero que você pertence. Consegui fazer isso, claro que podemos melhorar sempre, mas já me sinto satisfeita com minha qualidade vocal”, comemora.
Como a "mágica" acontece
João detalha que o trabalho começa nas pregas vocais e na ressonância da paciente. Depois, o foco passa a ser a pronúncia das palavras, o gestual, a elaboração da fala e os aspectos ressonantais. Segundo ele, uma articulação que é muito travada ou fechada, vai proporcionar mais grave para a voz enquanto que as mulheres precisam de mais agudo, então existe um exercício diário de nitidez articulatória e aumento dos tempos das vogais.
“Já com os homens é o contrário: deixo mais pontuais e objetivos nos discursos. Diminuo o tempo de vogal. Não fazemos nenhum tipo de cirurgia, apesar de existirem e consistem em diminuir o tamanho das pregas para obter mais agudo. O nosso trabalho é terapêutico, sem medicações e a hormonização ajuda o homem trans porque tomar testosterona dá mais massa à prega vocal. No caso da mulher não faz muita diferença nos padrões femininos e masculinos. Por este motivo, 70% das pacientes são de mulheres. O hormônio feminino não atua diretamente nas pregas e não tenho diminuição de massa”, detalha.
O idealizador do projeto comenta que não é possível que uma mulher parta de uma voz muito grave para um agudo porque tem de ter um respeito à estrutura fisiológica e anatômica de cada indivíduo. Ele exemplifica que se uma mulher transexual tem 1,90 m de altura, a estrutura inteira dela é maior e, provavelmente, vai apresentar uma voz mais grave.
“Nestes casos, suavizo o padrão vocal, com mais soprosidade, um pouco de sensualidade, aumento um pouco o tempo de vogal, mas não é possível reestruturar a voz para torna-la uma soprano. Anatomicamente isso não é possível. Só por cirurgia mesmo, que também tem seus riscos e não há resultados que comprovem a real eficácia. Tem pessoas que não recuperam a voz”, avisa.
Zara não tinha uma voz feminina e estas entonações características de uma mulher. Aos 32 anos começou seu processo de readequação física e hoje tem feito exercícios diários para a evolução de seu tom vocal. Ela conta que desenvolveu uma consciência de sua voz e, normalmente, as pessoas não percebem que houve uma alteração.
“Quando a gente fala sobre feminilização da voz, não falamos sobre deixa-la mais fina, mas sim de entonação, deixar mais fluida e tive de aprender isso na marra. Eu não tinha bagagem disso. Foi um grande aprendizado. Eu gosto da minha voz, de onde eu cheguei, não estou 100% segura ainda, mas o termômetro que utilizo são as pessoas à minha volta. Eles me passam o feedback muito bom sobre o que alcancei. Tem um teste até bobo, que chamam ‘o teste da pizza’, em que você não se identifica, não fala seu nome para não caracterizar seu gênero, e você sabe se te identificam como uma pessoa masculina ou feminina. Eu fiz isso e deu certo”, celebra.
Ela comenta que este processo já a ajudou a se sentir mais confortável consigo mesma e sente que sua voz está mais próxima de uma imagem feminina.
“Talvez não me sinta com uma voz ideal, mas tenho mais segurança que antes com o que tenho hoje”, pontua.
Por fim, João esclarece que os primeiros resultados surgem, em média, em três meses e a pessoa passa por um período de “estágio” que dura mais cinco meses. Quem chega ali, sabe que terá um trabalho de um semestre inteiro para conquistar a readequação.
“Pedi gentilmente para que o tratamento fosse 100% gratuito, o que foi atendido pela universidade e os interessados podem entrar em contato com Centro de Saúde e marcar o horário para começar. Estamos com os horários lotados e com uma fila de espera. Nosso projeto deu certo, começou pequeninho em 2016 e ficamos muito felizes, com artigos científicos e capítulos de livros sobre o assunto. Fico muito feliz de trazer este tratamento.”
A cena em que Abel repele as declarações de amor Britney em A Dona do Pedaço chamou a atenção do público e a transfobia com que o boleiro tratou assunto virou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Pedro Carvalho, que interpreta o gajo português, diz que está muito feliz por fazer parte deste personagem que foi feito de uma forma tão inteligente por Walcyr Carrasco.
Ele elogia a forma como o texto traz um assunto tão sério com leveza e comédia, para que o público capte melhor a mensagem e veja com um novo olhar sobre a transexualidade.
“O Abel é um cara pouco culto, bom coração, ingênuo, romantizado, às antigas, bronco e isso traz a comicidade dele, mas é um reflexo de uma pessoa sem cultura. O preconceito dele já mostra essa falta de informação, o medo do desconhecido. Na evolução deste personagem você vai ver que isso é o que importa porque cada tem nossas preferências sexuais, algo normal, e não podemos interferir na liberdade das pessoas. Isso é preconceito”, avisa.
Ele ainda revela que o personagem vai se transformar e mudar de opinião depois de se sentir enganado porque este é um casal muito querido pelo público. Pedro tem certeza que o final dos dois será muito feliz.
“Acredito que o respeito ultrapasse o preconceito. O amor vai falar mais alto. Nós atores temos essa missão, com toda modéstia, de educar essa mentalidade. Se o Abel e a Britney conseguirem mudar a cabeça de uma pessoa, que antes via como algo anormal, já será uma vitória para nós. O preconceito deseduca e o Abel é o reflexo disso. A ideia da cena foi alterada do que era previsto porque este é um casal querido do público e, como todo romance, tem seus altos e baixos e todo mundo está torcendo para que os dois fiquem juntos, será uma mensagem muito bonita que se pode passar para as pessoas.”
A parceria entre Pedro e Glamour Garcia, intérprete de Britney, tem mostrado cada vez mais intensa, mas e o ator não contém os elogios para falar de sua colega de trabalho. Ele comenta que a atriz já tem uma graciosidade, é engraçada e transpõe isso para a personagem.
“Isso me ajudou muito. Em Portugal eu fazia novelas desde os 12 anos, cresci em frente às câmeras, fiz 13 novelas por lá e estou na terceira aqui, e sempre fiz muito mocinhos e vilões. Nos últimos anos que passei em novela, pedia muito para fazer personagem com uma veia cômica. Sempre fiz isso no teatro e é algo que eu sempre quis fazer na televisão e a Glamour ajuda muito nisso. A gente propõe cenas e se diverte o dia inteiro. A comédia tem de ser feita com muita verdade. A parceira de cena ajuda demais. Ficamos muito amigos e a Glamour é muito generosa como atriz. Fica mais fácil a coisa funcionar dessa forma”, fala.
O português diz que tem recebido um feedback muito imediato do público LGBTQI que agradece por falar sobre este assunto na televisão. O artista opina que isso é algo muito sério para ser dito e alerta que outros dilemas ainda aparecerão na trama, como quando Britney será impedida de usar o banheiro feminino por ser transexual.
“A partir de agora vão acontecer algumas cenas que serão reproduzidas do mundo real de transfobia com ela, a incompreensão da personagem e isso acontece na vida. Cada um tem seu tempo de aceitação e, para mim, como Pedro, todas as pessoas são iguais. Eu nunca tive a necessidade de fazer uma pesquisa sobre o universo transexual porque é normal para mim. Cresci numa família com mente aberta, não tinha distinção com ninguém e todos têm de ser felizes, não importa sua sexualidade”, acredita.
Por falar em sua infância, Pedro lembra que a transexualidade não é uma questão discutida em Portugal ou na Europa porque eles já passaram desta fase, mas salienta que em todos os lugares existe uma polêmica quando é abordada pela primeira vez.
“Aqui no Brasil estamos vivendo um momento político-social e até econômico que tem de tocar nestas feridas. Existem muitas trans que morrem todos os dias assassinadas e estamos falando de vidas humanas. Só porque eles ou elas decidem ser. Eu já conhecia pessoas transexuais antes, mas agora convivendo com a Glamour, eu realmente admiro mais a garra deste público e dessas pessoas. Imagina nascer com um corpo diferente do que se identifica? A gente já passa por tantos dilemas na vida, agora imagina passar por eles tendo este de lutar para que a sociedade a aceite? É preciso coragem, garra e sangue no olho. Admiro demais esta luta. Torço para que a gente encaminhe para uma sociedade em que a igualdade seja verdadeira, que não seja importante o que o outro goste.”
André Gonçalves está sendo indiciado por ter se envolvido em uma confusão em um bar no Leblon, no Rio de Janeiro, em setembro de 2018. De acordo com o A Tarde é Sua, da RedeTV, o ator teria se recusado a pagar uma conta de R$ 200.
E teria discutido com funcionários do estabelecimento, o que acabou chamando a atenção da polícia. Ainda de acordo com o programa, André foi preso por desacato a autoridade por ter xingado os agentes.
Para resolver a situação, o ator poderia ter feito doações de cestas básicas. Como não o fez, agora o caso passou para o Ministério Público. Silvio Guerra, advogado de André, afirmou que pedirá a nulidade do início da ação, pois as intimações não foram assinadas por seu cliente.
Shawn Mendes pediu desculpa após alguns tuítes racistas antigos do cantor terem sido resgatados por internautas. Nesta semana, uma fã aproveitou o bate-papo com o artista durante sua turnê e jogou na roda os posts polêmicos.
O cantor reconheceu os erros e pediu desculpa pelos comentários: “Eu acho que muitas coisas precisam ser mudadas. E eu também tinha amigos, quando tinha 14 anos, que pegavam meu celular e postavam coisas assim, e achavam que era engraçado porque eu tinha dois mil seguidores”, comentou. “Na época, eu não pensava sobre isso, não tinha ideia de que chegaria a milhões de seguidores, mas isso não torna a situação melhor”.
Depois disso, Shawn voltou a se desculpar: “E sim, totalmente, eu peço desculpas por todas as coisas insensíveis que eu disse no passado, mas dito isso, posso garantir que não é parte da minha personalidade”.
Negra Li comentou sobre o aborto espontâneo que sofreu entre a gestação dos dois filhos, Sofia, de 9 anos, e Noah, de 2, durante participação no programa Ritmo Brasil, da RedeTV, de Faa Morena, que vai ao ar neste sábado (24). Negra Li é casada há 11 anos com o músico Junior Dread.
A cantora contou que a perda aconteceu na sexta semana da gravidez, algum tempo antes de anunciar que estava grávida do caçula. "Foi uma experiência louca. Depois eu vi que é muito comum, acontece, mas na hora a gente se sente um alien. Pensa 'meu Deus, perdi um filho'. É difícil e dá um vazio, mas me descobri uma mulher muito forte", disse.
Ainda na conversa com a apresentadora, Negra Li falou sobre o processo de superação e aconselhou outras mulheres que passam pela mesma situação. "Busquei força em mim e em Deus. Cada um lida com o problema de uma forma. Quando você encara com serenidade, paz e se perdoa, o futuro chega com um presente", contou, se referindo ao filho Noah, que nasceu pouco depois.
A artista ainda contou que mudou coisa mudou na sua personalidade. "Sou uma pessoa muito mais medrosa", disse. "Antes eu voltava da balada tarde, andava na rua de madrugada, sentia que eu nunca ia morrer. Agora, se algo se aproxima do meu carro, mesmo de dia, fico alerta. Puro medo de não voltar para casa, de deixar meus dois tesouros".
A ex-atriz pornô Mia Khalifa falou sobre sua cena mais polêmica no mundo dos filmes adultos. Trabalhando atualmente como comentarista esportiva, ela fez fama por conta de um filme em que aparecia fazendo sexo usando hijab, véu usado pelas mulheres islâmicas para cobrir a cabeça, e que a levou a receber ameaças de morte.
Mia, que é libanesa radicada nos EUA, disse à BBC Hard Talk que teve ressalvas em gravar com a vestimenta e que foi intimidada pelos produtores. Ela teve sua origem árabe usada como tema de um de seus filmes e foi questionada que "devia saber o quão provocativo" era.
"Eu falei para eles: 'Vocês vão me fazer ser morta'. E eles apenas riram". Questionada por que não desistiu da cena, ela explicou: "Intimidação. Eu estava assustada. Eu sabia que se eu dissesse 'não'... Sabe, eles não vão te forçar [a fazer sexo], chegar a esse ponto seria estupro - e ninguém vai te forçar a fazer sexo. Mas, eu ainda estava assustada. Você já se sentiu nervoso para falar a algum garçom no restaurante que sua comida não está boa, quando ele vem e diz: 'Como estão as coisas?'. Eu fiquei intimidada, eu estava nervosa", completou. Mia compartilhou em seu Stories do Instagram um trecho da entrevista.
Em 2017, ela disse em entreivsta a rádio The Sports Junkies que recebeu ameaça de morte do Estado Islâmico por conta do polêmico vídeo. Mia ainda falou sobre a pornografia e salientou que o que se vê nas telas não é a realidade. "Claro que a pornografia afeta relacionamentos. Vício em pornografia é algo muito preocupante nos EUA. O que homens veem em vídeos, eles esperam das mulheres em suas vidas, e aquilo não é a realidade. Ninguém terá aquela perfeição, ou vai agir daquela forma numa quarta-feira à noite com alguém que ama".
Karol Conká desabafou sobre as críticas que recebeu ao assumir o namoro com um homem branco. A cantora disse em entrevista ao TV Fama desta quinta-feira (22) como encarou a situação desde que tornou público seu relacionamento com o guitarrista Thiago Barromeo.
"Eu não fiquei surpresa. Já era de se esperar, tudo o que um artista faz, comentam mesmo. A sensação que eu tive foi que eu tinha cometido um crime, eu só assumi um namoro com um rapaz incrível que me trata como uma rainha, me assume, me admira. Isso que importa", afirmou.
"Se o assunto é a relação da mulher negra, é importante a gente falar que essa mulher negra está sendo amada, respeitada e assumida por um homem branco. As pessoas que se incomodaram com isso têm um depoimento, um posicionamento que é muito sério. Tem uma história por trás disso, não tiro a razão dessas pessoas. Mas a gente tem que prestar atenção quando a história é de amor e não só de fetiche sexual. O respeito tem que prevalecer", disse.
Karol disse que não se atingiu quando as críticas começaram. "Postei uma foto no Instagram desejando um bom domingo cheio de carinho e recebi algumas pedradas, mas nem chegou a atingir. Eu sou tão rodeada de amor, tem tanta gente que gosta de mim que esse tipo de coisa acabou não me afetando. Mas vejo o quanto o meu relacionamento, a minha felicidade, afeta algumas pessoas".
A artista comentou ainda de casos quando um negro namora uma mulher branca. "As pessoas se incomodam, mas não tanto quanto se incomodaram comigo. Eu sinceramente entendo a frustração alheia, mas não absorvo. Estou muito bem resolvida com a minha história, minha negritude. Algumas querem descontar a frustração em cima de mim e outras realmente tem um discurso válido, mas está sendo aplicado na situação e na pessoa errada".
Kim Kardashian chamou atenção ao sair por aí usando um vestido colado cor-de-rosa de látex, em 2018.
Nesta sexta (23), quem também apostou no látex para ficar mais sensual foi Kelly Key. Com clique postado em sua conta no Instagram, a cantora usou um macacão na cor marrom bem brilhoso, com a cintura marcara com um cinto mais grosso.
Nossa editora Fernanda Moura Guimarães é fã de makes mais naturais para o dia a dia e não abre mão de uma boa máscara de cílios. Entre as suas favoritas de melhor custo-benefício, a clássica Máscara de Cílios The Colossal Volum’ Express, da Maybelline, que deixa os cílios mais volumosos em poucos segundos. "Tenho cílios longos e não gosto muito de usar curvex. Achei que essa máscara ajuda a alongar e curvar muito bem, além de dar muito volume. A durabilidade é ótima - ele esfarela mais do que borra - e a cobertura é bem intensa, deixando os cílios bem escuros. A embalagem não é das mais bonitas, mas o preço é bem amigável -- um ponto importante já que máscaras de cílios tendem a acabar mais rápido que outros produtos de maquiagem e também devem ser trocadas regularmente por questões higiênicas. Adorei!"
Rita Guedes usou as redes sociais para mostrar que está aproveitando o verão europeu, diretamente de Santorini, na Grécia, da melhor maneira possível, nesta sexta (23).
Na imagem, a atriz aparece de biquíni preto, modelo cortininha, em um iate pelo mar azul do país.
David Bowie aparece deitado numa cama de hospital com os olhos cobertos por esparadrapos e dois botões pregados onde deveriam estar suas pupilas. Seu corpo levita, enquanto ele canta “Olhe pra cá, estou no paraíso/ Tenho cicatrizes que não podem ser vistas...”. A imagem registrada no vídeo da canção “Lazarus” é uma despedida. Um testemunho da morte que chegaria em 10 de janeiro de 2016, dois dias após Bowie completar 69 anos e lançar seu último álbum, Blackstar.
Mas Lazarus é também um segundo projeto do cantor e compositor britânico. Com o dramaturgo irlandês Enda Walsh, ele escreveu o musical homônimo, encenado em 2015 na Broadway, e cuja montagem nacional chega agora com Jesuíta Barbosa no papel principal e direção de Felipe Hirsch. Inspirado em O Homem que Caiu na Terra, de Walter Trevis, ficção científica que teve versão para o cinema com o próprio Bowie, em 1976, Lazarus é a fábula de Thomas Newton, alienígena que vem à Terra em busca de água e fica preso aqui, em sua imortalidade.
Estreia de Hirsh no gênero, o espetáculo inaugura o novo teatro Unimed, em São Paulo, no próximo dia 22, reunindo um elenco afiado que inclui ainda Bruna Guerin, Carla Salle, Rafael Primot e Gabriel Stauffer, entre outros, além de direção musical de Maria Beraldo e Mariá Portugal. No repertório, clássicos como “Heroes” e “Life on Mars”, além de faixas de Blackstar, todas interpretadas em inglês.
“Não sou cantor profissional. Fiz algumas aulas para uma cena da série Onde Nascem os Fortes, mas, lá, tínhamos possibilidade de gravar, ajustar em auto-tune etc. Muito diferente de cantar ao vivo. Estou dando a cara a tapa”, conta Jesuíta Barbosa, que fez um teste para integrar o elenco, concorrendo com dezenas de outros atores. “Para mim era importante estar em Lazarus não só por ser meu primeiro musical, e com Felipe Hirsch, como também porque adoro esse movimento inglês que inclui Boy George, Bowie...”, diz ele.
Não sou cantor profissional. Fiz algumas aulas para uma cena da série Onde Nascem os Fortes, mas, lá, tínhamos possibilidade de gravar, ajustar em auto-tune etc. Muito diferente de cantar ao vivo. Estou dando a cara a tapa"
Jesuíta Barbosa
No palco, Jesuíta faz o papel que foi do autor de Ziggy Stardust: do extraterrestre que quer partir, mas não sabe como, e passa dias e noites entediado em frente à TV, numa metáfora à sociedade contemporânea. “O texto vem recheado de nuances que o próprio Bowie propôs, de personagens que ele mesmo inventou, então, acho que é um desafio para gente criar em cima disso”, diz Barbosa. “É também um processo autobiográfico, já que ele sugere um homem que está querendo ir embora, está no fim da vida e quer despertencer desse mundo dos homens e ir para outro lugar”, descreve. “Nessa época, Bowie já sabia que estava bastante doente, ia morrer, mas não contou para ninguém. Ele quis fazer disso criação", conta Barbosa. “Temos a bênção dele.”
Andressa Urach usou sua conta nas redes sociais para contar aos seus seguidores que seu filho, Arthur, passou por um procedimento cirúrgico em um hospital de Porto Alegre, segundo postagem na sexta (23).
"Passamos por uma grande provação. Meu filho teve uma Colecistite aguda, algo até não muito comum para esta idade. Visicula, perfurada e muito inflamada o líquido da bili estava indo para os órgãos por isso a febre. Quase 4 hs de cirurgia! Mas Deus estava sempre no controle de tudo.
Graças a Deus esta tudo bem, as dores iniciaram no domingo e na segunda já operou e agora vamos para casa ele vai pra casa tomando antibióticos e mais 11 dias de repouso por causa da infecção que ele teve. O médico disse que a visicula dele está verde. Graças a Deus passou o susto! Mas ainda requer cuidados", escreveu na legenda.