Se você lê diversas notícias sobre tendências de moda que remetem à casualidade - inclua aí sportswear, streetwear, athleisure - revirando os olhos, por ser fiel a um vestir mais arrumadinho, a nova febre do mundo fashion pode te interessar. Estamos falando do estilo bourgeois.
Bourgeois significa, em francês, burguês e, em termos sartoriais, remete às vestes usadas pelas mulheres francesas dos anos 70. Tons neutros, estampa xadrez, conjuntinhos, saias plissadas e/ou midi, camisaria e alfaiataria, capas, laços, lenços, blazer, botas de couro: os trajes do estilo bourgeois parisiense são refinados, ainda que tenham bases simples.
As french girls eram tão cool que conseguiam tornar um look para ir andar à cavalo - com blazer, botas de montaria e camisa branca - um visual icônico do bourgeois e, por que não, chique e elegante.
Nesse momento de força de tendências mais street, o bourgeois surge como contraposição bem feita, com bons acabamentos e modelagens impecáveis. Veja como o estilo bourgeois tem sido usado nas ruas:
Quando Julia, a filha de Leandra Leal, vê uma pintura das mulheres retratadas pela artista paulistana Rita Wainer em algum mural na rua, reconhece e diz “olha o desenho da tia Rita!”. É que Rita – amiga da família – já pintou o rosto da garota em suas telas. Leandra lembra que Julia, 4 anos, só gosta de se ver retratada sorrindo. Do contrário, reclama: “Essa não está boa, não, porque não estou rindo”. A menina tem como referência a postura da mãe, que não tira o sorriso do rosto desde que a filha chegou em sua vida. “A maternidade é um amor incondicional, também me sinto adotada pela Julia. Escolhi ela e ela me escolheu”, diz a atriz à Marie Claire em um dia chuvoso no ateliê de Rita, uma casa no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro.
Aos 36 anos, Leandra divide seu tempo entre a vida de mãe e os muitos projetos com os quais está envolvida. Dona de um discurso crítico e consciente sobre o mundo, muitas vezes seus trabalhos acabam trazendo algum tipo de causa. “Minha consciência política é fruto da minha família. Fui criada num ambiente artístico, libertário, politizado. A política não foi algo que me foi apresentado mais velha, era conversado naturalmente na minha casa. Era inerente, estava no meu dia a dia”, diz. A carioca é filha da também atriz Ângela Leal, que hoje toma conta do Teatro Rival, na Cinelândia. O espaço foi inaugurado pelo avô de Leandra há 85 anos e é cenário de seu filme de estreia como diretora, Divinas Divas (2016), que conta a história da primeira geração de artistas travestis do Brasil. Seu pai, o advogado Julio Braz, faleceu quando ela tinha 12 anos.
Leandra está em turnê nacional com PI Panorâmica Insana, peça dirigida por Bia Lessa que questiona valores da sociedade atual. Em 2019, participa pelo quinto ano como mobilizadora do Criança Esperança, na TV Globo. “A grande coisa da campanha é você empoderar, responsabilizar quem está assistindo, falar ‘cara, você pode sim fazer algo’”, diz. Ela ainda dirige a série A Vida Pela Frente, com estreia marcada para 2020, que se passa durante sua adolescência carioca com as amigas de infância e atuais sócias na produtora, Carol Benjamin e Rita Toledo.
Ano passado, Leandra passou 45 dias na Amazônia gravando Aruanas, série já disponível no Globoplay em que interpreta uma ativista ambiental que defende a Amazônia. A atriz levou Julia para conhecer a região, que visitou pela primeira vez como adulta há dois anos. “Achei uma falha de caráter minha não ter conhecido aquele lugar antes. Na época fique assim: ‘Como eu, uma pessoa tão apaixonada e que luta tanto pelo seu país, não conhece a Amazônia?’”. Em entrevista à Marie Claire, ela, que já fez pelo menos 28 novelas, 11 peças de teatro, 28 filmes e ficou famosa em 1995 com a cigana Yanka, da novela Explode Coração, reflete sobre maternidade, lembra da morte precoce do pai e fala da importância do movimento de mulheres que vivemos agora.
Marie Claire Você interpreta uma militante ambiental em Aruanas, profissão arriscada no Brasil, uma vez que o país lidera o ranking mundial de assassinato de ativistas. Qual a importância de uma série como essa hoje? Leandra Leal Além de ser o país que mais mata ativistas, somos o que mais desmata. Aruanas foi um sonho porque realmente une duas paixões: a arte e o ativismo. Foi um casamento muito satisfatório. A primeira vez que fui para a Amazônia há dois anos, com o Criança Esperança, foi para visitar a Associação Vagalume, que monta bibliotecas na região. No ano seguinte, fiz Aruanas. As pessoas precisam se sentir responsáveis e entender a conexão que o desmatamento tem com o seu dia a dia na cidade
“Minha consciência política é fruto da minha família. Fui criada num
ambiente artístico, libertário, politizado”
MCComo esse processo aconteceu com você? LL A pauta ambiental chegou faz pouco tempo na minha vida. Acho que o grande gol da série é apresentar os dramas das pessoas que trabalham nessas organizações. Isso faz com que você se envolva emocionalmente, torça por elas. São heróis e heróinas, pessoas comuns que sacrificam suas vidas pessoais para lutar por um bem maior. Elas transformam consciência em ação, isso faz o ativismo. Você ser só consciente não adianta, tem que ter ação. Vê-las me reconectou com a ideia de que cada um tem a possibilidade de fazer muita coisa. A minha trincheira é por meio do meu trabalho e isso me deixa em paz.
MCVocê é uma pessoa que se mostra muito consciente politicamente. A escolha de adotar uma criança é, de algum modo, um ato político? LL Não, adotar não é político. Ser mãe não é um gesto político. É uma forma de maternidade. Ninguém engravida ou adota por uma coisa política. Um gesto ideológico não sustenta uma maternidade, que é muito maior do que isso, é um compromisso diário. É também uma vontade de transcender o amor, não passa por uma questão política. Se fosse por ideologia não daria certo. E para quem adota falando assim “quero ajudar crianças”, respondo: “Amor, então não adota. Faz um trabalho social, porque maternidade é muito maior do que isso”. Adotei porque esse era o meu sonho desde criança. Sempre soube que seria mãe dessa forma. Acho que é uma coisa de destino mesmo, acredito nisso. Entrei na fila, fiz todo o processo e acreditava que era destino, que minha filha estava numa fila e eu estava numa fila. Era isso. Era match.
MC Pensa em ter filhos biológicos também? LL A adoção foi a forma como eu queria ser mãe. Penso em ser mãe biológica, também quero isso porque deve ser uma experiência muito maneira engravidar. Mas se não for mãe dessa forma não vai ser um problema. Sou filha única, então quero ter mais filhos.
MC E como esse processo mexeu com você? LL A maternidade é um processo muito punk. Muito maior do que eu imaginava. É a melhor coisa que pode acontecer na sua vida, mas é difícil. E, se você se propõe mesmo, com dedicação de tempo e de tudo que tem que fazer para a formação desse ser humano, mexe em muitas coisas dentro de você. É um processo de transformação e autoconhecimento muito grande, mas também acho que isso pode ser vivido de outra forma. Ninguém é menos mulher porque não tem filho. Cada um tem seu caminho, sua escolha. A gente tem que se livrar desses padrões.
MCFalando de feminismo, como você vê essa nova primavera pela qual o movimento passa? LL Estamos em um belo momento para ser mulher. Acho que a grande conquista do feminismo atual é a sororidade. Todas as outras pautas já estavam de alguma forma sendo debatidas. É muito importante a união que a gente tem agora, o reconhecimento, essa coisa de você empoderar outra mulher, acho isso lindo. Ao mesmo tempo, temos um longo caminho a correr. A questão salarial é uma coisa. Li uma pesquisa: vai demorar mais de 200 anos para as mulheres ganharem o mesmo que os homens. Vale lembrar que não existe uma pauta feminista, porque cada grupo tem demandas específicas. A minha demanda como uma mulher branca de classe alta é uma. A de uma mulher branca de classe baixa é outra. Uma mulher negra de classe alta é uma. Uma mulher negra de classe baixa é outra. Então existem diversos feminismos e temos pontos de intersecção.
MCAcredita que os homens podem ser feministas? LL Tenho amigos homens que são aliados, acho isso muito importante. Se você é a favor de uma sociedade mais justa, e se é um privilegiado, a luta pela correção dessa desigualdade é sua também. Troco muito com as mulheres sobre a luta feminista e isso é uma coisa muito legal, porque, até pouco tempo atrás, a palavra feminista era demonizada. O feminismo é a grande revolução atual. É uma causa horizontal, apartidária e do mundo inteiro.
MCVocê é a favor da legalização do aborto? LL Ninguém é a favor do aborto, uma violência para a própria mulher que está abortando. Agora, é muito mais violento uma mulher ser presa por fazer isso e a questão não ser tratada como um problema de saúde pública. O aborto tem que ser legal, porque o Estado precisa garantir uma rede de apoio, atendimento psicológico, alguém para a mulher conversar sobre isso. É sabido que, nos países em que a prática é legalizada, o número de abortos cai. A mulher tem que ter liberdade para decidir o que faz com o corpo. Acho um crime homens, por meio de suas ideologias religiosas, pautarem esse assunto. O que acontece no Brasil é que o aborto existe e só quem morre e sofre as consequências dele ser proibido são as mulheres pobres.
“Feminismo é a grande revolução atual. é uma causa horizontal, apartidária e do mundo inteiro”
MC Você se informou mais em relação ao ativismo negro com a chegada da sua filha? LL Sim. Isso sempre foi uma pauta minha, mas depois da chegada dela me deparei com um racismo e um preconceito como não tinha vivenciado. Hoje, por exemplo, era dia da fantasia na escola, e Julia estava saindo de Bela, como queria. Mas de repente falou “Não mãe, vou de Tiana” [primeira princesa negra da Disney]. Já estávamos atrasadas e eu “mas por que, Julia?”, ela respondeu “porque a Bela não é negra. Posso ir de uma personagem que não é negra?”. Eu disse “cara, você pode se fantasiar do que você quiser”. No fim ela foi de Bela, mas a representatividade é algo muito importante, e aí vem toda essa polêmica da Pequena Sereia [A Disney irá rodar um live action com uma atriz negra, o que causou discussões na internet]. Para minha filha, a Pequena Sereia negra vai ser revolucionário. A primeira vez que a Julia viu a Mulher Maravilha foi marcante. Ela queria assistir ao filme e passei o comecinho, que é a fase dela criança, para ela ver. Surgiu a menininha e falei “olha Julia, a Mulher Maravilha”. E ela “onde? Cadê?”. Eu fui na televisão, apontei, e ela “não, mamãe, a Mulher Maravilha é negra”, aí eu entendi. Ela nunca tinha visto a personagem, só ouvia falar que era uma heroína e achava que era igual a ela, óbvio. Amo meu país, mas hoje em dia, por causa da Julia, penso em ter uma experiência fora, onde a gente possa experimentar outra organização social e uma sociedade em que a questão racial não seja tão punk quanto é no Brasil. Eu gostaria de experimentar isso com ela.
MCO seu pai faleceu quando você tinha apenas 12 anos. Como foi lidar com essa perda ainda tão jovem? LL A perda do meu pai é um evento que me fez ser quem sou, então isso não é só negativo. Tem um lado positivo ser apresentada à morte muito cedo. Transformei em uma vantagem. Precisei de muita terapia para isso. Sou privilegiada porque tive muitos recursos para transformar essa visão e essa experiência. Acho que a vivência da morte é algo que te provoca crescimento se você tem compromisso com a pulsão de vida, como eu tenho.
MCVocê ainda transformou essa experiência em trabalho. LL Sim, a primeira peça que escrevi, Impressões do Meu Quarto (2005), falava sobre isso. Hoje vejo amigos que estão vivendo pela primeira vez a experiência da morte e falo “é, acaba, só que tem uma coisa que é eterna, o amor”. E isso é muito lindo de se perceber jovem, entender que a pessoa morre, mas o que se viveu com ela não morre. Existe a possibilidade de você viver honrando, agradecendo e dando um passo além. Acho isso muito libertário. Óbvio, amaria se meu pai estivesse vivo, mas essa não é uma realidade questionável, então o que vou fazer? Lutar contra? Não, vou viver isso da melhor forma possível. Acho que a morte é a maior prova da vida e faz valorizar muito o presente, as relações, faz você querer lutar por um mundo melhor. A noção da morte, da finitude, é muito importante.
“A perda do meu pai é um evento que me fez ser quem sou, então isso não é só negativo. A vivência da morte é algo que provoca crescimento”
MCO que você especialmente lembra do seu pai? LL Da risada. Fui com a minha filha nas férias para o Piauí, onde ele nasceu, apresentar a família dele para ela. Ela chama Julia por causa dele. Meu pai era uma pessoa incrível, que sabia viver. Ele, que era advogado, tinha uma relação com o trabalho diferente da minha. Só sou o que sou porque trabalho, preciso trabalhar para ser feliz. Já ele tinha uma ideia de que o trabalho era uma ferramenta para viver outras coisas. Tenho muita sorte, tive um pai e uma mãe muito maneiros, fui amada. Sou muito a favor daquela frase “it takes a village to raise a child” [é preciso uma vila para criar uma criança], mas acho que a família é muito importante.
MC Sua família e suas origens estão no Rio de Janeiro. Como está sendo morar na cidade agora? LL O Rio de Janeiro está num momento muito difícil, muito duro, qualquer pessoa sensível está abalada. Tem gente morrendo o tempo inteiro nesta cidade. A forma como o Estado trata a segurança pública, como a polícia entra no Vidigal, na Rocinha, na Favela da Maré é um crime e isso me toca profundamente. Aqui a gente tem o Witzel [Wilson Witzel, governador], que é um cara que quer atirar de fuzil nas pessoas. Tem famílias, crianças que estão crescendo nas comunidades com traumas de guerra. Que geração é essa? O que você quer para essa cidade daqui a 15, 20 anos? Como essas crianças vão sair desses lugares? Que ferramentas elas vão ter? É desesperador, um massacre com o povo negro periférico. Você fica postando e achando que está denunciando, ao mesmo tempo é pouco, me sinto muito impotente.
Beleza: Rafael Senna com produtos kérastase / Produção-Executiva: Vandeca Zimmermann
A atriz Vaneza Oliveira, de 31 anos, ficou conhecida mundialmente ao interpretar a Joana, da série 3%, a primeira produção brasileira da Netflix. Agora, ela se prepara para mais um desafio na carreira como diretora e roteirista do curta-metragem Mãe não chora, inspirado em sua própria história. O filme foi selecionado para o 30º Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo, que acontece na capital entre os dias 22 de agosto e 1º de setembro.
Em entrevista à Marie Claire, Vaneza conta que o curta, com direção e roteiro também de Carol Rodrigues, mostra a história de Raquel, uma mulher que trabalha na Vara da Família na Defensoria Pública e tem que levar seu filho para o trabalho porque não consegue deixá-lo com o pai.
“O projeto do curta nasceu da minha experiência pessoal como mãe solo. Em 2016, estava num processo de pensão alimentícia e demorava muito tempo para cada etapa. Isso me fez pensar como seria a vida de uma mulher que trabalha na Defensoria e não contasse com a ajuda do pai e não conseguisse tomar a decisão de colocar o pai na justiça. Isso é tão difícil e por várias questões, o processo demora, as questões psicológicas de que mulher se vira sozinha também pesa”, diz Vaneza.
A artista decidiu então inscrever sua ideia de projeto em um edital afirmativo da Spcine. “Como atriz, fui bem malandra e mandei a narração de uma cena para minha candidatura. Achava que o projeto não ia passar, tinha acabado de gravar 3%, não era conhecida, mas passei pra segunda fase. Levei um susto e eu e Carol Rodrigues corremos para escrever o roteiro”, conta.
Uma semana depois de estrear 3%, saiu o resultado do edital com a aprovação do curta de Carol e Vaneza. “Gravei a série e produzi o curta ao mesmo tempo. Toda a ideia do filme que tínhamos no começo foi se aperfeiçoando e mudando. O filme é uma ficção, mais muito da minha experiência como mãe solo e eu estava num processo de cura pessoal, estava entendo minhas mágoas e o motivo de ter sido tão difícil colocar o pai da minha filha na justiça. Inclusive, o resultado do edital veio antes do resultado do processo de pensão da minha filha. Demorou dois anos e pouco. Ele me enrolava, não ia na audiência…”, relembra a atriz.
Vaneza foi mãe aos 16 anos. Por sua vivência e por observar outras mulheres, Vaneza percebeu que era difícil para as mulheres estar em um processo como este. “Ao questionar as mulheres porque era difícil tomar essa decisão, elas não sabiam o que dizer. Ficou claro o quanto a sobrevivência diária de uma mãe faz com que ela não consiga reagir as violências e a necessidade de ser mãe e profissional. A personagem Raquel trouxe isso, mostramos como as pessoas lidam com a criança dela que está no ambiente de trabalho, a tentativa constante de pedir ajuda para alguém e a pessoa recusar. Além de lidar com os pitacos que os outros dão, para eles é fácil dizer ‘coloca ele na justiça’, mas ninguém se dispõe para ajudar”, afirma.
Vaneza conta que parte da decisão de tratar essa dificuldade foi o dia que o pai da sua filha a fez um pedido: “Ele pediu que eu esperasse ele terminar a pós-graduação para depois pagar a pensão da minha filha. Eu não conseguia terminar minha faculdade… Percebi que enquanto ele estava vivendo a vida dele eu não estava conseguindo fazer nada do que eu queria. Precisava falar com ele sobre dinheiro. Falávmos de amor e afeto, mas nem isso ele dava. Eu achava que tinha que me virar sozinha, fazer tudo, sendo mulher, preta e periférica”, conta.
A artista aprendeu a lidar com isso ao fazer o roteiro do curta. “Me ajudou a não me culpar mais por não reagir. A gente tem mania de olhar para o passado e diminuir a gente, mas o processo de realização do filme me fez me perdoar por não reagir naquele período. Como eu vou conseguir ser mãe e dar amor para minha filha se eu não consigo me perdoar?! A gente se acha horrível, mãe carrega a culpa. Porém, caso eu não pedisse pensão, estaria deixando de fazer algo para minha filha”, diz a atriz, que também interpreta a personagem principal. “Seria estranho roteirizar e dirigir uma história minha com outra atriz no papel”, explica.
Vaneza pretende transformar o curta-metragem em um documentário. “Quero ouvir outras mulheres que viveram uma história parecida. Precisamos entender o que é preciso para criar uma mãe criar um filho”. Em São Paulo, o filme será exibido nesta quinta-feira (22), às 19h, na Cinemateca Brasileira do BNDES, no sábado (24), às 17h, no CCSP e no Cine Sesc, às 15h, em 28 de agosto.
A artista deseja também que o curta seja exibido por todo o país. “O filme vai entrar no circuito da Spcine e nas sessões teremos uma advogada para que as pessoas que assistirem possam tirar dúvidas sobre o processo de pensão, pra elas saberem que é demorado, mas que não devem desistir. Quero levar uma experiência para além do audiovisual, espero que as mulheres se sintam informadas e acolhidas”.
Com a precarização do trabalho, jovens se questionando sobre seu lugar no mercado _ou se perguntando o que almejavam_, aumentam as buscas por autocuidado, assim como ampliam-se as discussões à propósito de doenças psicológicas. A cerâmica para estilista e ceramista Dandara Sevilha, do Ímpar Ateliê, está relacionada com um pouco disso tudo. Além de empreender, ela traz para seu trabalho o processo terapêutico, de emancipação financeira e artístico. Em entrevista à coluna, ela fala sobre sua ocupação e dá dicas para inspirar outros que almejam uma mudança de vida e na carreira.
#BlackGirlMagic - Dandara, você pode me falar um pouco sobre seu processo criativo?
Dandara Sevilha - A cerâmica foi um achado. Estava procurando um caminho e, ao esbarrar com a arte de fazer cerâmica, percebi que podia ser algo importante. Fazer cerâmica me ajuda com problemas como a ansiedade, já que cada peça passa por um processo demorado até ficar pronta. Processos esses que muitas vezes não dependem da gente, mas, sim, da natureza. Após ser modelada, a peça precisa secar totalmente de forma natural antes da primeira queima. As queimas também são fases sobre as quais não temos 100% de controle, já que o item pode estourar dentro do forno, reagir de forma inesperada à alta temperatura etc. Por isso, também tenho aprendido a lidar com frustrações, algo que, para mim, sempre foi difícil, porque nem sempre o produto sai como você imaginou. Com a cerâmica, consigo ainda me conectar às pessoas, aproveitar o melhor delas e entregar o melhor de mim, seja com os clientes ou com os parceiros. São pessoas que entendem a importância do coletivo e da sororidade e as dificuldades de empreender. Mas, acima de tudo, tenho trabalhado minha autoestima. Faço uma peça e sinto orgulho. Vejo que sou capaz de fazer coisas legais, o que é validado por pessoas que gostam e acompanham meu trabalho. Então, a cerâmica tem sido uma terapia, um aprendizado, um hobby, um trabalho. Tem ajudado a enxergar e aceitar a pessoa que sou hoje, com todas as falhas e potencialidades, e a me construir como a pessoa que eu quero ser.
Fazer cerâmica me ajuda com problemas como a ansiedade, já que cada peça passa por um processo demorado até ficar pronta
Dandara Sevilha
#BGM - Você falou sobre ter um sentimento de frustração em relação a sua vida e isso a levou a trilhar outros caminhos. O que acotenceu?
DS - Desde criança, tinha vontade de trabalhar com moda. Desenhava e costurava roupas para as bonecas e era viciada na Fashion TV. Quando terminei o ensino médio, a escolha foi rápida: iria cursar moda. Aí começou toda a minha frustração. O curso era legal, mas não me encontrava nele. Era muito nova e achei que, em algum momento, iria descobrir uma atividade pela qual me apaixonasse. Como desistir do curso não era uma opção, fui até o fim e, antes do quarto semestre, consegui um emprego na área. Mas eu sabia que não era aquilo o que eu queria para minha vida. Muita coisa no mercado da moda não fazia sentido para mim, mas não tinha trabalhado com outra coisa. Minha formação era em moda, eu tinha um bom emprego na área, mas minha autoestima, sempre péssima, não me deixava enxergar no que mais eu poderia ser boa. Comecei a ficar bem mal: chorava todos os dias, tinha ataques de ansiedade, coração acelerado, tontura e dor de cabeça. Também comecei a reparar mais nas desigualdades do país, no quanto a gente trabalha e se desgasta para ter mais dinheiro, mas nunca tem tempo ou saúde para desfrutar do que ele pode oferecer. No quanto a gente não tem liberdade e passa a maior parte da vida trabalhando para outras pessoas, presa a escritórios em troca de um dinheiro que não é nem justo, nem suficiente. Percebi também o quanto o Brasil é estruturalmente racista, já que num escritório com centenas de colaboradores, podia contar nos dedos quantos eram negros. Ainda me dei conta do quanto a gente produz, impacta o meio ambiente, se desgasta para levar às pessoas coisas que muitas vezes elas não precisam e se endividam para ter. Então, tomei coragem e pedi demissão, mesmo sem nenhum plano.
#BGM - Como é ser uma empreendedora-artesã no mercado de trabalho?
DS - Tenho liberdade de criar e fazer as coisas como acredito ser o correto. Liberdade de errar sem sentir que estou prejudicando alguém e faço as coisas no meu tempo. Tudo isso pode ser bom e ruim, porque é você com você mesma. Ninguém vai cobrar um prazo para que minhas peças estejam prontas, o que as vezes acarreta em eu não fazer _ou me cobrar demais a ponto de ficar quase louca. Mas, tudo isso, mesmo que não seja sempre agradável, faz com que eu me conheça melhor, exercite minha autoestima, autoconfiança e disciplina. A mão na massa muitas vezes é quase terapêutica. É incrível pensar, desenhar e ver aquilo tomar forma por meio de suas mãos. Trabalhando em grande escala, você perde o controle do processo, desenvolve algo com base no que pode dar mais lucro e não necessariamente no que quer expressar ao mundo. Consigo projetar planos para o futuro da marca que tenham a ver com as coisas que eu acredito, que possam ajudar a amenizar pelo menos um pouco os problemas que me incomodam no mundo. Não sei quanto vou ganhar no fim de cada mês, nem por onde vou passar, com quem vou ter de tratar. Por mais que me planeje, sempre aparecem coisas novas no caminho que precisam ser aproveitadas e dificuldades que não dá para prever.
#BGM - Como é seu processo criativo e o que te inspira?
DS - Meu processo criativo é bem livre. Na maioria das vezes, um tema específico me interessa, eu o estudo, me aprofundo, faço painéis de inspiração. Crio e desenho as joias e peças com base em formas, cores e texturas que remetem ao tema. Outras vezes, é extremamente instintivo: modelo a argila e, de repente, a massa começa a tomar uma forma, eu gosto dela e sigo. Então, crio uma joia que se encaixe na peça de cerâmica que eu fiz. As coisas que mais me inspiram são a natureza, o feminino, culturas ricas e nem sempre valorizadas, como a africana, e obras de artistas como Pablo Picasso e Naia Ceschin. Após a etapa conceitual e da mão na massa, espero as peças secarem, o que pode demorar de três a 20 dias, dependendo do clima, do tamanho, da forma de armazenamento etc. Depois vem a primeira queima a 900º, que chamamos biscoito. Após esta, esmalto as peças para dar aquele aspecto vidrado e queimo novamente, a 1.240º. Se resolvo aplicar ouro ou platina líquida, elas vão mais uma vez para a queima, dessa vez a 700º. Todas as queimas duram um dia todo, além de um outro dia para que o forno esfrie e eu consiga manipular as peças. Ou seja, o processo de cada item pode durar até um mês.
As coisas que mais me inspiram são a natureza, o feminino, culturas ricas e nem sempre valorizadas, como a africana, e obras de artistas como Pablo Picasso e Naia Ceschin
Dandara Sevilha
#BGM - Para quem quer se reposicionar na vida e na carreira, quais as dicas que você daria?
DS - Eu diria para ter força, coragem, resiliência e paciência. Força e coragem para ir contra a maioria, muitas vezes na contramão do que dizem ser o certo e seguro, sair da zona de conforto e se arriscar. Resiliência para recomeçar quantas vezes for preciso, mudar de ideia, ajustar expectativas, sonhos, para alcançar um objetivo maior. Paciência para esperar os resultados e colher os frutos do seu esforço. Não é um caminho fácil, já pensei várias vezes em desistir, mas, no final, levanto a cabeça e sigo, porque tem valido muito a pena.
Grazi Massafera tem superado as expectativas do público e surpreendido cada dia mais como atriz. Hoje, no papel de Paloma de Bom Sucesso, a atriz cativou o público de tal forma que muitas mulheres se veem no lugar daquela costureira batalhadora do subúrbio do Rio de Janeiro. Apesar do sucesso, ela não consegue escapar das cobranças para ser eternamente jovem e linda, mas não se entrega às exigências.
“Cobre o que quiser de mim, mas não garanto que eu vá ouvir ou obedecer porque o tempo passa para todos e eu acho ridículo quem não assimila esse tempo. Claro que a gente quer ficar bem, todo mundo quer envelhecer bem, mas se mutilar é uma coisa bem diferente de envelhecer bem, então eu fico tentando observar o que eu não quero ou o que eu quero. Eu amo esporte, não faço pelo meu corpo, mas pela minha mente. O benefício é pela saúde. Se eu vou viajar tem que ter esporte, eu não gosto de ir para algum lugar que não tenha uma caminhada ou alguma coisa pra fazer. Nas férias eu gosto mais ainda de fazer coisas diferentes”, explica.
A artista salienta que não é avessa às mudanças estéticas, tanto que já fez algumas antes mesmo de entrar no Big Brother Brasil 5, mas prefere uma beleza o mais natural possível.
Você já fez algum procedimento estético ou gostaria de fazer?
“Já pus silicone, botox (porque eu tenho uma sobrancelha bem diferente uma da outra então eu dou uma levantadinha aqui), mas não sou de ficar em clínica de estética. De vez em quando eu faço um peeling. Não sou das máquinas, prefiro uma massagem, de vez em quando eu faço uma coisinha ou outra.”
Amante do Muai Thay e da yoga, Grazi já carregou convenceu Ingrid Guimarães dos benefícios e as duas treinam juntas quando as agendas de gravações permitem. Ela comenta que tem tentado dormir melhor e toma vitaminas para melhor o rendimento do organismo.
“Gosto de me exercitar e eu sou do dia, isso já ajuda muito. Eu estou levando 2 litros de água todo dia para o estúdio. E tem uma pessoa, meu maquiador que eu amo, que me fala a hora de comer porque às vezes esqueço, então estou fazendo essas coisas para ficar bem”, detalha.
“Homenagem à minha mãe”
A atriz diz que sua personagem resgata seu lado mais popular e a simplicidade daquela menina lá de Jacarezinho, no interior do Paraná, uma garota muito espontânea. Além disso, Paloma é uma grande homenagem à sua mãe, Cleuza Soares, que tem a mesma profissão da protagonista.
“É uma homenagem à minha mãe, que é costureira. Eu tenho ainda muita memória afetiva, o barulho da máquina de costura quando eu fecho os olhos. É muita lembrança então fazer uma personagem assim... Quando eu ia fazer uma costureira de novo para homenagear ela e tantas outras Palomas que tem por aí? Me lembrei de quanto minha mãe trabalhava, e o quanto isso me ajudou a me tornar uma mulher forte e batalhadora”, comemora.
Ao contrário da trama, Grazi não foi incentivada desde a infância a ter um amor incondicional pelos livros. Ela se recorda que em sua casa, quando pegava algum livro para ler, a mãe dizia “cê é vagabunda? Vai trabalhar”.
“Livro era uma coisa que significava não ter o que fazer. Para a maioria do brasileiro infelizmente ainda é assim. Não julgo minha mãe, e minha família, mas é que tem uma conotação que não está fazendo nada, se está lendo. Mas é tão lindo. O hábito de ler tem que ser desenvolvido desde cedo. Hoje em dia eu leio com a minha filha, Sofia, a gente senta junto. Recentemente eu estava lendo o livro A Morte é Um Dia que Vale a Pena Viver, que é maravilhoso. É de uma das consultoras da novela. Ela me deu de presente e de início pensei ‘ai meu Deus, livro falando de morte’, mas quando você começa a ler, percebe que é sobre a vida, sobre a qualidade da vida, sobre como viver os seus dias aqui, porque a finitude existe para todos, mas seu tempo é diferente do outro. Se você tem uma doença, você entra em contato real com esse tempo”, descreve.
Outra característica fundamental de sua personagem é a paixão pelo Carnaval e pela escola Unidos de Bonsucesso. Na vida real, a artista já foi rainha de bateria da Grande Rio e da Imperatriz Leopoldinense e até gravou uma cena durante o desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí.
“A personagem tem muitos pontos que me fez reviver situações. É o lado popular, é o carnaval. Desde pequenininha eu saio na escola de samba da minha cidade, depois aqui no Rio de Janeiro. Ela está me fazendo entrar em contato maior com a leitura também. (Antonio) Fagundes é uma enciclopédia ambulante, uma biblioteca, e ele presenteia a gente com livros divinos e maravilhosos. Já estou com uma listinha que ele me deu, não estou conseguindo ler, mas vou ainda. É um presente estar com esse homem.”
A cantora Simone comentou o fim do namoro de Gustavo Mioto e Thaynara OG. O sertanejo e a digital influencer se separaram após 1 ano de relacionamento. "Eu amava os dois juntos... Voltem em nome de Cristo, meu povo! Não aceito", disse a irmã de Simaria em seu perfil no Instagram. O término também deixou os fãs do casal tristes, eles deixaram uma série de comentários na última foto do cantor com a apresentadora, pedindo para que eles reatem o romance.
Segundo o empresário de Gustavo Mioto, o músico e Thaynara romperam sem desentendimentos. "Eles terminaram, mas está tudo bem. Não houve brigas, está tudo certo. Como está tudo recente, vamos deixá-lo falar quando se sentir à vontade", falou o representante do sertanejo para o Uol. "Eles terminaram no último fim de semana. Ela está triste, como em todo término de relacionamento. Eles se amam, né? Mas está bem", garantiu a assessoria de imprensa da influenciadora.
Em recente entrevista ao Gshow, Thaynara entregou os desafios do namoro a distância com Gustavo. "A nossa sorte é que mesmo eu morando em São Luís, eu passo bastante tempo entre São Paulo e Rio. E ele também, apesar de fazer shows pelo Brasil todo. Então, nessas datas que coincidem da gente estar no mesmo lugar, a gente se adapta à agenda do outro. Quando eu tenho alguma gravação no Rio durante a semana e ele não tem show, ele me encontra. Se tem algum fim de semana que eu esteja livre, mas ele tem alguma viagem a trabalho, eu vou junto com ele, independente da cidade. Realmente é um desafio, mas os dois querem muito. Quem quer, dá um jeito. Essa é a nossa frase motivacional", contou.
Emanuelle Araújo chocou seus fãs nesta quarta-feira (21) ao compartilhar uma foto rara com sua filha Bruna Araújo, que é cantora e tem 25 anos. “Eu acredito é na rapaziada que segue em frente e segura o rojão”, escreveu a atriz que está no ar em Órfãos da Terra e é protagonista da série Samantha!
Os fãs se surpreenderam com a beleza e semelhança das duas e alguns disseram que até pareciam irmãs. “Lindas. Iguais. Irmãs. Ponto”, comentou uma seguidora. "Mãe e filha, porém parecem irmãs", disse outra. "Quem é quem?", brincou mais uma. "Gêmeas sim ou com certeza?", escreveu outra fã
Belle Silva não ficou de fora do #tbt desta quinta-feira (22) e compartilhou com seus seguidores do Instagram um clique de 2006 com seu marido e craque da Seleção Brasileira de Futebol, Thiago Silva.
"Não se enganem com esses rostinhos de criança. Já éramos casados!! Acho que era o ano de 2006. Mas quem liga? O importante é o amor, que só aumentou. @thiagosilva , te amo. Esse sim é um #tbt de respeito #FamiliaSilva #BelleSilva #ThiagoSilva", escreveu Belle.
Os fãs adoraram e encheram o casal de elogios: "Esse Casal Merece Nosso Respeito, Na Pobreza e Na Riqueza, Na Saúde e na Doença...Isso é Casamento", comentou um seguidor. "Com o mesmo rostinho lindo @belle_silva Felicidades sempre", disse outra.
Kevin Bacon usou as redes sociais para compartilhar um clique diretamente do passado, nesta quinta (22), através de sua conta no Instagram.
Antes de estrelar o sucesso Footloose (1984), o americano sofreu para se tornar um dos atores mais conhecidos de Hollywood.
"TBT para este pequeno pretensioso. Trabalhando em um bar, morava em um apartamento infestado de baratas e sonhando alto", escreveu na legenda da imagem de uma montagem em que ele aparece nos anos 1980.
Discreta nas redes sociais, Hillary Clinton também aproveitou o TBT desta quinta (22) para relembrar um momento íntimo, ao lado do marido, o ex-presidente estadunidense Bill Clinton.
Na imagem, datada de agosto de 1995, o casal aparece acampando no estado de Wyoming. Ois dois aparecem sentados em troncos de árvore. Ele apostou em um boné e calça jeans enquanto ela se esquentou com um tricô colorido.
A imagem do presidente do Parlamento da Nova Zelândia, Trevor Mallard, dando mamadeira a um bebê enquanto conduzia a sessão de debates na quarta-feira (21) chamou a atenção de todos e viralizou na internet. Antes disso, na terça-feira (20), o deputado estadual do Maranhão, Yglésio Moyses (PDT), de 38 anos, protagonizou uma cena parecida com sua filha na Assembleia.
Em entrevista a Marie Claire, o parlamentar, pai de três crianças, conta que sempre leve seus filhos ao seu gabinete. "Tenho o Guilherme, de 11 anos, a Maria Alice, de 4, e a Cecília, a da foto que tem 1 ano e 8 meses. Naquele dia, a mãe dela estava en aula, ela faz faculdade de Medicina e ela ficou comigo no período da tarde para a reunião da CCJ [Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania]. Eu sou médico e ainda exerço a medicina e voltei pra faculdade de Direito agora, onde curso o 9º periodo. Minha vida é super corrida, mas fui criado sem pai, então gosto de curtir cada segundo que posso com meus filhos".
Yglésio diz ainda que os outros parlamentares aceitam bem a presença dos filhos na Casa. "Não é uma coisa proibida, só não é rotina. Mas a gente precisa quebrar esses paradigmas. Todo mundo deve começar a entender que a criação dos filhos é um processo ininterrupto nas nossas vidas. E quando nosso cargo nos dá essa oportunidade, a gente alcança um duplo resultado: melhora a minha assistência às crianças e também melhora a minha qualidade de trabalho. Quanto mais eu posso me aproximar de meus filhos no trabalho, mais eu amo o que faço", afirma.
O deputado estadual publicou uma foto com a filha em seu perfil no Instagram e recebeu diversos comentários. "Recebi muitos comentários positivos sobre minha atitude e, quando viralizou a foto do Trevor Mallard, achei engraçado porque umas 20 pessoas começaram a me marcar na foto dele e me mandarem por direct. Me senti positivamente elogiado e estimulado a seguir sendo um pai melhor", conta Yglésio. O parlamentar ainda acredita que "as pessoas precisam naturalizar cada vez mais a presença dos filhos nas nossas vidas".
Sophie Molineux sofreu para conseguir viajar de trem com seu filho de um ano, Chester, em Shrewsbury, na Inglaterra, na terça (22).
De acordo com o jornal The Mirror, ela, que viajava também com o parceiro Rob Moore, não conseguiu assento nem os prioritários na embarcação, mesmo com a criança no colo. Ao todo, 50 passageiros se negaram a dar o lugar pra ela, que teve que amamentar Chester no chão.
"Havia cerca de 50 pessoas no vagão e nenhuma delas se levantou. Foi muito chocante. Nós não temos carro, então, sempre viajamos de transporte público. Tinha tantas pessoas capazes de ficar em pé que fiquei surpresa quando chegamos com um bebê e ninguém nos ofereceu um assento", disse à reportagem.
"Obviamente, prefiro não sentar no chão sujo de um trem em movimento amamentando ele. Não era o lugar mais legal, mas não tinha escolha. Estava mais preocupada com a segurança de Chester. Não tenho problemas em relação a amamentação em público, me sentiria mais desconfortável se meu parceiro não estivesse comigo. Só espero que as pessoas possam ser um pouco mais atenciosos no futuro. Isso deveria ser uma questão de senso comum".
Luan Santana se mudou para uma mansão avaliada em R$ 25 milhões, em Alphaville, em São Paulo, e terá vizinhos famosos como Simone, Simaria, Zezé DiCamargo, Eliana, entre outros.
Segundo a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, além do valor de R$ 25 milhões, o cantor sertanejo vai desembolsar R$ 4 mil só de condomínio.
A residência possui elevador privativo, sauna, hidro aquecida e piscina, e garagem para mais de 20 carros.
A editora do Beauty Tudo, Giuliana Cury, anda em busca do óleo de banho ideal. Ela anda sentindo a pele muito seca, mas tem preguiça de passar hidratante depois do banho. "Ainda mais no frio!", reclama. Parece que resolveu o problema. "Tive uma ótima experiência com esse óleo da Bioderma. Minha pele está muito ressecada, por isso tenho testado óleos de banho. Esse foi o que mais gostei até agora. A textura é leve e não pesa na pele. Mas, ao mesmo tempo, o poder de hidratação é muuuito bom. Adorei. Detalhe: o produto não tem aroma, o que, pra mim, é um bônus."
Luana Piovani está na contagem regressiva para a comemoração do aniversário dos filhos gêmeos Liz e Bem, fruto de seu ex-casamento com o surfista Pedro Scooby, de acordo com postagem no Instagram.
Na imagem publicada nesta quinta (22), a atriz aparece ainda na maternidade dando de mamar aos então bebês, que nasceram no dia 31 de agosto.
"Quem faz aniversário semana que vem?", escreveu na legenda.
As queimadas que atingem a Amazônia há dezessete dias ganharam destaque na mídia e também nas redes sociais. Personalidades do mundo todo iniciaram uma campanha em defesa da floresta e contra os incêndios.
Demi Lovato, Leonardo DiCaprio, Cara Delevigne, Gisele Bündchen e Anitta foram algumas das celebridades que usaram a hashtag #PrayForAmazonia (“Reze pela Amazônia”) para comentar o caso. No Instagram, até o momento, são 128 mil publicações com a hashtag.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse nesta quinta-feira (22) em seu perfil no Twitter estar profundamente preocupado com os incêndios florestais na floresta amazônica e que não podemos mais arcar com os danos para uma das maiores fontes de oxigênio e biodiversidade.
Na quarta-feira (21), DiCaprio repostou uma foto dos incêndios com um texto feito pelo ambientalista Nick Rose na legenda: “É aterrorizante pensar que a Amazônia, que é a maior floresta tropical do planeta, criando 20% do oxigênio da Terra, basicamente os pulmões do mundo, está em chamas pelos últimos dezesseis dias, com literalmente nenhuma cobertura da imprensa. Por quê?”. Recentemente, o artista dirigiu um documentário para a HBO sobre aquecimento global.
Já a top model brasileira Gisele compartilhou em seu Twitter um abaixo-assinado do Greenpeace pela proteção da floresta e um texto em seu Instagram. "A floresta tem um papel fundamental no equilíbrio do clima na Terra e, consequente, em nossas vidas. Não podemos fechar os olhos para o que está acontecendo na Amazônia. As queimadas crescentes vêm destruindo em dias o que a natureza leva anos, séculos para construir. Eu já estive lá e pude ver de perto como tudo acontece, especialmente como os oportunistas se aproveitam da época das secas para botar a floresta abaixo. O desmatamento na Amazônia tem que parar!! Pela nossa saúde e pela saúde do nosso Planeta!".
Anitta compartilhou um trecho do videoclipe da sua música Is That For Me, grava na Amazônia e escreveu: "Esqueçam a guerra. Entendam o problema. Procure soluções, não culpados. Faça sua parte".
Frio, cansaço, pressa... Não importa o motivo que leva você a pular o hidratante, o fato é que essa escapadinha vai cobrar um preço da sua pele. É que, mais do que deixá-la luminosa e gostosa ao toque, o hidratante exerce papel fundamental para a saúde dela. Esse tipo de produto tem a função devolver ou manter a água dentro das células da derme e epiderme. Quando elas estão desidratadas, a pele fica ressecada, sem viço, perde a elasticidade e a proteção natural, além de se tornar propensa a desenvolver dermatites e outras doenças. Ok, mas e a preguiça de passar? Nossa sugestão é você aproveitar a hora do banho. Usar óleos ou hidratantes do tipo shower são uma ótima opção pra vencer o frio, o cansaço... Antes de desligar o chuveiro, aproveite a última ducha, aplique rapidinho, enxágue e pronto, é só se secar. Sua pele agradece!
Dá uma olhada na review desses três produtos que a gente testou aqui no Beauty Tudo:
A proposta para aumentar a participação feminina é que os pregões comecem uma hora mais tarde e terminem uma hora mais cedo. Atualmente, as bolsas na Europa operam das 8h às 16h30, com algumas variações e com uma ou duas horas de fuso horário, dependendo da época do ano. Mas é frequente que os traders cheguem algumas horas mais cedo e tenham de sair muitas horas após o fim do pregão, somando jornadas diárias de mais de 12 horas.
Entidades como a Associação dos Mercados Financeiros da Europa (AFME, na sigla em inglês), e a Associação de Investimentos do Reino Unido, que representa o mercado de ativos local, estariam dispostas a apoiar a mudança, segundo o “Financial Times”.
A modelo Aline Weber prestigiou o lançamento de uma coleção de joias na noite desta quinta-feira, 22, em São Paulo, e falou sobre seu relacionamento com o indígena Pigma Amary.
Os dois estão juntos há um ano, mas somente agora assumiram publicamente o relacionamento. "A gente sabia que talvez ocasionaria uma repercussão. Esperamos nos conhecer melhor para anunciar, amadurecer o relacionamento. Aí deu um ano, estávamos preparados", disse. "Acho que a repercussão foi muito positiva, quase 100% das pessoas aprovaram, estão torcendo pela gente", afirmou ela, no evento da coleção de Marina Ruy Barbosa para Vivara.
A modelo contou ainda que tinha acabado de sair de um relacionamento quando conheceu Pigma, em julho de 2018. "Tinha terminado no final de junho e eu fui pra aldeia final de julho, exatamente um mês depois. Comecei a namorar em agosto", falou.
Os dois driblam a distância como podem. Volta e meia ela vai para o Mato Grosso, onde ele mora, e ele, para o Rio de Janeiro. Em breve eles passarão alguns dias juntos em São Paulo. "Sempre que dá um está atrás do outro".
Aline contou ainda que o namorado não gosta de balada, é bem caseiro e gosta muito de estudar. "Ele é técnico em enfermagem. Saiu da aldeia com 13 anos de idade e ama estudar, quer continuar estudando", contou. "Graças a Deus eu tenho uma carreira sólida, tem trabalhos que eu faço, outros que eu recuso. Ele trabalha 30 dias na aldeia e depois ele folga 15, então a gente está conseguindo adaptar bem".
E como é para ele namorar uma top? "Ele tem um pouquinho de ciúmes dependendo da foto, mas no geral ele me apoia muito no trabalho, me elogia muito. Mandei foto da roupa de hoje e ele disse 'amor, está muito linda'. Ele é um amor", derreteu-se.
Questionada se pensa em ter filhos, Aline contou que ser mãe está nos seus planos a longo prazo. "Mais pra frente, algum dia, sim. Mas ainda está cedo", avalia. O mesmo vale para o casamento. "A gente já pensou, já falou, mas ainda é cedo".
Segundo Aline, o namoro fez ela entender melhor a cultura indígena. "Eu já sabia que nós, seres humanos, tínhamos que essa conexão tão próxima com espiritualidade, com os animais. A gente perde um pouco por conta da cidade, do estresse. Mas acho que essa vivência na aldeia que eu tive me fez relembrar que nós temos essa conexão".