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Alongamento de cílios: investigamos os prós e contras do procedimento

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Extensão de cílios: os prós e contras (Foto: Getty)

 

Muitos dizem que o alongamento de cílios prejudicam os fios naturais. É um mito que ronda o universo de beleza há muito tempo, mas será que há alguma porcentagem de verdade nisso? A repórter da Marie Claire norte-americana Maya Allen usou extensões por seis meses ininterruptos e promete que não houve prejuízo para os cílios.

Há muitos aspectos a serem considerados em se tratando de alongamento de cílios. Eles estão perto dos olhos, afinal. Faça perguntas, pesquise, escolha um lugar limpo e conhecido, e deixe nas mãos de um especialista treinado. Para te ajudar a entender se o alongamento de cílios é a escolha certa para você, Allen conversou com Andra Marin, diretora artística da boutique de cílios Courtney Akai, de Nova York, e com o oftalmologista Alberto Distefano, da Escola de Medicina da Universidade de Boston. Juntos, eles explicaram tudo o que você precisa saber sobre alongamento de cílios.

O checklist do alongamento de cílios

A primeira e coisa mais importante é determinar se você é uma boa candidata para o alongamento de cílios. Segundo Marin, as perguntas cruciais são:

Eu costumo dormir com o rosto voltado para baixo?
Eu mexo nos olhos com frequência?
Eu tenho tendência a puxar os cílios?
Eu tive alguma infecção no olho que me tornaria sensível à extensão?
Fiz algum procedimento nos olhos recentemente?

Há também perguntas para o especialista escolhido:

Qual o processo de esterilização das ferramentas utilizadas?
Quais são os requisitos em termos de qualificação para os profissionais do estúdio?

Dificuldades para responder as perguntas acima são indícios de inadequação, segundo Marin. Pode haver prejuízo devido à aplicação, infecções por pinças não esterilizadas, e reações alérgicas a colas abrasivas. “Os produtos usados na região dos olhos devem ser de boa qualidade e não podem criar desconforto durante a aplicação. Minimizar irritações, prevenir infecções e reações alérgicas são coisas pelas quais profissionais sérios prezam. Lavar as mãos, limpar tudo e usar escovas e pinças esterilizados é imprescindível. É realmente uma questão moral.”

Uma prioridade deve ser checar a saúde dos seus olhos. “Tenha certeza de que estão livres de infecções”, explica Marin. “Tenha o aval do seu médico antes de fazer alongamento de cílios se você fez alguma cirurgia ou procedimento na região.”

Material e origem dos cílios importam - e muito

“Anos atrás, os cílios naturais eram considerados superiores. Hoje em dia, a diferença entre os naturais e os sintéticos é quase imperceptível”, avalia Marin. As opções sintéticas são hipoalergênicas e, se você for alérgica a pelo animal, pode ter reações aos cílios naturais. De onde elas vêm também é importante: “Eu uso e recomendo produtos feitos nos Estados Unidos, onde há adesivos de qualidade médica à disposição, que são muito bem tolerados pelas pessoas, porque raramente causam irritações.”

Extensões longas e volumosas podem fazer mal

É sempre indicado consultar um especialista para determinar que tipo de cílios combinam com o comprimento dos seus fios naturais. “Usar cílios longos ou volumosos demais pode fazer mal a longo prazo; eles pesam mais do que cílios mais curtos e podem fazer mal ao folículo, alerta Marin. “Isso pode fazer seus cílios naturais caírem prematuramente, o que traz danos permanentes. Fique com um alongamento cujo comprimento seja até 2 milímetros maior que seus cílios naturais e de diâmetro igual. A curvatura e formato podem, claro, ser escolhidos de acordo com sua preferência.”

Saúde em primeiro lugar

O oftalmologista Alberto Distefano frisa a importância de escolher um profissional que te deixe à vontade e de garantir que o equipamento esteja seguro. Apesar de o alongamento de cílios oferecer poucos riscos, eles ainda existem. “Cílios postiços podem aumentar o risco de infecções nas pálpebras e olhos”, diz ele. “Pode haver bactérias na cola e nos próprios cílios quando estes forem usados por um extenso período. Com a extensão, é mais difícil limpar em volta dos olhos, o que permite às bactérias se desenvolverem.” Isso pode parecer assustador, mas fique tranquila: basta consultar um oftalmologista. “Isso pode ser tratado com antibióticos de uso tópico, oral ou intravenoso. Se tratado, o risco à visão é baixo, mas pode crescer se o tratamento for delegado.” Também há uma chance de ter uma reação alérgica à cola ou aos cílios. "Faça um teste para reação alérgica aplicando uma pequena quantiade de cola no seu pulso. Uma reação alérgica aparece com vermelhidão, inchaço e coceira", recomenda o especialista. 

Como cuidar de seu alongamento de cílios

Faça
Escovar diariamente e cuidar gentilmente de sseu alongamento. Ele é aplicado sobre seu próprios cílios, então seja cuidadosa.
Limpar sua extensão de cílios regularmente com um cleanser sem óleo. Ou lavar com uma fórmula própria.
Secar com um papel toalha ou toalha macia depois do banho ou de entrar na água.

Não faça
Esfregar seus olhos com frequência. Evite friccionar, encostar e puxar seu alongamento de cílios.
Aplicar produtos com óleo nos cílios.
Usar produtos de maquiagem à prova d’água ou de longa duração.
Usar curvex ou produtos aquecidos.

Infelizmente, não há nada que se possa fazer para evitar: seu alongamento de cílios vai cair

Caso você esteja se perguntando se há algum produto mágico para preservar o alongamento com o qual você gastou seu suado dinheirinho, não há, infelizmente. “Nada vai realmente fazer as extensões durarem mais do que o ciclo natural delas”, confirma Marin. “Cílios naturais crescem e caem em ciclos, assim como cabelo, que geralmente duram entre 60 e 90 dias, a depender de aspectos individuais, então não há produtos ou técnicas que possam modificar isso. Cada um perde, normalmente, entre um e cinco cílios todos os dias.”

Tenha cuidado: não há regulamentação específica

“Não é comum que seja requisitado algum certificado para aplicar cílios. Enquanto muitos recebem treinamento adequado de estúdios de cílios, outros são mal treinados por profissionais não certificados ou, pior, aprendem assistindo a vídeos do YouTube”, explica Marin. “Ainda há uma necessidade de boa educação nessa indústria relativamente jovem, e uma necessidade de mais informações para profissionais, bem como para clientes de extensões de cílios.”


Nubia Olliver fala sobre os dois abortos que fez: “Não me arrependo”

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Nubia Oliiver (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Nubia Oliiver passou por momentos intensos em sua vida que, muitas vezes, prefere guardar em uma caixinha, mas aceitou compartilhar um pouco de sua história com a Marie Claire. A modelo conta que já realizou dois abortos, o primeiro em 1991 e outro, mais recente, em 2005, pouco antes de sua única filha, Anne Abate, de 15 anos nascer.

 

Não me arrependo de nenhum deles. Não tinha condições financeiras e nem psicológicas para colocar um filho no mundo. Sabemos que o aborto é um problema de saúde pública no nosso país. O direito fundamental deveria ser da mulher. Acredito que a mulher tem o direito de decidir, a sociedade respeita, o Estado garante e cuida e ninguém deve se meter", pontua.

Pouco antes do segundo procedimento, em 2004, ela foi diagnosticada com depressão e síndrome do pânico, depois de um acidente que sofreu. A partir daí, ela descobriu que tem pré-disposição genética para desenvolver a doença.

Minha carreira começou muito rápida em 1993 e eu não estava preparada. No ano seguinte, tive um acidente de moto, não me machuquei gravemente, porém isso desencadeou a síndrome do pânico e de lá para cá vieram algumas crises. A depressão também veio logo em seguida, mas não teve um fato ocasional, foi uma soma de fatores. Descobri que também está no meu DNA porque algumas pessoas da minha família têm a mesma doença. Estou bem hoje, sou acompanhada pelos meus médicos, psiquiatras e faço uso dos medicamentos conforme prescrição deles”, explica.

Nubia Oliiver e a filha, Anne, de 15 anos (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Pessoas que sofrem deste mal têm de ficar com os olhos bem atentos aos sintomas de recaídas. Ela conta que passou por isso quando perdeu o então namorado, Paulo Santana, morreu, em 2016, vítima de uma insuficiência renal.

Claro que tive sim uma recaída devido ao que aconteceu! Me lembro também que no começo da adolescência, passei por uma tentativa de suicídio quando eu tinha 13 anos”, revela.

Hoje em dia, aos 45 anos, a modelo se vê muito feliz e realizada profissionalmente e, por isso, prefere viver a vida sem neuras principalmente com relação ao seu corpo.

Não me comparo a ninguém e isso faz com que eu não faça loucuras com ele. Gosto de comer, beber e uso a lei da compensação: ‘exagerou um dia, fica dois de castigo’. Malho o necessário para manter o corpo saudável e harmônico. Minha autoestima é muito bem resolvida, me aceito e me amo”, declara.

Outro motivo que a deixa com a mente muito tranquila é a vida em sua fazenda, em Uberaba, no interior de Minas Gerais, onde ela relaxa ao lado de sua criação de cabeças de gado.

“Amo fazenda, amo terra e tudo que ela nos dá. Adoro criar gado, cavalos, bichos e sou muito ligada nos agronegócios. O contato com a natureza é vida, um renascimento para mim. Tenho uma fazenda, mas a estrutura é pequena ainda. Temos gado de corte, cria, recria, engorda e gado leiteiro. Isso é investimento. Cavalos é prazer”, detalha.

Betto Marque lembra trauma pós morte do avô na infância: “Achava viver um saco”

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Betto Marque (Foto: Duio Botto)

 

Betto Marque é um cara alegre, sorridente e que tem feito sucesso como o entregador de bolos Tonho de A Dona do Pedaço. Quando era criança, era muito arteiro, fazia bagunça, inventava muita mentira e dava muita dor de cabeça para sua mãe como qualquer criança. Mas foi aos seis anos que ele experimentou a pior dor de sua vida que lhe roubou a vontade de viver.

 

Minha mãe diz que eu inventava muitas histórias na escola e as professoras sempre ficavam preocupadas. Aos 6 anos, meu avô faleceu e foi a maior dor da minha vida. Fiquei gordinho e achava viver um saco. Aos 15, quando estudei no Colégio Pedro Segundo, eu pude voltar a ser o Soró, apelido que o meu avô me deu em homenagem a um personagem da novela Pão Pão, Beijo Beijo (1983), do Walter Negrão, e a autoestima voltou junto”, lembra com carinho.

Sua paixão pelas novelas começou ainda na infância quando adorava brincar de interpretar os personagens da TV junto com o avô. Ele conta que, na sala de casa, criava as mais malucas histórias.

Você pode imaginar uma criança de seis anos inventando personagens? Minha mãe nunca me conta que histórias são essas, mas faz uma cara... Isso só trazia inconvenientes para ela. Eu lembro de ter me perdido em uma antiga loja de conveniências do Rio de Janeir por entrar numa barraca e achar que estava na floresta amazônica”, se diverte.

Hoje, dentro da televisão, ele interpreta um personagem que tem um lado positivo e intuitivo, sempre disposto a ajudar o próximo e que mostra toda sua sensualidade em cenas quentes com Deborah Evelyn. Outra grande parceira de cena de Betto é Juliana Paes, a dona da confeitaria que Tonho trabalha.

Eu sempre respeitei muito a Juliana pela qualidade dela como atriz. Estar com ela no set é um aprendizado diário de profissionalismo, dedicação e humildade. É lindo ver ela exercer seu ofício! Ela parece nunca cansar, apesar de gravar por muitas horas por dia! Ela empresta para a Maria da Paz uma força dessa brasileira vencedora, mulher empoderada, um chamado para que todas as mulheres assumam seu poder”, analisa.

Betto Marque (Foto: Oseias Barbosa)

 

Na novela, ele também já exibiu em algumas cenas quentes seu físico bem sarado, resultado de seus treinos funcionais. Ele explica que seu corpo está a serviço do trabalho, acredita que ainda possa melhorar mais e elege qual parte mais lhe agrada:

Gosto do meu peitoral. Não me acho bonito, eu já tive muitos problemas com minha imagem, pois eu era gordinho na adolescência, era muito zoado e rejeitado nessa época. Foi quando eu entrei no teatro com 15 anos que minha autoestima aumentou.”

Por falar em teatro, Betto já interpretou diversos personagens em musicais e interpretou o garimpeiro Tainha em O Outro Lado do Paraíso (2017). O ator analisa que a televisão lhe proporciona um retorno mais imediato de um público maior, mas confessa que tem um amor incondicional pelos palcos.

“O teatro é uma arte ritualística, na minha visão. Lá as pessoas (tanto atores quanto o público) têm a oportunidade de exercitar a presença. Por isso, para mim, o palco é revolucionário! Para fazer teatro, para assistir ou pisar no palco, é preciso estar vivo, presente, portanto é uma arte imprescindível. Infelizmente o teatro carece de mais investimento e as políticas públicas não facilitam. Mas eu resisto, o palco é meu lugar sagrado. Logo logo ele me chama e terei que caminhar em sua ribalta sagrada. E ficarei muito feliz com isso”, comemora.

Na vida pessoal, ele conta que está solteiríssimo e espera alguém com brilho nos olhos, que goste de arte, cinema e música para lhe conquistar. Enquanto isso, recebe mensagens de fãs homens e mulheres em suas redes sociais com propostas bem ousadas.

Elas são as mais atiradas. Pelo Instagram eu recebo uma grande quantidade de mensagens por dia, como por exemplo: ‘um bolo desses não tem como dizer não, abandono a dieta e largo tudo por você’”, se diverte.

Betto Marque (Foto: Duio Botta)

 

Grávida de gêmeos, ultramaratonista dá dicas para não deixar o esporte de lado na gravidez

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Mih Cezar (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Sempre correndo pelo Brasil e mundo afora, Michele Cezar, conhecida no esporte como Mih Cezar, se prepara para seu maior desafio: dar luz aos gemêos Gael e Dom, previstos para nascerem em final de dezembro, quase janeiro. 

 

Grávida de cinco meses, a atleta não parou com as atividades físicas. Se antes participava de ultramaratonas de montanha em 100 Km, agora está focada em atividades, digamos, mais "gente como a gente". 

“Como educadora física sabia que teria que pisar no freio. Os treinos fortes não existem mais. Agora é passeio no parque com dois bebês. Por dois meses, eu só caminhei e depois voltei a correr intervalado, revezando entre corrida e caminhada. Agora, já estou correndo o mais “normal” possível e posso afirmar que os bebês vão por fogo no parquinho", disse em entrevista à Marie Claire

Em sua rotina, a futura mamãe intercala consultas médicas com as seguintes atividades: revezamento, corre intervalado duas vezes na semana e direto (de cerca de 5 a 7 Km) duas vezes por semana, natação duas vezes por semana, pilates também duas vezes na semana focado no alongamento, bike de maneira leve também duas vezes por semana, fechando com um dia para o ioga. 

Mih Cezar (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Com patrocínio da Mizuno, a atleta ainda não conseguiu liberação para fazer musculação. "Nos primeiros dois meses, eu só caminhava de maneira leve, depois consegui fazer caminhadas em um ritno normal e correr, sem deixar a frequência cardíaca passar de 80% da FCMáx, o que foi tranquilo devido ao meu condicionamento físico antes de engravidar. Só não fui liberada para a musculação. Por serem dois bebês, o aporte de oxigênio poderia ficar comprometido. Nos exercícios de força, o oxigênio prioriza a musculatura, então, não treino musculação. Lembrando que cada caso é um caso e o que a médica me proibiu pode ser liberado para outras gestantes, nada é regra". 

Casada há cinco anos com a também atleta Gabriela Pupo, optou por tratamento de fertilização em vitro, realizada em uma clínica no Brasil com doador escolhido no exterior. "Planejamos por dois anos. Escolhemos um doador internacional porque lá eles realizam um exame genético mais completo. Por exemplo, realizam o teste completo com a família do doador do banco. Procuramos um que tivesse o mesmo estilo de vida que a gente, que gostasse de esportes e não tivesse vícios".

Mih Cezar (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Ela, que engordou dez quilos até o momento, não pretende dar uma pausa após o nascimento das crianças. "Brinco que se eles nascerem em dezembro, no último dia do ano já vou correr a São Silvestre". 

Diagnosticada com câncer, Toni Pressley agradece apoio: "Voltarei em breve"

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Toni Pressley é diagnosticada com câncer de mama (Foto: Getty Images)

 

Toni Pressley, de 29 anos e namorada de Marta, foi diagnosticada com câncer de mama. A jogadora de futebol, que defende o time americano Orlando Pride, passou por um procedimento cirúrgico na última sexta (02), no hospital Orlando Health, da Flórida, nos Estados Unidos.

 

Em seu perfil no Twitter, a atleta agradeceu o apoio dos amigos e fãs. "Obrigado a todos por seus bons desejos. Eu me sinto incrivelmente sortuda por ter o apoio do meu clube, companheiros de equipe e meus entes queridos. Eu voltarei em breve", escreveu Toni.

A atleta ainda pediu que não tenham pena dela. "Tudo acontece por um motivo e tenho sorte de descobrir isso. Se eu puder ajudar pelo menos uma mulher, tudo valerá a pena".

"Sinto gratidão e estou impressionada com o amor e o apoio da minha família e comunidade de futebol. Muito obrigado", concluiu.

Diagnosticada com câncer, Toni Pressley agradece apoio: "Voltarei em breve" (Foto: Reprodução/ Twitter)

 

Marta usou as redes sociais para demonstrar apoio à namorada. "Você é guerreira e irá voltar mais forte do que nunca", escreveu em uma publicação do Instagram, que rapidamente foi comentada por Toni: "Te amo demais".

A zagueira chegou ao Orlando Pride há três anos emprestada pelo Canberra United, da Austrália. Ela namora Marta desde o final de 2018.

Tony Presley e Marta (Foto: Reprodução/)
Toni Pressley é diagnosticada com câncer de mama (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Modelos pedem em carta que Victoria's Secret proteja angels contra abusos

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Victoria's Secret Fashion Show (Foto: Getty Images)

 

A Victoria's Secret vem enfrentando diversas crises, econômicas, críticas sobre representatividade, possível cancelamento do desfile deste ano e até mesmo o diretor de marketing da grife, Ed Razek, deixou o cargo. Na terça-feira (6) mais de 100 modelos e o movimento Time's Up assinaram uma carta aberta ao CEO John Mehas pedindo à marca que proteja suas modelos, conhecidas como angels, de episódios de "assédio, estupro e tráfico sexual".

A organização Model Alliance, que advoga pelos direitos das profissionais do ramo, publicou a carta na íntegra (leia abaixo) em suas redes sociais. "Estamos escrevendo hoje para expressar nossa preocupação com a segurança e o bem-estar dos modelos e jovens mulheres que aspiram a modelos para a Victoria's Secret", começa o texto. "Embora essas alegações possam não ter sido direcionadas diretamente à Victoria's Secret, é evidente que a sua empresa tem um papel crucial na solução da situação".

A carta cita denúncias recentes contra fotógrafos, empresários e produtores que trabalham para a grife e que teriam abusado sexualmente de modelos, contratadas pela empresa ou não. "É profundamente perturbador que esses homens parecem ter alavancado suas relações de trabalho com a Victoria's Secret para atrair e abusar de garotas vulneráveis", critica.

Entre as modelos de maior destaque que assinaram a carta estão Christy Turlington, Doutzen Kroes, Iskra Lawrence e Edie Campbell.

Ed Razek (Foto: Getty Images)

 

 

Em entrevista à Elle norte-americana, a Victoria's Secret disse que está "sempre preocupados com o bem-estar de nossos modelos" e que pretende "continuar a dialogar com a Model Alliance para alcançar um progresso significativo na indústria".

Nas redes sociais, algumas angels saíram em defesa da grife. A brasileira Lais Ribeiro classificou as acusações como "injustas" e disse que a Victoria's Secret é "a marca mais respeitosa com a qual eu já trabalhei". "Quando contei a eles meu episódio com David [Bellemore, fotógrafo], ele foi demitido no dia seguinte", relatou. A top portuguesa Sara Sampaio alertou que os principais crimes sexuais contra aspirantes a modelos acontece bem antes do ensaio fotográfico, ainda nas agências que recrutam meninas.

Leia a carta na íntegra:

Caro Sr. Mehas

Estamos escrevendo hoje para expressar nossa preocupação com a segurança e o bem-estar do modelos e jovens mulheres que aspiram a modelos para a Victoria’s Secret. Nas últimas semanas, ouvimos inúmeras denúncias de agressão sexual, estupro e tráfico sexual de modelos e aspirantes a modelos. Embora essas alegações possam não ter sido dirigidas diretamente à Victoria's Secret, é claro que a sua empresa tem um papel crucial a desempenhar na correção da situação. Das manchetes sobre Jeffrey Epstein, amigo íntimo de Leslie Wexner, CEO do L Brands, às alegações de má conduta sexual dos fotógrafos Timur Emek, David Bellemere e Greg Kadel, é profundamente perturbador que esses homens pareçam ter alavancado suas relações de trabalho com a Victoria's Secret para atrair e abusar de garotas vulneráveis.

Essas histórias são angustiantes e atingem muitas de nós, que enfrentamos esses tipos de abusos e que são frequentemente tolerados em nossa indústria. Nós estamos ao lado das mulheres corajosas que se apresentaram e compartilharam suas histórias apesar dos medos de retaliação ou dano às suas carreiras. Continuar ouvindo essas histórias quebra nossos corações. Nós podemos e devemos fazer melhor. É hora de RESPEITAR.

O Programa RESPECT - um programa da Model Alliance - é o único programa de assédio sexual anormal projetado por e para modelos. As empresas signatárias comprometem-se obrigatoriamente a exigir que seus funcionários, agentes, fornecedores, fotógrafos e outros contratados sigam um código de conduta que proteja a segurança de todos no trabalho e reduza a vulnerabilidade dos modelos a maus tratos. Os modelos têm acesso a um mecanismo de reclamação confidencial e independente, com resolução rápida e justa de reclamações e consequências apropriadas para os usuários abusivos. Além disso, o RESPECT inclui um programa de treinamento robusto voltado para a prevenção, para garantir que todos entendam seus direitos e responsabilidades.

Estamos pedindo à Victoria’s Secret que tome medidas significativas para proteger seus talentos e aqueles que desejam trabalhar com a empresa. A Victoria's Secret tem a oportunidade de ser uma líder, de usar seu poder e influência para trazer as mudanças que são urgentemente necessárias em nosso setor. Todos os dias, marcas de moda, editoras e agências definem as normas do que é aceitável e do que não está na moda. Se a Victoria’s Secret fosse tomar uma posição contra esses abusos e se comprometer com mudanças significativas ao aderir ao Programa RESPECT, isso ajudaria muito a nossa indústria a traçar um novo caminho a seguir.

Victoria's Secret, a mudança pode começar com você. Juntos, podemos levar a indústria a RESPEITAR. Junte-se a nós.

 

 

Anitta sobre conhecer filhos de Scooby: "Já fui madrasta, as crianças me adoram"

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Anitta - Blusa Michael Kors. Calça YES I AM. Brinco Montecarlo  (Foto: Vivi Bacco (THINKERS))

 

Anitta vai conhecer os filhos do namorado Pedro Scooby nesta quinta-feira (8). O Dom, Ben e Liz vão passar o dia dos pais com o surfista na Califórnia, EUA. A artista assumiu o namoro há 3 meses.

Em entrevista exclusiva para a edição de agosto de Marie Claire, Anitta conta que já conversou com os filhos do surfista por chamada de vídeo e que não está ansiosa para conhecê-los: "Ansiosa, não. Normal". Isto porque, a cantora faz sucesso e tem um grande público infantil e já foi madrasta.

"Normalmente são meus fãs, né. É normal, é tranquilo. Eu sou legal com criança, eu adoro criança. Eu tenho um sobrinho, o meu irmão é casado com uma menina que tem filho e não é com ele, então ele ama a tia Anitta, é uma relação bem boa", conta a artista que também revela que já foi madrasta. "É muito louco porque na escola dele, e eu me envolvo, às vezes ajudo ele a fazer dever de casa, e na escola dele a professora diz que eu sou referência de tudo para ele. Se fala 'letra A', aí ele 'Anitta', 'letra L', 'Larissa'. Tudo nele a referência sou eu, a música minha", diz.

Anitta e Pedri Scooby (Foto: Reprodução/ Instagram)
Pedro Scooby e filhos (Foto: Reprodução/ Instagram)
Anitta e Pedro Scooby (Foto: Reprodução/ Instagram)
Anitta e Pedro Scooby (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Vera Fischer relembra cliques de biquíni e encanta fãs

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Vera Fischer (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Hoje é dia de #tbt e Vera Fischer decidiu relembra em seu perfil no Instagram alguns cliques de biquíni que encantou os seus seguidores. A atriz ainda escreveu na legenda da publicação um texto sobre como a água a fascina.

"A água exerce um estranho fascínio sobre mim. Sou Sagitário, ascendente em Áries, fogo com fogo, ou seja, tenho medo da água. Quando eu era pequena e não sabia nadar, uma vez caí numa piscina; claro, não morri, mas engoli um bocado de água, e, desde então, sempre tive pavor de água. Meus pais tinham uma casa de praia em Camboriú, e, passávamos os verões lá. Naquela época, as crianças não faziam natação, elas aprendiam a nadar sozinhas. Eu nunca aprendi. Só ficava brincando na areia e me molhava um pouco no mar", contou Vera no texto.

Vera Fischer (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

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A artista disse ainda que quase morreu de pânico ao 20 anos ao ser atirada na água quando fazia seu primeiro filme. "Estávamos numa lancha, num lago, em São Paulo, e, alguém me atirou na água, de brincadeira. Eu quase morri, em pânico. Lutei com a água, e consegui chegar à superfície, morta de medo. As pessoas da lancha estava rindo, achando muito engraçado. Claro que eu pensei em virar a lancha, né?! Mas, aí, eu aprendi a nadar. Assim, assim. Mais tarde, quando eu fui gravar 'Riacho Doce', logo no primeiro capítulo, a Eduarda tinha que nadar debaixo d'água, sem roupa. Sem roupa, prá mim, tudo bem, mas debaixo d'água?! Quase enlouqueci. Pedi, pelo amor de Deus, prá chamarem uma dublê, porque eu não ia conseguir fazer. Tudo bem, a dublê fez a cena, e eu fiquei morta de vergonha. Aí, o autor falou que iam ter muito mais cenas debaixo d'água, com closes da Eduarda, que ela iria tentar se matar lá embaixo, etc.… e tal. Murchei. E agora? Falei prá mim mesma faz, Vera. E fiz. Fiz mesmo. E adorei. E perdi o medo", contou.

"Quer dizer, nunca vou perder o medo, totalmente, porque é água sobre mim. Mas a água é também… magnífica, azul, transparente, não pára nunca. Quando eu olho as minhas fotos, perto, ou dentro d'água, eu sei que, esta batalha eu venci", refletiu Vera.

Vera Fischer (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

 


O patriarca Moro "justificou a violência como um gesto de resposta às mulheres"

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Sérgio Moro (Foto: Getty Images)

 

Quase todos os dias me comunico com o ministro Sérgio Moro. Acompanho seus pronunciamentos no Twitter e uso os 280 caracteres de uma postagem como participação política. Ontem, 13 anos após a edição da Lei Maria da Penha, foi o primeiro dia em que minha vontade de palavra foi insuficiente para o que considerei um desaforo contra as mulheres. O dia não era de celebração, mas de sobriedade: estamos na região do mundo com mais alta taxa de feminicídio, e o Brasil é um dos países que mais mata simplesmente porque as mulheres são filhas, irmãs, mães, namoradas ou esposas de homens. Maria da Penha não é um nome de operação policial, mas uma sobrevivente da violência doméstica.

Não sei como o ministro Moro descreveria Maria da Penha – talvez como “vítima”, pois reservou “forte” para as mulheres de sua família. Como o patriarca de um clã, pensou a justiça a partir da mãe, da esposa e da filha, descrevendo-se como o homem de todas elas. Resignado, ou quem sabe ainda se portando como juiz, sentenciou “O mundo mudou. Temos muito a aprender”. O verbo é terrivelmente passivo e desautorizado para quem regula a política criminal deste país, para quem se transveste de super-herói ou para quem armou os homens que tomam suas mulheres como propriedade doméstica. Nenhuma mulher irá ensinar aos homens deste país que estar livre de violência é “uma mudança do mundo” – é simplesmente como o mundo sempre deveria ter sido, não vivêssemos sob a perversão do patriarcado.

Não fosse a minha decência de modos e o respeito ao cargo de representante político, mudaria os títulos de Moro: de ex-juiz ou ministro para apenas patriarca. Moro expressou-se como o patriarca que se solidariza aos camaradas masculinos que se “sentem intimidados pelo crescente papel da mulher em nossa sociedade” e por isso ofereceu compreensão àqueles que “recorrem à violência física ou moral para afirmar uma pretensa superioridade que não mais existe”. Uma característica do pensamento bolsonarista é se equivocar no uso de conceitos sociológicos e históricos, como o de causalidade e anterioridade: “por conta disso” é uma locução causal, ou seja, a informação que a antecede é causa da que a precede; a expressão “que não mais existe” traça uma linha do tempo entre narrativas.

Ao afagar os homens agressores, Moro explicou a violência como um gesto de resposta de “homens intimidados” às mulheres que ocuparam espaços masculinos na vida social. Fomos nós, as mulheres, que frustramos a expectativa de superioridade dos homens; somos nós as responsáveis pelo sentimento de vitimização dos homens – por isso, precisamos ensiná-los como não matar, torturar ou violentar mulheres e meninas.

Em um passado não distante, eles foram autorizados a usufruir de suas mulheres como propriedades, por isso é preciso reconhecer que “o mundo mudou” e nosso lugar é no centro do universo masculino. Moro e todos os outros patriarcas deste país estão errados: não queremos estar no centro da fotografia tampouco numa cadeira de rodas como Maria da Penha. Não queremos homenagens pela força de sobreviver. Queremos uma vida livre de violência, seja na rua ou em casa. Não queremos homens protetores, mas leis e políticas que reconheçam que se houve mudança na história é porque as mulheres lutaram contra a crueldade e injustiça do patriarcado.

Luana Piovani desdenha de Anitta em comentário sobre o visual da cantora

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Luana desdenha de Anitta em comentário sobre o visual da cantora (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Os filhos de Luana Piovani e Pedro Scooby saíram de Portugal, país em que moram, rumo à Califórnia, nos Estados Unidos, para conhecer a cantora, nesta quinta (08).

Em uma postagem no Instagram, a atriz comentou com emojis que significam chorando de rir a uma legenda em que o perfil afirmava que os fãs de Anitta não aprovavam os looks escolhidos por ela nas apresentações.

Ana Cañas denuncia assédio pelas redes sociais; Instagram derruba post

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Ana Cañas denuncia assédio pelas redes sociais (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Na noite de segunda (05), Ana Canãs postou em sua conta no Instagram uma imagem que recebeu através das directs da rede social. Nela, aparece um homem pelado.

Nesta terça (06), ao Instagram derrubou o post afirmando que "sua publicação viola nossas Diretrizes da Comunidade". Nos stories, a cantora se pronunciou sobre o acontecimento.

"Deletaram meu post. Uma denúncia contra a cultura do estupro nas redes. Estou cansada dessa porr*. O erótico está amarrado ao sentimento, enquanto a pornografia está intrinsicamente esvaziada nesse conceito.

Numa sociedade machista, misógena e sexista, a cultura pornográfica tão incentivada (o Brasil é o País com o maior número de acessos aos filmes pornôs na internet) modela a base do espectro sexual social - especialmente para os homens e sufoca a transcendência do erótico nas mulheres.

É preciso conhecer e destruir as ferramentas de opressão e a sua consequente manutenção dos privilégios do mundo patriarcal. Sigo forte buscando o erotismo diário nas pequenas e gigantes ações da vida, ressignificando a aura poderosa e desmanteladora de tudo que nos cerceia.

Homem manda foto nu para Ana Cañas (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Por último, convido Zuckerberh (um homem branco, hétero, cis) à alinhar suas 'leis de diretrizes e bases' ao movimento que verdadeiramente revoluciona e altera as estruturas de decisão e poder do mundo: o feminismo.

Um beijo bucetístico repleto de raios roxos na cara da hipocrisia e opressão dos machos escrotos.

Eu só queria dizer ao Instagram que ofensa mesmo é receber aquela merd* no meu inbox.

Sociedade patriarcal doente, hipócrita e totalmente amarrada ao que nos fere, nos diminui e nos objetifica - incluindo plataformas, redes e suas políticas.

A começar pela censura dos mamilos femininos, passando pela rechaço mundial à mulheres com pêlos e, finalizando, com essa exclusão de um post que visasa denunciar a cultura do estupro dentro das redes.

Audre Lorde (feminista negra e uma das minhas principais referências teóricas do movimento) me ensionou como o erótico - que é diametralmente oposto à pornografia, é suprimido nas mulheres e como ele é verdadeiramente empoderador.

O gozo (que vai muiti além do sexual, pois permeia todas as ações da vida, como dançar ou escrever uma poesia, se expressar) é uma alavanca extrema de poder, pois atrela o existencial à nossa subjetividade, prazeres, cognição, criatividade, idiossincarisias e muitas outras camadas essencialmente humanas".

Paolla Oliveira posa sem lingerie de meia-calça arrastão

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Paolla Oliveira (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Paolla Oliveira usou as redes socias para compartilhar um clique pra lá de provocante nesta terça (06), através do Instagram.

Na imagem, a atriz, que interpreta a digital influencer Vivi Guedes na trama A Dona do Pedaço, aparece de costas, em preto a branco, usando um moletom de manga comprida. 

O ousado da foto é que, na parte de baixo, Paolla aparece só de meia-calça arrastão. "Livre, leve e solta", escreveu na legenda. 

Os fãs se derreteram em elogios. "Meu Deus, que deusa. Maravilhosaaaaaa, espetacular", disse uma seguidora. "Que mulher é essa, Brasil?", brincou outra. "Cada foto é um tiro", disse uma terceira.

Tatá Werneck rebate crítica ao nome da filha: "Vocês são bizarros"

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Tatá Werneck e Rafa Vitti (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Tatá Werneck e Rafael Vitti bateram o martelo e a apresentadora anunciou nesta terça-feira que a filha do casal se chamará Cora. Segundo ela, esse é o nome da menina há duas semanas.

Após confirmar o nome, Tatá acompanhou a repercussão da escolha e interagiu com alguns fãs. Ela ficou incomodada, no entanto, ao ver que um site se referiu a Cora como "nome bizarro". 

"Tata Werneck confirma nome bizarro de filha, após meses de indecisão ao lado de Rafa Vitti", era a chamada da publicação. "Vocês são bizarros! Nome bizarro é o rabo de vocês", respondeu ela. "Sabemos bem o uso da palavra bizarro no Rio de Janeiro. Existem conotações diferentes e não preciso explicar isso pra ngn, mto menos pra um jornalista", continuou. "Vão caçar likes longe da minha filha. Bizarro é esse “jornalismo” irresponsável e cruel", disse.

No Instagram, Tatá brincou sobre a troca do nome Clóvia (pelo qual chamava a filha). "Cora é bem melhor que Clóvis", divertiu-se uma fã. "Pois é, usaram esse argumento comigo", respondeu Tatá.

"Cora? O nome da cachorrinha da minha amiga", disse outra. "Tudo bem, já tive cachorro com nome de gente, está tudo em família", disse Tatá.

A primeira filha de Tatá Werneck e Rafa Vitti nascerá em outubro.

Tatá Werneck rebate crítica ao nome da filha (Foto: Twitter / Reprodução)

 

 

 

 

 

Tatá Werneck fala sobre o nome da filha (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Parceiro de Piovani posa em clima de romance em Ibiza

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Ruben Rua posa em clima de romance (Foto: Reprodução / Instagram)

 

O apresentador Ruben Rua, parceiro de Luana Piovani na apresentação do programa Like Me, em Portugal, tem um novo amor. Ele posou em clima de romance com Amanda Amorin em um barco durante suas férias em Ibiza. 

Luana deixou um coração nos comentários. Já os fãs ficaram curiosos para saber de quem se tratava e declararam sua torcida pela brasileira. 

"Sou mais Luaninha. Mil vezes", disse uma seguidora. "E agora como vou shippar o colírio com a @luapio poxa.... o único 'casal' que eu shippei em toda minha vida não vai ser casal? Que que issooooo... To muito deprê", brincou outra. "@luapio quem é essa? Do lado do nosso colírio?", perguntou outra fã.

Ruben foi apontado como affair de Luana quando os dois começaram a trabalhar juntos no final de maio. O apresentador português já foi casado com a atriz Sofia Ribeiro.

Ruben Rua posa em clima de romance (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Ruben Rua posa em clima de romance (Foto: Reprodução / Instagram)
Ruben Rua posa em clima de romance (Foto: Reprodução / Instagram)
Ruben Rua posa em clima de romance em Ibiza (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Prestes a completar 17 anos, irmã de Bruna Marquezine muda o visual

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Luana, irmã de Bruna Marquezine (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Bruna Marquezine levou a irmã, Luana, para uma transformação no visual. A caçula seguiu o exemplo da atriz e deu adeus aos cabelos compridos. Ela optou por fios na altura dos ombros. 

"Minha Lua decidiu cortar o cabelo, e pediu para eu trazer ela no salão. Conseguiu ficar ainda mais linda", derreteu-se Bruna. A mudança foi feita no salão de Giovanna Ewbank. "Não sei se ela gostou", brincou a atriz ao mostrar a irmã se olhando no espelho (veja o vídeo abaixo).

Nas redes sociais os fãs comentaram as semelhanças das duas. "A Luana está cada dia mais parecida com a Bru. Não dá nem pra dizer quem é a Bru e quem é a Lua. Maravilhosas", disse uma fã. "Muito parecida com a Bruna. Lindas", opinou outra. "Meu Deus, como a Lulu está grande e continua linda do mesmo jeito", escreveu uma terceira.

Luana, única irmã de Bruna, completará 17 anos em setembro.

 


Anitta explica briga com Pabllo Vittar e lembra dívidas da família em post do Serasa

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Anitta - Blusa Michael Kors. Calça YES I AM. Brinco Montecarlo  (Foto: Vivi Bacco (THINKERS))

 

A cantora Anitta fez um longo desabafo ao ver uma publicação nas redes sociais do Serasa Consumidor na noite desta terça-feira. A publicação fez uma referência à suposta dívida de Pabllo Vittar com ela, que seriam dos custos da gravação do clipe Sua Cara.

"Devendo 70 mil dólares para uma cantora?", diz a frase na imagem. "Usou o cartão da amiga para pedir um jatinho e não conseguiu pagar? A solução está aqui: Serasa Limpa Nome!", continua a legenda.

O clipe de Major Lazer com Anitta e Pabllo foi gravado no Marrocos e lançado em julho de 2017.

Veja o desabafo:

"Agradeço por lembrarem de mim e do meu trabalho. Mas acho muito triste fazer piada com um assunto que é o pesadelo diário de tantos brasileiros. Por mais que vocês respondam "Não citamos seu nome", "a carapuça serviu" . Ninguém aqui é idiota pra não saber a referência aos boatos envolvendo meu nome e de outra cantora. Nunca disse que ninguém me deve dinheiro. Meu áudio foi um desabafo por ter sido chamada de pão dura quando na verdade eu estava era fazendo das tripas coração pra fazer um projeto caro acontecer e dar certo como sempre faço. Jamais divulgo publicamente minhas decepções com as pessoas. O áudio foi viralizado por estas pessoas, provavelmente, por acharem que pelo meu tom de voz revoltado as pessoas se voltariam contra mim. Mas o tiro saiu pela culatra porque acho que as pessoas entendem que sou humana e também posso me chatear. Qualquer pedido de desculpas sobre algumas coisas valeriam muito mais de que qualquer dólar. Só não acho divertido fazer piada. Meu pai e minha mãe tiveram problemas com Serasa durante toda a minha adolescência e eu chorava diariamente por medo de perder as pouquíssimas coisas que tínhamos. De não ter onde morar. Nem tinha entendimento pra saber se isso era possível ou nao. Mas morria de medo. Se a ideia da brincadeira era viralizar as redes do Serasa, informo que infelizmente jovens que nem tem como resolver a situação dos pais olharam isso e começaram a fomentar um monte de medos na cabeça como eu já fiz na minha adolescência. Por favor não façam mais isso".

Anitta responde publicação nas redes sociais do Serasa Consumidor (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Voltaram? Maraisa publica foto com o ex e fãs comemoram

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Maraisa e Wendell Vieira (Foto: Reprodução / Instagram)

Ao que tudo indica, assim como a irmã gêmea Maiara, a cantora Maraisa também está apaixonada. Ela publicou uma foto na noite desta terça-feira com o empresário Wendell Vieira e deixou os fãs com a pulga atrás da orelha: será que eles formam um casal novamente?

"É uma obra de arte mesmo, né?", derreteu-se Maraisa na legenda da imagem no Twitter. Trata-se de uma pintura de uma fotografia dos dois abraçados.

Maraisa e Wendell puseram fim ao noivado em setembro de 2018. Alguns meses depois eles decidiram reatar - desta vez como namorados. Mas o relacionamento chegou ao fim novamente em abril de 2019.

Os fãs já comemoram uma possível reconciliação. "Pra mim esse é o casal perfeito", disse uma seguidora. "Que casal é esse, Brasil? Amo muito vocês", disse outra. "Não aguentava mais sofrer", brincou uma terceira.

Maraisa e Wendell Vieira (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Noiva sem salto, pode? Oito sapatos rasteiros para usar no altar

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Lolita Jacobs em seu casamento com Pierre-Benoit Talbourde: noiva sem salto (Foto: Reprodução/Pinterest)

 

O conforto pauta a moda já faz algum tempo: dos tênis aos moletons, do look pijama às mules, podemos encontrar peças que verdadeiramente aliam a praticidade à informação de moda. Na moda para noivas não poderia ser diferente. Primeiro com as calças, e agora nos pés.

Depois de anos de fidelidade irrestrita ao salto alto, as noivas se renderam aos sapatos rasteiros. Sapatilhas, mules, sandálias, não importa: as flats conquistaram o altar e não perdem em nada para os saltos em termos de beleza.

Keira Knightley, por exemplo, ao se casar com James Righton em 2013, usou um par de sapatilhas:

Keira Knightley e James Righton em 2013: noiva usou sapatilhas (Foto: Reprodução/Pinterest)

 

Já a diretora criativa francesa Lolita Jacobs (na foto que abre o post), no seu casamento com o diretor da revista do jornal Le Monde Pierre-Benoit Talbourdet, optou por flats coloridas e uma simples camisa branca, já que a cerimônia foi celebrada durante o dia. Mas os sapatos rasteiros podem ser usados em casamentos noturnos, também. Para compensar a falta dos centímetros extra e garantir o glamour necessário para o grande dia, a dica é procurar por sapatos que tenham um charme: brilho, verniz ou aplicações são boas ideias. Para as cores, branco e metalizado (prateado ou dourado) não erram, mas o nude também pode ser boa opção.

Abaixo, veja oito ideias de sapatos rasteiros que podem ser usados no dia do casamento:

Rasteira com pedraria Luiza Barcelos, R$359 (Foto: Reprodução)

 

Mule de camurça Cinza Aquazzura, R$ 3.700 (Foto: Reprodução)

 

Sandália rasteira Gisele Bo.Bô, R$798 (Foto: Reprodução)

 

Sandália com aplicação de cristais e pedras Dolce & Gabbana, R$5.100 (Foto: Reprodução)

 

Sandália flat Shiloh Jimmy Choo, R$6.970 (Foto: Reprodução)

 

Sandália Caterina flat strass René Caovilla, R$ 5.640 (Foto: Reprodução)

 

Rasteira couro tiras nozinhos Platino Arezzo, R$239,90 (Foto: Reprodução)

 

Flat mule de lurex rose Schutz, R$550 (Foto: Reprodução)

 

 

Carbonara: Aprenda duas receitas indicadas por chefs

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Spaghetti Alla carbonara di Catanzzaro, receita do Chef Rafael Lorentti (Foto: Divulgação)

 

Carbonara é uma delícia e todo mundo gosta, não é mesmo?! Por isso, reunimos duas receitas fáceis de fazer e deliciosas. O diferencial? As receitas foram indicadas por dois chefs de cozinha de São Paulo.

O Chef Rafael Lorentti, da Basilicata Pão Italiano e Restaurante, indicou uma receita de Spaghetti Alla carbonara di Catanzzaro e o Chef Antonio Maiolica, do Antonietta Cucina, sugere a receita de Carbonara Di pato. Confira o passo a passo:

Spaghetti Alla carbonara di Catanzzaro
Receita do Chef Rafael Lorentti, da Basilicata Pão Italiano e Restaurante.

RENDIMENTO - 2 Porções
Tempo de preparo:

200g de spaghetti
3 gemas de ovos caipira
100g de queijo pecorino
80g de pancetta em cubos
Q.B. de salsinha
Q.B. de azeite

MODO DE PREPARO:

Cozinhar o spaghetti de acordo com o tempo estipulado pelo fabricante. E reservar a água da cocção da massa.
Em uma frigideira, colocar um fiozinho de azeite, apenas para ajudar a dourar levemente a pancetta cortada em cubinhos e reservar. Na mesma frigideira, colocar duas colheres de sopa da água do cozimento para esfriar a panela, e reservar. A seguir, em um recipiente misturar as gemas com o queijo pecorino. Escorrer a massa, não esquecendo de reservar a água do cozimento, colocar as massa na frigideira, junto com a pancetta, as gemas misturadas com o pecorino, adicionar aos poucos a água da massa, e com o fogo baixo e misturar delicadamente, até que tudo vire um molho aveludado.

Importante: Muito cuidado com a altura da chama do fogo para que não coagule e vire ovos mexidos.

 

Carbonara Di pato, receita do Chef Antonio Maiolica, do Antonietta Cucina (Foto: Divulgação)

 



Carbonara Di pato
Receita do Chef Antonio Maiolica, do Antonietta Cucina
Rendimento: 1 porção

Ingredientes:

100g de Bigoli ( espaguete)
50g Peito de pato defumado
2 gemas de ovo de pato
50 g grana padano
50 g pecorino
Uma pitada de sal
Pimenta do reino moída na hora a gosto

Modo de preparo

Cortar o pato em cubinhos, a seguir com o fogo bem baixo colocar em uma frigideira até ficar crocante. Nesse período colocar a massa na água por cerca de 6/7 minutos até ficar al dente. Em um bowl colocar o ovo, sal, pecorino, a grana padano e a Pimenta. Misturar tudo. Quando a massa ficar pronta, adicionar no bowl e misturar .
Caso precise adicione um pouco de água do cozimento para ajudar a massa a ficar mais Cremosa. E para finalizar, monte a massa no prato e adicione mais pecorino e Pimenta do reino em cima

“Sou intersexual, fui criada como menino e realizei o sonho de engravidar”

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Luiza Freitas e sua filha, Rihanna (Foto: arquivo pessoal)

 

Sou do interior do Espírito Santo e minha mãe não fez ultrassom ou pré-natal durante a gravidez. Por isso, meus pais descobriram que eu era intersexual no momento do parto – ou seja, nasci com os órgãos e sistemas reprodutivos de ambos os sexos bem formados, incluindo vagina, pênis, útero, ovário e testículos. Meu cariótipo é 46,XX/46,XY, um caso raro de ambiguidade genital, em que todos os órgãos sexuais são funcionais. Mas como o masculino era mais protuberante, os médicos me consideraram menino. Fui registrada como Luiz de Freitas e criada como garoto pela minha família. Considero que tive sorte de ter nascido numa cidade tão pequena, pois se o hospital tivesse estrutura, meus pais teriam escolhido fazer uma cirurgia para retirar meus órgãos femininos, o que teria sido uma mutilação. Na época, o local mais próximo onde esse tipo de operação poderia ser feito era em Belo Horizonte, e minha família não tinha condições de bancar. Cresci com todos em casa falando que eu tinha uma deficiência, que precisava de tratamento. Na infância, lembro-me de minha mãe me levar ao médico regularmente e de eu estar sempre tomando medicamentos – hoje entendo que era terapia hormonal para que me parecesse mais com o sexo masculino; tinha muita cara de menino. 

A primeira vez que usei batom foi mais ou menos aos 7 anos; peguei um nas coisas da minha mãe. Foi nesse momento em que percebi que era mulher. E também quando começou a humilhação na escola: me chamavam de viadinho. Em casa não era melhor: quando me viu de vestido, aos 8 anos, meu pai me espancou com uma mão de pilão. Outro grande trauma foi minha primeira menstruação. Tinha uns 9 anos, fiquei completamente perdida. Morava num sítio e passei o dia inteiro num rio, com medo. Quando cheguei em casa, falei com a minha mãe, achava que estava doente. Ela me disse que aquilo ia acontecer todo mês porque eu tinha problemas. Mesmo com a menstruação, ela não entendia que eu era menina. Usar absorvente era muito desconfortável, pois tinha pênis e testículos, que apesar de serem mais internos e menores do que o tamanho normal, atrapalhavam muito. Eu urinava pelo pênis, que cresceu conforme fui entrando na puberdade – ele chegava a 17 centímetros quando ereto.

Conforme fui crescendo e entendendo quem eu era, a situação em casa só piorava. A gota d’água foi quando meu pai chegou bêbado e começou a disparar tiros em minha direção. Minha mãe então me ajudou a fugir para Belo Horizonte para viver com parentes. Eu tinha 12 anos e meu tio me colocou no seminário. Lá, sofri todo tipo de preconceito. Era xingada, bulinada... Tratavam-me como uma aberração. Nessa época, conheci um amigo da família que considero ser um anjo em minha vida. Quando decidi escapar dos padres, foi quem procurei para pedir socorro. Era um homem conhecido na política, que se arriscou para ajudar uma criança de 13 anos a fugir dos responsáveis: me deu dinheiro e me colocou num ônibus para Ribeirão Preto [interior de São Paulo], onde existia uma ONG que acolhia pessoas trans. Nessa época, larguei a escola e, tendo sido criada como menino, comecei a fazer minha transição para o sexo feminino: me tornei Luiza. Foi tudo sem acompanhamento médico, o que considero um dos maiores erros da minha vida. Comecei a terapia de hormônios por conta própria, com ajuda de mulheres trans com quem vivia. Fiz diversas intervenções estéticas, desde colocar megahair até injetar silicone industrial no quadril, nos seios e no rosto para ter traços e curvas mais femininas. Hoje tenho certeza que vou morrer disso. Já tive diversas necroses e passo por pelo menos duas cirurgias anuais por causa do silicone, que ainda não foi completamente drenado do meu corpo.

Luiza e Rihanna: sonho de ser mãe realizado (Foto: arquivo pessoal)

 

 

 


Por todas essas intervenções, pagava com dinheiro que consegui me prostituindo. Foi o que fiz para sobreviver. Tinham dois homens ricos, usineiros da região, que gostavam de sair com meninas trans bem novinhas, e um deles basicamente bancava minha vida. Eu não era garota de programa como as outras, o cara com quem ficava era basicamente um amante. Mas não queria aquela vida, então fui procurar trabalho. Abordei uma dupla sertaneja que passava pela cidade, contei minha história e eles me chamaram para ajudar na produção de seus shows em Goiânia. Aceitei na hora. Sabia que me pagavam menos por ser trans – até hoje brigo por salários que não foram honrados. Mas era o que eu tinha como trabalho, e eles, de um jeito ou de outro, me ajudaram. Logo fui chamada para viajar o Brasil com a banda. Ainda era menor de idade, tinha 17 anos, e precisava de autorização dos meus pais. Sem dinheiro, peguei carona de Goiás até o Espírito Santo. Naquele ponto, minha família já havia me dado como morta. Quando apareci na porta de casa, minha mãe não me reconheceu. Me ‘apresentei’ e ela ficou toda feliz e emocionada em me ver. Pediu até para que ficasse, mas sabia que ela não me aceitava como eu era.

Naquela época, me considerava pansexual: transei com homens e mulheres cis e trans, fossem gays0, bissexuais, lésbicas. Mas sempre tive preferência por homens cis. Na verdade, gostar de alguém era sempre uma decepção já que meus relacionamentos geralmente acabavam quando chegava a hora de ir para cama. Perdi a conta de quantos fugiram. Quando tinha uns 20 anos, estava em Belo Horizonte e decidi fazer uma tatuagem. Fui a um estúdio itinerante de um artista que viajava numa van pelo Brasil. Gostei dele de cara, conversamos e antes de ficarmos contei para ele que era intersexual. Um tempo depois, me mudei para o Rio de Janeiro para ficarmos juntos. Estava apaixonada. Apesar de ele ter me assumido como namorada, apresentado para família e amigos, não gostava que eu contasse para os outros que era trans e intersexual. Foi meu relacionamento mais duradouro, passamos seis anos como um casal. Nesse período, voltei a estudar, terminei o ensino médio e fiz faculdade de jornalismo. Foi também quando engravidei pela primeira vez, sem querer. Meu namorado já tinha um filho e uma relação complicada com a ex, e não queria saber de ser pai de novo. Já eu achava que não poderia engravidar porque os médicos diziam que meu útero era muito pequeno. Estava em êxtase, ser mãe sempre fora um sonho para mim, mesmo que distante ou inatingível. No quarto mês de gravidez, no entanto, tive um sangramento forte e perdi o bebê.

Acabei me separando do meu namorado e, quase aos 30 anos, abri uma pequena clínica de estética em Jundiaí com o dinheiro que havia juntado, enquanto também trabalhava como assessora de imprensa de vários grupos de rap. Estabilizada financeiramente, o desejo de ser mãe voltou. Decidi fazer estimulação ovariana e consegui engravidar de um homem com quem saía na época. De novo, perdi. Os médicos me diziam que nunca poderia ser mãe. Como nunca havia ouvido falar de uma mulher como eu que tivesse engravidado, acreditei. Além do mais, tomei hormônios por anos sem acompanhamento. Sabia que podia engravidar, mas achava que meu corpo não conseguiria segurar uma gestação até o fim.
A terapia hormonal para manter minhas características femininas sempre foi um processo cheio de sintomas e efeitos colaterais: dores no corpo, de cabeça, inchaço, oscilação de peso. Cheguei a pesar 130 quilos por conta dos remédios. Aos 33 anos, quando comecei a sentir dores no corpo, mal-estar e enjoos, achei que estava gripada ou precisando de ajuste nos medicamentos. Quando fui ao médico, o susto: grávida de novo. Estava num momento importante da carreira, com um grande projeto, no começo de um relacionamento. Ter filhos já nem passava mais pela cabeça. Saí do consultório contente, mas bem cautelosa por conta dos abortos que já tinha tido. Algumas semanas depois, veio um sangramento muito intenso, o pior que eu já tivera. Pensei na hora: perdi o bebê. Marquei uma consulta com a certeza de que ia precisar de uma curetagem, pois já estava no terceiro mês de gravidez. No ultrassom, a surpresa: um coraçãozinho batendo forte e saudável. Foi um milagre.

“Meu pênis foi crescendo conforme fui entrando na puberdade – chegava a 17 centímetros quando ereto”

 

 

 



Um dos grandes problemas que tive que enfrentar durante a gravidez foi o preconceito por eu ser intersexual. Até o nascimento de minha filha, nunca tinha pedido a retificação do meu nome. No RG ainda era Luiz. Imagina um homem chegar como paciente para uma consulta de pré-natal, um ultrassom gestacional? Ninguém entendia e me tratavam como se eu estivesse errada, louca. Sentia-me como um bandido que roubara a identidade de outra pessoa. Os médicos me olhavam diferente porque acho que nunca haviam visto uma grávida como eu. Uma enfermeira achou um absurdo quando me viu. Os próprios médicos não sabiam muito bem como lidar, onde fazer o corte da cesariana. Pensei em processar o hospital, mas desisti. Não queria colocar o emprego de ninguém em risco. Além do mais, havia realizado meu sonho de ser mãe. Até onde sei, no Brasil, sou a única mulher trans e intersexual que teve um bebê biológico.

Foi só depois do nascimento de Rihanna, minha filha, em 2012, que fui pedir a retificação do meu nome e a alteração de todos os meus documentos: identidade, título de eleitor, carteira de trabalho etc. Tive que conseguir uma ordem judicial para poder ser registrada como mãe de Rihanna. Alguns meses depois, também decidi fazer a cirurgia para retirada dos meus órgãos masculinos. Como a urina saía pelo meu pênis, o canal teve de ser redirecionado, o que me causa infecções urinárias a cada dois meses. Mas tenho a sorte de poder ter feito essa escolha, muito diferente de outras pessoas como eu que são operadas logo depois que nascem. Por isso, hoje milito a favor dos direitos dos intersexuais e das pessoas trans, para que os pais e a sociedade aprendam como lidar, para que essas pessoas tenham seus direitos resguardados desde o nascimento. Acho que o preconceito vem da pouca informação, não sempre por maldade. Percebi a necessidade de agir não só nas redes sociais, contando minha história e apoiando as que escuto, mas também na política. Por isso, recentemente, me filiei a um partido e pretendo lançar candidatura como deputada estadual para atuar em favor da comunidade. Meu grande sonho é ter uma ONG que apoie a causa. Quero poder mudar a vida dessas pessoas. E sei que vou conseguir.”

“Os médicos me olhavam diferente. Acho que nunca haviam visto uma grávida intersexual”

 

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