Nesta sexta (10), Luana Piovani fez uma declaração especial para o namorado, Lucas Bitencourt. No Instagram, a atriz publicou um álbum de fotos cheio de imagens do casal em Ibiza, na Espanha, onde eles passaram as férias juntos.
"O sol como testemunha, te amo", declarou a atriz na legenda da postagem. Nos comentários, fãs de Luana Piovani enviaram mensagens carinhosas, além de muitos elogios para o casal, juntos desde o começo de 2021.
"Toda felicidade do mundo ao casal. Vocês são lindos", disse uma seguidora. "O sol nessa foto é realmente lindo, mas vocês dois, inesquecíveis", comentou outra. "Quanta beleza junta, você é uma mulher maravilhosa", escreveu ainda uma terceira.
Nesta sexta (10), o clima é de festa e comemoração para Glória Pires e Orlando Morais. Nas redes, a atriz celebrou o aniversário de 22 anos da filha caçula, Ana Morais. Glória publicou uma foto ao lado de Ana e aproveitou para se declarar.
"Hoje você faz vinte e dois, e acordo com tantas lembranças bonitas, legais e engraçadas. Estou tão feliz por você estar realizando seus projetos, quanto orgulho! Desejo que seu novo ano seja cheio de saúde para que você possa seguir firme, até onde sua imaginação levar. Te amo, filha. Deus te abençoe a cada dia, te livrando de todo o mal", escreveu Glória.
Nos comentários, Ana não conteve elogios para a mãe. "Você é a melhor mãe do universo, te amo demais, minha vida", respondeu. Além dela, amigos e fãs da família enviaram mensagens de parabéns.
"Viva Ana. Muitas bençãos, saúde, arte, amor e proteção", disse Maísa. "Que gente linda", escreveu Cláudia Raia. Glória Pires também é mãe de Cleo, de 39 anos, Antônia, de 29 e Bento, de 17.
Nesta sexta (10), Isa Scherer usou as redes para compartilhar novas imagens dos filhos gêmeos. Grávida, ela publicou fotos da ultrassom e mostrou, separadamente, o menino e a menina. A atriz e empresária está grávida pela primeira vez, de seu relacionamento de Rodrigo Calazans.
"Ontem fui ver como estavam as crianças. Essa é a menina. E esse é o menino, todo amassado, tadinho. Na semana passada a gente tirou fotos melhores", escreveu Isa Scherer na llegenda dos posts.
Isa Scherer está com seis meses de gestação e, em entrevista à Marie Claire, revelou como foi a descoberta. "Eu estava nos Estados Unidos na casa de alguns amigos do Rodrigo, que é o pai, e todos lá já tem filhos, então estavam acostumados com um teste de gravidez. E logo de cara eles acharam estranho que o teste de farmácia deu positivo muito rápido. Assim, encostava e já estava positivo. Na hora, todos começaram a brincar que eram gêmeos, mas eu insisti que não tinha como, porque na minha família não tem gêmeos", começou ela.
. "Eu fiz o exame e vi que o nível estava muito alto, estava 220. Na hora, eu sabia que seriam gêmeos, não era mais só uma suspeita. Eu fiquei assustada, o Rodrigo tentou me acalmar. A gente até foi dormir brigados porque eu dizia que eram gêmeos e ele insistia que não", contou.
A prestigiada escola de atuação Guildhall School of Music and Drama, fundada em 1880 em Londres, desculpou-se pelo "terrível" racismo experenciado por seus antigos alunos, a atriz ganhadora do Emmy Michaela Coel e o ator Paapa Essiedu, que trabalharam juntos na prestigiada série I May Destroy You. Em uma entrevista ao jornal inglês The Guardian, o ator relembrou o incidente em sala de aula.
Em uma dinâmica de improvisação, conta ele, a professora empregou um termo racista. "De repente ela gritou: 'Ei, você, 'palavra que começa com a letra 'N'', o que você tem atrás de você?", diz ele ao jornal sem repetir o termo que, em inglês, é uma ofensa racial. O ator e Michaela eram os dois únicos alunos negros em sala de aula.
Na ocasião, a professora fazia de conta que era uma policial, em uma prisão, à procura de drogas entre os presidiários. O ator declarou que a experiência foi tão horrível que nenhum dos dois soube como reagir. Paapa ainda contou ao jornal que a professora disse que ele não enunciava claramente e que soava como se sua boca estivesse "cheia de bolo de chocolate."
Um porta-voz da Guildhall School, que está no ranking das 10 melhores escolas de artes performáticas do mundo, como menciona o Guardian, declarou ao jornal: "A Guildhall School se desculpa, sem reservas, pelo racismo experenciado por Paapa Essiedu, Michaela Coel e outros alunos enquantos eles estudavam na escola. As experiências que ele compartilha são terríveis e inaceitáveis."
A declaração continua: "Nós temos, desde então, realizado um programa sustentável de ação para endereçar e desmantelar o racismo sistêmico de longa data dentro do programa de atuação, incluindo um relatório externo sobre racismo histórico e um processo de treinamento contínuo da equipe."
Tempo suspenso
Paapa Essiedu explica que a situação, para ele, foi surreal. "Nós ficamos tão chocados pelo o que aconteceu e que tenha saído da boca de uma professora." Michaela Coel já havia feito menção ao incidente anteriormente, no Festival de TV de Edimburgo, na Escócia, em 2018.
"Claramente mostra uma falta de respeito e entendimento em relação à experiência de alguém que está naquela posição, naquela pele, naquela instituição", afirma o ator.
Nos últimos anos, diferentes escolas de atuação do Reino Unido têm passado por uma série de denúncias. Em uma análise de 2022 da Diversity School Initiative, com o objetivo de pleitear a inclusão nessas instituições, diversas alegações de racismo em sala de aula e nos castings foram levantadas.
Em 2020, Gavin Henderson, diretor da Royal Central School of Speech and Drama, saiu do cargo após os estudantes da instituição terem levantado questões sobre racismo sistêmico no local. Dois anos antes, ele afirmou que cotas de estudantes negros e de minorias étnicas arriscavam diluir a qualidade dos alunos.
'Contexto histórico'
Ainda na entrevista ao jornal, Paapa Essiedu explica que o programa de estudos da Guildhall School of Music and Drama era inteiramente focado em dramaturgos brancos. "Eu me lembro de fazer comédias sobre as classes aristocráticas -- donas de escravos, basicamente", pontua.
"Essas peças demandam uma questão muito diferente dos atores negros e marrons, cujas ancestralidades podem ter sido negativamente impactadas por aquelas pessoas em particular, do que dos atores que não têm o mesmo contexto histórico", afirma Paapa.
O ator explica que o corpo de professores não lhe consultava previamente para saber se ele se sentiria confortável, ou não, em atuar nessas performances. "Era mais como: essa pessoa está fazendo certo e você não. Eles reduziam à ideia de que que eles estavam fazendo certo porque eles eram melhores na atuação do que você."
A instituição explica ao The Guardian que tem passado por um significante redesenho do currículo de atuação, "incluindo uma reestruturação da equipe, para que a nossa cultura de ensino e aprendizado priorize inclusividade, representação e bem-estar."
A Guildhall School of Music and Drama continua: "Nós entedemos que esse trabalho é longo e vai demandar comprometimento para construir uma cultura que seja inclusiva e equitativa para todos."
Nesta sexta (10), Arthur Aguiar retornou às redes sociais para falar um pouco sobre como tem sido a sua relação com o Instagram após o BBB22. O ator e cantor, que venceu o reality, revelou que está passando por 'dias difíceis'.
'Foi surreal o que aconteceu ontem, não tem explicação, eu começo a falar e fico nervoso. Desculpa pelo sumiço, esses dias foram bem difíceis, bem complicados. Sempre penso que temos que vir aqui para dividir coisas boas, momentos legais, e eu não tinha coisas legais para dividir. Mais tarde eu vou falar um pouco do que aconteceu ontem. E vocês vão reparar que eu estou bastante indignado, porque estava muito estressado com o que estava acontecendo", começou.
"Eu vou me esforçar para estar mais aqui, tem muita gente sentindo falta, pedindo para ver a minha rotina. Mas é isso, os últimos dias aqui não tem sido legais, divertidos, está difícil, complicado, mas acredito que tudo faz parte do processo. Às vezes, a gente é como uma flecha, precisamos ser puxados para trás, para depois sermos lançamos para frente. Temos que aceitar. Estou tentando entender, e o melhor caminho é aceitar e é isso, bola para frente, vamos nessa. O jeito é tentar entender, aprender o mais rápido possível, para seguir", continua.
Arthur Aguiar ainda manda um recado carinhoso para os fãs. "Quero agradecer todo o carinho que vocês me dão, todos os dias, tudo o que vocês fizeram por mim nesses últimos meses, sou muito grato. Desculpa essa ausência, é só um período e vai passar. Voltarei mais ativo e mais forte do que nunca".
Nesta sexta (10), Mariana Rios encantou os seguidores com um novo clique publicado nas redes sociais. A atriz e cantora fez topless em foto posando em cima de uma pedra e usando também um chapéu vermelho de vaqueira.
Na legenda, ela escreveu: 'Sextou na ilha'. E não demorou muito para que seguidores e amigos de Mariana enchessem os comentários com diversos elogios e mensagens positivas, como Sabrina Sato, que enviou uma série corações.
"Meu Deus, que mulheres extremamente maravilhosa, linda demais", disse uma internauta. "Muito linda, que foto perfeita", comentou outra. "Sempre linda, Mariana, sem comentários", falou ainda uma terceira.
A exposição “Vision & Virtuosity”, da Tiffany & Co., desembarcou na Galeria Saatchi, em Londres, nessa quinta-feira (9) com mais de 400 objetos dos arquivos da marca, que contam a trajetória da joalheria fundada em Nova York em 1837. Para a noite de lançamento, a Tiffany convidou um time de estrelas, entre elas a brasileira Camila Queiroz, a atriz Gal Gadot, intérprete da Mulher Maravilha, a cantora coreana Rosé, integrante do grupo Blackpink, as atrizes britânicas Florence Pugh e Simone Ashley, estrela da série "Bridgerton", e a empresária e influenciadora Helena Bordon. Todas apareceram com looks poderosos para combinar com as joias da marca.
A mostra “Vision & Virtuosity” leva os visitantes a uma jornada completa dos 185 anos da marca, desde arquivos de alta joalheria, as famosas vitrines da Tiffany e seu recém-adquirido Empire Diamond de mais de 80 quilates até relíquias como o script original do filme “Breakfast at Tiffany's” (“Bonequinha de Luxo”), de 1961.
São quatro cores disponíveis do blush em bastão Intense, de O Boticário. Segundo a marca, o produto serve tanto para makes práticas do dia a dia, quanto para produções mais elaboradas. Com textura cremosa e pontos de luminosidade, o item garante um acabamento natural na pele.
"O blush stick é um produto perfeito pra carregar e dar aquela retocada no meio do dia. Não ocupa muito lugar na bolsa, não precisa de pincel pra aplicação e tem um resultado lindo. Um efeito bem natural de pele saudável!
A textura do blush é cremosa, ideal pra quem gosta de uma maquiagem com mais glow. Eu particularmente acho lindo! E tem a praticidade de aplicar o bastão diretamente na pele, caso deseje.
Eu testei duas cores: coral e pêssego. A coral tem um tem um resultado mais marcante, uma cor terrosa que aparece mais na make. Já o blush pêssego é um rosinha bem claro e tem um efeito bem mais discreto no meu tom de pele.
A melhor parte desse produto é que ele é bem acessível, e oferece um custo benefício maravilhoso", finaliza.
Quantos segredos cabem em um condomínio? Se as moradoras forem o quinteto protagonista de Maldivas, incontáveis. Os mistérios que rodeiam Milene (Manu Gavassi), Kat (Carol Castro), Rayssa (Sheron Menezzes), Verônica (Natalia Klein) e a recém-chegada Liz (Bruna Marquezine) é o que o público vai tentar descobrir na série da Netflix, com estreia marcada para 15 de junho.
“Esse projeto foi importante para mim em tantos níveis. Me resgatou. É verdade o que dizem: a arte salva”, conta Bruna. É a chegada de sua personagem que movimenta a história. Abandonada aos 5 anos depois de um evento traumático, ela sai de Goiás e muda-se para o condomínio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com a missão de descobrir o que aconteceu com sua mãe, Léia (Vanessa Gerbelli), morta ali num fatídico incêndio.
Escrita por Natalia Klein, a série gravada durante a pandemia exigiu diversos protocolos de segurança, mas também trouxe esperança à equipe. “No início da pandemia, eu jamais imaginaria que durante tempos tão difíceis eu voltaria a um set de filmagem e que me sentiria feliz e realizada artisticamente novamente”, confessa Bruna, que divide cena com Manu Gavassi, uma de suas melhores amigas.
Milene, vivida pela atriz e cantora, é a síndica que faz de tudo pelo bem-estar dos moradores do Maldivas, só que à base de movimentos misteriosos. “Numa primeira camada, você odeia a Milene. Mas numa segunda, se apaixona por ela loucamente, pelo menos foi o que aconteceu comigo lendo o roteiro”, conta Manu. “Ela mostra para os outros uma personalidade muito forte de liderança, e, ao mesmo tempo, tem um lado que é extremamente vulnerável”, entrega.
Enquanto isso, Kat, interpretada por Carol Castro, cuida das amigas, e acoberta as falcatruas do marido, que vive em regime de prisão domiciliar. “Quando ela sai de casa, vai para piscina tomar um drinque com as amigas, é o seu momento de extravasar. Kat tem uma energia um pouco diferente das outras: ela é um pouco fora do tom, muito pra cima e, ao mesmo tempo, quer ser também uma mãezona para aquelas mulheres”, diz Carol.
Já Rayssa, vivida por Sheron Menezzes, é uma empreendedora que tem um olhar nos negócios e quer fazer valer toda oportunidade que tem. “Ela gosta de passar o dia com as meninas curtindo, mas eu acho que a Rayssa é uma outra pessoa dentro de casa. Na verdade, todas são, pois existe uma competição entre elas apesar de serem muito amigas”, conta Sheron. “Cada uma tem sua história e seus segredos, e ninguém mostra ali, na piscina ou na reunião de condomínio, quem realmente é dentro de seu apartamento.”
Natalia Klein, criadora da série, completa o quinteto com sua Verônica, mulher um tanto gótica e de humor afiado, que está no Maldivas para resolver questões burocráticas com o apartamento da mãe. “Ela está presa nesse mundo ao qual ela não pertence, com essas mulheres completamente diferentes dela. É totalmente outsider”, diz. “Eu acho que tanto as mulheres do Maldivas se sentem um pouco intimidadas pela Verônica, como ela também se sente assim, por isso ela é muito cínica e sarcástica.”
No Maldivas, todas são suspeitas do incêndio que matou a mãe da personagem de Bruna. “Fui a melhor Liz que pude, corpo e alma. Não vejo a hora de vocês conhecerem ela e todo o universo divertidíssimo e um tanto perigoso de Maldivas”, empolga-se a estrela de capa da edição junho/julho de Marie Claire. Quem será a responsável pelo crime? Faça sua aposta!
A atriz, produtora e agora escritora Samara Felippo compartilha na tarde desta sexta-feira (10), no Instagram, o seu mais novo projeto: o livroMulheres Que Habitam em Mim. Nas imagens postadas, ela segura a obra, que leva seu próprio rosto na capa. "Mais um 'filho' parido!", brinca ela.
"Escrever esse livro foi uma forma que encontrei de libertar todas as mulheres que habitam em mim e de romper com a síndrome da impostora e a autossabotagem que também existem em mim", afirma. "Nele, me dispo me vulnerabilizando e trazendo minhas histórias que são nossas maiores riquezas."
Na sequência, a atriz agradece a cada fio branco, linha de expressão e relacionamento que a derrubou e fez crescer. "Agradeço aos fracassos, porque como disse Jennifer Lopez, sem eles eu não teria chegado aqui", complementa.
"Exponho com intensidade meus pensamentos e revoltas para que possamos refletir juntos. E, para terminar, trazendo uma frase da minha peça Mulheres que Nascem com os Filhos; 'Que nós mulheres, podemos gerar algo além de filhos'.”
A marca de alta joalheria apresentou a Bulgari Eden The Garden of Wonders, uma coleção com mais de 140 obras-primas de joalheria e relógios que celebram as joias da natureza com maestria e criatividade sem limites, durante um evento de dois dias em Paris. Convidados VIP, socialites e imprensa internacional, incluindo as embaixadoras da Bulgari Anne Hathaway, Lalisa da banda BLACKPINK e Priyanka Chopra Jonas, se reuniram no local exclusivo para celebrações.
Organizado pelo CEO do grupo Bulgari, Jean-Christophe Babin, e pela embaixadora italiana na França, Teresa Castaldo, o evento aconteceu na embaixada italiana em Paris esta semana. Durante a noite de gala, os convidados foram cativados por um desfile de alta joalheria que contou com a participação especial da amiga de longa data da marca, Carla Bruni.
Em alusão a um dos temas criativos da coleção - a fascinante metamorfose da serpente - modelos como Blesnya, Faretta, Ashley Radjarame e Greta Hofer desfilaram em uma passarela curvilínea inspirada no ícone de sinuosidade Serpenti da Bulgari.
Após a apresentação da coleção, os convidados desfrutaram de um exclusivo jantar especialmente preparado pelo chef francês Yannick Alleno, três estrelas, e pelo chef italiano, duas estrelas, Emanuele Scarello, para a ocasião. Imerso em um cenário exuberante, a autêntica jornada gastronômica com 5 estrelas Michelin, representando um encontro excepcional entre as tradições culinárias italiana e francesa, ofereceu uma experiência pelas maravilhas do mais luxuoso Jardim de Éden.
Durante o jantar subiram ao palco a modelo e cantora Carla Bruni e o cantor italiano conhecido pela sua voz profunda e calorosa Mario Biondi, com as suas atuações musicais a solo e um dueto. Os convidados incluíram Tina Kunakey, Vincent Cassel, Adèle Exarchopoulos, François Civil e Beatrice Venezi.
A apresentadora Luciana Gimenez compartilha cliques em que aparece de topless, com uma blusa jeans e de calcinha, no Instagram nesta sexta-feira (10). "Toda noite escura se desfaz em toda aurora de um novo dia", diz na legenda.
"Nunca duvide do amanhecer, ele é transformador", complementa. A mensagem de superação é divulgada após uma polêmica na qual na qual a apresentadora se viu envolvida mais cedo nessa semana. Luciana gravou um vídeo chorando após ler uma notícia, do colunista Léo Dias, que dizia que seu pai teria deixado uma apólice de R$ 2 milhões para uma mulher desconhecida.
A apresentadora compartilhou no seu Instagram, na quinta (9) uma carta deixada pelo pai, João Alberto Morad, que morreu em 2020, na qual ele diz que se aprende errando. Ela aproveitou para falar da importância de se refletir antes de falar algo sobre alguém.
"Pai, sua carta continua muito atual e mais verdadeira do que nunca. Obrigado por ser um pai tão carinhoso e presente. Obrigado por me ensinar a ser a pessoa que sou. Hoje mais do que nunca, antes de falar algo de alguém, paro e penso nas consequências que aquelas palavras podem causar no outro", pontuou.
"Que eu possa todos os dias botar a cabeça no travesseiro com o coração leve e tranquilo que não magoei ou fiz mal a alguém. Não existe a família perfeita, mas família é sagrado para quem a respeita. Que mesmo de longe, eu possa continuar te dando orgulho. Te amo para sempre", complementou Luciana.
Neste final de semana, nos dias 11 e 12 de junho, acontece a Feira Trans 2022, como parte da 5ª Marcha do Orgulho Trans da Cidade de São Paulo. No local será ofertado de maneira gratuita para pessoas transgêneras uma orientação jurídica para retificação de nome e gênero nos documentos. A iniciativa é do escritório de advocacia Mattos Filho.
O propósito do escritório com a iniciativa é contribuir para a democratização do acesso à justiça e gerar um impacto positivo na sociedade. O atendimento gratuito irá orientar sobre o passo a passo para a retificação no registro civil em documentos pessoais.
Em 2019, na última edição presencial do evento, o escritório já promoveu esse tipo de atendimento de forma gratuita para a população trans. Neste ano, profissionais da área técnica do escritório estarão à disposição para tirar dúvidas e prestar todas as informações necessárias.
No Brasil a retificação de nome e gênero é possível desde o dia 1º de março de 2018, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu o direito de toda pessoa trans substituir nome e gênero no registro civil sem a necessidade da cirurgia de redesignação sexual ou ação judicial. Hoje é possível fazer o pedido de retificação em qualquer cartório de registro civil de acordo com o Provimento Nº 73/2018 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Essa conquista se deu muito graças à luta da ativista trans Neon Cunha. Desde o ano de 2014 ela enfrentava uma longa batalha para retificar seus documentos e diante de tantas negativas por parte do estado brasileiro, entrou com um pedido de morte assistida à OEA (Organização dos Estados Americanos) caso não tivesse sua identidade e seu gênero reconhecidos. Na época, para que a retificação ocorresse por meio de ação judicial as pessoas trans deveriam apresentar um laudo médico que atestasse a transgeneridade.
Neon foi a primeira mulher trans a falar na OEA e, após ter seu pedido de morte assistida recusado, conseguiu retificar seus documentos e garantir uma jurisprudência para que outras pessoas também conseguissem realizar o mesmo. O direito é garantido pela Lei nº 13.484, de 2017.
A orientação para a retificação de documentos na Feira Trans acontecerá das 13h às 16h no dia 11 de junho e das 14h às 17h no dia 12. O local do evento é na Praça Bandeira, nº 137, no centro da cidade de São Paulo.
Quem começou a acompanhar a carreira de Leandro Lima recentemente ficou surpreso ao descobrir que ele é pai de uma jovem de 22 anos, a modelo Giulia Lins. Mas, embora de grande repercussão, o 'choque' do público com a homenagem do ator, que interpreta o Levi na novela Pantanal, no aniversário da filha, não é uma novidade para eles.
“O choque é geral e agora passou a ser nacional", diz Giulia, aos risos, à Marie Claire. "Desde novinha, não era novidade se chocarem, porque nós dois éramos mais novos. Acontece desde sempre”, conta.
Os seguidores nas redes sociais aumentaram e ela passou a receber mensagens de fãs comentando o parentesco. Giulia gravou um vídeo para o Caldeirão do Huck e deu entrevista para o Fantástico, tudo na mesma semana de outro grande acontecimento na família: Toni, seu irmão caçula, escolheu nascer no mesmo dia de seu aniversário, em 3 de junho, que também já era marcado pelo aniversário de sua avó paterna.
"Quando fiquei sabendo da previsão, eu avisei a todo mundo que ele ia nascer no meu aniversário. Foi um prazer enorme, é um menino muito lindo. Estava com ele no meu colo durante a entrevista do Fantástico e fiquei com medo, porque bebezinho chora a qualquer momento, mas ele ficou caladinho no meu colo. Sinto que tenho uma conexão muito grande com ele, ele veio para mudar mesmo a vida”, derrete-se.
Giulia conta que pessoas que trabalham com ela se empolgaram ao descobrir que ela é filha do ator de Pantanal e chegaram até mesmo a pedir spoilers do enredo da novela.
“No mesmo dia que conheci Toni, cheguei no trabalho e as pessoas falavam ‘ai, meu Deus, conta pra gente, o Levi vai morrer?’ e falando ‘filha de Levi’! Pensei: não acredito que agora vou ouvir que sou filha de Levi, não é nem de Leandro”, brinca.
Quando Pantanal começou a ser exibida, no final de março, Giulia estava de mudança e ficou algum tempo sem televisão, o que a impediu de acompanhar os primeiros capítulos da trama. Ela não chegou a ver todas as cenas, mas afirma que viu a maior parte da atuação do pai e que sente muito orgulho de vê-lo em cena e ganhando reconhecimento como ator.
“Fico muito orgulhosa, muito mesmo, porque acompanhei ele desde o começo, desde o sonho, desde a primeira oficina até as primeiras grandes obras. Coisa Mais Linda foi uma decisão que a gente recebeu junto, eu estava com ele. Eu que gravei o vídeo teste de Chico. Eu vi o quanto ele queria mesmo, provavelmente foi onde eu vi que também era isso que eu queria. Foi só uma confirmação de que eu entraria mesmo no caminho das artes”, diz.
Ela foi apresentada a diversas formas de arte desde criança. Além de ator, Leandro também é modelo, e participou de campanhas de grandes grifes internacionais, como Bottega Veneta, Dolce & Gabbana, Versace, Giorgio Armani e Salvatore Ferragamo. Ele também é músico, vocalista da Ala Ursa, banda de axé muito celebrada no Nordeste. A avó de Giulia também teve um papel importante na sua visão de arte desde criança.
“Minha avó materna era artista plástica e ela me incentivou muito a tudo, mesmo sem querer, a brincar com cores, formatos, abstrair… porque quando a gente é criança, às vezes é muito induzido a completar algumas regras e tarefas padrões. Eu sentia que também era colocada para sair um pouco da caixinha e pensar o que eu realmente gostava de fazer. Sempre me deixaram muito livre para aflorar o que a criança tinha de melhor”, reflete.
As histórias das viagens de Leandro à Europa para trabalhar inspiraram Giulia a explorar a carreira de modelo. Ela nasceu em João Pessoa, na Paraíba, mas se mudou para São Paulo aos 17 anos, em 2018, e iniciou a carreira de modelo. Ela é agenciada pela Way Model, mesma agência de nomes como Sasha Meneghel, Alessandra Ambrósio e Paulo André, e já conta com trabalhos para grifes como Arezzo, Natura, Havaianas e Lilly Sarti, além de ter morado por quatro meses em Milão, na Itália, onde também atuou como modelo.
No entanto, a moda não foi sua primeira paixão. Giulia sempre teve grande afinidade com a música. Além do axé e pagode apresentados pelo pai, também teve referências de outros gêneros musicais dentro da família. Seus tios eram parte de uma banda de rock e ela aprendeu inglês com letras dos Scorpions e outras bandas clássicas do gênero.
“Eu cantava muito na casa da minha avó, no chuveiro, quando não tinha ninguém olhando. Sempre estive muito mais inserida na música do que na moda, porque meu pai, no comecinho, era vocalista da Ala Ursa. Eu ia para os trios, axé, pagode, Ala Ursa… sempre decorei música fácil e percebi que era uma facilidade minha”, lembra.
Aos poucos, foi formando as próprias referências ouvindo a discografia de cantoras como Amy Winehouse e Lauryn Hill. Hoje, deixou a timidez de lado, costuma compartilhar vídeos cantando e não descarta a possibilidade de se aventurar como cantora num futuro próximo.
“A música é uma paixão, só de tocar no assunto já me transporta para vários momentos, me faz emocionar. Nunca foi algo que eu pensei que pudesse fazer, porque eu era muito tímida, tinha vergonha de postar vídeos cantando. Quando passou a ser prazeroso para mim, eu comecei a soltar, mas ainda era algo muito íntimo. Não anulo a possibilidade, porque realmente é algo que amo fazer. Se tiver a oportunidade de poder levar uma boa música, principalmente com alguma mensagem, porque é o que eu acredito que a música deve ser. Tem um poder muito maior do que a gente imagina”, declara.
No mês do Orgulho LGBTQIAP+ a Gestão Kairós, uma consultoria especializada em sustentabilidade e diversidade lançou o edital "Você muda o Mundo", que irá apoiar iniciativas com o propósito de melhorar a inclusão e a valorização da diversidade sexual em áreas como trabalho, educação, bem-estar e saúde mental.
Com inscrições até o dia 15 de junho, o projeto selecionado irá receber o aporte financeiro de R$ 10 mil e uma mentoria especializada com Liliane Rocha, Fundadora e CEO da Gestão Kairós e Conselheira de Diversidade. A inscrição é feita por um formulário online.
Ao lançar o edital, a Gestão Kairós busca ampliar a profissionalização de pequenas organizações que tenham como missão ações focadas para o público LGBTQIAP+, além de potencializar as oportunidades para projetos menores que, mesmo com uma boa proposta de atuação e impacto social, não conseguem atingir seus objetivos ou alcançar seus públicos-alvo.
Um estudo da Gestão Kairós apontou que profissionais gays, lésbicas e bissexuais representam apenas 5,4% do quadro de funcionários e 3,4% dos cargos de liderança em empresas brasileiras. Quando o recorte é feito para pessoas trans e travestis o número é inferior a 1%.
Liliane Rocha afirmou que a intenção do projeto, além de impulsionar projetos inclusivos, é aumentar as oportunidades para a população LGBTQIAP+.
“Queremos contribuir para que organizações sociais tirem do papel ou impulsionem projetos que tenham como propósito transformar a sociedade e o meio em que vivem, aumentando as oportunidades e melhorando o dia a dia das pessoas que dependem delas. Às vezes, as pessoas só precisam de uma oportunidade para mostrar seus talentos, e é isso que pretendemos, lançar luz sobre os potenciais dessas organizações e consequentemente para os públicos que elas atendem, engajando parceiros e o empresariado a emplacarem ações de impacto”, disse.
A modelo Ashley Graham compartilha no Instagram, na tarde desta sexta-feira (10), o clique de um momento íntimo com os gêmeos Malachi e Roman: o da amamentação. Na imagem, a modelo dá de mamar a cada um deles em um seio. Os pequenos nasceram em janeiro deste ano.
Ashly segura o celular e posa para a câmera. "Cansada, mas estamos aqui", desabafa. Os fãs reagiram ao post. "Incrível"; "A melhor parte da vida"; "Você está linda com esses lindos bebês" e "Tão preciosa" foram alguns dos comentários feitos.
O Dia dos Namorades é uma celebração conhecida e comemorada no mundo inteiro, mesmo que em datas diferentes. No Brasil, muitos casais aproveitam o dia 12 de junho para esquentar a relação. Pensando nisso, Marie Claire preparou uma lista com cinco itens eróticos para esta (ou qualquer época do ano).
O gel 2 em 1 da K-Med traz ação lubrificante para a região íntima, mas também pode ser usado como óleo massageador, e está disponível por cerca de R$ 18. Já o kit com 30 bolinhas explosivas da Livefy oferece possibilidades variadas, seja para massagear ou para beijar enquanto fricciona a pele de seu par. A opção está à venda por a partir de R$ 149. Outros presentes podem ser encontrados na página criada pela Amazon especialmente para o evento.
O gel íntimo e massageador da K-Med é um composto 2 em 1, que promete lubrificar a área íntima, a fim de diminuir a fricção. Além disso, é possível usá-lo para massagear o resto do corpo. O produto pode ser encontrado na embalagem de 200 ml e a composição conta com Vitamina E, que oferece funções antioxidante, anti-inflamatória, além da capacidade de rejuvenescer a pele. O gel pretende maximizar as sensações de intimidade e de relaxamento durante as preliminares e na penetração.
Segundo a fabricante, o item é testado e aprovado por médicos dermatologistas, ginecologistas e urologistas. Dentre os ativos da composição, há também óleo de rícino, aroma de maçã e água purificada. Avaliado com nota 4,6 de 5 na Amazon, os usuários destacam que o produto cumpre com o que promete, mas relatam dificuldade para retirar o produto da embalagem. O item está disponível por valores a partir de R$ 18.
As algemas Hard, da Lust Of Love, imitam o design daquelas utilizadas pela polícia. Segundo as especificações, o item é produzido em metal e traz uma corrente que liga ambos os punhos. O produto é ideal para realizar fetiches, pois ao unir as mãos é possível prender o usuário em diversos locais, como na própria cama.
A embalagem acompanha uma unidade e uma chave para abrir as algemas. Cada punho também conta com uma trava de segurança, que abre as algemas caso a chave seja perdida. O produto é avaliado com 3 das 5 estrelas na Amazon, mas não conta com críticas positivas nem negativas até o fechamento desta matéria. O acessório da Lust Of Love é oferecido por a partir de R$ 46.
O vibrador Snappy, da Pretty Love, oferece um design nas cores lilás e branca. Com 19 cm de altura, o aparelho traz 30 níveis diferentes de vibração, ideal para se adequar a diferentes públicos e momentos da relação sexual. Além disso, há um motor dedicado para cada superfície, sendo a maior para penetração na vagina e a menor para a estimulação do clitóris.
O artigo é produzido em silicone e plástico ABS. Conta com dois botões físicos para controlar os motores do dispositivo e precisa de duas pilhas AAA para funcionar. Avaliado com uma nota 4 de 5 na Amazon, os usuários elogiam o bom custo benefício. No entanto, criticam a embalagem do produto, que não é discreta e muitos envios foram feitos sem a caixa. O item está disponível por aproximadamente R$ 62.
O anel peniano Eudora, da Pretty Love, é mais uma opção confeccionada em silicone. Traz um vibrador para gerar ainda mais prazer ao pênis, e tem cabeça em formato de coelho, com orelhas grandes ideais para estimular o clitóris durante a penetração. Segundo a fabricante, o acessório é capaz de se ajustar a todos os formatos de pênis. Para utilizar, é preciso encaixar o aparelho ao redor do órgão e apertar o botão.
Além das orelhas, a parte que fica em contato com o clitóris é desenvolvida para aumentar o prazer feminino. Desta forma, o acessório promete mais diversão para as duas partes. O produto é avaliado com nota 5 de 5 na Amazon, mas não dispõe de comentários até a data de publicação da matéria. O item pode ser comprado pelo investimento aproximado de R$ 79.
O kit de bolinhas explosivas da Livefy é composto por 30 unidades com sete variações de sabor, que incluem uva, menta, morango e outros. Segundo as recomendações de uso, cada item deve ser esfregado pelo corpo, como em uma massagem, até que a bolinha exploda e libere o óleo massageador. A fabricante destaca que as bolinhas também podem ser beijadas, a fim de aumentar o prazer sexual com o par.
Uma vez que o conteúdo gelatinoso explode, é possível arrastar os lábios sobre o óleo e levar à boca, para esfregá-lo em diferentes regiões do corpo. Na Amazon, o produto é avaliado com 5 de 5 estrelas, mas até o momento nenhum consumidor fez comentários sobre o artigo, que está à venda por valores a partir de R$ 149.
Nota de transparência: Amazon e Marie Claire mantêm uma parceria comercial. Ao clicar no link da loja, a Marie Claire pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes ao mês de junho de 2022.
O Dia dos Namorados está chegando! E que tal aproveitar a data para investir em alguns itens que aprofundam a relação com o sexo - seja ele a sós ou acompanhado? O sexual-care é um movimento que entende o prazer sexual também como um momento de autocuidado, respeito e percepção do próprio corpo, sem medos ou julgamentos.
Existem vários produtos que podem ajudar nesse processo. Selecionamos alguns kits, feitos especialmente para a data comemorativa, que se encaixam para o momento. Veja:
1. Kit de sexual care, Pantynova
Para o Dia dos Namorados, a marca não selecionou um kit específico, mas é possível fazer sua cesta com os itens que têm mais a ver com você. Vibradores, sugadores de clitóris, dildos, lubrificantes e jogos estão disponíveis no site da marca.
2. Kit Conexão Profunda, Lubs
Esse kit vem com o Magnetic Cards, que é um jogo de atração sexual, o Jambu Vibes, lubrificante íntimo com efeito vibratório e a vela Turn Me On, com fragrância afrodisíaca para preencher o ambiente e despertar o prazer em todos os sentidos.
3. Kit Lovers Box, Pink Room
Perfeita para caprichar na programação da noite, a caixa conta com vibrador bullet, um kit com três plugs anais, pacote de pétalas aromatizadas, lingerie e óleo de massagem.
4. Kit Quatro Cantos, Exclusiva
Dados eróticos, algemas e cápsulas vibratórias são alguns dos itens que compõem a seleção de sex toys feita pela marca. Alguns produtos são possíveis de serem utilizados sozinha, porém outros só funcionam se forem usados por mais de uma pessoa.
5. Kit Love Box, Simple Organic
Esse kit é composto por dois itens. Um gel corporal, que foi desenvolvido para umectar, hidratar e restaurar a umidade da região aplicada. Além de um baralho kama sutra, um jogo de cartas que traz posições sexuais de níveis de dificuldade fácil, médio e difícil.
6. Kit de Dia dos Namorados, Dona Coelha
A Dona Coelha disponibilizou um kit livre para o Dia dos Namorados. É possível escolher até três experiências, que ganham desconto no final da compra, para garantir um presente personalizado.
7. Kit de vibradores, Se Toca
Para usar sozinha ou acompanhada, que tal um kit kit de vibros e sugadores? É possível escolher a versão mini ou maxi dos produtos, como for da sua preferência.
“De tudo, ao meu amor serei atento. Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto. Que mesmo em face do maior encanto. Dele se encante mais meu pensamento”. O trecho de um dos mais lindos poemas de amor, Soneto de Fidelidade de Vinícius de Moraes, me inspirou a contar histórias apaixonadas por trás dos rótulos dos vinhos. E para celebrar a sorte de bons encontros, sugiro brindar com um deles neste Dia dos Namorados.
O nome deste vinho se refere a história de Mariana Alcoforado, freira que vivia na conhecida Torre de Beja, no convento de Nossa Senhora da Conceição, e que se apaixonou perdidamente por um coronel do exército francês, na invasão que o país lusitano sofreu. Com este amor como tema central e as vinhas de Vidigueira como plano de fundo, Mariana escreveu diversas cartas revelando seu sentimento para o seu grande amor.
Até hoje As Cartas de Mariana Alcoforado de 1969, são consideradas uma das mais belas obras da literatura alentejana. “Mil vezes ao dia te envio os meus suspiros, que por toda a parte te buscam e só me trazem como paga de tanto tormento um aviso demasiado prudente da minha má fortuna, que tem a crueldade de nem sequer me permitir esse gozo, e que me diz a todo o instante: Deixa, desditosa Mariana, deixa de te consumir em vão e de procurares o teu amado que nunca mais verás.” Mariana Alcoforado foi o exemplo de mulher lutadora que venceu os preconceitos de uma época e afirmou seu discurso de que mesmo sem ser correspondida, ela conseguiu ultrapassar as barreiras e viver seu amor. O vinho é produzido pela Herdade do Rocim e é vendido no Brasil pela importadora World Wine por R$ 120.
Dizem que do Alto dos Amores é possível ter aquela que é, provavelmente, a mais extraordinária paisagem da região do Dão. Talvez por isso o local tenha sido desde os tempos remotos o ponto de encontro dos casais apaixonados da Vila de Santar. E se há anos atrás a magia dessas paisagens servia para conquistar corações, hoje as uvas que ali nascem servem para conquistar os mais exigentes apaixonados pelo vinho. É fruto do romantismo desta história, que nascem alguns dos principais vinhos da Casa de Santar como o tinto Casa de Santar Reserva Sai por R$198 na loja Woods Wine.
O produtor Adolfo Lona, argentino que faz espumantes incríveis no Brasil, lançou esse espumante em homenagem a sua esposa Silvia. Um Nature Rosé, produzido com ausência total de açúcares e feito somente com uvas tintas: Merlot e Pinot Noir. Maturado por 30 meses pelo método tradicional, a bebida é uma série especial do Orus Pas Dosé, com produção limitada a 1.100 garrafas devidamente identificadas e numeradas. O nome do espumante, Silvia 1972, foi a melhor forma que o produtor Adolfo Lona achou de homenagear sua esposa, "companheira inseparável de todas as horas", segundo ele. A data corresponde ao ano do casamento dos dois. Sai por R$ 239 na Vinhos Mundi.
Clos Floridène
Tinto da região de Bordeaux, na França, o Clos Floridene é o projeto mais apaixonante que o casal Dubourdieu elaborou enquanto estiveram juntos. O rótulo é uma homenagem aos dias ensolarados em que o casal reservava para celebrar o amor no mar, conforme conta Jean Jacques Dubourdieu, filho do casal e atual gerente dos negócios da família. O nome Floridene teve origem na junção dos nomes Florence e Denis, que estiveram lado a lado trabalhando na criação desses vinhos. O grande enólogo Denis Dubourdieu faleceu em 2016, mas esse lindo trabalho permanece vivo e inspirando vários casais e amantes da bebida ao redor do mundo. Custa R$ 237,00 na loja da importadora Casa Flora.
A produtora portuguesa Filipa Pato conheceu William Wouters em 2014 na Antuérpia, na Bélgica, quando foi apresentar seus vinhos por lá. Algum tempo depois eles voltaram a se encontrar, só que dessa vez aqui no Brasil, durante a Copa do Mundo, já que Wouters era chef da seleção belga e Felipa estava apresentando seus vinhos no Rio de Janeiro. Foi então quando o casal começou a namorar, tendo o Rio de Janeiro como a cidade mágica onde tudo começou. Pouco depois se casaram e hoje formam uma família linda, com dois filhos. Os vinhos Nossa Calcário, branco e tinto, receberam esse nome em homenagem ao país que foi o cenário do início desse grande amor. Eles ficaram impressionados pela quantidade de “Noossaaaa” que escutaram em sua estadia por aqui – então foi a palavra escolhida para essa homenagem. Atualmente a vinícola se chama Filipa Pato e William Wouters, produz vinhos artesanais biodinâmicos maravilhosos! O Nossa Calcário Branco é vendido na loja Grande Adega por R$ 279.
Caparzo
Para os apaixonados pelo filme “Cartas para Julieta” esse é o vinho perfeito. O filme que conta a história de Sophie, uma jovem americana que viaja para Verona, Itália, a famosa e inspiradora cidade onde se passa o romance de Romeu e Julieta. Lá ela encontra uma carta de 1951 num muro e a responde encorajando a dona da carta a não desistir do seu amor, apesar do tempo. Inspirada pela resposta, a dona da carta, Claire Smith, aparece disposta a reencontrar seu amor perdido. Acompanhada pelo seu neto Charlie, a aventura de encontrar sua cara metade acontece em belas paisagens cheias de momentos de muita alegria, grandes descobertas e tristes desencontros. Eles procuram por todo canto, até que encontram a vinícola Caparzo (que produz esse vinho), e é lá que ela finalmente reencontra sua alma gêmea. Custa R$ 148 na loja da importadora Barrinhas.
Pedro & Inês
A história de Dom Pedro e Inês de Castro, da Quinta das Lágrimas, em Coimbra, é sem dúvida uma das mais lindas e emocionantes já vividas e segue encantando o mundo, imortalizada em poemas, pinturas, músicas, peças de teatro e esculturas, como símbolo maior de um grande amor já há mais de 650 anos. Praticamente um Romeu e Julieta lusitano. Inês uma aia que veio acompanhando a princesa espanhola D. Constança Manuel, esposa prometida de Pedro. Ao se conhecerem, se apaixonaram perdidamente. D. Pedro por ela deixou de lado as conveniências de Estado e enfrentou a reprovação de todos, desprezando a corte e afrontando as convenções sociais. Mas a nobreza não aceitou a ligação entre eles. Mesmo sabendo da insatisfação da corte com o seu romance, Inês de Castro e D. Pedro continuaram trocando juras de amor eterno. D. Pedro casou D. Constança que meses depois faleceu ao dar à luz D. Fernando, herdeiro do trono de Portugal. Então viúvo, Pedro fez com que Inês regressasse e foi viver com ela na Quinta das Lágrimas, em Coimbra, causando um grande escândalo na corte, onde tiveram três filhos. Porém, anos depois Inês foi decapitada a mando de D. Afonso, pai de D. Pedro, deixando-o desolado.
Algum tempo depois, o próprio rei faleceu, tornando-se Pedro, então, o novo rei de Portugal. Após ser coroado, ele iniciou uma caçada aos três assassinos de Inês, conseguindo capturar dois e mandando executar. Não satisfeito, D. Pedro, em uma última homenagem ao seu grande amor, mandou que desenterrassem Inês, que a vestissem com os trajes reais e a coroou rainha, mesmo depois de morta, obrigando que toda a corte beijasse a mão daquela que tanto desprezaram. No rótulo do vinho Pedro & Inês produzido pela Quinta de Cabriz vem escrito “A nossa homenagem a um amor puro que irá durar até o fim dos tempos”. Custa R$ 702 na loja Wine4Friends.
Amantis Dona Maria
A Quinta Dona Maria é uma das vinícolas mais lindas do mundo e foi comprada por D. João V para Dona Maria, seu grande amor. Julio Bastos, um dos mais aclamados enólogos de Portugal, é quem produz esse vinhaço! No contra-rótulo vem dizendo: “Amantis, em latim quem ama. Em honra do amor de D. João V por Dona Maria, Senhora da corte a quem o Rei ofereceu esta Quinta, onde hoje em dia são vinificados os vinhos que têm o seu nome e acima de tudo, em honra de quem sente a mesma paixão que nós, decidimos elaborar este vinho, de grande elegância, a partir de uvas selecionadas de cabernet sauvignon, syrah, petit verdot e touriga nacional.” Custa R$ 279,00 na Casa Lisboa.
Quinta dos Poços
Outra história de tocar o coração é a D. Maria Luísa e Sr. José Manuel, da vinícola Quinta dos Poços, também em Portugal. Eles se conheceram ainda crianças na cidade do Porto, onde moravam na mesma rua, a 100m de distância um do outro. Ela tinha muitos irmãos e ele nenhum, até que ele ficou muito amigo de um dos irmãos dela, que tinha o mesmo nome e idade dele. E assim, José vivia na casa dela envolvido nas brincadeiras de crianças até crescerem e cada um ir para uma universidade diferente, mantendo apenas o contato a distância. José e D. Maria, nunca deixaram de trocar cartas, ele se formou médico e, com a chegada da guerra colonial, seguiu para Angola, onde ficou por três anos. Sem nunca sequer terem namorado oficialmente, um belo dia, estava ela trabalhando no laboratório da faculdade de ciências quando, de repente, entra ele, recém-chegado da África, para pedi-la em casamento de surpresa. E assim foi, casaram-se 3 meses depois.
Hoje já somam 57 anos de casados e muita história para contar. Construíram uma família linda com quatro filhos, onze netos e três bisnetos. sempre tiveram paixão pela terra e pelo Douro, em particular, e sonhavam juntos um dia ter sua vinícola. Concretizaram o sonho em 1986, quando compraram uma propriedade de vinhos antiga, com mais de 250 anos, reconverteram a vinha, construíram a adega e passaram a produzir os vinhos da Quinta dos Poços, que são incríveis. Os rótulos dos vinhos são um capítulo à parte, o casal desenhado pela designer Joana Quental, que é professora numa universidade portuguesa e faz desenhos para livros infantis, são de uma beleza e sutileza tocantes. Custa R$ 289 na Casa do Vinho.
I Castelli Romeo e Giulietta D.O.C. Delle Venezie Pinot Grigio
Os vinhedos da Cielo e Terra rodeiam os castelos de Romeu e Julieta, personagens icônicos do romance de Shakespeare que dão nome a esse vinho. Poucos sabem, mas a Pinot Grigio, apesar de ser uma uva branca, elabora rosés incríveis, através da pigmentação de sua casca que é puxada para um rosinha claro. Uma ótima oportunidade para expandir o conhecimento no mundo dos vinhos e se surpreender também. Custa R$ 64,90 na Wine.
“Quem me proibia de botar uma vírgula entre sujeito e predicado? Eu, te amo; Eu, te, amo. eu te, amo. Sem vírgulas: eu te amo. Não posso pensar que eu te amo, não posso mastigar que eu te amo, não posso refletir em cima do eu te amo, porque esse amor não posso pensar mastigar refletir racionalizar iluminar explicar escrever analisar sintetizar”, escreve a poeta Ana Cristina Cesar, aos 17 anos, ao então namorado Luiz Augusto Ramalho.
O trecho acima é só um dos inúmeros exemplos de paixão e poesia presentes no conjunto de cartas escritas por Ana entre 1969 e 1971 enquanto fazia intercâmbio na Inglaterra e se comunicava como o namorado na Alemanha. Reunidas no livro inédito “Amor mais que maiúsculo”, publicado neste ano pela editora Companhia das Letras, as cartas revelam o amor do casal adolescente e permitem uma compreensão maior da vida e da formação cultural de uma das poetas mais importantes do país.
O material ficou quase 50 anos guardado entre os bens mais preciosos do professor Luiz Ramalho, que apesar de reconhecer sua importância, durante anos não conseguia reler a correspondência. “Eu sempre achei que tinha um tesouro escondido em algum lugar da memória e do coração, mas não sabia lidar com as cartas. Elas refletem um período de muito amor e carinho, mas também de pressão pessoal, repressão política e questionamentos”, diz Luiz à Marie Claire.
Nos anos 1990, anos após a morte de Ana, Luiz pediu que cartas fossem datilografadas e entregou uma cópia delas à mãe da antiga namorada. Em 2017, essas cópias foram entregues ao acervo da poeta no Instituto Moreira Salles e agora, pela primeira vez, são publicadas em formato de livro.
O desejo da publicação surgiu a partir de sonhos que Luiz teve no começo da pandemia com uma Ana já senhora. “Era uma situação positiva, feliz. Eu conversava com ela e perguntava por que ela tinha se retirado, desaparecido, onde ela esteve esses anos todos. Ela só me dizia que era melhor assim”, conta Luiz.
Com ajuda de amigos professores e aval dos irmãos de Ana, Luiz procurou a editora e entregou as cartas originais para a equipe do IMS. Rachel Valença, que coordenou o trabalho de transcrição para o livro, conta que ficou comovida com a visão do conjunto. “O que me chamou atenção foi a beleza das cartas, escritas em letras miúdas, mas com evoluções e desenhos na escrita. Ao mesmo tempo, ela reunia elementos do cotidiano na Inglaterra, como bilhetes do metrô e entradas de ópera”, diz a pesquisadora.
Para ela, a correspondência escrita originalmente em um contexto amoroso hoje ganha importância como um documento de época. “Os dois trocam mensagens sobre a situação do Brasil, que estava mergulhado nessa ditadura bastante violenta, e também sobre cultura, eram jovens bastante ligados no que estava acontecendo. Isso encanta muito”, conta Rachel.
Trecho de uma das carta de Ana C.: “As notícias do brasil! As notícias! Aqui no Catholic Herald saiu que freiras estão sendo torturadas, com nomes. E a carta do teu pai vem terrível. O pessoal de casa não manda detalhes, assumem que eu já sei, ou querem que eu tenha um jolly good time sem a preocupação do detalhe terrível. Mas é inescapável. Luiz, de repente eu realizei que este é o último período da minha vida em que eu posso ler, estudar, sentar perto de uma lareira, ver o Buster imortalíssimo Keaton, me despreocupar, ter insônias quase à toa, eu posso até me dar ao luxo de estar mais ao menos à toa e analisar infinitamente os personagens diabólicos de Under Milk Wood. E ler Prévert! Dobro a carta do teu pai.”
Estado poético
Ana conheceu Luiz ainda na infância. Sua família e a família dele eram próximas e se reuniam em uma propriedade no interior do estado do Rio de Janeiro para passar finais de semana prolongados e férias quando as crianças eram pequenas. Nas cartas, Ana faz referência ao tempo que passaram juntos lá em Pedra Sonora.
Segundo Luiz, a amizade só ganhou notas de romance depois de junho de 1968, quando ele foi um dos feridos pela polícia militar em frente ao prédio da embaixada americana no Rio de Janeiro, episódio conhecido na história política brasileira como a Sexta-feira Sangrenta. Depois que se recuperou, os dois aprofundaram o relacionamento. "O que nos aproximou foi nossa sede por coisas novas, por experimentar o novo. Daí surgiu a ideia também de ir para a Eruopa", conta.
O professor diz que ele e Ana procuravam viver no que chama de “estado poético”. Um estava sempre desafiando o outro de maneira positiva, instigando o par a pensar de maneira mais radical e inovadora. “Era um período difícil, de muita repressão política, mas também de explosão de criatividade pelo mundo. Nós fomos atrás disso, nossa ideia de sair não era para ficar fora, mas para descobrir o que significava tudo isso. Para Ana, a Inglaterra era a literatura”, diz Luiz.
As cartas que Luiz guardou são do período em que ambos estiveram na Europa. No texto, além da saudade e do desejo do reencontro, é possível apontar as referências culturais que ambos compartilhavam, além de ver pistas do que depois se consolidou como o estilo de escrita de Ana.
“Estou andando com a impressão de ter te amado pelo meio ––– Aqui as pessoas falam, e sentem, e vivem de manso; há três pessoas nos orientando, e dois são noivos. São mansos, se amam (na nossa frente) por sorrisos. Ontem (dia da chegada) estávamos vendo televisão na sala, um sentou perto do outro e aí ele abraçou ela e ficaram ali como se eu não estivesse com saudades!” – trecho da primeira carta que Ana C. enviou para Luiz da Inglaterra.
A poeta
Ana é um dos principais nomes da Geração Marginal dos anos 1970 — um grupo de poetas brasileiros que produziam livros de maneira artesanal e vendiam cópias nas portas de centros culturais, museus e cinemas, à margem das editoras. Com tom confessional em sua poesia, Ana convida o leitor para um diálogo enquanto ela destrincha temas do tempo dela, que continuam muito atuais hoje.
“Acho que por a Ana ter se tornado uma personalidade tão central na poesia as pessoas têm muito interesse em ler mais sobre ela. Como ela teve a vida abreviada, a gente ficou com uma curiosidade inesgotável sobre a obra dela. As cartas nos ajudam a conhecer um lado que até então era pouco falado sobre ela, o seu momento de formação como poeta e leitora”, diz Alice Sant'Anna, editora da Companhia das Letras.
Sem fazer esforço, Ana passeia pelo português, inglês, francês e alemão nas cartas que enviou a Luiz — muitas vezes brincando com as regras de gramática. Além de conseguir ler e expressar o que está sentindo, a jovem de 17 anos transita com muita naturalidade comentando desde as notícias do Brasil ao novo álbum dos Beatles. Em uma das cartas, ela cita Drummond, Adoniran Barbosa e comenta estar "lendo um teólogo alemão, Schultz”. Como diz Alice, é como se o leitor tivesse acesso a um laboratório de escrita da poeta.
Rachel também se impressionou ao perceber a qualidade da formação intelectual de Ana, mas não pôde deixar de notar elementos de uma criação muito repressora. “Fiquei mexida em ver como o mundo era inóspito para as moças. Na poesia da Ana eu tinha a sensação de que ela teve uma criação diferente da minha, mas ali eu vejo que ela sofreu muitas das impossibilidades que uma jovem do meu tempo passava”, diz a pesquisadora.
Luiz concorda com a leitura. Para ele, Ana acabava esbarrando nas barreiras do que significava ser uma jovem mulher inteligente e criativa naquela época. “Uma pessoa com essa sensibilidade e excepcionalidade acabou esbarrando na sociedade, no que as pessoas e os amantes queriam dela. Naquela época nós tínhamos isso de romper esses laços, ela mais do que eu”, diz.
A separação
O namoro de Ana e Luiz acabou em um contexto que para ele foi digno de tragédia grega. O casal tinha planos de se visitar e viajar juntos pela Europa antes de voltarem ao Brasil, mas o contexto político entrou no caminho. Enquanto estava na Alemanha, Luiz teve o passaporte brasileiro apreendido pela embaixada por ter participado de um evento denunciando as violências da ditadura brasileira. Sem o documento, ele se viu preso no país estrangeiro.
Em 1970, os dois vão juntos a um festival apelidado de “o Woodstock da Alemanha”, com apresentações de bandas de rock da época, como Pink Floyd, Deep Purple e Jethro Tull. Luiz diz que o encontro foi como se eles estivessem juntos e distantes ao mesmo tempo.
“Sempre ficou uma sombra escura da nossa separação iminente. O encontro foi marcado por esse momento de que era inevitável que nos separássemos. Enquanto nossas cartas antecipavam esse encontro, ele acabou acontecendo para selar a separação. Foi muito duro”, conta.
Ao final do ano letivo, Ana voltou ao Rio de Janeiro e Luiz ficou na Alemanha, onde consolidou sua carreira acadêmica e mora até hoje. Ao longo dos anos, tinha notícias do sucesso de Ana no Brasil pelas cartas que sua mãe enviava com recortes de jornal. Anos mais tarde, em uma viagem ao país, chegou a encontrá-la acompanhada de dezenas de admiradores. “Lembro que ela não se sentia bem no Brasil, disse que tinha inveja das saudades que eu sentia do país”, relembra.
Em 1983, quando recebeu a notícia do seu suicídio, Luiz conta que ficou muito abalado. “Eu fiquei com uma tristeza e um certo desespero pela perda tão forte. Talvez meu sonho venha daí. Eu não pude explicar porque ela sumiu, desapareceu. Acho que foi esse sentimento de perda, de fuga.”
Ao ser questionado sobre o que acha que Ana diria ao ver suas cartas de amor adolescente publicadas, Luiz não titubeia: “Ana foi uma pessoa que cuidava da maneira com que ela se expressava. E ela gostava que as outras pessoas tomassem conhecimento disso. Eu vejo uma semente disso nas cartas, ela escrevia para mim, mas também para o público. Estou feliz que sejam publicadas, elas revelam a jovem que iria se tornar uma grande poeta e o nosso amor. Espero que o público tenha proveito”.