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Solitário Tiffany & Co: conheça a história de um dos anéis de noivado mais famosos do mundo

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O solitário Tiffant Co. (Foto: Other/ Getty Images / Reprodução)

Do suntuoso colar de Marilyn Monroe em "Os Homens Preferem as Loiras", à elegante gargantilha de Audrey Hepburn em "Bonequinha de Luxo", os diamantes são presença constante no figurino das divas deHollywood eumdosmaiores símbolos da Tiffany&Co., fundada em1837 no 259 da Avenida Broadway, em Nova York.

De todas as peças produzidas pela joalheria com a gema preciosa, destaca-se o solitário. O anel de noivado mais popular do mundo, autêntico representante do sonho americano, nasceu em 1886, quando a empresa criou a cravação com seis garras, patenteada como Cravação Tiffany®. Era a primeira vez que se colocava um diamante fora do aro de um anel, usando para isso uma estrutura com seis pontos de apoio. Por estar suspenso, o cristal ficava mais sensível à luz e tinha seu brilho potencializado. O modelo, batizado de "Tiffany Setting", ganhou ao longo das décadas outros solitários comocompanhia: o de cravação "Lucida", com quatro garras, e o moderno "Etoile", assinado pelo designer Jean Schlumberger.

O processo artesanal da lapidação do diamante (Foto: Other/ Getty Images / Reprodução)

Criada pelo americano Charles Lewis Tiffany, a Tiffany era inicialmente uma loja de artigos de luxo e papelaria. Sua relação com os diamantes começou quando seu proprietário decidiu arrematar 1/3 das joias da Coroa Francesa e ficou conhecido como o “Rei dos Diamantes”. O apelido se tornou ainda mais apropriado em 1888, quando Charles comprou uma pedra do cristal de espantosos 287,42 quilates, descoberta na África no ano anterior.

Por decisão dele e de seu gemólogo mais experiente, Dr. George Frederick Kunz, o diamante foi dividido pela metade. Cortado e polido, conquistou um brilho incrível. Possuía 90 facetas, 32 a mais do que o tradicional corte do tipo brilhante. Nascia assim o conceito do diamante Tiffany, em que o brilho pode valer mais do que o tamanho, premissa até hoje mantida pela empresa. Assim como sua "little blue box", a inconfundível caixinha turquesa que embala as joias supercobiçadas.

Audrey Hepburn em "Bonequinha de Luxo" e a "Little Blue Box" (Foto: Other/ Getty Images / Reprodução)

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