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"Foi difícil viver nesse estado mental por quatro meses e tentar me manter sã", afirma Chloë Moretz

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A ATRIZ INTERPRETA A PERSONAGEM DE "CARRIE - A ESTRANHA" (Foto: Divulgação)

Chloë Grace Moretz tem apenas 16 anos, mas é quase uma veterana no cinema: em uma década de carreira, participou de filmes como "A Invenção de Hugo Cabret", de Martin Scorcese. Seu primeiro grande papel, entretanto, acontece agora. Ela protagoniza a nova versão de "Carrie – A Estranha", no papel icônico que foi de Sissy Spacek no filme de Brian De Palma, de 1976 (adaptado do best-seller de Stephen King). Carrie é uma adolescente isolada do mundo pela mãe, interpretada agora por Julianne Moore, e maltratada na escola quando descobre ter poderes telecinéticos. A cena do baile de formatura, em que a jovem é humilhada e seus poderes saem do controle, virou um clássico da cultura pop por representar, em muitos sentidos, uma vingança dos oprimidos sobre colegas cruéis – muito antes de o termo “bullying” se tornar popular e seus efeitos serem combatidos nas escolas.

MC Já teve teve experiências com bullying?
CM Sim.
Acho que todo mundo, de alguma maneira. Falavam que eu era insignificante, tentaram destruir meus sonhos, dizendo que nunca iria alcançá-los. Lidei com muita coisa. Surpreendentemente, meu trabalho (como atriz) não fez com que o bullying diminuísse, mas me tornou mais suscetível.

MC Carrie tem muita dificuldade com os garotos. Você é insegura com eles?
CM
Olha, eu me faço de durona, que não estou nem aí, mas por dentro sou um bebê... As emoções estão sempre à flor da pele.

Chloë ao lado de Ansel Elgort (Foto: Divulgação)

MC Carrie é um papel bem intenso. Como lidou com isso?
CM
Foram quatro meses procurando minhas maiores vulnerabilidades. O que te faz indesejada? Segura? Insegura? Você encontra suas paranóias mais profundas, multiplica por 50, e o resultado é Carrie. Foi difícil viver nesse estado mental por quatro meses e tentar me manter sã.

MC O que a surpreendeu em Julianne?
CM
O tamanho, foi chocante! Achava que ela seria do tamanho da Nicole Kidman. Mas é uma bonequinha, com mãos e pés miúdos.E foi muito bom saber que alguém que sempre idolatrei é muito mais legal do que podia imaginar.

MC Quantas vezes teve de fazer a cena do banho de sangue?
CM
Duas. Mas o pior foi ficar coberta de sangue. Estava molhada, lambuzada em xarope e o tempo todo o sangue era borrifado na minha cara, colocavam pedacinhos coagulados, e aí vinha o spray de água gelada para não deixar secar. Fazia algo como 10 ºC. Foi bem glamoroso (risos).

A atriz ao lado de Julianne Moore (Foto: Divulgação)

CARRIEOLOGIA
1974:
tirado do lixo, o rascunho de Carrie vira o primeiro livro de Stephen King.
1976: o filme de brian de Palma coloca Sissy Spacek e Piper Laurie na briga pelo Oscar.
1988: Carrie chega à Broadway.
1999: A Maldição de Carrie, sobre a irmã da jovem, estreia.
2002: o livro ganha uma versão para a TV.


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