Duas ativistas do Femen foram detidas após invadirem uma conferência em Paris sobre o papel da mulher muçulmana.
Com os dizeres "não vou me submeter" desenhados com tinta do peito, elas se infiltraram no evento para protestar. De acordo com o jornal "The Telegraph", as duas foram liberadas pela polícia logo após o incidente, que ainda será investigado pelas autoridades. Inna Shevchenko, porta-voz do grupo feminista, afirmou que dois religiosos estavam discutindo se as mulheres deveriam apanhar ou não quando as ativistas de 25 e 31 anos subiram ao palco.
Segundo o "Le Monde", entre os convidados da conferência estavam "pregadores fundamentalistas como Abu Anas Nader, conhecido por ter legitimado o estupro conjugal e aumentado a submissão da mulher".
O grupo Femen, criado na Ucrânia, ganhou vertentes em Paris com o método particular de protesto que consiste em ficar de topless. Entre as principais críticas do grupo estão a mutilação genital feminina, o uso da hijab, bem como a prostituição.