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Mensagens machistas de federações de futebol de EUA e Inglaterra para seleções femininas causam protestos

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A mensagem compartilhada pela federação americana de futebol, que foi apagada (Foto: Reprodução / Twitter)

“Nós temos uma ideia para as novas cédulas de US$ 1 e US$ 10, Banco Central. Que tal a melhor jogadora e goleira do mundo?” Parece brincadeira de mau gosto, mas a mensagem foi publicada pela conta oficial do Twitter da US Soccer WTN, a federação americana de futebol, após a vitória da seleção do país na Copa do Mundo de Futebol Feminino no Canadá, na semana passada.

Parecia um lembrete, equivocado, de que as estrelas da seleção feminina ainda ganham uma fração mínima dos salários do jogadores da seleção masculina e são obrigadas a jogar em condições que os jogadores nunca aceitariam.

Com um histórico de vitórias no futebol feminino, os EUA ainda não sabem como celebrar sua vitória no maior torneio do mundo. Na manhã de segunda, o perfil oficial da seleção inglesa fez algo pior.

A mensagem do perfil da seleção inglesa de futebol para a seleção: segundo porta-voz, mensagem foi tirada de contexto (Foto: Reprodução / Twitter)



“Nossas #leoas voltam para ser mães, companheiras e filhas hoje, mas agora com um novo título – heroínas”, diz a mensagem. O tuite, deletado mais tarde, rapidamente se espalhou pelas redes sociais, segundo o “Washington Post”. As “leoas”, que chegaram à semifinal da Copa, feito que a seleção masculina não repete há três décadas, foram recepcionadas com pouca comemoração, segundo o Washington Post.

O tuite logo provocou uma enxurrada de protestos. “Bem, essa foi a última vez que a @england deixou um viajante no tempo dos anos 1800s comandar sua conta no Twitter, acho”, provocou um usuário. “Que tuite completamente babaca, @england – a única maneira de piorar e se tivessem mandado elas de volta para a cozinha também...”, disse outro.

As meninas da seleção americana de futebol feminino: campeãs do mundo ganham bem menos que o time masculino (Foto: Reprodução / Twitter)



A Associação Inglesa de Futebol respondeu aos protestos, segundo a BBC. Segundo a agremiação, a mensagem que ligava a um artigo no site sobre as jogadoras voltando a se reunir com suas famílias. O trecho sobre “mães, companheiras e filhas” aparecia no texto, mas foi editado de forma equivocada.

“O artigo completo era de boas vindas que refletia as muitas histórias pessoais de nossas atletas que vinham sendo reveladas ao longo da competição”, disse um porta-voz da Associação. Segundo ele, o trecho usado no Twitter foi retirado de contexto e o artigo foi posteriormente revisado.


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