A partir de agora os homens podem dizer que passam horas na academia não pelo aspecto físico ou pela saúde, mas pelo bem do casamento.
Um estudo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, indicou que mulheres têm menos chances de desenvolverem doenças como depressão quando os maridos frequentam academia regularmente, fazem exercícicios físicos ao ar livre ou praticam algum esporte.
Para chegar a esta conclusão, psicólogos da instituição de ensino monitoraram os níveis de atividades física e risco de depressão em 1200 casais pelo período de dez anos. Eles descobrirram que os exercícios dos maridos têm efeitos positivos em suas mulheres, além de deixá-los menos duscetíveis à depressão.
No entanto, não se pode dizer o mesmo em relação às mulheres que fazem atividades físicas. Não houve nenhum resultado que indicasse benefícios maiores para o marido. A explicação para esta diferença se daria pelo fato de as mulheres já serem mais sensíveis aos sentimentos do parceiro. "O comportamento e sentimento do cônjuge tende a ter uma grande influência sobre o outro", explicou a pesquisadora Joan Monin ao jornal "The Telegraph".
Acredita-se que o exercício tenha correlação com a saúde mental, pois estimula a produção de endorfina no cérebro, liberando sensações de bem estar. O efeito é maior nos homens durante o envelhecimento do que nas mulheres.
Ainda segundo a pesquisadora, o tipo de atividade física também é um fator importante na felicidade. Os homens tendem a praticar exercícios em grupo, como futebol, por exemplo, que é mais benéfico para a saúde mental. Em contraste, as mulheres pesquisadas no estudo malhavam mais regularmente em casa.