Uma das maiores dificuldades que envolvem o planejamento do casamento é, sem dúvida, a escolha do vestido. O momento único exige um modelo especial, que siga tendências, mas também contemple o gosto pessoal da noiva.
Para te ajudar nesta tarefa, consultamos a estilista especialista em noivas Emannuelle Junqueira. Confira tudo o que está em alta e selecione o que mais faz o seu estilo. Prepare-se para arrasar no grande dia!
Com perfume retrô, o blusé consiste em uma parte de cima mais soltinha, fazendo referência a uma blusa larguinha. Para garantir uma silhueta modelada, Emannuelle sugere investir também em uma pala acinturada.
Versátil, o blusé pode fazer parte de um look de duas peças, que vem ganhando espaço nas cerimônias, com a possibilidade de ser dispensado em algum momento da celebração. “Rendas funcionam no caso das duas peças. Já se for um tecido plano – cetim, tela -, faço em uma peça só para não adicionar muito volume”, conta a estilista.
O visual pode ser ainda arrematado com um cinto, que demarca melhor a diferença de proporção no shape. “Gosto muito dos modelos com pedraria ou com textura, como nervuras e drapeados. Isso imprime movimento.”
Equilíbrio é a palavra-chave de um vestido de noiva. Por isso, se o decote nas costas for a estrela do look, evite saias armadas e aberturas frontais. “A manga longa também pode cair melhor neste tipo de modelo. E ela pode aparecer de diversas formas – justa, com movimento, clássica. Eu procuro sempre fazer tudo com a mesma linguagem. Então, se o decote é grudado na pele, a manga vai ter uma parte mais justinha e depois abrir. São infinitas as possibilidades na busca pelo equilíbrio.”
Aqui vale um alerta para o uso de telinhas transparentes. “Procure sempre por um visual possível e verdadeiro”, aconselha Emannuelle. “Então, a tela deve servir mais como segurança de um tecido sensível do que para ‘cobrir’ um decote enorme. Isso deixa um resultado falso.”
Nem pense em adaptar o decote daquele top esportivo para o vestido de noiva. O que está em jogo aqui é um decote nadador que tem uma certa distância do corpo. “A ideia não é fazê-lo grudado na pele. Isso acaba com qualquer glamour”, diz a especialista.
Por isso, é necessário ter uma parte de baixo mais estruturada e justa para dar segurança, mesmo que a alça seja fininha. E por cima, vem uma espécie de blusé com o recorte da vez. “Isso garante movimento e fluidez, além de valorizar os ombros.”
Esta é a estrutura de um vestido mais junto ao corpo, que também pode ser feito de duas peças – a de dentro mais estruturada e a de cima mais solta e fluida. “O modelo normalmente não tem cintura ou qualquer recorte na região. Ele, na verdade, marca o corpo inteiro, o que abre espaço para que o decote seja mais fechado. Afinal, o vestido já carrega um shape sensual.”
Este recurso ajuda a desenhar melhor o corpo e valoriza as curvas naturais. Por isso a geometria deve aparecer de maneira sutil. Ela surge tanto nos desenhos, aplicações ou rendas, quanto em recortes em V sempre proporcionando um caimento orgânico. “Eu gosto da naturalidade de qualquer detalhe que acompanha o movimento e o desenho do corpo feminino”, diz Emannuelle. Não à toa, os decotes não entram nesta categoria, e seguem tendo formatos mais suaves e arredondados, que acompanham o formato do colo, como o canoa.