Ao longo de toda a sua viagem de 4.000 km pelo coração do Brasil, as garotas de L'Équipée fizeram fotos deslumbrantes com seus celulares… Cécile compartilha aqui seus momentos favoritos.
1. Rio, Copacabana. Vôlei de praia. Nosso primeiro contato com o calor do Brasil. Está fazendo 30 °C na praia, 20 °C a mais em relação a Paris. Eu e as meninas arranhamos no português, mas na ação do jogo, a língua não é obstáculo. Estamos curtindo muito.
2. Belfort Roxo, periferia do Rio. Usando o corte de cabelo como arma política para reivindicar suas identidades, as blogueiras Meninas Black Power constituem uma força de peso. É a expressão por meio da beleza: nem sempre se precisa de palavras para disseminar ideias.
3. Tiradentes. A chef Tânea Romão. Tânea é uma mulher luminosa e simples. Ela ri muito. A cozinha dela é tradicional e refinada, ela usa muitos ingredientes que foram esquecidos ou abandonados. O espaço dela é típico e descontraído, um verdadeiro refúgio de paz.
4. Noiva do Cordeiro. Vilarejo de mulheres. Ontem fomos carinhosamente convidadas à mesa delas. Hoje, estamos ajudando na lavoura que vai alimentá-las amanhã. Como diz a Cindy: "Aqui, tudo faz sentido".
5. Brasília. Espera. Cochilo. Móvel extra. Nada melhor que ser servida por alguém.
6. Barra Do Garças a Araguainha. Está chovendo muito. A lama é grossa, as poças na estrada são bem fundas. Eu tive que seguir de carro porque tive um problema de ciática, que me impediu de guiar a moto nesse dia. Mas tive muita compaixão pelas meninas (ou quase).
7. Fim de estadia. Bronzeado em dégradé. Louise B e Cindy. O uso de luvas é inevitável na moto. Quem disse que damos mais importância à feminilidade que à segurança?
8. Fazenda San Francisco. Iniciação à pesca da piranha. Com toda sinceridade, esse peixe não é para mim. Todas as minhas iscas foram devoradas por peixes super experientes, eu não consegui nem pegar uma alga ou um pedaço de madeira. Preciso de mais prática.
9. Fazenda de San Francisco. Estamos ajudando os vaqueiros a levar o rebanho ao pasto. Travessia do rio de cavalo. O vaqueiro toca o berrante para mostrar aos bichos agitados por onde devem ir. Vamos abrindo caminho. A água bate nas nossas coxas. O sol está super forte, mas a gente permanece concentrada, inebriada pela tarefa. Ao verem a outra margem, as 200 vacas ultrapassam a gente e saem correndo da água, potentes. A gente fica se sentindo bem pequena.
10. Quando eu tentei fazer umas crianças acreditarem que eu sabia tocar flauta de pã assobiando em vez de soprar. Não deu certo, mas elas riram muito e ficaram conhecendo uma canção de Natal francesa muito conhecida: "Il est né le divine enfant".