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Escritora tira um ano “sabático” do casamento para dormir com outros homens e conta história em livro

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A escritora Robin Rinaldi, que vive em São Francisco, nos EUA, e a capa do livro em que relata sua experiência, ainda inédito (Foto: Reprodução / Facebook)

A escritora americana Robin Rinaldi negociou com o marido, com quem está casada há 17 anos, um ano “sabático” da relação para poder dormir com outros homens. A experiência será narrada no livro “The Wild Oats Project: Onde Woman’s Midlife Quest to Passion at Any Cost” (algo como “Projeto Puberdade: Uma mulher de meia-idade em busca da paixão a qualquer custo”, em tradução livre).

Durante o ano fora do casamento, Robin, que tem 50 anos e vive em São Francisco, disse ter dormido com dez homens e duas mulheres, que ela selecionou em conversas on-line, bares e numa comunidade sexual. Ela afirma que antes do casamento com o marido Scott Mansfield só havia feito sexo com outros três homens.

A escritora também diz que a decisão de passar um ano separada, que ocorreu em 2008, foi tomada em consenso com o companheiro e que o casamento estava precisando de “espontaneidade e paixão”, segundo diário inglês Metro.

Segundo ela, a ideia surgiu quando o marido decidir se submeter a uma vasectomia, após decidir que não queria ter filhos. “Eu me recusava a terminar minha vida sem filhos e com apenas quatro amantes na vida... Se eu não podia ter mais uma dessas coisas, deveria ter a outra”, escreveu ela no livro.

O casal, então, começou a negociar os termos e condições da separação temporária. Robin passaria a semana, de segunda a sexta, fora de casa para realizar seu projeto e voltaria para casa nos finais de semana. As regras envolviam “não dormir com amigos em comum, não entrar em nenhum relacionamento sério e não fazer sexo sem proteção”. Segundo a escritora, tanto ela quanto o marido quebrariam as três regras.

Robin decidiu publicar um anúncio on-line para encontrar parceiros sexuais. Sob o título “Boa garota em busca de experiência”, escreveu: “Sou uma mulher de 44 anos, atraente e educada, em uma relação aberta, em busca de homens solteiros, com idade entre 35 e 50 anos, que me ajudem a explorar minha sexualidade”.

O que aconteceu na sequência, segundo algumas resenhas antes do lançamento do livro, é uma mistura dos best-sellers “Cinquenta Tons de Cinza” com “Comer e Rezar e Amar”. Robin descreve em detalhes suas relações com homens e mulheres, além da tal “comunidade sexual”.

Mas a história tem um final feliz? Para a escritora, sim. Já para o marido, talvez não. Após os 12 meses “sabáticos”, ela narra que tentou voltar para o seu casamento em tempo integral, mas ele havia acabado. Robin, então, passou a viver com um dos homens que encontrou na experiência, que ela apelidou com o pseudônimo “Alden”.

“Após voltar para Alden e me apaixonar por ele, vi que não havia mais volta [para o casamento]”, disse ela, que afirma estar numa relação monogâmica com ele.

Já o ex-marido, segundo Robin, reagiu bem quando ela contou que iria escrever um livro sobre o que viveu. “A resposta dele foi: ‘Acho que você deve escrever. Se você escrever um bom livro, não será sobre nós, mas sobre muitos casamentos’”, disse ela ao Daily Beast.


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