Quem vê Sabrina Sato levantando multidões quando desfila como rainha de bateria no Carnaval de São Paulo e do Rio, não imagina que a paulista de Penápolis, sempre cercada de amigos no seu apartamento, em Perdizes, ou onde quer que vá, tenha as inseguranças de qualquer mortal.
“Sempre estou bêbada ao transar pela primeira vez com alguém [risos]. E só funciona assim porque sou travada sexualmente e fico com muita vergonha... Levo um bom tempo para me sentir à vontade e acho que os caras devem achar que sou péssima de cama se tomarem a estreia como base", revela a apresentadora à Marie Claire.
Sabrina consulta – ainda que sazonalmente – um psicanalista. Descobriu na análise a importância de ter um tempo só seu. “O único momento que tenho sozinha é na madrugada, quando gosto de ouvir música, assistir a um filme, fazer um balanço de como estão as coisas na minha vida, pensar nos meus desejos e no que quero realizar”, conta.
Só em 2015, a lista inclui, além de desfilar nos dois sambódromos, a mudança para uma casa mais espaçosa, viajar ao Japão e congelar seus óvulos. “Quero esperar uns quatro ou cinco anos, seria o ideal. Estaria com quase 40, mas teria uma garantia de que não seria tão difícil engravidar.”
Nesses momentos de reflexão, Sabrina também repassa o romance com João Vicente de Castro, 31, comediante carioca que integra o programa Porta dos Fundos. O casal fará dois anos de namoro em abril, numa relação mantida à distância – todas as sextas-feiras, ele viaja do Rio para vê-la. “Nunca estive em uma história tão madura”, comemora.
"Um amigo gay sempre me diz: ‘Se tivesse nascido no seu corpo, ia fazer um arrastão nos boys magia na praia do Leblon’ [risos]. Não é que eu seja uma mulher difícil, mas são os homens que me escolhem e me ganham pela insistência. Gosto de ser conquistada, de ver o cara insistindo meses para sair comigo", conta.
Sobre o início do namoro com João, ela contou: "Ele ficou muito tempo de conversinha mole no Facebook e no WhatsApp, até que nos encontramos por acaso em um voo do Rio para São Paulo e eu o convidei para tomar uma cerveja em casa. Ele tomou umas dez garrafas comigo, nós demos uns beijinhos e rolou... Depois, quando começamos a namorar, descobri que ele sempre detestou cerveja...”
A apresentadora discorreu ainda sobre suas divagações nas madrugadas, que incluem até planos para quando tiver a maturidade da falecida avó Luiza, sua grande referência, com quem diz estar ficando cada vez mais parecida. “Quero reunir as amigas para jogar baralho e viajar com elas para Paris. Tenho certeza de que vou viver muito e morrerei velha feito uma tartaruga.”
A entrevista completa está na edição de fevereiro de Marie Claire que chega nesta sexta (30) às bancas.