Malala Yousafzai se transformou no símbolo da luta pelos direitos das mulheres no Paquistão. A adolescente, que completa 16 anos nesta sexta-feira (12), sofreu um atentado à queima-roupa articulado pelo grupo talibã em 2012 por lutar pelo direito de as meninas estudarem em seu país. Ela conseguiu sobreviver, foi morar na Inglaterra e, nesta sexta, foi homenageada na sede da ONU, em Nova York, onde discursou.
"Então, aqui estou eu ... uma menina entre muitas. Eu falo não apenas por mim, mas por todas as meninas e meninos. Levanto minha voz não para gritar, mas para que aqueles que não têm voz possam ser ouvidos", disse a paquiastanesa.
A adolescente pediu aos líderes mundiais que proporcionem educação compulsória e gratuita para todas as crianças. Malala discursou para líderes jovens de mais de 100 países e pediu "uma luta global contra o analfabetismo, a pobreza e o terrorismo". "Vamos pegar nossos livros e canetas", disse ela. "Eles são nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. Educação é a solução".
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