Nem o pé imobilizado abalou Carol Trentini. A top veio direto das semanas de moda internacionais para estrelar o desfile de moda festa de Fabiana Milazzo, durante o Minas Trend Preview. Carol abriu e fechou a apresentação usando loafers sem salto, que coincidentemente acompanharam a tendência das flats festivas. Minutos antes de subir na passarela, ela falou à Marie Claire sobre a carreira pós-maternidade, críticas em relação a sua boa forma e revelou qual detalhe de beleza sempre a incomodou.
“Eu torci meu pé durante um treino de funcional fight, que engloba muay thai, boxe e outras modalidade de luta. Na verdade, eu acho que rompi os ligamentos, preciso fazer novos exames. Meu médico nem sabe que eu estou aqui”, contou. Duas vezes por semana, ela pratica artes marciais com o intuito de manter a boa forma, mas garante que a rotina fitness ficou bem mais tranquila depois do nascimento do filho Bento.
“Eu tenho bem menos tempo agora. Vou nos dias em que consigo alguém pra ficar com ele, que costuma ser meu marido ou o padrinho [o cunhado e empresário Anderson Baumgartner]. Não tenho ajuda de babá”, salientou. O comentário faz referência direta às críticas sofridas nas redes sociais, que davam conta de que ela descuidava da criação do filho para ir à academia. “Acho um pouco pesado quando uma pessoa que nunca te viu diz este tipo de coisa. Desde a minha gravidez, falavam: ‘Que dó, coitada dessa criança, que a mãe não fica em casa cuidando, só malha’. Isso não é verdade. Eu me esforço, sou focada e disciplinada”, garante.
E o esforço a deixa orgulhosa. Quando questionada sobre um possível excesso de magreza, ela rebate: “As pessoas criticam, dizem que eu malho demais. Mas eu, como mãe, me orgulho de ter voltado à forma depois da gestação. Não me abalo. Durante a gravidez, não me exercitei. Tive bastante sorte, mas também comi com consciência e amamentei durante dez meses. Nesse tempo, não se pode fazer dieta. Foi uma mistura de genética e de cuidados, que eu tomo porque gosto também”.
Se este tipo de julgamento não a incomoda, já que ela se sente satisfeita tanto com a silhueta que carrega quanto com a vida que leva, por outro lado, ela garante que tem, sim, um detalhe de sua beleza que custou a gostar: as sardas. “Eu sempre as detestei. Eu tinha até uma vizinha que também tinha sardas e a gente chegou a testar várias misturas e produtos para acabar com elas, mas nada funcinou”, revela Carol. Entre as tentativas frustradas estão investir em óleos dos mais diversos tipos - dos vegetais aos animais - e até em cremes anti-rugas aos sete anos de idade. “Foi só com quinze anos que aceitei”, diz.
Hoje, as marquinhas viraram até tendência, marcando presença na beleza de desfiles internacionais. Resultado: algumas marcas de make chegaram a lançar canetas específicas para “desenhar” as marquinhas na pele. Enquanto isso, Carol sempre que pode apela para um bom make a fim de disfarçar as sardinhas.