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Festa de casamento com muitos convidados ajuda no grau de felicidade do casal, diz pesquisa

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Kim Kardashian e Kanye West tiveram mais de 200 convidados na festa de casamento (Foto: Reprodução/Instagram)

Realizar uma grande cerimônia, como a de Kim Kardashian e Kanye West, seria ou não importante para um casamento feliz? Um estudo da Universidade de Virginia, nos EUA, revelou que um casório tradicional com muitos convidados é, sim, um bom início para um relacionamento mais sério. Realizada pelo Projeto Nacional de Casamentos, a pesquisa mostrou que a festa seria um fator positivo para uma relação feliz. Outro ponto seria um menor número de relacionamentos anteriores.

Foram ouvidos 418 casais e os pesquisadores não levaram em conta o custo da festa, nem quem bancou, se o casal ou seus pais. Ter mais convidados em um casamento - que costuma ser o maior ritual para a maioria dos relacionamentos - estaria associado à qualidade conjugal superior. Entre os casais que fizeram festa, a amostra foi dividida entre os que tiveram 50 ou menos convidados; 51-149 convidados; e 150 ou mais. Em cada grupo, 31%, 37% e 47%, respectivamente, relataram maior satisfação e felicidade.

"O estudo revela que casais que têm as maiores festas de casamento estão mais propensos a relatar casamentos de alta qualidade", disse W. Bradford Wilcox, professor de sociologia em Virginia. "Uma possibilidade é que os casais com grandes redes de amigos e familiares podem ter mais ajuda e encorajamento para navegar os desafios da vida conjugal", escpecula.

Já no quesito experiências anteriores, menos seria mais. "Quando se trata de experiência em relacionamentos, no entanto, descobrimos que ter mais bagagem é associado com qualidade marital menor", afirma Galena K. Rhoades, pesquisadora e professora da Universidade de Denver.

Os pesquisadores especulam que pessoas que tiveram muitos relacionamentos podem comparar o parceiro atual com os anteriores em muitas áreas - como gestão de conflitos, estilo de namoro, atração física, habilidades sexuais, capacidade de comunicação etc. O casamento envolve abandonar outras opções, o que pode ser mais difícil de fazer quando se tem mais "know how".

Rhoades e o coautor do estudo Scott M. Stanley usaram dados de uma pesquisa em curso na Universidade de Denver. Entre 2007 e 2008, mais de 1.000 americanos, com idades entre 18 e 34 anos, que não eram casados​​, mas estavam em um relacionamento foram recrutados. Ao longo de cinco anos, 418 dessas pessoas se casaram. Os autores analisaram de perto essas novas uniões, examinando como a história das relações dos cônjuges e suas experiências românticas anteriores se relacionaram à qualidade de seus casamentos. Segundo a dupla de estudiosos, os indivíduos representavam adultos solteiros dos EUA, em termos de raça e renda.

Ainda nesse estudo, os participantes que moravam juntos antes do casamento foram convidados a falar se tomaram uma decisão ponderada sobre a coabitação ou se "caíram" nessa situação. Eles indicaram o grau de decisão em uma escala de cinco pontos. Os entrevistados que mais deram pontos tiveram maior "sucesso" em suas uniões.

"Acreditamos que um obstáculo importante para a felicidade conjugal é que muitas pessoas agora apenas 'deslizam' pelas grandes transições de um relacionamento - como fazer sexo, morar juntos, noivar ou ter filhos - cujas consequências podem mudar e muito a vida", analisa Stanley.


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