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Viagem por Tóquio: Didi Wagner dá dicas para curtir a capital japonesa

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DIDI FOI JUNTO COM UM LUTADOR DE SUMÔ FAZER A DIETA DO ENGORDA COM SOPÃO DE BUCHO. E A UM KARAOKÊ COM AS MENINAS DA BANDA "HYPER LO-LO" (Foto: Reprodução/Instagram)

Como apresentadora do programa "Lugar Incomum", exibido pelo Multishow, Didi Wagner já passou por Nova York, Londres, Berlim, Barcelona, Roma, Milão, Istambul, Paris e Los Angeles. Agora, ela foi explorar a cidade de Tóquio, no Japão. Na metrópole, ela conta que conheceu uma das casas noturnas mais malucas do mundo e grandes centros de lojas de luxo, onde os japonesas não dizem Prada, mas 'Purada'. Saiba o que mais ela disse sobre essa capital que tem uma cultura bem diferente da brasileira.

Marie Claire: Quais são os restaurantes de Tóquio que você achou mais cool e indicaria para amigos?
Didi Wagner:  O Bar Zingaro, localizado no Nakano Broadway, é um misto de bar e café. Foi aberto pelo artista contemporâneo Takashi Murakami e é repleto de obras assinadas por ele. Entre os cafés, drinks e petiscos ali servidos, há também trabalhos de jovens artistas japoneses, como mangás de segunda mão para venda ou troca. Tudo bem pop!

Para quem quiser variar um pouco da comida japonesa, e comer algo mais internacional, recomendo a Rose Bakery, dentro da loja multimarcas Dover Street Market.  A padaria é originalmente de Paris, e tem um menu de saladas incríveis, feitas com ingredientes orgânicos, além de diversas outras opções, como omeletes, sanduíches e demais delicinhas.  
 

M.C.: Quais são os melhores para comprar roupas, acessórios e maquiagens?
D.W.: Quanto a roupas e acessórios, Ginza e Omotesando são os bairros onde estão as lojas das grifes mais famosas do mundo, como a Empório Armani, Prada, Dior, Hermès e Louis Vuitton. O engraçado é que, mesmo para essas marcas conhecidas, os japoneses têm uma pronúncia bem diferente. Algo como “Purada”, “Dioro”, “Hermesu” e “Rui Bitton”. Para maquiagem, vale a pena ir nas lojas especiais da Shiseido, em diferentes pontos da cidade. A marca disponibiliza linhas específicas de produtos que só são vendidos no Japão.

Uma das lojas que mais impressiona é a Don Quijote, que representa bem o clima de Tóquio. Além de brinquedos de todos os tipos, você pode comprar peixes de aquário, bolsas de grifes internacionais e artigos eróticos. Ela é superbacana também para quem quer conhecer traquitanas nada comuns de beleza, que as japonesas adoram. Encontrei por lá um sapatinho que promete reduzir 1,5 cm de diâmetro nas pernas e lentes de contato com estampa da Hello Kitty! O mais incrível é que a Don Quijote funciona 24h - ótimo para quem ainda não se adaptou ao fuso horário (risos).

UM CLIQUE DA APRESENTADORA EM SHIBUYA CROSSING, UM DOS CRUZAMENTOS MAIS MOVIMENTADOS DO MUNDO (Foto: Reprodução/Instagram)

M.C.: A vida noturna de lá agitada? Tem algum bar ou boate que gostou mais?
D.W.: Uma das casas noturnas mais malucas que eu já fui na vida fica em Tóquio: o Robot Restaurant. Começando pela vitrine que tem robôs em movimento. Dentro dessa “balada”, a decoração também é superdiferente: paredes brilhantes, muitas luzes coloridas, espelhos por todos os cantos, carpete com estampa de oncinha, tudo "over", à la anos 80. Mas o mais exótico são os shows, que contam com mulheres de biquíni, tambores japoneses, alegorias, motos, Power Rangers, lolitas, e por aí vai. É o auge do "kitsch, misturado a ícones da cultura pop japonesa, mais toques de tecnologia e outras coisas bem toscas, tudo-ao-mesmo-tempo-agora - resumindo: mais Japão impossível! 

E tem os  karaokês que são mania no Japão. Mesmo assim, impressiona a quantidade de estabelecimentos dedicados ao assunto em Tóquio. Existem prédios inteiros com salas para soltar a voz. Se aventurar nas músicas e letras japonesas rende, no mínimo, boas risadas.

DIDI WAGNER PELAS RUAS DO DE TÓQUIO DURANTE GRAVAÇÕES DO "LUGAR INCOMUM" (Foto: Divulgação)

 

M.C.: E para aproveitar um programa a dois?
D.W.: Para ir com o namorado, marido, ficante e afins (risos), indicaria algo mais tranquilo, como ver Tóquio de cima, na Mori Tower. No alto desse arranha-céu, que tem 53 andares (é um dos mais altos do mundo), pode se observar uma vista 360º da cidade. Adorei!

M.C.: O que você achou mais diferente e inusitado em Tóquio?  
D.W.: Mesmo com toda a tecnologia espalhada pela cidade e as comidas exóticas, o que mais me impressionou em Tóquio foi o comportamento dos japoneses. Mesmo reservados e superintrospectivos, se comparados a nós brasileiros, eles são muito atenciosos e solícitos. Além disso, são extremamente respeitosos e preocupados com o coletivo. É incrível como Tóquio é uma cidade tão populosa e, mesmo assim, as pessoas convivem harmonicamente, já que cada um respeita o espaço do outro.

 


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