A era do whey protein pode estar próxima do fim. O mais recente sucesso entre as bebidas energéticas para quem treina pesado é o leite materno. Segundo o site da revista “New York”, os marombeiros da cidade estão consumindo leite humano como complemento alimentar.
Um dos entrevistados pela publicação contou que o “produto” é chamado de “coisa boa”. Anthony, morador do Queens, revelou que compra o fluido em sites e que cada 30 ml custa R$ 5. Fanático por academia, ele contou que a bebida lhe dá uma “energia incrível”. “Não acredito em esteróides ou outros suplementos, em nada desse lixo. Quero a coisa natural, dada por Deus, e se pelas mães está tudo bem, vou tomá-lo”, disse à publicação.
Outro americano menos atlético que consome leite materno concorda que a bebida o faz sentir mais saudável. David, de 42 anos, contou que começou a consumi-lo para combater a náusea causada pela quimioterapia a que se submeteu há três anos. Ele afiram que o leite materno teve eficácia no combate dos sintomas e, por isso, continua tomando até hoje.
O comércio de leite materno não é regulado pelo governo e alguns dos consumidores dizem se preocupar com o tema, tentando conhecer o histórico médico da mulher que fornece seu leite. Em um dos sites que vende o produto, as doadoras recebem R$ 50 por 300 ml. Há diferentes estágios de lactação, que variam conforme a idade do bebê.
Uma consultora de aleitamento, Jan Barger, disse à “New York” que é comum, entre pacientes de quimioterapia, tomar leite materno por ele ser mais digerível que os de outros animais. Mas ela duvida que a bebida traga benefícios para pessoas saudáveis, já que ele foi feito para alimentar bebês, não homens feitos.