Há muitas eplicações possíveis para o sumiço de Sabina Selimovic e Samra Kesinovic, adolescentes austríacas que sumiram de suas casas há 10 dias. Declaradas como desaparecidas por seus pais desde o dia 10 de abril, fotos de Sabina e Samra cobertas por jibas se espalharam pelo Facebook e pelos jornais de Damasco - algumas manchetes chamado-as de "pin-ups" - em cartazes de uma campanha contra o presidente da Síria, Bashar al-Assad.
De acordo com o site britânico The Daily Beast, as meninas podem ter sido sequestradas e obrigadas a casar com guerrilheiros ou suas imagens podem ter sido adulteradas e usadas sem autorização. No entanto, o mais provável, é que elas tenham recebido treinamentos, via internet, para lutar na guerra santa da Síria. Isso porque os pais das adolescentes afirmaram em entrevista ao jornal bósnio Dnevni Avaz que há um registro de embarque de Viena a Adana, na Turquia, local não muito longe da fronteira com a Síria. Eles também disseram que encontraram cartas escondidas em livros escolares das jovens em que estava escrito que elas haviam "escolhido o caminho certo" e estavam indo "lutar para o Islã na Síria".
A polícia austríaca têm sido relutante em discutir o caso, mas os parentes de Sabina e Samra disseram à imprensa bósnia que os investigadores acompanharam ligações das meninas com pessoas que lhes persuadiram a deixar Viena. Um primo de Samra teria afirmado que, entre as mensagem, havia uma em que dizia que a jovem teria ajuda para se livrar da família e conseguir um casamento arranjado. Em uma outra, as amigas teriam dito que "ninguém nunca vai nos encontrar".
Alguns relatos de pessoas próximas também dizem que há algum tempo as jovens começaram a visitar uma mesquita na Áustria, presidida por um jovem agitador carismático chamado Ebu Tejma. Sua pregação, junto com sermões de outros radicais, é distribuída pela internet por um grupo chamado SalafiMedia Balkan.