Nesta quarta (29), Isis Valverde publicou um novo álbum de fotos no Instagram. Nas imagens, a atriz, que está em Paris, na França, aparece de roupão, escovando os dentes e se arrumando para passeios e eventos no país.
“Me preparando”, escreveu Isis na legenda. Em poucos minutos, a publicação recebeu diversos elogios. “Meu Deus, perfeita”, escreveu uma seguidora. “O significado da palavra maravilhosa”, disse outra. “Musa”, comentou ainda uma terceira.
Nas redes, Isis vem mostrando um pouco da sua viagem a Pris. A atriz esteve em alguns eventos de moda e está aproveitando pontos turísticos. Confira os cliques:
Nesta quarta (29), Virgínia Fonseca publicou uma foto ao lado dos irmãos, Pedro e Michelle. A influenciadora digital revelou recentemente que não os via há quase vinte anos. Na legenda, ela falou sobre o momento complicado que está vivendo ao lado da família após a morte do pai, Mário Serrão”.
“Depois de 16 anos sem ver meu irmão e 20 sem ver minha irmã, nos encontramos. Relembrando momentos vividos com nosso pai, afinal, única coisa que levamos da vida são memórias”, escreveu ela na legenda. Na imagem, os irmãos aparecem abraçados.
Virgínia Fonseca está com a família na cidade de Lisboa, em Portugal. No local, serão jogadas as cinzas de Mário Serrão, que morreu no dia 19 de setembro, no Rio Tejo. Mário precisou ser internado devido a uma pneumonia aguda e não resistiu.
Realizado pelos jornais O GLOBO, Público (de Portugal) e Valor Econômico em parceria com a Viniportugal, o Vinhos de Portugal 2021 traz uma grande novidade em sua programação deste ano: 33 talk shows. E, desta vez, os bate-papos vão além das taças: convidados brasileiros como os atores Monique Alfradique e Thiago Rodrigues e também o renomado chef francês Claude Troisgros falarão da vida em Portugal, de harmonizações e viagens entre os dias 16, 17, 23 e 24 de outubro.
A 8ª edição do Vinhos de Portugal já está, aliás, com ingressos à venda. O evento traz 600 rótulos e 66 produtores, sendo 25 estreantes no modelo digital. Os assinantes dos jornais O Globo e Valor Econômico têm 20% de desconto no evento e nos talk shows, que acontecem pelo segundo ano consecutivo em formato on-line. Os participantes poderão escolher ingressos com ou sem gift box, que inclui garrafa de vinho e alguns brindes. Os valores variam de de R$ 82 a R$ 1.060, e podem ser adquiridos pelo Sympla (clique aqui).
A programação completa está em Vinhos de Portugal 2021. O site, aliás, é uma plataforma única no Brasil, que reúne todos os produtores participantes do evento com vídeos, fotos e a lista de rótulos que serão abertos nesta edição. Há também um perfil dos 33 convidados ilustres dos talk-shows, como os chefs Claude Troisgros, Jefferson Rueda, Bella Masano, Emmanuel Bassoleil e Marcelo Correa Bastos, a sommelière Cecilia Aldaz, os atores Thiago Rodrigues, Monique Alfradique e Mel Fronckowiak, e o jornalista Marcos Uchôa. Dessa vez, os bate-papos irão além das taças: eles falarão da vida em Portugal, de harmonizações e viagens.
Luís Sottomayor e Pedro Baptista, enólogos dos vinhos mais famosos de Portugal: Barca Velha e Pêra Manca, estarão na abertura dos talk shows junto com o chef Claude Troisgros. Haverá a participação especial do chef José Avillez. Eles prometem um bate-papo informal e divertido.
O Vinhos do Brasil acontece em um momento singular e oportuno. De acordo com a pesquisa da Wine Intelligence, os consumidores de vinho no Brasil aumentaram de 32 milhões, em 2018, para 39 milhões, em 2020, elevando o país para a 14ª posição no mercado mundial. Segundo a pesquisa, o crescimento é progressivo e deve continuar nos próximos cinco anos.
O estudo aponta que o hábito dos brasileiros de consumir vinhos aumentou durante a pandemia e que veio para ficar: cada vez mais pessoas se interessam pelo assunto. Por isso mesmo, esta edição do Vinhos de Portugal reúne sommeliers, chefs, enófilos e jornalistas especializados no assunto.
Como em outros anos, haverá provas gerais e premium comandadas por nomes como o Master of Wine Dirceu Vianna Junior, o crítico brasileiro Jorge Lucki, o diretor do jornal Público, Manuel Carvalho, a jornalista portuguesa Alexandra Prado Coelho e pelo brasileiro Pedro Ramos. Pedro é head sommelier do Alma, restaurante duas estrelas Michelin em Lisboa, e faz sua estreia no Vinhos de Portugal. Ao todo serão 17 provas ao longo dos quatro dias de evento.
O Vinhos de Portugal é realizado pelos jornais O GLOBO, Público e Valor Econômico em parceria com a Viniportugal, com a participação do Instituto do Vinho do Douro e do Porto (IVDP), apoio da Comissão Vitivinícola do Alentejo e da Comissão Vitivinícola de Setúbal, restaurante oficial Bairro do Avillez, rádio oficial CBN e projeto da Out of Paper.
SERVIÇO
Vinhos de Portugal 2021
Valores das provas:
R$ 109 (provas gerais e premium sem garrafa de vinho)
R$ 544 a R$ 880 (provas gerais com garrafas de vinho)
R$ 1.060 (provas premium com garrafas de vinho)
Valores dos talk shows:
R$ 82 (sem garrafa de vinho)
R$ 109 (com garrafa de vinho)
Informações e programação: vinhosdeportugal2021.com.br
Taís Araújo está marcando presença em mais uma Semana de Moda de Paris. E, para o evento desta quarta (29), a atriz e apresentadora vai usar um look exclusivo de Olivier Rousteing para assistir ao desfile da Balmain.
Taís, que já esteve em outras edições da Paris Fashion Week, está na cidade à convite da grife e do shopping Cidade Jardim. Para a ocasião, ela ainda inovou no visual ao apostar em uma lace bem curtinha.
O desfile acontece no La Seine Musicale, um centro de música e arte que fica na Ilê Seguin, uma ilha no famoso Rio Sena. Olivier, diretor executivo da Balmain, e Tais se conheceram em em marco de 2019, também em Paris, e desde então ela é uma das queridinhas do designer. Na quinta (30), ela também já está confirmada na primeira fila da estilista francesa Isabel Marant.
Caitlyn Jenner se tornou, novamente, um dos assuntos mais comentados na internet. Dessa vez, o motivo foi uma entrevista para o talk show diurno da ABC, The View. A socialite, modelo e candidata ao governo da Califórnia apareceu como apresentadora convidada no episódio de 28 de setembro e, segundo o público, ela usou o espaço apenas para defender suas próprias ambições políticas.
Durante a conversa no “The View”, Jenner chamou sua recente candidatura para governadora na Califórnia de "uma das experiências mais maravilhosas da minha vida", apesar de prender 1% dos eleitores na eleição para substituir o atual governador democrata Gavin Newsom. E, ao ser questionada se gostaria de se candidatar novamente, ela não hesitou em responder que sim. “Eu quero continuar envolvida. Isso realmente abriu meus olhos para a vida política”, desabafou.
Um de seus objetivos é “tentar fazer com que o Partido Republicano seja mais inclusivo”. Mas essa não é a única polêmica recente Caitlyn. Pouco antes, um vídeo dela falando sobre aborto em uma entrevista para Brianna Keilar, da CNN, já havia se tornado viral. “Eu defendo o direito de escolha da mulher. Também defendo um estado que tenha a capacidade de fazer suas próprias leis. Portanto, apoio o Texas nessa decisão, essa é a decisão deles”, comentou.
Nas redes, internautas comentaram sobre o assunto com indignação. “Esta é uma maneira muito prolixa de dizer que ela não apoia a escolha das mulheres”, disse uma internauta. “Quando *suas* escolhas de vida estiverem em risco, ela terá uma opinião real que não é "os dois lados", comentou outra.
Caitlyn Jenner já foi acusada outras vezes de trair a comunidade trans para ganho pessoal. No início deste ano, ela disse ao TMZ que não acredita que meninas trans devam participar de esportes femininos. Em 2016, ela também apoiou publicamente Donald Trump, que liderou uma das administrações presidenciais mais anti-LGBTQ + dos EUA.
California gubernatorial recall candidate Caitlyn Jenner (R) on Texas law effectively banning abortions:
"I am for a woman's right to choose. I am also for a state having the ability to make their own laws. So I support Texas in that decision, that's their decision." pic.twitter.com/CpK3TwQJbZ
Jojo Todynho está aproveitando cada segundo de sua viagem à Paris e, além de publicar fotos da cidade, também está encontrando celebridades. Depois de publicar um clique com Neymar, a cantora postou fotos com Cauã Reymond, que está no local à trabalho.
Na legenda, Jojo fez questão de mandar um recado para Mariana Goldfarb, mulher de Cauã. “Olha quem é meu príncipe no jantar de hoje. Mariana Goldfarb me desculpe, que HOMEM DEUUS”, brincou.
Nos comentários, fãs da funkeira deixaram elogios. “Zerou, Jojo, lindos demais”, escreveu uma seguidora. “Tá podendo mesmo”, comentou outra. “Além de lindos, muito simpáticos”, disse ainda uma terceira. Nas redes, Cauã também fez questão de divulgar cliques com Jojo: “Eu e Ela”, escreveu.
Nesta terça (28),Jojo Todynho foi uma das celebridades que curtiu o jogo do Paris Saint Germain, no qual Neymar joga, contra o Manchester City. E depois da partida a cantora surpreendeu os fãs ao posar ao lado do jogador brasileiro. Na legenda, Jojo deixou apenas um emoji de foguete.
E é claro que, em poucos minutos, a publicação receberia diversos elogios de amigos e seguidores. “Dois fenômenos lindos”, disse o funkeiro Tonzão Chagas. “Perfeitos que fala né”, escreveu uma fã. “Vocês dois são incríveis, lacre”, comentou outra.
Mais cedo, Jojo publicou fotos e vídeos acompanhando a partida no estádio. A cantora publicou no Instagram Stories da arquibancada e se mostrou surpresa com a animação da torcida. "Parece até jogo do Flamengo", comparou. "Se é emocionante assistir ao jogo de casa, imagine daqui, pessoalmente? Olha, que energia", declarou ela. "A torcida é muito intensa. Tô enlouquecida", complementa.
Madonna fez questão de comemorar os 16 anos do filho, David Banda. A cantora compartihou nas redes sociais alguns registros da festa que foi realizada, segundo ela, no jardim de sua casa. Nas imagens, é possível ver a decoração com balões e alguns detalhes do jantar.
"16 anos celebrado em nosso jardim. Muito a agradecer", escreveu ela na legenda.
David tinha 13 meses de idade e teve pneumonia e malária quando Madonna e o ex Guy Ritchie o adotaram depois que sua própria mãe morreu de complicações no parto.
Além de David, Madonna é mãe de Lourdes Leon, de 24 anos, da antiga união com Carlos Leon; Rocco Ritchie, de 21 anos, fruto do antigo relacionamento com o diretor Guy Ritchie; Mercy, de 15, que foi adotada do Malaui em 2007; e as gêmeas Estere e Stella, que ela adotou do Malaui em 2017.
Manu Gavassi ganhou a categoria "Ship do Ano", do Meus Prêmios Nick, nesta terça-feira (28). A cantora ficou surpresa ao saber que tinha vencido e celebrou a ocasião com uma mini sessão de fotos com o namorado Júlio Reis.
Nas imagens, o casal fez jus a premiação e exibiu o look especial para o momento. É que as roupas estavam estampadas com declarações de amor um para o outro.
"Arraste pro lado para nos observar agindo naturalmente com o fato de ganharmos o prêmio mais inesperado da noite. SHIP DO ANO P***AAAAAAAAAAAAA! Exagerei? Perdão é minha vênus em peixes. (te amo meu amor, @jullioreis, obrigada por topar qualquer loucura que brota na minha cabeça)", escreveu ela na legenda.
A publicação ganhou uma enxurrada de elogios de alguns artistas. A amiga, Bruna Marquezine, foi uma delas e deixou um comentário com uma extensa gargalhada. A apresentadora Maisa se derreteu. "Seus lindos". O apresentador Zé Luiz também comentou. "Ah, seus amô".
Manu e Júlio assumiram o relacionamento no Dia dos Namorados, em junho. Em postagens simultâneas no Instagram, ambos se derreteram um pelo outro. “Nosso encontro é presente. Eu te amo tanto”, escreveu Jullio. “Eu te amo”, publicou Gavassi.
Simony mostrou um momento de descontração ao lado de Felipe Rodriguez. A cantora compartilhou um vídeo em que aparece desfrutando de um passeio de lancha com o noivo, também renovando o bronze ao seu lado. Na legenda, ela mandou um recado para os haters.
"A felicidade mora aqui. Desculpe decepcionar a torcida do contra . SOMOS INCRÍVEIS JUNTOS. @feliperodriguezcantor te amo, vida", publicou ela.
Desde que anunciou o noivado com o cantor, em outubro do ano passado, a cantora vem recebendo críticas. Ela chegou a se manifestar em suas redes sociais sobre isso. Na ocasião, a cantora fez um desabafo e disse que seu relacionamento não é de fachada.
"Pessoas mal amadas que vivem um relacionamento de fachada, pelos filhos, dinheiro ou sei lá o que. Vocês não me representam. Sou mulher foda e vim nessa vida pra ser feliz. Parabéns pra vocês que vivem de teatro e mentiras. Eu não, eu vivo de verdade", disse ela.
Simony e Felipe se conheceram pelas redes sociais e estão juntos há quase um ano. A cantora ainda não deu detalhes de como será o casamento.
Juliana Paes não passou despercebida nas redes sociais. A atriz compartilhou algumas imagens do look escolhido para usufruir de seu primeiro dia em Paris. Ela apostou em um vestido luxuoso da grife Dolce & Gabbana de alça preto, nada básico, com detalhes em renda e uma fenda generosa que deixou parte de sua perna à mostra.
"Paris, dia 1", indicou na legenda.
Os cliques causaram furor entre os seguidores. "Socorro! A perfeição, meu pai", escreveu um deles. "Misericórdia. Que maravilhosa", disse outra. "Roubou a beleza do mundo foi?", questionou outro.
A atriz tem aproveitado a folga das gravações da novela Pantanal, que estreia ano que vem. Recentemente, ela mostrou os bastidores da produção, mais especificamente o ônibus-camarim, espaço intinerante de preparação. "Esse é o nosso ônibus-camarim! É aqui que a gente se troca, as nossas roupas ficam aqui", revela. "Aqui a gente se prepara. Aqui tem um cantinho para a gente estudar, sentar e comer", finaliza.
As gravações de Pantanal foram iniciadas em meados de agosto. Juliana vai viver a personagem Maria Marruá, mãe da protagonista Juma Marruá, encenada pela atriz Alanis Guillen. A nova versão de Pantanal é um remake da novela, de mesmo título, exibida nos anos 90.
Simaria surgiu com um conjunto de lingerie ousado ao posar em frente ao espelho de sua mansão. A sertaneja posou para fotos, no quarto de sua mansão, usando dois modelos das peças que deixou pouco para imaginação. Ela compartilhou os registros nos Stories de seu Instagram.
No último mês, Simaria se manifestou por meio de suas redes sociais e anunciou o fim de seu casamento de 14 anos com o espanhol Vicente Escrig em agosto deste ano. Eles são pais de Pawel e Giovanna, que recentemente, se divertiu ao gravar alguns vídeos ao lado da mãe.
É que a garota respondeu algumas perguntas enviadas para a sertaneja sobre como estava sua vida neste momento. "Como está sendo ser solteira?", leu Simaria. A menina engatou. "O que vocês acham? Feliz, né, gente!".
A cantora não conteve as gargalhadas com a resposta e completou. "Livre para voar", disse ao completar uma canção. "Agora é só vitória. A guerra acabou".
Em seguida, a jovem foi questionada se apoiaria a mãe caso ela se casasse com um homem mais velho. Ela respondeu: "Eu apoiaria porque são duas pessoas que se amam. Se tiver amor, tudo bem".
Jamie Spears, pai de Britney Spears, está na mira do FBI. Segundo publicação do Deadline, o empresário é alvo de uma investigação por suposto abuso do poder. Fontes ouvidas pelo site afirmam que as autoridades federais estão analisando as alegações de que ele contratou uma empresa de segurança para monitorar ligações da filha sem seu conhecimento.
Os advogados da cantora pediram investigação em documentos judiciais enviados ao Tribunal Superior de Los Angeles na terça-feira (28), dizendo que as alegações "ultrapassaram limites incompreensíveis". Segundo o documento, “as alegações justificam uma investigação séria sobre o caso”.
O advogado de Britney, Matthew Rosengart afirmou que esta atitude é inaceitável. “Gravação ou monitoramento não autorizado de ligações privadas de Britney representam violação inescrupulosa e vergonhosa de seus direitos de privacidade e um exemplo marcante da privação de suas liberdades civis”.
Ele ainda reforçou a petição para remover o pai imediatamente do comando da tutela judicial. No documento, ele caracterizou o comportamento como "uma apavorante e excessiva invasão da privacidade de sua filha adulta".
Britney insiste que o controle de seu pai sobre ela como parte de sua tutela é "abusivo", e está pressionando para que ele seja removido do cargo até 29 de setembro, dia da próxima audiência.
Jamie Spears não comentou as alegações de gravações secretas. Ele afirmou publicamente que tomou todas as decisões em relação à tutela com os "melhores interesses" de sua filha em mente em meio a suas batalhas de saúde mental.
O Deadline entrou em contato com o FBI que não comentou o caso.
Casal que vivia na cidade de Grand Rapids, em Michigan, nos Estados Unidos, morreu em decorrência de complicações da covid-19 com intervalo de um minuto. De acordo com publicação no NY Post, Cal Dunham, de 59 anos, e sua esposa Linda Dunham, de 66, estavam internados no mesmo hospital e perderam a vida de mãos dadas enquanto estavam internados em leitos próximos de um hospital.
Segundo Sarah Dunham, a filha do casal, eles começaram a se sentirem mal durante um acampamento com a família. “Meu pai me ligou antes de nossa viagem e disse que não estava se sentindo bem, mas ele achava que era apenas sinusite, e minha mãe tinha contato que ele teria passado o resfriado para ela”, lembrou.
“No terceiro dia, eles me acordaram em ir para o hospital. Então, arrumei as malas de todos e eles foram embora”, disse ela.
A mulher ainda conta que o estado de saúde deles começou a piorar em pouco tempo e precisaram ser intubados. Na última segunda-feira (27), eles morreram. Cal às 11h07 e Linda menos de um minuto depois.
Eles estavam de mãos dadas. “Ela sempre brincava e dizia: 'Bem, se você morrer antes de mim, eu estarei bem atrás de você, eu prometo'. E ela realmente estava, como se realmente estivesse bem atrás dele. O amor que eles tinham um com o outro era fantástico”, ressaltou. “Eles eram o tipo de casal que você olhava para eles e pensava: ‘Eu quero envelhecer assim, quero um amor assim quando tiver essa idade’”.
A rotina de cuidados com a pele pode ficar mais fácil com a ajuda de aparelhos para limpeza e esfoliação facial. Além de remover impurezas, alguns produtos contam com estruturas que funcionam como massageadores para dar uma sensação de relaxamento. Este passo da skincare ainda otimiza aspectos importantes, como a circulação sanguínea da região e até mesmo a produção de colágeno. Os itens listados podem ser usados em peles oleosas, secas ou mistas.
Os valores começam em cerca de R$ 14 e podem chegar aos R$ 348, como é o caso da escova da Luna Play Plus, da Foreo. Este produto oferece duas opções de limpeza: remoção intensa de oleosidade da zona T e higienização suave de regiões mais sensíveis do rosto. Outro destaque, o rolo facial 3D da Océane, é vendido por cerca de R$ 31 e traz propriedades que ajudam no fluxo sanguíneo da pele, ação que impede o aparecimento de linhas de expressão. Confira a seguir oito aparelhos que ajudam na limpeza e cuidado com o rosto.
1. Luna Play Plus - a partir de R$ 348
A escova facial Luna Play Plus, da marca Foreo, traz uma área em relevo com filamentos de silicone que vibram para ajudar nos procedimentos com a pele. O produto é uma opção para otimizar o skincare na hora de remover impurezas, mas sem perder o cuidado de uma massagem sutil. A estrutura conta com duas partes, sendo uma mais espessa — para fazer a limpeza intensa em regiões como a zona T — e outra com cerdas finas para áreas como a bochecha. Para comprar o produto é preciso investir cerca de R$ 348.
O funcionamento do produto vai além da desobstrução dos poros, pois também remove as células mortas e retira o aspecto oleoso do rosto. Tudo isso é feito de forma suave, com um tamanho compacto que permite manusear a escova facilmente, além de facilitar o transporte em uma bolsa caso seja necessário.
2. 3D Facial Roller - a partir de R$ 31
O massageador facial é outro item interessante entre os aparatos de skincare. Além do relaxamento natural provindo da massagem, o produto visa proporcionar o efeito lifting no rosto. Desta forma, os movimentos recomendados funcionam como uma espécie de “tração” para a musculatura facial, que suaviza as linhas e os sinais de expressão. O preço fica perto de R$ 31.
O item da Océane dispensa produtos extras e pode ser utilizado ao acordar ou antes de dormir, por exemplo. Entre os benefícios do massageador, estão a ativação da circulação sanguínea e a redução do inchaço. Ele dispõe de um cabo para fazer o manuseio e de duas esferas que se movem em 360º, o que facilita o processo de massagem e abrange diferentes áreas do rosto.
3. Esponja elétrica Forever - a partir de R$ 17
Assim como a Luna Play Plus, a esponja da Forever associa as cerdas macias de silicone com a vibração do produto para entregar uma limpeza mais efetiva. Ela tende a remover impurezas, desobstruir os poros e a pele morta que fica acumulada no rosto. O movimento da esponja ainda otimiza a circulação sanguínea e promete um efeito relaxante. O item é visto por valores a partir de R$ 17.
O produto oferece oito velocidades de vibração, além de um sistema que pausa o movimento a cada 15 segundos para avisar quando é preciso trocar a área massageada. Com estrutura resistente à água, ele pode ser associado a um sabonete, gel ou outro produto de preferência do usuário para otimizar a limpeza. A embalagem acompanha uma bateria recarregável que pode ser reposta com a ajuda do cabo USB, também incluso.
4. Conjunto rolos de quartzo rosa e ferramenta de raspagem Gua-Sha - a partir de R$ 96
O conjunto feito em quartzo rosa acompanha um rolo e um raspador para incluir na rotina de cuidados faciais. A composição das pedras de jade é, segundo a fabricante, totalmente natural, o que exclui o uso de materiais químicos ou irritantes na parte que entra em contato com o rosto.
O rolo é indicado para aumentar a absorção de produtos pela pele, além de ter o efeito lifting que evita rugas e olheiras. A estrutura rolável maior é ideal para testa e bochecha, enquanto a parte com proporções menores deve atender melhor áreas ao redor do nariz e dos olhos. Já o raspador pode massagear rosto e pescoço, de modo a conferir o alívio da pressão sanguínea e o desinchaço facial. O investimento fica perto de R$ 96.
5. Escova elétrica facial - a partir de R$ 115
Esta escova facial é uma alternativa para a estrutura de silicone vista anteriormente. Com fios de nylon, o aparelho desempenha a limpeza por meio das cerdas rotativas que operam em duas velocidades. A indicação de uso é para o banho ou em qualquer outro momento de cuidado com o rosto, inclusive durante a remoção de maquiagem. O item pode ser comprado por cifras a partir de R$ 115.
A composição sem fio otimiza a mobilidade, mas deixa o funcionamento dependente de pilhas. A escova pode melhorar a circulação sanguínea por meio do movimento circular, além de funcionar como um esfoliante que desobstrui os poros do rosto.
6. Rolo de gelo - a partir de R$ 163
O rolo de gelo tem propriedades que ajudam a aliviar o desconforto da pele, assim como eliminar o inchaço do rosto com os movimentos circulares aplicados. Ele pode ser usado de manhã, antes da maquiagem, durante a noite, depois de terminar a rotina de cuidados, ou nos dois momentos. O uso no período noturno deve ajudar a fechar os poros e também a proporcionar uma sensação de relaxamento.
Para que a ação do rolo seja efetiva, é preciso deixá-lo no congelador por cerca de 15 minutos. O efeito gelado pode melhorar a inflamação da pele, impedindo ou reduzindo espinhas, além de conferir o efeito lifting contra sinais de expressão. O rolo de gelo custa valores próximos de R$ 163.
7. Esponja com espaço para gel ou sabonete - a partir de R$ 20
A esponja Océane tem um formato anatômico, que ajuda na hora de fazer a limpeza com o aparelho. Ele dispõe de uma abertura para inserir um gel, creme ou sabonete facial e realizar a remoção de impurezas da pele em conjunto com as cerdas. O investimento fica próximo de R$ 20.
Enquanto a parte superior é voltada para limpeza da pele, desobstrução dos poros e renovação, a parte inferior — com cerdas maiores — pode ser usada para massagear o rosto. Seja na parte esfoliante ou na massageadora, o produto traz uma composição em silicone e independe de pilhas ou baterias.
8. Esponja com suporte para dedos - a partir de R$ 22
A Lanossi Beauty & Care traz outra opção com estrutura em silicone, mas desta vez com encaixe para os dedos na parte traseira. A composição conta com fibra natural e vegetal, com propriedades que buscam promover o equilíbrio do pH da pele. O uso independe de pilhas e baterias, já que os movimentos devem ser feitos manualmente.
O produto é lavável e compacto. Além disso, as cerdas ajudam não só na limpeza, como também na circulação sanguínea do rosto. A esponja desempenha uma função massageadora e ainda serve para o processo de esfoliação facial, o que deve conferir um toque suave na pele. Quem quiser comprar precisa pagar cerca de R$ 22.
Nota de transparência: Amazon e Marie Claire mantêm uma parceria comercial. Ao clicar no link da loja, a Marie Claire pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques.
Uma das queridinhas do BBB18, que chegou até a final ao lado de Gleici, Ana Clara também é uma das apresentadoras mais aclamadas da internet. Após apresentar o “VideoShow”, Ana se destacou no “Plantão BBB”, em que entrevistou os eliminados. À Marie Claire, a jornalista fala sobre lidar com a imagem pública, a importância de mulheres inspirarem as outras e lembrou do peso de participar de campanha com nomes como Erika Janusa e Regina Casé. "Achei incrível estar ao lado dessas duas grandes mulheres. É bom demais, fiquei muito feliz", comemora.
Não somente por conta do estilo da ex-BBB, mas pela forma como influencia outras mulheres, ela foi escolhida para estar ao lado das duas atrizes que sempre foram referência. Para ela, um dos pontos mais valiosos para reforçar a meninas é se valorizar. "A gente, infelizmente, vive uma vida de comparações no meio feminino. Precisamos saber quando estamos nos inspirando e quando estamos nos comparando. Porque isso não é saudável! E todas nós podemos torcer umas pelas outras", conta. Ela lembra da importância de lutar pelos direitos das mulheres, com a ferramenta principal sendo a educação, ao seu ver.
Ana revela que houve momentos em que sentiu pressão na hora de lidar com a própria imagem, mas que ama a rotina corrida do dia a dia e é muito focada no trabalho - que é a realização de um sonho. "A tendência é que as cobranças aumentem, mas agora lido bem melhor com tudo isso", conta.
Dona de looks arrasadores, ela descreve seu estilo, na verdade, como clássico e não abre mão de um pretinho básico. "Gosto de peças simples, mas arrumadas, adoro alfaiataria. Terninhos, vestidos, tênis e botas. Sem dúvida, roupa de cós alto é minha opção favorita e sempre combinada com algo que desenhe bem o colo e a cintura", explica.
Só para citar algumas celebridades internacionais, Rihanna, Beyoncé, Yara Shahidi e Adele já adotaram o look bantu knots. Adele, é certo, causou polêmica ao publicar uma foto com o penteado porque ele traz uma forte identidade cultural africana. "Esse minicoques carregam estética e valores ancestrais que remetem à povos africanos", explica a hairstylist Shirley Cerqueira, da Clínica dos Cachos. Portanto, mais do que um penteado, ele é um símbolo de uma tradição principalmente da África. Mas o que são os bantu knots?
Bantu Knots são pequenos coques, feitos com mechas de cabelo, que cobrem toda a cabeça. É conhecido também como um penteado protetor porque ele evita que os fios se tornem quebradiços e sejam fragilizados com fatores externos como o vento e a poluição. Mais do que isso. "Ele é excelente para disfarçar a diferença de texturas durante a transição capilar. E também é ótimo para texturizar o cabelo e definir cachos quando solto", acrescenta Shirley. A seguir, a especialista dá dicas para fazer o penteado. Vale a pena aprender porque além da beleza dos minicoques, o desenho que se forma na raiz do cabelo, que pode ser feito no formato de triângulos, estrelas (ou o que você inventar), deixa o look ainda mais estiloso.
- Divida o cabelo em mechas, com quantidades similares de cabelo
- Passe cada mecha de cabelo um gel, uma pomada ou um modelador de cachos
- Prenda cada mecha de cabelo, bem rente à raiz, com um mini elástico
- Torça cada mecha, faça um coque e prenda com o elástico. Está pronto!
Se o objetivo é usar esse penteado para definir os cachos, o ideal é dormir com uma touca e soltar no dia seguinte. Se não, dê um role e arrase com o seu look!
> Confira alguns cremes para facilitar o penteado <
Curvaceous Spiral Lock, Redken, R$ 175
O Gel fixador Curvaceous Spiral Lock, da Redken, é indicado para manter a forma dos cachos impecável e livre do frizz. A promessa: cachos definidos e com balanço, graças à fórmulas com efeito memória e toque extra de óleo de moringa, que hidrata as fibras capilares. Clique aqui para ler a resenha.
Geleia Capilar Unidas pelos Cachos, Pantene, R$ 19,99
A textura leve da Geléia Capilar Unidas Pelos Cachos, da Pantene, promete definir os cachos sem deixá-los rígidos demais e sem movimento. Clique aqui para ler a resenha.
SOS Ativador de Cachos Azeite de Oliva, Salon Line, R$ 26,90
O leave-in ativador de cachos SOS Ativador de Cachos Azeite de Oliva, da Salon Line, promete controle do frizz, definição intensa e day after garantido, tudo isso proporcionando mais hidratação e nutrição para os fios. Segundo a marca, a fórmula dá brilho umidificado, define e é um grande aliado para quem está passando pela transição capilar. Clique aqui para ler a resenha.
Creme Modelador Cacho Mágico, Lowell, R$ 42,90
O Creme Modelador Cacho Mágico, da Lowell, é indicado para cabelos cacheados, crespos e ondulados e promete definir, hidratar, desembaraçar e controlar o frizz dos fios. Segundo a marca, a fórmula é desenvolvida com um blend de Óleos Vegetais que fortalecem, e conservam a hidratação dos fios, além de previnir de danos externos. Clique aqui para ler a resenha.
Leave-in Ativador de Cachos Curly Fix, Truss, R$ 88,90
Coloque 15 ml de azeite extravirgem em um copo, tampe o recipiente com uma mão e com a outra segure na parte de baixo. Faça movimentos circulares por alguns segundos, destampe e sinta o aroma. Leve um gole sutil à boca, cuidando em espalhar o líquido por toda ela. Aspire e experiencie o amargor e a picância na garganta. Assim se prova um azeite de qualidade. Quem ensina é uma sorridente jovem senhora, em um tutorial no YouTube. Porque, se na Europa cada azeite conta a história da sua região, por aqui essa narrativa está sendo escrita por um time majoritariamente feminino. São as mulheres que colocam o Brasil no mapa dos melhores óleos de oliva do mundo – só este ano foram produzidas 240 toneladas, conforme dados do Instituto Brasileiro da Olivicultura (Ibraoliva).
Da roça às vendas, elas ganham cada vez mais espaço nesse cenário. No mercado desde junho, o Lagar H, produzido em Cachoeira do Sul, no Rio Grande do Sul, por Glenda Haas, já virou item gourmet de primeira necessidade. O empreendimento nasceu em 2013, quando o pai da empresária arrematou a fazenda de oliveiras. Na época, Glenda se dedicava às faculdades de direito e administração, mas não estava feliz. Decidiu então deixar a advocacia para mergulhar no universo do ouro líquido – apelido que o azeite ganhou na gastronomia. Depois de muita pesquisa, foi estudar o assunto in loco junto a grandes produtores de Portugal, da Itália e dos Estados Unidos. E se apaixonou pelo tema. “Antes disso, não passava pela minha cabeça a possibilidade de fazer azeite”, lembra. Com bagagem cheia, em 2014 começou a cultivar azeitonas. Em 2020, ainda longe das prateleiras, seu azeite ganhou oito prêmios internacionais. Atualmente, produz 10 mil litros em 98 hectares.
No Brasil, o azeite já nasce extravirgem ou virgem, devido à sua qualidade de produção. A parte chata é que é um dos produtos mais falsificados do planeta.“A fraude mais recorrente, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é a mistura do azeite de oliva com outros tipos de óleo. E, depois, a venda dele como produto de alta qualidade. No azeite extravirgem, não é permitida a presença de óleos vegetais refinados, como de soja, milho e girassol, nem de outros ingredientes, aromas ou sabores. Verificar a data de produção é fundamental, uma vez que, quanto mais fresco e novo o azeite, melhor será sua qualidade por se tratar de um suco de fruta”, explica a azeitóloga Ana Beloto.
1. No Lahar H, 10 mil litros de azeite foram produzidos este ano
2. Carla da Borriello
3. A matriarca da família Albornoz, Margarida, junto a suas filhas Ana, Virginia e Silvia 4. No Brasil, o azeite já nasce extravirgem ou virgem, devido à sua qualidade superior
Para tentar ensinar o brasileiro a consumir o azeite com toda a sua potência, nasceu a Olivoteca, instituição fundada por Glenda e Paula Becker. Arquiteta, Paula passou anos administrando a fazenda da família em Encruzilhada do Sul, até produzir este ano o Herança do Cerro. Além de oliveiras, a área tem enorme plantações de videiras. Ela até pensou em fazer vinho, mas esbarrou em números significativos. “A olivicultura não é barata, mas a vinicultura é quatro vezes mais cara”, explica.A questão financeira não foi o único desafio de Paula. Apesar de administrar o negócio, o dia a dia no campo parecia distante. “Os olivicultores, principalmente os homens, não contavam nada sobre a produção”, lembra. Paula encontrou ajuda nas mulheres que conheceu em cursos e eventos. Quando assumiu a fazenda, estava grávida e tinha que lidar diretamente com os fornecedores da região. “Eles não falavam direito comigo. O mundo agro é muito difícil para as mulheres”, diz. Ela insistiu e virou o jogo. “Aqui, trabalhamos com colaboração”, diz.
1. As azeitonas são colhidas manualmente para não sofrerem oxidação precoce 2. Paula Becker, produtora do Herança do Cerro e cofundadora da Olivoteca 3. O Azeite Borriello é feito em Andradas, na Serra da Mantiqueira. carla Borriello abriu caminhos para as histórias das mulheres no ramo 4. O azeite é considerado o “ouro líquido” da gastronomia 5. E 6. azeites extravirgeNS do Lagar H, de Cachoeira do Sul, premiados internacionalmente
A cena melhor ainda mais em 2020, quando a norte-americana Jill Myers criou a rede mundial Women in Olive Oil (Mulheres do azeite de oliva, em tradução livre). Entre as cerca de mil participantes, 150 são brasileiras. Com práticas sustentáveis, determinação e visão, elas têm sido fundamentais para mudar o olhar sobre o azeite brasileiro. Não à toa, seus produtos são os mais premiados do mercado, estão em mesas concorridas e viraram artigo de qualidade internacional. As irmãs da família Albornoz são outras que romperam com o gado e desde 2014 cultivam oliveiras em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul. Uma delas, Virginia Albornoz, deixou dez anos de carreira corporativa em São Paulo para se dedicar ao negócio essencialmente masculino. “Hoje temos uma loja, 120 hectares de oliveiras, dez tipos de azeitona e uma família inteira trabalhando duro”, diz. Virginia acredita na mudança desde cedo. Entre seus rótulos, que receberam quatro prêmios internacionais só este ano, chama atenção o Casinha, primeiro azeite nacional para crianças. “Somos mães e tínhamos a preocupação de educar nossos filhos nesse universo”, conta. Elaborado com arbequina, espécie de azeitona mais madura – quanto mais verde, mais amargo e picante o azeite – , tem sabor delicado, é levemente amendoado e doce.
A 1.800 quilômetros de Livramento, em Andradas, na Serra da Mantiqueira, vive Carla Borriello, a mulher que abriu caminhos para todas essas histórias. As primeiras oliveiras que plantou datam de 2007. Na época, ela e o marido faziam azeite para consumo próprio. Em 2013, frustrada com a carreira de advogada, olhou para as oliveiras carregadas em seu quintal e mudou o rumo da vida. “Colhemos 8 toneladas de azeitonas e extraímos azeite na máquina de um amigo”, lembra. Carla usou sua coleção de garrafas de vinho vazias e outras tantas doadas, encheu-as com o líquido amarelado e vendeu a amigos e familiares. Um ano depois, o Borriello já tinha até rótulo. Ela passou a visitar lojas e feiras oferecendo seu produto. “As pessoas primeiro ficavam desconfiadas e depois amavam o sabor frutado”, conta. Em um dos eventos, o chef Ivan Ralston, do Tujuína, restaurante badalado em São Paulo, provou o azeite de Carla e comprou toda a produção. Hoje, são 10 mil oliveiras e muitas honras.
Apesar de ser uma das pioneiras no ramo, Carla segue investigando formas de fazer azeite no Brasil – entre as mulheres, claro. “Há muita sinergia e troca entre nós. Quando comecei, não pensava sobre o fato de ser a única ou não nesse meio, pois não sabia que esse negócio seria o meu futuro. Mas fico feliz em ser referência”, diz. Atualmente, 98% do azeite consumido no Brasil é importado. Mas a paixão pela planta mística dessas mulheres está transformando essa realidade. Sem elas, poucos provariam o suco fresco da azeitona que não é só verde – é amarelo também.
1. cultivo de oliveiras
2. árvore carregada de azeitonas
Permaneci imóvel na sala de casa. Sentada no sofá e com os pés fincados no tapete, mas querendo fugir correndo. Minha mãe ainda chorava enquanto eu tentava recuperar a respiração. Eu podia sentir meus batimentos, a boca seca, o fôlego curto e um embrulho no estômago. Ela tinha encontrado meu diário e, assim, descoberto que eu era LGBTQIAP+. Meu maior segredo havia sido revelado e eu não me sentia aliviada. Longe disso. A sensação era de culpa por ter aberto a caixa de Pandora que continha meus piores demônios. Me senti vulnerável de um jeito inédito. Também me senti pouco acolhida, julgada e ali, no olhar dos meus pais, meu pesadelo ficou real. Pude ver, como um traço na areia, a limitação do amor deles e, assim, quase tocar a rejeição. Eu tinha 19 anos e acabado de entrar na faculdade. O mundo era diferente e as discussões de gênero não eram tão abertas e efervescentes como agora.
Naquele “quase ontem”, que também chamo aqui de 2006, a aids era uma ameaça e um estigma para a comunidade queer. Uma vacina que combatesse o vírus não passava de um sonho distante. Quinze anos depois, trago promissoras notícias: está em curso um novo estudo de imunizantes contra o HIV, aliás, a maior aposta da ciência em 40 anos. A travesti que vos escreve está entre os voluntáries dos testes clínicos. Mas, antes que eu relate minha experiência com o Mosaico – esse é o nome do estudo que promete mudar o futuro da aids –, permita que eu conte minha história e do mundo em que cresci. Tudo isso importa tanto quanto a vacina, confie.
Millennial, sou do final dos anos 1980, de um Brasil pós-ditadura que celebrava uma nova Constituição Federal. Tinha um clima de liberalismo no ar que se misturava às aberturas de mulheres seminuas no Fantástico, à asa-delta cavada da Xuxa, às capas da Manchete que poderiam ser pôster de oficina mecânica. Parecia que, depois de tanta repressão, estávamos prontas pra viver nossos corpos e nossa sexualidade. Só parecia. O conservadorismo ainda era grande e pessoas LGBTQIAP+ viviam numa margem mais abissal que a atual. Não à toa, fui uma criança viada enrustida. As sexualidades divergentes da heterossexualidade compulsória sofriam com a pecha da aids. Naquela primeira conversa fora do armário com meus pais, uma das reações deles foi expressar o medo de que eu me tornasse vítima de crimes homofóbicos ou fosse infectada pelo HIV.
Apelidada de “peste gay”, a aids era noticiada como sentença de morte nos anos após o seu descobrimento. O primeiro indício da doença surgiu nos Estados Unidos, num artigo de 5 de junho de 1981 do Centro de Controle e Prevenção de Doenças de lá. Rapidamente, relatos ao redor do mundo apontavam a existência de um novo vírus que faria mais de 36 milhões de vítimas e infectaria mais de 79 milhões até o final de 2020.
O termo aids (síndrome da imunodeficiência adquirida) surgiu em 1982 e acabou sendo associado à população LGBTQIAP+ pelo crescimento rápido de infecções entre gays estadunidenses. A Unaids, organização ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) que combate o HIV e a aids no mundo, ainda aponta que a população de maior risco é a de pessoas trans, homens gays ou bi, profissionais do sexo, encarcerados e usuários de drogas injetáveis.
“Questões sociais, como a homofobia, barreiras de acesso à saúde, questões programáticas sobre o que gestores de saúde fizeram para conter os casos nesse grupo, que é marginalizado e sem representação no poder público, contribuíram para isso”, diz Rico Vasconcellos, infectologista e pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Para Bruna Benevides, secretária de articulação política da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), é importante que a consideração da população trans vá além das pesquisas científicas e, sim, que sejam pensadas políticas públicas que possibilitem o enfrentamento das vulnerabilidades que nos colocam em maior risco. “Talvez sejamos o grupo que mais sofre por todo o abandono de nossas demandas. Sobretudo quando observamos que mulheres trans e travestis são ainda mais vulneráveis, e não apenas ao HIV. Somos a parcela da sociedade que tem menor escolaridade e acesso à saúde, menores taxas de emprego e menos acesso à PrEP [Profilaxia Pré-Exposição, uma combinação de dois medicamentos em um único comprimido, que impede que o HIV se estabeleça e se espalhe pelo corpo]. Também somos maioria no trabalho sexual e/ou vivendo na precarização, e que sofre com os maiores índices de violência.”
Bruna continua: “Cabe resgatar que, de acordo com a pesquisa Divas [Diversidade e Valorização da Saúde ou, em seu nome oficial, Estudo de Abrangência Nacional de Comportamentos, Atitudes, Práticas e Prevalência de HIV, Sífilis e Hepatites B e C entre Travestis e Mulheres Trans, realizado pela Fiocruz com o Ministério da Saúde] de 2018, a prevalência média do HIV em mulheres trans/travestis foi de cerca de 40%. Exatamente por termos sido deixadas de lado na perspectiva de cuidados e demandas sociais”.
A definição de risco
Foi já em 1982 que se teve o primeiro registro de HIV no Brasil. A aids marcou profundamente gerações de pessoas LGBTQIAP+, não só pelas vítimas diretas, mas também porque perpetuou infâmias, espalhou o medo, reforçou discursos de ódio. Uma dessas heranças era a proibição expressa, desde 2012, pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde de que homossexuais, travestis e pessoas trans doassem sangue se tivessem transado com homens nos últimos 12 meses – impedimento que foi derrubado só no ano passado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal.
“Hoje, a definição de risco está muito mais ligada ao comportamento de cada pessoa do que propriamente relacionada às populações-chave. Então, desvincular a proibição desses grupos específicos é importante para minimizar o preconceito. As pessoas têm riscos e vulnerabilidades individuais”, analisa Álvaro Costa, infectologista do Centro de Referência e da Unidade de Pesquisa Santa Cruz, em São Paulo.
Também houve avanços por meio da luta de movimentos sociais no Brasil, a distribuição gratuita de medicamentos para pessoas com HIV ou aids passou a existir em 1996, com a lei federal 9.313. “Somos um país que atuou no sentido de oferecer o tratamento antirretroviral para pessoas com HIV com a ajuda da sociedade civil, bastante articulada desde o começo. O Sistema Único de Saúde é uma conquista. Com todos os avanços globais nas terapias antirretrovirais, o Brasil incorporou esses manuais técnicos. Ou seja, as pessoas com HIV aqui tomam medicações modernas. Isso é importante para dar qualidade de vida com tratamento eficaz, com a redução de efeitos adversos. Mas os desafios ainda são enormes. Temos uma média de 40 mil novas pessoas infectadas por ano. Ainda se peca nas estratégias de prevenção e expansão das novas ferramentas de prevenção, especialmente a PrEP”, continua Álvaro.Esses progressos dos antirretrovirais, além do surgimento da PrEP e da PEP (Profilaxia PósExposição) já refletem melhoras em dados mundiais. Estatísticas da Unaids apontam que, no final de 2020, a mortalidade por doenças relacionadas à aids caiu 47% quando comparada com os números de 2010 (de 1,3 milhão para 680 mil). E, desde então, as novas infecções diminuíram cerca de 30%, indo de 2,1 milhões para 1,5 milhão até o ano passado.
Tenho na memória lembranças turvas do que a comunidade LGBTQIAP+ passou nas décadas de 1980 e 1990. Por isso, vejo na série Pose (Netflix), uma das minhas favoritas, um valor muito grande. Não só por trazer à tona mulheres trans na temática, na produção e no elenco, ou por suas indicações ao Emmy e ao Globo de Ouro. Pose, ao contar a história dos ballrooms nova-iorquinos daquele tempo, retratando a vida de cinco travestis, é um registro na cultura pop do nosso lastro, das gerações que vieram antes de mim e lutaram para que hoje fosse menos dolorido que ontem. A série também consegue manter a memória de tudo que o HIV já nos ceifou.
Uma autoestima travesti não é dada. O mundo em volta deixa claro, desde cedo, que a sua existência não é bem-vinda. A rejeição é uma dor crônica e que passa por capítulos de expulsão de banheiros públicos, cerceamento familiar e social, exclusão no mercado de trabalho e até abusos em relacionamentos. Tentei driblar a rejeição de formas bem precárias e pouco articuladas. Já me fiz caber em relações tóxicas, que frequentemente só envolviam sexo e doses de desprezo por parte dos meus parceiros. Caras enrustidos, casados, que mentiam seus nomes, caras que me abandonaram no meio do encontro, que me deixaram esperando por horas e nunca apareceram. Conheci todos esses. E a minha frágil autoestima repetia que era isso mesmo que eu merecia. Sempre em busca de validação, desesperada por um olhar interessado que pudesse me ler.
Nessas desventuras, peguei HPV, tive que passar por um procedimento hospitalar e, por pouco, escapei de duas sífilis. Esses episódios me fizeram perceber de um jeito quase catártico minha vulnerabilidade e a importância de me cuidar. Então, foi só com a ajuda da terapia, de amigas, com um resgate da relação familiar, muito custo e dor é que forjei a minha autoestima como é hoje.
Mosaico destrinchado
Quarenta anos se passaram desde o início da epidemia de HIV e ainda não encontramos a imunização definitiva. Por quê? Segundo Rico, inúmeras foram as tentativas de criar uma vacina. O desafio está na taxa de mutação do HIV, que é bastante alta, além de ser um vírus que atinge o sistema imunológico. “No caso do coronavírus, demorou um ano pra começarem a aparecer as variantes de preocupação, alfa, delta, beta, gama. Pro HIV, você tem muitas variantes produzida em cada pessoa por dia. Então, quando o corpo começa a organizar uma resposta imune eficaz, ele já mudou e a imunidade não funciona mais para aquela variação”, explica.
Talvez sejamos o grupo que mais sofre por todo o abandono de nossas demandas. Sobretudo quando observamos que mulheres trans e travestis são ainda mais vulneráveis, e não apenas ao HIV
Bruna Benevides
Bem por isso o Mosaico é tão promissor. Em um momento em que a comunidade científica ficou mais interessada pelo desenvolvimento dessa forma de imunização por causa da covid-19, a Janssen Vaccines and Prevention B.V. com a HIV Vaccine Trials Network (HVTN) e o Centro de Referência e Treinamento DST/Aids estão fazendo essa pesquisa para avaliar a eficácia de uma combinação de vacinas. Cerca de 3.800 homens cis e pessoas trans que têm relação sexual com homens cisgênero e/ou pessoas transgênero participarão em cidades de Brasil, Argentina, Itália, México, Peru, Polônia, Espanha e Estados Unidos. Por aqui, a expectativa é de que sejam mais de 850 voluntários nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná.
O Mosaico tem se demonstrado uma grande aposta, de acordo com Rico Vasconcellos, porque usa uma tecnologia de adenovírus como vetor. A taxa de imunização em macacos chegou a 67%, uma das maiores já registradas. “Isso é inédito, mas a gente precisa lembrar que isso é em macacos. Em seres humanos, precisamos testar a vacina.” Até então, a pesquisa de maior eficácia foi uma realizada na Tailândia chamada de RV144 e que teve redução de incidência do HIV de aproximadamente 30% em humanos. Por ter sido considerada uma taxa baixa, não foi pra frente.
A duração dos testes vai ser de aproximadamente 30 meses e busca responder algumas perguntas. Entre elas, se as vacinas são seguras, se as pessoas podem recebê-las sem ficar desconfortáveis, como o sistema de defesa vai responder, se elas evitam que voluntárias sejam infectadas pelo HIV, sua taxa de eficácia. Vale lembrar que, mesmo que a gente possa ter uma vacina para nos proteger do HIV, ela não será a resposta definitiva. “Caso se obtenha sucesso em seus resultados, a vacina será uma estratégia de prevenção adicional”, diz Rico. Em outras palavras, ela não vai dispensar o uso de camisinha ou até mesmo da PrEP.
Assim que fiquei sabendo do estudo Mosaico pelo perfil de Instagram da Casa da Pesquisa (@pesquisacrt), me interessei porque, como não aderi à PrEP, que é um medicamento de uso contínuo e diário, a perspectiva de uma vacina poderia me ajudar a me proteger. E, por mais que na grande maioria das minhas transas eu use preservativo, já passei por momentos de empolgação em que a camisinha ficou de lado. Depois, sobraram só a noia e o arrependimento.
Como travesti, ter parceiros fixos e confiáveis é um baita desafio. Normalmente, sou fetiche para caras que não lidam bem com sua própria sexualidade, que não querem abdicar dos privilégios que o machismo garante à masculinidade e, assim, ficam nessa de se aventurar, pegar sem criar vínculos, às escondidas e, muitas vezes, em traição. É doloroso e solitário estar nessas dinâmicas. Todos os riscos de morte que eu e outras manas corremos são altos no país que mais nos mata no mundo. Segundo a Antra, só ano passado fomos 175 assassinadas. Ano que vem, completo 35 anos e vou superar a expectativa de vida que me é prevista no Brasil. Se não somos mortas brutalmente pela transfobia, somos levadas ao suicídio por ela, arrastadas a situações de prostituição que nos deixam vulneráveis ao HIV ou, ainda, expostas em relações que de amorosas não têm nada.
Apelidada de ‘peste gay’, a aids era noticiada como sentença de morte nos anos após o seu descobrimento. Vejo na vacina a oportunidade de cura de estigmas
que nos foram colocados como comunidade trans
Gui Takahashi
Por tudo isso, decidi entrar para o estudo e contribuir com a ciência, já que pode ser uma forma futura de me proteger e proteger outras como eu. Além disso, vejo na prevenção vacinal a oportunidade de cura de estigmas que nos foram colocados como comunidade trans, como também diz Bruna Benevides. “Isso poderá trazer ainda impactos na saúde mental, no autocuidado, no resgate da autoestima, na saúde física, sexual e reprodutiva de pessoas trans. Nas relações sociais e na possibilidade de construção de uma nova narrativa sobre relacionamentos com e entre pessoas trans. E ainda no enfrentamento da falácia da culpa que é ligada à nossa luta pela liberdade sexual e de nossos corpos.”
Uma vez que me inscrevi para o estudo, passei por uma triagem. Foi longa, envolveu entrevista, exames médicos, aconselhamento sexual e a assinatura do termo de consentimento. Durante esse processo, detalhes interessantes foram esclarecidos. Por ser um ensaio, metade das pessoas receberá as vacinas em teste, enquanto a outra metade, apenas placebo. Isso quer dizer que não posso continuar vacilando sem a camisinha, já que a vacina não está dada. Outro fato explicado é que é impossível que as vacinas transmitam o HIV porque não são feitas com o vírus real. Sua produção vem de uma proteína artificial que imita uma que compõe a parte externa do vírus. No entanto, é possível que aconteça uma reação vacinal em que testes de HIV apontariam falsamente como positivos em virtude de haver uma resposta imune do corpo, chamada VISP. Assim, a recomendação é que os participantes se testem apenas nos locais em que estão sendo atendidos na pesquisa porque eles têm instrumentos para detectar se a infecção é real ou apenas reação à vacina. Por causa disso, a médica que conversou comigo disse que minha participação era importante e representativa. Fiquei alguns segundos sem entender até ela me explicar que muitas travestis profissionais do sexo viram na VISP um impeditivo porque precisam apresentar regularmente para seus clientes exames de HIV negativados. Foi aí que percebi como minha realidade com carteira assinada é privilegiada e como essa vacina pode ser capaz de mudar a vida de muita gente.
Depois da triagem, tomei minha primeira dose. Toda e qualquer reação que tive pelos dez dias seguintes à aplicação foram registradas em um diário e, em seguida, reportadas à equipe médica do estudo. Por enquanto, nenhum efeito adverso aqui. Dedos cruzados para que a minha experiência e a de outras manas com os testes seja futurosa e consiga transformar o nosso amanhã.
Ao pensar na cidade de São Paulo, flashes eletrizantes ecoam na imaginação. A vida noturna, a cultura, a gastronomia, a diversidade colorida que se estende pela Avenida Paulista nas paradas LGBTQIAP+, palco também de manifestações sociais, são algumas das faces da maior metrópole do país, tomada por um sentimento taciturno nos longos meses de pandemia. Para retratá-la, o fotógrafo Alexandre Furcolin trouxe seu savoir-faire para a Louis Vuitton Fashion Eye, coleção de livros sobre lugares do mundo pelo olhar de um fotógrafo de moda.
Furcolin carrega a estreia do Brasil na coleção com um olhar espirituoso e subversivo. Na obra, pinturas autorais, desenhos, colagens e fotografias se unem como um diário que abraça a envolvente cidade de São Paulo. Pontos como a Praça Roosevelt, o Parque Minhocão e o Bar da Bete, que pulsavam com a energia da juventude em seus skates ou durante noitadas regadas a glitter, onde amigos e estranhos se encontram como um momento de nostalgia do que não foi vivido no último ano e meio. O vazio do prédio da Bienal e a natureza do Parque Ibirapuera se entrelaçam de forma orgânica à coleção, com o olhar contemplativo da calma, que também paira sobre cantos da cidade quando uma semana inquieta pede um respiro.
“Antes de começar a pandemia, 90% do livro já estava pronto. Então, o quebra-cabeça de editar e misturar as pinturas com as fotos foi bem grande”, explica o fotógrafo sobre o longo trabalho de mergulhar em seu arquivo de imagens, trazendo recortes de diferentes fases de São Paulo testemunhadas por ele nos últimos 15 anos. “Quis ser generoso com isso. O que é prédio hoje é ruína amanhã”, diz. A dualidade faz parte de seu DNA e do da capital paulista – selvagem, sofisticada, urgente, calma, bela e caótica.
Viajar é um dos pilares da Louis Vuitton, que nasceu das mãos do artesão de mesmo nome em 1854, em Paris, na França, com os icônicos baús e malas que revolucionaram o segmento com luxo e tecnologia. A ideia era que consumidores tivessem um lugar para acomodar suas peças de alta-costura que fizesse jus à carga. Mais de 160 anos depois, a coleção transporta essa tradição em um diálogo entre talentos em ascensão, fotógrafos consagrados e lendas da fotografia de moda.
Cada título da Fashion Eye apresenta uma seleção de imagens, informações biográficas e uma entrevista ou um ensaio crítico com o artista responsável pela obra. “Quando me perguntaram se meu trabalho é uma ode ao multiculturalismo, eu respondi: ‘Óbvio que não’. Sou branco, de classe média, e estou restrito ao que posso acessar. O acesso em São Paulo é limitado em muitos aspectos, tanto para cima quanto para baixo. É um olhar pessoal”, explica Alexandre.
“Fiz um trabalho com hibridismo de linguagem, em que acabo misturando mais que a fotografia. Nunca tive essa noia. Não concordo em enquadrar as coisas: fotógrafo é fotógrafo, poeta é poeta, pintor é pintor. Sempre me considerei artista plástico e não vejo motivos para essa hierarquização entre arte ou moda”, afirma.
A Fashion Eye traz em seu âmago o confronto de criações contemporâneas com tesouros de arquivo pouco conhecidos de cada local para conceber obras de referências inestimáveis em termos de abordagem e estética. Ser convidado pela marca para retratar sua cidade significa integrar uma lista de nomes aclamados como Peter Lindbergh, que imprimiu seu olhar sobre Berlim, Helmut Newton, que eternizou Monte Carlo na coleção, ou Saul Leiter, que estampou Nova York nas cobiçadas páginas da série.