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Simone Tebet: "Quando se trata de empoderamento da mulher, o Congresso trava"

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O pai vive na ponta da língua de Simone Tebet. O político Ramez Tebet é citado pela senadora do começo ao fim desta entrevista. É evocando a trajetória do patriarca, morto em 2006 aos 70 anos, que Simone, aos 51, explica a dela: “Fizemos tudo muito parecido até aqui. Estudamos o mesmo curso na mesma universidade, fomos prefeitos de Três Lagoas, deputados estaduais, vice-governadores de Mato Grosso do Sul e, por fim, senadores”. É olhando para os valores que herdou dele que ela justifica o apreço aos seus. “Tento sempre honrar a memória do meu pai, ele é meu norte de integridade, decência e independência na vida pública”, responde quando indagada sobre o ato de resistência que foi seguir como candidata independente à presidência do Senado Federal. Dois dias antes da votação para a Mesa Diretora, Simone, primeira mulher a pleitear o cargo em 56 legislaturas, foi abandonada pelo próprio partido, o MDB – aliás, o mesmo de toda a carreira do pai –, que abriu mão da disputa e do apoio à candidatura da senadora em troca de dois ou três cargos menores no comando da casa. “Me avisaram que eu estava ‘liberada de qualquer compromisso’”, lembra ela do dia do qual foi informada por telefone da desistência da legenda, que em 2018 já havia barrado uma primeira tentativa de Simone à presidência do Senado.

Simone Tebet (Foto: JOÃO BERTHOLINI)

 

Sul-mato-grossense de Três Lagoas, terceira cidade mais populosa do estado, a senadora é a mais velha de quatro filhos. É também a única deles que enveredou para a política. Sente-se privilegiada, “politicamente falando e socialmente falando”, por ter tido o caminho pavimentado pelo pai e o apoio incondicional da mãe, Fairte Nassar Tebet, uma dona de casa poliglota e formada em letras que nunca foi para o mercado de trabalho.

Para a política Simone também levou o marido, o deputado estadual Eduardo Rocha (MDB/MS), com quem está desde a juventude e tem duas filhas, Maria Eduarda e Maria Fernanda, de 20 e 23 anos. Sobre Eduardo, diz a senadora, “é o mais conservador de casa. Mas extremamente altruís­ta. Se preciso, largaria tudo pra me apoiar na carreira”. Sobre as filhas, é reticente e prefere não comentar: “É o mínimo que devo fazer: mantê-las preservadas”.

Simone está acostumada com os entraves, por vezes machistas, da política. São “surpresa nenhuma para uma mulher que entendeu que só é possível se manter na jornada derrubando portas”, diz ela, que acumula 20 anos de cargos eletivos consecutivos. Começou aos 31, como deputada estadual. Tinha “33 para 34” quando, no meio do mandato, se candidatou à prefeitura da cidade onde nasceu e cresceu. Vinha de uma caminhada de 12 anos dando aulas para alunos da faculdade de direito quando foi eleita a primeira prefeita mulher. À época, ostentava uma carreira acadêmica reconhecida, com pós-graduação e mestrado em sua área. Mesmo com o currículo inquestionável, sofreu com uma onda de julgamentos. Mas nenhum doeu tanto quanto ser colocada à sombra do pai. Perdeu a conta das vezes em que ouviu: “A filhinha do papai quer uma prefeitura”. No segundo ano do mandato de Simone como prefeita, Ramez morreu por causa de um câncer no esôfago. “Foi a maior tristeza da minha vida, mas também a grande chance de dizer a todos: ‘Dou conta do recado sozinha’.” Em 2009, ela se reelegeu em chapa inédita, com uma mulher como vice. “Márcia Moura continuou e teve um segundo mandato. Foram 16 anos de uma gestão feminina em Três Lagoas. Tornei-me, então, a primeira vice-governadora de Mato Grosso do Sul. E, depois de mim, outra vice conseguiu se eleger.”  

No Brasil, 81 representantes eleitos compõem o Senado Federal. São sempre três para cada estado e os mandatos duram oito anos. Na atual legislatura, o desenho da casa é formado por 69 homens e 12 mulheres. Mesmo sendo minoria, a bancada feminina ficou dividida entre Simone e seu concorrente, o atual presidente Rodrigo Pacheco (DEM-MG). “Sem dúvida, isso enfraquece a nossa pauta”, desaprova Simone. “Esquecem de que uma mulher presidente do Senado poderia tocar projetos de cunho feminino que estão na gaveta, parados nas comissões”, continua ela, que tem entre suas propostas mais estimadas a maior representatividade das mulheres na política. Simone está longe de sonhar com a paridade de gênero do Legislativo boliviano, por exemplo, mas insiste em lutar pelos 16% que (ainda) acredita conseguir aprovar. “As nossas lutas são morosas. Temos que ir contra as vozes masculinas que têm medo de perder poder”, avalia ela, considerada em Brasília uma parlamentar discreta, de postura majoritariamente conciliatória. 

Nesta entrevista, realizada por videochamada na segunda quinzena de fevereiro da sua casa em Campo Grande, a senadora não poupa críticas a Brasília – vai do Legislativo ao Executivo, passando pelo próprio partido. Conta sobre as vezes em que se calou em nome do jogo político e se arrependeu. Diz ainda ter amadurecido com o tempo e ter criado forças para se posicionar e nadar contra a corrente, mesmo que isso a leve a deixar o MDB.

MARIE CLAIRE A senhora e seu pai têm trajetórias semelhantes. Mas ele chegou à presidência do Senado, enquanto a senhora tentou por duas vezes e não conseguiu. O fato de ser mulher pode ter dificultado a sua vitória? 
SIMONE TEBET
Não tenho dúvida nenhuma. Sou de uma geração em que as mulheres tiveram que derrubar portas, fosse na iniciativa privada, fosse na vida pública. E esse abrir as portas é algo que me inspira. Não me preo­cupo com as derrotas, elas só me fortalecem. Mas veja, na primeira eleição [em 2018], fui barrada dentro do partido, perdi nas prévias. Na segunda, atraí votos que o MDB não tinha e aceitaram minha candidatura. Aliás, me convocaram. Mas o fisiologismo imperou. E aí não foi pelo fato de ser mulher, isso é importante dizer. Minha disputa foi sem paridade de armas por outras razões. 

MC Quais? 
ST
Houve ingerência indevida do Executivo dentro do Congresso. Gravíssimo, porque ameaça a democracia. Estou falando da distribuição de cargos públicos, ministérios prometidos, emendas extraorçamentárias de R$ 3 bilhões! Numa conta rápida, conseguiríamos manter 10 milhões de famílias com auxílio emergencial de R$ 300 por um mês. É por isso que não houve paridade das armas. No meu partido, tive quatro votos numa bancada de 15. Quando o partido disse que era melhor compor, respondi que seria candidata independente. E fui para a disputa sabendo que iria perder. Naquele momento, o partido me ofereceu: “Não quer ser a primeira vice-presidente ou presidente de comissão?”. Oportunidades de forma republicana. Uma coisa que pesou foi: como, em 194 anos de história do Senado Federal, nunca houve uma mulher indicada à presidência? Fui candidata independente porque precisava abrir mais um caminho. 

MC Desse episódio, há alguma mágoa da sua parte com o MDB?
ST
Essa é uma palavra que pode caber no meu vocabulário, mas nunca no meu coração. Eu não tenho mágoa na vida, senão carregaria uma malinha de episódios que pudessem me trazer esse sentimento. Porque a mulher, desde a sua tenra idade, vai sofrendo situações que anulam de alguma forma ou modificam sua personalidade. O que tenho hoje é um sentimento de tristeza por saber que os senadores cederam em função de espaços e situa­ções que a gente sempre combateu. 

MC Quais são os desafios de uma senadora independente no Congresso atual?
ST
Ser independente significa votar de acordo com as minhas convicções. Acho que aí começam os desafios. Na pauta econômica, me aproximo mais ao governo porque sou mais liberal. Não esse liberalismo extremo que quer privatizar bancos públicos, Petrobras, enfim. Mas entendo que o livre mercado, a livre concorrência, são os únicos valores que cabem em um país da dimensão do Brasil. Eu não sou a favor de um Estado mínimo, nem de um Estado máximo, como a esquerda entende. Sou a favor de certas privatizações, de duplicação de estradas, obras públicas, estatais que estão deficitárias; mas sou contra a privatização de um Correio, de uma Caixa Econômica, de um Banco do Brasil, de um BNDES, que são estratégicos para o país. Também acho que reformas são importantes. Como a tributária e a administrativa, mas não pode ser violando direitos adquiridos. Então, eu sou liberal na pauta econômica, mas tenho dificuldade de acompanhar a pauta de costumes do Governo Federal. Aí vem mais uma certa inadequação, entende?

MC Quais projetos na pauta de costumes do governo a senhora não apoia?
ST
A questão do porte e posse de armas. A excludente de ilicitude, que, entre aspas, seria uma licença para matar. Isso precisa ser bem analisado. É preciso sim garantir o livre exercício da polícia, ela precisa ter tranquilidade de que não vai ser processada por qualquer razão, mas precisa ainda ser responsável pelos excessos que comete. Também não apoio os projetos que querem tirar os avanços que fizemos em relação ao combate à corrupção. E mesmo a questão das minorias, que não acho que é bem tratada pelo governo. É só abrir os jornais que a gente vê o discurso misógino. Ou a falta de preocupação com o racismo estrutural. Não dá pra apoiar cegamente nada disso.

MC Imagino então que os quatro decretos presidenciais para flexibilizar ainda mais o porte e posse de armas não tenham te agradado. O que pretende fazer a respeito deles?
ST
Vou acompanhar os PDLs [Projeto de Decreto Legislativo] do Senado para sustar os efeitos dos decretos. Quem tem direito de fazer leis, criar e extinguir direitos, é única e exclusivamente o Legislativo. Projetos têm que passar pelo Legislativo, e isso não foi feito. Aconteceu uma invasão de competências.

MC A senhora é a primeira mulher a ser candidata à presidência do Senado, mas não houve unanimidade da bancada feminina em relação à sua candidatura. Por que não?
ST
Teríamos que perguntar a elas, individualmente. Entre apoiar uma candidatura feminina e acompanhar a decisão da bancada, preferiram acompanhar a bancada. Se isso passou por terem mais espaço de poder, não sei dizer. Confesso que fiquei surpresa. E sem dúvida nenhuma isso enfraquece a nossa pauta. Esquecem de que uma mulher presidente do Senado poderia tocar projetos de cunho feminino que estão na gaveta, parados nas comissões. Eu fui a primeira mulher presidente da comissão mais importante do Congresso Nacional [a Comissão de Constituição e Justiça]. Tudo passa por lá. Nós – a bancada feminina – aproveitamos para avançar projetos. Nesses últimos anos, aprovamos a Lei do Feminicídio, aperfeiçoa­mos a Lei Maria da Penha, criamos tipos penais como a importunação sexual, criamos a figura do estupro coletivo... Agora, quando se trata de empoderamento da mulher, o Congresso trava. 

MC Por exemplo, senadora?
ST
Representação da mulher na política. Tentamos votar uma PEC para garantir, em oito anos, 16% de cota para mulheres nos Legislativos. Está parada na Câmara. 

MC Por que não propor 50%? A Bolívia conseguiu. 
ST
Mas não conseguimos nem 16%. Se a gente propor 30%, não vai nem pra comissão para ser deliberado. A mulher até nisso tem que ceder. 

MC A cada dois dias, uma mulher morre por causa de um aborto inseguro no Brasil. A lei atual permite o procedimento em caso de estupro, risco de vida à mãe ou feto anencéfalo. A lei que temos é suficiente? A senhora é a favor da descriminalizaçào do aborto?
ST
A lei claramente não é suficiente. Mas não sei se a sociedade brasileira está preparada para avanços. Nessa questão [a da descriminalização], sou um pouco menos feminista do que as minhas filhas gostariam que eu fosse. Acho que precisa ser discutida no Congresso Nacional, precisamos de muita audiência pública para dizer se vamos avançar ou como vamos. Não me recuso a discutir, não acho que ninguém vai pro inferno porque abortou, mas tenho pra mim que o meu direito termina quando começa o do outro. 

MC O que se sabe da experiência de países que já legalizaram – Uruguai, por exemplo – é que, ao descriminalizar, constrói-se toda uma estrutura que passa pelo atendimento médico do corpo e do emocional das mulheres. Uma mulher que aborta na rede de saúde sai do procedimento informada, com acesso a contraceptivos, e leva essa informação para outras. A legalização do aborto diminui a morte materna e causa menos abortos, enquanto proibir o aborto só gera mais aborto. 
ST
Veja: esse é um assunto que se debate pouco, inclusive na bancada feminina. Porque divide a bancada. Não vai ser neste governo que vamos debater o aborto. É um governo que fecha as portas. E repito: não vejo a sociedade brasileira aberta à discussão. Estamos parados no sinal vermelho e não conseguiremos avançar.

MC A senhora segue alguma religião?
ST
Eu e meu marido somos católicos. Uma filha é espírita e a outra, evangélica. Aqui em casa cada um pode percorrer seus próprios caminhos.

MC Considera-se feminista?
ST
Não gosto muito de nomenclaturas. Mas a mulher, ao educar uma filha para o mundo, de forma mais aberta e sem qualquer tipo de discriminação, não deixa de ser feminista. A mulher que de alguma forma defende seus direitos não deixa de ser feminista – por mais que ela não goste dessa terminologia. No mais, a palavra feminista é necessária hoje. Justamente porque representa uma bandeira de uma luta histórica que estamos longe de vencer. 

1. EM 2019, NA COMISSÃO MISTA DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER   2. COM A MÃE, FAIRTE, EM 2017  3. COM O PAI, RAMEZ, NO ANO EM QUE ELE MORREU, 2006 (Foto: acervo pessoal)

 

MC A senhora titubeou. Dizer-se uma parlamentar feminista no Congresso atual é algo custoso? 
ST
A pauta do feminismo ainda é vista como de menor valor, sim. Há certo constrangimento. Como se, ao acolhermos essa pauta, fôssemos parlamentares de segunda categoria. Se a gente se importa com o feminismo, então não sabemos discutir economia. E o preconceito não vem só de homens, mulheres também o exercitam. 

MC Quando entrevisto mulheres na política, geralmente pergunto sobre as violências que atravessaram o percurso delas. Pode nos contar algum episódio de constrangimento ou violência que a limitou, a barrou? 
ST
Digo que comigo essas coisas foram veladas. O fato de meu pai ter sido político pode ter me protegido. O fato de eu ser mais de centro também. Sempre fui mais da conciliação do que do embate. Mas vi e vejo essas violências na bancada feminina mais de esquerda. Quando há confronto, falam do corpo delas, do modo como se vestem, dos modos delas. Isso eu presenciei na Câmara. Agora, no Senado, os homens são mais velhos. Eles têm um trato mais cordial. Não significa que sejam menos machistas. Enfim, estou tentando puxar aqui na memória e acho que sofri mais na prefeitura. Aquela rasteira da política de ‘vamos fazer porque essa menina não vai dar conta’.  

MC Seu marido também é político, deputado estadual no terceiro mandato. Em casa, na hora do jantar, é permitido falar de política? 
ST
[Ela ri] Meu marido é o grande incentivador da minha vida pública. Sempre falamos de política. Ele é, talvez, o maior admirador que tenho. É extremamente altruísta. Eu não poderia ter companheiro melhor e pai mais amoroso para as minhas filhas. 

MC O fato de a senhora ter chegado a cargos mais altos na política do que ele já causou atrito na relação?
ST
Fui a primeira a entrar na vida pública. Eduardo só foi sair candidato depois. Em casa está claro que o projeto prioritário na política é o meu, não o dele.

MC A senhora é reticente em falar de suas filhas. Por quê?
ST
É o mínimo que devo fazer: mantê-las preservadas, para que possam transitar no anonimato. Elas não tiram foto comigo, não autorizo fotografias em colunas sociais.

MC O Congresso é um ambiente pesado. O que faz para cuidar da saúde emocional?
ST
Meu divã é minha família. Não tenho vida social e nos fins de semana procuro ficar com as minhas filhas, meu marido e minha mãe. Discutimos sobre tudo e aliviamos o estresse juntos. Além disso, o que mais mexe comigo são as questões familiares. Tudo fica pequeno diante disso. Consigo com mais isenção enfrentar as coisas públicas. É um exercício que fiz desde pequena, tendo como referência o meu pai. Eu não entrei na vida pública por nenhum romantismo, mas por idealismo. Entrei justamente por saber que as coisas são difíceis e que é preciso ter coragem.

MC Sobre pandemia, qual é a sua avaliação da atua­ção do Governo Federal até agora?
ST
Temos um governo negacionista, que nega a ciência e nega os fatos. Isso levou a uma inércia que impediu que durante um ano de pandemia se planejasse. Agora, estamos correndo atrás do prejuízo, mas tenho dúvida se é por mudança de posicionamento ou pressão. 

MC Diante de tudo isso, é a favor da investigação da gestão do presidente por um processo de
impeachment? 
ST
Hoje, até parlamentares de esquerda são contra um impeachment. O processo é dos mais traumáticos para uma democracia. E raramente vem num momento de crises concomitantes. Paralisaria o Congresso. Além do mais, o impeachment não é só jurídico, mas político. Não há impeachment sem apoio popular. No caso da Dilma, havia o fato jurídico, é indiscutível, mas especialmente o apelo popular. Neste momento, as pesquisas mostram que a maioria da população é contra o impeachment. Não sei como será em seis meses. 

MC A senhora pôde acompanhar o último governo Dilma e todo o processo de impeachment de perto, aliás votou a favor. Onde a presidente errou?
ST
A presidente Dilma errou fortemente na pauta econômica. Não soube dialogar com o Congresso. Ela tinha uma relação menos política. Lula é um ser político. Dilma tem uma personalidade forte, impositiva. Teve erros administrativos complicados e seríssimos. Não foi um único episódio, mas uma sequência. E ela pagou o pato. E não é por ser mulher, não. Acredito na integridade moral da presidenta Dilma, não acho que se enriqueceu no cargo, que se beneficiou... Não, em absoluto. O problema é que houve crime de responsabilidade e houve momento político.

MC Em uma entrevista recente, a senhora disse que "a democracia está tão madura no Brasil porque tem instituições muito fortes". Pode explicar essa afirmação? Existem críticas que dizem o contrário, que nossa democracia, ainda mais depois do impeachment da Dilma, está em risco. As eleições recentes para as presidências da Câmara e do Senado também fizeram questionar a integridade da nossa democracia.
ST
Acredito que são as instituições democráticas que estão fazendo freio a um Executivo com tendências autoritárias. O Supremo já mandou muitos recados ao presidente da República. Quando ele foi a uma manifestação antidemocrática, por exemplo. Estamos pra ver ainda se a instituição Congresso Nacional vai se manter forte e independente. Eu preciso dar um voto de confiança ao presidente da Câmara e ao presidente do Senado. Mas que eles foram candidatos do Executivo de uma forma que nunca tinha visto, no sentido da ingerência, eles foram.

MC A senhora é coordenadora do Centro-Oeste na frente parlamentar pela renda básica. Qual é o projeto da frente?
ST
A frente não tem ainda o projeto pronto. Mas a essência é a seguinte: o Bolsa Família é um sucesso, mas está desatualizado, tem uma fila interminável de miseráveis que não conseguem entrar, e ele precisa ter porta de saída. Seria uma renda básica com inspiração no programa, mas com as atualizações de que ele precisa. O projeto que defendo é para além da pandemia, a criação de uma renda básica permanente.   

MC Então, a pauta prioritária da senhora seria votar reforma tributária e renda básica? 
ST
Depois da vacina, sim. A falta de vacina não está só matando as pessoas de Covid, também está matando de fome. Feito isso, e aprovado o auxílio emergencial, temos que redistribuir os tributos no Brasil, inclusive de cima para baixo. Tirando a concentração dos recursos da União e colocando mais na mão dos municípios, que é onde as pessoas vivem. É uma forma de fazer com que os serviços mais básicos, esgoto, por exemplo, não deixem de chegar à população. Também é imprescindível uma reforma administrativa, que enxugue a máquina pública e atinja o Judiciário, o Ministério Público, os salários acima do teto. Temos um Estado que gasta muito e gasta mal. Arrecada muito e arrecada mal.

MC Pesquisas recentes dizem que, se a vacinação continuar no país no ritmo em que está, conseguiremos imunizar a população toda em 2024. O que o Congresso tem feito, ou pode fazer, para acelerar isso?
ST
Na verdade, acredito que teremos os insumos, o mais tardar, em março. No Brasil, temos 40 mil postos de saúde. Suponhamos que só tivéssemos um profissional – claro que não é – em cada um desses 40 mil postos, e esse enfermeiro só tivesse capacidade de aplicar 50 doses por dia. Numa conta rápida, teríamos 2 milhões de doses aplicadas por dia. O que quero dizer é que temos estrutura. Quando os insumos chegarem, vai ser de tal forma que em três meses a gente consegue vacinar a população brasileira.  

MC A senhora tem um posicionamento mais liberal na pauta ambiental. Pode nos explicar? 
ST
Sou tão equilibrada que acho que a Amazônia pode ser explorada, mas com desenvolvimento autossustentável, para garantir a renda do amazonense. Explorar visando ao interesse daquela comunidade, não ao lucro pelo lucro de grandes corporações. É disso que falo quando estou citando polarização. Um grupo diz: ‘Deve-se abrir a Amazônia para todo mundo’. Outro diz: ‘Não, a Amazônia é intocável’. Só se perde nesse tipo de embate.

MC O ano de 2020 foi o que teve mais registros de fogo no Pantanal desde a década de 1990. Como vê os incêndios na região e o que tem feito a respeito?
ST
Os incêndios no Pantanal motivaram por nossa parte – os três senadores de Mato Grosso e os três de Mato Grosso do Sul – a criação de uma comissão. Entregamos ao governo federal um relatório com considerações importantes sobre a região. Entre elas está a exigência de uma brigada permanente de incêndio. Estamos atentos e cobramos o governo a respeito da situação.

MC Qual é o seu maior medo hoje?
ST
De minhas filhas viverem num regime ditatorial, num retrocesso democrático.
 
MC A maternidade influenciou sua atuação na política? 
ST
A maternidade me mudou. Nunca quis ser mãe, nunca tive isso como sonho, mas aconteceu e me transformou. O meu olhar para as crianças, para o ensino, para a família, para as mães, ficou muito mais aguçado. Esse foi o maior impacto de todos na minha vida e na minha profissão. Mais do que meu casamento, mais do que meus diplomas. Aliás, nesse ponto também fui privilegiada. Minha mãe e meu marido foram uma verdadeira rede de apoio para que eu pudesse exercer a maternidade sem abrir mão da política. 

MC Há uma mulher na política que a tenha inspirado?  
ST
Tive a oportunidade de conviver com a Marta Suplicy. Ela foi uma das primeiras desbravadoras, teve coragem de falar sobre verdadeiros tabus na década de 1980. E, na política, ela não se desviou dessas pautas. Ela é mais à esquerda em relação a mim, mas é uma referência.

MC O que a senhora não faria há 20 anos, quando começou na vida pública, e faz hoje? 
ST
Ter coragem de enfrentar governos. Eu tinha mais freio nas minhas ações. Hoje, sou mais ousada.

MC Poderia dar um exemplo de uma vez em que se sentiu silenciada, em que deveria ter falado e não falou? 
ST
Deveria ter sido candidata à presidência do Senado há dois anos. Porque eu tinha uma situação mais confortável, mais favorável. Se pudesse voltar no tempo, seria isso: a coragem de ser candidata.

MC A senhora é de fazer planos para o futuro? Como se vê em 20 anos? 
ST
Planos a curto prazo, eu diria. Sei que sairei candidata em 2022, mas preciso decidir em que instância, se para o Senado ou para o governo do estado. Dito isso, a falta que mais sinto hoje é não estar dentro da sala de aula. Eu era melhor professora do que sou política. Se parar a vida pública e não voltar a dar aulas, me arrependerei muito.


Google oferece capacitação para mulheres com negócios digitais

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Mulher no computador (Foto: Getty Images)

 

Com a presença de convidadas como as executivas Rachel Maia e Sofia Esteves, o Google promove um programa de capacitação para promover o empoderamento econômico das mulheres por meio do digital. O Cresça com o Google para Mulheres (“Women Will”) acontece em sua primeira edição on-line no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher. As inscrições são gratuitas.

Serão lançadas duas trilhas de conhecimento: uma voltada às mulheres que querem empreender e evoluir seus próprios negócios e outra para mulheres que buscam desenvolver suas carreiras. Nesta primeira trilha serão compartilhadas técnicas de gestão, liderança feminina, técnicas de vendas, finanças e, ainda, formas de construir sua marca pessoal. Já a segunda vai abordar temas como autoconhecimento, técnicas de entrevistas, apresentação pessoal e dicas para acelerar seu crescimento e alcançar objetivos profissionais.  

 Susana Ayarza, diretora de Marketing do Google Brasil (Foto: Divulgação)

 

A programação inclui a participação de Susana Ayarza (Diretora de Marketing do Google Brasil), Rachel Maia (CEO e Fundadora da RM Consulting), Paula Bellizia (VP de Marketing do Google Brasil), Sofia Esteves (fundadora do Grupo Cia de Talentos), além de palestrantes especialistas da Rede Mulher Empreendedora.

“A pandemia afetou negativamente a todos, mas especialmente as mulheres. São muitas as que têm que fazer dupla jornada em casa, trabalhando e cuidando da família", diz Susana Ayarza, diretora de Marketing do Google Brasil. “Com o Cresça, queremos mostrar histórias inspiradoras e garantir que todas as mulheres terão acesso ao conhecimento e às ferramentas necessárias para inovar em seus negócios e desenvolver suas carreiras por meio do digital”.  

As inscrições podem ser feitas na nova plataforma de treinamentos on-line do Cresça com o Google. O conteúdo do treinamento estará disponível a partir do dia 8, às 9h.

Festa e futurismo: as tendências da semana de moda de Milão

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Backstage da Dolce & Gabbana inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

Adeus, homewear e olá loungewear festivo. Se depender da semana de moda de Milão, encerrada no último domingo (28), após um ano de pandemia, as calças de moletom estão com os dias contados.

O otimismo com a vacina e com a desaceleração do coronavírus - pelo menos na Europa - significou coleções mais festivas, sexy, que se descolam da ideia do se vestir apenas para ficar em casa ou da roupa completamente funcional. Não que a ideia de conforto e aconchego não esteja ali - vide os tops e saias lápis de cashmere da Fendi - mas o look fica um pouco mais austero, sensual e alude ao ato de voltar a se vestir para si mas também para um mundo externo. A seguir, listamos algumas das principais tendências da semana.

Futurismo sustentável

Backstage da Dolce & Gabbana inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

 

Olhar para o futuro - nem que seja para concepções datadas do que imaginávamos para a humanidade há 20, 30 anos - foi a premissa do inverno 2021 da Dolce &Gabbana, cheio de referências futuristas retrô dos anos 90, a década adorada (porém não vivida) pela fresca geração-Z. Focados na força de influência dos TikTokers e em uma juventude ainda mais ligada à tela e seus filtros, a marca passeou por referências de moda e tech da década (que viu o nascimento da internet), desde o clubber até o grunge, com padronagens de lembram color bars dos antigos monitores de tubo, escudos faciais, e camisetas estampadas com "top model" que aludiam à era das supermodelos.

Ferragamo inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

Já Paul Andrew se inspirou em Gattaca, Matrix e o mundo sci-fi e rejuvenesceu a Ferragamo. Para o estilistas, o futuro não está apenas na estética distópica do filme apresentado mas também em desenvolvimento de materiais mais sustentáveis: ali estavam capas e calças de PVC biodegradável, alfaiataria de couro tingido com processos menos poluentes e peças de poliéster reciclado.

Patchwork

Etro inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

 

Missoni inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

Falando em sustentabilidade, o upcyclinf foi palavra de ordem durante temporada milanesa e o resultado estético direto do reaproveitamento de materiais apareceu em diversas leituras de patchwork. O mix de estampas aparece com ares menos de retrô hippie dos anos 1970 e mais ecofuturista, como na Etro e suas doudounes coloridas.

Segunda-pele

Emilio Pucci inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

 

Depois do sucesso dos leotards justíssimos de Marine Serre - que foram parar no figurino de Beyoncé em Black is King e no guarda-roupa de Kylie Jenner e Adele - peças tipo segunda-pele são a base da construção de camadas na estação de frio. Assim foi na Emilio Pucci, cuja apresentação trouxe camadas de segunda-pele coloridas sobrepostas com vestidos leves transparentes, casacos de matelassê e saias de fendas.

Golas poderosas

Alberta Ferretti outono-inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

 

 

Emporio Armani outono-inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

Em tempos em que se vive do busto para cima (alô, videoconferências!), toda atenção a parte de cima da roupa é válida. E se o foco vinha sendo as mangas bufantes, agora a atenção parece ter migrado para as golas. Diversas marcas apresentaram diferentes possibilidades para golas - desde as peludas ou com lenço como na Emporio \Armani, as de estilo eduardiano na Alberta Ferretti , ou em sobreposição colorida como na Prada.

Conforto acolchoado

Max Mara inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

 

 

Brunello Cucinelli outono-inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

Proteção e conforto são as palavras de ordem do outerwear. Os casacos tipo teddy bear seguem em alta mas aparecem junto com versões acolchoadas e luxuosas como os de veludo verde na Max Mara ou com cara de daywear como na Pucci.

Seda

Fendi inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

 

Sportmax inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

Apresentados nas coleções da Fendi, JW Anderson e Sportmax, shorts e macacões de seda são a evolução do pijama-chique, propondo uma alfaiataria com o conforto do homewear porém mais elegante. Há um quê de sensualidade descontraída que pode ser elevada com joias de luxo como na Fendi, em que camisolas slip de alça-espaguete aparecem em looks chiques e com joias douradas.  ou reforçada com botas bike como na Sportmax.

Encontro de gerações! Lynda Carter parabeniza Gal Gadot por gravidez: "Mamãe-Maravilha"

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Gal Gadot e Lynda Carter (Foto: reprodução Instagram )

 

Lynda Carter, atriz que viveu a Mulher-Maravilha na icônica série de TV dos anos 70, parabenizou a atual interprete da heroína, Gal Gadot, por sua gravidez. 

Gal revelou recentemente que está esperando o terceiro filho. "Estou tão animada para ver sua família crescer com esse bem-vindo bebê número 3", Lynda escreveu no Instagram. "Você é uma verdadeira Mamãe-Maravilha". 

A atriz publicou um momento dos bastidores de Mulher-Maravilha 1984, na qual ela aparece junto de Gal, que segura no colo a filha Maya, de 3 anos, e da diretora Patty Jenkins.

Lynda, que completa 70 anos em 2021, faz uma participação afetiva no filme, exibida apenas nos creditos finais, interpretando uma antiga heroína. Ela e Gal, no entanto, não aparecem juntas. "Mamão urso... Você é a melhor", Gal Gadot comentou na postagem. 

Gal Gadot e Lynda Carter na estreia de 'Mulher-Maravilha' em 2017  (Foto: Getty Images )

 

Lynda Carter como Mulher-Maravilha, nos anos 70  (Foto: reprodução de internet )

 

Gal Gadot em 'Mulher-Maravilha 1984' (2020) (Foto: divulgação )

 

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Gente como a gente, Drew Barrymore mostra tentativa de faxina: "Sou uma mulher no limite"

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Drew Barrymore na faxina  (Foto: reprodução Instagram )

 

 

Drew Barrymore compartilhou com seus seguidores nas redes sociais sua tentativa de organizar um armário, iniciando o que ela chamou de "faxina de primavera"

"Sou uma mulher no limite", ela diz, sentada no chão e cercada por inúmeros itens - casacos, sapatos e até gatos - espalhados ao seu redor. 

"Espero que isso me dê um senso de controle, porque tudo está fora de controle e a única coisa que quero controlar é isso aqui", confessa. A atriz e apresentadora é fã assumida de Marie Kondo, a especialista em organização pessoal. 

"Tenho esperanças de que me traga limites e segurança. Se eu conseguir limpar o closet principal vai ser incrível". Assista: 

 

Sandy: "Sou mais uma mulher tentando ser livre e feliz"

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Sandy (Foto: Divulgação)

 

Mais de oito anos se passaram desde que Sandy cantou que já tinha "quase 30". Agora, a dois anos de seus 40, ela confessa que ainda se assusta com a rapidez com que os anos passam, mas vem aprendendo a fazer as pazes com o relógio.

"Será que eu estou aproveitando a vida como ela deve ser aproveitada? A gente vai ficando mais velha e aprende a dar mais valor para as coisas que realmente importam, sabe?", diz a cantora à Marie Claire. "Claro que às vezes dá uma fisgadinha no coração quando a gente percebe uma marquinha de expressão mais profunda, o colágeno não é como era antes. Mas só podemos aceitar, porque se a gente não passasse por isso, significa que morremos antes de acontecer", justifica. "Tento ter essa visão positiva, é melhor olhar sempre para o lado bom da coisa".

O ano em confinamento com a família, imposto pela pandemia, a fez dar mais atenção aos pequenos momentos. E também, como tantas mulheres famosas ou anônimas mundo afora, a se libertar de padrões de beleza. A maquiagem ficou mais leve. Os cabelos ganharam cortes menos frequentes. "Eu sou mais uma dessas mulheres que ficam tentando se equilibrar entre a busca pela beleza e o que te faz bem, que melhora a sua autoestima, com cuidado para que não passe do ponto e faça mal", explica.

Uma das estrelas do projeto  “Olhos nos olhos, cada mulher, uma história” - que conta ainda com Thelminha Assis, Maya Gabeira e Thainá Duarte, representando a máscara de cílios mais vendida da Avon - a cantora falou sobre beleza, amadurecimento e as descobertas do último ano - incluindo seu talento como cabeleireira do marido, Lucas Lima, e do filho, Theo. "Eu faço undercut no Theo e no Lucas, pego o vídeo do tutorial no YouTube e aprendo fácil", orgulha-se. Veja abaixo.

Sandy (Foto: Divulgação)

 

Beleza

"Feliz ou infelizmente, a beleza sempre fez parte da minha profissão porque eu trabalho com a minha imagem diretamente. Eu estou com a cara lá na TV, quando é algum produto, lançamento, clipe, tudo meu envolve a imagem, não é só a voz. Estou sempre muito exposta e isso não é uma coisa fácil de lidar. Eu, como todas as mulheres dessa nossa geração, luto contra aquela coisa toda do padrão, considero que não podemos ser escravas da beleza. Eu sou mais uma dessas mulheres que ficam tentando se equilibrar entre a busca pela beleza e o que te faz bem, que melhora a sua autoestima, com cuidado para que não passe do ponto e faça mal. Eu sou mais uma mulher tentando ser livre e feliz, tentando lutar contra padrões e buscar beleza de uma maneira saudável".

Novos hábitos na pandemia

"Eu já tenho meus cuidados com o rosto. A maquiagem sempre fui eu que fiz, então não tive muita dificuldade com isso, continuei igual nos cuidados diários, na minha rotina de passar meus creminhos, limpar bem o meu rosto. A maquiagem que eu uso no dia a dia é muito leve, muito diferente da maquiagem de palco. Continuei mantendo porque não queria ficar só de pijama em casa. Claro que a gente tem que se permitir esses momentos, óbvio que me permiti também. Mas eu continuei fazendo como se fosse um dia qualquer, a única coisa é que eu às vezes passo mais tempo com roupa de academia (risos). Eu malho na parte da manhã e às vezes à tarde dou uma prolongada nessa roupinha da academia ou da yoga". 

Cabelos

"O cabelo que ficou mais de lado. Eu cortava a cada dois meses, isso mudou. Mas graças a Deus tenho uma mãe muito talentosa que cortou para mim. Ela tem medo da responsabilidade de fazer alguma coisa errada no meu cabelo, mas eu enchi o saco dela (risos) e ela fez até mechas em mim. Mas eu sou tão desencanada, eu falei 'ai, mãe, nós estamos na pandemia, se der ruim eu corto um pouco mais e tinjo, passo um tonalizante e acabou'. Acho que fiquei com menos compromisso com a coisa da beleza. Isso foi o que mudou. Se fosse em outro momento eu falaria que não pode dar errado, vamos fazer direito. Mas nesse momento eu estava no clima 'seja o que Deus quiser'. Eu já cortei várias vezes meu próprio cabelo ao longo da vida, de dar uma repicadinha, sempre fui assim arrojada para essas coisas, nunca tive muito medo. E também acabei virando a cabeleireira do meu marido e do meu filho para sempre. Eles não querem saber de outra coisa. Eu corto mesmo, faço undercut [o corte com máquina na base do cabelo, deixando com mais volume em cima] no Theo e no Lucas, pego o vídeo de tutorial no YouTube e aprendo fácil".

Aquela dos quase 40

"Tenho que cantar 'eu já tenho mais de 30' ou 'eu já tenho quase 40' (risos). Realmente passa muito rápido, isso me assusta demais. Mais pelo sentido da brevidade da vida, e por ficar sempre me questionando: será que estou fazendo bom uso do meu tempo? Será que eu estou aproveitando a vida como ela deve ser aproveitada? A gente vai ficando mais velha e aprende a dar mais valor para as coisas que realmente importam, sabe? Isso é uma consciência que eu venho ganhando. Por mais que hoje eu já me ache um pouco mais evoluída nessa questão do que antes, de que é muito importante aproveitar o que temos de bom nessa vida, os pequenos momentos, continuo sentindo que está passando muito rápido e isso me deixa preocupada às vezes". 

De bem com o espelho

"Mas estou bem, hoje ter quase 40 anos não é como antigamente. Faço tudo que eu gosto e acho que vou poder fazer por muito tempo. Vejo pelo exemplo dos meus pais, porque quando a gente começa a se cuidar cedo, fazer exercícios, se alimentar bem, ter uma qualidade de vida, a gente prolonga muito esse tempo da juventude. O que a gente vai aprendendo é que a parte mental só vem a somar. Se a gente tem saúde física, emocional e mental, aí fechou. Se Deus quiser tenho bastante tempo pela frente. Na questão da beleza claro que às vezes dá uma fisgadinha no coração quando a gente percebe uma marquinha de expressão mais profunda, o colágeno não é como era antes. Mas só podemos aceitar, porque se a gente não passasse por isso, significa que morremos antes de acontecer, porque todo mundo passa. Então tento ter essa visão positiva, é melhor a gente olhar sempre para o lado bom da coisa".

Sandy (Foto: Divulgação)

 

 

Manu Gavassi diz que adquiriu coragem com a maturidade: "Ouço muito mais minha intuição"

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Manu Gavassi (Foto: Divulgação Anacapri)

 

O que Manu Gavassi não é capaz de fazer? A cantora, influenciadora e ex-BBB acaba de se lançar na moda e assina uma linha de calçados para chamar de sua. Para Manu, moda é muito mais que seguir tendências - muito pelo contrário, afinal, sua icônica sandalinha de tijolo, apesar de sucesso, não era assim unanimidade entre fashionistas. E tudo bem, moda, segundo ela, é uma forma de encontrar sua própria voz.

“Estou arriscando em colaborações e aprendendo bastante”, conta à Marie Claire. Ao explorar novos territórios, ela diz que a chave para conquistar este e outros mercados é saber traçar um caminho, mesmo que engatinhando, aproveitando as oportunidades para estudar e aprender. “Esse tipo de parceria me dá forças para, quem sabe, um dia ter a minha marca”, conta, mas garante que é um plano ainda distante. “Nem sei como seria, eu mudo tanto de estilo”, brinca.

Sobre estilo, aliás, ela explica que segue a intuição, mais do que tendências, e não tem medo de sair da zona de conforto. “Eu vou à praia de coturno, é real. Em festas de Ano Novo, por exemplo, estou de biquíni, vestido branco e coturno. Para mim, o modelo transcende qualquer estação e tem a ver com a personalidade”, conta. O coturno é uma de suas peças favoritas da coleção criada em parceria com a Anacapri. 

Manu Gavassi (Foto: Divulgação Anacapri)

 

“É muito legal o lance de ter misturado flores, que são doces e remetem ao verão em uma campanha de inverno. Gosto muito desse lance agridoce. Sabendo que as roupas e os sapatos seriam de inverno, pensei: 'Por que não brincar com isso?’”

Em meio a muitos projetos comerciais e pessoais, ela reflete sobre a vontade de arriscar criar sem medo, o que nem sempre foi assim. A Manu de hoje, conta, tem tudo da Manu de 18 anos, com uma mudança crucial. “Antes eu era medrosa e agora sou corajosa. Ouvia muito os outros e não seguia minha intuição. Agora, ouço muito mais a minha intuição. Quem melhor do que eu para saber a mensagem que quero passar?”, diz.

Manu Gavassi (Foto: Divulgação Anacapri)

 

Sua participação no BBB 20 teve grande parte nesse processo de encorajamento. Ela lembra de quando saiu e descobriu que sua sandália vermelha, da marca Buffalo London, tinha virado meme, e achou engraçado. “A gente podia levar poucos sapatos, levei dois e usava aquele porque é muito confortável, como um chinelinho, mas tinha um salto que me ajudava, né? Sou uma pessoa de 1,53 metros de altura. Eu não dava esse valor para essa peça como o Brasil deu. Achei muito engraçado descobrir o sucesso da sandalinha vermelha”, ri.

Um ano depois, ela segue sem medo do que vem pela frente. “Parece que a Manu mudou muito. Não, ela não mudou, ela simplesmente resolveu ter coragem de ser quem ela sempre foi”, completa.

Manu Gavassi (Foto: Divulgação Anacapri)

 

Gabriela Pugliesi dá recado para 'candidatos' a pai dos seus filhos: "Esse xaveco não cola"

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Gabriela Pugliesi  (Foto: reprodução Instagram )

 

 

Gabriela Pugliesi desabafou nos stories do Instagram sobre mensagens que tem recebido desde que terminou seu casamento. 

A influenciadora revelou que muitos homens dizem querer "ser o pai dos seus filhos", por conta dos planos de engravidar que ela e o ex-marido, Erasmo Viana, tinham até pouco antes do divórcio. 

"Só para avisar que agora, nesse momento, e por um bom tempo, eu nao quero ter filho, não quero ficar grávida agora", disse, e explicou: "Isso vai até afastar os boys, vão achar que quero ter filho, não é assim, vou começar a viver outra fase. Esse xaveco não cola porque não quero ter filhos agora. Tudo na sua hora. "

Pugliesi também afirmou que não pretende engatar outro relacionamento tão cedo: "Vou aproveitar minha vida e ficar solteira. Quero viver para mim. O que aparecer é bônus. Não vou planejar nada, quero viver sem regras."

Continuando o assunto, ela brincou com seus seguidores: "Corta para daqui um mês eu dizendo que estou noiva. Se eu aparecer aqui noiva, joguem na minha cara que sou contraditória! Vou ficar solteira por muito tempo."

 


Adriana Lessa e Igor Cotrim trocam beijos enquanto plantam árvore

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Adriana Lessa e Igor Cotrim (Foto: reprodução Instagram )

 

Adriana Lessa e Igor Cotrim já podem dizer que plantaram uma árvore juntos. O casal mostrou nos stories do Instagram todo o processo de plantio de um limoeiro. 

Em clima de romance, eles prepararam o vaso e colocaram a muda entre beijos e demonstrações de afeto. No final, chegaram a dançar. 

Eles assumiram o relacionamento no final de fevereiro. Cortim, de 46 anos, é conhecido por ter interpretado o personagem Boca na série Sandy & Junior. Lessa completou 50 anos há pouco mais de um mês. 

Adriana Lessa e Igor Cotrim (Foto: reprodução Instagram )

 

Adriana Lessa e Igor Cotrim (Foto: reprodução Instagram )

 

Adriana Lessa e Igor Cotrim (Foto: reprodução Instagram )

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Mafalda Mc (@mafaldamc2019).

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Gabriela Pugliesi, Mari Gonzalez e Duda Reis treinam juntas: "As panteras"

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Gabriela Pugliesi, Duda Reis e Mari Gonzalez treinam juntas (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Gabriela Pugliesi, Mari Gonzalez e Duda Reis apareceram juntinhas na manhã desta quarta-feira (3). As influenciadoras, todas moradoras da cidade de São Paulo, gravaram vídeos durante treino em conjunto com o personal Norton Mello.

 

"As panteras estão diferentes", brincou Pugliesi, se referindo ao trio clássico dos cinemas. Além de pegarem pesado no treino, as três amigas se divertiram juntas. Pugliesi filmou as duas amigas tentando reproduzir a coreografia de Toma, hit de Luísa Sonza com MC Zaac. "Não dá pra levar a sério nenhum treino com elas. Tadinho", disse, filmando Norton na sequência.

Mari e Duda também registraram a manhã juntas em seus perfis no Instagram. Duda postou um vídeo boomerang em frente ao espelho, sorrindo ao lado do grupo. "Treino de hoje", escreveu Mari ao registrar um boomerang com os amigos.

O personal também compartilhou o treino nas redes. Em foto publicada no Instagram, ele escreveu: "Treino em Trio! As panteras!"

Em entrevista para Marie Claire, ano passado, Norton Mello contou sobre a adaptação dos treinos durante a pandemia. Seus treinos online viraram febre entre milhares de brasileiros, que assistiam, todos os dias, as aulas de 30 minutos do personal, feitas via live no Instagram. "Durante esse período de pandemia, tenho feito uma média de quatro lives por dia, em diferentes perfis, de marcas, patrocinadores, e a minha principal das 20h", contou.

"Antes do treino é preciso separar uma cadeira, um colchonete ou uma toalha, e a força de vontade (risos). Após o treino eu recomendo sempre uma boa hidratação", aconselhou.

Gabriela Pugliesi, Duda Reis e Mari Gonzalez treinam juntas (Foto: Reprodução: Instagram)

 

 

Assista:

Gabriela Pugliesi, Duda Reis e Mari Gonzalez treinam juntas (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Gabriela Pugliesi, Duda Reis e Mari Gonzalez treinam juntas (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Luciana Gimenez curte dia esquiando nos EUA e fãs piram: "Elegante até na neve"

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Luciana Gimenez  (Foto: Reprodução: Instagram)

 

Após roubar a cena posando de biquíni na neve, Luciana Gimenez mostrou que também sabe esquiar. Nas redes sociais, a modelo e apresentadora compartilhou cliques sorridentes curtindo na neve e brincou com o frio.

"O sol é só para enganar", legendou série de fotos postadas no Instagram. Os seguidores se derreteram nos cometários - não só pela apresentadora, mas pela linda paisagem. "A cara da riqueza", "elegante até na neve!", "que lugar lindo", comentaram.

Luciana Gimenez  (Foto: Reprodução: Instagram)

 

Luciana Gimenez  (Foto: Reprodução: Instagram)

 

Luciana Gimenez  (Foto: Reprodução: Instagram)

 

Nome forte do ecoluxo, Gabriela Hearst estreia na Chloé

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Chloé outono-inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

Era uma das estreias mais aguardadas dessa versão digital da semana de moda de Paris. Nesta quarta-feira (3), dia exato do centenário de Gaby Aghion, fundadora da Chloé, Gabriela Hearst - um dos nome mais forte do ecoluxo depois de Stella McCartney - fez sua estreia como diretora criativa da marca.

Chloé outono-inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

A inauguração da designer nascida no Uruguai tinha razão de ser. No final de 2020, foi anunciada, junto com a nomeação de Hearst - que substituiu Natacha Ramsay-Lévy - uma mudança de plano de negócio para a grife, que promete levar Chloé para um futuro de mais responsabilidade ambiental e social. 

Chloé outono-inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

E, em poucos meses com esse novo objetivo e nova diretora, a coleção já conseguiu sta coleção tem 80% do cashemere de fontes recicláveis e também inaugura uma parceria com a Sheltersuit Foundation, uma organização sem fins lucrativos que fornece abrigo imediato para os sem-teto e também oferece jaquetas à prova d'água feito de materiais reaproveitados - muitos que foram doados pela Chloé para a iniciativa. 

O desfile aconteceu em pleno Boulevard Saint Germain, em Paris, nas esquinas do Café Deux Magots e Brasserie Lipp - uma homenagem ao primeiro desfile da Chloé em 1952, feito no café de Flore, reduto dos intelectuais de esquerda em na capital francesa. Gabriela homenageou códigos da Chloé como a broderie anglaise renovada em tricô e recortes ondulados que apareceram em vestidos, mangas e sobre trench coats de couro, sem perder o perfume boho e feminino que é marca registrada da grife. 

Chloé outono-inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

Chloé outono-inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

Nos acessórios, a Edith, modelo clássico de bolsa da era de Phoebe Philo na grife, retorna em versões customizadas com upcycling de sobras de tecido. Hearst e seu time buscaram e recompraram 50 modelos vintage da bolsa e os transformaram com os novos adereços reaproveitados. 

Honest luxury

Hearst criou sua marca homônima em 2015, com modelo de negócio com propósito social e ambiental. Ela - que antes de modelo foi estilista - cresceu em uma fazenda de lã nos pampas uruguaios e estabeleceu um esquema farm to label, usando material do rancho herdado do pai em suas criações.

Gabriela Hearst ao final de seu desfile de estreia na Chloé (Foto: Divulgação)

 

Sob a marca de seu nome, ela criou, por exemplo, casacos são forrados com tecido especial que evita que a radiação do telefone celular alcance os órgãos reprodutivos das mulheres. Desenvolveu também linho tratado com babosa, uma fibra que o algodão porque absorve menos água. 

Em 2019, o grupo LVMH comprou uma parte minoritária da grife de Hearst, que foi alçada ao novo nome do ecoluxo e honest luxury, o luxo com propósito. Em dezembro de 2020, ela foi anunciada como nova diretora criativa da Chloé. 

Chloé outono-inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

Chloé outono-inverno 2021 (Foto: Divulgação)
Chloé outono-inverno 2021 (Foto: Divulgação)

 

Rômulo Estrela desabafa sobre recuperação da Covid: "Duas semanas difíceis"

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Rômulo Estrela (Foto: Reprodução: Instagram)

 

No fim de fevereiro, a equipe de Rômulo Estrela confirmou que o ator testou positivo para a Covid-19. Após duas semanas lutando contra o vírus, ele compartilhou mensagem emocionante nas redes sociais sobre a doença e alertou os seguidores: "Pessoal, se cuidem. Não é brincadeira."

"Estamos bem agora, é bem punk. Mas a gente está bem, recuperado", contou em série de vídeos postados nas redes sociais nesta quarta (3). O ator de 36 anos disse que a mulher, Nilma Quariguasi, também se infectou. Os dois passam bem, após "duas semanas difíceis".

Ele agradeu a médica que cuidou do casal e comentou sobre as gravações de Verdades Secretas 2. "A gente estava preparando o corpo para Verdades Secretas e veio a Covid. Mudamos um pouco os planos. Agora, a gente está retomando nossas atividades felizes, gratos", disse.

 

Jonas Sulzbach passa por cirurgia na perna após problema com varizes

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Jonas Sulzbach passa por cirurgia na perna por conta de problema com varizes (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Jonas Sulzbach contou aos seguidores no Instagram que passará por uma cirurgia na perna nesta quarta-feira (3). O influenciador fitness e ex-BBB mostrou que está lidando com varizes na batata da perna e que terá que ser operado por conta de uma "veia bem doente".

 

Antes de explicar para os fãs, ele brincou ao gravar o quarto do hospital como se fosse um quarto de hotel e mostrou que está acompanhado da namorada, Mari Gonzalez. Em seguida, contou sobre o motivo de estar internado. "Hoje eu vou fazer uma cirurgia. Vou operar uma varize que tenho na perna, até fiz um vídeo em casa para mostrar. Às vezes, vocês me acompanham aí há anos e nunca repararam que tenho uma veia que é bem doente", disse.

No vídeo gravado na sua casa em São Paulo, ele mostra a batata da perna inchada e é possível reparar a região a que ele se refere. "Até de lado dá para ver que está inchada, atrás da panturrila. Uma veia que está totalmente doente, então acumula bastante sangue aqui. É uma veia que não precisa mais estar aqui e está cada vez mais crescendo, então optei pela cirurgia. Não dói, não sinto nada, mas posso, futuramente, sentir", explicou.

Por mim, ele aparece em clima de romance ao lado de Mari Gonzalez, que promete cuidar do amado após a cirurgia. "Minha acompanhante responsável", diz Jonas. "Você vai ser muito mimado", garante Mari.

Assista:

 

Jovem compartilha últimas mensagens da mãe, morta por Covid-19 aos 42 anos

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Jovem compartilha últimas mensagens trocadas com sua mãe, morta por Covid-19 aos 42 anos (Foto: Reprodução/Twitter)

 

Uma jovem viralizou no Twitter nesta quarta-feira (3) ao compartilhar as últimas mensagens trocadas com sua mãe, que morreu após complicações da Covid-19 na terça-feira (2). Na conversa, sua mãe, que tinha apenas 42 anos de idade, relata brevemente estar enfrentando problemas para conseguir uma vaga na UTI.

Em mensagens trocadas no aplicativo WhatsApp, a mãe da garota diz: "Eu vou pra UTI, só não tem vaga em lugar nenhum. Eu amo vocês". "Nós te amamos muito também. Tu tem que ser firme. Tem que ver eu me formar. Eu te amo", respondeu a jovem.

"Essa foi a última mensagem que tive da minha mãe, ela faleceu hoje por Covid-19 e tinha só 42 anos, deixando três filhas (uma de 8 anos) pra trás. Ela nunca vai ver eu me formar... Usem máscara, não saiam se não for necessário, por favor", disse Giulia Dias, de 23 anos, moradora de Esteio, no Rio Grande do Sul.

E continuou: "Ela não era a mãe mais amorosa do mundo, mas ainda assim, era a minha mãe e eu amava ela. A forma de dar amor dela, era ser provedora, e ajudar os outros. Eu escolhi o caixão mais bonito que tinha pra ela e espero que ninguém mais tenha que passar por essa dor tão cedo na vida", desabafou.

Em conversa com Marie Claire, Giulia conta que sua mãe, Valéria Heloísa, era dona de uma sorveteria na cidade, sua maior fonte de renda, e precisou trabalhar durante a pandemia. Apesar de tomar todos os cuidados necessários, muitos clientes não respeitavam o uso de máscara no local e a família acredita que ela tenha contraído o vírus no trabalho.

Ela testou positivo para o novo coronavírus no dia 17 de fevereiro e precisou ir ao hospital diversas vezes por falta de ar, mas precisou ser internada no dia 21, um sábado. No último sábado (27), seu quadro piorou e Valéria precisava de um leito na UTI, mas o estado estava em superlotação.

"O único leito que encontramos disponível era em Santa Maria, interior do RS, umas 5h de viagem, e os médicos avisaram que ela não aguentaria. Só que ela ainda estava lúcida. Sábado passado ela seria entubada, mas escapou por pouco, nos chamaram no hospital e meu padrasto precisou recolher os pertences dela [celular, aliança, pulseira], por isso foi o meu último contato com ela...", explicou Giulia, referindo-se ao print que viralizou na web.

Dados da Secretaria Estadual da Saúde divulgados no último domingo (28) mostraram que o Rio Grande do Sul registrou 97,2% de lotação dos leitos de UTI em todo o estado. A capital Porto Alegre registrou superlotação das UTI's dois dias seguidos no último fim de semana, no sábado (27) e no domingo. Segundo levantamento da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), 867 pessoas estavam internadas em 866 leitos críticos disponíveis na cidade.

Jovem compartilha últimas mensagens trocadas com sua mãe, morta por Covid-19 aos 42 anos (Foto: Reprodução/Twitter)

 

Valéria tinha a ideia de filmar sua experiência no hospital para alertar a população sobre a situação de superlotação e falta de leitos, mas não conseguiu levar a ideia em frente após ficar sem o aparelho celular.

"Quem me contou dessa ideia dela foi minha irmã, depois que achei um vídeo dela falando sobre estar com Covid-19 há cinco dias. Ela ainda estava em casa, isolada com meu padrasto e indo e voltando do hospital. Infelizmente, ela só conseguiu filmar um dia, enquanto ainda estava em casa", conta.

A ideia de Giulia ao publicar sua última conversa com a irmã no Twitter era de conscientizar as pessoas, como era a vontade de sua mãe, mas as postagens também foram por indignação e desabafo.

"Eu sou estudante de uma área da saúde e vejo até colegas meus fazendo rolês com os amigos. Me machuca bastante, são os jovens que mais disseminam o vírus. Eu espero que a minha postagem entre na consciência de alguém, principalmente quem acha que 'não dá nada, é tranquilo', porque não é. Mês passado minha mãe estava feliz, querendo fazer uma viagem com a família quando pudesse, e dentro de 15 dias, já não tenho mais ela", diz. O corpo de Valéria foi velado e sepultado nesta quarta-feira.

Jovem compartilha últimas mensagens trocadas com sua mãe, morta por Covid-19 aos 42 anos (Foto: Reprodução/Twitter)

 


Atendente do Samu conforta homem em estado de choque em acidente e vídeo viraliza

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Atendente do Samu conforta homem em estado de choque em acidente e vídeo viraliza (Foto: Reprodução/ YouTube)

 

A sensibilidade e empatia de um atendente do Samu chamou a atenção na internet depois que um vídeo viralizou. As imagens mostram um senhor que não foi identificado sendo atendido pelo socorrista Antônio Carlos. O motorista teria derrubado um motociclista enquanto dirigia e ficou em estado de choque com a situação.

O vídeo mostra o Antônio acalmando o condutor que chorava copiosamente por causa do acidente causado. "Boa tarde, meu amigo. Meu nome é Antônio carlos. Eu sou do Samu, tá bom? O motociclista está bem, já até se levantou. Já vamos trabalhar de novo. Eu vou atender o senhor agora, tá bom?", disse enquanto pegava em seu ombro tentando o tranquilizá-lo.

 

Ele então engata uma conversa e de repente, o senhor começa a chorar ao se lembrar do acidente. "Eu matei um homem", afirmou. O atendente engata: "Não matou não, senhor. Você quer ver como ele está bem?", perguntou pegando em seu braço. "Olha aqui para mim. O senhor confia em mim? Eu vou trazer ele aqui".

Em um outro momento, Antônio pede para outro atendente chamar o motoqueiro que vai até o carro onde o motorista se encontra. "Ele está em estado de choque", avisa.

Quando o homem se aproxima, o atendente Diz: "Ele acha que você está morto. Olha aqui, senhor... Ele está bem. Está ótimo. Foi só um susto". O motoqueiro se aproxima e pega em sua mão para acalmá-lo.

 

BBB21: Mãe de Gil Nogueira "surta" com comentário de Fábio Júnior em post do filho

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 Jacira Santana (Foto: reprodução/instagram)

 

 

Jacira Santana não conteve a emoção ao ler um comentário de Fábio Júnior em uma publicação nas redes sociais do filho, Gil Nogueira. Na publicação, o brother compartilhou um vídeo em que aparece conversando sobre sua tese de doutorado com Fiuk, filho do cantor.

O galã não pensou duas vezes em deixar uma mensagem carinhosa para o participante do BBB. Ele também acabou citando sua a mãe também. "Gil do Vigor!!! Quero ver você no meu show dançando o “Tchak Tchak” hein?!? Beijão pra vc e pra sua mãe!", escreveu, Fábio Júnior.

 

Ao ficar sabendo do comentário, Jacira teve uma reação inusitada. Ela não conseguiu segurar a emoção. "Não acredito. Fábio Júnior mandou um beijo para mim. Um beijo, Fábio Júnior. Te amo. Eu amo todas as suas músicas. Que lindo", disse empolgada. O momento foi registrado e compartilhado em suas redes sociais nesta quarta-feira, 03.

Fábio Júnior manda beijo para mãe de Gil (Foto: reprodução/instagram)

 

 

Nos EUA, enfermeira se emociona ao vacinar ambas as avós: "Era para ser"

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Enfermeira se emociona ao vacinar ambas as avós (Foto: Reprodução)

 

 

Uma enfermeira da Flórida, nos Estados Unidos teve a oportunidade de vacinar suas avós após passarem meses sem se verem devido ao Covid-19. Megan Patterson disse à People que trabalha na linha de frente no Hospital Bayfront Health St. Petersburg desde que a pandemia atingiu os Estados Unidos em março do ano passado.

Por causa de sua exposição frequente ao vírus, a enfermeira, de 32 anos, optou por limitar seu contato com outras pessoas especialmente as avós, Susan Patterson e Connie Dunaway, que fazem parte do grupo de risco.

“Foi tão difícil. Ambas têm doença pulmonar obstrutiva crônica, então seus pulmões não estão na melhor forma. Minha avó Connie e eu fazia suas compras de supermercado e eu podia vê-la uma vez por semana para almoçar. "E com a vovó Susan, eu faria visitas à janela e isso era  emocionante", lembra.

 

No entanto, a enfermeira pôde  matar a saudade delas quando teve a chance de vaciná-las no hospital onde trabalha. "Parece que era para acontecer", diz."Eu passaria pela Covid-19 novamente se soubesse que esse seria o resultado final todas as vezes".

Megan Patterson conta que cresceu muito próxima das avós e que tem sentido falta do contato que tinha com elas antes da pandemia, no entanto, entende que é preciso protegê-las se mantendo distante delas. "Eu as via duas vezes por mês. Fizemos muitas coisas legais juntas, e ela sempre me dava lanches ou fazia vendas de garagem.  Foi a vovó que me ensinou a fazer  torta e me deu muitas lições de vida. Eu morava com ela. Ela era minha principal figura materna. Minha mãe estava por perto, mas ela era muito jovem. Eles são aspectos importantes da minha educação e a razão pela qual sou do jeito que sou", finalizou.

Enfermeira se emociona ao vacinar ambas as avós (Foto: reprodução/instagram)

 

Enfermeira se emociona ao vacinar ambas as avós (Foto: Reprodução)

 

Maurício Mattar celebra gravidez da filha: "Vovô não vê a hora de olhar seu sorriso"

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Maurício Mattar celebra gravidez da filha (Foto: reprodução/instagram)

 

Maurício Mattar é um vovô empolgado e não esconde a ansiedade para conhecer a nova netinha. O ator e cantor chegou a compartilhar nesta segunda-feira (01), uma foto mostrando a evolução do crescimento da barrida da filha, Rayra Gracie. Ele ainda chegou a escrever uma mensagem carinhosa em suas redes sociais.

"Minha filhotinha amada @rayragracie e minha netinha #Kayra tão esperada, cada vez maior dentro da barriga da nova mamãe. Venha com muita saúde, que o vovô não vê a hora de olhar seu sorriso e sua energia de paz", escreveu na legenda.

 

Rayra respondeu a homenagem do vovô babão: "Te amamos muito!", escreveu nos comentários da publicação.

Esse será o segundo neto do ator e cantor, que é pai de quatro filhos. Maurício também é avô de Esmeralda, filha de Luã Yvys, seu filho com Elba Ramalho.

Rayra é irmã por parte de mãe da lutadora e pentacampeã mundial de jiu-jítsu, Kyra Gracie, que recentemente deu à luz Rayan, seu terceiro filho com o ator Malvino Salvador.

Maurício Mattar celebra gravidez da filha (Foto: reprodução/instagram)

 

 

Que Seja Doce: aprenda receita de bolo mousse de banana com castanha-do-pará

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Receita de bolo mousse de banana com castanha-do-pará (Foto: Divulgação)

 

Dos ingredientes às inspirações, a Natureza sempre serviu de base para novas criações e receitas de Confeitaria. Na nova temporada do Que Seja Doce, do GNT, aborda a enorme diversidade de temas do mundo natural.

No primeiro epsódio exibido nesta segunda-feira (1º), quem agradou o exigente trio de jurados Carole Crema, Roberto Strongoli e Lucas Corazza, foi a participante Vanessa Berbert que fez uma sobremesa de bolo mousse de banana.

Aqui, compartilhamos a receita vencedora que tem um nível de dificuldade médio e serve até quatro pessoas. Confira o passo a passo:

INGREDIENTES

Bolo de Banana com Castanha-do-Pará:

● 50g de castanhas-do-Pará
● 3 bananas nanicas maduras
● 2 ovos grandes
● 100g óleo
● 360g de açúcar refinado
● 206g de farinha de rosca
● 20g de cacau 100%
● ½ colher sopa de fermento químico para bolo
● 20g de manteiga

Mousse de Chocolate:

● 240g de gemas pasteurizadas
● 100g de açúcar refinado
● 600g de creme de leite fresco
● 500g de chocolate 54,5% Callebaut 811 callets

Ganache de Chocolate:

● 200g de creme de leite fresco
● 200g de chocolate amargo 54,5%

Base de Castanha-do-Pará:

● 300g de castanhas-do-Pará
● pitada de sal

Decoração:

● Cacau 100% em pó qb  (para polvilhar)
● Matcha em pó qb (para polvilhar)

Vanessa Rosa no Que Seja Doce, do GNT (Foto: Divulgação)

 

MODO DE FAZER

Bolo de Banana com Castanha-do-Pará
Pré-aquecer o forno a 180 graus e untar uma assadeira média com manteiga e farinha de rosca. Bater no liquidificador as bananas, ovos e o óleo por quatro minutos. Juntar com os secos usando um fouet.
Por último adicionar as castanhas grosseiramente picadas. Levar ao forno por
aproximadamente 30 minutos.
Mousse de Chocolate
Aquecer em banho-maria as gemas e o açúcar, batendo sempre com um fouet
até ficar fofo (em torno de uns 5 minutos). Derreter o chocolate no micro-ondas e incorporar na mistura. Bater o
creme de leite fresco em ponto de chantily e adicionar delicadamente ao restante dos ingredientes. Cobrir com papel filme em contato e levar para gelar.

Ganache de Chocolate
Aquecer o creme de leite e verter sobre o chocolate. Mixar e gelar.

Base de castanha-do-Pará

Picar as castanhas, polvilhar uma pitada de sal e levar para o forno pré aquecido a 180 graus por 8 minutos.

MONTAGEM
                                                                                                                                                      Com cortadores (redondos ou quadrados) cortar o bolo e depois preencher o restante do espaço com a mousse e por último uma camada fina de ganache. Levar para gelar e desenformar quando estiverem firmes. Servir com a base de castanhas e polvilhar cacau e matcha a gosto.
 

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