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Prêmio Viva 2020: conheça os vencedores da terceira edição e os detalhes da premiação

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Foi realizada na noite desta segunda-feira, 23, a terceira edição do Prêmio Viva, uma parceria entre Marie Claire e Instituto Avon para dar visibilidade a pessoas que trabalham no enfrentamento à violência de gênero no Brasil. Oito iniciativas foram reconhecidas na cerimônia de premiação realizada de forma híbrida (com convidados presenciais e remotos), que contou com momentos de muita emoção.

A apresentadora Valéria Almeida com Anielle Franco e as finalistas na categoria Educação (Foto: Mariana Pekin)

 


A atriz e cantora Jéssica Ellen abriu a noite presenteando o público online com duas músicas -  a autoral Macumbeira, e Maria Maria, de Milton Nascimento. Em seguida, a apresentadora Valéria Almeida deu as boas vindas a todos e convidou ao palco do estúdio no Shopping Cidade Jardim a diretora de redação de Marie Claire, Laura Ancona, e a diretora do Instituto Avon, Daniela Grelin.

 

Laura destacou que  entender a violência de gênero é uma construção. “Existem muitos tipos de violência contra a mulher e aqui no Viva mapeamos os agentes que se colocam contra elas”, disse. “Tínhamos grandes planos para o Viva, e entendemos que, mais do que nunca, colocar de pé em 2020 não era só importante, mas fundamental. Em um ano de pandemia em que muitas mulheres se viram confinadas em casa com seus agressores, que perderam renda, sua independência, tiveram que se virar praticamente sozinhas”, explicou. "O prêmio é um processo de busca e reconhecimento que espero com alegre expectativa todos os anos. Esse ano confesso que não só esperava, mas precisava desse momento", afirmou Daniela.

Jéssica Ellen (Foto: Mariana Pekin)

 

 

O primeiro prêmio da noite foi para Maísa Félix Ribeiro de Araújo, contemplada na categoria Segurança e Justiça. Delegada da Polícia Civil na Paraíba, ela comanda o Programa Mulher Protegida, que articula diferentes ações de proteção e assistência às mulheres em situação de violência. "É necessário que a sociedade entenda que o enfrentamenta da violência contra a mulher precisa de todos nós. Na denúncia nós damos o primeiro passo para evitar uma morte futura", ressaltou ela, que concorreu ao lado da Escrivã da Polícia Civil de Minas Gerais, Ana Rosa Campos, e Secretária de Políticas Públicas Para Mulheres em Jaú, Cândida Ferreira. A Procuradora do Ministério Público do Trabalho, Valdirene Assis, entregou o prêmio virtualmente.

Em seguida Anielle Franco, diretora do Instituto Marielle Franco, foi convidada a anunciar a vencedora na categoria Sociedade Civil. Em sua fala Anielle lembrou que faz 985 dias do assassinato de sua irmã e do motorista Anderson Gomes. "O que tem renovado minhas forças são minhas filhas, meus pais, minha sobrinha , meu companheiro e saber que a gente não está sozinha nessa luta. A gente segue firme, muitas sementes desabrocharam após esse assassinato cruel. Nós por nós", disse.

 

Indira Xavier foi premiada seu trabalho no acolhimento a vítimas de abusos e agressões em busca de um novo lar em Belo Horizonte. "Saber que a gente é porque nós somos, é o que nos dá força para seguir, porque não é fácil", afirmou ela, que concorreu ao lado da  advogada baiana Laina Crisóstomo, e da ex-diarista Marciane Pereira dos Santos, sobrevivente de uma tentativa de feminicídio.

Laura Ancona, diretora de redação de Marie Claire (Foto: Mariana Pekin)

 

A cantora MC Soffia foi a responsável por anunciar a vencedora na categoria Educação. Ela aproveitou o momento para falar sobre a importância da escola e o papel da instituição na luta contra o racismo. "Muitas escolas não trabalham a cultura afro-brasileira, muitos meninos e meninos pretos precisam dessa matéria. Se a gente não conhece como vai saber enfrentrar?", questionou. 

O prêmio em Educação foi para Luzitânia de Jesus Silva, criadora do projeto Meninas e Mulheres Empoderadas, que fortalece mulheres com palestras, rodas de conversa e eventos que aconteciam em escolas públicas em Presidente Tancredo Neves, no sul da Bahia. Ela ressaltou que o município está entre os 100 que mais mata mulheres no país. "Precisamos plantar sementinha para tentar mudar essa realidade. É gratificante ver que meninas e mulheres vão florescendo, e nós vamos florescendo junto". Daniela Orofino, Virginia Rigot-Muller e Maira Baracho, integrantes da rede Nossa, e Helena Silvestre, da escola Abya Yala, também concorreram.

A ex-ministra e ativista Marina Silva foi a responsável por anunciar a vencedora na categoria Legislativo. As deputadas federais Maria do Rosário, Sâmia Bomfim e Jandira Feghali, que tiveram atuação fundamental na pandemia, concorriam na categoria. Marina comentou o crescimento na participação feminina no Poder Legislativo, 16% maior em comparação a 2016. "Nós ainda não temos a quantidade que gostaríamos. Mas nós podemos celebrar, mesmo ainda em desequilíbrio em quantidade, a qualidade no trabalho dessas mulheres", disse.

A deputada Sâmia Bomfim, vencedora na categoria, ressaltou que somente 10% das cidades brasileiras contam com algum serviço de acolhida para as mulheres vítimas de violência. "É também respinsabilidace do estado brasileiro pensar no que fazer com elas, com os filhos e família, isso passa por um lugar seguro, pricipalmente num período de pandemia", disse. "Muitas mulheres estão lutando pela sua vida dentro de casa com seu agressor. Não é possível que seguimos naturalizando isso", comentou Sâmia.

Marina Silva anunciou a deputada Sâmia Bomfim como vencedora na categoria Legislativo (Foto: Mariana Pekin)

 

Mãe pede justiça ao menino Miguel

Mafoane Odara, gerente do Instituto Avon, conduziu um dos momentos mais emocionantes da noite, com uma homenagem a Mirtes Renata de Souza, mãe do menino Miguel. O garotinho foi deixado à própria sorte em um elevador pela patroa de sua mãe, em Recife,  e que dali partiu para a morte aos 5 anos de idade.

Mafoane leu trechos de um poema escrito pela cantora Adriana Calcanhoto sobre o menino e comoveu Mirtes. "Essa homenagem não é pra mim, é pra Miguel. Tudo que venho traçando é por amor a ele", disse a mãe. "Venho traçando um caminho bem dificil, diante de toda essa dor devastadora, ainda sofrendo preconceitos e ataques. Diante de tudo isso tenho que estar de cabeça erguida e seguir. E eu não vou desistir. Espero que as pessoas levem tudo que estou passando como exemplo de vida, para que não desistam, amem mais o próximo", continuou. "Se ela (a ex-patroa) tivesse um pouquinho mais de paciência com meu filho, uma criança de 5 anos, ele estaria aqui. Espero que vocês amem mais ao próximo, cuidem mais dos seus filhos, dêem mais atemção a eles. Por conta de 58 segundos eu perdi meu neguinho. Estou seguindo com um único pedido: justiça por Miguel".

Mirtes Renata de Souza, mãe do menino Miguel, e Mafoane Odara, gerente do Instituto Avon (Foto: Mariana Pekin)

 

Débora Falabella encena estupro coletivo

A atriz Débora Falabella apresentou uma cena do espetáculo Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante. "Trata-se da cena de um estupro coletivo cometido por homens na beira de uma estrada, mas sem a presença deles no palco", contou a atriz, que lembrou que no Brasil uma mulher é estuprada a cada 8 minutos e que muitos desses crimes não são denunciados na polícia. "Escolhemos passar esse trecho da peça para que casos como desse tipo, como o de Mariana Ferrer, como o da menina de 10 anos estuprada e tantos outros não passem desapercebidos. E também para lembrar que a culpa nunca, em hipótese alguma, é da vítima". Após a fala da atriz, o palco foi ocupado pela bailarina Liliane de Grammont para uma performance solo.

A atriz Luíza Brunet foi a convidada para anunciar o nome da vencedora na categoria que homenageia Revendedoras Avon. "Esse prêmio é muito importante porque dá visibilidade a muitas mulheres, mas também para as que estão invisíveis hoje, para que a gente fortaleça essas mulheres. É muito importante darmos as mãos, fortalecer as mulheres para que saiam da violência doméstica", defendeu a atriz.

Daniela Grelin, diretora do Instituto Avon, e Luíza Brunet (Foto: Mariana Pekin)

 

Veronique Alves Ribeiro foi a vencedora na categoria por seu trabalho no Projeto Mudar o Mundo, que tem como foco despertar líderes e frequentadores de igrejas evangélicas para as questões do combate à violência contra a mulher.  “Acredito que quando nós, mulheres, descobrimos nosso potencial nos tornamos invencíveis. Estou muito feliz mesmo”, declarou. Ela concorreu ao lado de Pricília Vasques e Prescila Venâncio.

Em seguida, chegou a hora de incluir os homens que estão tomando iniciativas concretas para o fim da violência contra mulheres e meninas na categoria Eles por Elas. O criador do site Papo de Homem, Guilherme Valadares, anunciou o vencedor: o promotor do Ministério Público do Pará Nadilson Portilho Gomes. Há 17 anos atuando no MP, ele criou o Grupo Reflexivo para Homens, que conta com reuniões, palestras e dinâmicas em que o tema central é a violência contra a mulher. Além do incentivo de colegas mulheres, ele diz que a mãe e as irmãs trouxeram inspiração essencial. “As mulheres sabem muito o que elas passam e sentem na pele. É preciso que os homens jamais criem barreiras e violem seus direitos. É isso que  conclamo todos os homens a participarem disso, para termos uma sociedade com igualdade de gênero e respeito a todas as pessoas”, disse. O professor da Faculdade de Saúde Pública da USP José Miguel Nieto Olivar e o Professor universitário de Filosofia Sergio Barbosa concorreram na categoria.

O Instituto Avon coordenou em 2019 o início da Coalizão Empresarial pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas. Um ano depois, são mais de 100 empresas engajadas em campanhas e na criação de políticas contra assédio e pelo acolhimento de mulheres em situação de violência. Por isso, o Prêmio Viva fez uma homenagem a uma representante dessa Coalizão. A Diretora Geral da Swarovski Crystal Business Brasil, Chile e Argentina, Carla Assumpção anunciou o prêmio para a vice-Presidente Sênior de Jurídico, Riscos e Compliance da Accor Hotels na América do Sul, Magda Kiehl.

Adriana Barbosa, que há 18 anos criou a Feira Preta, maior evento de empreendedorismo e cultura negra do Brasil, foi quem anunciou o prêmio de Autonomia Econômica. A vencedora foi Maite Scheinder, que não pode estar presente. Com o projeto Transempregos, ela há mais de dez anos busca colocação para mulheres e homens transexuais no mercado de trabalho. Elizandra Cerqueira e Juliana da Costa Gomes, do projeto Mãos de Maria, e Luciana Azambuja Roca, subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres no Mato Grosso do Sul, também participaram da premiação.

A última categoria da noite foi Saúde. A apresentadora Rafa Brites, responsável por anunciar a vencedora, defendeu que é urgência de mais representatividade feminina no poder público. "A gente precisa votar em mulheres e colocar os homens ao nosso lado nessa nossa luta pela saúde que vai muito além da nossa saúde fisiológica, mas da nossa saúde mental. Quem consegue viver em paz com medo de ser abusada, violentada?", questionou.

A psicóloga e gestora pública na Secretaria de Saúde de Suzano, Magna Barboza Damasceno, criadora do projeto "Racismo e as interfaces com a violência doméstica na Saúde", venceu a premiação. "Quero agradecer a todas as mulheres que não desistiram, venceram sua dor para contar pra gente sua história, porque elas acreditaram que alguém podia ajudá-las", disse. "E a todas que tiveram sua vida ceifada, esse trabalho é por vocês, pelas que já se foram e as que virão". 

Adriana Ferreira Silva, Maria Laura Neves e Natacha Cortêz fazem homenagem a Jurema Werneck (Foto: Mariana Pekin)

 

 

Jurema Werneck é homenageada

A diretora-executiva da Anistia Internacional e colunista de Marie Claire, Jurema Werneck, também ganhou uma homenagem especial no Prêmio Viva. As jornalistas, Maria Laura Neves, Adriana Ferreira Silva e Natacha Cortez leram um poema em reconhecimento à atuação de Jurema, uma das grandes ativistas negras do país. “Estou muito honarada. O papel do ativismo no fundo no fundo é fazer o que é preciso. A gente viu que a violência é real, a injustiça é real. A gente entende que alguma coisa precisa ser feita a gente vai lá e faz", defendeu ela. "O ativismo é responder a esse chamado. É um jeito de ser um megafone. Fiquem alerta, fiquem atentas. Transformar essa enegia em motor, é um jeito de colocar esperança em movimento, é isso que vai fazer a mudança".

A terceira edição do Prêmio Viva encerrou com uma apresentação da cantora MC Soffia.

Performance de MC Soffia encerrou a noite (Foto: Mariana Pekin)

 


Jéssica Ellen aprendeu a duras penas a amar o próprio corpo: “Tinha questões com os seios”

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Jéssica Ellen (Foto: Mariana Pekin)

 

 

Jéssica Ellen cresceu na Rocinha, no Rio de Janeiro, e reconhece que em todas as camadas da sociedade o corpo da mulher é visto como um objeto. Em entrevista exclusiva para a Marie Claire, a atriz convidada do Prêmio Viva fala que, apesar de todas as dificuldades que corpos femininos enfrentam, ela encara ser mulher como uma fonte de força que não trocaria por nada no mundo. “Ser mulher é um poder muito forte”, afirma.

Entre diversos papéis, recentemente Jéssica deu vida à professora Camila, na novela das 9 Amor de Mãe. Ela cita as “Camilas” da própria vida, que foram em grande parte responsáveis para seu desenvolvimento como uma mulher empoderada - que viria a ser referência na televisão para meninas negras pelo Brasil.

Para ela, uma professora do ensino fundamental II e a mãe - empregada doméstica que criou Jéssica e mais três irmãos sozinha - foram seus pilares durante a infância e adolescência. “Minha mãe, Nilma, foi uma mulher transgressora. Ela sempre dizia: 'Homem é bom? É bom, mas ter o seu dinheiro é melhor ainda'”, relata e continua: “Como ela viveu casamentos abusivos, falava que a gente precisava ter uma relação de igualdade com os homens. 'É muito bom quando a gente sai para jantar e pode rachar a conta, não só depender do homem, do ficante, do marido, para fazer esse tipo de coisa', ela dizia.”

Resignificar relações

Com o passar dos anos, Jéssica foi aprendendo a dar novos significados para suas relações, especialmente com o próprio corpo. “Eu resignifiquei muitas coisas, como a relação com meu cabelo e com meu corpo. Sou pequenininha, mas tenho seios muitos grandes. Na adolescência me cobria”, conta.

Ela pensa sobre a falta de autonomia dos corpos femininos e lembra que qualquer mulher está suscetível a sofrer violência. “Quando a gente se coloca, bota o peito para fora e fala 'Não, isso não é mais possível, a gente não quer isso para as próximas gerações' realmente queremos discutir isso”, pondera.

Jéssica Ellen é convidada do Prêmio Viva, feito pelo Instituto Avon em parceria com Marie Claire  (Foto: Mariana Pekin)

 

Jéssica carrega todas essas preocupações especialmente quando pensa em ser mãe. A atriz quer uma menina no futuro e projeta bastante a questão do empoderamento.

“Carregamos medos, fantasmas, mesmo quando estamos sozinhas. É muito ruim saber que crescemos num país onde não nos sentimos protegidas. Isso se agrava muito quando a gente vai afunilando nas classes sociais, nas favelas, na vielas. Falo disso porque sou da Rocinha, existem violências que são mais diretas”, conta. “Minha família é meu ninho. A Rocinha é um grande ninho. De fato, minha relação com a comunidade, com a favela, é muito familiar”, continua.

“Dores e delícias”

Em Amor de Mãe, a personagem de Jéssica, Camila, é de grande representatividade para mulheres negras, que até poucos anos não se viam nas telas com tanta frequência. A atriz admirava (e admira) muito Taís Araújo. Tanto que ficou sem reação quando a conheceu, há oito anos. “Saí de uma cena e o diretor, que já tinha trabalhado com ela, nos apresentou. Um dia ela me ligou e eu fiquei 'Cara, como assim?'. Ela estava na TV quando eu era criança e agora está trocando mensagem comigo. Foi muito forte”, lembra.

Para Jéssica, carregar o peso de ser uma figura que traz essa representatividade é imensamente gratificante, mas ela não esquece da responsabilidade que vem junto. "Fico orgulhosa, mas ainda estou amadurecendo. Fico muito honrada, mas também fico pensando... ‘Caramba, existem pessoas que estão esperando que eu me pronuncie sobre assuntos, estão esperando minha opinião’. É um misto das dores e das delícias”, completa.

Jéssica Ellen (Foto: Mariana Pekin)

 

O futuro da beleza: o que mudou na nossa relação com a estética

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A plenitude de Dandara Mariana (Foto: Reprodução Instagram / Vinícius Mochizuki)

 

Como será nossa imagem ao abrirmos a porta de casa quando a pandemia passar? Por mais lúdica que pareça essa cena, o exercício de imaginá-la é irresistível. Estamos há meses socialmente isolados, com interações pontuais (e muitas vezes editadas) pela internet e a expectativa sobre como as pessoas estão se parecendo faz parte de um imaginário inevitável. O que alimenta essa imaginação não é apenas o tempo em que estamos distantes uns dos outros, mas a situação que enfrentamos.

Vivemos um cenário inédito, frágil, inseguro, e a vida entre quatro paredes pode ter provocado grandes mudanças. Conceituais e físicas. Durante esse período, adotamos novas práticas de autocuidado e a relação com beleza e cosmética, em alguma medida, mudou. Qual o significado dessa nova imagem? Estamos nos transformando em pessoas diferentes? Essas mudanças se sustentarão no longo prazo? Todo mundo vai mudar? São muitas perguntas e poucas respostas possíveis por enquanto. Mas alguns ventos estão soprando e apontando direções para certas reflexões.

Notícias de um novo mundo (Foto: Ilustração: Mariana Simonetti)

 

O que já podemos detectar é que, por causa das restrições, tanto de mobilidade quanto financeiras, grande parte das preocupações estéticas ganhou outra força. No Brasil, as rotinas cosméticas são exigentes, acima da média, e durante o tempo em que passamos dentro de casa pudemos depurar nossas necessidades e realinhar a ordem de prioridades. Os novos hábitos incluem uma chamada de vídeo com o cabeleireiro para cortar a franja, conviver bem com as unhas não feitas, cultivar os fios grisalhos. Outros não mudaram tanto:  a máscara facial de argila de todos os domingos ajuda a equilibrar uma realidade imposta de uma hora para outra.

Segundo um levantamento do Google Brasil, a pesquisa por “tônico de alecrim”, por exemplo, uma receita caseira para crescimento capilar, aumentou 668% entre março e julho de 2020 comparado ao mesmo período de 2019. As buscas por “benefícios da argila preta” cresceram 224% na mesma fase. Isso significa que os tratamentos caseiros e os métodos “faça você mesmo” ganharam protagonismo e garantiram a porção de autocuidado que a gente tanto valoriza, já que as clínicas e os salões de cabeleireiros se tornaram uma possibilidade muito distante.

 

Notícias de um novo mundo (Foto: Ilustração: Mariana Simonetti)

Mas, se, por um lado, as questões práticas nos conduziram a novas escolhas e redirecionamentos, o cenário de isolamento também abriu espaço para reflexões mais profundas a respeito dos cuidados com o corpo. A especialista em tendências Iza Dezon, da Dezon Consultoria Estratégica e colaboradora da Peclers Paris no Brasil, aponta o peso do convívio social nesse reposicionamento e na nova relação que estabelecemos entre o interno e o externo. “O que a gente aprende com a falta de olhar do outro é entender, de uma maneira sincera, o que de fato a gente gosta. Já que não tem ninguém olhando, você acaba se permitindo. Ficar em casa possibilitou revelar preferências e o que é de fato importante para cada um. Essa autoindulgência pode ter aflorado um relacionamento um pouco mais sincero com você mesmo. E isso, provavelmente, vai refletir no seu visual, você vai querer transparecer por fora suas mudanças internas. Mas é importante lembrar que isso não é o fim dos padrões. É apenas um exercício de mudar um padrão por outro”, pontua.

Em um bate-papo por Zoom, Gwyneth Paltrow, atriz e guru de beleza e bem-estar, responsável pela plataforma Goop, aponta o isolamento e a mudança do fluxo de vida como responsáveis por muitas reflexões que estão impulsionando mudanças em relação à autoimagem: “Tenho observado nas mulheres à minha volta, mulheres que eu amo e mulheres com as quais eu trabalho, que estão questionando muitas coisas: quem são, com quem estão, como se sentem em relação a elas mesmas, como se sentem em relação ao próprio peso, à beleza, porque existe muito menos distração. Vivemos um momento em que ficamos quietas, estamos nos ouvindo, pensando nos ajustes necessários para nos sentirmos melhor”.

Tanto que, para além das unhas feitas e da raiz retocada, práticas de bem-estar assumiram papel fundamental, tanto para a manutenção do corpo quanto para a preservação da saúde mental. As buscas no Google pela expressão “dormir bem” cresceram 150% comparando o mês de agosto de 2020 com as primeiras semanas do mesmo ano. “Para relaxar”,
“para acalmar”, “para aliviar” foram buscadas 72% a mais em maio de 2020 do que em maio de 2019. E as práticas campeãs da quarentena, ioga e meditação online, tiveram 400% a mais de interesse na internet
entre maio de 2019 e maio de 2020.

 

Efeito batom sem batom
Com a vida social restrita, a maquiagem, uma das grandes molas propulsoras do mercado de beleza, cedeu espaço para o setor de skincare. Durante a Semana de Mercado da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), no início de setembro, Margareth Utimura, líder do setor de higiene e beleza da Nielsen Brasil, apresentou um panorama da área em relação ao período de 29 de março a 14 de junho de 2020, comparado ao do ano anterior. O setor de cuidados com a beleza, como um todo, caiu 5,2% – e, desse montante, 39% da queda se deve à redução do consumo de makeup.

   O sopro de esperança está nos dados de intenção: segundo pesquisa da Nielsen, 89% das pessoas não pretende parar de se maquiar, nem durante nem depois que a pandemia passar. Jenni Middleton, diretora de beleza global da WGSN, lembra que, ainda que em distanciamento social, existe um contato visual importante, sobretudo em relações de trabalho: “Como muitas pessoas continuam a trabalhar em casa, a procura por produtos que ajudem a melhorar o visual em chamadas de vídeo continua. É aqui que o consumo de kits para sobrancelhas, máscara de cílios e corretivos aumenta – assim como o de produtos híbridos, que funcionam tanto como cuidado para a pele quanto como maquiagem, garantindo um visual natural, fresco e iluminado”.

Além dos encontros virtuais, já tem muita gente em atividade presencial, com as aberturas parciais pelo Brasil. Em outros países, grande parte do comércio e dos escritórios voltou a funcionar regularmente e, nesse contexto, segundo Jenni, observa-se um novo comportamento. “Todo mundo fala sobre o ‘efeito batom’ (expressão cunhada por Leonard Lauder em 2001, depois dos atentados de 11 de setembro) após crises econômicas e recessões, mas agora é interessante observar que, com os lábios escondidos pela máscara de proteção, a pequena compra discricionária será mais sobre maquiagem para os olhos e esmaltes”, analisa.

 

Relação tempo x espaço
No afã de entender que cara terá o mundo pós-pandêmico, é preciso levar em consideração o tempo dos processos. “Mudanças sociais não são do dia para a noite. E existem algumas tão íntimas que para nós são enormes, mas os outros nem percebem. Para quem faz as unhas todas as semanas há 30 anos, abandonar o hábito pode ser um choque, mas não vai impactar a sociedade”, pondera Iza Dezon.

As mudanças que estamos percebendo agora são resultado de processo e movimentos anteriores. “A gente espera que tudo seja revolucionado imediatamente. Olhamos hoje para o movimento hippie e pensamos que foi gigante e mudou o mundo. Mas foi minúsculo. Feito por um pequeno grupo de burgueses, mas muito bem midiatizado. E tudo o que parecia absurdamente transgressor na época, como ioga, o movimento oriental de meditação, a legalização da Cannabis, o tie-dye (que, aliás, virou obsessão na quarentena), levou um tempo para ser incorporado na sociedade. 

Porque as pessoas mais velhas que viveram essa época nem percebiam o que estava acontecendo. Existe uma expectativa de que a mudança aconteça de uma forma muito repentina, forte, como se fosse uma grande revolução. Mas vamos ver novos comportamentos em pequenos grupos, os trendsetters, os early adopters. São eles que vão sair de casa com esse perfil diferente primeiro e vão começar a disseminar uma mudança mais geral de comportamento”, conclui Iza.

não esconder, não manipular

 


Ainda que sob a lente histórica, o cenário da pandemia, inédito, está acelerando comportamentos. “No WGSN, vimos muitas das tendências que previmos para 2022 serem aceleradas. Por exemplo: o uso de tecnologia para diagnosticar, analisar e prescrever tratamentos para pele e cabelo. Destacamos produtos no início do ano e eles já estão se tornando populares à medida que os consumidores ainda não estão à vontade para visitar clínicas de estética ou dermatologistas”, afirma Jenni.

O grande movimento dessa nova realidade que estamos tentando desvendar talvez seja o do autocuidado que, por instinto de preservação da espécie, priorizamos durante o isolamento social. “O que estamos percebendo agora é a necessidade de cuidar do próximo, da autoestima do próximo, se preocupar que o outro esteja feliz, não machucá-lo. E, a partir dessas reflexões, dessas noções de pluralidade, devemos chegar, de maneira mais genuína do que agora, a noções de beleza e estética mais plurais, mais democráticas, para que todos se sintam parte do mesmo mundo.” Oxalá.

"UNIDAS: Mulheres em Diálogos" evento reúne ativistas pela igualdade de gêneros

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Giovanna Heliodoro (Foto: Divulgação/João Arraes)

 

Quarenta mulheres, das mais diversas trajetórias, representatividades e origens, participam da programação do evento "UNIDAS: Mulheres em Diálogos”, com o objetivo de fortalecer a luta pela igualdade de gêneros. De 25 a 28 de novembro, tendo Salvador e Berlim como cidades-sedes, elas participam de palestras, debates, grupos de trabalho e performances artísticas em quatro blocos temáticos: “Interseccionalidade”, “Direitos das mulheres e igualdade de gênero”, “Violência contra as mulheres” e “Prevenção de crises”. Todas as atividades terão transmissão ao vivo no canal de YouTube do Goethe-Institut Salvador-Bahia, que abrigará as ações.

 

Realizado pela UNIDAS – Rede de Mulheres entre a Alemanha, América Latina e Caribe, pelo Goethe-Institut e pelo Ministério Alemão das Relações Exteriores, que patrocina o projeto através do seu ministro Heiko Maas, e com apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia (SPM-BA), o encontro se dispõe a dar substância aos propósitos da rede UNIDAS, lançada em abril de 2019, também em Salvador, e consolidada em maio daquele ano, na Alemanha, com objetivo de criar parcerias entre este país e os da América Latina e do Caribe, com foco na igualdade de gênero e no desenvolvimento de estratégias para promoção de sociedades mais estáveis e seguras. O grupo pretende fortalecer o envolvimento e a liderança das mulheres na sociedade, na política, na área de negócios e na ciência, além de fomentar um intercâmbio de aprendizado e colaboração mútuos entre estas regiões, onde movimentos pelos direitos das mulheres vêm sendo sistematicamente apoiados.

Ana Fontes (Foto: Divulgação/Iara Silva )

 

“O fortalecimento da sociedade civil é uma das principais prioridades do Goethe-Institut em todo o mundo, e isto inclui as mulheres em toda sua diversidade e facetas. O Goethe-Institut em Salvador é um lugar de empoderamento e um abrigo para todas as mulheres: negras, brancas, indígenas, trans, cis, lésbicas, hétero, mulheres com deficiência, periféricas, urbanas, marginalizadas e de origens precárias”, diz Manfred Stoffl, diretor executivo do Goethe-Institut Salvador-Bahia. Maria Fiedler, coordenadora da Programação Cultural da mesma instituição, acrescenta: “Estamos muito felizes com a presença de tantas mulheres potentes na conferência, tanto no Brasil como na Alemanha. Estamos empolgadas com as possíveis trocas e debates que possam surgir a partir desse encontro, no intuito de abrir novas perspectivas e ampliar e fortalecer as redes já formadas”.

 

Entre as muleres participantes estão: Adriele do Carmo, relações públicas, poeta e ativista; Ana Antar, desenvolvedora de jogos, produtora e diretora teatral; Ana Fontes, empreendedora social; Ana Paula Freitas, advogada e coordenadora de programas em direitos humanos; Ângela Guimarães, socióloga, professora e presidenta nacional da UNEGRO; Ariene Susui, ativista indígena, jornalista e mestranda em Comunicação; Brisa Flow, cantora, pesquisadora e arte-educadora; Carla Akotirene, pesquisadora; Carol Barreto, modAtivista, professora e pesquisadora; Cássia Virgínia Maciel, psicóloga e pró-reitora da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil da Universidade Federal da Bahia (PROAE/UFBA); Elaine Bortolanza, pesquisadora, ativista e produtora cultural; Flavia Candida, produtora e curadora; Giovanna Heliodoro, historiadora, pesquisadora e comunicadora;

Brisa Flow (Foto: Divulgação/Laryssa Machada)

 

Graciela Guarani, comunicadora social, produtora cultural e cineasta; Iraildes Elisia Andrade Nascimento, professora, ativista negra e candomblecista; Jaciara Ribeiro, yalorixá e ativista; Jade Maria Zimbra, multiartista; Jovanna Baby, transAtivista dos Direitos Humanos; Juliana dos Santos, artista visual; Julieta Paredes, ativista feminista-comunitária, escritora e compositora; Katiúscia Ribeiro, filósofa, professora e doutoranda em Filosofia Africana; Keila Simpson, educadora e líder da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA); Keyna Eleison, curadora de arte e escritora; Kika Carvalho, artista visual e educadora social;

Kika Carvalho (Foto: Divulgação)

 

Leandrinha Du Art, ativista; Livia Sant’Anna Vaz, promotora de Justiça, mestra em Direito Público e doutoranda em Ciências Jurídico-Políticas; Lourdes Barreto, ativista, prostituta e educadora; Malu Avelar, coreógrafa; Maria de Totó, auxiliar de Enfermagem aposentada, advogada e liderança Quilombola; Milly Costa, ativista e palestrante; Nádia Akawã Tupinambá, mulher medicina, ativista e educadora; Olinda Yawar, jornalista, cineasta e ativista ambiental; Preta Rara, rapper, historiadora e escritora; Sista Katia, conectora urbana, grafiteira e produtora artística; Tamikuã Txihi, artista plástica e liderança indígena; Thiffany Odara, pedagoga, educadora social e redutora de danos; Valdecir Nascimento, professora e ativista; Vânia Rezende, educadora sexual, ativista e poetisa; Vanja Andréa Santos, professora e ativista; e Xenia França, cantora.

Confira a programação completa do evento aqui.

Xenia França posa para capa de Marie Claire de fevereiro (Foto: Karine Basílio)

 

 

 

Beauty Fridays: aproveite os descontos para completar seu nécessaire

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Contorno e iluminadores Fenty (Foto: Renny Vasquez)

 

As semanas de desconto são perfeitas para você completar seu nécessaire de maquiagem com aqueles produtinhos que você sonha, mas nem sempre é possível comprar. Nessa época do ano, a indústria de beleza vem tradicionalmente se mobilizado para criar suas “beauty seasons” - e dessa vez a iniciativa é ainda mais válida. Com as compras online sendo uma das principais formas de consumo durante a pandemia, aproveite essa semana para navegar nos sites das marcas que você ama e nos principais e-commerces de beleza para renovar sua make e ainda garantir alguns presentinhos de Natal.

Reunimos aqui alguns itens que você não vai se arrepender da compra. Mas fique atenta, pois muitos descontos são aplicados a determinadas cores e tons, linhas e edições específicas dos produtos. 

 

+ M.A.C
Base em bastão Studio Fix Stick, M.A.C: de R$ 179 por R$ 89

Base em bastão, MAC (Foto: Divulgação )

 

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Delineador Líquido Colorstay Preto, Revlon: de R$ R$ 42,90 por R$ 24,90

Delineador líquido Colorstay Revlon (Foto: Divulgação )

 

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Paleta de iluminadores Collection Océane (Foto: Divulgação )

 

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Máscara de cílios Colossal, Maybelline (Foto: Divulgação )

 

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Beauty Box
BB Cream M Perfect Cover Nº 31 Golden Beige, Missha: de R$ 257,90 por R$ 179,90

BB Cream Golden Beige, Missha (Foto: Divulgação )

 

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Base líquida Teint Idole Ultra Wear FPS 15 11 Muscade, Lancôme: de R$ 288,90 por R$ 158,90

Base líquida Teint Idole Ultra Wear, Lancôme (Foto: Divulgação )

 

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+ Avon
Máscara Mark. Big & Fenomenal de Volume para Cílios, Avon: de R$ 38,99 por R$ 14,99

Máscara de cílios Mark Fenomenal, Avon (Foto: Divulgação )

 

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Também tem resenha completa no Beauty Tudo


+ Época Cosméticos
Base Solar Líquida BB For Sports FPS50+ - Medium Dark, Shiseido: de R$ 285 por R$ 209

Base solar líquida, BB Sports, Shiseido (Foto: Divulgação )

 

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Base Fluida 004, Vult: de R$ 44,90 por R$ 24,80

Base Fluida, Vult (Foto: Divulgação )

 

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Batom Líquido Matte Boca Rosa Beauty Maravilha, Payot: de R$ 35,90 por R$ 26,90

Batom líquido matte Boca Rosa Maravilha, Payot (Foto: Divulgação )

 

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+ Sephora
Kit de iluminador e contorno Match Stix Trio, Fenty: de R$ 349 por R$ 174

Kit de iluminador e contorno Match Stix, Fenty (Foto: Divulgação )

 

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Gel de sobrancelhas Gimme Brow 3.5, Benefit: de R$ 154 por R$ 99

Gel de sobrancelhas Gimme Brow, Benefit (Foto: Divulgação )

 

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Óleo labial oil-infused lip tint, NARS, de R$ 136 por R$ 95

Óleo labial oir-infused, NARS (Foto: Divulgação )

 

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Natura
Pincel PRO Blush UNA, Natura: de R$ 51,90 por R$ 31,10

Pincel Pro Blush Una, Natura (Foto: Divulgação )

 

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Isis Valverde encanta ao mostrar cliques de Rael

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Rael, filho de Isis Valverde (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Isis Valverde mostrou momentos do filho, Rael, no Instagram neste domingo (22). A atriz compartilhou cliques do pequeno, que completou 2 anos de idade na última semana, e derreteu-se.

 

"Meu pequeno", escreveu em inglês na legenda. Rael é fruto do casamento de Isis com André Resende. Nos comentários, fãs e amigos elogiaram o menino. "Ai meu Deus", babou Juliana Paes, acrescentando emojis de coração.

"Ai que lindooo", comentou Luisa Mell. "Que baby mais fofo", disse um fã. "A sua cara, coisa mais linda", comparou uma admiradora. "Coisa fofa", disse outro.

Rael, filho de Isis Valverde (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Rael, filho de Isis Valverde (Foto: Reprodução/Instagram)

 

12 lip balms incríveis a partir de R$ 9 para ter sempre à mão

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8 lip balms incríveis para ter sempre na bolsa  (Foto: reprodução Instagram @chanelbeauty)

 

 

 

 

 

 

Seja no verão ou no inverno, ter um bom lip balm no nécessaire é essencial. Além de hidratar, esse produtinho protege, dá brilho e ainda pode colorie suavemente os lábios. E, se quiser, fica ótimo como um blush luminoso!

Procurando um para chamar de seu? Listamos 12 opções incríveis, a partir de R$ 9 para te guiar na compra certeira. Confira:

 

Hidratantes labiais incríveis para conhecer já (Foto: divulgação)

 

 

 

 

 

 

 

 


1. French Kiss, Caudalíe, R$ 69 
2. Lip Balm de Morango, The Body Shop, R$ 25,90
3. Super Lips, Guerlain, R$ 135 (veja a resenha)
4. Lip Balm Les Beiges Warm, Chanel, R$195
5. Lip Balm Afterglow Orgasm, NARS, R$ 139
6. Lip Glow, Dior, R$ 189
7. Balm Care Rosalita, Quem disse, Berenice?, R$ 35,90
8. Hidratante Labial Cuide-se Bem Morango e Leite, O Boticário, R$ 29,90
9. Protetor Labial Amora Shine, Nivea, R$ 8,90
10. Protetor Labial Balm Up, RK by Kiss, R$ 10,90
11. Bálsamo Labial Perfecting Balm, L'Occitane en Provence, R$ 130
12. Balm Labial L’Absolue Mademoiselle Cooling Balm, Lancôme, R$ 169

 

 

À prova de calor: como fazer a maquiagem durar mais nos dias quentes

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À prova de calor: como fazer a maquiagem durar mais nos dias quentes (Foto: reprodução Instagram (@freshlenghts))

 

 

Não importa se você vai fazer uma make natural ou um look elaborado, fazer a maquiagem durar o dia todo pode parecer bastante desafiador. Especialmente se você tem a pele oleosa - como a maioria das pessoas em um país tropical - ou se vai passar o dia sob altas temperaturas. Para te ajudar nessa missão, listamos a seguir dicas da expert Gabi Pinheiro, maquiadora de Urban Decay no Brasil, e mais alguns produtos-chaves que vão te ajudar a manter a maquiagem no lugar, sem derreter. Confira:

Foco na preparação da pele 

 

Segundo Gabi, caprichar na hidratação da pele é fundamental. "Com a pele equilibrada a produção de oleosidade será menor e isso contribui muito na durabilidade da maquiagem", diz. Além disso, ela recomenda a escolha de produtos que tenham como característica a longa duração, principalmente quando falamos de base e corretivo, devido a essa particularidade eles apresentam melhor performance em altas temperaturas. "Experimente misturar um primer facial direto na base ou no corretivo antes de aplicá-los, desta forma você mantem o acabamento e cobertura do produto e ainda adiciona um plus, aumentando a durabilidade".

 

 

 

 

Como prolongar a duração de produtos que não sejam mate


O acabamento de alguns produtos, especialmente os mais cremosos, pode interferir na fixação da maquiagem, justamente por conta da textura úmida que tende a se movimentar na pele. No entanto, é possível, sim, prolongar a durabilidade deles. "O primer de olhos é um produto que se destaca nessa missão. Use-o antes de aplicar sombras cremosas, lápis de olhos e inclusive nas laterais do nariz para fixar melhor sua base nessa região que hoje, com a máscara de proteção, sofre mais atrito", diz. Outra dica importante da maquiadora é o uso de sprays fixadores, pois eles criam uma película protetora na pele que realmente mantém tudo no lugar. 

Invista no pó facial

Esqueça a ideia de que o pó facial intensifica o aspecto de pele pesada. "Para selar a maquiagem e manter uma textura de pele nua aposte em pós que apresentem textura super fina e de preferência que sejam translúcidos", recomenda. A forma como você aplica também é super importante - opte por pinceis pequenos e com bastante cerdas e aplique o produto de maneira mais pontual, como na área abaixo dos olhos, laterais do nariz, área central da texta e queixo. "E lembre-se, menos é mais quando falamos de pó facial", diz.

Primer ou spray fixador?  



Segundo Gabi, ele parecem iguais por possuírem funções semelhantes no quesito fixação, mas são usados em momentos diferentes na preparação da maquiagem. "Atualmente temos primers para diversas funções, além da fixação, então atente-se as características e escolha o primer que melhor atende as necessidades da sua pele. O primer possui também a função de melhorar a textura da pele e como consequência, tudo que é aplicado depois performa no máximo, seja base, corretivo ou pó,  e aí você usa menos produto e aumenta a durabilidade do make", explica.

 

Já no caso do spray fixador, a maquiadora diz que ele é usado para finalizar a maquiagem. "Sua principal função é aumentar a durabilidade de tudo que foi aplicado antes. Para ter um resultado ainda melhor, que tal unir os poderes do primer e do spray fixador, usando os dois na maquiagem? Garanto que você vai esquecer o que significa a palavra retoque!", sugere.

O que incluir no nécessaire de maquiagem? 

Para Gabi, não existe uma regra de produtos específicos para as estações do ano, o que acontece é que quando observamos as tendências de verão temos um movimento de menos produtos no nécessaire, o que abre espaço para adicionarmos funcionalidade aos que ficam. "Destaco aqui alguns produtos que brilham na maquiagem como sol no verão: o batom cremoso assume também a função do blush e sombra; o gloss labial que se funde a base para criar uma pele super fresh e o corretivo aplicado com os dedos para trazer mais naturalidade", diz.

Além disso, ela recomenda apostar em sprays prepadores, que melhoram, acalmam e hidratam a pele instantaneamente. "Vale muito manter um na bolsa para aplicar durante o dia e manter sua maquiagem com o aspecto de recém feita!", finaliza.

Produtos que ajudam a maquiagem a durar mais nos dias quentes (Foto: divulgação)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1. Primer Insta Matte Blur, Quem Disse Berenice?, R$ 55,90 (veja a resenha)
2. Spray Fixador All Nighter Setting Spray, Urban Decay, R$ 199
3. Prep Prime Fix+, M.A.C, R$ 179
4. Primer Prisme N°4, Givenchy, R$ 199 (veja a resenha)
5. Eye Primer, Vizzela, R$ 
6. Pó Compacto Phyto-Poudre Compact, Sisley, R$ 620
7. Mini Pó Translucent Loose Setting Powder, Laura Mercier, R$ 129

 


O futuro da beleza: o que mudou na nossa relação com a estética

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A plenitude de Dandara Mariana (Foto: Reprodução Instagram / Vinícius Mochizuki)

 

Como será nossa imagem ao abrirmos a porta de casa quando a pandemia passar? Por mais lúdica que pareça essa cena, o exercício de imaginá-la é irresistível. Estamos há meses socialmente isolados, com interações pontuais (e muitas vezes editadas) pela internet e a expectativa sobre como as pessoas estão se parecendo faz parte de um imaginário inevitável. O que alimenta essa imaginação não é apenas o tempo em que estamos distantes uns dos outros, mas a situação que enfrentamos.

Vivemos um cenário inédito, frágil, inseguro, e a vida entre quatro paredes pode ter provocado grandes mudanças. Conceituais e físicas. Durante esse período, adotamos novas práticas de autocuidado e a relação com beleza e cosmética, em alguma medida, mudou. Qual o significado dessa nova imagem? Estamos nos transformando em pessoas diferentes? Essas mudanças se sustentarão no longo prazo? Todo mundo vai mudar? São muitas perguntas e poucas respostas possíveis por enquanto. Mas alguns ventos estão soprando e apontando direções para certas reflexões.

Notícias de um novo mundo (Foto: Ilustração: Mariana Simonetti)

 

O que já podemos detectar é que, por causa das restrições, tanto de mobilidade quanto financeiras, grande parte das preocupações estéticas ganhou outra força. No Brasil, as rotinas cosméticas são exigentes, acima da média, e durante o tempo em que passamos dentro de casa pudemos depurar nossas necessidades e realinhar a ordem de prioridades. Os novos hábitos incluem uma chamada de vídeo com o cabeleireiro para cortar a franja, conviver bem com as unhas não feitas, cultivar os fios grisalhos. Outros não mudaram tanto:  a máscara facial de argila de todos os domingos ajuda a equilibrar uma realidade imposta de uma hora para outra.

Segundo um levantamento do Google Brasil, a pesquisa por “tônico de alecrim”, por exemplo, uma receita caseira para crescimento capilar, aumentou 668% entre março e julho de 2020 comparado ao mesmo período de 2019. As buscas por “benefícios da argila preta” cresceram 224% na mesma fase. Isso significa que os tratamentos caseiros e os métodos “faça você mesmo” ganharam protagonismo e garantiram a porção de autocuidado que a gente tanto valoriza, já que as clínicas e os salões de cabeleireiros se tornaram uma possibilidade muito distante.

 

Notícias de um novo mundo (Foto: Ilustração: Mariana Simonetti)

Mas, se, por um lado, as questões práticas nos conduziram a novas escolhas e redirecionamentos, o cenário de isolamento também abriu espaço para reflexões mais profundas a respeito dos cuidados com o corpo. A especialista em tendências Iza Dezon, da Dezon Consultoria Estratégica e colaboradora da Peclers Paris no Brasil, aponta o peso do convívio social nesse reposicionamento e na nova relação que estabelecemos entre o interno e o externo. “O que a gente aprende com a falta de olhar do outro é entender, de uma maneira sincera, o que de fato a gente gosta. Já que não tem ninguém olhando, você acaba se permitindo. Ficar em casa possibilitou revelar preferências e o que é de fato importante para cada um. Essa autoindulgência pode ter aflorado um relacionamento um pouco mais sincero com você mesmo. E isso, provavelmente, vai refletir no seu visual, você vai querer transparecer por fora suas mudanças internas. Mas é importante lembrar que isso não é o fim dos padrões. É apenas um exercício de mudar um padrão por outro”, pontua.

Em um bate-papo por Zoom, Gwyneth Paltrow, atriz e guru de beleza e bem-estar, responsável pela plataforma Goop, aponta o isolamento e a mudança do fluxo de vida como responsáveis por muitas reflexões que estão impulsionando mudanças em relação à autoimagem: “Tenho observado nas mulheres à minha volta, mulheres que eu amo e mulheres com as quais eu trabalho, que estão questionando muitas coisas: quem são, com quem estão, como se sentem em relação a elas mesmas, como se sentem em relação ao próprio peso, à beleza, porque existe muito menos distração. Vivemos um momento em que ficamos quietas, estamos nos ouvindo, pensando nos ajustes necessários para nos sentirmos melhor”.

Tanto que, para além das unhas feitas e da raiz retocada, práticas de bem-estar assumiram papel fundamental, tanto para a manutenção do corpo quanto para a preservação da saúde mental. As buscas no Google pela expressão “dormir bem” cresceram 150% comparando o mês de agosto de 2020 com as primeiras semanas do mesmo ano. “Para relaxar”,
“para acalmar”, “para aliviar” foram buscadas 72% a mais em maio de 2020 do que em maio de 2019. E as práticas campeãs da quarentena, ioga e meditação online, tiveram 400% a mais de interesse na internet
entre maio de 2019 e maio de 2020.

 

Efeito batom sem batom
Com a vida social restrita, a maquiagem, uma das grandes molas propulsoras do mercado de beleza, cedeu espaço para o setor de skincare. Durante a Semana de Mercado da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), no início de setembro, Margareth Utimura, líder do setor de higiene e beleza da Nielsen Brasil, apresentou um panorama da área em relação ao período de 29 de março a 14 de junho de 2020, comparado ao do ano anterior. O setor de cuidados com a beleza, como um todo, caiu 5,2% – e, desse montante, 39% da queda se deve à redução do consumo de makeup.

   O sopro de esperança está nos dados de intenção: segundo pesquisa da Nielsen, 89% das pessoas não pretende parar de se maquiar, nem durante nem depois que a pandemia passar. Jenni Middleton, diretora de beleza global da WGSN, lembra que, ainda que em distanciamento social, existe um contato visual importante, sobretudo em relações de trabalho: “Como muitas pessoas continuam a trabalhar em casa, a procura por produtos que ajudem a melhorar o visual em chamadas de vídeo continua. É aqui que o consumo de kits para sobrancelhas, máscara de cílios e corretivos aumenta – assim como o de produtos híbridos, que funcionam tanto como cuidado para a pele quanto como maquiagem, garantindo um visual natural, fresco e iluminado”.

Além dos encontros virtuais, já tem muita gente em atividade presencial, com as aberturas parciais pelo Brasil. Em outros países, grande parte do comércio e dos escritórios voltou a funcionar regularmente e, nesse contexto, segundo Jenni, observa-se um novo comportamento. “Todo mundo fala sobre o ‘efeito batom’ (expressão cunhada por Leonard Lauder em 2001, depois dos atentados de 11 de setembro) após crises econômicas e recessões, mas agora é interessante observar que, com os lábios escondidos pela máscara de proteção, a pequena compra discricionária será mais sobre maquiagem para os olhos e esmaltes”, analisa.

 

Relação tempo x espaço
No afã de entender que cara terá o mundo pós-pandêmico, é preciso levar em consideração o tempo dos processos. “Mudanças sociais não são do dia para a noite. E existem algumas tão íntimas que para nós são enormes, mas os outros nem percebem. Para quem faz as unhas todas as semanas há 30 anos, abandonar o hábito pode ser um choque, mas não vai impactar a sociedade”, pondera Iza Dezon.

As mudanças que estamos percebendo agora são resultado de processo e movimentos anteriores. “A gente espera que tudo seja revolucionado imediatamente. Olhamos hoje para o movimento hippie e pensamos que foi gigante e mudou o mundo. Mas foi minúsculo. Feito por um pequeno grupo de burgueses, mas muito bem midiatizado. E tudo o que parecia absurdamente transgressor na época, como ioga, o movimento oriental de meditação, a legalização da Cannabis, o tie-dye (que, aliás, virou obsessão na quarentena), levou um tempo para ser incorporado na sociedade. 

Porque as pessoas mais velhas que viveram essa época nem percebiam o que estava acontecendo. Existe uma expectativa de que a mudança aconteça de uma forma muito repentina, forte, como se fosse uma grande revolução. Mas vamos ver novos comportamentos em pequenos grupos, os trendsetters, os early adopters. São eles que vão sair de casa com esse perfil diferente primeiro e vão começar a disseminar uma mudança mais geral de comportamento”, conclui Iza.

não esconder, não manipular

 


Ainda que sob a lente histórica, o cenário da pandemia, inédito, está acelerando comportamentos. “No WGSN, vimos muitas das tendências que previmos para 2022 serem aceleradas. Por exemplo: o uso de tecnologia para diagnosticar, analisar e prescrever tratamentos para pele e cabelo. Destacamos produtos no início do ano e eles já estão se tornando populares à medida que os consumidores ainda não estão à vontade para visitar clínicas de estética ou dermatologistas”, afirma Jenni.

O grande movimento dessa nova realidade que estamos tentando desvendar talvez seja o do autocuidado que, por instinto de preservação da espécie, priorizamos durante o isolamento social. “O que estamos percebendo agora é a necessidade de cuidar do próximo, da autoestima do próximo, se preocupar que o outro esteja feliz, não machucá-lo. E, a partir dessas reflexões, dessas noções de pluralidade, devemos chegar, de maneira mais genuína do que agora, a noções de beleza e estética mais plurais, mais democráticas, para que todos se sintam parte do mesmo mundo.” Oxalá.

"UNIDAS: Mulheres em Diálogos" evento reúne ativistas pela igualdade de gêneros

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Giovanna Heliodoro (Foto: Divulgação/João Arraes)

 

Quarenta mulheres, das mais diversas trajetórias, representatividades e origens, participam da programação do evento "UNIDAS: Mulheres em Diálogos”, com o objetivo de fortalecer a luta pela igualdade de gêneros. De 25 a 28 de novembro, tendo Salvador e Berlim como cidades-sedes, elas participam de palestras, debates, grupos de trabalho e performances artísticas em quatro blocos temáticos: “Interseccionalidade”, “Direitos das mulheres e igualdade de gênero”, “Violência contra as mulheres” e “Prevenção de crises”. Todas as atividades terão transmissão ao vivo no canal de YouTube do Goethe-Institut Salvador-Bahia, que abrigará as ações.

 

Realizado pela UNIDAS – Rede de Mulheres entre a Alemanha, América Latina e Caribe, pelo Goethe-Institut e pelo Ministério Alemão das Relações Exteriores, que patrocina o projeto através do seu ministro Heiko Maas, e com apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia (SPM-BA), o encontro se dispõe a dar substância aos propósitos da rede UNIDAS, lançada em abril de 2019, também em Salvador, e consolidada em maio daquele ano, na Alemanha, com objetivo de criar parcerias entre este país e os da América Latina e do Caribe, com foco na igualdade de gênero e no desenvolvimento de estratégias para promoção de sociedades mais estáveis e seguras. O grupo pretende fortalecer o envolvimento e a liderança das mulheres na sociedade, na política, na área de negócios e na ciência, além de fomentar um intercâmbio de aprendizado e colaboração mútuos entre estas regiões, onde movimentos pelos direitos das mulheres vêm sendo sistematicamente apoiados.

Ana Fontes (Foto: Divulgação/Iara Silva )

 

“O fortalecimento da sociedade civil é uma das principais prioridades do Goethe-Institut em todo o mundo, e isto inclui as mulheres em toda sua diversidade e facetas. O Goethe-Institut em Salvador é um lugar de empoderamento e um abrigo para todas as mulheres: negras, brancas, indígenas, trans, cis, lésbicas, hétero, mulheres com deficiência, periféricas, urbanas, marginalizadas e de origens precárias”, diz Manfred Stoffl, diretor executivo do Goethe-Institut Salvador-Bahia. Maria Fiedler, coordenadora da Programação Cultural da mesma instituição, acrescenta: “Estamos muito felizes com a presença de tantas mulheres potentes na conferência, tanto no Brasil como na Alemanha. Estamos empolgadas com as possíveis trocas e debates que possam surgir a partir desse encontro, no intuito de abrir novas perspectivas e ampliar e fortalecer as redes já formadas”.

 

Entre as muleres participantes estão: Adriele do Carmo, relações públicas, poeta e ativista; Ana Antar, desenvolvedora de jogos, produtora e diretora teatral; Ana Fontes, empreendedora social; Ana Paula Freitas, advogada e coordenadora de programas em direitos humanos; Ângela Guimarães, socióloga, professora e presidenta nacional da UNEGRO; Ariene Susui, ativista indígena, jornalista e mestranda em Comunicação; Brisa Flow, cantora, pesquisadora e arte-educadora; Carla Akotirene, pesquisadora; Carol Barreto, modAtivista, professora e pesquisadora; Cássia Virgínia Maciel, psicóloga e pró-reitora da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil da Universidade Federal da Bahia (PROAE/UFBA); Elaine Bortolanza, pesquisadora, ativista e produtora cultural; Flavia Candida, produtora e curadora; Giovanna Heliodoro, historiadora, pesquisadora e comunicadora;

Brisa Flow (Foto: Divulgação/Laryssa Machada)

 

Graciela Guarani, comunicadora social, produtora cultural e cineasta; Iraildes Elisia Andrade Nascimento, professora, ativista negra e candomblecista; Jaciara Ribeiro, yalorixá e ativista; Jade Maria Zimbra, multiartista; Jovanna Baby, transAtivista dos Direitos Humanos; Juliana dos Santos, artista visual; Julieta Paredes, ativista feminista-comunitária, escritora e compositora; Katiúscia Ribeiro, filósofa, professora e doutoranda em Filosofia Africana; Keila Simpson, educadora e líder da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA); Keyna Eleison, curadora de arte e escritora; Kika Carvalho, artista visual e educadora social;

Kika Carvalho (Foto: Divulgação)

 

Leandrinha Du Art, ativista; Livia Sant’Anna Vaz, promotora de Justiça, mestra em Direito Público e doutoranda em Ciências Jurídico-Políticas; Lourdes Barreto, ativista, prostituta e educadora; Malu Avelar, coreógrafa; Maria de Totó, auxiliar de Enfermagem aposentada, advogada e liderança Quilombola; Milly Costa, ativista e palestrante; Nádia Akawã Tupinambá, mulher medicina, ativista e educadora; Olinda Yawar, jornalista, cineasta e ativista ambiental; Preta Rara, rapper, historiadora e escritora; Sista Katia, conectora urbana, grafiteira e produtora artística; Tamikuã Txihi, artista plástica e liderança indígena; Thiffany Odara, pedagoga, educadora social e redutora de danos; Valdecir Nascimento, professora e ativista; Vânia Rezende, educadora sexual, ativista e poetisa; Vanja Andréa Santos, professora e ativista; e Xenia França, cantora.

Confira a programação completa do evento aqui.

Xenia França posa para capa de Marie Claire de fevereiro (Foto: Karine Basílio)

 

 

 

Beauty Fridays: aproveite os descontos para completar seu nécessaire

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Contorno e iluminadores Fenty (Foto: Renny Vasquez)

 

As semanas de desconto são perfeitas para você completar seu nécessaire de maquiagem com aqueles produtinhos que você sonha, mas nem sempre é possível comprar. Nessa época do ano, a indústria de beleza vem tradicionalmente se mobilizado para criar suas “beauty seasons” - e dessa vez a iniciativa é ainda mais válida. Com as compras online sendo uma das principais formas de consumo durante a pandemia, aproveite essa semana para navegar nos sites das marcas que você ama e nos principais e-commerces de beleza para renovar sua make e ainda garantir alguns presentinhos de Natal.

Reunimos aqui alguns itens que você não vai se arrepender da compra. Mas fique atenta, pois muitos descontos são aplicados a determinadas cores e tons, linhas e edições específicas dos produtos. 

 

+ M.A.C
Base em bastão Studio Fix Stick, M.A.C: de R$ 179 por R$ 89

Base em bastão, MAC (Foto: Divulgação )

 

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+ Beleza na Web
Delineador Líquido Colorstay Preto, Revlon: de R$ R$ 42,90 por R$ 24,90

Delineador líquido Colorstay Revlon (Foto: Divulgação )

 

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Paleta de Iluminadores Collection, Océane: de R$ 61,90 por R$ 44,90

Paleta de iluminadores Collection Océane (Foto: Divulgação )

 

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Máscara de cílios, Kit The Colossal (Á Prova D’água e Superfilme), Maybelline: de R$ 79,80 por R$ 53,80

Máscara de cílios Colossal, Maybelline (Foto: Divulgação )

 

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+ Clarins
Batom Hidratante Dramatically Different Wine & Dine, Clarins: de R$ 115 por R$ 69

Batom Dramatically Different Wine & Dine, Clarins (Foto: Divulgação )

 

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O Boticário
Palette de Maquiagem Perfect Rosé 12 cores Make B, O Boticário: de R$ 159 por R$ 95,90

Paleta de sombras Rose Make B, O Boticario (Foto: Divulgação )

 

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Beauty Box
BB Cream M Perfect Cover Nº 31 Golden Beige, Missha: de R$ 257,90 por R$ 179,90

BB Cream Golden Beige, Missha (Foto: Divulgação )

 

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Base líquida Teint Idole Ultra Wear, Lancôme (Foto: Divulgação )

 

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Natura
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Otaviano Costa mostra clique em família e baba: "Meu lugar no mundo"

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Otaviano Costa, Flávia Alessandra e as duas filhas, Giulia Costa e Olívia (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Otaviano Costa encantou ao compartilhar clique da família reunida em seu Instagram. Ele, que é casado com Flávia Alessandra, resgatou foto de viagem do casal ao lado das filhas Giulia Costa e Olívia.

 

"O meu lugar no mundo é qualquer um ao lado de vocês", babou na legenda, adicionando a hashtag "saudade de viajar com elas". Ele não informou onde a família estava na época do clique.

Os fãs e amigos ficaram contentes com a foto da família juntinha. "Família linda", elogiou Fernanda Motta. "Meus amores", declarou uma página de fãs dedicada a Flávia Alessandra. "A família mais linda do Brasil", declarou um admirador.

Lorena Carvalho mostra bebê se mexendo na barriga ao ouvir música de Lucas Lucco

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Lorena Carvalho mostra bebê se mexendo na barriga ao ouvir música de Lucas Lucco (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Lorena Carvalho encantou seguidores ao mostrar a barriga se mexendo na noite de segunda-feira (23). A modelo está no quinto mês de gestação do primeiro filho e do marido, Lucas Lucco, e mostrou que o bebê já reconhece a voz do papai.

 

No vídeo publicado por ela no Instagram Stories, sua barriga está mexendo enquanto ela ouve a música Príncipe, hit de Lucco. Ela brincou, colocando uma legenda como se fosse o bebê falando.

"Quando o papai não está em casa, minha mãe coloca as músicas dele e eu amo! Assinado: bebê", escreveu. Lorena tem compartilhado momentos da gestação com seus seguidores e contou que tem tido dificuldades para dormir, além de estar se sentindo esquecida e chorar com muita facilidade, sensível.

Veja sua barriga se mexendo:

 

Solange Knowles estaria namorando compositor, diz site

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Solange Knowles e Gio Escobar  (Foto: Reprodução: Instagram)

 

Casal novo na área? Solange Knowles postou foto nas redes sociais com o compositor Gio Escobar e criou expectativas sobre novo romance. De acordo com a publicação Page Six, uma pessoa próxima da cantora teria confirmado o namoro.

Depois que Knowles postou uma foto com Escobar em seu Instagram no fim de semana, uma fonte confirmou: “[Ele] é o namorado dela. As pessoas sabem. Não é uma coisa nova, mas é nova para o público. É uma grande coisa ela ter compartilhado a foto porque é muito pessoal."

A irmã mais nova de Beyoncé foi casada com o diretor de videoclipes Alan Ferguson por cinco anos antes de anunciar a separação no ano passado. “Ela está super feliz e eles são muito fofos juntos ”, disse a fonte.

 

 

Indiana casa de terno e sofre ataques nas redes por quebrar tradição

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Noiva usa terno em cerimônia na Índia e viraliza (Foto: Reprodução: Instagram)

 

A escolha de roupa para o casamento da indiana Sanjana Rishi quebrou tradições. Abdicar das típicas vestes indianas na cerimônia é incomum no país, onde as noivas geralmente se vestem com sáris de seda ou lehengas elaboradas (combinações de saia longa-blusa-lenço). A cor preferida é o vermelho e muitos são bordados com fios de ouro ou prata.

No Ocidente, os terninhos de noiva se popularizaram nos últimos anos. Designers estão promovendo calças em suas coleções de casamento e também receberam o endosso de celebridades. No ano passado, a atriz de Game of Thrones, Sophie Turner, usou calças brancas quando se casou com o músico Joe Jonas em Las Vegas.

"Nunca encontrei uma noiva indiana vestida assim", disse Nupur Mehta Puri, ex-editora de uma revista de noivas, para a BBC. “As noivas costumam usar trajes indianos junto com as joias tradicionais de suas mães e avós. Foi algo muito novo. Ela realmente se destacou", continuou.

A empreendedora Sanjana Rishi, 29, casou-se com o empresário Dhruv Mahajan, 33, em setembro na capital, Delhi. Ela trabalhava como advogada corporativa nos Estados Unidos antes de retornar à Índia no ano passado e o casal morou junto por quase um ano.

Eles haviam planejado um casamento nos Estados Unidos - onde o irmão da noiva e a maioria de seus amigos moram - e um segundo casamento indiano tradicional em Delhi, em novembro. Mas então a Covid-19 aconteceu e seus planos "foram completamente destruídos".

Sanjana disse que, no momento em que pensou em se casar, sabia exatamente qual seria sua roupa. "Eu sabia que usaria um terninho e sabia exatamente qual", contou à publicação.

Ela acredita em uma moda sustentável e geralmente compra muitas roupas de segunda mão. O terno escolhido era uma peça vintage, que a noiva comprou na Itália. "Era um terno feito na década de 1990 pelo designer italiano Gianfranco Ferré. Fiquei surpresa e feliz em saber que ainda estava disponível quando decidi me casar."

Noiva usa terno em cerimônia na Índia e viraliza (Foto: Reprodução: Instagram)

 

Enquanto trabalhava como advogada nos Estados Unidos, os ternos eram sua escolha de roupa porque todas as mulheres fortes e modernas que idolatrava também os usavam.

O casamento foi uma cerimônia pequena, com apenas os pais e avós do casal como convidados. Para comemorar, Sanjana publicou as fotos nas redes sociais - que logo viralizaram.

Conforme contas de vestidos de noiva compartilharam as imagens, logo começaram os comentários negativos, dizendo que ela trouxe "má fama" à cultura indiana, que ela só queria chamar atenção e até comentários dizendo para ela se matar.

A noiva disse que não entende as críticas, já que "os homens indianos usam ternos em casamentos o tempo todo e ninguém os questiona, mas quando uma mulher usa, todos ficam espantados". “Mas acho que é porque as mulheres sempre seguem padrões mais rígidos”, contou.

E não é apenas na Índia. A luta das mulheres para usar calças já é longa e continua em muitas culturas.

Na Coreia do Sul, apenas recentemente as alunas foram informadas de que poderiam comprar um conjunto de calças para substituir as saias que dos uniformes.

Embora a Sanjana não tivesse a intenção de fazer uma declaração política, ela reconheceu que acabou se posicionando involuntariamente.

“Percebo que nem todas as mulheres, pelo menos na Índia, são livres para vestir o que bem entenderem. Assim que publiquei minhas fotos no Instagram, muitas mulheres responderam dizendo que, olhando minhas fotos, também tiveram coragem para enfrentar seus pais ou sogros sobre o que vestir no casamento", contou e continuou: "De certa forma fiquei muito satisfeita em ouvir isso, mas, por outro lado, também fiquei um pouco preocupada. Não queria causar problemas nas vidas de outras pessoas."

 


Camila Pitanga desmente boato de que criou abaixo-assinado por auxílio para artistas

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Camila Pitanga (Foto: João Sal)

 

Nesta terça-feira, 23, começou a circular um boato nas redes sociais de que Camila Pitanga teria criado um abaixo-assinado em favor da criação de um auxílio emergencial de R$ 5 mil para a classe artística. A fake-news foi esclarecida via assessoria da atriz pelo Instagram e checada pela Agência Lupa.

Uma publicação feita no Facebook diz que Camila teria pedido ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) o auxílio emergencial: "Camila Pitanga Atriz (Rede Globo) faz abaixo assinado (sic) pedindo que o presidente JMB pague um auxílio emergencial para a classe artística no valor de R$ 5 mil mensais”, dizia o post. 

De acordo com a Lupa, a assessoria de imprensa de Camila informou que a atriz não criou nenhuma petição e foi constatado que não existe abaixo-assinado com teor semelhante ao exposto pela pela publicação feita no Facebook. 

Ainda segundo a publicação, a atriz foi signatária de um abaixo-assinado virtual, com outras 50 mil pessoas, defendendo a aprovação do projeto de lei (PL) 1075/2020. Posteriormente, o projeto foi aprovado pelo Congresso, sancionado por Bolsonaro e se tornou a chamada Lei Aldir Blanc. Essa lei prevê o pagamento de auxílio financeiro para trabalhadores informais do setor da Cultura no valor de R$ 600. Não é mencionado na lei, tampouco no PL que deu origem à lei, um “auxílio” de R$ 5 mil para “artistas”. A assessoria da atriz informou ainda que ela não teve nenhuma participação na formulação do documento.

Apoio de amigos ajuda 77% das mulheres a enfrentarem violência em casa

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Protesto pelo fim da violência contra a mulher em São Paulo (Foto: Getty Images)

 

Para romper o ciclo da violência doméstica 77% das mulheres precisam principalmente do apoio da família e de amigos e 69% do estado para se proteger do agressor. É o que mostra uma pesquisa sobre a percepção da população para romper o ciclo da violência feita de forma online. A consulta revelou também que a pandemia da Covid-19 tornou ainda mais difícil para as mulheres romper esse ciclo.

A pesquisa Violência Doméstica contra a Mulher na Pandemia, realizada pelos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva, ouviu 1,5 mil homens e mulheres com 18 anos ou mais de idade, entre os dias 2 e 14 de outubro, em todo o Brasil.

A denúncia de atos de violência à polícia é uma saída apoiada pela maioria. Para 94% dos entrevistados, se uma pessoa vê, ou ouve, um homem batendo em uma mulher, ela deve denunciar, enquanto 78% consideram que, quando uma mulher é agredida pelo companheiro, deve procurar a Delegacia da Mulher.

 

Para 49% das pessoas, no entanto, ficou mais difícil para a mulher denunciar a violência doméstica durante o período de pandemia. O fato de que o agressor pode vigiar a mulher o tempo todo, e o isolamento dos amigos e da família foram apontados como os principais motivos que dificultam a denúncia no contexto de pandemia.

“A sociedade já demonstra sensibilidade sobre as barreiras que as mulheres enfrentam para romper com o ciclo da violência doméstica. Mas, mesmo compreendendo todas essas dificuldades, 83% afirmam que terminar a relação é a melhor forma de acabar com a violência e 78% consideram que a mulher agredida deve procurar a Delegacia da Mulher”, disse a diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão, Jacira Melo.

Entre aqueles que conhecem uma vítima de violência doméstica, 58% disseram ter aconselhado a mulher a fazer uma denúncia na polícia; 35% conversaram com a mulher; 26% recomendaram procurar a ajuda de um advogado; 22% indicaram um serviço de ajuda especializada; 8% conversaram com o agressor; 7% disseram que ela procurasse a igreja. As pessoas que souberam de casos de agressão a uma mulher e tiveram contato com a vítima apresentaram, em média, duas reações.

Apesar da percepção da população em relação à violência doméstica revelada na pesquisa, há ainda discursos a serem desconstruídos. Entre os entrevistados, 62% discordam do ditado popular que diz: “em briga de marido e mulher não se mete a colher”. No entanto, 27% ainda concordam com essa sentença.

Além disso, 75% afirmam que mulheres que permanecem em relações violentas escolhem correr o risco e 19% discordam disso. A pesquisa revela, porém, que, na percepção da população, mulheres que são agredidas e não se separam agem assim sobretudo por causa dos filhos (fator mencionado por 47% dos entrevistados), por medo de serem mortas (46%) e por dependência econômica (41%).

 

Reações e denúncias
Entre as mulheres vítimas de violência doméstica, 58% terminaram o relacionamento, 24% denunciaram as agressões à polícia e 7% não fizeram nada. Em 20% dos casos, a mulher contou a alguém da família e, em 18%, houve conversa entre a mulher e o parceiro, que acabaram se resolvendo entre eles. As entrevistadas podem ter tido mais de uma reação.

“A pesquisa mostra que três quartos da população conhecem uma mulher vítima de violência doméstica. Apesar de inúmeras conquistas no enfrentamento dessa situação – como a Lei Maria da Penha, que é reconhecida pela maioria – a percepção de falta de acolhimento às vítimas acaba desmobilizando as denúncias. Para 87%, a pandemia do novo coronavírus fez com que a violência contra a mulher aumentasse”, afirma a diretora de pesquisa do Instituto Locomotiva, Maíra Saruê Machado.

Para solucionar essa desmobilização nas denúncias, considerando o contexto atual, Maíra diz que “é preciso agir rápido na consolidação e comunicação de portas de saída efetivas para que seja possível romper com o ciclo da violência presente na vida de tantas mulheres”.

Quanto ao conhecimento de recursos à disposição das vítimas de violência doméstica, 74% das mulheres entrevistadas disseram saber qual é o número de telefone para ajuda às agredidas, mas apenas 24% citaram o 180.

Considerando todos os entrevistados, 31% já ouviram falar sobre aplicativos criados na pandemia que ajudam vítimas de violência doméstica a pedir ajuda. No entanto, metade dessas pessoas não soube dizer o nome dos aplicativos e 44% afirmam já ter ouvido falar sobre a campanha Sinal Vermelho, que ajuda vítimas de violência doméstica.

Com informações da Agência Brasil

Ex-parceiro de negócio de Britney Spears fala sobre pai da artista: "Perturbado"

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Britney, Jamie Spears e Bobby Ochs (Foto: Reprodução/PageSix)

 

Enquanto Britney Spears tenta remover seu pai, Jamie, de seu papel central na tutela do tribunal que controla sua vida e carreira, Bobby Ochs, seu ex-parceiro de negócios no restaurante Nyla, que abriu e fechou em 2002 no Dylan Hotel, nos Estados Unidos, falou sobre o comportamento do pai da artistas enquanto eles faziam negócios. 

"Tive um problema com Jamie. Ele não tinha nenhuma palavra a dizer no negócio, mas alguns dias antes da grande inauguração, do nada, ele veio invadindo meu escritório às 9h com um jovem desconhecido e uma mulher", disse Bobby Ochs em entrevista ao PageSix

 

E continuou: “Ele parecia estar de ressaca ou doidão. Na frente de meus gerentes e chefs, ele anunciou que o jovem e a jovem com quem ele estava seriam contratados como gerentes do restaurante de Britney. Ele estava tão louco e gritando: 'Ninguém vai estragar a casa da minha filhinha!' Ele queria que os chefs fossem substituídos e um menu completamente novo."

Fãs protestam em Los Angeles pedindo o fim da tutela de Britney Spears que já dura 12 anos (Foto: Getty Images)

 

“Acontece que Jamie conheceu o casal que ele queria que administrasse o restaurante de Britney na noite anterior, em um bar qualquer em Nova York onde ele estava bebendo. Expliquei a ele que era o parceiro operacional, e isso não poderia acontecer. Ele estava claramente desequilibrado, gritando e berrando - ele estava na minha cara e eu esperava que a qualquer minuto ele ficasse físico. ”

Bobby Ochs - que tinha restaurantes com Patrick Swayze e Marla Maples - disse que acalmou Jamie e acrescentou: “Liguei para a mãe de Britney, Lynne, e ela não ficou surpresa. A reação dela foi: 'Oh não, de novo não', como se Jamie tivesse que ser controlado e tolerado.”

Ele disse que Jamie mais tarde se desculpou, mas, “não é nenhuma surpresa para mim Britney não quer que ele comande sua vida. Não consigo imaginá-lo comandando nada.”

Britney Spears entre seus filhos, Jayden e Sean, e a sobrinha, Maddie Aldridge (Foto: Getty Images)

 

 

Marcelo Adnet e Patricia Cardoso celebram gravidez da primogênita: "39 semanas"

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Marcelo Adnet e Patricia Cardoso  (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Marcelo Adnet e Patricia Cardoso estão ansiosos pela chegada da primeira filha, Alice. O casal não escondeu a empolgação ao posar para um clique romãntico. Na imagem, o humorista e ator aparece beijando a barriga de quase 9 meses da mulher.

"#39 semanas de Alice", escreveu na legenda.

Mais cedo, ela exibiu toda entusiasmada um presente personalizado que ganhou para pequena: uma bolsa com seu nome bordado. "Alice está muito chic, gente", escreveu em um vídeo publicado nos Stories do Instagram.

 

Em seguida, Patrícia mostrou os detalhes do quartinho rosa da pequena. 

Recentemente, Adnet não conteve a euforia e comentou sobre  areta final da gravidez da mulher: "A estreia mais importante de nossas vidas! Alice vem aí", escreveu na ocasião.

Marcelo Adnet e Patricia Cardoso (Foto: Reprodução/Instagram)

 

 

Luana Piovani celebra estreia em série portuguesa e ganha elogio de Pedro Scooby: "Parabéns"

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Luana Piovani (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Luana Piovani não escondeu a empolgação ao se reunir com o elenco da série O Clube, que estreia em Portugal no canal de TV SIC. A atriz mostrou nos Stories de seu Instagram nesta terça-feira, 24, alguns vídeos em que aparece com os atores do programa, assistindo o trailer do seriado.

"O Clube. Saiu o trailer", comemorou. Em seguida, ela escreveu: "Uhull", postou em uma das publicações.

Ela também chegou a compartilhar o trailer da série em suas redes sociais. "O Clube! Agora com historia alem das imagens. A melhor casa de Lisboa vai mudar a temperatura nesse inverno,@verakolodzig @vera__moura @sharamdiniz @pipareosa @saramatosofficial @margaridavilanova_oficial @opto.sic @sicoficial MAY WE HELP YOU", publicou.

 

O vídeo atraiu a atenção dos seguidores e um em especial. Pedro Scooby não pensou duas vezes em responder para a mãe de seus filhos. "Ta foda, hein! Parabénssss", elogiou. Outros fãs também escreveram mensagens carinhosas para ela. "Luana chegou chegando!", "Segura que foguete não tem ré Bebê! Orgulho", "Uau" e "Estou doida pra assistir ...vai bombar", foram alguns deles.

Na série, Piovani interpreta Michelly, uma garota de programa que é quase 20 anos mais nova do que ela. Luana, inclusive chegou a mostrar em suas redes sociais a preparação para o papel, que incluia o uso de botox na testa, para tirar as rugas do rosto.

Luana Piovani (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Luana Piovani (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Pedro Scooby comenta a publicação (Foto: Reprodução/Instagram)

 

 

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