Dia 5 de setembro comemora-se o Dia da Amazônia, criado com objetivo de chamar atenção e incitar o debate sobre a maior floresta tropical do planeta cuja biodiversidade é um dos patrimônios naturais mais valiosos que temos e que vem sendo alvo de ataques e devastação.
A moda, enquanto uma das indústrias que causa maior impacto ambiental no mundo, tem a urgência de adequar seus processos, uso de matéria-prima, descarte de resíduos entre outras questões. Com sustentabilidade como objetivo, algumas marcas vem desenvolvendo ações e produtos que propões desde doação para iniciativas que cuidam do ambiente, passando por tecidos biodegradáveis até uso de matéria-prima que não apenas respeita o bioma de onde foi tirada como envolve as comunidades ligadas a ele.
A seguir, fizemos uma lista de produtos mais sustentáveis ou amigáveis com o ambiente para ficar no seu radar. Vale também fica de olho no trabalho da Flávia Aranha, referência nacional em moda sustentável e tingimentos naturais e a linha Uma X, da Uma, que faz roupas sustentáveis e genderless com design brasileiro .
1) Linha de couro de pirarucu da Osklen
A carne do pirarucu é tradicional da dieta das comunidades ribeirinhas da Amazônia. O couro do peixe, ao invés de ser descartado, poluindo o ambiente, é reutilizado pela Osklen para confeccionar bolsas, clutches, cintos, carteiras e sapatos com preços que variam entre R$ 397 e R$ 4.997. O curtimento do couro também é feito com insumos naturais e pouco poluentes. Segundo a marca, o aproveitamento do material estimula as comunidades ligadas a produção do peixe que é monitorada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
2) Óculos feito de plástico descartado da Lacoste
A Lacoste acaba de trazer ao Brasil a linha de óculos de sol Reshape, a primeira da marca fabricada em material injetado reciclado: cada armação – em formato retangular, unissex e nos estilos infantil e adulto – é feita a partir de 5 garrafas PET. E não só: as lentes são biodegradáveis e os cases são produzidos com a mistura de garrafas PET e algodão orgânico.
3) Pijamas e lingerie eco-friendly da Intimissimi
A Intimissimi acaba de trazer para o Brasil a Green Collection, sua primeira coleção sustentável com diferentes modelos de pijamas, malhas e lingerie, com tecidos sustentáveis inovadores, como seda, rendas e modal feitas a partir da fibra de bambu que é renovável. A coleção-cápsula está disponível no site e em todas as lojas e oferece ao cliente a oportunidade de plantar uma árvore e acompanhar seu crescimento online (de 24/08 à 06/09, acima de R$450,00 em compras com ao menos um item da Green Collection), através de uma parceria da Intimissimi com a Treedom – única plataforma que permite o incentivo ambiental e seu acompanhamento à distância. No Brasil, a marca assinou recentemente uma parceria com o selo Eu Reciclo, que tem o compromisso de compensar o impacto ambiental das embalagens pós consumo, desenvolvendo a cadeia de reciclagem e incentivo à economia circular.
4) Produção com água de reuso e sem irrigação da FIT
A FIT acaba de lançar a FIT FUTURO FLEXÍVEL, primeira coleção sustentável da marca, produzida em malha dupla de liocel. As peças são 100% isentas de produtos tóxicos para a pele, a malha é produzida apenas com água de reuso e o cultivo das árvores utilizadas na produção do liocel não requer irrigação artificial nem o uso de fertilizantes químicos, o que reduz ainda mais o seu impacto ambiental.
5) Pulseira do bem da Bottletop
Desde abril do ano passado, a inglesa Bottletop -- que já produzia acessórios sustentáveis de luxo -- tem investido na campanha #TOGETHERBAND, iniciativa que visa unir a comunidade global em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, estabelecidos em 2015 com o intuito de combater a pobreza, proteger o planeta e garantir a paz e a prosperidade para todas as pessoas até 2030. São 17 pulseiras feitas por artesãs do Nepal, a partir de metais derretidos e plástico retirado dos mares próximos a Costa Rica. O lucro é 100% revertido para auxiliar projetos da ONU.
Quase dois meses depois de anunciar o fim de seu namoro, Angela Ro Ro está buscando um novo amor para sua vida e compartilhou um post em seu Instagram neste domingo (6) em que revelou que quer namorar de novo. No texto, a cantora ainda fez uma pequena exigência às candidatas.
"Procuro namorada que seja amiga leal. Mensagem, por gentileza. Saúde a todos", escreveu na imagem.
A artista anunciou o fim de seu relacionamento com Veronica Menezes após descobrir uma traição e revelou a história nas redes sociais. No texto, ela afirmou que se sentiu "jogada no lixo' e apagou a publicação.
“Queridos amigos que estão me ajudando nesse momento, sinto informar que descobri ter sido usada e traída. Jogada no lixo como brinquedo velho de forma vil e vulgar. Ela tinha amantes durante todo esse tempo que pensei ter sido um romance digno do meu amor. Desabafo, meu coração aberto. O segredo da boa velhice é simplesmente um pacto honroso com a solidão”, escreveu. "Apesar de tantos orgasmos múltiplos que a proporcionei", completou.
Durante a pandemia, ela também enfrentou dificuldades financeiras e fez um apelo aos fãs em seu perfil no Facebook para pedir ajuda aos amigos.
"Estou passando por dificuldades financeiras. Quem pode depositar apenas R$ 10, agradeço. Saúde a todos! Já tentei vender barato live, mas ninguém se interessa", comentou seguido do número de sua conta.
Em recente entrevista à Marie Claire, ela contou que sempre gostou de casar, mas nunca se importou tanto com sexo. Contudo, seu interesse pela relação sexual surgiu quando depois dos 60 anos e destacou que nunca foi para a cama com um homem.
"Eu sou invicta, sou lésbica diamante mesmo. Nunca tive um coito, um sexo completo com um homem. Porque não gosto mesmo. Gosto para trabalhar, para amigo."
O passageiro de um avião fretado gravou um vídeo que mostra uma das turbinas da aeronave pegando fogo em pleno voo nos Estados Unidos, na noite desta sábado (5). As chamas começaram logo depois da decolagem no aeroporto de Honolulu, no Havaí, e o piloto foi obrigado a fazer um pouso de emergência.
As imagens têm circulado pela internet e espantam pela aparente calma dos passageiros que usam máscaras no rosto. No vídeo, é possível ver que a cabine ficou completamente às escuras e o rosto das pessoas só consegue ser observado quando o fogo explode na turbina, juntamente com um som de explosão abafado no lado externo.
"Então nosso avião quase explodiu agora mesmo saindo do Havaí", publicou o passageiro em uma rede social.
De acordo com a TV norte-americana ABC, poucos minutos depois de deixar a Base da Força Aérea de Hickam, o piloto declarou uma falha de emergência no motor e voltou em segurança ao campo de aviação. Os moradores próximos ao aeroporto relataram ter ouvido sons de explosões e viram flashes de luz que podem ter sido fogo vindo da aeronave.
Nenhum dos passageiros ficou ferido no acidente e o incidente está sob investigação.
Patrícia Cardoso tem aproveitado cada minuto ao lado do marido, Marcelo Adnet, e os dois fizeram uma foto bem linda juntinhos na tarde deste sábado (5): a estudante de engenharia química posou de biquíni, mostrou o tamanho de sua barriga e o humorista imitou a pose. Na legenda da imagem, a futura mamãe celebrou a formação de sua família escrevendo "nós três".
Na mesma data, Adnet comemorou seus 39 anos de idade recebeu elogios e os parabéns dos seus amigos na internet e Patrícia fez uma homenagem bem especial ao amado.
"Parabéns pro amor da minha vida! Pai da minha filha, meu companheiro, meu amigo, meu parceiro de trabalho, de vida! Obrigada por tantos momentos únicos! Amo passar todos os dias ao teu lado! Que amor seja sempre nossa fonte de vida. Te amo", disse.
Os dois estão juntos desde maio de 2017 e anunciaram a gravidez de uma menina pelas redes sociais no dia 27 de julho. "Só sei que a cada dia que passa te amamos mais, filha. Obrigada, vida".
Giovanna Lancellotti está em pânico ao ver uma região de mata perto de sua casa, em São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, e publicou um post mostrando a situação atual. Em lágrimas, a atriz mostrou neste domingo (6) pedindo ajuda às autoridades antes que as chamas cheguem à sua casa.
"Já liguei duas vezes no Corpo de Bombeiro de São João e eles disseram que não têm acesso porque o fogo está em uma área particular. Eu queria fazer um pedido para alguém. Está aumentando muito... Olha que dó. Vocês não têm noção", falou enquanto chorava com o desastre.
A atriz salientou que não sabe a origem do fogo que já arde há três dias e suspeita que possa ser um incêndio criminoso.
"Olha que tristeza esse fogo. Já faz três dias que está assim, só aumenta, já liguei para o Corpo de Bombeiros e eles me disseram que não têm acesso a essa área. Muito dó! Eu não sei se foi proposital porque o tempo está seco e pode ter sido acidental. Ou mesmo alguém querendo limpar o terreno. Isso não existe", falou.
Joana Balaguer está completando 10 anos de casamento com o português Paulo Miguel Palha de Souza e decidiu comemorar com uma festa de renovação dos votos em Portugal, neste domingo (6). O evento com poucos convidados aconteceu em meio às parreiras de um casarão do século 19, na freguesia de Vilar, a 71 km de Lisboa.
"Casamos!", comemorou. "Agora estamos vendo nossa mesa que eu soube que está linda e depois vocês vão saber tudo. Agora vou curtir este momento", falou.
O casal acordou cedo e partiu de carro com os dois filhos, Martin e Gaia, para a cidade que fica no concelho de Cadaval. Lá, a atriz passou por uma superprodução com uma cabeleireira e maquiadora que estava a sua espera. Logo depois, ela revelou o motivo da viagem.
"Vocês não devem estar entendendo, né? Então, vou falar para vocês: o Paulo e eu estamos fazendo 10 anos juntos e decidimos renovar os votos, junto de nossos filhotes e nossos pais", explicou. "O meu pai não está aqui, ficou no Brasil, mas estará comigo em pensamento. É um dia muito especial para nós, de renovação, nova fase, 10 anos... estou muito feliz que meus filhos estejam aqui participando", completou.
Na cerimônia, pouco mais de 10 pessoas, entre familiares e funcionários do local, participaram da cerimônia e a mesa estava posta com apenas 6 pratos. A região em que Joana se encontra permite este tipo de reunião de pessoas desde que se respeite um distanciamento social.
A atriz ainda incentivou que as pessoas que tiveram seus casamentos adiados ou cancelados por conta da pandemia do coronavírus, que deem.
"A gente pode casar a dois ou com uma família pequena de 10 ou 20 pessoas. Dá para fazer a sua festa tomando todos os cuidados necessários", discursou.
A intérprete de Jaque em Malhação não mostrou o vestido por completo, mas deixou parte dele nos vídeos do Instagram
A jovem britânica Aimee Kins estava gravando vídeos para publicar em uma rede social quando resolveu fazer uma pequena "entrevista" com sua avó, Bridget, quando esta confessou algo inesperado: a idosa disse que se tivesse um novo relacionamento, sem dúvida seria com uma mulher.
As imagens foram compartilhadas na internet nesta quarta-feira (2) e têm repercutido entre os internautas que ficaram encantados com a confissão. Nele, ela - que só havia tido relacionamento com homens - disse que sentia que se atraía mais por pessoas do sexo feminino.
“Se eu me envolvesse com alguém de novo, não seria um homem. Seria uma mulher. Eu gosto de mulheres, gosto muito mais de mulheres do que de homens”, comentou. “Mas você prefere corpos de mulher?”, questionou a neta. “Acho que sim. Bem, eu acho que seios são legais... eu acho que não gosto muito de pênis”, esclareceu.
A idosa ainda completou que, no passado, se interessou por uma mulher e ela está viva até hoje. As duas querem se encontrar, mas por conta da pandemia do coronavírus, ainda não foi possível.
“[Nos conhecemos] Provavelmente desde o final dos anos 1960 ou anos 70. Eu apenas já gostava dela de qualquer maneira... Eu nunca gostei tanto de homens. No momento, tudo que eu quero fazer é sobreviver!”, ela comentou.
A conversa entre avó e neta tambémm foi parar no Twitter e o cantor Jack Remmington compartilhou o vídeo ressaltando a importância de encontrar a felicidade, independentemente da idade.
"Bem, está confirmado, encontramos a mulher mais fofa do mundo", escreveu. "Cada linha é mais icônica do que a outra e rezo para que ela encontre sua amada de 60 e poucos anos pela qual passou a vida desejando."
Well it’s confirmed, we’ve found the cutest woman in the world. Every line is more iconic than the last, and I pray she finds the gorgeous 60-something she’s spent her life longing for pic.twitter.com/BVXTBFaufc
Projeções sobre o futuro da música, etarismo e oportunidades para artistas negras serão alguns dos temas discutidos nos painéis da WME Conference RMX, evento que acontece anualmente desde 2017 como o braço da plataforma Women’s Music Event e, este ano, será transmitido online.
A conferência ocorre nos dias 18, 19 e 20 de setembro, em São Paulo, com transmissão ao vivo por streaming para os quatro cantos do planeta. Os conteúdos serão captados da Casa Natura Musical onde quase 70 profissionais da música participarão presencialmente dos 15 painéis, oito oficinas e oito shows que irão acontecer sem a presença de público.
De acordo com as sócias do WME, Monique Dardenne e Claudia Assef, diante de tantas mudanças devido à pandemia da Covid-19, a WME Conference este ano assumiu a tag RMX, em alusão à técnica dos DJs e produtores de música eletrônica de usar as mesmas bases para criar um remix, ou seja, uma faixa “nova” usando os mesmos elementos da música.
Além disso, assim como acontecia na sua versão presencial, a participação na conferência é paga (o valor original do ingresso, que era de R$ 50 por dia, foi readequado para R$ 15 por dia), mas todos os shows são gratuitos e serão transmitidos pelas redes do WME.
A madrinha da edição 2020 também segue a mesma: a cantora e empresária Daniela
Mercury. Os shows confirmados para a WME Conference RMX são: Céu, Xenia França, Rakta, Maria Rita Stumpf, Larissa Luz, As Bahias e a Cozinha Mineira, Tiê e Souto MC.
Com exclusividade, Marie Claire mostra a lista de convidadas do evento. São elas: Luisa Sonza, Mahmundi, Gaía Passarelli, Teresa Cristina, Roberta Martinelli, Lettícia Muniz, Linn da Quebrada, Ana Canas, Lorena Calábria, Selma Caetano, Camila Zana, Isabel Amorin, Ciça Pereira, Rakta, Blancah, Due, Maitê Freitas, Julia Baldi, Renata Simões, Fabiana Ferraz, Pat Palumbo, Fabi Lian, Brisa Flow, DJ Donna, Cashu, Eli Iwasa, Paula Lima, Lei Di Dai, Luisa Caspary, Ana Gabriela Nascimento, Juliane Sousa, Maíra Miranda, Valentina Luz, Angela Johansen, Ella De Vueno, Roberta Cunha, Alejandra Luciani, Negra Li, Letrux, Negra Li, Karol Conka, Fernanda Paiva, Fátima Pissarra, Ana Helena Curti, Sarah Oliveira, Amanda Ramalho, ANNA, Luciana Adão, Cris Fernandes, Ana Garcia, Ju Andrade, Bell Magalhães, Jaqueline Fernandes, Adriana Ferreira, Marta Carvalho, Lucinha Turnbull, Fabiana Batistela, Alice Guel, Camila Pagamisse, Ludmilla Kaminskas, Luciana Simões, Rachel Araújo, Suzana Haddad, Mari Rossi, Daniella Zylbersztajn, Carol Soares e Ivanna Tolotti.
SERVIÇO
WME CONFERENCE RMX
Data: 18, 19 e 20 de setembro
Horários: sexta (18) e sábado (19), das 13h às 21h. Domingo (gratuito), das 16h às 21h.
Show extra Eqlibri: domingo, 11h, com Tiê (gratuito) - exibido nas redes de Eqlibri
Show de encerramento Natura Musical: domingo, 17h às 20h30, com MC Souto, Xênia França e Céu. Exibido nas redes sociais de Natura Musical.
Ingressos para a conferência: R$ 15 (válido para um dia)
Todos os shows são gratuitos
Link para compra de ingressos: Sympla
Simony dos Anjos, 34, estava grávida da segunda filha, Nina, quando precisou ser internada no Hospital das Clínicas de São Paulo com complicações decorrentes de diabetes. Durante duas semanas ficou no quarto em frente ao de uma outra gestante, cujo filho já sabia-se que, caso ela desse à luz, nasceria anencéfalo.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em 2012 pela legalização do aborto em casos como esse, e, segundo Simony, a mulher tinha autorização judicial para realizá-lo. No entanto, entraves burocráticos atrasaram o processo e ao fim a jovem teve que parir o bebê.
"Ela descobriu que era menino, deu nome a ele, sentiu a criança mexer todos os dias. Muitas vezes a gente acordava com ela chorando de madrugada e íamos ao quarto dela para acolhê-la. Ela amava aquele bebê. Ele viveu por 3 minutos após o parto. A gente conseguiu ouvir os gritos dela do corredor, de segurar o bebê que faleceu. E isso porque meia dúzia de homens decidiram que ela não poderia interromper a gestação quando ela deveria. Foi uma das piores experiências da minha vida, e eu só estava junto, não foi comigo que aconteceu. Foi aí que decidi que lutaria até o último dia da minha vida para que o aborto fosse legalizado no Brasil. Enquanto cristã, mulher evangélica, não posso desejar que minha irmã, minha igual perante os olhos de Deus, passe por tamanha tortura", disse Simony em entrevista ao Portal Catarinas.
Nascida e criada na periferia de Osasco, região metropolitana de São Paulo, Simony é filha de pastor e frequentadora desde que nasceu da Igreja Presbiteriana do Brasil – a mesma do atual ministro da Educação, Milton Ribeiro. Faz parte da Rede de Mulheres Negras Evangélicas e da Frente Evangélicas pela Igualdade de Gênero. "Todas as minhas relações sociais se dão na igreja, sou professora de escola dominical desde os 18 anos, fiz casamento religioso, batizei meus filhos", conta. Sempre seguiu os preceitos conservadores ensinados pela igreja, até que entrou no curso de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo e teve acesso a uma educação laica. "Um dos motes do meu discurso é de que religiosos podem fazer política laica. Me reivindico como mulher religiosa para defender o estado laico. Essa relação entre os fundamentalistas e o aparelhamento do poder estatal para promover uma fé que tem discurso de ódio na sua base eu repudio totalmente. Me reivindico como religiosa na esfera pública justamente para entrar em combate com esses discursos de ódio", afirma.
Simony defende a importância de se fazer um recorte de classe e raça ao tratar da legalização do aborto. "Temos que entender que as mulheres negras são as que mais sofrem a injustiça reprodutiva. Não é só não ter direito ao aborto legal, gratuito e seguro, mas um ciclo de violência contra sua vida sexual reprodutiva como um todo. A legalização do aborto para nós, mulheres negras, é o topo do iceberg. São as mulheres negras as mais violadas na infância, as mais estupradas, com maiores índices de feminicídio, violência doméstica, violência obstétrica e mortalidade infantil. Quando os filhos nascem, são os com piores condições de alimentação, saúde e educação. São as mulheres negras as que estão nos trabalhos mais precários, sem licença maternidade, que menos amamentam, menos têm acesso a planejamento familiar garantido por lei, menos acesso a ginecologistas, maior violência por parte de parceiros que se recusam a usar anticoncepcional, se recusam a dividir os custos e no final do ciclo sexual e reprodutivo são os seus filhos jovens os mais assassinados", diz.
A Pesquisa Nacional do Aborto, publicada em 2016, mostra que, entre as mulheres que já realizaram um aborto no Brasil, 13% é católica, 10% evangélica e 16% segue outras religiões. Ou seja, 39% segue alguma crença. Assim como Simony, muitas outras mulheres de dentro das igrejas se pronunciam publicamente em defesa do direito ao aborto.
Nosso Estado é laico, no entanto é eivado pelo poder religioso
Maria Elise Rivas
A sacerdotisa Maria Elise Rivas, 55, Ialorixá do candomblé e Mestra na umbanda esotérica, diz que não há consenso com relação à interrupção da gestação nas religiões afro-brasileiras. "Há aqueles mais fortemente influenciados pela visão cristã que devem assumir a posição da pauta judaico-cristã, mas há quem defenda o direito de escolha das mulheres. Eu defendo o direito de as mulheres escolherem e arcarem com suas responsabilidades perante o Poder Divino e social. Essa deveria ser uma escolha pessoal, e não uma imposição. Nosso Estado é laico, no entanto é eivado pelo poder religioso. Logo, ouvir homens religiosos não é a mesma coisa que ouvir mulheres religiosas. Ouvir mulheres brancas religiosas de classes mais abastadas não é o mesmo que ouvir mulheres religiosas de classes menos abastadas menos ainda que ouvir mulheres negras religiosas, que ficam à margem da sociedade. É necessário ouvir mulheres religiosas, mas com enfoque na diversidade. Somos mulheres religiosas com experiências diversas e elas precisam ser ouvidas. Homens não parem, mas apenas eles, em sua maioria, decidem sobre parir".
A psicóloga Rosângela Talib, 65, fundadora da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, defende a descriminalização e legalização do aborto em todas as circunstâncias. Atualmente o procedimento é permitido por lei apenas em caso de anencefalia, quando a gestação é fruto de estupro ou se representa riscos à saúde da mãe. "Não entendo a maternidade como uma imposição biológica simplesmente, mas como um compromisso da mulher com outro ser humano ao qual ela vai se dedicar para o resto da vida depois que nasceu e o direito dela de decidir quando isso será", diz. "A importância de defender o aborto sendo católica é que existe um outro modo de exercer a sua religiosidade, entender o catolicismo de outra forma. A gente faz uma leitura dos ensinamentos da igreja. Uma pessoa que acredita no cristianismo deve colocar a solidariedade, compaixão e respeito pelo outro em primeiro lugar", continua.
A teóloga e pastora luterana Lusmarina Campos Garcia, 56, ganhou notoriedade em 2018 ao defender a descriminalização do aborto até a 12ª semana em audiência pública no STF. Graças a essa exposição, passou a sofrer ameaças de morte, o que a levou a ser incluída no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos do Ministério Público Federal. Antes disso já havia sido alvo de perseguições quando liderou a campanha de reconstrução do terreiro de candomblé da Mãe Conceição d´Lissá, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, queimado por radicais evangélicos em 2014.
Não é permitido ao Estado laico impor normas de caráter religioso ou orientar sua atuação por dogmas confessionais
Joana Zylbersztajn
"Esta discussão sobre a legalização do aborto é prioritária para nós, mulheres religiosas, posto que os argumentos contra a descriminalização do aborto são basicamente religiosos. As concepções patriarcais e até mesmo misóginas que estão na raiz dos discursos religiosos e das práticas das igrejas são aquilo que se interpõem no caminho da justiça de gênero. É importante discutir na Igreja porque é lá que os argumentos de caráter religioso e moral são gerados, e tais argumentos, mesmo que o Estado seja laico, têm poder de influenciar as políticas públicas e a própria legislação. Infelizmente, parece que no Brasil nós não temos êxito em separar Estado e religião. No passado, o Estado Brasileiro sofreu profunda influência da Igreja Católica. No presente, são as igrejas evangélicas as influenciadoras", diz Lusmarina.
A laicidade consiste na garantia da liberdade religiosa e da não submissão pública a normas religiosas, explica Joana Zylbersztajn, advogada da Comissão Interamericana de Direitos Humanos e autora do livro A Laicidade do Estado Brasileiro.
"Não é permitido ao Estado laico impor normas de caráter religioso ou orientar sua atuação por dogmas confessionais. Ao mesmo tempo, o Estado laico responsabiliza-se pela garantia da liberdade religiosa de todos, de forma igualitária e independentemente de sua confissão, protegendo os cidadãos contra eventuais discriminações decorrentes da fé. Ou seja, o Estado laico deve ser imparcial em relação à religião, garantindo a liberdade religiosa. No mesmo sentido a laicidade não significa a adoção pelo Estado de uma perspectiva contrária à religiosidade, ao contrário, demanda posição de neutralidade em relação às diferentes religiões.
A laicidade tem diferentes graus de efetivação. Assim como ocorre com os direitos fundamentais, deve ser conquistado e reafirmado aos poucos, especialmente por meio do esforço estatal. O embasamento constitucional é a sustentação para a sua existência, mas é a prática que efetiva o princípio. A análise qualitativa que fiz no meu doutorado, há uns 10 anos, indicava que o nosso nível de laicidade era bem baixo. Precisaria atualizar a pesquisa, mas arriscaria dizer que não há indícios de melhora. Ao contrário, as instituições aparentemente estão mais permeadas pela religião", afirma Joana.
A Frente Evangélica pela Legalização do Aborto também se pronunciou na audiência pública sobre o tema no STF e passou ser alvo de ameaças. Procurado pela reportagem da Marie Claire, o grupo preferiu responder de forma coletiva por uma questão de segurança. "Depois da audiência os ataques deixaram de ser apenas virtuais e passaram a ameaçar nossa integridade física. Era gente armada seguindo na rua, gritos de hostilização na porta de casa e várias situações que culminaram no exílio de Camila, uma das fundadoras. Foi um processo duro, ou melhor, tem sido já que a situação política que gera tudo isso só piorou de lá pra cá. Não sabemos de onde isso partiu, apesar das nossas desconfianças. De qualquer modo é importante compreender que os discursos de ódio contra mulheres feministas, especialmente as cristãs, que se ouvem dos púlpitos das igrejas são os grandes amoladores das facas que mais tarde são usadas para nos ameaçarem e atentarem contra as nossas vidas. Muitas mulheres, pastoras, teólogas feministas têm encarado perseguições e ameaças dentro e fora das igrejas. Nós não fomos e não somos as únicas. O fundamentalismo religioso precisa nos eliminar para se sustentar como única verdade possível no cristianismo, mas nós seguimos aqui e não arredaremos o pé. Os abortos já estão acontecendo. Eles acontecem desde sempre e a maior parte das mulheres que abortam hoje no Brasil são cristãs, boa parte delas evangélicas, segundo a Pesquisa Nacional do Aborto. A importância de defender essa pauta dentro da igreja evangélica é justamente dar visibilidade para uma questão que acaba ficando restrita à vida privada de muitas irmãs sendo permeada por solidão e culpa. Nosso objetivo é acolher as mulheres dentro do princípio da graça que aprendemos com Jesus e parar de criminalizá-las como reforçam os fundamentalistas ao defenderem a atual legislação. Está na hora de parar os apedrejamentos e fazer como Jesus: colocar a dignidade humana acima do dogma, acima da lei".
A importância de defender essa pauta dentro da igreja evangélica é justamente dar visibilidade para uma questão que acaba ficando restrita à vida privada de muitas irmãs sendo permeada por solidão e culpa
Frente Evangélica pela Legalização do Aborto
Alexya Salvador, 39, foi primeira reverenda trans de São Paulo, ordenada em janeiro deste ano na Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM), congregação evangélica aberta à comunidade LGBTQIA+. Segundo a pastora, a igreja entende o tema do aborto como uma questão de saúde pública.
"Pesquisas mostram que as mulheres brancas e de classe média conseguem acessar com mais segurança esse serviço, enquanto as mulheres negras e pobres se submetem a situações de risco por não terem poder aquisitivo. Nesse sentido, elas que já estão inseridas em contextos de vulnerabilidade social, se tornam sujeitas a mais violência ainda, seja física, psicológica ou religiosa. Como Igreja, não podemos apenas justificar que o nosso posicionamento se dá numa ótica de uma fé cega e fundamentalista. Ao contrário, é a fé que nos faz entender que essas mulheres são vítimas de um sistema patriarcal, machista e misógino, sustentado por um sistema religioso cristão que submete as mulheres a leis criadas por homens para as mulheres. A questão aqui não é ser a favor ou contra a prática do aborto. A questão é a garantia de direitos fundamentais, o direito de decidir sobre o próprio corpo e como o Estado deve garantir isso. A prática do aborto sempre existiu e vai continuar existindo. Cabe ao Estado criar políticas públicas para fundamentar e garantir esse procedimento, acabando com os marcadores de desigualdades sociais que tem ceifado a vida de tantas mulheres. Descriminalizar o aborto é uma questão de justiça social", diz.
É também o que pensa a reverenda Ana Ester, 40, mulher lésbica e pastora da ICM: "Como uma mulher que professa a fé cristã e que acredita em um cristianismo completamente preocupado com as questões referentes à defesa da vida, sou comprometida com a pauta da defesa da legalização do aborto. Acredito que as circunstâncias que implicam o aborto devem dizer respeito apenas à mulher que deseja ou precisa passar por essa situação. Os 80 anos da legislação que trata sobre a questão no âmbito do Código Penal já denunciam a irrelevância com a qual a mulher ainda é tratada no Brasil, sendo considerada como cidadã de segunda categoria em relação aos seus direitos".
Igor Rickli estava gravando cenas de seu próximo trabalho na televisão no Marrocos quando recebeu a notícia que toda a equipe precisaria voltar com urgência para o Brasil. As fronteiras estavam prestes a serem fechadas devido à pandemia do coronavírus que ainda era pouco conhecida. Ao chegar ao Rio de Janeiro, ele começou a sentir os primeiros sintomas da doença.
"Foi um terror na minha vida! Foi muito difícil", confessa. "A gente teve de ser repatriado, cheguei ao país sem saber muito sobre o que estava acontecendo e se poderia voltar para casa. Voltei com a Covid-19, fiquei de cama por três dias, perdi o olfato, então isso mexeu muito comigo", descreve.
O ator diz em entrevista à Marie Claire que sua mulher, Aline Wirley, e o filho, Antônio, de cinco anos, não se infectaram com a doença, apesar da convivência dentro de casa. Ele confirmou o contágio com um exame e a notícia chegou como uma bomba em sua família.
"Tive medo de morrer. A gente fica com esse receio. Como sou uma pessoa muito enérgica, fiquei com uma paranoia na cabeça, coloquei energia em tudo o que estava fazendo e comecei a trabalhar em casa: fiz uma horta, carreguei tronco nas costas, tentava me sentir um trator. Eu só queria suar para tirar isso de mim. Forcei a barra e machuquei as costas. Essa pandemia me deixou para baixo, não conseguia mais me exercitar e comecei a me cobrar. Esse período me levou a lugares muito obscuros e eu me entristeci muito", declara.
Momento de terror
Além de receber o teste positivo, Igor passou por outro susto: sua casa, que fica em Alto da Boa Vista, Zona Norte da capital fluminense, foi invadida por assaltantes armados e rendeu todos os que estavam lá dentro. O ator conta que o trauma o deixou ainda mais deprimido durante a pandemia e o isolamento social.
"Foi algo muito doloroso para viver dentro de casa, mas não aconteceu nada conosco. Durante um tempo essa história reverberou na minha vida. Foi um impacto muito grande, senti a dor da agressão. Vi uma arma apontada para mim e tive uma sensação de ser invadido pela bala. Foi um trauma! Tive de dar uma parada, pedi ajuda, arrego e me entristeci com tudo isso que estava me acontecendo", relembra com pesar.
O ator afirma que perdeu temporariamente a sede de viver e a experiência serviu para que ele e toda a família refletissem sobre o que a vida.
"Eu dei uma pirada porque estava num momento de resgatar a consciência. Comecei a reorganizar a vida junto com minha família. Por um momento começou a ficar chato porque só via injustiça, mas restabeleci a confiança e o prazer de viver neste planeta. Agora, graças a Deus, agora estou melhor."
Aron Carter está prestes a estrear um trabalho na indústria pornográfica. O cantor decidiu estrelar em um show durante uma transmissão pelo Cam Soda ao vivo na noite de sexta-feira, 04.
O aúncio foi feito de maneira tímida por meio de suas redes sociais: "É minha primeira vez! Me assistam, ao vivo, hoje à noite @camsoda, às 21h", dizia a publicação que trazia uam foto sua em frente ao espelho exibindo seu corpo sarado e todo tatuado.
O cantor e irmão de Nick Carter, do Backstreet Boys, não deu detalhes sobre o que sua performance incluiria durante a transmissão.
Ao que tudo indica, sua nova vertente de atuação não foi vista com bons olhos pelos seguidores que criticaram a publicação. "Isso é o que você precisa fazer para ganhar dinheiro agora? Que triste", publicou um deles. "Que doentio isso", escreveu outro. "Seus quinze minutos de fama estão no passado", disse um terceiro seguidor.
Cauan Máximo segue firme e forte na rotina de exercícios depois de se curar da Covid-19. O sertanejo compartilhou um vídeo nos Stories de seu Instagram realizando algumas atividades com uma máscara de oxigênio e peso no pé.
"Evoluindo", escreveu na publicação.
Cauan foi diagnósticado com Covid-19 e internado no IOG (Instituto Ortopédico de Goiânia) e deu entrada na UTI no dia 15 de agosto e um boletim médico emitido no dia seguindo mostrou que o cantor estava com 70% dos pulmões comprometidos. Em 17 de agosto, ele teve uma piora no quadro clínico e, um dia depois, foi transferido para o Hospital Anis Rassi, na capital de Goiás.
O cantor deixou o hospital em 26 de agosto e seguiu para sua casa, onde permanece na companhia da namorada Mariana Moraes.
Recentemente, ele comemorou a alta de sua mãe, Shirlei Máximo, que também estava internada com coronavírus.
"Mais uma vitória. Minha mamãe Shirlei já está fora do hospital. Em breve comemoraremos a vitória do meu papai, João Luiz Maximo", escreveu na ocasião.
Adriano Imperador agitou as redes sociais nesta sexta-feira, 04. O ex-jogador surgiu agarradinho ao lado de uma mulher misteriosa que não foi identificada. Na legenda, ele publicou uma declaração para ela.
"Eu e meu amor de verdade. Se tiver com raiva morde as costas ui ui ui kkkkk", brincou.
Os seguidores encheram a publicação com comentários positivos. "Espero que dessa vez dure, meu amigo", escreveu um deles. "O amor está no ar!", publicou outro. "É isso aí, pai. Felicidades", desejou o admirador.
Recentemente, ele compartilhou uma outra foto em que aparece grudadinho com ela. "Mas vocês pensaram que nós dois estavamos mortos? Beijo do gordo. E se ficar com raiva morde as costas kkkkkkk uivo", escreveu na ocasião.
Em junho, Adriano chegou a termar o noivado com Victoria Moreira pouco tempo depois de pedi-la em casamento. O ex-jogador chegou a se manifestar nas redes sociais a chamando de falsa.
Christa B. Allen, atriz que interpretou Jennifer Garner quando criança, no filme De Repente 30, causou um verdadeiro furor na web ao recriar uma cena icônica do filme que acompanha a história de uma adolescente que só tem um desejo: ter 30 anos.
No vídeo compartilhado em suas redes sociais, ela surgiu refazendo a cena em que aparece se produzindo toda para parecer mais velha, colocando acessórios e fazendo a maquiagem no filme que estreou há 16 anos.
Nos comentários, os seguidores mostraram empolgação. "Meu Deus. Está igual. Não mudou nadinha", disse um deles. "Gente do céu! Quero envelhecer assim também", escreveu outra. "Você me fez lembrar a minha adolescência", publicou a admiradora.
A produção marca o primeiro trabalho da atriz. Depois, Christa chegou a atuar em mais de 30 produções entre filmes e séries. Por conta da semelhança com Jennifer Garner, foi chamada para interpretar a fase jovem da atriz também no filme Minhas adoráveis ex-namoradas, em 2009.
No fim dos anos 2000, participou de séries em alta, como Grey's anatomy , Zack & Cody: Gêmeos à Bordo e também em Os Feiticeiros de Waverly Place.
Tiffany Haddish contou que testou positivo para o coronavírus no set de filmagem. A atriz e comediante falou sobre o diagnóstico em um vídeo postado em sua página do YouTube em que aparece em uma entrevista com o médico e infectologista Dr. Anthony Fauci.
Ela revelou que contraiu o vírus há cerca de três meses, depois de trabalhar em um filme em que outra pessoa no ste estava infectada pelo coronavírus. Tiffany disse que seu primeiro teste deu negativo, mas deicidiu refazer, depois que outra atriz que também trabalhava na gravação testou positivo. Foi quando descobriu que estava infectada.
"Este teste é caro. Custou 515 dólares, o que me deixou bem chateada, pois estava juntando para comprar sapatos", brincou. "Enfim, eu comprei o teste e o fiz. Duas semanas depois, eu recebi o resultado e deu positivo. Mas, eu não estava sentindo nenhum sintoma. Fiquei em casa, longe de todo mundo, com os meus cachorros", disse.
Tiffany também contou que tinha os anticorpos para o vírus meses atrás, mas outro teste recente revelou que ela não tem mais os anticorpos. A atriz ainda revelou que foi testada 12 vezes porque está trabalhando em projetos diferentes.
Dia 5 de setembro comemora-se o Dia da Amazônia, criado com objetivo de chamar atenção e incitar o debate sobre a maior floresta tropical do planeta cuja biodiversidade é um dos patrimônios naturais mais valiosos que temos e que vem sendo alvo de ataques e devastação.
A moda, enquanto uma das indústrias que causa maior impacto ambiental no mundo, tem a urgência de adequar seus processos, uso de matéria-prima, descarte de resíduos entre outras questões. Com sustentabilidade como objetivo, algumas marcas vem desenvolvendo ações e produtos que propões desde doação para iniciativas que cuidam do ambiente, passando por tecidos biodegradáveis até uso de matéria-prima que não apenas respeita o bioma de onde foi tirada como envolve as comunidades ligadas a ele.
A seguir, fizemos uma lista de produtos mais sustentáveis ou amigáveis com o ambiente para ficar no seu radar. Vale também fica de olho no trabalho da Flávia Aranha, referência nacional em moda sustentável e tingimentos naturais e a linha Uma X, da Uma, que faz roupas sustentáveis e genderless com design brasileiro .
1) Linha de couro de pirarucu da Osklen
A carne do pirarucu é tradicional da dieta das comunidades ribeirinhas da Amazônia. O couro do peixe, ao invés de ser descartado, poluindo o ambiente, é reutilizado pela Osklen para confeccionar bolsas, clutches, cintos, carteiras e sapatos com preços que variam entre R$ 397 e R$ 4.997. O curtimento do couro também é feito com insumos naturais e pouco poluentes. Segundo a marca, o aproveitamento do material estimula as comunidades ligadas a produção do peixe que é monitorada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
2) Óculos feito de plástico descartado da Lacoste
A Lacoste acaba de trazer ao Brasil a linha de óculos de sol Reshape, a primeira da marca fabricada em material injetado reciclado: cada armação – em formato retangular, unissex e nos estilos infantil e adulto – é feita a partir de 5 garrafas PET. E não só: as lentes são biodegradáveis e os cases são produzidos com a mistura de garrafas PET e algodão orgânico.
3) Pijamas e lingerie eco-friendly da Intimissimi
A Intimissimi acaba de trazer para o Brasil a Green Collection, sua primeira coleção sustentável com diferentes modelos de pijamas, malhas e lingerie, com tecidos sustentáveis inovadores, como seda, rendas e modal feitas a partir da fibra de bambu que é renovável. A coleção-cápsula está disponível no site e em todas as lojas e oferece ao cliente a oportunidade de plantar uma árvore e acompanhar seu crescimento online (de 24/08 à 06/09, acima de R$450,00 em compras com ao menos um item da Green Collection), através de uma parceria da Intimissimi com a Treedom – única plataforma que permite o incentivo ambiental e seu acompanhamento à distância. No Brasil, a marca assinou recentemente uma parceria com o selo Eu Reciclo, que tem o compromisso de compensar o impacto ambiental das embalagens pós consumo, desenvolvendo a cadeia de reciclagem e incentivo à economia circular.
4) Produção com água de reuso e sem irrigação da FIT
A FIT acaba de lançar a FIT FUTURO FLEXÍVEL, primeira coleção sustentável da marca, produzida em malha dupla de liocel. As peças são 100% isentas de produtos tóxicos para a pele, a malha é produzida apenas com água de reuso e o cultivo das árvores utilizadas na produção do liocel não requer irrigação artificial nem o uso de fertilizantes químicos, o que reduz ainda mais o seu impacto ambiental.
5) Pulseira do bem da Bottletop
Desde abril do ano passado, a inglesa Bottletop -- que já produzia acessórios sustentáveis de luxo -- tem investido na campanha #TOGETHERBAND, iniciativa que visa unir a comunidade global em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, estabelecidos em 2015 com o intuito de combater a pobreza, proteger o planeta e garantir a paz e a prosperidade para todas as pessoas até 2030. São 17 pulseiras feitas por artesãs do Nepal, a partir de metais derretidos e plástico retirado dos mares próximos a Costa Rica. O lucro é 100% revertido para auxiliar projetos da ONU.
Voltar ocasionalmente não significa ser presente nem permanecer... A Roda da Fortuna, Arcano X, inicia a semana trazendo instabilidade e nos fazendo sentir assim, como numa montanha russa. Os altos e baixos mesclados com suas curvas repentinas serão o must dos próximos dias. Mas, como 2020 já deixou você expert na arte de programar uma coisa e acontecer outra, não terá muito mistério. É só sacar seus curingas na hora certa e sair por aí fazendo canastras sujas (mas que pontuam do mesmo jeito), antes que peguem você com o morto recheado na mão. Já vou avisando que a vontade mesmo será de dormir até tarde, comer besteiras, tomar distância dos chatos e dar um bom até logo para os problemas que pintarem. É que o desejo de procrastinar (tudo e todos) estará mais alto do que a razão. Por isso, a necessidade de esforço será maior. A senha aqui é: “brigue com a inércia”, estimule-se a despertar, acorde para a vida e sua sensação será algo bem próximo da renovação. Procure dar atenção a seus impulsos de alma, que, por mais malucos que possam parecer, revelarão os caminhos naturais para esse momento. A sua parte será acreditar, portanto, não se distraia.
No lado B, olho naqueles sentimentos que fingem que são reais e nas pessoas que fingem que existem. As mega blaster pegadinhas da semana serão esses relacionamentos tipo caleidoscópio, que, a cada vez que você sacode, aparece uma forma e um colorido mais bonitos que o outro - só que insustentável, mutável e fácil de derreter. Aproveite a evocativa data da independência do país e declare-se liberta também, jogando longe todos aqueles que fingem que são alguma coisa na sua vida, mas que, na real, não passam de miragens fajutas. Arremesse-os, preferencialmente, para a lua. Ou para Marte. Desde que fiquem longe das suas vistas, e isso inclui as suas redes sociais. Dê cabo de todo tipo de faz de conta que anda rondando o seu ser e dê um berro daqueles iguais os da Mafalda, quando ela abre o bocão gritando "Basta!". Algumas pessoas, todavia, deverão permanecer por perto e será necessária uma dose extra de coragem para levantar, falar e aparar algumas inevitáveis arestas, e também sentar para ouvir o que o outro tem a dizer sobre você.
A Roda da Fortuna convoca você a lavar a roupa, porém oferece somente a água. O sabão fica por sua conta. E, sem querer me meter demais na sua vida, sugiro que providencie um generoso estoque, porque ruim mesmo é quando você não sabe se desiste ou se continua tentando. Tome, pois, uma atitude assertiva e aproveite a oportunidade para dar (e se dar) limites. O astral, embora antipático, a favorece. Quem tiver que sair, terá a porta escancarada, para que não hesite e tampouco olhe para trás.
A verdade é que ninguém está gostando de nada, tudo está por um triz. Porém, não há uma pílula mágica para nos faça dormir e acordar quando essa pandemia passar. Então, seja por necessidade ou falta de opção, você vai precisar fazer o melhor e pensar no que realmente é benéfico para a sua vida. Este período é cansativo, porém, bastante útil para que nasça uma nova você disso tudo. Comece, pois, por se “desapresentar” daquelas pessoas tóxicas que insistem em rodeá-la. E será fácil identificá-las: comece por nomeá-las de imaturas, cínicas, fofoqueiras, negativas, hipócritas, invejosas e déspotas. Não necessariamente nesta ordem, mas é desse tipo de gente que precisamos correr -- evou te contar que não tem semana mais apropriada no ano do que essa. Sinceramente, vejo este momento como um presente dos deuses para nós. Se observar com atenção, têm pessoas tão danosas, que, muitas vezes, precisamos de uma mãozinha lá dos céus para que piquem a mula, de preferência para outro planeta. Mas péssimo mesmo é ser machucado por alguém com que você compartilhava suas dores.
Entenda que bagunça não é apenas o que está espalhado pelo chão da sua casa; é tudo aquilo que está entre você e a vida que quer levar. Por essas e outras, vale gastar uma graninha extra com sabão de boa qualidade.
Nos negócios, a semana será bacana para o comércio e suas promoções. Haverá uma onda bastante harmoniosa entre oferecer o que o cliente quer, podendo também pensar em lucros possíveis. Se você for dessa área, dedique-se porque o retorno é certo. Se estiver do lado do consumidor, atenção com os exageros: compre apenas aquilo que está precisando e deixe os luxos para depois. Se você atuar no mundo dos serviços, a hora é de apresentar seus projetos e desenhá-los detalhadamente. Bom para as minucias e para as planilhas bem feitas. Mostre-se e divulgue-se mais. Insista naqueles projetos em que acredita. Também favorável para os assuntos que envolvem a justiça, acordos, contratos e formalidades da lei, assim como dar entrada em aposentadorias, vistos, cidadania estrangeira e afins. O mercado imobiliário se mostrará um pouco mais aquecido, favorecendo a compra e venda, obras, reformas e decoração de interiores. O astral levará mais brilho, cor e frescor para o seu lar. Hora de oxigenar o ambiente, e trazer mais conforto doméstico. Saiba que a paz que habita o lado de dentro, enfeita e reluz o lado de fora.
Os filtros das redes sociais foram muito além dos retoques e correções de pele. Virou umas das maneiras mais divertidas de transformar a imagem, principalmente naqueles dias em que tudo o que você precisa é de um disfarce.
Na redação de Marie Claire a adesão é geral, e as editoras elegeram os seus preferidos. Conheça e experimente!
Roberta Malta, editora de lifestyle
retroCAM, de @yulya.kors
"Gosto muito dessa linguagem retrô, que parece foto antiga. Cria um blur na pele que deixa tudo meio misterioso. Amo trocar filtros com os meus amigos. Esse quem me indicou foi a Maria Rita".
Larissa Nara, editora-assistente de beleza
Delineado Traços, de @savana.sa
"Eu amo maquiagem. E como eu gosto muito de dar destaque para os olhos, adoro os filtros mais trabalhados nos olhos. Esse aqui cria uma pele bonita e um delineado divertido".
Laura Ancona, diretora de redação
Favorite GK, de @gregorykessey
"Eu amo texturas. E gosto de filtros naturais, que não alteram as formas, não mudam o nariz, não fazem contorno, e que deixam esses grãos aparentes. Esse, ainda por cima, deixa uma bochecha corada
Natacha Cortez, editora de comportamento e sociedade
I<3Freckles, de @vickcammie
"Só uso filtros que deixam a aparência bem natural. Mas eu não resisto aos que criam esse efeito de cor nas bochechas sob sardas".
Paola Deodoro, editora sênior de beleza
Stacy, de @jepharaujo
"Sardas, cílios gigantes, olhos azuis... eu só uso os filtros para me divertir, gosto desses exagerados, engraçados. Se for para corrigir a pele ou dar um 'up' eu recorro à maquiagem mesmo. Nunca perco a chance de me maquiar de verdade!".
Barbara Tavares, editora digital
Plena, de @lucyramos_
"Esse filtro realça as coisas que eu mais gosto em mim, mas sem alterar tanto o shape do rosto. Ele tem um blur leve que dá uma melhorada na pele, uma corzinha nas bochechas e nos lábios e uma máscara de cílios discreta".
Karen Ka, diretora de arte
Flô, de @beatrizfrering
"Amo esse filtro, ele é uma experiência, né? As flores são lindas e ainda tem um efeito de cílios discreto, mas bem eficiente".
Antônia* transou com um semi desconhecido dias atrás. E tome por “semi” o fato de que ela conheceu o homem às 21h – soube que é fotógrafo, que até ontem morava em Recife e é recém divorciado – e às 3 da madrugada roçavam um no outro na calçada do prédio dela. Semana passada, transou com outro semi desconhecido. Era um escritor, amigo de um amigo. Não gostou do sexo, nem do cheiro do indivíduo. A conversa com ele foi “qualquer coisa” também. Bloqueou do WhatsApp porque é assim que ela trata quem não gosta de primeira. “Melhor nem dar chance para continuidade”, diz.
Só no ano passado, e até o fechamento deste texto, Antônia, que tem 33 anos, é designer freelancer e moradora da Zona Oeste de São Paulo, dormiu com 37 homens e quatro mulheres, “exatamente”, enfatiza. O número preciso ela só sabe porque fez questão de registrar o nome, e a data, de cada indivíduo a partir da noite de réveillon de 2019. “A verdade é que desde que iniciei a minha vida sexual, aos 17, não economizei nos encontros. Gosto muito de sexo, adoro conhecer gente e não me vejo monogâmica. Meus amigos me chamam de trepadeira por isso. Pensei: quero lembrar com detalhes de cada foda deste ano. Virou compromisso anotar tudo, fazer jus ao apelido”, conta e ri.
Dandara*, de 31 anos, está na mesma levada. Não na de contabilizar seus parceiros sexuais, mas na de “dar para qualquer um”. “A verdade é que passei a vida toda me segurando por medo de ficar falada na minha cidade natal. Tive um casamento de seis anos, ‘sosseguei’ em uma relação monogâmica, mas quando me separei, queria só ser livre”, diz. Para ser livre, decidiu sair do interior de Minas Gerais e, há três anos, mora no Rio de Janeiro, onde não se priva mais de se relacionar com quem e quando quiser. “Não me sinto julgada por isso. E minha cabeça mudou também. Aprendi que da minha sexualidade cuido eu, não os outros”, continua ela, que apesar de “livre, sim”, pediu que não revelássemos seu verdadeiro nome. É que Dandara, e as outras personagens com identidades protegidas aqui, ainda têm receio que suas histórias caiam nas redes. “Uma coisa é eu sustentar minha liberdade na minha comunidade, outra é eu precisar lutar por ela numa terra de ninguém, como é a web”, explica a mineira.
Em um dos hits do Carnaval de 2020, MC Ingryd canta a plenos pulmões a vontade de transar com um desconhecido: “ Vem me satisfazer / De quatro, eu jogo o rabo / Sequência de toma-toma / Sequência de vapo-vapo”. MC Rebecca manda um recado parecido em “Cai de boca”, canção explícita sobre uma garota muito afim de receber sexo oral. Anitta vai na mesma linha de suas companheiras de funk e sempre deixou claro, na música e na vida, que gosta sim de sexo e não pretende esconder isso de ninguém. Neste ano considerada uma das mulheres mais poderosas do Brasil pela revista Forbes, a cantora dividiu com a publicação uma das suas maiores angústias atuais: “Ser mulher, jovem e abertamente livre sexualmente. Aí o tempo fecha de verdade”.
O desejo sexual das mulheres ainda é, mesmo em pleno 2020, motivo de incômodo para a maior parte de nós. “Por quê?”– é a pergunta que não podemos deixar de fazer. Mariana Stock, psicanalista e fundadora da Prazerela, um centro de sexualidade positiva para mulheres com sede em São Paulo, arrisca a resposta: “São séculos e séculos de um referencial tóxico de sexualidade, especialmente para as mulheres. Historicamente aprendemos que o lugar da mulher no sexo é sendo objeto de desejo. E servil, mansa, domesticada. Então, a julgamos quando ela resolve seguir seus desejos. Quando decide ter autonomia com eles”.
Continuamos num tempo misógino, em que o modelo aceito de mulher é a antítese da mulher-livre
Mariana Stock
A psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo é uma das principais pesquisadoras da vida sexual dos brasileiros. Coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), ela aposta em uma segunda revolução sexual que atinge o mundo ocidental: “Protagonizada por mulheres jovens e que traz a liberdade como assinatura”.
Segundo Carmita, nos últimos 50 anos praticamente tudo mudou para as mulheres quando o assunto é sexualidade. “A idade da primeira transa, a questão da exclusividade afetiva que se abalou, a liberdade de escolher quando e com quem se relacionar, a diversidade e a possibilidade de experimentação”, completa. Depois, destaca: “Há a separação de sexo de afeto; sexo de vínculo; sexo de intenção de construção de núcleo familiar. A situação vista assim, de forma tão delineada como agora, é novidade para a maior parte das mulheres”.
Aos 35 anos, construir família é, “sem dúvida”, nenhuma preocupação para Ilda Martins, que cresceu com a ideia muito fixa na cabeça, mas que se viu livre dela conforme foi se “conhecendo melhor”. “Minha mãe precisou casar, ter filhos, ficar com apenas um homem por décadas. Por um tempo achei que seria meu destino. Mas cresci em um mundo diferente do dela e, ser monogâmica, heterossexual ou recatada não me faz o menor sentido neste momento”, diz ela, brasileira que mora em Londres desde 2014.
Ilda conta que na capital britânica nunca sentiu “o mau estigma da mulher vadia, que transa com qualquer um”. “Porém, sei que vivo numa bolha em tempos nos quais os valores conservadores estão fortalecidos. Meus amigos são modernos, livres, bissexuais. E, entre nós, dormir com diferentes parceiros não é algo sequer problematizado. Gozo de privilégios e me sinto protegida ao lado deles. Penso em como poderia me sentir desarmada em outro contexto. Por exemplo, se a minha sexualidade livre fosse exposta em grupos de família no WhatsApp”, reflete.
Em fevereiro de 2011, a jornalista Nádia Lapa fez seu primeiro post no blog Cem homens, onde se comprometeu a registrar com detalhes seus próximos cem sexos. “Era divertido: transava e escrevia – duas das coisas que mais gosto de fazer. Infelizmente, à medida que o blog ficava popular, os xingamentos apareciam. Diziam que eu era homem (lógico! Para alguns, mulher não pode gostar de sexo), que espalhava DSTs por aí (como se elas fossem exclusividade de quem tem muitos parceiros). Pronto. Meu blog então era conhecido e minha vida, um inferno. Até na imprensa fui alvo de piada. Um grande portal me chamou de ‘nova Bruna Surfistinha’. Nos dias em que o blog era notícia, recebia tantos acessos que ele saía do ar. ‘Se mata, garota’, ‘Lixo humano’ e ‘vagabunda’ são exemplos das mensagens que eu recebia. Milhares delas”, escreveu Nádia em 2012 em uma coluna para um jornal.
Na época, Valentina*, então com 21 anos e estudante de filosofia em Maringá, cidade no interior do Paraná, lia Nádia. Sabia que a jornalista pagava um alto preço moral por expor sua vida íntima à toda internet, mas sabia ainda o quanto os seus textos ajudavam na estima de garotas como Valentina, “entusiastas de sexo com qualidade e frequência”. “Minha sorte é que uma prima mais velha, e feminista, me alertou desde cedo que eu podia sim curtir transar, e que o sexo deveria ser gostoso não só para os meus parceiros, mas especialmente para mim”, conta. “Encontrar os textos de Nádia foi como encontrar uma versão de mim mais velha e empoderada”, emenda.
Entusiasmada com os relatos de Nádia, Valentina também começou um blog. Mulher gosta, sim, que nasceu em 2012 e trazia histórias quentes, e anônimas, suas e de amigas, ficou apenas um ano no ar. “Mas foi tempo suficiente para eu provar do melhor e do pior de me mostrar como uma mulher livre”, diz ela, que recebeu, em uma só semana, mais de 600 comentários, sobre seu primeiro anal. “Era um texto em que eu dizia o banal do assunto. Nada muito escandaloso, nada depravado. Apenas uma universitária assumindo que havia curtido dar o cú. Bastou para a minha reputação ganhar os holofotes da cidade inteira”, recorda.
Valentina leu cada um dos comentários naquele texto, respirou fundo, chorou por meia hora no travesseiro, sacudiu a poeira e deu a volta por cima. “Claro que o julgamento me pegou um pouco, mas eu estava preparada para não me deixar abalar pelo machismo. E consegui. O caos habitou minha cabeça por dois dias. Passado o tumulto, continuei transando com quem eu queria, sempre que queria.” O blog foi fechado um mês e vinte textos depois da publicação do “relato anal”. “Estou escaldada do mau que uma reputação inadequada pode causar a dona dela num lugar como a internet”, justifica a paranaense que também pediu que sua identidade fosse protegida nesta reportagem.
Mulheres livres sexualmente ainda assustam, desafiam os padrões que fomos acostumadas a seguir e por isso são alvo de tanto julgamento. “Continuamos num tempo misógino, em que o modelo aceito de mulher é a antítese da mulher-livre. A grande maioria de nós passa a vida na construção de uma identidade socialmente aceita. Há pouco espaço de reflexão e diálogo sobre sexualidades mais saudáveis e potentes. Com isso, repetimos a fórmula da mulher-objeto, aquela que é boa de cama para o outro, mas não é boa de cama para si”, conclui Mariana Stock.
Barbara Borges ficou nostálgica com o aniversário de 41 anos de sua ex-companheira de Planeta Xuxa, Andrezza Cruz, e compartilhou uma foto vestidas e Paquitas Nova Geração neste sábado (5). A amizade de longa data dura até hoje e a atriz prestou uma homagenagem falando da importância que ela tem em sua vida.
"Nos conhecemos durante os testes para paquita em 1995. Torcemos uma pela outra desde aquela época, realizamos o sonho de infância juntas e vivemos ele com todo nosso amor. Tenho tanto orgulho da nossa amizade! Dezza é uma explosão de sorriso, beleza e talento. Admiro e amo muito! Viva você, amiga. Alegrias", escreveu.
Hoje, 25 anos depois de estrear como paquita, Andrezza está mais focada em sua carreira por trás das câmeras e trabalha como diretora do Simples Assim, o novo programa da Angélica na Globo que foi cancelado por conta da pandemia.
A ex-assistente de palco da Xuxa é casada com o empresário Fernando Queiroz e os dois têm um filho de seis anos chamado Lucas. Ela também é proprietária de uma escola de dança na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.
Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, ela afirmou que sempre é cobrada para voltar para a televisão, mas o que gosta mesmo é de preparar tudo para outra pessoa aparecer.
"Comecei fazendo produção de eventos, voltei para TV fazendo produção e, por um tempo, fiz assistência de palco. Depois disso, passei para assistente de direção e, então, me tornei diretora. Trabalhei com diretores maravilhosos, que me ensinaram muito. Com eles, tive oportunidades de desenvolver meu lado criativo e perceber que eu gostava da criação, de conceituar e de cuidar de um produto. Quando eu me vi abraçando um programa e querendo emplacar minhas ideias, entendi que queria ser diretora", falou.