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SPFW: Cores e brilho nos olhos são destaque na maquiagem dos desfiles

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Além de mostrar as tendências de moda para a próxima temporada, a São paulo Fashion Week traz também apostas de beleza. Nesta temporada, a pele tem aparecido com cobertura bem natural e foco da maquiagem fica nos olhos. A serguir, confira os destaques de beauty:

Cílios rosa foram destaque na beleza do desfile de Paula Raia (Foto: AgNews)

CÍLIOS COLORIDOS
A maquiagem do desfile de Paula Raia, assinada por Ricardo dos Anjos, acompanhou o mood feminino e delicado da coleção. A pele estava bem uma cobertura bem natural e o destaque foram os cílios cor de rosa pastel, uma das cores que dominou a linha.

Um traço colorido foi feito nos olhos das modelos no desfile de Lilly Sarti (Foto: Fotosite)

 

DELINEADOR COLORIDO
Os makes coloridos prometem ser um sucesso no verão 2018. Para a beleza de Lilly Sarti, Celso Kamura fez um delineado vermelho nos olhos das modelos. A novidade é um traço desenhado de forma imperfeita, criando um visual despojado.

Olhos iluminados no canto interno aparecerem no desfile de Giuliana Romanno (acima) e Fabiana Milazzo (Foto: AgNews/Fotosite)

 

OLHOS ILUMINADOS
Muito brilho para o próximo verão! No desfile de Giuliana Romanno, Celso Kamura iluminou o canto internno dos olhos das modelos (foto à esquerda) e fez um esfumado preto no canto externo. Já no desfile de Fabiana Milazzo, cuja beleza foi assinada por Rodrigo Costa, o brilho apareceu no canto interno, embaixo dos olhos e também nas pálpebras.

O olhar iluminado apareceu também no desfile da Água de Coco. O make-up artist Rodrigo Costa aplicou sombra dourada nos olhos das modelos. A pele estava apenas corrigida, deixando o destaca totalmente para o olhar.

Maquiagem do desfile da Água de Coco (Foto: Daniela Scarelli)

 

 

 


SPFW: Descubra o que as modelos comem quando enfiam o pé na jaca

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Modelos na SPFW (Foto: AgNews)

 

SPFW bombando e elas lá, magérrimas, na passarela. Será que modelo vive de luz? Entramos nos bastidores do desfile da Água de Coco e perguntamos o que elas comem quando enfiam o pé na jaca – se é que elas escorregam na dieta. E não é que as garotas assumiram... Tem até quem não resiste a balas de gomas e outras delícias infantis. Dê o play abaixo e descubra o que Carol Francischini, Barbara Fialho, Isabel Hickmann, Vivi Orth, Barbara Cavazotti, Bruna Tenório e Celina Locks gostam de saborear quando estão bem longe dos desfiles de verão.

 

  

Vote: Celebridades com ou sem barba?

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Barbados (Foto: Getty Images)

 

Homens barbados te atraem? Fizemos uma seleção de personalidades desejadas que deixaram a lâmina de barbear de lado e apostaram nos pelos faciais. Você prefere com ou sem barba? Vote!

Hugh Jackman

Hugh Jackman

 

Christian Bale

Christian Bale

 

Javier Bardem

Javier Bardem

 

Jake Gyllenhaal

Jake Gyllenhaal

 

Príncipe Harry

Príncipe Harry

 

George Clooney

George Clooney

 

Brad Pitt

Brad Pitt

 

Leo Di Caprio

Leo Di Caprio

 

Will Smith

Will Smith

 

David Beckham

David Beckham

 

Deborah Secco posta foto de Maria Flor pintada da cabeça aos pés

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Maria Flor se pinta toda e Deborah Secco registra  (Foto: Reprodução Instagram)

 

Deborah Secco é mesmo uma mamãe coruja e não deixa passar nada. Ela está sempe compartilhando com seus fãs momentos da superfofa Maria Flor, filha da atriz com Hugo Moura. Na manhã desta quarta-feira, 30, ela postou uma imagem da menina toda pintada de tinta preta e laranja com a legenda: "Bom Dia!"

O momento da brincadeira da pequena, de 1 ano e 8 meses em seu quartinho, foi registrado por Deborah e compartilhado em seu perfil no Instagram, recebendo uma enchurrada em comentários. "Linda a oncinha!", comentou uma fã. "Criança é uma delícia", disse outra. 

Deborah Secco e Maria Flor (Foto: Reprodução Instagram)

 

Maria Flor (Foto: Reprodução Instagram)

 

 

Karina Bacchi posta foto do filho dormindo em seu colo e faz campanha de aleitamento

Transgênero revela ter se emocionado com cena de Ivana: 'Foi exatamente isso que passei'

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Ivana revela à familia que é trans  (Foto: Estevam Avellar/TV Globo)

 

A cena que foi ao ar na terça-feira, 29, em A Força do Querer, viralizou nas redes sociais. Na novela, Ivana (vivida por Carol Duarte) revela à família que é transgênero e deixa seus familiares em estado de choque. A emoção da personagem representou um momento muito delicado na vida de muitas pessoas, que assim como ela, passaram por isso em casa. 

Leonard Maulaz tem 38 anos, se descobriu transgênero há 3 e faz reposição hormonal com testosterona. Emocionado, ele contou o que sentiu no capítulo de ontem: "É a realidade de muitos trans sim. Cada um com sua subjetividade e vivência. Me vi muitas vezes em cena. Mas, nunca pedi a minha família e amigos próximos que me aceitassem, apenas me respeitassem. Que respeitassem o nome que escolhi e gênero com qual me identifico. O mais difícil na transição é isso que a Ivana passou, é se assumir para família, amigos e sociedade. É exatamente isso que passei. É muito difícil e tem que ter muita coragem, ainda mais depois de uma certa idade. Mas, tenho certeza que Ivana, assim como eu, deve ter ficado aliviada e leve depois de contar para a família, que é a base de tudo", diz.

Ivana depois de cortar o cabelo e se assumir Ivan  (Foto: Estevam Avellar/TV Globo)

 

 

Joyce, mãe de Ivana, ficou chocada com a notícia: "O que eu errei com a Ivana? Não é mais uma questão de roupas, vaidade, ela não quer mais ser mulher", disse na novela à prima de Ivana, Simone, vivida por Juliana Paiva.

Maria Fernanda Cândido falou à Marie Claire, nesta quarta-feira, 30, o sentimento da personagem ao saber que a filha é trans: "O sentimento mais forte é o da perda. Joyce terá que viver esse luto. Sua filha Ivana vai desaparecer de uma hora para outra. O fracasso, a culpa, a impotência e a rejeição são sentimentos com os quais joyce terá que lidar", diz a atriz. 

 

“Estamos fazendo o que a cultura machista quer”, diz advogada feminista sobre os aplicativos de carros para mulheres

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Caso de estupro levanta discussão sobre aplicativos de carros para mulheres (Foto: Think Stock)

 

Clara Averbuck, após divulgar na segunda-feira (28), ter sido vítima de estupro por um motorista do Uber, trouxe outra questão à tona, além da violência contra a mulher: os aplicativos feitos para passageiros e motoristas do público feminino. Lady Driver, Nushu, FemiTaxi são alguns exemplos do negócio. O último, por exemplo, desde a denúncia da escritora, registrou crescimento de 144% no número de chamadas na capital paulista e nas demais cidades em que atua. Aderir ou não a este tipo de serviço? Você é contra ou a favor? Há um grande debate em torno deste tema e conversamos com a advogada e feminista Rosana Chiavassa. Confira:

 

Marie Claire: Qual sua opinião sobre os aplicativos de carros somente para mulheres?
Rosana Chiavassa:
Embora feminista há 30 anos, tenho um pouco de receio do uso comercial que está sendo feito. O grande perigo que a sociedade corre é esse sectarismo. Está partindo para uma cruzada entre homens e mulheres e este não é o caminho. Os aplicativos estão usando este apelo não só para defender a mulher, mas para explorá-la mais uma vez no seu medo. Ao invés de empoderar, instrumentalizar, estamos no caminho inverso, alimentando a violência. Temos que partir da nossa premissa da Constituição Federal. Ninguém é culpado antes de todo um processo legal. E pensamos: "já que qualquer homem é potencialmente agressor, vamos nos isolar." Isso é um erro. Nem todo homem é agressor.

MC: Você vê alguma solução próxima para este problema?
RC:
Próxima, jamais. Um exemplo: no ano passado, o Banco Mundial revelou que, se continuar do jeito que está com esta política e sistema, somente daqui a 80 anos teremos igualdade salarial. Só vai evoluir o dia que existir uma mudança efetiva no comportamento social, na cultura do machismo. E não acredito que aqui seja daqui 80 e sim uns 200 anos porque teremos décadas de pensamento diferente para que essas pessoas possam influenciar gerações futuras. Hoje qualquer criança de 10 anos já está instruída para a menina ser princesa, o menino Super-Homem. A realidade é muito triste e precisamos de uma mudança efetiva. Não acontecerá rápido, mas não é por isso que temos que partir para uma cruzada contra os homens. Tenho medo desta cultura que está se formando e sendo alimentanda levianamente e dolosamente por esses aplicativos. Estamos na verdade trabalhando contra a luta da igualdade. Estamos fazendo o que a cultura machista quer.

MC: A escritora Clara Averbuck disse que não foi à delegacia por que ela conhece o sistema. O que fazer para mudar?
RC:
Hoje só há nove delegacias da mulher. Se você soubesse o trabalho que dá para quase nada  acontecer... como condenar uma mulher que deveria, por obrigação de luta, percorrer o caminho sabendo a ineficácia do sistema? Não podemos julgá-la. Entendo por que não foi e lamento por que não foi. O nosso sistema seja preventivo ou de acolhimento é muito falho.

MC: E qual o caminho?
RC:
É a educação. Só que aí proíbem de falar de gêneros nas escolas. Não existe um interesse real na mudança.

SPFW: Ronaldo Fraga leva idosos, deficientes e plus size à passarela

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Desfile de Ronaldo Fraga no São Paulo Fashion Week (Foto: Thibé)

A diversidade comprovou mais uma vez ser a causa máxima desta edição da SPFW. E, para um dos fãs mais fervorosos da causa, o estilista mineiro Ronaldo Fraga, nada melhor do que exemplificar esta igualdade num dos cenários mais democráticos do planeta: a praia.

A coleção, que tem como tema “As praias desertas continuam esperando por nós”, ganha vida com um casting de arrepiar até o mais blasé dos fashionistas. Há homens e mulheres de todas as formas físicas e idades. Com peles alvas, negras, tatuadíssimas e, mais importante ainda, orgulhosos dos seus cabelos brancos e de sua silhueta considerada até pouco tempo atrás fora dos padrões de uma passarela.

Fluvia Lacerda desfila para Ronaldo Fraga no São Paulo Fashion Week (Foto: Thibé)

O verão da marca aposta em maiôs e saídas de praia donos de um shape retrô apaixonante, num forte revival dos anos 1920. As peças chegam com tiras largas e comprimento alongado, tendo o engana-mamãe como um dos modelos aposta e também as hot pants. A cartela de cores é outro ponto alto da apresentação e conta com o preto e o nude como tons centrais. As estampas também encantam e chegam entre peças com efeito trompe l'oeil que simulam divertidos mamilos e amarrações de corsets. Andorinhas e casais apaixonados ainda estão entre os prints e divertem modelos que ganham a delicada interferência de delicadas camadas de tule.  As saídas de praia  chegam doces, às vezes lembram roupas de bonecas. Outras, donas de transparências e uma sensualidade comedida.

Os acessórios são outro capitulo à parte do show. Difícil não se render ao charme dos óculos de acetato com desenhos quase psicodélicos e suas elegantes cordinhas feitas para segurar as armações.

SPFW: Veja fotos do desfile de Ronaldo Fraga

 

 


Paula Fernandes abre o sorriso em dia de sol na beira de piscina

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Paula Fernandes  (Foto: Reprodução / Instagram)

Paula Fernandes aproveitou a quarta-feira (30) para curtir um dia de folga com direito a piscina. A  cantora, que acaba de retornar ao Brasil após uma viagem, colocou o biquíni e correu para aproveitar suas horas de descanso.

"Recarregando as energias..", escreveu na legenda ao compartilhar a foto em seu perfil no Instagram. "Volto com tudo para os shows da #turneamanhecer e #showacustico aqui no Brasil. Vídeo no meu instastories dos shows de setembro.  Aproveitei para tomar aqueles 20 minutinhos de sol pra manter a vitamina D em dia", finalizou.

Antes, Paula compartilhou o momento em que praticou atividades físicas.

Paula Fernandes (Foto: Reprodução / Instagram)
Paula Fernandes (Foto: Reprodução / Instagram)
 

 

 

Sophia Abrahão fala sobre a pluralidade feminina em mais um #MCTalks de Marie Claire

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Simone Ferraz, gerente de marketing da Vogue Eyewear  no Brasil; Camila Lima, editora de moda de Marie Claire; Sophia Abrahão e Kellen Dallanese, diretora de marketing da Luxottica (Foto: Divulgação)

 


Qual mulher hoje consegue ter apenas uma função? As mães são também empresárias, profissionais liberais; existem as que trabalham e ainda são atletas; as que praticam esportes se dividem entre os cuidados com a saúde e uma carreira paralela. Todas somos, enfim, múltiplas e plurais, capazes de atuar em diferentes frentes e assumir várias facetas num único dia. Foi para refletir sobre o tema que Marie Claire se juntou à grife de óculos Vogue Eyewear para um bate-papo com o tema versatilidade feminina na última terça (29/8), que teve a participação da editora de moda Camila Lima, de Sophia Abrahão, Simone Ferraz, gerente de marketing da Vogue Eyewear no Brasil, e Kellen Dallanese, diretora de marketing da Luxottica.

Atriz, cantora, apresentadora, modelo, escritora, finalista da Dança dos Famosos 2016, digital influencer: Sophia Abrahão foi convidada para ser o novo rosto da marca de óculos no Brasil porque resume a pluralidade que é sua principal característica. “Me arrisco e não perco nenhuma oportunidade", diz Sophia. "Quando a música apareceu em minha vida, me dediquei a ela e fui estudar. O mesmo ocorreu quando me tornei apresentadora. A Dança dos Famosos foi um desafio ainda maior, mas me joguei, fiz acontecer.” Tantas funções, claro, resultam num cotidiano agitado: “Minha vida é uma loucura, mas vou sem medo”, brincou. Sophia acredita ainda que a versatilidade não seja um diferencial apenas na carreira artística. “O mercado de trabalho é dinâmico, quem não tem a capacidade de se atualizar, perde espaço”, opinou.

“Marie Claire concorda que a versatilidade é uma característica de qualquer mulher hoje e sempre buscamos agregar conteúdos de diferentes âmbitos", explicou Camila. "Nossas leitoras se interessam por moda, beleza, política, feminismo. Por problemas que acontecem muito longe delas. É uma mulher que se vê, mas vê o mundo também”, defende a editora de moda. Camila, ela própria, assume diversas facetas em seu dia a dia: jornalista, mãe e atleta amadora. “Todas somos múltiplas, ninguém mais consegue ser uma coisa só.”

A cada dia, uma Sophia
As escolhas de moda de Sophia também se transformam com ela. Não somente de personagem em personagem, de profissão em profissão, mas diariamente. Para ela, a moda está totalmente relacionada ao humor. “Há dias em que acordo patricinha e quero usar salto alto. Noutros, estou mais séria, então, visto algo sóbrio, monocromático. Mas também posso querer estar mais despojada”, descreveu. Os óculos de grau, que Sophia usa sob prescrição médica, também acompanham esses diferentes estilos. "Tenho vários pares e combino as armações com as roupas e as ocasiões."

“Por causa de pessoas como Sophia, transitamos bem pelas diferentes facetas que habitam em cada mulher", afirma Simone, gerente de marketing da Vogue Eyewear. "Temos óculos de grau para a reunião de trabalho, mas também lentes espelhadas para quando se quer causar. Conseguimos participar de todos os momentos do dia a dia intenso de mulheres de 20 a 50 anos.”

Gigi Hadid na campanha da nova coleção de óculos Vogue Eyewear (Foto: Divulgação)

 


Estilo de vida
Sophia, no entanto, não está preocupada apenas com o visual. Em sua percepção, na era dos influenciadores digitais, não só a aparência importa. “O que faz a diferença não é necessariamente o exterior. É o way of life, os valores e discursos que compartilhamos nas redes sociais”, afirma ela. Se as pessoas se sentem influenciadas, é porque enxergam em Sophia versatilidade, dinamismo, coragem e ousadia.

Simone concorda que os influenciadores são muito mais do que rostos bonitos ou cabides para roupas. “A Sophia, além de ser linda, é uma mulher cheia de personalidade”, elogiou. A campanha internacional da Vogue Eyewear, estrelada pela modelo Gigi Hadid, traz a mesma mensagem: ‘Não mostre só seu lado mais bonito, mostre o seu melhor’. A modelo norte-americana aparece nas fotos cozinhando, se lambuzando com um bolo e andando a cavalo, algumas de suas atividades preferidas. Além de posar para o ensaio, Gigi também colaborou no desenho dos lançamentos. “Assim como a celebridade global, Sophia tem muito mais a oferecer do que beleza”, acredita Kellen, diretora de marketing da Luxottica. A campanha com Sophia será apresentada em novembro.

Vogue Eyewear

 


 

 

SPFW | Balanço #3: Animale, Gloria Coelho, Ronaldo Fraga e Top 5

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Balanço #3 SPFW (Foto: AgNews e Thibé Arantes)

 

E lá se foi mais um dia de desfiles - e com direito a boas ações. Nossas editoras de moda deram o start conferindo a nova coleção da Animale. A marca optou por não fazer uma apresentação tradicional, mas mostrar suas peças de uma maneira diferente (assista ao vídeo abaixo para saber mais). Gloria Coelho revisitou seu passado como estilista e apresentou um desfile elegante e autoral.

O destaque ficou para Ronaldo Fraga, que desfilou uma coleção de moda-praia para todos - literalmente. Brancos, negros, gordos, deficientes, idosos: todo mundo teve espaço na passarela. Outra surpresa ficou para o Top 5, no qual cinco marcas (Borana, Kalline, Karine Fouvry, LED e Vankoke), com o apoio do Sebrae e da In-Mod, desfilaram beach wear, couro e uma cartela de cores incríveis. Quer saber detalhes de tudo isso? Só dar o play!

 

  

6 momentos inspiradores da vida de Diana

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Princesa Diana (Foto: GEtty)

 

Mais do que a "princesa do povo", como era conhecida, Diana foi uma nobre rebelde. Mesmo vinda de berço nobre, a princesa não teve medo de desafiar diversas tradições e protocolos reais. A seguir, lembramos 6 momentos inspiradores de Lady Di, morta há 20 anos.

1) Ela tirou o termo "obedecer" de seus votos de casamento

Quando Diana se casou com o príncipe Charles em julho de 1981, ela preferiu omitir a palavra "obedecer" de seus votos, sendo primeira noiva da família real a fazê-lo. A tradiçãose repetiu quando seu filho, Príncipe Williamcasou-se com Kate Middleton 30 anos depois.

2) Ela preferiu dar uma educação o mais próxima do normal para os filhos

Normalmente, as crianças da família real são educadas no palácio com um tutor especial. No entanto, Diana fez questão de que o Príncipe William fosse o primeiro herdeiro do trono britâncio a ser inscrito em uma escola pública. Hoje, William faz o mesmo com os filhos George e Charlotte – ambos são educados em escolas privadas, e não em casa.

Princesa Diana e Príncipe Charles (Foto: Getty)

 

3) Ela preferiu um hospital ao palácio para o nascimento dos filhos

Outra tradição a ser quebrada por Diana foi na escolha do local do parto de seus filhos. Os bebês reais sempre nasceram em casa até que Diana decidiu dar à luz em um hospital. O príncipe William foi o primeiro monarca britânico a nascer em um hospital em junho de 1982, no St. Mary's em Londres. Dois anos depois, o príncipe Harry nasceu no mesmo hospital, assim como os dois filhos de William, George e Charlotte em 2013 e 2015, respectivamente.

4) Falou sobre sua saúde mental

Em 1995, Diana deu uma polêmica entrevista a Martin Bashir, transmitida pela BBC. No relato, ela falou sobre suas lutas com depressão após o nascimento do Príncipe William, bem como sua história com transtornos alimentares e autoflagelação. Durante a confissão chocante, Diana admitiu que o ato de "machucar seus braços e pernas" foi como um grito de ajuda e que ela vomitava voluntariamente como uma forma de lidar com os problemas. "Foi um sintoma do que estava acontecendo no meu casamento", revelou ela na época. 

Princesa Diana (Foto: Getty Images)

 

5) Quando ela assumiu a depressão pós-parto

Diana também contou sobre a ausência de suporte da família real quando ela teve de lidar com a depressão pós-parto, logo após o nascimento de William em 1982. "Eu senti como se eu fosse a primeira pessoa da família real a chorar abertamente e ninguém sabia o que fazer", disse ela. Difícil não conectar a luta de Diana e o programa Heads Together, apadrinhado por William e Harry, que ajuda instituições de caridade para tratar de saúde mental.

6) Diana ela quebrou o tabu sobre o HIV e AIDS

Em suas visitas à hospitais, escolas e instituições caritativas, Diana fazia questão de tocar, abraçar e fazer fotos com as pessoas que ajudava. Em abril de 1987, ela foi o primeiro membro da família real britânica a entrar em contato com uma pessoa com HIV / AIDS sem equipamento de proteção, numa época em que o preconceito e falta de informação sobre a doença era enorme. Durante uma visita à enfermaria do hospital de Middlesex, na Inglaterra, Diana segurou a mão para um paciente em estágio terminal sem usar luvas. "O HIV não torna as pessoas perigosas", disse ela em um discurso. "Você pode segurar as mãos deles e dar um abraço. Deus sabe que eles precisam".

Nobre rebelde: 20 anos sem Diana

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Princesa Diana  (Foto: GEtty)

 

No dia 31 de agosto de 1997 - e nas semanas que seguiram - o mundo chorou a morte da Princesa Diana. Em Londres, o então primeiro-ministro Tony Blair anunciou o falecimento da ex-mulher do Príncipe Charles, consequência de um acidente de carro em Paris. Os estoques das floriculturas da capital inglesa logo se esgotaram e o Palácio de Buckingham foi vestido com flores e com a comoção de um público que venerava a "Princesa do Povo".

Com uma vida amplamente fotografada, comentada e criticada pela mídia, Diana teve de se acostumar à exposição pública quando casou-se com o Príncipe Charles em 1980. "Ela foi a força propulsora de uma 'era dos tabloides'", comenta Beatrix Campbell, jornalista e autora do livro "Diana Princess of Wales: How Sexual Politics Shook the Monarchy". 

Diana foi muitas coisas: mãe, mulher, fashionista, madrinha das causas humanitárias. Acima de tudo, para Campbell, ela foi uma "rebelde que soube usar a mídia a seu favor". "Desafiar a misoginia e megalomania da família real foi algo radical e expôs os horríveis valores do Palácio de Buckingham", argumeta. Diana Spencer veio de uma família nobre e rica da Inglaterra, mas foi privada de uma educação formal, sem frequentar uma universidade. Ela se encontrou com o príncipe Charles – que viu em Diana uma esposa adequada para a monarquia - apenas 13 vezes antes de ficar noiva, aos 19 anos.

Segundo Andrew Morton na incensada biografia Diana: Sua Verdadeira História, a expectativa era que a princesa aguentasse a pressão dos protocolos reais - e também a infidelidade do marido e frieza da família real - calada. "Seu casamento foi um exemplo terrível de tradição patriarcal. A futura rainha deveria ser virgem, uma mulher sem passado sexual que tinha como objetivo criar herdeiros para o trono", lembra Campbell. "Ela foi apresentada como uma mulher 'moderna' mas ela não havia nem frequentado uma faculdade". Na época do casamento, as feministas inglesas foram às ruas segurando uma placa 'Don't do it, Di', protestando contra o machismo da família real. 

Diana, porém, não teve medo de desafiar regras e tradições. Ao receber a imprensa dentro de sua casa e falar abertamente da traição do marido, sua luta com a bulimia, tendências suicidas e a falta de apoio dos Windsor, Diana fez uma decisão não só pessoal, mas política, segundo Campbell. "Ela fez algo que ninguém na família real havia feito antes: colocou um monarca contra a parede. Isso requer coragem".

Bater de frente com a família real e expor problemas com os quais várias mulheres fora de sua esfera social também lidavam teve grande impacto. Em texto para o The Guardian, Monica Ali, autora do livro Diana: A História Não Contada, diz: “Para alguém sem uma educação formal, presa dentro do aquário da mídia, o ato de falar sobre sua saúde mental teve grande impacto sobre as mulheres. Falar ao invés de ficar calada não foi apenas uma mostra de sua tenacidade, mas também de alguém que quer colocar para fora seu sofrimento”.

Mesmo que rebelde, no entanto, Campbell não a considera um ícone feminista. "O ato de se casar com Charles não poderia fazer de Diana um ícone feminista", opina Campbell. No entanto, para a autora, não se pode esquecer da coragem em enfrentar sozinha uma estrutura política milenar e usar a popularidade do Palácio de Buckingham para chamar atenção para causas humanitárias, mudando para sempre a forma como a família real se envolve com o povo. "Foi seu grande legado", finaliza. 

Mulher no volante: multiplicam-se apps de transporte exclusivos para mulheres

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Procurando segurança, motoristas e passageiras mulheres procuram aplicativo exclusivo para elas (Foto: Thinkstock)

 

 

 

Há mais de um ano, Gabriela Corrêa estava indo de sua casa para um bar quando foi assediada verbalmente por um taxista. Com medo de fazer qualquer tipo de reclamação - o motorista sabia onde morava -, Gabriela se viu frustrada com a falta de serviços que disponibilizasse motoristas do sexo feminino. A partir de sua experiência - e de muitas outras mulheres, como Clara Averbuck, que divulgou na segunda-feira (28), ter sido vítima de estupro por um motorista do Uber, - ela decidiu criar um próprio aplicativo de transporte particular que atendesse à sua demanda. Credenciado em março deste ano, o Lady Driver é exclusivo para as mulheres, seja no volante ou no banco do passageiro.

Para elas
O Nüshu, credenciado no mesmo mês, também foi pensado apenas para o sexo feminino. "Não queremos apenas garantir a segurança das passageiras, mas também das motoristas, que sofrem com assédio dos usuários do sexo masculino", comenta Iara Pedro, criadora. No serviço, homens são estritamente proibidos, salvo crianças de até 12 anos que estejam com a passageira que solicita o carro. Já no Lady Driver, as regras são mais flexíveis: "Apenas usuárias mulheres podem se cadastrar e solicitar um carro. Se estiverem acompanhadas de amigo ou namorado, devem avisar a motorista antes, que pode aceitar ou não a corrida", explica. O Lady Driver tem 45 mil downloads e mais de 3500 motoristas em São Paulo. Já o Nüshu espera ter 2500 nos próximos 60 dias.

"São Paulo é o maior mercado para serviços de mobilidade urbana na América Latina", comenta Gabriela, que terá sua start-up acelerada por um incubador canadense nos próximos meses e espera conseguir investimentos internacionais. Também focado no público feminino, o FemiTáxi oferece serviço de táxi com motoristas mulheres em São Paulo e Belo Horizonte. No aplicativo, homens são aceitos, mas desde que acompanhados de uma mulher.

Segurança redobrada
Nenhum dos três serviços aceitam pagamento em espécie, já que os casos de assalto aos carros têm aumentado consideravelmente, como aponta Iara. Além disso, o Lady Driver disponibiliza um botão de pânico que dá imediatamente localização do carro e aciona a polícia caso a motorista se encontre em apuros. No app, as usuárias também têm a possibilidade de escolher uma motorista favorita e chamá-la para outras corridas no futuro. "Tendo uma pessoa de confiança, uma mãe pode solicitar o carro para transportar um filho ou uma pessoa idosa", comenta Gabriela. O Femitáxi lançou recentemente também um serviço para crianças desacompanhadas onde os pais podem acompanhar a corrida por uma transmissão ao vivo e o pagamento é feito automaticamente via cartão de crédito.

Sororidade
"Nosso objetivo é não só criar transporte seguro e acessível mas também valorizar a mulher no volante", explica Gabriela, comentando a baixa participação feminina nos serviços de transporte particular. "Além disso, quando temos alguma vaga aberta na empresa, sempre procuro buscar candidatas entre nossas motoristas. Existem muitas mulheres qualificadas que estão atrás do volante por conta da crise. Queremos empoderá-las", finaliza.

20 anos de saudade: As 12 imagens mais baixadas da Princesa Diana

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Amplamente reconhecida como a mulher mais fotografada do mundo, a Princesa Diana conquistou uma legião de fãs por todo o mundo, seguidores que tiveram a oportunidade de acompanhá-la por meio das imagens durante toda sua vida. Com um dos maiores arquivos particulares de imagens do mundo, a Getty Images selecionou as 12 fotos mais baixadas para lembrar momentos marcantes de sua trajetória após 20 anos de sua morte.

Lady Di e Príncipe William (Foto:   Getty Images)

 

1- Antes que o fotógrafo da Getty Images Chris Jackson começasse a documentar a vida da realeza, Tim Graham, um colaborador da empresa, teve um acesso incrível à família real. Aqui, ele captura uma imagem alegre da Princesa Diana, enquanto ela carregava seu jovem filho Harry nos ombros na Highgrove House, em 1986.

Lady Di (Foto:   Getty Images)

 

2- A caridade representou um papel vital na vida de Diana, tanto em seu país de origem quanto no exterior, virtude que ela transmitiu aos filhos. Esta imagem do Hulton Archive captura a graça e a comunicabilidade da Princesa Diana, durante uma visita a um centro comunitário em Brixton, em Londres.

Lady Di e Príncipe Charles (Foto:   Getty Images)

 

3- Após o anúncio de seu noivado, em fevereiro de 1981, a Princesa Diana e o Príncipe Charles posaram para fotografias no Palácio de Buckingham. O anel de noivado de safira foi uma escolha incomum, pois não foi nem feito sob medida nem era exclusivo, estando disponível para qualquer um comprá-lo naquela época. Após a morte de Diana, o anel foi dado para o príncipe William e, em seguida, foi entregue para Kate Middleton quando ele a pediu em casamento em 2010.

Lady Di (Foto:   Getty Images)

 

4- Usando uma tiara branca, Diana é vista aqui como a “clássica princesa” durante uma aparição na Nova Zelândia. À medida que nos aproximamos do 20º aniversário de sua morte, essas fotografias tornaram-se imensamente populares, pois seus fãs e entes queridos continuam sofrendo por sua trágica morte.

Lady Di em seu casamento (Foto: Getty Images)

 

5- Nos degraus da St. Paul’s Cathedral, em Londres, a Princesa Diana é vista deixando a igreja em seu célebre vestido Emmanuel junto de seu marido, o Príncipe Charles. A cerimônia de 1981, denominada como o "casamento do século", foi uma ocasião tradicional, que destacou a presença de chefes de Estado e famílias reais vindas de todo o mundo. O vestido virou uma enorme tendência entre as noivas ao redor do mundo, que se inspiraram na peça e solicitaram modelos parecidos

Lady Di e seus filhos (Foto:   Getty Images)

 

6- Aqui, a princesa Diana é vista com o Harry e William em Londres, em 1995, durante o Heads of State  VE Remembrance Service.  Ao contrário de muitos outros membros da realeza, Diana era mais comunicativa e tranquila com qualquer um que conhecia. Muitas vezes, ela se ajoelhava ou imitava a postura das crianças para conhecê-las. O seu lado agradável era frequentemente exibido e muitos dizem que ela transmitiu esse traço aos filhos.

Lady Di e família (Foto:   Getty Images)

 

7- Tim Graham, colaborador da Getty Images, capturou a Princesa Diana, o Príncipe Charles e seus dois filhos como uma grande família feliz no Palácio de Kensington. Neste retrato de família, os meninos são vistos brincando e se divertindo na frente de seus pais, que parecem muito mais formais. Hoje, nós observamos que há um afastamento de William dos retratos mais formais, já que os jovens da realeza utilizam smartphones.

Lady Di e seus filhos (Foto:   Getty Images)

 

8- Diana sempre foi considerada uma mãe prática e, certamente, está documentado que os seus meninos se lembram dela desse jeito também. Ela nunca se mostrou tímida por expressar carinho aos seus filhos, o que a tornou atraente aos olhos do público.

Lady Di e Príncipe Charles  (Foto:   Getty Images)

 

9- Extraída do Hulton Archive, esta foto mostra o Príncipe Charles e a Princesa Diana participando de um evento formal durante a primeira turnê oficial do casal pela Austrália, em 1983. Com apenas nove meses, William tornou-se o primeiro bebê real a fazer uma visita oficial no exterior com os pais. Em 2014, o Príncipe George, de oito meses, seguiu os passos de seu pai e se juntou ao Príncipe William e a Princesa Kate Middleton em viagem à Austrália.

Lady Di (Foto:  Getty Images)

 

10- Esta é uma fotografia bastante rara da Princesa Diana ao lado da Camilla Parker-Bowles. Aqui, as duas são vistas na Ludlow Races, em 1980, onde o Príncipe Charles estava competindo, muito antes do maior desentendimento do casal se tornar público.

Lady Di (Foto:   Getty Images)

 

11- Diana, retratada aqui em seu célebre vestido "Elvis", criado por uma de suas designers favoritas, Catherine Walker, será para sempre lembrada como a ’Princesa do Povo’. Sua comunicabilidade, gentileza, empatia e vulnerabilidade a tornaram ainda mais confiável aos olhares do público.

Lady Di (Foto:   Getty Images)

 

12- Poucas semanas antes de o Príncipe Charles revelar o seu longo caso com Camila Parker-Bowles, a Princesa Diana ostentou o seu “vestido de vingança” no evento Serpentine Gallery, em 1994. Muitos viram este vestido como uma declaração de que Diana estava se reintroduzindo no mundo como uma poderosa mulher solteira.


SPFW: Diversidade étnica, de biotipos e idades nas passarelas do verão 2018

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Ronaldo Fraga aposta na diversidade no seu desfile na São Paulo Fashion Week (Foto: Thibé)

Desde os anos 80 e 90, com a ascenção de supermodelos como Cindy Crawford, Kate Moss e Naomi Campbell, o padrão nas passarelas é o mesmo: mulheres altas e magérrimas. Os anos 2000 foram marcados por curvilíneas, como Gisele Bündchen, mas sem grandes alterações nesse estereótipo - a exceção de estilistas como Jean Paul Gaultier ou Vivienne Westwood, que, vez ou outra, desafiam os padrões em suas apresentações. Mas os tempos mudaram: por pressão das redes sociais, a moda, a exemplo da publicidade e da indústria da beleza, está sendo obrigada a abraçar a diversidade - num relacionamento que tem rendido belos e bons frutos, como mostram os desfiles da 44ª edição da São Paulo Fashion Week.

A LAB, dos rappers e irmãos Emicida e Evandro Fióti, já surgiu com essa ideia. O desfile de estreia da marca na SPFW, em 2016, foi um dos mais aguardados e, como esperado, causou comoção na plateia - tão diversa quanto a passarela. Em sua 3ª participação no evento, a dupla voltou a optar por um casting formado majoritariamente por negros (como nas edições anteriores) - diferentemente de outras grifes - e convidados que vão do tamanho P ao plus size. “A LAB nasceu com o desejo de ampliar o discurso que pratico na música", disse Emicida. "A vontade de aproximar um Brasil que até então parecia muito distante dos ambientes de moda.” O desfile que mostrou a coleção Avuá seguiu essa regra, com artistas como a cantora Iza e a funkeira MC Carol caminhando ao lado dos rappers Thaíde e BNegão, de modelos e anônimos, num conjunto que causou emoção.

"A diversidade tem que ser pauta em todos os lugares, e não só na moda", disse a cantora Iza à Marie Claire. "É muito importante discutir sobre isso, principalmente num lugar em que a ditadura da beleza sempre foi muito imperativa sobre tamanho, shape de corpo, cor, casting... Então é muito bacana quando marcas se atentam para isso e começam a descontruir essa história, mostrando que tudo é bonito e que todoS podem desfilar."

MC Carol e Iza desfilaram para a LAB na São Paulo Fashion Week (Foto: Thibé/AgNews)

Mas a LAB  não foi a única. Outro adepto da diversidade e da pluralidade, o estilista mineiro Ronaldo Fraga mostrou pela primeira vez uma linha de moda praia ao ar livre, no parque Ibirapuera, com tops, saias e maiôs desfilados pela modelo Fluvia Lacerda - expoente no nicho plus size - e a poeta Alice Ruiz, de 71 anos, além de deficientes físicos e anônimos com diferentes biotipos. Depois de fazer uma apresentação apenas com transgênero, na edição anterior da SPFW, a mensagem de Fraga para o verão 2018 é a de que a praia é um lugar democrático.

Outra apresentação surpreendente foi a de Gloria Coelho que, pela primeira vez, realizou um desfile com "mulheres reais". Mostrando sua alfaitaria impecável, além de famosas como a digital influencer Camila Coelho, a empresária Julia Petit, a atriz Alinne Moraes e a cantora Marina Lima, apareceram diversas anônimas, jovens, mais velhas, com cabelos totalmente brancos, altas, baixas, curvilíneas. Gloria, finalmente, abriu espaço para todas. Outras estilistas que começam a flertar com a diversidade, Paula Raia teve uma manequim albina em sua performance, enquanto a Uma convidou a ex-modelo Suzana Kertzer, de 67 anos, para a passarela.

No exterior, a diversidade também foi destaque nos últimos eventos da moda. Na Semana de Moda de Nova York, por exemplo, a Michel Kors escolheu, pela primeira vez, a modelo plus size Ashley Graham para integrar o casting do seu desfile outono-inverno 2017. A mesma modelo foi a primeira de tamanho grande a estampas a capa da Sports Illustrated Swimsuit Edition. Na Semana de Moda de Milão, a Dolce&Gabbana trocou o time de modelos pelo de digital influencers de diferentes lugares do mundo. O Brasil foi representado por Marina Ruy Barbosa, Grazi Massafera e Helena Bordon. Ainda em Milão, a Bottega Veneta chamou a ex-modelo Lauren Hutton, de 72 anos, para desfilar e posar para sua campanha. Resta torcer, agora, para que essa não seja uma "tendência" que dure apenas uma estação.

Camila Coelho e Alinne Moraes desfilam para Gloria Coelho (Foto: AgNews)

 

SPFW: Diversidade étnica, de biotipos e idades marca as passarelas

 

 

 

 

SPFW: Grazi Massafera, Sabrina Sato e Juliana Paes fala sobre arrependimentos fashion

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Toda mulher tem um arrependimento fashion que gostaria de esquecer, não importa o estilo. E na semana em que a moda é o assunto mais comentado, conversamos com algumas famosas sobre os seus próprios micos.

Grazi Massafera revelou à nossa editora de moda, Camila Lima, que os vestidos e saltos gigantes de sua época de Miss estão na lista daqueles que menos lhe dão orgulho. Dê o play e confira também a resposta de Juliana Paes e Sabrina Sato nos bastidores da apresentação da Animale.

Grazi Massafera, Juliana Paes e Sabrina Sato posam na apresentação da Animale durante o SPFW (Foto: Thibé)

Stephanie Ribeiro: Chimamanda Ngozi Adichie divulga grifes nigerianas (e eu quero usar todas!)

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Chimamanda Ngozie Adichie: a escritora usa grifes nigerianas e as divulga em seu Instagram (Foto: Getty Images)

 


Em clima de São Paulo Fashion Week, eu não poderia deixar de fazer um post com inspiração fashion. Muitos conhecem Chimamanda Ngozi Adichie por sua carreira como escritora, a nigeriana é autora de Hibisco Roxo, Meio Sol Amarelo e Americanah. Este último é, sem dúvida, um de seus livros mais conhecidos junto à palestra feita para o TED talk em 2012, que se tornou um livreto e inspiração para artistas como Beyoncé intitulada Sejamos Todas Feministas. No Brasil, a Cia das Letras publicou a série de contos No Seu Pescoço também da autora este ano.

Com apenas 40 anos, Chimamanda, que desde seu primeiro romance coleciona elogios, é uma mulher inspiradora para muitas de nós. Mas, além disso tudo, a nigeriana vem mostrando em suas redes sociais uma série de looks incríveis que ela usa em eventos, todos eles assinados por estilistas e marcas da Nigéria, com o objetivo de dar visibilidade a esses criadores numa campanha batizada de Wear Nigerian, que Chimamanda lançou em sua conta no Instagram
 

Chimamanda: look escolhido para desfile da Dior era da grife IOLA (Foto: Reprodução Instagram)

 


IOLA
A IOLA foi uma das marcas escolhidas por Chimamanda para o desfile de 70 anos da maison francesa Dior. A grife participa do Lagos Fashion & Design Week e tem uma produção voltada à alta-costura. Seus modelos têm desde cortes assimétricos a muitas estampas e transparências.
Uma das coisas incríveis da IOLA é que eles também produzem bolsas que complementam seus looks vibrantes, com camadas, cortes assimétricos, babados e cores fortes.
Siga no Insta: @official_iola
 

Chimamanda Nguzi usa vestido da grife Ladunni Lambo (Foto: Reprodução Instagram)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LADUNNI LAMBO
Essa talvez seja a minha marca preferida das que Chimamanda usa, Ladunni foi também escolhida pela escritora para o evento de aniversário da Dior. Ladunni Lambo é uma nigeriana que foi para Universidade Nottingham Trent e, após sua graduação, em 2012, voltou para a Nigéria e mais tarde se apresentou da Semana de Moda e Design de Lagos. Ela passou dois anos como estilista principal da Frankie & Co e, após esse período, lançou a coleção A Wife For Nana, em 2016, que teve grande repercussão e recebeu críticas positivas. As roupas da Ladunni, além de serem vendidas em seus sites, estão no Models.com. Amei a grife principalmente pelos looks com camadas de tecidos diferentes sobrepostos, que ficam tão harmônicas nesses tons escolhidos pela design. Siga no Insta: @ladunnilambo

 

Wana Sambo: outra das grifes da Nigéria que Chimamanda se tornou adepta (Foto: Reprodução Instagram)

 

WANA SAMBO
A Wana Sambo é uma marca nigeriana que mescla influências tradicionais e ocidentais para criar roupas elegantes para mulheres, segundo descrição da grife, “líderes da matilha ou a mulher mais cativante, porém adorável”. Se isso já te lembra Chimamanda, então isso, imagine isso: “Nós dizemos: A mulher Wana Sambo é forte, sexy e exótica. Ela é uma mulher que tem um forte senso de si mesma e não tem medo de se expressar através de seu estilo”. Dúvida do motivo pelo qual a escritora fashionista fez dela uma de suas marcas preferidas para suas aparições públicas? Eu realmente adoro a forma como usam diferentes tecidos e suas texturas para compor looks estruturados que definem os corpos femininos. Além disso os modelos da marca tem fendas, decotes profundos, mangas bufantes e drapeados. Siga no Insta: @wanasambo
 

Chimamanda aposta em look da grife Gozel Green (Foto: Reprodução Instagram)

 

GOZEL GREEN
No Insta da Chimamanda é perceptível que ela adora essa marca: criada por duas irmãs Sylvia e Olivia, a Gozel Green tem uma estética que vai fazer sua cabeça se for uma fashionista que adora roupas pensadas para passarelas, pois essa essa é a estética da grife dessas duas jovens estilistas nigerianas. Um detalhe é que, observando os looks escolhidos por Chimamanda, é perceptível que, além da busca por estética que a represente em sua elegância com toques modernos, a escritora prioriza o trabalho de mulheres. E ela não teria motivos para não fazer isso: o trabalho das irmãs Sylvia e Olivia são um exemplo de qualidade com identidade em suas cores fortes, linhas, assimetrias e sobreposições. Siga no Insta: @gozelgreen
 

Grey Projects: Das marcas usadas por Chimamanda, esta investe em preços acessíveis (Foto: Divulgação)

 

GREY PROJECTS
Essa também é uma das marcas que Chimamanda costuma repetir. O foco da Grey é a acessibilidade, se posicionando inclusive de maneira a tornar a alta moda possível de existir no guarda-roupa de todas as mulheres. Para isso, além de investir num belo design, a grife pratica preços mais baixos, que não impactam em nada na beleza do que é vendido. Tudo é comercializado on-line - o que colabora no projeto de Chimamanda de dar mais visibilidade ao que é produzido na Nigéria -, e, importante destacar que, mesmo com o foco em quebrar barreiras e padrões, a Green Project também participa de vários desfiles de semanas de moda, mostrando suas estampas aplicadas em tecidos leves ou estruturados. Siga no Insta: @greyprojects
 

TNL Design: as estampas divertidas de outra grife nigeriana adotada por Chimamanda (Foto: Divulgação)

 

TNL DESIGN
TNL Design é abreviação de Things Nigerians Love (Coisas que Nigerianos Amam), ou seja, desde o nome, a grife é incrível - principalmente porque sabemos que muitas pessoas acham, por puro preconceito, que nigerianos, assim como africanos em geral, não usam roupas como as que essa marca apresenta. O nome e a produção da grife são, na verdade, um tapa na cara de quem se baseia em essencialismos ou visões distorcidas sobre países como a Nigéria para criar looks mais casuais. Se inspire nessa marca que está sob o comando de duas irmãs, responsáveis por criar e vender os produtos on-line. Os vestidos e macacões são os coringas da TNL Design, uma marca que pode fazer sua cabeça para o dia a dia. Siga no Insta: @tnldesigns


 


 

 


 

 


 

 

Diana: perfil oficial do Palácio de Kensington faz linda homenagem à Lady Di

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Paláco de Kensington faz homenagem à Diana  (Foto: Reprodução Instagram)

 

As homenagens à Princesa Diana, que morreu há 20 anos, já começaram. Foi publicado no perfil oficial do Palácio de Kensington, em Londres, nesta manhã de quinta-feira, 31, uma imagem de Príncipe Harry e William com um agradecimento oficial ao carinho e a seguinte legenda: "O príncipe William e o príncipe Harry estão gratos pelas muitas flores, cartas e mensagens que receberam em homenagem à sua mãe, Diana, e gostariam de agradecer a todos que compareceram até o Palácio de Kensington". 

Princesa Diana  (Foto: GEtty)

 

No dia 31 de agosto de 1997 - e nas semanas que seguiram - o mundo chorou a morte da Princesa Diana. Em Londres, o então primeiro-ministro Tony Blair anunciou o falecimento da ex-mulher do Príncipe Charles, consequência de um acidente de carro em Paris. Os estoques das floriculturas da capital inglesa logo se esgotaram e o Palácio de Buckingham foi vestido com flores e com a comoção de um público que venerava a "Princesa do Povo".

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Justiça determina que homens acusados de assédio em transporte público façam curso contra machismo

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Justiça determina curso para homens que cometem assédio no transporte público  (Foto: Divulgação)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O metrô de São Paulo transporta, em média, cerca de 5 milhões de passageiros ao dia e infelizmente é comum acontecerem situações de assédio durante as viagens. Para tentar solucionar o problema e proteger às mulheres, a partir de outubro, homens pegos em flagrante por situações de assédio no transporte coletivo de São Paulo passarão por um curso de reciclagem que vai abordar questões como machismo. 

A coordenadora do curso, a juíza da Vara de Violência Doméstica do Butantã, Zona Oeste de São Paulo, Tatiane Moreira Lima, já foi agredida durante audiência judicial e disse que a ideia é dar a oportunidade que o homem reflita sobre atos de machismo e entenda que o corpo da mulher não é público. A proposta é que o curso, que não é obrigatório, seja combinado com penas como pagamento de multas e prestação de serviços à comunidades. 

O curso será ministrado pelo sociólogo Sérgio Barbosa no fórum criminal da Barra Funda (zona oeste de SP) e já é aplicado a autores de violência doméstica. De acordo com a juíza, a ação resultou em queda de 77% para 6% no índice de reincidência. 

 

 

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