Quantcast
Channel: Marie Claire
Viewing all 305965 articles
Browse latest View live

“Nos meus pesadelos, vejo Miguel estirado no chão", diz Mirtes

$
0
0
Mirtes Renata e o menino Miguel (Foto: Arquivo pessoal)

 



A vida de Mirtes Renata Santana da Silva mudou completamente há exatamente um mês, quando ela se deparou com seu único filho, Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, caído no hall de entrada do prédio de luxo no centro de Recife, em Pernambuco, onde ela trabalhava como empregada doméstica. A cena era o desfecho de uma tragédia que começou quando Mirtes deixou o menino com sua ex-patroa, Sari Gaspar Corte Real, enquanto passeava com o cachorro da família.

O passo a passo até a queda foi acompanhado por todo o Brasil: Miguel entrou no elevador algumas vezes e foi retirado por Mirtes. Na última, ela aparece em imagens do circuito interno de vídeo do edifício apertando o andar da cobertura, antes de as portas se fecharem. Sozinho, Miguel aperta outros vários andares. Desce no nono, abre a porta de incêndio, escala uma janela, sobe em um ar-codicionado, se apoia num gradil, desequiliba e cai de uma altura de 35 metros. Nesta semana, Sari foi indiciada por abandono de incapaz que resultou em morte. Para Mirtes, no entanto, a história jamais terá desfecho: foi ela quem encontrou o filho caído no hall do prédio, e em depoimento à Marie Claire, revela que tem pesadelos com a cena, que não lhe sai da cabeça.

 

 

 

 

Não consegui sonhar com o meu filho ainda. Quer dizer, nada de bom. Só me vêm os pesadelos com o momento que eu o encontrei no chão. Aquele momento de desespero ainda me dói demais e sempre passa pela minha cabeça, até quando estou dormindo”, conta. "Nos meus pesadelos, vejo Miguel estirado no chão."

Mirtes afirma que nunca acordou assustada, mas seu primeiro pensamento logo de manhã é em Miguel. Ela revela que tem esperança de reencontrar o menino fora de seu quarto, mas, todos os dias, o que encontra é o vazio.

A primeira coisa que penso quando acordo é que tudo aquilo que aconteceu foi um pesadelo, um sonho ruim", diz ela. "Quando me levando, procuro Miguel pela casa, até cair na realidade: tudo o que aconteceu foi de verdade e não terei mais meu filho. Queria mesmo que, quando eu acordasse, tivesse meu filho aqui e que tudo não tivesse passado de um pesadelo, mas infelizmente, foi verdade.”

Mirtes diz ainda que não conseguiu reorganizar ou projetar o que pretende fazer no futuro. Ela acredita estar "sobrevivendo". Seu único objetivo é provar que a morte de seu filho não foi um mero acidente, como a ex-patroa afirma.

O meu foco maior é buscar justiça pela morte do meu filho e, por isso, ainda não consegui parar para pensar no que vou fazer da minha vida. Tem sido muito difícil. Cada dia que passa, a saudade aumentando.”

Mirtes Renata e o menino Miguel (Foto: Arquivo pessoal)

 

“Tudo está no mesmo lugar”

Na casa em que divide com sua mãe, Marta Santana, que também trabalhava para Sari, e Miguel, as coisas do menino estão intocadas. Roupas e brinquedos continuam todos guardados como se esperassem pela volta dele. Mirtes não pretende se desfazer de nada tão cedo.

“Lembro sempre dos momentos que a gente saía para passear, do sorriso lindo que ele me dava quando estava feliz pelas coisas que eu fazia por ele. Me lembro dos gestos e o carinho dele por mim e isso vou guardar para o resto da vida. Ainda não tive coragem de mexer nas coisas dele e tudo está guardado, no mesmo lugarzinho... todos os brinquedos e roupas estão no mesmo local e não tive coragem de doar para ninguém. Vou deixar o tempo me dizer quando fazer isso.”

Mirtes tem fé em vida após a morte e acredita que seu filho está em um lugar bem melhor. Ela descreve como seria seu reencontro com Miguel em outra vida.

 

 

 

 

Tenho certeza de que ele está sendo muito bem-cuidado e esperança de reencontrá-lo um dia. Quero dar um abraço, um beijo e muito amor ao meu filho. Tenho essa vontade de revê-lo e matar essa saudade que está acabando comigo, me destruindo", diz ela. "Isso que estou passando está doendo muito mesmo. Quero vê-lo para aliviar meu coração. Em nenhum momento eu esqueço o que aconteceu com ele. Durante o dia, as pessoas vão na minha casa, conversam, me distraem, conseguem arrancar um sorriso e até uma risada, mas não me sai da cabeça a falta que ele me faz. Às vezes, me distraio, mas meu coração sente a dor porque meu filho não está mais comigo”, fala emocionada.

Mirtes confessa que tem medo de enlouquecer, e explica que tem tomado remédios indicados por uma médica para controlar a ansiedade e a pressão. “Tenho medo de enlouquecer porque o que aconteceu foi muito pesado. Eu tenho medo de ficar louca com essas coisas. Estou tentando me cuidar, já fui à médica, que me receitou remédios para controlar a pressão e a ansiedade. São para eu me manter sã e conseguir seguir em frente”, pontua.

Mirtes conta que já tinha desistido de ter mais filhos. Pensava em fazer uma laqueadura tubária, mas, agora, desistiu. Ela se recorda com carinho das vezes em que Miguel pediu um irmão ou uma irmãzinha para brincar.

“Nunca planejei ter outro filho. Miguel sempre me pediu uma irmã ou um irmão, mas nunca pretendi ter", lembra ela. "Estava pensando em fazer uma laqueadura para não ter mais filhos. A médica chegou a me passar alguns exames para eu entrar na fila do SUS. Quando veio a pandemia, tudo parou e não segui em frente. Miguel era suficiente para mim. Um sonho realizado.  Além disso, financeiramente, não tinha como sustentar outra criança. Meu objetivo sempre foi dar uma boa qualidade de vida a ele. Miguel era quem eu tinha saúde mental para cuidar. Às vezes, ele me aperreava muito, mas sempre foi tudo para mim. Eu não precisava ter mais nenhum filho.  Agora, farei mais a cirurgia. Mas também não pretendo ter outro filho agora. Não sei como vai ser minha vida daqui para frente.”


Irmão de Kate Middleton conta presente que ganhou da família para ajudá-lo na depressão

$
0
0
James, irmão de Kate Middleton (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Enquanto seus próprios filhos podem ter alguma rivalidade entre irmãos (oi, sucessores na realeza), Kate Middleton sempre foi muito sincera sobre o tamanho do papel que seus irmãos, Pippa e James, têm em sua vida.

O trio é muito próximo, sempre se encontram para tomar um café ou almoço de domingo e sempre falam ao telefone. Além disso, Pippa foi dama de honra no casamento de Kate com o príncipe William. 

Um dos focos do casal real é enfrentar o estigma da saúde mental no Reino Unido com a campanha Heads Together, por isso não é de surpreender que Kate tenha ajudado o irmão James por muito tempo em suas próprias lutas pessoais contra a depressão .

Nesta semana, o irmão mais novo de Middleton detalhou um presente especial que Kate, Pippa e seus pais compraram para ele em 2011, quando ele foi diagnosticado com depressão clínica, em uma coluna do The Daily Mail.

“Uma das minhas estratégias para lidar com [a depressão] é a apicultura. Eu sempre tive um desejo de criar abelhas, mas foi só aos 24 anos que este sonho se tornou realidade. Minha família se juntou para comprar o que para mim foi o presente de aniversário mais fantástico que se possa imaginar", contou James. 

O presente: abelhas. Foi em comemoração ao seu aniversário de 24 anos, mas também uma maneira de ajudá-lo a superar suas próprias lutas em relação saúde mental. James contou que sua família conseguiu entregar quase mil abelhas sem que ele soubesse: “Uma van de entrega chegou com uma grande caixa com o rótulo de advertência: 'Abelhas Vivas'. Dentro estava o começo da minha colônia: mil abelhas Buckfast", disse. 

James e Kate Middleton (Foto: Reprodução)

 

Agora, nove anos depois, James cuida de suas abelhas em um campo de flores silvestres em sua casa em Londres. E explica como as abelhas ajudam em seu saúde mental e acalmar os "demônios interiores".

"Bem, é uma forma de meditação, uma maneira de deixar de lado as preocupações do dia a dia e se reconectar com sua calma interior. Eu vejo isso como uma forma ativa de meditação, uma chance de escapar do tumulto mental. Quando estou com minhas abelhas, é como se alguém tivesse pressionado o botão mudo em tudo que está me preocupando", contou. 

Ele também compartilhou que as abelhas ficam mais calmas se ele permanecer calmo. E isso ajuda-o a manter contato com suas próprias emoções. "Quando você está [de terno] e imerso na tarefa, os cuidados do mundo retrocedem completamente", contou. 

Esta é realmente uma prova de que as pessoas sabem o que funciona para elas e para o próprio cérebro. A recuperação da saúde mental, afinal, não é linear ou única, mas algo profundamente pessoal. Tiramos o chapéu para a família de James por pensar fora da caixa e oferecer ajuda a ele de uma maneira não tradicional.

Coronavírus: Mulher é pedida em casamento com ajuda de enfermeiros

$
0
0
Internada com Covid-19, mulher é pedida em casamento com ajuda de enfermeiros (Foto: Reprodução )

 

Uma cena emocionou os profissionais da linha de frente do combate ao novo coronavírus, no Versalles Clinic, na Califórnia, nos Estados Unidos.

Jefferson Riascos pediu ajuda aos médicos e enfermeiros para fazer uma surpresa a sua companheira Diana Paola Angola, que foi internada com Covid-19 e teve o bebê do casal enquanto estava em coma, no fim de junho.

Com máscaras e aventais, eles imprimiram papéis com a frase "Você quer casar comigo", o que foi respondia por Diana, que já está se recuperando, com um "sim" bastante emocionado levando os presentes no hospital as lágrimas.

Jefferson Riascos pediu ajuda aos médicos e enfermeiros para fazer uma surpresa a sua companheira (Foto: Reprodução )

 

Diana Paola Angola, que foi internada com Covid-19 e teve o bebê do casal enquanto estava em coma (Foto: Reprodução )

 

Jefferson Riascos pediu ajuda aos médicos e enfermeiros para fazer uma surpresa a sua companheira (Foto: Reprodução )

 

Recuperada após Covid-19, Maria Melilo muda o visual: "Melhora a energia"

$
0
0
Maria Melilo (Foto: Reprodução / Instagram)

 

 

 

 

Recuperada após ser diagnosticada com Covid-19, Maria Melilo repaginou o visual. Ela contou que vinha usando perucas para esconder seus fios naturais, de tão descontente que estava.

"Estou muito feliz, depois de quatro meses, meu cabeleireiro veio aqui em casa. Quatro meses confinada e sem mexer no cabelo", contou ela ao exibir o novo look, agora com franjiinha.

"Vocês me perguntavam por que eu estava usando peruca, porque estava odiando meu cabelo", explicou, contando que o novo visual deu um up na autoestima. "Até melhora nossa energia, né?".

A vencedora do BBB 11 recebeu alta no dia 13 de junho, após passar alguns dias internada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “Recebendo alta! Quero agradecer a todos os enfermeiros e técnicos de enfermagem que cuidaram muito bem de mim. Não sinto mais dores abdominais e agradecer ao médico dos médicos, Deus! Mais uma batalha vencida!”, escreveu na ocasião.

Maria Melilo ao deixar o hospital (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Thayse Teixeira se casa em segredo com Eduardo Veloso

$
0
0
Thayse Teixeira se casa em segredo com Eduardo Veloso (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Thayse Teixeira oficializou a união com Eduardo Veloso em segredo e ela só revelou nesta terça-feira (1º). "Foi inesperado para o público e como a gente já vinha conversando sobre isso, como estávamos em João Pessoa, resolvemos oficializar esta união aqui, sem ninguém, longe das câmeras, dos holofotes, e só com a benção de Deus", disse.

A cearense, conhecida como "Dona do Cariri" contou ainda que este é seu segundo casamento e espera que agora seja pra valer. "Eu já fui casada antes e tomara que este agora fique. Estamos juntos há dois anos. Na verdade, tudo é um experimento a convivência vai fazendo a gente se conhecer para saber se é realmente o que a gente quer", disse em entrevista ao TV Fama. 

Em dezembro do ano passado, após participar de um reality show brasileiro, Thayse usou suas redes sociais para contar que descobriu uma traição de Eduardo Veloso enquanto ela estava no programa. Vídeos que circularam na web, mostraram o blogueiro acompanhado por outra mulher.

"Passei 77 dias sem ter nenhum tipo de informação. Sem saber hora, sem saber data, sem saber nada do que tava acontecendo aqui. E de repente quando a gente sai e vai voltando à realidade, se depara com tanta coisa que, poxa, deve ter um propósito pra isso também. A vida é feita de escolhas, cada um faz o que quer. Eu não exigo, não cobro, não pressiono, deixo as coisas acontecerem naturalmente. E tô passando pra anunciar oficialmente que meu relacionamento acabou. Aconteceram coisas que não me agradaram. E nesse momento eu quero eliminar problemas ao máximo", disse Thayse na época. 

Thayse Teixeira se casa em segredo com Eduardo Veloso (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

 

 

Seis dias após dar à luz, Mariana Weickert conta que ainda não beijou o filho

$
0
0
Mariana Weickert (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Mariana Weickert deu à luz seu segundo filho, Felipe, poucos dias após ser diagnosticada com Covid-19. Por causa da doença, ela ainda não conseguiu curtir o bebê como deveria.

"Sigo aqui mascarada, cheia de amor no coração, louca pra encher o meu pinguinho novo de beijinho, de carinho, de cheirinho. Ainda não fiz isso", contou nesta quinta-feira, 2.

O menino nasceu na última sexta-feira, 26, quando a apresentadora tinha ido ao hospital para fazer um exame e descobriu que já estava com dilatação para o parto. "Ele faz uma semana amanhã. A gente segue aqui extremamente criteriosos, cuidadosos, mas com o coração explodindo de amor e alegria", disse ela.

Sem poder receber visitas, Mariana tem enviado aos amigos um kit para comemorar o nascimento do bebê, que contém entre outros itens, máscara e álcool em gel. Nas redes sociais ela agradeceu o carinho que vem recebendo.

"Quero agradecer vocês tanto carinho, acolhimento, tantas mensagens. A todos os meus amigos que encheram a minha caixa de WhatsApp, que alegria, vejo tudo! Não estou respondendo, tenho essa licença poética porque a gente está acabado com o Felipe aqui sozinhos, é tenso. Mas a gente recebe todo esse amor e estamos explodindo de alegria", comemorou. "Amigos, vocês estão aqui com a gente, a gente ama vocês. Sem vocês tudo ficaria bem mais difícil".

Por fim, ela contou que vai "sumir" por uns dias. "Não me cobrem. Estamos bem, realizados e felizes. Porém tensos, inseguros, com medo. Mas vai dar tudo certo, eu creio".

Além de Felipe, Mariana e o marido, Arthur Ferraz Falk, são pais de Theresa, de dois anos.

Mariana Weickert dá à luz (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

 

 

 

Gabriele Leite: “Ser mulher, violonista e preta é muito significativo”

$
0
0
Gabriele Leite (Foto: Arquivo Pessoal)

Uma vassoura e alguns baldes foram os primeiros “instrumentos musicais” da pequena Gabriele Leite. Aos 6 anos, a menina de Cerquilho, no interior de São Paulo, gostava de imitar uma banda. Os pais, a costureira Edelzuita Rodrigues Leite e o mecânico industrial Roberto Leite, perceberam o fascínio da menina. Logo, vieram os primeiros violõezinhos de plástico. “Daqueles que acabam em uma semana”, lembra Gabriele. Até o dia em que ganhou de um amigo do pai um CD só de músicas com violão. Ela passou seis meses escutando religiosamente, todos os dias. No final daquele ano, ela ganhou de um tio-avô seu primeiro violão “de verdade”.

“Sempre fui uma criança que se comportava como uma pessoa mais velha", diz ela. "Gostar de violão era um diferencial com relação a outras crianças”, conta ela. “Eu brincava e tal, mas sempre levei muito a sério o fato de que gostaria de tocar bem. Sempre me vi fazendo isso para o resto da vida”.

Aos 22 anos, Gabriele se prepara para morar em Nova York, onde fará mestrado com bolsa integral na prestigiada Manhattan School of Music. Em bate-papo com Marie Claire, a violonista relembra sua trajetória, abre seus projetos para os próximos anos e faz questão de ressaltar suas raízes. “Hoje, vejo o quão importante é ter continuado", diz ela. "Insisti muito pois sabia o que queria, e não abaixei a cabeça para várias coisas que aconteceram na minha vida”, afirma. “Estar aonde estou sendo mulher, violonista e uma pessoa preta é muito significativo. Se você pensar na quantidade de pessoas que conseguem chegar aqui, se surpreende”. 

O início de um sonho

Assim que um polo do Projeto Guri _mantido pelo Centro Cultural São Paulo para educação musical de crianças e adolescentes_ foi inaugurado em sua cidade, Gabriele iniciou as aulas de violão, ainda aos 7 anos. Depois, migrou para o Conservatório de Tatuí, onde participou de seus primeiros festivais. “Desde os 11 anos, toco nos concursos Souza Lima e Musicalis. Passei por todos os níveis e fui ganhando todos. Foi bem legal”, lembra ela.

O apoio dos pais foi essencial para que Gabriele seguisse seus passos na música. “Eles me deram apoio moral e me ajudaram financeiramente. Eles compravam as passagens para eu viajar até Tatuí, livros de música... São coisas caras e o retorno financeiro é demorado”, reconhece. “Meus pais sempre foram muito receptivos a escolha da minha profissão, mas sempre deixaram muito claro que eu tinha de me dedicar ao máximo. Agarrar as oportunidades com unhas e dentes, sem ser tímida”, explica. “Eles me protegiam, mas sempre disseram para eu acreditar no que estava fazendo.”

Por meio de rifas e vaquinhas, amigos ajudaram a musicista a custear sua participação em alguns festivais. Seu primeiro primeiro violão feito por um luthier, em 2014, foi comprado com o valor que recebeu da bolsa no conservatório, mais economias dos pais. “A gente passa muito perrengue na vida. Mas, quando paro e olho pra trás, passaria dez vezes. Tudo de novo”, garante.

Gabriele Leite (Foto: Arquivo Pessoal)

 

Prêmio na Alemanha

Quando completou 18 anos, Gabriele deixou a pequena Cerquilho, cidade de 45 mil habitantes, para cursar bacharelado com habilitação em violão no Instituto de Artes da Universidade do Estado de São Paulo (Unesp), na capital. “Fui morar numa república com mais cinco meninas musicistas. Era bem legal, porque a gente tinha superafinidade: uma chorava no ombro da outra quando estava com saudades da família”, recorda.

No mesmo ano em que se mudou para São Paulo, em 2016, Gabriele foi aprovada como bolsista no Cultura Artística, onde passou a ter aulas com Paulo Martelli, um de seus ídolos. Dois anos depois, faturou a premiação máxima em mais três festivais - AssoVio Vertentes, Musicalis e Souza Lima - e foi convidada pela Sociedade Cultura Artística a participar de um concurso internacional em Koblenz, na Alemanha, em 2019. “Eram 83 candidatos e passaram apenas 23 para a semifinal. Desses, só duas mulheres e eu era uma delas. Era a única da América do Sul, mulher preta, e estava lá tocando. Foi muito importante chegar à semifinal num concurso dessa dimensão”, avalia. “No último dia, o coordenador me chamou e falou que me dariam uma premiação especial. Foi praticamente ‘a gente vai inventar um prêmio pra você’ e me deram Melhor Participação Brasileira.”

Rumo a Nova York

Em 1• de abril, Gabriele recebeu a ligação que mudaria, mais uma vez, os rumos de sua trajetória. Ela não só havia sido aceita para o mestrado na Manhattan School of Music, como receberia bolsa integral no curso e mais 50% dos custos com moradia. As demais despesas serão pagas por meio de bolsa da Cultura Artística. "Meu pai me perguntou se era brincadeira, mas o dia da mentira é só no Brasil, então, era sério mesmo", diverte-se. 

"Era para eu ter ido em janeiro fazer as provas, mas, como não tive um bom desempenho no Toefl [teste que avalia o nível de inglês], acabou não dando certo. Mandei um e-mail para a escola contando, e eles me pediram para eu enviar meu material mesmo assim. Mandei tudo no segundo tempo da prorrogação", brinca. "Gravei uma entrevista com um professor de lá, em inglês. Fiz tudo isso na calada da noite. Acho que 20 dias depois, meu professor Paulo Martelli me ligou dizendo: 'Não sei o que você fez, mas o professor disse que amou seus vídeos e quer que você vá para lá'".

Agora, Gabriele corre contra o tempo para conseguir o visto de entrada nos Estados Unidos. Com a embaixada americana fechada por conta da pandemia do coronavírus, a data de embarque ainda é incerta. Por enquanto, aproveita para intensificar seus estudos de inglês, com aulas online, e aproveitar o tempo com os pais, antes da mudança de país.

Representatividade

Como uma jovem mulher negra, Gabriele sabe que ainda é minoria na música clássica, mas quer ser uma voz para inspirar outras meninas no Brasil - e, por que não,  mundo afora. "Eu já me entendia como uma mulher preta quando entrei no conservatório, aos 11 anos. Mas cadê mais gente como eu? Por que as pessoas não chegam até aqui? Isso sempre me instigou a entender qual é essa relação", afirma.

Quando entrou na faculdade, passou a compreender melhor o sistema de cotas e a importância de a população negra ocupar todos os espaços. "Hoje, vejo o quão importante é ter continuado, muito por insistência minha, de saber o que eu queria, e não abaixar a cabeça pra várias coisas que acontecem na vida", diz. 

Para ela, no entanto, a luta antirracista vem ganhando força. Gabriele acredita que mudanças positivas já estão acontecendo no Brasil e no mundo, com a amplificação de movimentos como o Black Lives Matter. "Nos anos 2000, por exemplo, não havia tanta literatura preta. Agora existe uma biblioteca de livros que explicam os privilégios de ser uma pessoa branca, e temos pretos se reunindo para discutir", acredita.

"Recebo muitas mensagens dizendo que sou uma inspiração por ser uma mulher preta que toca violão", conta ela. "Veja como isso afeta as pessoas: a próxima geração certamente vai vir muito forte, muito militante e já sabendo das coisas", analisa.  "Acho chato quando a pessoa vem me perguntar sobre racismo. Por que você não vai atrás de pesquisar sobre? A educação é a principal ferramenta da vida e vai te moldando".

Futuro

Nos dois anos de mestrado, Gabriele quer "tentar quebrar todo os desafios que estão por vir". Participar de festivais, conhecer novas pessoas e levar a música brasileira a vários continentes. "Não tem coisa melhor do que representar o nosso país. Estou superdisposta a isso. Vou praticar para melhorar cada vez mais", assegura.

Ela planeja ainda emendar um doutorado nos Estados Unidos antes de retornar ao Brasil. "Tenho algumas ideias em mente para daqui dez ou 15 anos, como fazer projetos sociais. Foi um projeto social que mudou minha vida, isso tem que ser importante para mais pessoas", acredita. "Além de crianças, quero fazer alguma coisa voltada aos idosos, porque a gente esquece das pessoas quando ficam velhas. Não sei se vai rolar, mas vou tentar."

Gabriele Leite (Foto: Arquivo Pessoal)

 

 

Eduardo Costa e Leonardo rompem parceria

$
0
0
Leonardo e Eduardo Costa (Foto: Divulgação)

 

Após vários boatos de desentendimentos, Eduardo Costa e Leonardo anunciaram oficialmente o fim da parceria nesta quinta-feira, 2, em comunicado nas redes sociais.

"Com sentimento de orgulho, respeito e cumplicidade, informamos que, a partir desta data, damos como encerrada a parceria de 13 anos entre Talismã Music e Eduardo Costa. Temos lindas histórias para contar juntos, muito sucesso e dedicação de ambas as partes. Desta maneira decidimos, em comum acordo, por fim a este ciclo", diz a nota publicada no Instagram de Eduardo e da Talismã, empresa do cantor Leonardo.

"Não temos dúvidas que ambos continuarão a trilhar um caminho com o brilhantismo de sempre, sendo este o nosso mais profundo desejo. Por aqui, continuamos a emanar boas vibraçoes e nosso agradecimento", continua a nota. 

Os boatos de que a relação dos cantores andava estremecida ganharam força após a live do projeto Cabaré, no dia 1º de maio. Na ocasião, Eduardo fez uma série de comentários considerados ofensivos pelo público - entre elas, que transaria pensando na filha da cantora Thaeme, para que tivesse um bebê tão bonito quanto. Ele foi alvo de várias críticas na internet e chegou a afirmar que não faria mais lives e pensava em abandonar a carreira.

Eduardo voltou atrás dias depois e fez um show online, sozinho, em junho. Leonardo também fez lives no período de isolamento social.

Leonardo e Eduardo Costa anunciam fim de parceria (Foto: Reprodução / Instagram)
Leonardo e Eduardo Costa anunciam fim de parceria (Foto: Reprodução / Instagram)

 


Marilia Mendonça desabafa sobre trabalho e maternidade: "Mães se sentem culpadas"

$
0
0
Marilia Mendonça e o filho, Leo (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Mãe de um menino de seis meses, Marilia Mendonça falou sobre a relação trabalho e maternidade em desabafo nas redes sociais nesta quinta-feira, 2. A cantora compartilhou com os fãs o conselho que deu a uma amiga, que está sofrendo por ir trabalhar e deixar a filha em casa.

"Precisava compartilhar com vocês, porque sei o quanto existem mães que se sentem culpadas por voltar ao trabalho", disse Marilia.

"Fomos ensinadas a escolher um só caminho. Às vezes, nem escolher podíamos. Hoje, mulher independente que somos, amamos tudo de uma vez e está tudo bem. Amar o seu trabalho ou o fato de poder trabalhar, amar o seu filho, amar a pessoa que está ao seu lado", escreveu ela. "Cabe tudo no nosso coração de mulher que é gigantesco. Você vai saber o lugar de cada um e será muito feliz fazendo tudo que ama".

Marilia deu à luz Leo, fruto de seu relacionamento com Murilo Huff, em dezembro do ano passado. Ela voltou aos palcos em março, poucos dias antes do bebê completar três meses. No entanto, com o isolamento social e o cancelamento de shows por conta da panemia do coronavírus, ela tem conseguido ficar mais tempo em casa com o menino.

Veja abaixo o texto de Marilia.

Marilia Mendonça (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Carlos Alberto de Nóbrega conhece bisneto nascido em meio à pandemia

$
0
0
Carlos Alberto de Nóbrega conhece bisneto nascido em meio à pandemia (Foto: Reprodução Instagram)

 

Carlos Alberto de Nóbrega usou sua conta nas redes sociais para compartilhar um clique fofo, nesta quinta (02).

Na postagem publicada em sua conta no Instagram, o humorista e diretor mostra aos seus seguidores que conheceu seu bisnedo, que nasceu em meio à pandemia do novo coronavírus.

"Visita inesperada: meu BISNETO veio me ver pela primeira vez! Que sensação nunca imaginada mas sonhada :ser bisavô! Que Deus de a ele um mundo melhor!", escreveu na legenda.,

Ex-BBB Ieda relembra concurso de Miss

$
0
0
Ex-BBB Ieda relembra concurso de Miss (Foto: Reprodução Instagram)

 

Ieda Wobeto, finalista da décima sétima edição do BBB 17, usou sua conta nas redes sociais para relembrar os tempos de modelo, nesta quinta (02).

Nas duas imagens publicadas, a ex-sister aparece disputando o concurso de Miss Rio Grande do Sul.

"E hoje o #TBT vai pra um tempo Bem, Bem distante, onde tudo era sonho, expectativas, liberdade, vida saudável e felicidade . Bons tempos eram aqueles e esse era exatamente em 1964.. Miss RGS. Saudades ainda sinto", escreveu na legenda.

Ex-BBB Ieda relembra concurso de Miss (Foto: Reprodução Instagram)

 

Ex-paquita, Tatiana Maranhão relembra 34 anos de Xou da Xuxa

$
0
0
Tatiana Maranhão relembra 34 anos de Xou da Xuxa  (Foto: reprodução/instagram)

 

Tatiana Maranhão aproveitou esta quinta-feira, 02, dia "oficial" de postar conteúdo antigo no Instagram, para relembrar um momento muito especial de sua vida. A ex-paquita compartilhou uma imagem de quando integrava o programa do Xou da Xuxa que este mês completa 34 anos.

No clique, ela aparece em uma mesa ao lado da apresentadora, e outras ex-paquitas, como Andréa SorvetãoPriscilla Couto e Ana Paula Guimarães ao fundo.

"#tbt em algum lugar do passado. Legenda: O que estamos fazendo aqui? Kkk... Em comemoração aos 34 anos de Xou. Carrego comigo um baita orgulho da história que construímos, das pessoas que nos tornamos, das alegrias e roubadas que vivemos juntas. Xu, obrigada por tanto! Meninas, amo vocês!", escreveu na legenda.

A foto causou furur em suas redes sociais e recebeu muitos elogios dos seguidores. "Tati, essa legenda tá perfeita pra expessão de vocês. Amo demais", escreveu um seguidor. "Gratidão! Que Deus abençoe todos vocês!", disse outro. "Eu amava demais", publicou uma admiradora.

Mulher afirma ter sido demitida por causa de seus "filhos barulhentos"

$
0
0
 Dris Wallace (Foto: reprodução/instagram)

 

 

Dris Wallace dividia o tempo realizando seu trabalho de finanças e cuidando de seus filhos de um e quatro anos e desde meados de março, quando a pandemia do coronavírus se iniciou, trabalha em casa.

Em entrevista ao New York Post, ela contou que não era uma tarefa fácil, uma vez que cuidar dos filhos exige muito de seu tempo. A moradora de San Diego, na Califórnia, disse que tentava manter os pequenos ocupados, principalmente quando teria que participar de alguma reunião ou conferência com clientes, mas muitas vezes era possível ouvi-los chorando ou conversando ao fundo.

"Na primeira semana em que fomos designados para trabalhar em casa devido a Covid-19, em meados de março, os comentários começaram a aparecer. Ele estava definindo expectativas e disse que não queria ouvir as crianças. Ele queria um silêncio completo", revelou.

Ela ainda disse que as expectativas de seu supervisor não eram realistas para uma mãe que trabalha sem uma babá exclusiva durante uma pandemia. No entanto, Dris alega que seu chefe continuou a supostamente "assediá-la" e a repreendeu várias vezes por permitir que seus filhos interrompessem suas ligações.

“Continuei disponível o dia inteiro. Às vezes ficava até tarde da noite para que eu pudesse cumprir os prazos,” ressaltou.

A contadora ainda tentou estabelecer alguns limites para evitar problemas como atender ligações durante a soneca de seus filhos, mas afirmou que seu chefe continuava agendando compromissos durante a hora do almoço "quando meus dois filhos estavam com fome e impacientes", relatou.

Ela chegou a fazer um relato em suas redes sociais, que, inclusive viralizou, contando o stress que viveu durante esses três meses. "Eu fui para Recursos Humanos com a prova do que estava acontecendo nos últimos 3 meses e 7 dias depois fui demitida. Eles me disseram que eu deveria estar feliz porque o resultado da minha carreira poderia ter sido pior. Estou chorando enquanto digito isso ... Me disseram que eu tinha um futuro brilhante. Que eu estava indo muito bem na minha posição! Eu cumpri todos os prazos que eles me pediram, mesmo os irreais. A situação em que passei nos últimos 3 meses está além do estressante. Estou arrasada. Derramei por horas, lágrimas, suores, demorei em dar um lanche ao meu filho quando ele queria, porque meu chefe precisava que eu fizesse algo imediatamente. E o que eu recebi em troca? Eles podem ficar com o "dinheiro que ofereceram para não trazer isso à tona"! Nenhuma mãe que trabalha deve ser discriminada, especialmente durante esse período, por não conseguir manter os filhos calados [...] Estamos em tempos difíceis agora. Esta situação teria sido temporária. Nenhum de meus clientes teve problemas com meus filhos", relatou.

Em resposta às alegações, um porta-voz de sua ex-empresa, Hub International, disse ao The Post que, embora não possam comentar sobre litígios pendentes, “a HUB se orgulha de ter conseguido com êxito a transição de 90% de seus mais de 12.000 funcionários para trabalhar remotamente em casa em toda a pandemia do coronavírus.”

 

Danni Suzuki relembra passeio em cachoeira antes do coronavírus

$
0
0
Danni Suzuki relembra passeio em cachoeira antes do coronavírus (Foto: Reprodução Instagram)

 

Danni Suzuki usou as redes sociais para antecipar o TBT de quinta-feira com um clique antes da pandemia de coronavírus, nesta quarta (1). 

Na imagem publicada, a atriz e roteirista relembrou um passeio em meio a natureza em uma cachoeira na qual apostou em um biquíni azul modelo cortinha. 

Veja mais fotos de Danni em meio a natureza.

Danni Suzuki na natureza (Foto: Reprodução Instagram)

 

Danni Suzuki na natureza (Foto: Reprodução Instagram)

 

 

Ricky Martin conta que teve crise de ansiedade na quarentena

$
0
0
Ricky Martin (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Ricky Martin revelou como tem sido seus dias em isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus, a Covid-19. O cantor de 48 anos contou que se voltou para a música para diminuir sua ansiedade nesse momento e admitiu que nunca precisou lidar com isso antes, e por issoprecisou se adaptar à nova rotina.

"Eu estava passando pelo luto que todos estavam passando... Sabe, do jeito que as coisas não são mais, e então isso ativou minha ansiedade. Nunca precisei lidar com isso na minha vida... Então me tranquei no estúdio", disse Ricky em entrevista ao programa ExtraTV!

Ricky Martin e família (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

Ricky e seu marido Jwan Yosef tem quatro filhos e falou ainda sobre como tem cuidado da saúde mental dos seus filhos em meio à pandemia e elogiou o companheiro. 

"Jwan é um pai maravilhoso. Conversamos com honestidade, especialmente com os gêmeos... Eles têm muitas perguntas e tentamos responder com honestidade e transparência... E eles se sentem protegidos", disse o cantor. 

Ricky também falou sobre o movimento Black Lives Matter, Vidas Negras Importam em português, e como os protestos podem fazer uma mudança positiva no mundo. "Eu acho que essa é uma grande oportunidade para todo mundo criar uma nova constituição da vida e deixar para trás o que não funciona... Vamos tentar pensar fora da caixinha e fazer coisas novas", afirmou.

 


Resenha: Teint Couture City Balm, Givenchy

$
0
0
Teint Couture City Balm, Givenchy  (Foto: acervo pessoal Giuliana Cury)

 

 

 

O Teint Couture City Balm foi uma  ótima surpresa! É uma base leve, com boa cobertura (dá para ir adicionando camadas se você quiser uma cobertura maior), luminosidade na medida e, ainda, proteção contra poulição, luz azul (computadores, celular, tv, abajur...) e raios UV (FPS 25). Como hoje a gente sabe o tanto que a luz fria também faz mal à pele, não dá pra não pensar em aplicar uma proteção mesmo se for para ficar em casa. E o Teint se mostrou uma opção ótima para mim, porque além de proteger, deixa a pele com um acabamento natural, fresco, iluminado -- perfeito para reuniões ou chats online.

 

Curti muito. E como tenho um pouco de melasma na testa, acrescentei uma camada nessa região na hora de espalhar, para cobrir um pouco mais. Ele não pesa nem deixa marcado. Outros pontos positivos que encontrei: tem um cheirinho muuuito gostoso, a embalagem é compacta e superprática de aplicar e rende muito: uma pequena quantidade (uma gotinha) é suficiente para cobrir o rosto todo e conseguir um efeito clean. Por isso, acho que o preço vale bem à pena, já que além de ser uma maquiagem, é tratamento também, porque protege e ainda hidratada e combate os radicais livres, causadores do envelhecimento precoce da pele.

Giuliana Cury resenha o Teint Couture City Balm, Givenchy  (Foto: acervo pessoal Giuliana Cury)

 

Covid-19: Pesquisa aponta que 58,6% das pessoas trans pertencem ao grupo de risco

$
0
0
Covid-19: Pesquisa aponta que 58,6% das pessoas trans pertencem ao grupo de risco (Foto: Getty Images)

 

No primeiro semestre deste ano, 89 pessoas transgênero foram assassinadas no Brasil, quantidade que supera em 39% a registrada no mesmo período de 2019, de acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Para a entidade, os números escancaram como a omissão de autoridades governamentais tem contribuído para que estejam no centro de um contexto amplo de vulnerabilidade, que inclui agora efeitos da pandemia de Covid-19.

"Os dados não refletem exatamente a realidade da violência transfóbica em nosso país, uma vez que nossa metodologia de trabalho possui limitações de capturar apenas aquilo que de alguma maneira se torna visível. É provável que os números reais sejam bem superiores. Mesmo com essas limitações, os dados já demonstram que o Brasil vem passando por um processo de recrudescimento em relação à forma com que trata travestis, mulheres transexuais, homens trans, pessoas transmasculines e demais pessoas trans. O que reforça a importância do nosso trabalho de monitoramento, incidência política e denúncias a órgãos internacionais", escreve a Antra, que acrescenta que, em tentativa de suprir uma lacuna deixada pelo Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal decidiu, em junho de 2019, tratar os casos de transfobia com base na Lei nº 7.716/1989, na qual são tipificados os crimes de preconceito contra raça e cor.

Em nota, ao comentar os homicídios, a Antra antecipou respostas obtidas em entrevistas feitas para o projeto TransAção, de apoio a travestis e mulheres trans do Rio de Janeiro, a fim de elucidar como a suscetibilidade desse grupo populacional ocorre. A maioria (87,3%) das entrevistadas apontou como uma de suas principais necessidades a conquista de um emprego capaz de garantir seu próprio sustento. Além disso, 58,6% declararam pertencer ao grupo de risco de covid-19 e 94,8% que sofreram algum tipo de violência motivada por discriminação devido a sua identidade de gênero.

Ainda segundo a entidade, estima-se que cerca de 60% da população trans não conseguiu ter acesso ao auxílio emergencial concedido pelo governo federal ou benefício semelhante. Desenha-se, portanto, uma situação preocupante, tendo em vista que 29,3% das participantes do TransAção afirmaram sobreviver com uma renda média de até R$ 200; 39,7% com uma de valor entre R$ 200 e R$500; 27,6% com até um salário mínimo (R$1.045) e 3,4% com renda entre R$ 1.045 e R$ 3.135. Nenhuma delas declarou receber acima de três salários mínimos. Ou seja, mesmo quando têm uma fonte de recursos, a quantia é, majoritariamente, baixa, o que faz com que parte delas busquem ajuda de familiares, que, em alguns casos, as subjugam a agressões dentro da própria residência.

No comunicado, a Antra também destaca que não há, até o momento, levantamentos abrangentes sobre as dificuldades enfrentadas pela comunidade LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexo e outros) durante a crise sanitária, produzidos por iniciativa das diferentes esferas de governo. Para a Organização das Nações Unidas (ONU), os LGBTI+ estão entre as parcelas populacionais mais expostas à pandemia, motivo pelo qual, defende, se deve reivindicar aos governos políticas específicas de proteção social.

Com informações da Agência Brasil

Silvero Pereira sobre sexualidade: “O lugar do homem nunca me representou em nada”

$
0
0
Silvero Pereira (Foto: reprodução/instagram)

 


Silvero Pereira foi a convidado desta quarta-feira, 01, para uma live no Instagram da Marie Claire. O ator, diretor, autor e ativista começou o bate papo bem emocionado (literalmente). Ele tinha acabado de conversar com o cantor Edson Cordeiro, o qual confessou ter marcado sua adolescência. É que foi ouvindo um disco do artista que Silvero contou a um amigo que era gay.

“O Edson foi um dos primeiros CD’s que eu comprei e eu fui para um show dele com um amigo com o qual eu me abri sobre a minha sexualidade. Eu devia ter uns 17 anos... Isso foi há uns 20 anos atrás. Eu já estava em Fortaleza. Eu estava começando a entender sobre identidade de gênero. Estava ouvindo um disco dele com um amigo e ele olhou para mim e disse: "Acho que sou veado". E eu respondi: "Acho que eu também. Então, nós somos veados", revelou rindo.

 


Durante conversa com a editora de sociedade, Natacha Cortez, ele falou de alguns detalhes de sua infância e sobre sua sexualidade que começou a compreender anos mais tarde.

“Todas as minhas limitações eram diferentes. Elas tinham a ver com identidade de gênero. Eu olhava para masculino e feminino e não tinha identificação. Eu acho muito violento quando falam “este homem”. O lugar do homem nunca me representou absolutamente nada. Durante muito tempo, eu acreditei ser mulher. Nada do comportamento masculino que eu via no dia a dia, eu não me identificava com absolutamente nada. Eu olhava para minha irmã, minhas professoras e eu pensava: “Caramba, me pareço muito mais com elas”. Isso aos sete anos de idade”, disse.

Silvero ainda relembrou um momento de sua infância e contou pela primeira vez em uma entrevista. Ele revelou que aos oito anos de idade foi forçado a violentar uma menina para “provar sua masculinidade”. Além disso, falou que também foi violentado, no entanto, foi compreender a gravidade do que tinha acontecido, anos mais tarde.

Silvero Pereira (Foto: reprodução/instagram)

 


“Eu fui estuprado aos 8 anos de idade. O rapaz já sabia sobre essa minha diferença e o ele me levou para o matagal. A pessoa era muito mais velha que eu e eu o e ele me violentou. Eu não tenho nenhum problema em falar sobre isso. Eu não entendia nada sobre sexo e relação sexual. Eu só fui entender o que aconteceu comigo, uns dois anos depois quando a informação sobre sexo, chegou a mim”. Ele emendou: “Eu nunca falei sobre isso antes... Eu fui obrigado a violentar uma menina. Existiam cinco, seis garotos no espaço onde eu estava e se eu não violentasse aquela menina, eles iriam me agredir. Essas violências todas foram muito fortes na minha cabeça”, ressaltou.

 

 

 


FAMÍLIA

Atualmente sua família vive em sua cidade natal, Mombaça, no Ceará. Silvero conta que a relação com seu pai é uma “vitória”.  “Meu pai é um bolsonarista. Mesmo tendo todas as discussões dentro de casa, ele voltou nele. Mas ele, finalmente entendeu essas situações do Brasil”, comemorou.

Ele continua dizendo: “Meu pai é uma vitória para mim. No meu aniversário, ele estava numa mesa, participando de uma reunião virtual, comemorando meu aniversário com um bolo com as cores LGBTQI+, com foto minha de homem e de mulher e decorado com um monte de frases positivas. A minha grande missão é educar o meu pai. Imagina para o meu pai que não teve informação para entender isso? Eu levei 35 anos”, disse.

Silvero Pereira (Foto: reprodução/instagram)

 


RELACIONAMENTO

Atualmente, Pereira está solteiro. Ele assume que a companhia do gato, o Coral já é suficiente. Ele viveu um relacionamento de dez anos com o dramaturgo Rafael Barbosa com quem divide os cuidados do gato e do cachorro. “Eu estou sozinho. Estou com o meu gato, o Coral. Ele é a coisa mais fofa. Ele tem me feito companhia”.

Silvero ainda disse que durante a pandemia preferiu ficar sozinho e que desistiu de encontrar um amor nos aplicativos. “O sexo não é uma prioridade agora para mim e para as outras pessoas. Parei de usar os apps. As pessoas não acreditam eu sou eu, não rolava. Eu resolvi cancelar os aplicativos por questão de saúde. Eu me protejo, mas não sei qual é o lugar do outro. A gente não pode correr o risco de adoecer e não ter mais contato com as pessoas. O Instagram tem me ajudado bastante. Tem uma coisa muito interessante no Instagram... No meu aniversário, eu fiquei 4 horas online e vivendo o meu aniversário através disso. Foi muito afetuoso. Não foi do contato real, mas foi do virtual e eu fiquei muito feliz”, finalizou.

Você pode conferir a live completa no Instagram da Marie Claire Brasil.

Marilia Mendonça desabafa sobre trabalho e maternidade: "Mães se sentem culpadas"

$
0
0
Marilia Mendonça e o filho, Leo (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Mãe de um menino de seis meses, Marilia Mendonça falou sobre a relação trabalho e maternidade em desabafo nas redes sociais nesta quinta-feira, 2. A cantora compartilhou com os fãs o conselho que deu a uma amiga, que está sofrendo por ir trabalhar e deixar a filha em casa.

"Precisava compartilhar com vocês, porque sei o quanto existem mães que se sentem culpadas por voltar ao trabalho", disse Marilia.

"Fomos ensinadas a escolher um só caminho. Às vezes, nem escolher podíamos. Hoje, mulher independente que somos, amamos tudo de uma vez e está tudo bem. Amar o seu trabalho ou o fato de poder trabalhar, amar o seu filho, amar a pessoa que está ao seu lado", escreveu ela. "Cabe tudo no nosso coração de mulher que é gigantesco. Você vai saber o lugar de cada um e será muito feliz fazendo tudo que ama".

Marilia deu à luz Leo, fruto de seu relacionamento com Murilo Huff, em dezembro do ano passado. Ela voltou aos palcos em março, poucos dias antes do bebê completar três meses. No entanto, com o isolamento social e o cancelamento de shows por conta da panemia do coronavírus, ela tem conseguido ficar mais tempo em casa com o menino.

Veja abaixo o texto de Marilia.

Marilia Mendonça (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Carlos Alberto de Nóbrega conhece bisneto nascido em meio à pandemia

$
0
0
Carlos Alberto de Nóbrega conhece bisneto nascido em meio à pandemia (Foto: Reprodução Instagram)

 

Carlos Alberto de Nóbrega usou sua conta nas redes sociais para compartilhar um clique fofo, nesta quinta (02).

Na postagem publicada em sua conta no Instagram, o humorista e diretor mostra aos seus seguidores que conheceu seu bisnedo, que nasceu em meio à pandemia do novo coronavírus.

"Visita inesperada: meu BISNETO veio me ver pela primeira vez! Que sensação nunca imaginada mas sonhada :ser bisavô! Que Deus de a ele um mundo melhor!", escreveu na legenda.,

Viewing all 305965 articles
Browse latest View live