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Carol Marra revela ter feito cirurgia de redesignação sexual: "Já era mulher"

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Carol Marra revela ter feito cirurgia de redesignação sexual. Styling: Sarah Schulz. Beleza: Gil Scawia. Agradecimentos: Vitor Zerbinato, Christian Louboutin, Burberry, Hush, Lu Monteiro, Samantha Abrao, Swarovski, Jack Vartanian.  (Foto: Valério Trabanco)

Assim que recebeu alta do hospital há pouco mais de um mês, Carol Marra foi almoçar num de seus restaurantes favoritos no bairro dos Jardins, em São Paulo. Era sua primeira refeição prazerosa após dias se alimentando de sopa durante a internação para a cirurgia de redesignação sexual. “Entrei carregando minha bolsa coletora de urina. Devem ter pensado que sou louca, mas não estava nem aí”, conta a jornalista e atriz à Marie Claire, em sua primeira entrevista após adequar o corpo à identidade feminina.

O prato, um entrecôte, seguido por uma sobremesa de chocolate, poderia ter vindo com sabor de novidade, mas era o mesmo de sempre. Isso porque a mudança a qual ela foi submetida foi realizada apenas para que Carol vivesse da única forma que sempre soube: como mulher. “Não me senti outra pessoa. Acho que já tinha absorvido essa realidade antes mesmo de vivenciá-la. Não vi diferença nem mesmo olhando para baixo durante o banho.”

Falar sobre a cirurgia lhe provoca emoções fortes, especialmente ao lembrar os momentos de solidão no quarto do hospital. “Não contei para quase ninguém. Nem mesmo para minha mãe”, diz com a voz embargada. As fortes dores físicas e emocionais, bem como a repercussão do procedimento em sua vida, estão detalhadas nesta entrevista. Carol também fala sobre as dificuldades enfrentadas por outras mulheres como ela no Brasil, país onde mais se mata travestis e transexuais no mundo. “O preconceito surge pela falta de informação. As pessoas não entendem isso, acham que trans significa putaria. Mas somos como qualquer outra mulher”.

Marie Claire – Como foi, aos 32 anos, finalmente adequar seu corpo à sua identidade sexual?
Carol Marra - Fiz a cirurgia e não falei para ninguém. Nem para minha mãe. Como ela não mora em São Paulo e está em luto com a morte recente do meu pai, não quis deixá-la preocupada. Fui sozinha, fui guerreira. Dependi da ajuda de poucos amigos. Passei dias muito difíceis, de solidão, dor. Cheguei a pedir a Deus para morrer na pior fase. Mas precisava passar por isso. O processo foi mais do que uma transformação exterior, ele representou uma mudança interna. Fiquei em casa por 25 dias para me recuperar.

MC – Por que a cirurgia foi feita somente agora?
CM – Sempre pensei em ser operada. Era para ter feito antes, mas não tinha um dos laudos que pediram. Adiei também para não perder algumas oportunidades de trabalho que surgiram. Mas decidi, neste mês, me dedicar somente a isso.

Carol Marra revela ter feito cirurgia de redesignação sexual. Styling: Sarah Schulz. Beleza: Gil Scawia. Agradecimentos: Vitor Zerbinato, Christian Louboutin, Burberry, Hush, Lu Monteiro, Samantha Abrao, Swarovski, Jack Vartanian.  (Foto: Valério Trabanco)


MC - Como é o processo para fazer a cirurgia de redesignação sexual?
CM – A vaginoplastia ou redesignação sexual, nomes corretos para o procedimento, é uma cirurgia cercada de medos e burocracia -- o Brasil é o único lugar do mundo que exige um laudo psicológico e endocrinológico. Uma assistente social é designada para conversar com amigos e familiares para atestar que a pessoa realmente é uma mulher. Tem também o acompanhamento de um psiquiatra, o que é compreensível, porque a cirurgia é irreversível. Mas em outros países é preciso levar apenas exames clínicos, como hemograma, risco cirúrgico e exame de coração. No Brasil, a transexualidade é também considerada uma doença, tanto que consta na CID (Classificação Internacional de Doenças). Isso acontece porque a pessoa trans não se reconhece no próprio corpo, não se sente confortável com a imagem que vê refletida no espelho. Muitas, por não conseguirem fazer a cirurgia, se mutilam ou até mesmo tiram a própria vida. Por isso, é considerada um transtorno psiquiátrico.

MC – Ainda existe muita confusão entre o que significa ser travesti e transexual. Poderia esclarecer as diferenças?
CM - A travesti, assim como a transexual, modifica o corpo para torná-lo feminino. Ambas colocam silicone, quando podem, e deixam o cabelo crescer. A diferença é que a travesti aceita a própria genitália e a utiliza na relação sexual com um homem, chegando a penetrá-lo em alguns casos. Ela tem uma relação saudável com o próprio corpo. A transexual, não. É muito triste ter um namorado e não se sentir à vontade para tirar a lingerie durante o sexo. Isso acontecia comigo: não me sentia completa. Mas eu, particularmente, não gosto de rótulos, me considero uma mulher e pronto. Detesto quando ficam me adjetivando: “A atriz e jornalista trans Carol Marra”. Ninguém fala: “O ator fulano de tal homossexual é o novo galã da novela”. Meu talento é mais importante do que minha genitália. Já era uma mulher antes da cirurgia.

MC - Em qual momento de sua vida soube que é uma mulher?
CM – Desde criança tinha um comportamento diferente dos outros meninos. Gostava de brincar com as bonecas da minha irmã e de imitar a Xuxa. Lembro que subia na cadeira e descia como se estivesse naquela nave do cenário dela. Na escola, era chamada de bichinha, mulherzinha. Também não podia frequentar o banheiro dos meninos, porque eles me batiam. Segurava o xixi até fazer nas calças. Naquela época, não se falava em bullying ainda. Minha mãe chegou a me levar a uma psicóloga, pensando que eu poderia me tornar homossexual. Já na adolescência, quando os hormônios floresceram, me sentia atraída pelos namorados das minhas amigas, e não pelos homossexuais. Também não conseguia me identificar como gay nem como travesti. Queria ser como minha prima, minha amiga. Queria ser mulher.

MC – Como foi abordar o tema com sua família?
CM – Costumo dizer que fui uma mentira para minha família, para a sociedade e para mim mesma durante muitos anos. Quando completei 18 anos, meu pai me presenteou com um carro. Eu o usava para trocar de roupa quando saía de casa, e fazia a mesma coisa ao voltar. Não podia me vestir de mulher em casa porque dependia financeiramente dos meus pais. Vivi essa mentira por muito tempo, até cair em depressão aos 20 e poucos anos. Busquei a ajuda de um psicólogo para finalmente revelar que sou transexual. Não foi uma escolha ser assim: é uma condição com a qual você nasce, assim como acontece com quem tem olho azul, cabelo liso ou cacheado. Lembro que, naquela noite, houve um silêncio em casa. Nas semanas seguintes, troquei as peças do meu guarda-roupa por itens femininos e agendei minha mastectomia. Saí pela manhã sem ninguém saber e retornei com implantes nos seios.

Carol Marra revela ter feito cirurgia de redesignação sexual. Styling: Sarah Schulz. Beleza: Gil Scawia. Agradecimentos: Vitor Zerbinato, Christian Louboutin, Burberry, Hush, Lu Monteiro, Samantha Abrao, Swarovski, Jack Vartanian.  (Foto: Valério Trabanco)


MC- Como imagina que será a vida amorosa de agora em diante?
CM – Antes de mais nada, quero que gostem de mim pelo ser humano que sou. A partir daí, se sou transexual ou não é apenas um detalhe. Costumo brincar agora que sou virgem, porque é uma genitália nova. Quero que a primeira noite de amor seja especial, afinal, foram 32 anos de espera para me sentir inteira, plena. Estou solteira, e a pessoa que escolher terá de ser especial.  Apesar da cirurgia, alguns problemas vão continuar iguais. Nunca serei uma mulher como minha mãe ou minha irmã. Por mais que tenha mudado os documentos e ganho uma vagina esteticamente perfeita e funcional (posso ter orgasmos, inclusive), sempre serei transexual. Sempre haverá alguém esfregando na minha cara que nasci no corpo de um homem, mas não tenho problema com isso. O homem que estiver comigo precisará ter orgulho da minha história, não com vergonha.

MC - A cirurgia mudou sua visão de mundo de alguma forma?
CM - Nunca tinha sido militante pelos direitos das transexuais, mas agora me sinto na obrigação de ajudar outras meninas que não tiveram as mesmas oportunidades que eu. Antes mesmo da cirurgia, consegui trocar meu nome e meu gênero. Foi o primeiro caso no Brasil. A transexual, antigamente, precisava ser examinada por um perito do IML para comprovar a realização da cirurgia. Somente depois disso poderia pedir a mudança nos documentos. Meu caso também foi o primeiro no Brasil que retirou a menção ao procedimento do RG. Está escrito que nasci mulher. Minha jurisprudência está ajudando outras meninas a conseguirem o mesmo.

MC – Quais são as dificuldades para as transexuais conseguirem fazer a cirurgia?
CM – Eu paguei para ser operada, mas o procedimento também é feito gratuitamente no SUS. Porém, pode levar anos até que a menina seja operada. Além disso, há muitos cirurgiões plásticos despreparados que deixam sequelas, como problemas urinários, no corpo das pacientes. Esse não é um procedimento estético. Somente um médico urologista e um cirurgião geral plástico podem realizá-la.

Carol Marra revela ter feito cirurgia de redesignação sexual. Styling: Sarah Schulz. Beleza: Gil Scawia. Agradecimentos: Vitor Zerbinato, Christian Louboutin, Burberry, Hush, Lu Monteiro, Samantha Abrao, Swarovski, Jack Vartanian.  (Foto: Valério Trabanco)


MC – Embora o Brasil seja o país com o maior número de homicídios de travestis e transexuais no mundo, começamos a ver o reconhecimento de pessoas como Lea T. e Pabllo Vittar na mídia. Isso pode ser encarado como um sinal de mudança?
CM – Estamos longe do que seria o ideal, mas conseguimos uma certa visibilidade. Apesar de eu não gostar da palavra "aceitação",  porque não fiz nada de errado para ser aceita ou não, dá sinais de melhora. Acredito que falta de informação leva ao preconceito. As pessoas precisam conhecer nossa história antes de nos julgarem. Espero um dia poder ver mais atrizes transexuais na TV, em capas de revista, e que isso seja considerado algo normal. Infelizmente, muitas ainda se prostituem pela falta de oportunidades no mercado de trabalho. Elas são covardemente empurradas para a prostituição, por não conseguirem um emprego. Fazem isso como última alternativa para não passar fome.

MC – Recentemente você participou do filme “A Glória e a Graça”, com Carolina Ferraz, em que interpretou uma travesti. Como acha que vai ficar sua carreira de atriz a partir de agora?
CM – "A Glória e a Graça" foi meu primeiro filme. Agradeço muito ao diretor Flávio Ramos Tambellinia e a Carolina. Nos tornamos muito amigas. A partir de agora, não quero fazer somente papéis de transexuais. Sou uma atriz e quero emprestar meu corpo para contar histórias diferentes da minha. Não preciso fazer a bonequinha queridinha da novela, e para mim não há papéis grandes ou pequenos. Quero uma personagem boa, que toque o telespectador e o transforme de alguma forma. Sobre a carreira, em breve estarei no set para o longa “Charlotte", desta vez como protagonista. Mudei de visual, fiquei morena e estou com o cabelo enorme. Também vou lançar outro filme, “Berenice Procura”, em que faço uma vilã. Participei ainda de “Homem Perfeito”, com Dani Calabresa, Marco Luque e Luana Piovani, minha melhor amiga. Tem também a série do Miguel Falabella, “Brasil à Bordo”, que já está na Globo Play, e irá estrear na TV em breve. Planejo lançar um canal no YouTube, mas como jornalista. O primeiro vídeo será com a Luana.


É sopa: comece a semana com receitas gostosas com menos de 100 calorias

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Sopa de cenoura com gengibre tem só 94 calorias (Foto: Divulgação)

 

Sopa é sempre a melhor saída para quem quer perder uns quilinhos. Mas nem sempre é possível fazer receitas gostosas que não engordem. A equipe de nutrição do Kurotel - Centro Médico de Longevidade e Spa --, em Gramado, ensina versões nutritivas e saudáveis para saborear no inverno. Todas com menos de 100 calorias!

Veja também: receita de sopas sem carboidratos

Sopa de cebola com ricota- 90 calorias/ porção
(6 porções)
Ingredientes:
4 xícaras de cebola picada grossamente
2 dentes de alho picados
1 colher (sopa) de óleo vegetal
1 litro de caldo de frango
1 colher (café) de sal não refinado
4 colheres de sopa de ricota
Tempero verde a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
Modo de preparo:
Coloque o óleo em uma panela e refogue primeiramente o alho, depois a cebola. Acrescente o caldo de frango e ferva por 20 minutos, até que a cebola esteja quase desmanchando. Deixe esfriar. Liquidifique a sopa e volte para a panela, acrescente o sal e a pimenta e deixe ferver. Á parte, misture o tempero verde picado com a ricota ralada e acrescente na sopa na hora de servir.

Sopa de cenora ao curry com gengibre - 94 calorias/ porção
(6 porções)
Ingredientes:
4 cenouras médias cortadas em cubos
1 colher (sopa) de óleo
1 colher (chá) de curry
1 colher (sopa) de gengibre fresco ralado
1 xícara (chá) de cebola picada
1 xícara (chá) de talos de salsão picado
1 xícara (chá) de alho poro em rodelas
1 xícara (chá) de vinho branco
3 xícaras (chá) de caldo de frango caseiro
1 colher (café) de sal
Pimenta-do-reino moída a gosto
Modo de preparo:
Coloque numa panela o óleo e leve para aquecer. Acrescente a cebola o salsão e o alho poro, o curry e deixe no fogo até os ingredientes ficarem murchos. Acrescente o vinho e deixe ferver até que o liquido reduza pela metade. Junte a cenoura, o gengibre e o caldo de frango. Deixe ferver até que a cenoura esteja cozida. Coloque no liquidificador e liquidifique bem até formar um creme. Retorne ao fogo para aquecer. Acrescente o sal e a pimenta.

Sopa de lentilha - 43 calorias/ porção
(8 porções)
Ingredientes:
350 g de lentilha
3 a 4 copos de água quente ou caldo de legumes caseiro
2 cenouras picadas em cubos pequenos
2 chuchus picadas em cubos
1 abobrinha pequena ralada
2 tomates sem semente e sem pele picados
Sal, alho-poró, cebola a gosto
2 colheres (sopa) de óleo para refogar
Modo de preparo:
Lave e escorra a lentilha. Em uma panela acrescente o óleo, refogar o alho-poró e a cebola. Junte a lentilha e refogue por 5 minutos. Acrescente os legumes e mexa bem. Despeje a água quente, feche a panela e cozinhe por cerca de 1 hora. Dependendo da lentilha o tempo de cozimento vai ser maior ou menor. Se destampar e perceber que o caldo ainda está ralo, deixe ferver com a panela semitampada até engrossar.

Veja mais: chefs ensinam a fazer suas sopas prediletas

Estudo conclui que fazer sexo melhora o desempenho no trabalho

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Estudo conclui que fazer sexo melhora o desempenho no trabalho (Foto: Thinkstock)

Se você já não tinha razões suficientes para ignorar emails após o espediente, um estudo da universidade de Oregon fará você dar mais atenção a sua vida pessoal fora do escritório. De acordo com os pesquisadores que elaboraram o curioso estudo, uma boa vida sexual melhora o desempenho no trabalho.

"Ter um bom relacionamento que inclui uma vida sexual saudável ajuda os funcionários a se manterem felizes e engajados no trabalho, o que beneficia tanto os colaboradores quanto as empresas para as quais trabalham", disse Keith Leavitt, professor da Universidade Estadual de Oregon, em um comunicado à imprensa.

Leavitt e outros pesquisadores acompanharam 159 casais pelo período de duas semanas e pediram que preenchessem dois formulários a cada dia. Os que relataram terem feito sexo apresentaram um humor melhor no dia seguinte, o que levou a um engajamento e satisfação maior no trabalho ao longo do dia.

O efeito positivo durou cerca de 24 horas, tanto para homens quanto para mulheres.

Além disso, os pesquisadores descobriram que levar estresse do trabalho para casa afeta a vida sexual dos funcionários. Ou seja, quando não se desligam de suas funções no escritório, perdem os efeitos positivos do sexo, como o aumento da dopamina. Ela ajuda a manter as pessoas mais motivadas durante o dia.

"Isto é um lembrete de que o sexo tem benefícios sociais, emocionais e psicológicos, e é importante torná-lo uma prioridade", alertou o pesquisador. "A tecnologia tenta as pessoas a se manterem logadas, mas é preferencialmente melhor se desligar. E os chefes deveriam encorajar seus colaboradores a fazerem isso".

Cintia Dicker posa de maiô cavado e releva tatuagem sexy feita para o ex

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A top Cíntia Dicker (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Que ela tem um corpão de top nós já sabíamos. Mas a modelo e atriz Cintia Dicker - que interpreta Ulla na novela Pega Pega -- revelou mais do que as belas curvas em foto postada na noite de ontem, em seu perfil do Instagram. 

Vestindo maiô decotado de sua coleção de moda praia, a ruiva exibiu a bela forma e uma tatuagem estratégica, no quadril. A tatto diz "My love" e foi feita em homenagem ao primeiro namorado de Dicker. 

Gusttavo Lima toca piano e nina Gabriel; assista

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Gustavvo Lima nina Gabriel (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Que fofo! O paizão Gusttavo Lima usou seus talentos musicais para o ninar o filho recém-nascido Gabriel. Em vídeo postado na conta do Instagram do cantor, Gusttavo aparece segurando o bebê em um braço enquanto toca uma música no piano para fazer o pequeno dormir. 

Na legenda, o cantor descreveu o momento e ainda marcou a mãe de Gabriel e sua esposa, Andressa Suita. "Papai tocando piano para mim", escreveu Gusttavo. Nos comentários, os fãs se derreteram pelo registro e até Claudia Leitte postou vários emojis chorando. Assista ao vídeo a seguir:

 

  

De maiô, Mariana Goldfarb curte domingo de praia e revela tatuagem íntima

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Mariana Goldfarb (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Mariana Goldfarb mostrou as belíssimas curvas e encantou (mais uma vez) os seguidores. Curtindo um domingo de praia, a bela compartilhou clique em que aparece de maiô e mostra o corpor com bronze em dia e as pernas torneadas. É possível ver também a tatuagem ultrasexy na região do quadril da bela, quase na virilha. 

Como de costume, os fãs de Marina fizeram chover elogios na sessão de comentários. "Ai que linda" exclamou a atriz Carolina Dieckman. A amiga da modelo e também musa fitness, Gabriela Pugliesi também deixou recado: "Coisa linda", escreveu. 

"Falta pouco": Carol Castro mostra barrigão na reta final da gravidez

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Carol Castro (Foto: Reprodução)

 

Em ângulo inusitado, Carol Castro compartilhou mais um clique de seu barrigão de quase nove meses de gestação neste último domingo (16). Enquanto sorria, a atriz fez selfie sorrindo, com a barriga em evidência. 

Na legenda do clique, Carol escreveu: "Em contato com a natureza sempre". Nas hashtags, a atriz colocou: "falta pouco" e "vem com saúde Nina", citando o nome que escolheu para a menina que espera, fruto do namoro com o violinista Felipe Prazeres. Carol ganhou diversos comentários carinhosos dos fãs. Impressionado com o tamanho do barrigão de Carol, até o ator Bruno Gagliasso deixou recado para a colega: "Nooossa!", escreveu. 

Carol Castro (Foto: Reprodução / Instagram)

 

 

Sérgio Marone posta selfie com a namorada fazendo topless

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Sérgio Marone e a namorada, Barabara Romer (Foto: Reprodução/Instagram)

 

De férias na Itália, Sérgio Marone e a namorada, Bárbara Romer estão aproveitando os dias de sol do verão europeu. 

 


Príncipe George e Princesa Charlotte roubam a cena em viagem à Polônia

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Família real (Foto: Getty)

 

Só dão eles! Em primeiro dia de visita oficial do casal real Príncipe William e a Duquesa de Cambridge, Kate Middleton, as atenções ficaram só nos pequenos Príncipe George e Princesa Charlotte. 

 

Eliana relata problema com a gravidez em rede social e volta ao hospital

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Eliana posta mensagem em seu perfil no Instagram (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Grávida, Eliana escreveu um post no Instagram, nesta segunda-feira (17.07), contando que voltou ao hospital por conta de uma complicação.

"Voltamos para o Hospital. Tive um pequeno susto, mas agora está tudo bem. Aqui vamos ficar até o nascimento da Manuela, que está no sétimo mês, graças a Deus! Obrigada pelo carinho e orações. #tudopornossosfilhos #maedemenino #maedemenina #truelove", ecsreveu na legenda.

Os seguidores da apresentadora comentaram o post mandando muitas mensagens positivas. "Que Nossa Senhora cubra vocês sempre com seu manto sagrado", escreveu uma. Que Deus abençoe, querida Eliana. Vai dar tudo certo", disse outra. "Estamos todos com você", comentou uma terceira.

No dia anterior a este post, Eliana publicou uma imagem dizendo: "Cultivando a paciência".

Em maio, a apresentadora de 43 anos foi internada porque sua gravidez estava em risco por conta de um descolamento de placenta. "Preciso salvar minha filha", disse em depoimento no Instagram.

Em junho, ela voltou para casa e fez até um chá de bebê para a menina. O evento contou com a presença da amiga Ticiane Pinheiro.

Manuela é filha de Eliana do relacionamento com Adriano Ricco, diretor de TV. Ela já é mãe de Arthur, de 5 anos, do casamento com o músico João Marcelo Bôscoli.

Eliana (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Eliana publica foto falando sobre paciência (Foto: Reprodução / Instagram)

 

 

Juliana Paes posa de maiô "engana mamãe" e exibe corpão

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Juliana Paes (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Uau, Juliana Paes! A atriz publicou uma foto no Instagram, nesta segunda-feira (17.07), em que posa de maiô estilo "engana mamãe" - com recortes na latreal - mostrando as curvas. Seus seguidores comentaram o clique com muitos elogios. "Que corpo!", disse uma. "Que furacão!", afirmou outra. "Maravilhosa demais", comentou uma terceira.

Estilistas da Dolce & Gabbana falam sobre boicote: "Vivemos em um mundo falso"

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Stefano Gabbana  (à esq.) e Domenico Dolce (Foto: Divulgação)

Piquetes, faixas, jovens entoando gritos de guerra, imprensa espalhada. Em frente à sede da Dolce & Gabbana, em Milão, no início do mês passado, uma pequena multidão se reuniu para protestar. Vestiam, todos, uma camiseta com a hashtag #BoycottDolce&Gabbana, uma alusão ao movimento iniciado dois anos antes, por Elton John, quando declararam ser contra a adoção por casais gays e o processo de fertilização in vitro, e que ganhou força há seis meses, depois que a grife passou a vestir a primeira-dama americana, Melania Trump. Tudo dentro do previsto para um episódio como esse, não fossem os próprios estilistas os “comandantes” da revolta. Usando a t-shirt, eles lideraram o grupo de jovens e deram entrevistas para a TV. “A Dolce & Gabbana está se autoboicotando”, afirmou o Twitter da marca, que subiu no mesmo dia uma videorreportagem sobre a “manifestação” – na verdade, uma grande sacada de marketing proposta por Domenico Dolce e Stefano Gabbana.

“Estamos respondendo de forma irônica a todas as pessoas que fazem comentários negativos sobre a gente em nossas redes sociais”, disse Stefano à Marie Claire. A camiseta, inclusive, já está à venda no site da grife, por € 175. É com esse tipo de irreverência que os designers construíram uma das empresas mais poderosas do universo do luxo, que fatura anualmente pouco mais de € 1 bilhão por ano. Isso aliado ao lifestyle sexy da Sicília, região ao sul da Itália em que Domenico nasceu e de onde tiram inspiração para as coleções. É de lá, por exemplo, que vem a ideia do vestido corset rendado – feito sob medida para as voluptuosas atrizes do cinema italiano, como Sophia Loren e Anita Ekberg – best-seller no mundo inteiro (inclusive no Brasil).

Casados por mais de 20 anos, Stefano e Domenico lançaram a marca em 1985, em um desfile na Semana de Moda de Milão, “patrocinado” por amigos. Em poucos anos, a grife cresceu rapidamente, passou a ser admirada por celebridades e ampliou sua área de atuação para beleza e streetwear – sempre com o bom humor que se tornou sua marca registrada. À Marie Claire, os estilistas contam detalhes dessa trajetória e garantem que, embora tenham se separado em 2005, continuam amigos (e não sentem ciúmes um do outro).

Stefano (à esq.) e Domenico com a atriz italiana Isabella Rosselini  (Foto: Arquivo Pessoal)

MARIE CLAIRE Por que vocês decidiram forjar um “protesto” em frente à sede da Dolce & Gabbana?
STEFANO GABBANA
Estamos respondendo de forma irônica a todas as pessoas que fazem comentários negativos sobre nós em nossas redes sociais. Por isso também lançamos as camisetas com o #BoycottDolce&Gabbana.

MC O boicote à marca nas redes começou dois anos antes, encabeçado por Elton Jonh, quando Domenico deu uma entrevista criticando a fertilização in vitro e a adoção por casais gays. Qual foi a reação de vocês?
DOMENICO DOLCE
O problema é simples: vivemos em um mundo falso, em que não podemos dizer o que pensamos de verdade. Se eu não concordar com você, por exemplo, você vai me odiar e me matar. Esse é o problema.
SG Nós amamos casais gays. Nós somos gays! Adoramos que os gays possam adotar. Foi só o Domenico espressando sua opinião pessoal.
DD A questão é: sou siciliano, cresci com um senso de família muito grande. Acredito na família tradicional. Essa é minha vida, meu background. Não dá para mudar o que penso a respeito porque isso define quem eu sou. Mas respeito muito as opiniões de todos, inclusive dos que pensam diferente de mim. Cada um tem o direito de achar o que quiser. Isso é democracia.

MC Alguma vez cogitaram abrir mão do negócio que construíram?
SG
Algumas vezes. Mas nunca por causa dessas críticas. Isso não é nada.
DD Passamos por dificuldades terríveis. Já fomos cobrados, tivemos que nos mudar às pressas... Nós temos a Dolce & Gabbana há tempos porque somos hábeis em nos manter de pé. O destino nos ajudou muito. Agradeço até quem torce contra a gente porque isso nos desafia. Talvez não estivéssemos aqui hoje se não fossem eles.

MC O que vocês dois aprenderam com esses momentos difíceis?
SG
Quando a pessoa tem uma vida fácil, não se torna um homem ou uma mulher forte. Não estou dizendo que é preciso sofrer, mas é preciso ter experiências boas e ruins para amadurecer.
DD  E, se for inteligente, entenderá que é preciso ter respeito com quem está abaixo e acima de você. Às vezes as pessoas crescem e começam a tratar mal os outros. Não é porque sou um bom estilista que sou deus. Precisamos dizer obrigado a todos os envolvidos com nosso trabalho, inclusive para a moça que serve o café.

MC Que tipo de chefes são? Existe um “chefe bom” e um malvado?
DD
Eu sou o cara legal [risos]. Brincadeira. Essa pergunta é difícil, acho que não sei responder.
SG Também acho difícil. Nós somos uma simbiose, cada um tem suas características, que se complementam.

MC É verdade que chamaram amigos para ajudar no primeiro desfile?
SG
Na época não tínhamos dinheiro para pagar maquiadores, modelos, muito menos para fazer os sapatos para um desfile. Por isso, minha ideia inicial era levar à passarela mulheres comuns, de todos os tipos – mais maduras, magrinhas, gordinhas, não tão altas. Disse às meninas: “Garotas, vocês terão de vir com os próprios sapatos. Se os jornalistas perguntarem por quê, respondam que, quando se compra um vestido, trata-se só do vestido”.

MC Existem duas versões sobre o momento em que se conheceram, em 1982. A primeira é a de que Domenico foi visitar um designer que trabalhava com Stefano, e ele abriu a porta. Outros dizem que se esbarraram em uma balada. Qual é a verdade?
SG
A verdade é que eu não estava feliz com meu trabalho com design gráfico, no início dos anos 80. Mas amava a vida em Milão. As casas noturnas, as festas e a moda estavam em polvorosa. Era completamente ignorante nesses assuntos, mas percebi que a moda era um ambiente de muita paixão. Então, perguntei a uma amiga se conhecia alguém do ramo. Ela respondeu: “Tenho um amigo que trabalha com isso e às vezes faz uns vestidos para mim”. Ela conversou com o Domenico, que trabalhava com o designer Giorgio Correggiari, e pediu o número do escritório deles. Liguei para pedir emprego, e quem fez a entrevista foi o Domenico.

“Domenico me paquerou por sete meses e eu sempre dizia ‘não’”
Stefano Gabbana

MC E o que veio depois, o relacionamento ou os negócios?
SG
Ele me paquerou por sete meses e eu sempre dizia não. Mas nós vivíamos juntos, saíamos, jantávamos. Uma noite, voltando de um jantar com amigos, ele me deu um ultimato: ou estávamos juntos ou não. Eu aceitei.
DD Um ano depois, decidimos que deveríamos fazer nosso próprio trabalho. Foi aí que começamos a desenvolver nossa coleção com a ajuda [financeira] da minha família.
SG A história parece um conto de fadas. Várias pessoas nos pedem para escrever um livro porque daria muito certo. Nunca pensamos nisso porque é difícil achar uma versão só para os fatos. A base da nossa história é o amor.

MC Nesse último ano, a grife focou na geração millennial (nascida entre 1982 e 2000). É uma maneira de olhar para os consumidores do futuro, trazer frescor à marca ou ampliar a relevância nas mídias sociais?
DD
Olhamos o que está acontecendo no mundo. Encontramos a resposta: envolver os millennials em nosso trabalho. Os observamos, reparamos em como escolhem os looks, misturam as peças. Foi a partir dessa experiência que tivemos a ideia de fazer um desfile com pessoas reais e não modelos [outono-inverno 2017-2018]. Garotos e garotas que amam moda e se divertem. Todos autênticos e diferentes entre si.
SG É muito interessante trabalhar com essa turma, uma lição de vida para nós. Somos acostumados ao mundo da moda, às revistas, aos stylists. Mas, na vida real, são esses garotos que vestem a moda.

MC Falando em geração, que lembranças vocês guardam da infância e da adolescência?
DD
Lembro de brincar com tecidos e ferramentas, não brinquedos. Vivíamos em uma pequena vila na Sicília. Meus avós criavam animais e tinham uma hort. Meu pai vendia produtos em um mercado. Minha mãe, Lúcia, é meu ícone, tinha o dom de vender e comprar qualquer coisa. Era muito esperta, à frente de sua época. Morreu aos 72 anos, de câncer. Meu pai também trabalhou como alfaiate, tinha uma pequena confecção de roupas e me ensinou muito sobre a indústria têxtil. Quando menino, queria estudar arquitetura. E fui, em Palermo, em 1970. No final, creio que minha vida foi movida mais pela arquitetura do que pela moda.

MC Mas você não estudou moda no Instituto Marangoni, em Milão?
DD
Tentei, mas depois larguei. Não tinha certeza se queria aquilo.

MC Como eram na escola?
SG
Adorava me divertir, fazer bagunça. No trabalho, continuo o mesmo. Às vezes, as pessoas me dizem: “Fique quieto, você é um palhaço”.
DD A escola para mim foi bastante complicada. Não tenho memórias boas dessa época, não tinha amigos. Os meus poucos colegas da Sicília se perderam quando fui para Palermo. Quase ninguém falava comigo quando eu era menino. O engraçado é que, hoje quando me veem, sempre perguntam se lembro deles. Minha vontade é responder: “Lembro bem, você é péssimo!”.

MC As crianças podem ser maldosas...
SG
Na vida, quando se é gentil, tudo fica melhor. Ninguém deve ser mau com os outros, mesmo quando a vida não é lá essas coisas. Não culpe ninguém pela sua infelicidade. Somos muito sortudos em amar o que fazemos. E podemos dizer que o dinheiro está em último na nossa lista de prioridades. Estamos falando de lifestyle, não de grana.

MC De lifestyle italiano ...
DD
Para nós, é algo natural. Quando decidimos apresentar a primeira coleção de alta-costura [em 2015] em Milão, depois de três anos em preparação, queriamos mostrar àquelas pessoas, que estão acostumadas a ver tantos desfiles, a essência do que é a nossa marca: a mulher italiana.
SG Nossas clientes pediam peças exclusivas e, quando chegou o momento, optamos por fazer a alta moda na versão italiana, não francesa. Foi um desafio, mas conseguimos.

“Se você quer ‘eat now, buy now’, vá a uma lanchonete fast food”
Domenico Dolce

MC Como veem o see now, buy now?
SG
 See now, buy now não é moda. Moda é moda. Indústria é indústria. São coisas diferentes. Temos o hábito de mudar coisas um dia antes do desfile. Se tudo estivesse pronto para ir para a loja, seria impossível.
DD Para criar uma roupa, você precisa respeitar um processo: o desenho, a escolha do tecido, o tempo na fábrica. Pense em um bom prato. É necessário tempo para prepará-lo, escolher os ingredientes, cozinhar, fazer o molho. Se voce quer “eat now, buy now”, vá a uma lanchonete, um fast food.

MC O lace dress (vestido siciliano) é um grande sucesso no Brasil e no mundo. Por que é tão popular?
SG
Porque o Brasil fica no sul, assim como a Itália. E ambas as mulheres gostam de se sentir lindas, belas, vivas. E os homens adoram olhar para uma mulher e sentir a mesma coisa. Além disso, a renda é um dos tecidos mais caros e delicados do mundo.

MC Voltando a vocês dois, quando decidiram ser parceiros de trabalho e não mais namorados?
DD
O amor não é a mesma coisa que o sexo. Nesse caso, o amor ganhou.

MC Mas não nesse sentido. Quando você está com alguém, sente que pertence a ele. Como foi perder....
DD
Nós dividimos absolutamente tudo, nossa jornada. E o melhor é que continuamos dividindo as alegrias.
SG Não foi nem um pouco fácil nos separarmos. Mas nosso relacionamento não mudou, apenas assumiu uma forma um pouco diferente, a da amizade.

MC Sentem ciúmes um do outro?
SG
Não. Fico muito feliz quando o vejo com um namorado legal.
DD Nem um pouco também.

MC Já pensaram em desistir da parceria em algum momento da carreira?
SG
Não. Nossos problemas nunca partiram de mim nem do Domenico, mas de fora. As brigas que tivemos sempre foram com os outros. Eu e ele nos amamos e somos melhores amigos. É difícil termos um desentendimento.

Os designers no comando do “protesto” em frente à sede da empresa (Foto: Arquivo Pessoal)

Eu, leitora: “Queria passear pelo mundo e acabei parte dos Médicos sem Fronteiras”

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Eu, leitora: “Queria passear pelo mundo e acabei parte dos Médicos sem Fronteiras” (Foto: Colagem: Fernanda Segabinassi)

“Nasci em São Paulo, em uma família de classe média. Durante a infância, convivia muito com Nila*, uma vizinha da minha idade, imigrada da Índia com a família. Em sua casa, era normal alguém começar uma frase em inglês e terminar em português. Seus hábitos eram totalmente diferentes dos nossos. A comida, as roupas, tudo. Eu adorava quando era convidada para almoçar e experimentava aqueles pratos cheios de aromas que não conhecia. Desde essa época, tenho fascínio pelo Oriente Médio. Quando pensava em viajar, não tinha vontade de conhecer a Disney. Queria explorar lugares exóticos.

Minha estreia em viagens internacionais foi aos 28 anos. Fazia quatro que tinha me formado em psicologia. Atendia em um consultório dividido com outros colegas, em São Paulo, e na rede pública pelo SUS [Sistema Único de Saúde]. Minha vontade inicial era conhecer o Irã. Gostava do idioma deles, do cinema, da história. Mas, como ia sozinha e o país era muito fechado, achei mais prudente visitar um lugar mais turístico. Escolhi a Turquia, onde sabia que conseguiria me virar em inglês. Comprei passagens para Istambul e outras cidades, reservei hotéis e lá fui eu desbravar o Oriente.

De cara, me encantei com a cultura e a receptividade, embora sentisse por não falar o idioma local – o que não me deixava conhecer a fundo o povo e me restringia aos estereótipos reservados aos turistas. Mesmo assim, aproveitei esse mês ao máximo. Desde a riqueza da música até a arte nas louças. É tudo colorido, detalhado, cuidadoso. Em todo lugar que visitava era convidada para tomar um chá, o ritual mais emblemático do país. A impressão que tive (e confirmei depois) é a de que os turcos têm sempre um tempo para saber quem você é. Bem diferente de São Paulo, onde olha-se muito para o trabalho, o dinheiro e pouco para as pessoas. Tanto que retornei ao Brasil com uma ideia fixa: queria morar lá. Não sabia como nem quando isso aconteceria, mas, internamente, tinha certeza de que daria certo. Absoluta.

Passei um ano pesquisando tudo sobre a Turquia. Até que descobri um programa de intercâmbio voluntário para dar aulas de inglês a crianças deficientes. Me candidatei e consegui a vaga. Dessa vez, passaria seis meses lá. Os três primeiros em Bursa, no noroeste do país, morando com um casal na faixa de 40 anos, com quem me comunicava por sinais. Não recebia para isso, mas tinha tudo na casa de meus ‘pais’. Na segunda metade da viagem, em Istambul, arranjei emprego em um escritório de turismo para vender pacotes aos brasileiros – cenário da principal novela da época [Salve Jorge, de Glória Perez, 2012], a Turquia era o destino da vez.

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“Transformar a realidade dos sírios mudou muito mais a mim do que a eles”

Foi nesse período que comecei a frequentar a casa de Raghu*, que trabalhava comigo e falava português. Ele dividia o apartamento com três amigos da Síria, onde a guerra havia acabado de começar. Samir*, Kalil* e Omar* eram dentistas, tinham uma condição financeira razoável e deixaram o país legalmente no início do combate. Mas, como não falavam o idioma, não conseguiam emprego na Turquia. Ainda não tínhamos muitas informações sobre a guerra e só me dei conta da tragédia daquela situação quando Omar conseguiu uma vaga em uma fábrica de molhos com carga horária de 12 horas diárias e um salário pífio. Ele ficou tão eufórico que entendi se tratar de uma felicidade de desespero. Passei a me imaginar no lugar dele – com uma profissão, sem ter como voltar para casa e tendo de me submeter a essas condições. E nasceu em mim um desejo forte de ajudar os refugiados que viviam na fronteira da Turquia com a Síria.

Os seis meses voaram e, de novo, me despedi de Istambul pensando em voltar. A experiência com a cultura turca e a situação dos sírios ecoava dentro de mim. Pouco depois de chegar, soube que Zeki*, um amigo cineasta de Raghu, estava em São Paulo para fazer um intercâmbio. Nós já nos conhecíamos. Ele estava superinteressado por nossa cultura e tentava falar português comigo, enquanto eu fazia o mesmo com ele em turco. Pois o encontro virou namoro e passamos juntos a metade do ano em que ele ficou no Brasil. Mais um motivo de eu querer voltar ao país que havia roubado meu coração. Seu retorno à terra natal ajudou a acelerar minha busca. A essa altura, não tinha mais dinheiro guardado e estava morando na casa dos meus pais.

Eu, leitora: “Queria passear pelo mundo e acabei parte dos Médicos sem Fronteiras” (Foto: Colagem: Fernanda Segabinassi)

Tanto fucei que achei um programa de bolsa de estudos do governo de lá para estrangeiros. Era um mestrado – no meu caso, em sociologia – de três anos. Superconfiante, prestei o concurso e passei. Minha próxima temporada seria com visto de estudante, um dinheiro que me possibilitaria viver sem trabalhar e ainda um namorado. Mas, seis meses depois, pela primeira vez, senti o peso das diferenças culturais. Os turcos são possessivos, Zeki mostrou-se ciumento ao extremo e a relação ficou insustentável. Meu trabalho o deixava inseguro, mais ainda o fato de lidar com tantos homens em condição de igualdade no meu dia a dia. Fiquei abalada, claro, mas a minha motivação de estar ali era minha ligação com a Turquia e nada me desviaria do meu foco.

Enquanto estudava, comecei a fazer contatos com ONGs turcas e me candidatei a um trabalho social voluntário. Logo me chamaram para ajudar os africanos instalados em Istambul. Eu os visitava, distribuía roupas e o que mais precisassem. Mesmo sem atuar na minha profissão, me sentia extremamente útil àquela gente com absoluta falta de tudo. Aos poucos, fui conhecendo pessoas, melhorando minha fluência no idioma e fazendo contatos com as instituições que acolhiam refugiados na fronteira com a Síria.

Não demorou para eu receber um convite da Suport to Life, ONG local subsidiada pelos Médicos sem Fronteiras. Me ofereceram passar três meses em experiência num projeto de línguas, proteção ao trabalho infantil e, a parte que me cabia, saúde mental. Estaria à frente de uma equipe de cinco pessoas (todos sírios e nenhum psicólogo) que prestaria atendimento em Sanliurfa, cidade a duas horas de avião de Istambul, fronteira com a Síria, onde se concentravam os refugiados da guerra. Meu papel era técnico: ensinava estratégias de atendimento e coordenava o projeto. Sem saber se daria certo, armei um esquema com os professores do mestrado para, caso a barra fosse muito pesada, retomar as aulas. Tolice. Assim que pisei no centro comunitário, entendi que aquilo era tudo o que queria para minha vida.

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“Via famílias desfeitas pelo caminho. Filhos e pais perdidos, crianças sozinhas, velhos desistindo de viver”

Quando começamos a atender, os 400 mil refugiados empilhados em casebres no subúrbio nos recebiam com desconfiança. Tudo era muito novo para eles. Àquela altura, só havia duas turmas formadas em psicologia na Síria. Eles não faziam ideia do que era terapia. Três meses depois, meu período de experiência acabou e eu tranquei o curso pra continuar o atendimento em Sanliurfa. Abri mão da bolsa de estudos, consegui o visto de trabalho e fiquei lá por um ano e meio ajudando aquelas pessoas a lidar com o fato de terem subempregos, apesar de serem formadas; morarem em construções precárias, sem laje nem aquecimento, mesmo que, pouco antes, usufruíssem de uma vida de classe média em seu país natal. Via pessoas sem ter onde morar nem o que vestir, famílias inteiras desfeitas no meio do caminho – filhos e pais perdidos, crianças sozinhas, velhos desistindo de viver. Lembro de uma família com sete crianças cujo pai havia morrido na guerra. A mãe ficava em casa com os cinco menores, enquanto os mais velhos, de 9 e 10 anos, trabalhavam 12 horas por dia numa padaria em troca de pão para os irmãos. Tentava não me apegar a casos específicos, mas a cada 15 dias fazia uma ronda para visitar os pacientes e me emocionava toda vez que chegava a um barraco minúsculo habitado por famílias inteiras – eram três, quatro, cinco em cada casa. Parada por parada, eu era recebida com um café preparado conforme a tradição síria. Às vezes, repetia o ritual mais de dez vezes, mas nunca neguei uma xícara. Era lindo ver aquelas pessoas preservando sua cultura e dividindo o pouco que lhes restava.

Depois de quatro anos em Istambul e dois na fronteira, senti que devia parar um pouco. Precisava elaborar o que havia acontecido. Estava fora havia muito tempo, fazendo um trabalho de uma intensidade absurda. Ainda na Turquia, mandei meu currículo para os Médicos sem Fronteiras do Brasil e, para minha surpresa, fui chamada para trabalhar com a instituição. Achava remota a possibilidade de fazer parte da equipe, parecia grande demais para mim. Pediram que eu ficasse mais quatro meses na fronteira e, em novembro passado, voltei para casa. Como eles trabalham por missão, tenho a possibilidade de dar tempo ao tempo quando sentir necessidade. Depois de seis meses parada em São Paulo, parto estes dias para Moçambique, na África, onde passarei um ano. Morro de saudades da Turquia e dos momentos com os sírios. A realidade deles era minha maior angústia e poder transformá-la mudou muito mais a mim do que a eles. É isso que pretendo levar a meus ‘pacientes’ nas próximas missões. É gente que, como todo mundo, merece ser feliz de novo. E, no que depender de mim, será.

* Os nomes dos personagens foram trocados a pedido da entrevistada

Como celular e computador estão prejudicando a sua pele

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Luz violeta pode causar envelhecimento precoce e manchas (Foto: Thinkstock)

 

Achou que o sol e a poluição eram os únicos inimigos de uma pele jovem e saudável? Pois enquanto estávamos preocupadas com os danos dos raios UV e UVA e fumaças urbanas, outro inimigo silencioso está prejudicando a saúde da sua pele: os celulares, tablets e computadores, aparelhos mais comuns no dia a dia. “Geralmente associamos o aumento de pigmentação ou o envelhecimento da pele à exposição direta apenas aos raios solares. Entretanto, alguns estudos científicos têm comprovado que mesmo pessoas que dificilmente se expõem à luz solar direta podem ter suas manchas escurecidas, além de desenvolverem danos ao DNA das células da pele, tudo isso devido à exposição às luzes artificiais sem a devida proteção”, afirma Adriano Loyola, dermatologista e assessor do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Luz violeta
E os gadgets podem estar conspirando para que sua pele envelheça mais rápido. Isso porque eles – assim como as lâmpadas LED - emitem luz violeta que é capaz de causar pigmentação da cútis e liberação de radicais livres. “Estas telas emitem o componente azul da luz entre 380 e 500 nm também é conhecimento como luz visível de alta energia (HEV). Em particular, os comprimentos de onda azul violeta entre 380 nm e 440 nm são vistos como potencialmente prejudiciais e que podem levar a escurecimento da pele, melasma, e causar envelhecimento prematuro e rugas finas”, explica Adriano. As consequências da exposição à luz violeta podem ser mais cruciais ainda para quem já tem problemas de pigmentação, pele muito sensível ou clara.

Então mesmo para quem fica dentro de casa ou do escritório o dia todo, o uso de protetor solar é absolutamente necessário, já que ele ajuda a filtrar a luz violeta. “O ideal é manter a pele bem hidratada e aplicar filtro solar 30 minutos antes da exposição aos aparelhos”, recomenda Loyola. No entanto, o protetor solar protege apenas da radiação ultravioleta e não do calor (radiação infravermelho), emitida pelos aparelhos, que também podem causar manchas. Quem costuma ficar muito ao telefone ou usar o computador no colo, deve tomar cuidado quando os aparelhos esquentarem. E se o dano já estiver feito? É possível reverter o quadro - se o caso não for o de melasma - com tratamento de peeling, laser ou luz pulsada. 

Text neck
Outro problema que Adriano aponta estar se tornando mais comum é o aparecimento de rugas no pescoço (uma área que já é geralmente mais esquecida na rotina de cuidados) devido ao hábito de abaixar a cabeça para escrever no celular ou tablet – o chamado “text neck”. A única forma de evitar as linhas, no entanto, é com reeducação postural. Quando estiver no computador, evite usá-o no colo e sempre tente suspendê-lo de forma que a tela esteja na linha dos olhos, evitando inclinação do pescoço. Além disso, na hora de manusear os gadgets, o ideal é apoiar o braço sobre a mesa, evitando a tensão dos músculos, tendões, ligamentos e discos articulares. Quem já percebe linhas na região, no entanto, pode contornar o problema lançando mão de produtos e tratamentos que estimulem a produção de colágeno, como ácido hilaurônico, radiofrequência e lasers, sugere o dermatologista.

Kim Kardashian ensina 9 passos para dominar a técnica de contorno

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Kim Kardashian ensina como fazer um make nude perfeito (Foto: Reprodução / Instagram)

Após lançar sua linha própria de maquiagens, a rainha da make nude, Kim Kardashian, decidiu ensinar os fãs como fazer uma pele perfeita usando a técnica de contorno. A socialite separou 12 minutos de sua conturbada agenda para preparar um tutorial caseiro revelando seus truques. Nas imagens, ela aparece com a cara lavada antes de iniciar todo o processo.

1. Umedeça a pele. "A primeira coisa que faço é usar este spray umedecedor com efeito iluminador da Tatcha", diz ao espirrar o produto no pincel. "É para deixá-lo bem molhado".

2. Aplique a o corretivo. "Eu nem sei qual corretivo é este, mas acho que é um de teste que estamos usando". Kim espalha o produto por todo o rosto.

3. Adicione outra camada de corretivo. A dica da socialite é usar um pincel pequeno para aplicar o produto embaixo dos olhos, bem como nas laterais do nariz e no bigode chinês.

4. Misture. "Agora que umedeci a esponjinha, pode ser qualquer uma, misturo tudo", explica.

5. Sele a base. "Eu gosto de colocar pó na esponjinha para selar", diz. Depois, uso outro tipo de pincel.

6. Aplique o contorno, mas seja delicada. "Estou usando o tom médio", conta. Ela alertou aos fãs que a fórmula é muito cremosa, portanto é preciso de cuidado para não borrar. O bastão escuro foi usado nas bochechas, traçando um risco no rosto, bem como no queixo. Depois, ela o aplica na lateral do nariz e no topo dos lábios. Até, finalmente, usar o iluminador sobre os olhos.

7. Miture mais. "É muito cremoso, dá para misturar bem". Kim conta que gosta de deixar a testa um pouco mais escura, por isso não mistura muito na região.

8. Deixe a make iluminada. A socialite usa a parte matte do iluminador entre as sobrancelhas, na base do nariz, nas bochechas e no canto interno dos olhos.Depois, mistura tudo com uma esponjinha.

9. Use o iluminador como se fosse um contorno de lábios. "Depois uso um batom e um blush". 


Exibindo novas tranças, Isabella Santoni posa de biquíni em Bali e divide opinião dos fãs

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Isabella Santoni (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Depois de férias na Austrália, Nova Zelândia e Tailândia, Isabella Santoni segue seu roteiro no sul da Ásia na paradisiáca Bali. E foi no balneário que a atriz decidiu fazer um makeover total e trocar os cabelos curtinhos por longas tranças. 

A bela estreou o novo look com duas fotos de biquíni, onde mostra o novo look e disse estar amando as tranças. Isabella até respondeu à comentários de fãs curiosos, que queriam saber se o procedimento tinha sido doloroso. Uma seguidora questionou: "Está sentindo dores de cabeça? Incomoda para dormir? Quando coloquei sofri muito para dormir. Não aguentei e tirei, era muita dor". Ao que Isabella respondeu: "Não, super de boa. Tô amando". 

Isabella Santoni (Foto: Reprodução/Instagram)

 

No entanto, se muitos fãs aprovaram o novo look, outros acusaram Bella de apropriação cultural. "Realmente ficou muito bonito, porém quando mulheres negras passaram a deixar de lado um padrão eurocêntrico para evidenciar sua beleza natural e suas raízes, parece que usar elementos da cultura negra ficou legal, tá na moda. Isso não é moda, é resistência. Esse lance de apropriação cultural é mais sério do que se pensa", escreveu uma seguidora. Outra foi mais radical e lançou: "Mina branca pagando de negra é uma piada". 

De biquíni, Thaila Ayala faz acrobacia em praia da Califórnia

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Thaila Ayala (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Rata de praia, Thaila Ayala não perde nenhuma oportunidade de aproveitar os dias de sol durante o verão californiano. A atriz, que mora em Los Angeles desde 2015, fez estripulias nas areias de Santa Monica e compartilhou os momentos no Instagram. 

Com os braços no ar, Thaila posou com um pé apoiado no joelho do amigo e ator Jesse Wellens enquanto ele segurava a outra perna da atriz. Na legenda, Thaila brincou: "Quebrei o pescoço dele mas pelo menos tenho a foto". 

Além da pose inusitada, no mesmo dia, Thaila aproveitou para praticar acroyoga enquanto colocava o bronzeado em dia. Veja as fotos:

Thaila Ayala (Foto: Reprodução/Instagram)
Thaila Ayala (Foto: Reprodução/Instagram)

 

 

De biquíni retrô, Kourtney Kardashian mostra bumbum depois de dar dicar de "como ficar bonita pelada"

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Kourtney Kardashian (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Sobre posar com roupa roupa ela sabe uma coisa ou outra. Kourtney Kardashian levou os fãs à loucura na noite de segunda-feira (17) com foto onde aparece de costas, exibindo o bumbum e pernas torneadas. 

 

Vestindo maiô no frio, Dani Suzuki mostra pernas torneadas

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Dani Suzuki (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Que frio! De férias no Chile, Dani Suzuki não teve medo das baixas temperaturas do inverno por lá e saiu de maiô para um banho de jacuzi quente ao ar livre. Antes de entrar na água, porém, Dani posou para foto, mostrando as belas curvas e as pernas saradas. 

No fundo é possível ver montanhas de neve e outras pessoas agasalhadas com roupa de ski. Dani está de férias e praticando esqui em Valle Nevado, destino chileno de inverno famoso pelas pistas e neve. 

Dani Suzuki (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Bruna Marquezine brinca com personal em aula de luta

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Bruna Marquezine (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Fatality! Em aula de luta, Bruna Marquezine fez brincadeira com o personal trainer e simulou um golpe digno de cinema. Vestindo luvas, top e calça legging, a atriz "golpeou" o treinador no peito em vídeo que a atriz compartilhou na plataforma Stories do Instagram.

Sobre o registro, Bruna escreveu: "Quando seu personal manda fazer mais 30 minutos de escada". Veja a seguir: 

 

  

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