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Ao reclamar de isolamento, vereador diz que ‘não tem marido que aguente mulher sem unha feita’

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Vereador Wellington de Oliveira (Foto: reprodução/instagram)

 

O vereador Wellington de Oliveira participou de uma sessão realizada na Câmara Municipal de Campo Grande que discutia a flexibilização de regras do isolamento por causa da pandemia do coronavírus.

Ao final da discussão, ele afirmou que todos os estabelecimentos que permanecem fechados para evitar a proliferação da Covid-19 são essenciais, porque há pessoas que precisam dos serviços.“Salão é importante. Imagina, a mulher sem fazer sobrancelha, cabelo, unha, não tem marido nesse mundo que vai aguentar, tem que tratar da autoestima”, ressaltou.

Ele ainda continuou defendendo que é preciso estabelecer novas regras por que o cenário em que vivemos agora é outro, no entanto as restrições continuam como no início da pandemia. "A gente precisa estabelecer novas regras por que mudou o cenário e a gente continnuou com aquelas antigas. E não pode ser mais assim. Tudo na sociedade é essencial, se não não precisa existir", disse.

No disurso, o vereador ainda  ainda exemplificou, o motivo pelo qual acredita que as igrejas devem ser reabertas. “Porque se a pessoa quisesse matar a mulher e os filhos, ele vai e bate na igreja, está fechada. Daí ele fala ‘é um aviso de Deus para eu voltar lá e matar’. Então igreja é essencial, tem que criar mecanismos novos para que a igreja funcione”.

A sessão teve a duração de quase uma hora e vinte minutos e é possível assistir ao discurso do vereador Wellington de Oliveira a partir do minuto 4'27'' restantes.

 


Claudia Ohana posta clique antigo e fã comenta: 'Não mudou nada'

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Claudia Ohana  (Foto: reprodução/instagram)

 

Quinta-feira é o dia oficial de relembrar momentos nas redes socias e Claudia Ohana não fez diferente. A atriz relembrou um clique tirado pelo fotógrafo Frederico Mendes e o compartilhou em suas redes sociais. Na imagem, ela aparece com seu icônico cabelos longos e cacheados soltos.

A foto recebeu muito elogios dos seguidores. "Cláudia vendo esta foto é mesmo que ver você hoje beleza eterna linda", disse um deles. "Não mudou nada", escreveu outro. "Maravilhosa! Amo, amo, amo!!", publicou a fã.

Confira um guia de como entrar em casa e não contaminar o ambiente

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Chegando em casa (Foto: Pixabay)

 

O coronavírus tem mudado não só a rotina dentro de casa, mas também refletiu na higiene pessoal dos brasileiros. Exemplo disso é que o levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (IPF-MS) apontou que a maioria das pessoas já apresentou alguma mudança na rotina após a pandemia. Segundo o estudo que foi aplicado pela internet, 72,64% das pessoas entrevistadas dizem que melhoraram a higiene pessoal.

A fim de engordar ainda mais esta estatística e prevenir que novos casos do COVID-19 se alastre pelo Brasil, a Marie Claire conversou com o presidente da Santa Casa de Chavantes e diretor executivo da TreeMed - Soluções Inteligentes em Saúde, Anis Ghattás Mitri Filho, para ensinar como diminuir as chances de contaminar um ambiente ao chegar da rua. Confira:

Ao chegar da rua

Para entrar em casa, é fundamental que se crie uma área, que chamamos de área contaminada, onde não fiquem circulando pessoas que estão dentro de casa, muito menos manipulando objetos que ali estão. É bom mencionar, que esta área contaminada tem que ser a porta de entrada e porta de saída de casa. Dentro desta área, deve conter: cesto para roupas sujas, espaço para deixar os calçados, solução alcoólica 70% gel ou líquido, desinfetante (de preferência que contenha clorofórmio), móvel para acomodar os pertences, banco e pano de limpeza. 

Ao entrar em casa, deve-se retirar imediatamente os calçados e pertences pessoais, como carteira, celular, etc, que deverão ser limpos com o desinfetante. Assim que efetuar esta limpeza, deve-se acomodá-los em área não contaminada, anexa à esta área. Após, retirar as roupas (que deverão ser acomodadas dentro do cesto de roupa suja). A pessoa ficará apenas com a roupa de baixo. Usar álcool gel para desinfecção de mãos e braços. A pessoa deverá se direcionar imediatamente ao banho, lavando inclusive os cabelos. Após isso estará livre para transitar na residência.

Vestuário

Uma vez ao dia, é ideal que uma única pessoa, portando luvas, retire as roupas sujas que estão dentro do cesto da área contaminada. Estas roupas poderão ser lavadas diretamente na máquina de lavar, com sabão em pó ou líquido de boa qualidade. Após a lavagem, estarão aptas ao uso.

Álcool gel ajuda a combater o coronavírus   (Foto: Reprodução/Unsplash)

 


Higiene das mãos

Antes de entrar em casa é fundamental que se passe álcool gel, siga o procedimento de retirada de roupas e pertences e vá diretamente ao banho. É importante mencionar que a assepsia das mãos pode ser feita com água e sabão por 20 segundos ou solução alcoólica 70%. Não precisa usar os dois, e na atual falta de insumos no mercado, a orientação é que só se use um método, evitando gastar o álcool desnecessariamente.

Calçados

Os calçados deverão ficar na área contaminada da entrada de casa e necessitam ser limpos com desinfetante. Tentar sempre usar os mesmos pares de sapato para evitar contaminações de múltiplos pares (lembre-se sempre que o preto combina com qualquer coisa).

Higienização de objetos pessoais

Todos os objetos pessoais são passíveis de contaminação, já que o vírus fica em superfície e não "voando" no ar. Portanto é fundamental que se faça toda higienização com desinfetante já na área contaminada na entrada de casa.
 

Giselle Itié relembra foto de quando esperava Pedro Luna e se declara: 'Te amo'

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Giselle Itié  (Foto: reprodução/instagram)

 

Giselle Itié correu para o Instagram para relembrar um clique de quando ainda esperava o pequeno Pedro Luna. Na imagem, ela aparece sorrindo e segurando o barrigão.

"Duas semanas antes do Pedro Luna nascer... ah filho meu #babyunicornio Te amo. ps: não, não estou com saudades do barrigon. muito menos do xixi de 5 em 5 minutos que ela me proporcionava. Beijo e muito obrigada", dizia a legenda do clique.

O bebê, fruto do relacionamento com o ator Guilherme Winter.

Como lavar os pinceis de make e estender a vida útil dos cosméticos

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Produtos de maquiagem baratinhos (Foto: Getty Images )

 

 

Cansou de perder seus produtos de beleza preferidos por conta de umidade ou porque causaram algum tipo de alergia na sua pele? A farmacêutica Luisa Saldanha e a dermatologista Claudia Marçal indicam o lugar ideal da casa para guardar os itens de beauté, ensinam como lavar os pincéis da maneira correta e ainda dão dicas preciosas para que as makes e cosméticos durem muito mais tempo. 

Como lavar os pincéis

 

 

Existem vários produtos específicos no mercado para a função, mas vale também usar água morna e um shampoo ou sabonete neutro (aqueles desenvolvidos para criança são ótimas opçõe). No caso de pincéis de cerdas naturais, você pode utilizar também condicionador.

Molhe somente as cerdas com água morna, depois coloque o sabonete ou shampoo na palma da mão e esfregue bem as cerdas com movimentos circulares. Enxágue e retire o excesso de água pressionando levemente.

Deixe secar na horizontal, sobre uma toalha limpa e macia, ou de cabeça para baixo em local com circulação de ar. "Isso ajuda a diminuir a proliferação de fungos", diz Claudia. Se quiser acelerar o processo, vale usar a ajuda de um secador com ar frio.

 

Guarde no lugar certo

 

 

O ideal é guardar os produtos em locais livres de umidade e calor, como penteadeira, armários ou guarda-roupa, por isso prefira sempre mantê-los no quarto e dentro de uma bolsinha ou necessaire. “É imprescindível que pincéis sejam armazenados corretamente e higienizados com frequência, para evitar contaminação por vírus e bactérias e também a deterioração”, explica Luisa.

Claudia Marçal conta que o banheiro, onde os cosméticos são geralmente armazenados, não é ideal para guardar os produtos de beleza, principalmente maquiagem, pois favorece a proliferação de microrganismos devido à alta umidade.

A PENTEADEIRA DE LALA É DA QUARTO E ETC (Foto: Rogério Canella)

 

 

Preste atenção na validade

 

Um produto fora da validade pode ter suas características de odor, cor e aspecto alteradas. Também estão mais sujeitos a contaminação microbiológica. “Após o fim da data de validade, o cosmético deixa de fazer o efeito desejado e usá-lo vencido pode causar complicações como alergias, manchas, irritações e sensibilização na pele, além de infecções mais sérias”, afirma a dermatologista.

 

Vale ressaltar que o armazenamento inadequado do produto acelera essas alterações, mesmo que o produto esteja dentro da validade. Portanto, sempre verifique e sigas as orientações de acondicionamento indicados no rótulo do produto.

Quando é hora de dar tchau?

 

A atenção deve ser em relação as cerdas dos pincéis. Assim que apresentarem deformidades nas cerdas, o ideal é a troca dos pincéis. Portanto, o ideal é trocá-los quando as cerdas começarem a soltar, ficam desgastadas ou perderem o formato original.

As esponjas costumam durar menos, porque absorvem muita maquiagem e são mais propensas à proliferação de bactérias. Elas devem ser substituídas quando estiverem desgastadas ou com os poros muito abertos.

 

 

Páscoa vegana: aprenda receitas para entrada e sobremesa

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Salpicão de grão de bico (Foto: Rodrigo Azevedo / Divulgação)

 

Você, alguém da sua família ou todos são veganos? Então que tal preparar clássicas receitas que todo mundo ama para uma Páscoa vegana e muito saborosa. Pensando nisso, pedimos que a chef Nathalie Passos, do Naturalie Bistrô, no Rio de Janeiro, nos indicasse duas receitas.

“Nos almoços da minha família sempre tem salpicão, por isso levei a receita para o meu restaurante. Uso a base da minha vó, só que a minha opção é vegana, vai creme de castanha, grão de bico e maçã. Faz muito sucesso e traz a memória afetiva da família”, diz Nathalie à Marie Claire.

Nathalie ainda deixa uma dica extra: “O creme de castanha base do salpicão pode ser um ótimo substituto de um molho ou pasta doce ou salgada.”

Para a sobremesa da Páscoa vegana, a chef indica um brownie de cacau que não vai ao forno e pode ser uma boa alternativa para levar as crianças para a cozinha. “Na Páscoa, fora os ovos de chocolate, está é uma receita fácil e com ingredientes que temos em casa. Um bom momento pra quem tem uma criança entediada”, brinca Nathalie. “A massa do brownie parece de modelar, então pode ser feita no formato trufa, ovinho, qualquer forma.”

Confira as receitas abaixo:

Salpicão de grão de bico

Ingredientes:
2 xícaras de cenoura ralada
1x de grão de bico cozido
1 xícara de milho verde
1/2 xícara de banana passa
1 xícara de maçã verde
1 xícara de tofu defumado refogado com alho e cebola
salsa picada a gosto

Creme de castanha de caju:
Deixe 2 xícaras de castanha de caju crua de molho em água de coco (suficiente para cobrir) por pelo menos 12 horas. Em um liquidificador, bata as castanhas com água suficiente para obter um creme.

Modo de preparo:
Rale o tofu defumado, refogue com azeite, alho e cebola e deixe resfriar.
Para o molho: tempere uma das partes do creme de castanha de caju com suco de limão, mostarda dijon, sal, pimenta e açúcar mascavo.
Misture todos os ingredientes ao molho e finalizar com batata palha.

Sobremesa:

Brownie de amêndoas com cacau (Foto: Alexander Landau / Divulgação)

 

Brownie de amêndoas com cacau - 8 porções

Ingredientes
2 xícaras (chá) de amendoim cru, sem casca e sem sal
2 xícaras (chá) de farinha de amêndoa
2 xícaras (chá) de agave
1 xícara (chá) de avelã crua, sem casca e sem sal
3/4 de xícara (chá) de óleo de coco
1/2 xícara (chá) de cacau 100%
2 colheres (sopa) de canela
1 fava de baunilha

Modo de preparo
Em um processador, processe o amendoim e a avelã até obter uma pasta.
Adicione o óleo de coco, a fava de baunilha e a canela.
Peneire a farinha de amêndoa e o cacau. Misture bem e adicione 2 xícaras (chá) da pasta.
Coloque a mistura em um tabuleiro médio, com papel manteiga. Espalhe a massa.
Asse por 20 minutos, a 200 graus. Corte e desenforme depois de frio.

Calda
Utilize na calda a pasta de amendoim e avelã que sobrou. Adicione agave, para que fique mais líquida ou doce, e sirva sobre o brownie.

O GatoMÍDIA está mexendo na forma como os jovens moradores da favela veem a favela

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Isys, Jon, Thamyra, João e Andressa  (Foto: Joyce Piñeiro)

O ano era 2016 e Isys Maciel Soares, moradora do Complexo da Penha, conjunto de favelas na zona norte do Rio de Janeiro, tinha 15 anos e os cabelos alisados devido a uma série de progressivas. Naquela altura da vida, a adolescente não sentia orgulho algum de suas origens. Nem ao menos se entendia como negra. Foi quando se inscreveu em uma residência de aprendizado em Nova Brasília, favela do Complexo do Alemão, a trinta minutos de transporte público de sua casa. Focado em produção de novas linguagens, o curso, oferecido pela rede de aprendizado e metodologia em mídia e tecnologia GatoMÍDIA, durou duas semanas, levou o nome de “Favelado 2.0 – Construindo Gambiarras para o Futuro” e resultou na produção do documentário Quem São os Makers da Favela? – disponível no YouTube. Isys não se esquece: saiu daquela formação outra garota. “A verdade é que meu jeito de enxergar o mundo se reajustou. Mudou a forma como vejo a favela e como me vejo. Inclusive, é assim que devemos chamar: favela. Comecei a transição capilar depois do curso e isso foi transformador em mim. Toda minha visão sobre ser preta também mudou. Descobri que sou preta na residência de aprendizado, que nunca foi apenas uma residência”, conta ela agora, aos 19 anos, em um encontro que tivemos no início de fevereiro no mesmo Alemão que foi cenário de sua “reinvenção”.

Isys é moradora do Complexo da Penha, conjunto de favelas na zona norte do Rio de Janeiro (Foto: Joyce Piñeiro)

Hoje, Isys é parte do time do GatoMÍDIA, que conta com mais de 130 professores e colaboradores, todos dispostos a ceder tempo e conhecimento em nome do que chamam de “descolonização do olhar”. É base da metodologia do coletivo ressignificar, e especialmente de dentro para fora, os maus signos atribuídos às periferias e aos seus moradores. “Temos a favela como principal referência em produção de conhecimento e inventividade. Nossa missão é promover espaços de experimentação e redes de oportunidades. Abrir espaço para que outras vozes e narrativas sobre as periferias sociais, raciais e de gênero possam surgir”, explica Jon Thomaz, de 30 anos. Jon é iluminador, músico, e morador de São João do Meriti, município da Baixada Fluminense. Seu primeiro contato com o GatoMÍDIA foi há cerca de três anos, como aluno de uma residência de programação com o nome de Wagikisa. A palavra, que significa força, vem dos Tchokwe, etnia bantu que se concentra no nordeste da Angola. Assim como aconteceu com Isys, Jon saiu diferente da experiência. Nas aulas, aprendeu que o próprio corpo é “das mais altas tecnologias”, que “a cabeça é como nosso software” e que qualquer um de nós é capaz de programar. Aliás, que programamos cotidianamente, do momento em que saímos da cama ao que voltamos a ela. “Cozinhar é um exercício de programação”, diz Jon. Ao lado de alunos que, do mesmo modo que ele, eram moradores de periferia, aprendeu ainda que pertencer é importante. Atualmente, Jon é produtor de narrativas imersivas no GatoMÍDIA.

Jon Thomaz é iluminador, músico, e morador de São João do Meriti, município da Baixada Fluminense (Foto: Joyce Piñeiro)
A sociedade parte do princípio de que não se pode tirar nada de esteticamente apresentável ou bonito da favela. Quando você fala de periferia e jovem negro, as pessoas têm ideias prontas e preconceituosas
Jon thomaz

A história do coordenador pedagógico João Araió, 31 anos, com o coletivo é um tantinho mais antiga. Ele está no GatoMÍDIA desde sua criação, em 2013, e me conta que o projeto surgiu de outros dois coletivos, Ocupa Alemão e Ocupa Borel – que têm suas histórias à parte. Na virada de 2012 para 2013, um jovem ativista negro foi morto a tiros pela polícia militar no Morro do Borel. “Logo nessa época houve uma espécie de toque de recolher instituído pela PM, que foi estendido a outras comunidades do Rio de Janeiro. Os grupos nascem para protestar contra a violência e arbitrariedade da polícia e vão ganhando adeptos. Não demora até começarmos a ter eventos culturais também”, lembra João. Do braço cultural e midiático dos Ocupa Alemão e Ocupa Borel surge o GatoMÍDIA, fundado pela jornalista, roteirista e mestra em cultura Thamyra Thâmara, de 31 anos, agora coordenadora de metodologias da rede.

Thamyra, idealizadora do GatoMÍDIA (Foto: Joyce Piñeiro)

“E surge com a crença de não apenas acessar a informação, mas poder produzi-la a partir do seu território e cultura. Isso empodera o indivíduo e abre oportunidade para uma nova forma de estar na cidade. Não apenas passivo, mas ativo na busca de seus direitos, representações e perspectivas. O direito à comunicação gera outros direitos e acessos”, acredita João, que se emociona ao lembrar de alunos que passaram pelas oficinas e residências oferecidas pelo GatoMÍDIA. “As pessoas saem mesmo diferentes das nossas vivências. E quando isso acontece, sabemos que chegamos aonde queríamos. Me recordo de uma garota, Sabrina, que foi profundamente impactada pela nossa metodologia. Ela também passou por transição capilar, começou a fazer música e hoje se apresenta como rapper, criou seu próprio coletivo de arte e, como se não fosse o bastante, escreve poemas.”

o coordenador pedagógico João Araió (Foto: Joyce Piñeiro)

“A sociedade parte do princípio de que não se pode tirar nada de esteticamente apresentável ou bonito da favela. Quando você fala de periferia e jovem negro, as pessoas têm ideias prontas e preconceituosas”, continua Jon. “Então, operamos no imaginário dos alunos. Tentamos mexer no que pensam do lugar onde vivem. Estimulamos uma reconexão com a potência da favela e da ancestralidade de cada um. Criam, então, um mapa afetivo que os fortalece como indivíduos, mas também parte de um todo.”

Em 2019, o GatoMÍDIA levou à risca a teoria contada por Jon para sua maior residência já feita. Durante os meses de abril, maio e junho, 50 pessoas (escolhidas entre mais de 300 inscritas) participaram do Laboratório Afrofuturista. “Um dos efeitos do processo de colonização foi fazer que não tenhamos futuro. Que a população negra desapareça. E desapareça através da morte, nos assassinando, do encarceramento em massa, do apagamento dos nossos saberes, da negação a políticas públicas. O processo de colonização tirou de nós a força e nos subjugou. Uma forma de reconhecer nossa potência de novo é olhar para a ancestralidade”, explica a curadora de novas tecnologias do GatoMÍDIA, Andressa Núbia, de 21 anos. “O conceito de afrofuturismo é ligado à preservação da vida, de assegurar futuros para a população negra”, endossa João.

A residência, que tinha a tecnologia, a comunicação e arte como fios condutores, garantiu aos participantes bolsa que incluiu transporte, alimentação e ajuda financeira. Assim, eles poderiam se dedicar integralmente aos encontros. Todos os cursos oferecidos são gratuitos e, conforme chega apoio financeiro, que vem de empresas privadas ou organizações sem fins lucrativos, como a Fundação Heinrich Böll Brasil, o grupo pode oferecer auxílios na locomoção e alimentação dos participantes. Não é raro que consigam isso. Além das formações que o GatoMÍDIA proporciona pelas favelas e periferias cariocas, a rede encaminha os participantes a agências de emprego e agenciamento focadas nas classes C e D. Uma delas é a Naya, que concentra um banco de dados de candidatos que passaram pelo projeto.

A curadora de novas tecnologias do GatoMÍDIA, Andressa Núbia (Foto: Joyce Piñeiro)

Nascida na periferia de Brasília e então moradora do Complexo do Alemão, Thamyra, a mulher que idealizou o GatoMÍDIA, também está à frente de outras duas iniciativas, a Casa Brota, um coworking no Alemão, e do blog e perfil no Instagram Favelados pelo Mundo, sobre viagens a partir da perspectiva de moradores da periferia. Para ela, toda a tecnologia produzida na favela é “gambiarra tecnológica” e metodologia de sobrevivência que precisa parar de ser classificada como “jeitinho brasileiro”. “A gente vê o ‘gato’ de uma forma moralista, mas é inovação. A cultura maker [em português, criadora] é intrínseca à rotina das favelas brasileiras. E nela tem muito da narrativa dos povos subjugados. Por isso, fomentá-la é resistir”, completa.

Influencer fala sobre o pai que o atacou com facão: "Poderia estar morto"

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Anderson Lima e o pai, José Lima (Foto: Arquivo pessoal)

 

O influencer Anderson Lima, de 24 anos, mais conhecido nas redes sociais como andercrazyy, compartilhou com seus quase 150 mil seguidores um vídeo em que o pai, José Lima, de 54 anos, tentou atacá-lo com golpes de facão no último fim de semana e chamou a atenção dos internautas. Esta não é a primeira que o carroceiro de 54 anos parte para cima do filho, que é gay assumido desde os 16.

O jovem gravou a agressão por uma câmera de segurança instalada dentro de casa e decidiu postar na internet para ressaltar a importância de denunciar casos de violência por homofobia. Em entrevista à Marie Claire, Anderson conta que esta não é a primeira vez que o pai tem uma atitude agressiva e que já teve o braço por ele.

 

"Meu pai é um bom homem, mas infelizmente ainda ignorante para alguns assuntos. Por muito tempo, ele não aceitava a mim e acredito que isso seja por falta de informação sobre o assunto. Com o tempo, decidi morar ao seu lado e ajuda-lo com esta questão. Ele começou a me aceitar do jeito dele, mas sempre que bebia mudava e surgia com uma mistura de amor e ignorância que não sei como explicar. No último sábado meu pai estava bêbado mais uma vez e começou a surtar com gritos, estava com visitas em casa, fiquei apavorado e devolvi os gritos na intenção de controlar e acalma-lo, sem sucesso foi quando ele surtou de vez e fui puxado para dentro de casa enquanto ele acertava golpes de facão na porta que ficou destruída. Ele nunca me deu um tijolo para construir minha casa e ver a porta quebrada me partiu o coração", narra. 

O rapaz, que mora em Natal, no Rio Grande do Norte, lembra que seu pai sempre se transformou quando estava alcoolizado e, quando assumiu sua sexualidade publicamente na adolescência, José teve um surto, bateu no filho e o expulsou de casa.

"Decidi morar ao lado do meu pai pensando em reaproximação porque eu o amo. É meu pai. Queria tentar essa reaproximação depois de anos e eu consegui, estávamos vivendo o nosso melhor momento até ele beber e surtar. Meu já me bateu várias vezes, mas nunca acertou nenhum golpe de facão em mim graças a Deus", diz.

José Lima ataca a casa do filho, Anderson Lima (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Anderson afirma que, além de postar o vídeo na internet, também prestou queixa na polícia para que isso não volta a se repetir.

"Por anos fiquei calado por amar meu pai e entender que ele foi criado em outro momento e de uma forma completamente ignorante e machista. Mesmo não sendo motivos para eu aceitar tais coisas. Dessa vez eu precisava me defender e dar um basta. Milhares de pessoas me acompanham, conhecem a minha história com meu pai e a evolução que a gente teve juntos mesmo com a bebida. Por ter milhares de pessoas que me acompanham no Instagram e, de certa forma esperam e se inspiram em mim, não podia ficar calado porque poderia estar machucado ou morto", declara.

O influencer mora junto com um primo que também é gay e presenciou toda a violência. Anderson conta que o trouxe para morar em sua casa finalizada há apenas um mês porque ele passa por problemas parecidos em casa.

"Normalmente eu evito me relacionar com alguém justamente para evitar essas coisas. Mesmo quando estou namorando evito muito contato aos olhos dele. Nos últimos dias estávamos no nosso melhor momento e ele parecia não se importar com isso. Me surpreendeu."

O jovem salienta que a violência de José não é apenas direcionada a ele, mas também aos outros quatro irmãos e sua mãe, Maria Iracema, que sofreu por muitos anos apanhando do marido.

"Minha mãe se separou do meu pai depois de 23 anos de uma relação tóxica. Por muitas vezes vi meu pai bater nela. Não só eu, como todos os meus irmãos. Eu a amo. Ela sempre foi meu porto seguro, mesmo morando sozinho desde os 16 anos, ela sempre foi minha maior segurança", declara.

Violência do pai com o facão quebrou as barras de alumínio da porta de Anderson Lima (Foto: Arquivo pessoal)

 

Anderson Lima e a mãe, Maria Iracema (Foto: Arquivo pessoal)

 

Anderson Lima, mais conhecido nas redes sociais como Andercrazyy (Foto: Reprodução/Instagram)

 

 


Olivier Rousteing fala sobre inclusão na moda: “Não tenho vontade de ser cool”

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Olivier Rousteing não é o tipo de homem que se atrasa. No primeiro encontro do estilista com Marie Claire, a recomendação do staff era a de que eu chegasse pontualmente às 10 horas da manhã ao lobby do hotel onde estava hospedado, em São Paulo. A visita-relâmpago à cidade se deu para o lançamento da Balmain, marca francesa da qual é diretor criativo, no país. “Olivier é extremamente disciplinado”, me contou uma assessora de seu time quando cheguei ao hotel Fasano. “A coleção? Já está basicamente pronta, só faltam alguns ajustes finais. Com Olivier, não tem aquele estresse de mudanças de última hora, correrias antes de desfile”, explica, quando pergunto como foi possível tirá-lo de seu ateliê às vésperas da semana de moda de Paris, onde apresentou sua coleção de verão 2020.

Olivier Rousteing no bar do hotel Fasano (Foto: Lorena Dini)

 

Às 10h03, um Olivier sorridente chegou ao bar, vestindo uma regata cavada sobre blazer oversized de ombros largos – estética ultrassexy que virou sua marca registrada na Balmain. O designer é a antítese da imagem empoeirada do talento criativo de temperamento explosivo, perfil tão comum entre o alto escalão da moda. Prático e assertivo (e um tanto controlador), ele posou para a sessão de fotos ao mesmo tempo que dirigiu os retratos, checando suas poses e aprovando o resultado. “I love this, so bafo!”, brincou ao escolher uma das imagens, misturando inglês impecável com a gíria recém-aprendida em português. 
Poliglota, formado em uma das melhores escolas de moda da França e o segundo designer mais jovem da história a liderar uma grande maison – o primeiro foi Yves Saint Laurent, que assumiu a Dior aos 21 anos –, o sucesso do percurso do estilista ofusca um passado doloroso.  De origem somaliana e recém-chegada na França, sua mãe biológica tinha 14 anos quando ficou grávida de Olivier, provavelmente de um encontro não consensual com um etíope dez anos mais velho. “Ela é uma criança”, chora ele ao descobrir suas origens em cena do filme Wonder Boy, documentário que segue a trajetória do designer por respostas sobre sua ancestralidade, que ganhou em março o César, o Oscar francês, de melhor documentário.

Entrevista Oliver (Foto: Divulgação)

 

 

1. Olivier e Anissa Bonnefont, diretora do filme Wonder boy
2.Gloria Maria posa com o estilista
3. Com o pai, em clique postado em seu instagram
4. Com Beyoncé e seu time durante criação do figurino do show do coachella 
5. Com Kim Kardashian e Kanye West, fãs da Balmain
6. Olivier aos 18 anos
7. Com a mãe, em Bordeaux
8. Ao lado de um dos seus ídolos, Karl Lagerfeld
9. Outro cliente fiel da Balmain, Neymar se tornou amigo do estilista
10. Olivier aos 4 anos, em foto postada em seu perfil 
11. Com o presidente francês Emmanuel Macron, em jantar que celebrava a moda francesa

 

Durante a conversa com Marie Claire, o estilista falou sobre a busca. “Conforme me aproximei dos meus 30 anos, entendi que precisava saber de onde vinha. Há toda essa conversa sobre inclusão e diversidade, sou o primeiro a lutar por isso, mas como poderia fazê-lo sem saber minhas origens?”  Depois de um ano vivendo em um orfanato, Olivier foi adotado por uma família tradicional de padeiros em Bordeaux, na França, onde cresceu. “Nasci nos anos 80, quando a cor era um tabu. Sempre recebi muitos olhares por ser filho de pais brancos. Me chamavam de bastardo.”

Membro de uma geração nativa digital, foi um dos pioneiros do marketing de luxo no Instagram (o designer tem quase 6 milhões de seguidores) com seu "Balmain Army", um time de influenciadoras como Gigi Hadid, Kim Kardashian e Beyoncé. O “selfie-made man”, no entanto, revelou os vazios por trás do verniz da rede social: “No Instagram, seguro a câmera, sou o principal diretor, produtor e protagonista. Controlo minhas inseguranças, a solidão, meu passado. Mas não é um retrato de quem sou”. 

Os números astronômicos relacionados a Olivier não ficam apenas restritos ao mundo virtual. Desde que assumiu a Balmain, a marca vem apresentando crescimento constante — apesar do grupo catari Mayhoola for Investments, dono da etiqueta, não revelar números oficiais, especula-se que a Balmain tenha passado de 30 para 120 milhões de euros em receita nos oito anos da direção do estilista. O sucesso se reflete também no Brasil – a loja de São Paulo, aberta em abril de 2019 no Shopping Cidade Jardim, é, segundo o estilista, uma das que melhor performa no mundo (a maison opera em 70 países, com 50 lojas). A chegada de Olivier ao topo de uma marca de luxo também é causa e efeito de uma mudança no setor que antes se esquivava de discussões políticas. Quando questionado sobre inclusão na moda, o estilista relembra o passado e alfineta marcas que promovem o marketing da causa. “Há 8 anos, diversidade era um assunto tabu na indústria. Não era moderno, não era adequado. Hoje rio de todas essas pessoas que falam de diversidade, mas que há cinco anos não eram capazes de colocar mais de uma modelo negra em seu desfile.” Olivier discorreu também sobre a admiração pela mulher brasileira e ainda contou como seu avô descobriu que o neto era gay ao vê-lo nu em uma capa de revista.

Olivier - “Acho que ser cool é uncool”, conta o designer que tem quase 6 milhões de seguidores no Instagram (Foto: Lorena Dini)

 

MARIE CLAIRE: Quais personalidades brasileiras poderiam fazer parte do “Balmain Army”?
Olivier Rousteing: Ah, muitas [risos]. A lista é grande porque a mulher Balmain é uma segura de si, autoconfiante e acho que isso define a brasileira. É uma mulher que não precisa de um homem, que assume suas escolhas. Conheci a Glória Maria, ela é incrível. Acho-a uma mulher de uma inteligência, de uma beleza, de uma cultura. Tem outras como Anitta e Sabrina Sato, que não ainda conheço, mas admiro muito. Mulheres fortes sempre me inspiraram.

MC: Como?
OR:
Eu desenhava muitas mulheres quando eu era criança. Sou filho único, desenhava muito sozinho e depois compreendi que minha paixão poderia se tornar a moda. Queria me tornar presidente da França [risos]... Depois percebi que seria mais difícil do que ser diretor artístico.

MC: E como foi a sua infância? Você foi adotado bem cedo. 
OR:
Tive uma infância incrível. Estudei em ótimas escolas. Mas, evidentemente, fiquei em um orfanato próximo de Bordeaux nos primeiros meses da minha vida, fui abandonado no nascimento e adotado mais ou menos com 1 ano e meio. Então tive um percurso de vida incomum, com muito julgamento. Nasci nos anos 80, quando a cor era um tabu. Sempre recebi muitos olhares por ser negro e filho de pais brancos. Me chamavam de bastardo na escola. Cresci numa família tradicional francesa. Mas acho que é essa espécie de contraste que me tornou quem sou hoje.

MC: Seus pais o incentivaram a seguir carreira na moda?
OR:
Não em um primeiro momento. Quando decidi sair de Bordeaux para estudar moda tinha 18 anos e abandonado meus estudos em Direito Internacional. Meus pais aceitaram, mas ficaram reticentes porque a moda era um lugar “desconhecido” pela normalidade francesa. Mas finalmente disse a eles que com a moda poderia mudar as coisas. Meus pais são orgulhosos de mim, mas não se deslumbram com o que eu faço porque não dão muito conta da amplitude. Digo que estava com Beyoncé, que fiz seu figurino do Coachella, e eles falam: “Por que você não volta para Bordeaux?” [risos].

MC: E com qual idade você contou aos seus pais que era gay?
OR:
Boa pergunta! Nunca contei. Eles descobriram porque eu tinha uma relação com uma pessoa da Itália e eu descobri que ele me traiu. Joguei o computador dele pela janela e destruí o sofá [risos]. Ele então ligou para meus pais contando que havia um problema comigo, meus pais perguntaram o porquê e ele teve que assumir que me traiu. Não foi a melhor maneira de descobrir [risos].

MC: E depois foi tranquilo? Como foi se assumir gay para uma família tradicional francesa?
OR:
Depois fiz a capa de uma revista gay que se chama Têtu, na qual estava nu. Uma manhã meu avô foi comprar pão e o L’Équipe, que é uma revista francesa de futebol, e, de fato, viu um grande painel onde eu estava nu com a frase: “Olivier fala de sua homossexualidade”. Então, meu avô, que acho que tinha 4,50 euros no bolso, comprou o pão, mas não pôde comprar o L’Équipe. Ele teve que comprar, pela primeira vez em sua vida, Têtu, uma revista gay! Minha família tem a cabeça muito aberta. Por exemplo, minha mãe que, hoje, depois de 35 anos de casamento com meu pai, encontrou uma mulher por quem está apaixonada.

MC: E você, já se apaixonou?
OR:
Apaixonar? Não.

MC: Nem mesmo pelo italiano?
OR:
Não, não foi amor.

MC: O que você faz para cuidar da saúde mental?
OR:
Tenho uma vida bastante saudável, sou uma pessoa muito caseira, diferente do que pode parecer no Instagram. Gosto de séries, Netflix. Pratico boxe, tenho um círculo de amizades bem pequeno e cultivo minha vida privada. Tenho uma bela equipe na Balmain. Tudo isso faz com que eu me sinta bem.


MC: Você tem quase 6 milhões de seguidores e fez da Balmain um case inédito de marketing de luxo na plataforma. O que o Instagram representa na sua vida hoje?
OR:
O Instagram é digital life. Não é uma vida inventada, é uma vida que controlamos e dirigimos. Mas não controlamos a vida. No Instagram, seguro a câmera, sou eu o principal diretor, produtor e protagonista. Então, o que não vemos no Instagram são meus momentos de emoção, meu choro, minhas dúvidas. No Instagram, sou extremamente seguro de mim mesmo, não tenho dúvidas, dou risada, acompanho meus amigos, trabalho, e há muitas coisas numa vida que não divido no Instagram. Controlo minhas inseguranças, a solidão, meu passado. Mas não é um retrato de quem eu sou.


MC: E você faz terapia?
OR:
Fiz quando era jovem. Hoje eu me sinto bem comigo mesmo. Tenho a sorte de ter um trabalho incrível, uma equipe incrível, uma vida que não posso esperar que seja melhor, enfim, não tenho motivos para me sentir mal. O amor a gente decide se ele nos faz falta ou não. Então, se não nos faz falta, não precisamos procurá-lo. Se não acontecer, o que se pode fazer?


MC: E drogas, já usou?
OR:
Nunca. Sou hipocondríaco. A única coisa que faço é fumar. Detesto não ter controle. Detesto tudo que me faz perder o controle. É muito raro me ver perdendo o controle. É por isso que detesto avião, pois não posso controlá-lo.


MC: Você acha que é por isso que nunca encontrou um amor?
OR:
Certamente. Pois não podemos controlá-lo [o amor].  Mas é exatamente isso, você é uma boa terapeuta [risos]. Talvez seja o fato de ser alguém que está sempre sob controle de mim mesmo, de não ser vulnerável. Dirijo as coisas, mas não é porque quero o poder, apenas porque eu tenho um medo constante de surpresas. Escrevi um pouco a história da minha vida, como tento escrever a história de Balmain. Acho que se tenho alguma coisa para aprender com a vida é ser surpreendido.


MC: O que te levou a procurar sua mãe biológica e fazer o documentário? Isso não foi uma surpresa?
OR:
Sim. Conforme me aproximei dos meus 30 anos entendi que precisava saber de onde vinha. Há toda essa conversa sobre inclusão e diversidade, e sou o primeiro a lutar por isso, mas como eu poderia fazêlo sem saber de onde vim? Por isso decidi fazer o filme. Não quero dar spoiler, mas quem viu o documentário sabe que eu encontrei minhas origens.  Percebi que minha busca por respostas sobre meu passado ajudou a deixar claro como estou feliz por viver neste presente de novas possibilidades, menos limites e mais inclusão.


MC: Falando em inclusão, sofreu preconceito em sua carreira?
OR:
Com certeza. Acho que o pior dos racismos é aquele que não se diz, e acho que a moda é muito forte para mascarar as fragilidades do sistema. Houve pessoas que acreditaram em mim, para além da minha cor. Outras que, porque tenho essa cor, julgavam as escolhas que eu fazia. Hoje, certas pessoas fazem a mesma escolha, ninguém diz nada, então, me coloco sempre a questão: por que me deixei levar por esse balde de água fria da moda se hoje isso parece normal para os outros?


MC: Quais escolhas?
OR:
Em 2012, quando cheguei na Balmain, diversidade era um assunto tabu na indústria. Não era moderno, não era adequado. Com as redes sociais foi a mesma coisa: “Podemos vender o luxo? Podemos falar de luxo nas redes sociais?”. E, para mim, a primeira resposta sempre foi sim. Hoje rio de todas essas pessoas que falam de diversidade, mas que há cinco anos não eram capazes de serem inclusivas em seus desfiles. É só observar e você compreende na hora o que é marketing e o que não é. Há um mundo que muda e ao mesmo tempo há, por assim dizer, uma elite da moda que permanece a mesma. E foi assim que se criou uma distância. Eu fiz parte de uma geração “ponto zero”, então nunca tive problema com as redes sociais. Penso mais que o que acontecerá um dia é que vou me desprender do sistema da moda, que, se não mudar, vai fazer com que essa geração do “ponto zero” se entedie.


MC: E como você vê a moda no futuro?
OR: A indústria compreendeu que o mundo é diverso e que para sobreviver ela precisa deixar seu hermetismo de lado. Vejo inclusão como uma realidade que deverá ser aceita mesmo por aqueles mais indiferentes à questão. A moda precisa falar de política, de sustentabilidade e temas que hoje são muito mais importantes que um moletom de neoprene


MC: Então falar de tendência é coisa do passado?
OR:
Penso que a tendência morreu, com certeza. Porque aquilo que é tido como o mais cool passa muito rápido. E acho que a moda no futuro se tornará algo muito mais são. Tentaremos fazer produtos muito mais luxuosos, mais atemporais. Foi isso que presenciei em dez anos de direção artística, quase dez anos na Balmain. Não tenho vontade de ser cool. Acho que ser cool é uncool. Acho muito chato na verdade.


MC: Enquanto criador, pensa sobre o seu legado no futuro? 

OR: Gostaria que minhas peças permanecessem atemporais e de que se lembrassem da Balmain como uma marca atemporal de luxo, que causou mudanças, que movimentou o mundo. Sou um grande fã do Sr. Saint Laurent, que criou calças para mulher, sou fã de Coco Chanel, de Karl Lagerfeld, que para mim é um homem que não seguiu os códigos da moda, mas que os criou. Então, acredito que cheguei mais perto desse nível agora de vida, de carreira, em que tento antes compreender o que é a moda, antes de querer emplacar sucessos.

 

Assistente de fotografia: Sthefanny Capelos/ Produção-executiva: Vandeca Zimmermann

Sobrancelha ok: como manter as sobrancelhas perfeitas em casa

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Sobrancelha ok: como manter as sobrancelhas perfeita em casa (Foto: reprodução Instagram @julianapaes)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Devido ao Novo Coronavírus, a recomendação para que a gente fique em casa se preservando e preservando os outros, é cada vez mais frequente e é natural levar um tempo para se adaptar a rotina de beleza. Porém, isso não quer dizer que você precisa deixar os cuidados de lado. (veja aqui como manter a rotina de beauté em dia durante o período de isolamento). 

E quando o assunto é sobrancelha não é diferente. Marie Claire convidou Fernanda Barriviera, diretora técnica do Grupo Sobrancelhas Design, para dar dicas de como manter as sobrancelhas em ordem durante o período de isolamento. "Nesse período de isolamento social, o mais importante é não mexer na sua sobrancelha em casa, isso pode causar muitos danos ao formato delas. Além disso, você deve continuar usando os produtos feitos especificamente para essa região, como séruns que tratam e recuperam os fios", explica.

 

 

 

 

 

É melhor deixar crescer ou podemos tirar?

Sem dúvidas, o melhor a se fazer é não retirar nenhum pelo em casa, sem auxílio de um profissional. "Quando vamos retirar os fios sozinhas, nós não temos uma visão plena das sobrancelhas, pois precisamos fechar um olho ou chegar muito perto do espelho, por exemplo. Isso pode fazer com que você retire pelos de lugares errados, prejudicando o design ou cometendo erros irreparáveis". Já que precisamos ficar em casa, deixe sua sobrancelha crescer, ficar natural e aguarde o fim do isolamento social para buscar ajuda de um profissional e fazer a manutenção do seu design.

Sobrancelhas da Lilly Collins (Foto: reprodução Instagram @lillyjcollins)

 

 

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Vale usar pinça?

 

 

A pinça é uma técnica natural e que não causa danos para as sobrancelhas. Mas é importante saber utilizar essa ferramenta. "Por isso, a recomendação de não fazer as sobrancelhas em casa sem ajuda de um designer de sobrancelhas, capacitado para encontrar o melhor design para o seu rosto e a utilizar a pinça sem causar ferimentos na pele ou danos aos fios", explica.

Além do mais, nosso rosto não é completamente simétrico. Um lado é diferente do outro, mas isso é quase imperceptível. "Esse fato faz com que a busca por um designer de sobrancelhas seja essencial, pois só ele poderá deixar as sobrancelhas no formato perfeito para o seu rosto", diz. Dica bônus: sobrancelhas cheias rejuvenescem. Então, invista em um tratamento que vai te ajudar a preenche-las!

Como fazer em casa para não perder o formato?

O melhor é manter a rotina de cuidados e o tratamento das sobrancelhas com os produtos específicos que auxiliam no crescimento dos fios e ajudam a preencher falhas e prevenir quedas. "É importante, também, sempre limpar bem a pele ao final do dia, beber bastante líquido e se alimentar bem. Isso ajuda a manter os pelos mais saudáveis", finaliza.

 

Isabeli Fontana fala sobre a pandemia de coronavírus: "Precisa ser encarada com a seriedade"

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Isabeli Fontana  (Foto: Reprodução Instagram)

 

Isabeli Fontana viveu momentos de preocupação e medo no início do coronavírus no Brasil. Di Ferreiro, seu marido, foi um dos primeiros infectados com o vírus por aqui. Agora, a top model segue preocupada com os próximos meses em meio a quarentena, aproveitou esse momento para estrelar lives no Instagram com convidados e divide com a Marie Claire como estão sendo os dias de isolamento.

Confira:

Marie Claire: Primeiramente, como está sendo sua quarentena, após o Di estar curado de coronavírus?

Isabeli Fontana: Terminamos o nosso período de ‘isolamento’. O Di cumpriu o dele em Florianópolis e eu fiquei em São Paulo com as minhas plantas e os meus animais. Agora estamos juntos, mas quietinhos em casa. Tem sido um momento bastante criativo, até cantar com o Di eu tenho arriscado, acredita? Aprendi a ficar em casa, curtir o meu lar, a me centrar... eu tinha muita dificuldade em ficar quietinha em casa, a pandemia me trouxe a consciência de que meu lar é o meu melhor refúgio . Aprendi a ter rotina. Eu que sempre estou viajando, indo de um trabalho a outro, tomei consciência da importância de ter uma regularidade de atividades: acordo, faço a minha yoga para despertar o corpo, no final da tarde medito e faço uma autorreflexão. Tenho entendido cada vez mais que vamos nos encontrar sozinho em diversos momentos das nossas vidas e, no final das contas, é da gente quem a gente mais precisa.

Isabeli Fontana e Di Ferreiro durante a quarentena  (Foto: Reprodução Instagram)

 

Marie Claire: Qual é sua visão sobre o coronavírus?

Isabeli Fontana: É uma pandemia que precisa ser encarada com a seriedade que ela exige, não é uma brincadeira ou uma ‘gripe mais forte’. Eu acompanhei o processo do Di, conversei com os médicos e não dá para descuidar. É algo que não afeta apenas o físico, mas o psicológico também porque exige que a gente fique isolada, sem o contato humano que é algo extremamente importante. Espero de verdade que a gente saia desse cenário para um mundo mais afetuoso, solidário e de relações sólidas.

Marie Claire: Você ficou com medo quando o Di foi diagnosticado? O medo passou ou continua?

Isabeli Fontana: Fiquei assustada, era o começo, tínhamos poucas informações. Era difícil aceitar ter de me afastar de alguém que amo, não poder dar um abraço, beijo, preparar um chá, fazer um cafuné... Quis entender sobre a Covid-19, conversei com os médicos, trocamos centenas de whatsapp, eu queria mesmo longe estar presente no tratamento do Di. Acompanhei, a distância, todos os passos. Fui me tranquilizando na medida em que via a recuperação do Di.

 

Marie Claire: Você tem dois filhos adolescentes. Como está lidando com os altos e baixos da adolescência em quarentena?

Isabeli Fontana: Os meninos têm muita energia, não param quietos um segundo. Eles também tiveram de se adaptar a esse momento. Agora têm aulas virtuais, organizam ‘festas’ virtuais com os amigos. Mas eles já estão acostumados com essas coisas do mundo digital

Marie Claire: Você está aprendendo algo novo na quarentena?

Isabeli Fontana: Aprendi a ficar em casa. Engraçado, né? Mas é verdade. Além disso, todas as obrigações de cuidar de uma residência. A casa daqui de Florianópolis é praticamente toda de vidro e para lavar estas janelas imensas dá um trabalho... haja força no braço!

Marie Claire: No Twitter, alguns usuários falavam que está complicado ficar 24h ao lado do parceiro. Como está sendo esse momento para você e o Di? E qual conselho você dá para os casais?

Isabeli Fontana: Depois de cumprimos o nosso ‘isolamento’ o que a gente mais queria era ficar junto. Sentia falta da musicalidade dele, ele traz vida, poesia para casa. A gente nunca cai no marasmo, acho que esse é conselho: ser criativo, reinventar e resignificar o relacionamento, o momento a dois. Além de muito dialógo sempre. 

Brunna Gonçalves entra no desafio da quarentena

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Brunna Gonçalves entra no desafio da quarentena (Foto: Reprodução Instagram)

 

Brunna Gonçalves é a mais nova famosa a entrar no desafio do travesseiro, de acordo com postagem nesta quinta (09).

Na imagem, a dançarina faz pose e apostou em um cinto cor-de-rosa para entrar na brincadeira amarrando assim o travesseiro.

"Eu toda arrumada indo curtir mais um dia de quarentena", escreveu na legenda.

Bruna Lombardi posta foto antiga com Carlos Alberto Riccelli e agradece carinho dos fãs

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Bruna Lombardi e Carlos Alberto Riccelli (Foto: reprodução/instagram)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bruna Lombardi aguçou o lado saudosista dos seguidores ao compartilhar uma foto antiga ao lado do marido e Carlos Alberto Riccelli. No clique que foi encontrado durante uma faxina, conforme a artista revelou, eles aparecem bem novinhos um ao lado do outro. 

"Daquelas fotos do álbum que a gente encontra no meio da faxina. Compartilho esse #tbt com vocês que acompanham nossa história. E agradecemos de coração. Muito obrigada por tanto carinho e essas mensagens sempre tão amorosas. Vocês são demais, amados!", escreveu na legenda da imagem.

Os seguidores retribuiram o carinho com mensagens. "Lindos, amo muito vocês como se fossem da família, a gente quer muito bem e deseja que fiquem para sempre juntos", escreveu uma delas. "Sempre a admirei . Beleza exuberante", disse outra. "Lindos demais", publicou uma terceira.

Estilista da Carol Conka, Anna Boogie ensina como fazer máscaras com bandanas

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Anna Boogie (Foto: reprodução/instagram)

 

A consultora de moda, Anna Boogie, famosa por compor looks para personalidades como Carol Conka e MC Pocah, correu para seu Instagram para ensinar as seguidoras uma passo a passo de como fazer uma máscara usando uma bandana e elásticos de cabelo. No vídeo, ela aparece ensinando a fazer o acessório.

"Dica de como fazer máscaras com bandanas e elásticos", escreveu na legenda da imagem.

Ela ainda ressaltou: "Lembrando que temos que deixar as descartáveis pros profissionais de saúde! Façam de tecido, super fácil! Achei que ficaram super lindas e vocês?", perguntou.

Assista:

Jéssica Ellen relembra momento na praia e diz: 'Saudade dos dreads'

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Jéssica Ellen (Foto: reprodução/instagram)

 

Jéssica Ellen resolveu matar a saudade de um momento na praia. A atriz compartilhou um clique em que aparece usando dreads nos cabelos e um biquíni branco que deixou seu corpo em evidência.

"Saudades da praia e dos dreads", escreveu na legenda da imagem.

Nos comentários não faltaram elogios para a atriz. "Maravilhosa é pouco", escreveu uma seguidora. "Linda demais", disse outra. "Garota, o que é isso? Linda demais", publicou a fã.


Ao reclamar de isolamento, vereador diz que ‘não tem marido que aguente mulher sem unha feita’

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Vereador Wellington de Oliveira (Foto: reprodução/instagram)

 

O vereador Wellington de Oliveira participou de uma sessão realizada na Câmara Municipal de Campo Grande que discutia a flexibilização de regras do isolamento por causa da pandemia do coronavírus.

Ao final da discussão, ele afirmou que todos os estabelecimentos que permanecem fechados para evitar a proliferação da Covid-19 são essenciais, porque há pessoas que precisam dos serviços.“Salão é importante. Imagina, a mulher sem fazer sobrancelha, cabelo, unha, não tem marido nesse mundo que vai aguentar, tem que tratar da autoestima”, ressaltou.

Ele ainda continuou defendendo que é preciso estabelecer novas regras por que o cenário em que vivemos agora é outro, no entanto as restrições continuam como no início da pandemia. "A gente precisa estabelecer novas regras por que mudou o cenário e a gente continnuou com aquelas antigas. E não pode ser mais assim. Tudo na sociedade é essencial, se não não precisa existir", disse.

No disurso, o vereador ainda  ainda exemplificou, o motivo pelo qual acredita que as igrejas devem ser reabertas. “Porque se a pessoa quisesse matar a mulher e os filhos, ele vai e bate na igreja, está fechada. Daí ele fala ‘é um aviso de Deus para eu voltar lá e matar’. Então igreja é essencial, tem que criar mecanismos novos para que a igreja funcione”.

A sessão teve a duração de quase uma hora e vinte minutos e é possível assistir ao discurso do vereador Wellington de Oliveira a partir do minuto 4'27'' restantes.

 

Claudia Ohana posta clique antigo e fã comenta: 'Não mudou nada'

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Claudia Ohana  (Foto: reprodução/instagram)

 

Quinta-feira é o dia oficial de relembrar momentos nas redes socias e Claudia Ohana não fez diferente. A atriz relembrou um clique tirado pelo fotógrafo Frederico Mendes e o compartilhou em suas redes sociais. Na imagem, ela aparece com seu icônico cabelos longos e cacheados soltos.

A foto recebeu muito elogios dos seguidores. "Cláudia vendo esta foto é mesmo que ver você hoje beleza eterna linda", disse um deles. "Não mudou nada", escreveu outro. "Maravilhosa! Amo, amo, amo!!", publicou a fã.

Confira um guia de como entrar em casa e não contaminar o ambiente

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Chegando em casa (Foto: Pixabay)

 

O coronavírus tem mudado não só a rotina dentro de casa, mas também refletiu na higiene pessoal dos brasileiros. Exemplo disso é que o levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (IPF-MS) apontou que a maioria das pessoas já apresentou alguma mudança na rotina após a pandemia. Segundo o estudo que foi aplicado pela internet, 72,64% das pessoas entrevistadas dizem que melhoraram a higiene pessoal.

A fim de engordar ainda mais esta estatística e prevenir que novos casos do COVID-19 se alastre pelo Brasil, a Marie Claire conversou com o presidente da Santa Casa de Chavantes e diretor executivo da TreeMed - Soluções Inteligentes em Saúde, Anis Ghattás Mitri Filho, para ensinar como diminuir as chances de contaminar um ambiente ao chegar da rua. Confira:

Ao chegar da rua

Para entrar em casa, é fundamental que se crie uma área, que chamamos de área contaminada, onde não fiquem circulando pessoas que estão dentro de casa, muito menos manipulando objetos que ali estão. É bom mencionar, que esta área contaminada tem que ser a porta de entrada e porta de saída de casa. Dentro desta área, deve conter: cesto para roupas sujas, espaço para deixar os calçados, solução alcoólica 70% gel ou líquido, desinfetante (de preferência que contenha clorofórmio), móvel para acomodar os pertences, banco e pano de limpeza. 

Ao entrar em casa, deve-se retirar imediatamente os calçados e pertences pessoais, como carteira, celular, etc, que deverão ser limpos com o desinfetante. Assim que efetuar esta limpeza, deve-se acomodá-los em área não contaminada, anexa à esta área. Após, retirar as roupas (que deverão ser acomodadas dentro do cesto de roupa suja). A pessoa ficará apenas com a roupa de baixo. Usar álcool gel para desinfecção de mãos e braços. A pessoa deverá se direcionar imediatamente ao banho, lavando inclusive os cabelos. Após isso estará livre para transitar na residência.

Vestuário

Uma vez ao dia, é ideal que uma única pessoa, portando luvas, retire as roupas sujas que estão dentro do cesto da área contaminada. Estas roupas poderão ser lavadas diretamente na máquina de lavar, com sabão em pó ou líquido de boa qualidade. Após a lavagem, estarão aptas ao uso.

Álcool gel ajuda a combater o coronavírus   (Foto: Reprodução/Unsplash)

 


Higiene das mãos

Antes de entrar em casa é fundamental que se passe álcool gel, siga o procedimento de retirada de roupas e pertences e vá diretamente ao banho. É importante mencionar que a assepsia das mãos pode ser feita com água e sabão por 20 segundos ou solução alcoólica 70%. Não precisa usar os dois, e na atual falta de insumos no mercado, a orientação é que só se use um método, evitando gastar o álcool desnecessariamente.

Calçados

Os calçados deverão ficar na área contaminada da entrada de casa e necessitam ser limpos com desinfetante. Tentar sempre usar os mesmos pares de sapato para evitar contaminações de múltiplos pares (lembre-se sempre que o preto combina com qualquer coisa).

Higienização de objetos pessoais

Todos os objetos pessoais são passíveis de contaminação, já que o vírus fica em superfície e não "voando" no ar. Portanto é fundamental que se faça toda higienização com desinfetante já na área contaminada na entrada de casa.
 

Giselle Itié relembra foto de quando esperava Pedro Luna e se declara: 'Te amo'

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Giselle Itié  (Foto: reprodução/instagram)

 

Giselle Itié correu para o Instagram para relembrar um clique de quando ainda esperava o pequeno Pedro Luna. Na imagem, ela aparece sorrindo e segurando o barrigão.

"Duas semanas antes do Pedro Luna nascer... ah filho meu #babyunicornio Te amo. ps: não, não estou com saudades do barrigon. muito menos do xixi de 5 em 5 minutos que ela me proporcionava. Beijo e muito obrigada", dizia a legenda do clique.

O bebê, fruto do relacionamento com o ator Guilherme Winter.

Óleo Precioso Hair Care, Sisley

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Óleo Precioso Hair Care, SIsley (Foto: Arquivo Pessoal)

 

Os óleos capilares são queridinhos das crespas e cacheadas. Seja para reparar as pontas, diminuir o frizz ou definir as ondas. Eles também são essenciais para garantir a hidratação geral dos fios. A editora sênior de Marie Claire, Paola Deodoro, usa óleo nos cabelos quase todos os dias. E está encantada com o Óleo Precioso Hair Care, da Sisley."Esse óleo tem uma textura tão leve que chega a dar a impressão de que não vai hidratar. Mas apenas dois pumps são suficientes para cobrir o cabelo todo. Dividi ao meio e passei um pump de cada lado. Os cachos ficaram definidos imediatamente, sem pesar", explica Paola.
 

 

Paola Deodoro óleo capilar Sisley (Foto: Arquivo Pessoal)

 

Para a experiência de umectação noturna, foi necessária uma quantidade um pouquinho maior. "Além dos dois pumps de hidratação, eu penteei o cabelo todo para trás e reforcei com mais dois (ou três) pumps, para ter a sensação de que os fios estavam enxarcados. Não chega a ficar pegajoso, mas como esse é um óleo caro (praticamente um investimento!), ele é mais indicado para a manutenção regular do que para a umectação.

Paola Deodoro Óleo Precioso Hair Care Sisley (Foto: Arquivo Pessoal)

 

++ Mais óleos capilares testados e aprovados pelo time Beauty Tudo

: Óleo Poderoso Unidas Pelos Cachos, Pantene :

: Óleo Capilar Oil Non Oil, Davines :

 

 

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