Você usa seu secador todas as vezes que lava o cabelo? Se sim, a nova febre do mercado, a escova redutora, pode ser a solução perfeita para o seu dia a dia. O hairstylist Felix Maidana, do Fil Hair & Experience, explica que ela é ideal para conquistar “fios disciplinados, mas longe daquele efeito chapado, já conhecido pelas escovas progressivas tradicionais.”
Feliz explica que utiliza o mesmo tipo de produto que ativa escovas progressivas, mas de maneira mais branda: “A empresa indica o uso no cabelo 100% seco, em uma quantidade, seguida de secagem e chapinha. Eu aplico no cabelo molhado, porque a água dilui a força do produto e eu passo uma chapinha morna. Assim, eu reduzo o volume, tiro o frizz e deixo o cabelo mais natural.”
Desta forma, a cutícula do cabelo permanece parcialmente aberta, o que permite que receba outros procedimentos, como coloração. Como não alisa, a escova, a depender do tipo de cacho, pode funcionar também para cabelos ondulados, cacheados e crespos que queiram manter a textura. “É preciso a avaliação de um profissional”, frisa Felix.
“A durabilidade do produto da redutora é de dois meses”, conta Felix. Ele explica que “demora um mês para o cabelo se recompor e voltar à textura original, que é a necessária para realizar novamente o procedimento.” Por isso, é recomendado voltar ao salão para refazer depois de três meses.
O profissional frisa que “a escova redutora não é um tratamento, e sim um serviço para disciplinar os fios.” Por isso, é essencial manter cuidados de hidratação com os fios enquanto houver ação do produto.
Em 2017, o coletivo artivista Guerrilla Girls fez uma exposição no Masp, em São Paulo, e como em outras instituições por onde passou, levantou a participação feminina. Conclui que apenas 6% do acervo em exposição eram mulheres, “mas 60% dos nus são femininos”: “As mulheres precisam estar nuas para entrar no Museu de Arte de São Paulo?”, questionavam as norte-americanas. “Desde então, as artistas passaram a representar 16%, o que ainda é um número muito pequeno em relação à coleção como um todo, mas aumentou”, afirma Isabella Rjeille, curadora-assistente de Histórias das Mulheres, Histórias Feministas, mostra em cartaz até 17 de novembro - e faz parte dos esforços da nova gestão do museu para torná-lo mais plural e diverso.
A coletiva reúne obras de criadoras que destacaram-se nos anos 2000, num contraponto à exibição Histórias das Mulheres, com nomes que atuaram até 1900. “Elas estão interconectadas”, diz Isabella. “Optamos por abordar esses dois polos distintos e deixar o século 20, que é muito importante, mas está representado, por exemplo, na individual de Tarsila [do Amaral], que ficou em cartaz até julho”, explica ela. Pinturas, instalações, esculturas e vídeos de nomes como Aline Motta, Regina Parra, Ana Mazzei, Carla Zaccagnini e o coletivo Daspu aparecem em Histórias Feministas, enquanto Elisabeth-Louise Vigée-Lebrun e Artemisia Gentileschi estão em Histórias das Mulheres. “O viés feminista questiona, por exemplo, esse padrão de formar coleções e da história da arte, majoritariamente branco, masculino, europeu e norte-americano”, diz Isabella, num indício de que caminhamos, finalmente, aos 50%.
Na sala dedicada às artistas que atuaram até 1900, impressiona a beleza de pinturas que nada deixam à desejar aos mestres de séculos passados, realizada por artistas que foram "apagadas" pela história da arte como Sofonisba Anguissola (circa 1532-1625), Artemisia Gentileschi (1593-1653), Judith Leyster (1609-1660), Angelica Kauffmann (1741-1804), Elisabeth-Louise Vigée-Lebrun (1755-1842) e Eva Gonzalès (1849-1883). Ali, há desde autoretratos a retratos de nobres e cenas do cotidiano, mostrando que os trabalhos feitos por mulheres não se restringiam a "temas femininos", abrangendo o mesmo imaginário das criações feitas por homens.
No espaço dedicado às artistas contemporâneas, no subsolo do museu, destacam-se peças como um delicado vestido feito pelo coletivo Daspu, o luminoso assinado por Santarosa Barreto e as pinturas da dupla Lydia Hamann e Kaj Osteroth.
Carregar sempre um canudo de metal, comprar roupas em brechós, levar uma sacola reutilizável ao mercado, ser adepto do movimento Segunda Sem Carne, que sugere que as pessoas interrompam o consumo de alimentos de origem animal às segundas-feiras - ações do tipo “faça sua parte”, que têm sido amplamente divulgadas e enaltecidas nos últimos tempos, quando informações sobre os impactos socioambientais das ações das indústrias passaram a ser disseminadas e debatidas pela sociedade.
Você já se deparou com dados atrelados à produção de alimentos, roupas e bens duráveis? Pensando no noticiamento massivo dos desmatamentos e queimadas na floresta amazônica, eis aqui dois deles: segundo um estudo da Organização das Nações Unidas de 2016, cerca de 80% do desmatamento da Amazônia está na conta da atividade pecuária, e o site Water Footprint, que mostra o gasto de água em litros na produção de mercadorias diversas, revela que, do gado ao consumo, um quilo de carne bovina envolve 15.500 litros d’água.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Inpe, que monitora o desmatamento por meio de imagens de satélite, divulgou que houve um aumento de 83% no número de incêndios na região amazônica entre janeiro e 19 de agosto de 2019, em comparação ao mesmo período de 2018. Estreitamente vinculadas à pecuária, as queimadas têm consequências tais como diminuição da biodiversidade, emissão de gases poluentes na atmosfera, diminuição da fertilidade do solo e expansão desordenada de terras cultiváveis no território nacional, o que reduz a quantidade de reservas ambientais e áreas verdes.
Em suma, as implicações das atividades agropecuárias são devastadoras. Não à toa, é referido como agronegócio: tornou-se uma indústria, e ela se beneficia de medidas como a flexibilização do código florestal brasileiro, que permite a intensificação da exploração econômica da Amazônia. E se o resultado das formas produtivas que se utilizam da floresta amazônica é tão destrutivo, surge um questionamento: qual a real alteração promovida a partir de atitudes como as que iniciam esse texto, principalmente se colocadas ao lado de intervenções de indústrias e medidas de organizações governamentais?
“Faça sua parte”: ideia limitada?
Para Sandra Guimarães, militante por direitos humanos e animais e autora à frente do site Papacapim, as referidas ações individuais “servem como anestesia e estão à serviço do capitalismo, cujo interesse é aliviar a culpa dos verdadeiros responsáveis e colocá-la sobre os indivíduos.” Para ela, trata-se de uma questão nível político, e “comprar canudo de metal ou roupa de brechó não vai salvar o planeta. Precisamos de mudanças estruturais.”
“Apesar de não serem tão efetivas, claro que não é um motivo para não fazer. Em nenhum contexto o desperdício é válido”, aponta Guimarães. Ela, que é vegana há 12 anos, conta que conseguiu atuar de maneira a promover uma mudança cultural em termos de consumo de carne, influenciando pessoas próximas a ela a buscar alternativas alimentares.
Isabella Romitelli, pesquisadora no campo da ecologia de florestas tropicais, explica que “é possível para o agronegócio produzir de maneira mais sustentável. Para isso, é necessário recuperar terras já desmatadas: a questão não é a quantidade de terra disponível, e sim a maneira como se produz”. Reduzir o consumo ajuda no fator sustentabilidade, afirma ela, mas enquanto não houver articulação com o restante da escala, a efetividade é limitada.
A pressão coletiva por mudanças
Para Guimarães, o que vai trazer transformações no cenário é “estar atento aos candidatos e eleger quem leva a sério as questões ambientais, dos povos indígenas e quilombolas, e defende a Reforma Agrária e o Movimento Sem Terra, o maior agente dessa luta. Nesse sentido, tenho visto movimentações, e muito por causa da juventude. É hora de organização e mobilização”, analisa.
Romitelli aponta que, academicamente, comprovar o efeito econômico da destruição ambiental tem sido eficiente. “Divulgar dados que corroboram a tese de que a perda de diversidade afeta a produção alimentícia e fazer disso um produto conecta a comunidade à ciência, o que mobiliza para a saída do plano individual”, destaca.
“A abordagem que explora o bem que o ecossistema provê para a gente gera um interesse na origem do que é consumido. O desmatamento choca, mas associá-lo à carne que cada um consome tem um resultado mais potente”, comenta. Assim, cria-se oportunidade para fiscalizar e pressionar o setor para que o alimento não esteja contaminado com o peso do desmatamento. “Quando cobramos a transparência da indústria, ilustramos mais categoricamente a importância dessa informação”, analisa a pesquisadora.
Você já ouviu falar em BB glow? A técnica coreana de base semi-permanete que promete uma pele uniforme e radiante tem gerado polêmica entre os dermatologistas ao redor do mundo. Isso porque ele é uma mistura de microagulhamento (em que é usado um roller superficial com agulhas de 0,25 milímetros) com pigmentos de extratos vegetais ou de maquiagem – basicamente uma tatuagem de base na pele do rosto.
Pensando em realizar o procedimento? A esteticista especializada em microagulhamento Raphaella Bahia, da FR Microcenter, esclarece algumas dúvidas sobre o assunto.
Qual é o objetivo da técnica BB Glow?
O objetivo da BB Glow é alcançar uma pele sem manchas e radiante. Além de ter efeito clareador, também estimula a produção de colágeno. A sensação é de estar com uma base permanente, já que a pele fica bastante uniforme.
Como funciona?
O procedimento é não invasivo e feito com o auxílio de uma caneta derma pen de microagulhamento. A profissional deve conhecer as manobras necessárias para garantir um resultado natural.
Existe alguma restrição ou contraindicação?
Sim. Ele não é indicado para gestantes, lactantes e pessoas que têm doenças de pele ou acne ativa.
Quais são as dicas para quem quer investir nesse procedimento?
Antes de mais nada, pesquise. Busque uma boa profissional e só faça quando sentir segurança. Atente-se às questões de biossegurança, que são indispensáveis em qualquer procedimento estético, como por exemplo a limpeza do ambiente e dos materiais utilizados.
A hora da carne louca nas festinhas é sempre um sucesso. O lanche é democrático ao paladar e pode ser adaptado a vários gostos. Nesta versão, chef Melchior Neto apostou nas especiarias na elaboração da carne e o resultado ficou uma explosão de sabores. A Carne louca ganhou um preparo das Índias, mas não perdeu o rebolado brasileiro.
Carne Louca
Por Melchior Neto
Ingredientes
1,5 kg de lagarto
1,5 litro de água
2 colheres (sopa) de azeite
1 cenoura
1 cebola
1 salsão
4 folhas de louro
2 cravos-da-índia
1 canela em pau
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto
Molho
3 colheres de azeite
1 cebola roxa picada
1 cenoura grande picada
3 xícaras (chá) de caldo
1 xícara (chá) de molho de tomate
Salsa picada
100g de manteiga
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto
Modo de preparo
Comece picando o lagarto em cubos e tempere com sal e pimenta do reino. Frite direto na panela de pressão com azeite até dourar. Feito isso, acrescente a cenoura, o salsão, a cebola cortada ao meio com o louro, o cravo, a canela e adicione a água. Tampe a panela e leve ao fogo alto. Quando começar a apitar, baixe o fogo para médio e deixe cozinhar por 40 minutos e desligue. Espere sair o vapor, abra a panela e retire a carne. Coe o caldo e guarde para futuras preparações (como, por exemplo, um arroz). Reserve apenas 3 xícaras do caldo para o molho. Desfie todo o lagarto cozido e reserve.
Molho
Refogue a cebola e a cenoura no azeite. Em seguida, coloque a manteiga e quando derreter junte a farinha misturando. Coloque a carne desfiada, o molho de tomate, o caldo do cozimento e mexa bem. Junte a salsa e acerte o sal e pimenta.
Montagem
O ideal para montar lanchinhos em mini pães franceses, rechear torradas, rechear fatias de pão italiano ou até mesmo servir em potinhos. frio ou quente, no dia seguinte fica mais saboroso ainda.
Molho para pão
Misture mostarda amarela com mel a gosto.
Tempo de preparo: 1 hora
Grau de Dificuldade: Médio
Rendimento: 20 minilanches
Pode apostar: maxivestidos volumosos – daqueles que a gente reserva para uma festa de dia – vão ser as peças que vamos querer usar no verão (e não só para grandes eventos). Maxivestidos foram a estrela da temporada de outono-inverno de 2019-2020 dos desfiles internacionais. Pierpaolo Piccioli, diretor criativo da Valentino que adora peças volumosas ou cheias de movimento – propôs vestidos ainda maiores do que os que estamos acostumadas a ver em suas coleções. Alexander McQueen não economizou no tecido e também desfilou vestidos gigantes em forma de rosas.
De forma geral, a tendência oversized já vem acontecendo há algum tempo. Principalmente na alfaiataria, que há algumas temporadas vem sendo reeditada com ombros poderosos à la anos 80, calças amplas, paletós grandes, tudo bem longe do corpo. Não é surpresa, portanto, que a tendência tenha passado para os vestidos, que ganham ares maximalistas com babados, silhuetas ultra amplas, ombros bufantes, sem falar de comprimentos longos. A prova está na última temporada de moda dinamarquesa e seu estilo de rua – que vem há alguns anos antecipando fortes tendências.
As fashionistas do país são fortes adeptas do “vestido de noite durante o dia” – combinados até com chinelo tipo havaiana – e peças do tipo tomaram as ruas de Copenhague no mês passado Week. Marcas supercool do país como Cecilie Bahnsen, Ganni e Jessica K foram as favoritas da vez, e seus maxivestidos foram usados com tênis, salto alto ou rasteirinha. Pescamos algumas referências de looks a seguir para inspirar as produções da primavera – que já está quase aí.
Semana passada, a modelo Emily Ratajkowski escreveu um artigo numa revista americana no qual dizia que sabia que, muitas vezes, seu jeito sexy de ser ia ao encontro do ideal machista. "Mas eu me sinto bem com isso” disse ela, completando: "não é sobre isso que é o feminismo? Escolher?”.
Analisemos essa afirmação que, na minha opinião, é uma típica falácia pré-empoderamento feminino real. Não estou apontado o dedo para Emily, porque a culpa não é dela: é de séculos e séculos de repressão e violência de uma sociedade que nos fez acreditar que somos um corpo para o outro, uma vagina para o outro, uma sensualidade para outro. Um patriarcado com armadilhas cruéis e muitas vezes imperceptíveis que nos fazem achar que estamos escolhendo, quando na verdade estamos sendo mais uma peça no jogo patriarcal.
Aproveito a afirmação para propor uma reflexão sobre esse pseudo empoderamento em que muitas mulheres se encontram e eu mesma já me encontrei, justamente para que possamos transcendê-lo.
Você acha que está 'escolhendo' quando posta seu corpo semi nu no no Instagram e diz que isso é empoderamento, quando posta uma foto sensual e reclama de não poder mostrar o mamilo, quando você posta uma foto em pose de yoga focando na sexy bunda empinada e coloca uma frase de efeito como se quisesse mostrar a frase. Você acha que está escolhendo quando quase toda imagem que te representa vem com um subtexto de sensualidade.
Essa sexualidade gritante, mesmo que subjacente, foi normalizada entre as mulheres porque foi assim que nos ensinaram que seríamos amadas, admiradas, aceitas. Estar sempre encaixada num padrão hipersexualizado, implorando o olhar alheio (muitas vezes sem perceber que está nessa situação), sendo um corpo para o outro exatamente como aprendemos que somos, a cartilha do servilismo travestido de sedução.
Essa hipersexualização a qual somos submetidas e na qual muitas de nós buscam seu valor - achar que precisamos ser as gostosas sedutoras para sermos aceitas - é como se pedíssemos desculpas por nossos discursos e independências. Fenômeno muito bem interpretado na visão de Virginie Despentes, que escreveu em seu livro Teoria King Kong: "É uma maneira de se desculpar, de tranquilizar os homens: 'olha como sou boazuda, apesar da minha autonomia, da minha inteligência, da minha cultura, na realidade eu quero ser desejada por você.'"
Falo isso como alguém que já esteve nessa falácia. Quase fiz uma dissertação de mestrado em Filosofia com o tema "O poder da mulher como objeto sexual”, porque acreditei por muito tempo que, quem detém o desejo do outro é quem detém o poder, ou seja, uma mulher numa posição de sensualidade no padrão patriarcal sendo admirada por um homem não está na posição de objeto, mas sim de sujeito dominante da situação, é dela o poder nessa relação, o objeto não é ela. Superficialmente é uma afirmação que pode fazer sentido, mas com o tempo percebi que essa era uma visão de um estado meu de pseudo empoderamento. Que ao ver poder no ato de expor um corpo padrão numa sexualização passiva era ter um like do patriarcado e ainda se achar esperta por isso.
Com meus anos de vivência e ensino do tantra, que me trouxeram empatia com o outro e maior compreensão do papel do corpo na retomada de poder feminino, entendi uma coisa: a nudez do corpo padrão não é empoderamento. Essa percepção me fez mudar minha relação com a exposição do meu corpo (padrão), diminuindo consideravelmente postagens em redes sociais com essa sensualidade a serviço do patriarcado e nunca, nunca mais relacionando ela com alguma espécie de empoderamento.
Como escreveu Joice Berth: “Nudez não é empoderamento, especialmente a nudez padrão de corpos escolhidos para compor um padrão excludente e racista de beleza. Empoderamento, nesse sentido, seria a conscientização profunda de que seu corpo é objetificado e controlado, inclusive para excluir a morte física e simbólica de corpos preteridos”.
Toda minha teoria de empoderamento através do corpo, após essa percepção, começou a se dar em outra esfera: mostrar sob óticas espirituais, energéticas e físicas que o corpo da mulher é dela e para ela. Que numa sociedade que lucra com nossa falta de amor próprio, a maior subversão é se amar. Amor como a mais matriarcal das armas. Amor próprio como resistência.
E isso passa, antes de tudo, por transcender esse papel que foi dado ao feminino e por provar para as mulheres que essa potência absurdamente poderosa que é a sexualidade de seus corpos é subutilizada sendo usada apenas como transbordamento estético para agradar ao olhar masculino patriarcal. Isso quer tudo quer dizer que eu nunca mais vou postar uma foto sensual?
Quer dizer que você não deve expor seu corpo como você quiser? Não. Você e eu podemos ter nossos motivos de ordem individual para querer expor nossos corpos em algum momento, e está tudo bem, porque também somos seres com interesses que muitas vezes sobrepujam os ideiais coletivos ou as causas. Mas pense um pouco sobre tudo que escrevi aqui antes de falar que isso é empoderamento.
Você já deve ter ouvido falar de cronograma capilar, certo? Essa agenda de tratamentos traz ótimos resultados para fios ressecados. Funciona assim: você vai seguir uma rotina de cuidados por semana, durante um mês. A ideia é usar produtos com diferentes funções – hidratar, nutrir e reconstruir – em dias específicos. Com essa rotina, os fios vão recuperando os nutrientes necessários para voltar a ficar bonito e saudável.
Você já deve ter ouvido falar de cronograma capilar, certo? Essa agenda de tratamentos traz ótimos resultados para fios ressecados. Funciona assim: você vai seguir uma rotina de cuidados por semana, durante um mês. A ideia é usar produtos com diferentes funções – hidratar, nutrir e reconstruir – em dias específicos. Com essa rotina, os fios vão recuperando os nutrientes necessários para voltar a ficar bonito e saudável.
Uma menina de 8 anos de idade, chefe de um grupo de meninos em uma vila e não levava desaforo para casa. Foi assim que María Antonieta de las Nieves criou sua mais emblemática personagem, Chiquinha, no seriado mexicano Chaves, com uma personalidade bem diferente de Pops e Paty, que ficou marcado para sempre na memória das crianças de várias gerações. Agora é a vez da brasileira Carol Costa ganhar o coração do público ao reviver esta garotinha no espetáculo Chaves - Um Tributo Musical, que estreou nesta sexta-feira (23) no Teatro Opus, no Shopping Villa Lobos, em São Paulo.
“Eu assistia Chaves e Chapolin todos os dias quando chegava da escola. Amava almoçar ‘acompanhada’ desses personagens. Sempre amei a Chiquinha, a menina banguela do penteado torto, de sardinhas com o sorriso largo. Era a minha favorita por ser a mais espevitada, esperta e amava quando ela dava uma volta nos garotos. Ela era danada! Mas amava o Chavinho e o Madruguinha (Seu Madruga) também”, conta.
A atriz já tem experiência de sobra com musicais e como a Chiquinha tem um timbre de voz bem diferente, Carol promete que isso vai ser impresso no canto de sua personagem também.
“Sempre que construo um personagem com uma voz diferente da minha, prezo que o timbre da personagem se mantenha durante a música. Nem sempre é fácil, mas com treino e estudo sempre consigo alcançar o resultado. Acredito que a construção da personagem deve se manter durante todo processo e com a Chiquinha não vai ser diferente. Pois é, pois é, pois é”, se diverte.
Quando recebeu o “sim” dos produtores do espetáculo para interpretar a menina empoderada, ela procurou não ter ajudar de nenhuma das dubladoras que já fizeram as vozes da personagem, mas por uma coincidência da vida (ou não), teve a oportunidade de ficar frente a frente com Sandra Mara, que emprestou sua voz por anos à garotinha da vila.
“Foi por um acaso e fiquei muito emocionada com esse encontro. A voz que conheço desde a infância se materializou na minha frente. Ela foi incrível! Tietei e conversamos muito sobre o processo de composição da Chiquinha, ela me ajudou com um pedacinho do meu texto e fiquei boba vendo-a fazendo. Durmo, acordo e passo as horinhas que tenho de intervalo nos ensaios assistindo aos episódios de Chaves. Foi assim na infância e tem sido assim desde que soube que passei no teste. Chiquinha não é Chiquinha sem o famoso ‘pois é, pois é, pois é’, o choro esganado e, é claro, o ‘papaizinho lindo, meu amor’. É toda uma partitura física que uma menina de 8 anos e a magia do teatro me possibilitam criar”, explica.
Por questões contratuais, Chiquinha não esteve presente no musical montado pela família de Roberto Bolaños, criador do Chaves, no México e está é a primeira vez que a personagem de María Antonieta de las Nieves aparece no palco. Carol está radiante com a oportunidade e diz que é um presente com muita responsabilidade e emoção.
“Eu nem tinha pensado por esse lado, mas a minha ficha começou a cair. Meu Deus, eu sou a Chiquinha brasileira! Procuro ser fiel ao que a incrível María Antonieta criou, mas sem perder a minha essência e a minha construção como atriz. Não faço uma cópia e sim uma linda homenagem, então espero que ela venha assistir algum dia”, torce.
Diferentemente do Sítio do Pica-Pau Amarelo, todos os personagens do Chaves, exibido há 35 anos pelo SBT, foram interpretados apenas pelos atores originais e jamais houve uma troca. Isso traz uma responsabilidade enorme para o elenco brasileiro e a atriz conta que todos já começaram a sentir isso desde que o público soube que fariam o espetáculo.
“Esses personagens são tão amados e queridos pelo público brasileiro que tenho sentido todo esse amor e carinho de perto. São muitas demonstrações de apoio e torcida que temos. Aliás, aproveito para agradecer a todos os fãs de Chaves. Críticas e comparações são inevitáveis. Tenho certeza que a maioria será positiva, pois estou fazendo com minha verdade e todo meu amor. Como disse, é uma homenagem e não uma imitação.”
Carol adianta que tem o mesmo temperamento forte da personagem, gosta de doces, tem um sorriso largo e um amor muito grande pelos seus pais, o que já adianta 20 passos à frente para tornar sua interpretação ainda mais crível. Outro ponto que a ajudou muito foi a reprodução exata da vila que a equipe de cenografia caprichou.
“Eu pareço uma criança! Logo que fomos fazer a sessão de fotos, já peguei um triciclo e saí andando pelo cenário. Foi nostálgico! Um misto de saudosismo e muita ansiedade pra ver a reação do público”, fala.
“Me expus muito na nossa conversa e fiquei com receio de ser mal entendida e ferir os meus pais. Mas poder falar sobre esses assuntos é necessário, porque ajuda quem viveu coisas parecidas”.
Recebi essa mensagem de Fernanda Young no início de 2017, quando publiquei uma longa entrevista com ela. Em um encontro raro, ela falou sobre suas dores mais profundas, as mesmas que a fizeram desenvolver alergias e outras somatizações ao longo da vida. Fernanda sofria de depressao desde a infância e, no intuito de desmistificar a doença, topou se expor e revelar o que tinha de mais íntimo.
Como ela mesma disse, foi essa mesma sensibilidade que a levou a conquistar um lugar único na televisão brasileira, se tornar mãe de quatro filhos. Feminista, inteligentíssima, foi a primeira mulher roteirista de grande sucesso no país, autora best seller, atriz de grandes públicos. Nossos sentimentos de Marie Claire à família e aos amigos. Fernanda morreu neste domingo (25), aos 49 anos, em seu sítio em Gonçalves, Minas Gerais. As causas da morte ainda não foram divulgadas. A seguir, a entrevista feita com ela no fim de 2016.
Viver é desagradável. Qualquer pessoa minimamente sensata percebe isso”, diz Fernanda Young, no sofá da sala de sua casa no bairro de Higienópolis, em São Paulo. Enquanto dispara as palavras, olha freneticamente para os lados. A cena é tão caricatural que eu não sei se ela está fazendo piada ou falando sério. Abro um sorriso largo, como quem acha tudo muito engraçado, mas Fernanda continua firme. Em seguida, discorre sobre a depressão que teve ao longo da vida e sobre o novo romance. Ou seja: ela está falando sério. E eu, como qualquer interlocutor, fico estarrecida com sua capacidade de conjugar humor e dor.
Diagnosticada com dislexia e disritmia cerebral na infância, Fernanda tentou cortar os pulsos aos 10 anos. “Era uma criança muito, muito triste. Nunca ninguém me machucou, minha família não tinha culpa disso”, contou durante a conversa. Conseguiu esconder o episódio dos pais, mas a doença – e as medicações para controlá-la – a acompanham até hoje. “Aprendi a lidar com a depressão porque sempre tive amor e humor perto de mim. Por causa dela conquistei muitas coisas”, reflete. Ela se refere, além de aos 13 livros publicados – entre eles, Estragos (Globo Livros, 216 págs., R$ 44,90), lançado em dezembro –, à família. Casada com o roteirista Alexandre Machado desde os 23 anos, teve quatro filhos: as gêmeas Estela May e Cecília Madonna, de 16 anos, Catarina Lakshimi, 8, e John Gopala, 7.
Nascida em Niterói, no Rio de Janeiro, é filha de um desenhista e de uma advogada. Foi criada com rigidez pelos avós maternos, católicos fervorosos, e pela mãe, que se separou do pai quando Fernanda tinha 6 anos. Encontrou sua tribo aos 13, quando virou punk. Aos 17, fez um teste para atriz na TV Globo e passou. Seu primeiro papel foi na novela O Dono do Mundo, em 1991. Mas a vocação sempre foi escrever. Roteirizou comédias de sucesso, como Os Normais, da Globo, e Surtadas na Yoga, do GNT. No canal, prepara-se para estrear, no segundo semestre de 2017, Edifício Paraíso, série da qual será autora e atriz. Também teve uma polêmica passagem pela primeira formação do Saia Justa, nos anos 2000. As declarações sinceras lhe renderam críticas severas e o apelido de “Barbie que Fala Merda”, culminando em um grave episódio de depressão. A seguir, os detalhes e os trechos pouco conhecidos da história de uma das mais irreverentes personagens do showbiz brasileiro.
MARIE CLAIRE Você está terminando de escrever um novo romance. Do que se trata?
FERNANDA YOUNG É uma trama familiar. Tudo se dá diante de uma personagem que tem depressão. O livro se chama O Piano Está Aberto. Toda vez que essa mulher, que é mãe de alguns adultos, colapsa, ela toca piano. As pessoas que convivem com a doença costumam colocar codinomes porque depressão parece mau agouro. Os personagens referem-se à doença dela como “o piano está aberto”. É sobre essa família que lida com essa dor.
MC Você já disse que tem depressão. É uma obra biográfica?
FY É menos um livro sobre mim e mais sobre a doença. É estranho dizer isso, mas, se não fosse a depressão, não teria feito nem 70% do que realizei na minha vida. Não teria tido tantos filhos, por exemplo. As crianças me deixam desconectada de uma realidade que me desagrada, que é viver. A princípio [a vida] não me parece muito... cabível. É desagradável. Qualquer pessoa minimamente sensata percebe isso. Mas, hoje, tenho pouco daquilo que sei sobre a doença. Reconheço os sintomas e não vivo mais neles. Falo com muita calma sobre isso porque sobrevivi. E obviamente estou sujeita, a qualquer momento, a cair de novo.
MC Quando isso se manifestou pela primeira vez?
FY [Depois de um silêncio, diminui o tom de voz] Ah, eu era uma criança muito triste. Não gostaria que parecesse culpa da minha família. Simplesmente era uma criança depressiva, que poderia se machucar e que pensava em morrer. É uma doença química. Ninguém me machucou. Pedia muito para Deus me matar. Também tive muitas doenças – alergias, pneumonias – que vinham do emocional.
MC Chegou a se machucar?
FY [Silêncio] Sim.
MC Você se cortou?
FY Uhum [concorda com a cabeça].
MC A automutilação era uma prática constante?
FY Não. Foi só desta vez e eu queria morrer. E ninguém soube.
MC Quantos anos você tinha?
FY Uns 10.
MC O que a levou a isso?
FY Tristeza. Não era nada com a família.
MC Você cortou o braço?
FY O pulso. Foi superficial, muito leve. Fui uma criança diferente. Fui diagnosticada com disritmia e comecei a tomar Tegretol [antiepiléptico] muito nova. Depois, descobriram que era disléxica. Comecei a fazer terapia aos 13 anos, por insistência do meu pai. Faço até hoje. Também tive a grande sorte de ter minha irmã Renata. Lá pelas tantas, com uns 16 anos, ela viu que eu falava muito sobre morte. Então disse seriamente: “Olha aqui, vou morrer velha e, depois, você”. Foi um esporro tão grande... e isso ficou decidido[os olhos marejam]. Além disso, sempre rimos muito na minha casa. O humor me ajudou.
MC Quando você foi diagnosticada com depressão?
FY Com 24, 25 anos. Meu livro A Sombra das Vossas Asas (Objetiva) tem o capítulo “A depressão cor de abóbora” por causa disso. Fiz vários exames e o neuropsiquiatra falou: “Olhe esta área aqui”. Era cor de abóbora. “Isto é a sua depressão.” Ganhar um diagnóstico foi maravilhoso. Pensei: “Vou tratar”. Fazer exercício físico é uma das coisas que mais me ajudaram na vida. Passei a medicar especificamente a depressão. Foi sensacional. Saí de um redemoinho de dramas e dor, de altos e baixos. Passei muitos anos bem. Até que tive uma crise grave em 2002 ou 2003.
MC O que a detonou?
FY Um jornalista disse que eu era perigosa e estúpida. A verdade é que apresentava o Saia Justa e não tinha a menor ideia do que estava fazendo ali. Só falava o que queria. Foi quando começou o bullying virtual, criaram a “Barbie que Fala Merda” [apelido que rodou a internet]. Foi horrível. Deu problema pra cacete e não queria aquilo. Minha irmã me encontrou num estado horrível, num dia em que não conseguia mais falar. Ela me levou ao médico em São Paulo. Eu achava que estava em Niterói, na Rua Nossa Senhora da Conceição. A única pergunta que faz uma pessoa ser internada é: “Você quer se matar?”. E eu queria. Mas decidiram não me internar. O médico entrou com uma medicação superforte e fiquei acompanhada 24 horas por dia, durante alguns dias. Morri de vergonha... Não precisei de acompanhante porque minha família cuidou de mim. Precisei de dois anos para tirar os remédios.
MC Sua doença sempre se manifesta dessa forma?
FY Não. Foi uma crise. Obviamente tenho quedas de ânimo e aviso em casa: “Estou sensível”. Quando piora um pouco, digo: “Estou com medo”. Sinto coisas físicas: o hálito muda, a boca fica amarga, o couro cabeludo arrepiado. É fácil detectar. Mas nunca deixei de trabalhar. Estava escrevendo Aritmética (Ediouro), que me é muito caro, quando essa crise aconteceu.
MC Já sofreu violência?
FY Sim. Foi um estupro terrível. Fui violentada em um encontro íntimo com um ex-namorado, aos 16 anos. Na época, achei horrível, mas levei tempo para entender que foi um estupro. Ele começou a forçar a barra, eu disse que não queria e ele amarrou meus pulsos. Fez sexo comigo dessa maneira. Não sabia para quem contar, tinha vergonha. Achava que a culpa era minha por ter amado essa pessoa. Só percebi que tinha sido estuprada vendo uma cena semelhante em uma série, anos depois.
MC Você foi mãe de gêmeas aos 30 anos. Foi natural?
FY Não. Foi tratamento. Demorei muito para engravidar. Na minha família, existe essa dificuldade, não somos férteis. Tenho ovários policísticos. Mas sei o dia em que as meninas foram geradas. Foi muito bonito. Estava no hospital com minha melhor amiga, Marcelinha. Vestia uma camisola fininha, ela segurava minha mão.
MC Já fez aborto?
FY Não, graças a Deus, porque me faria muito mal. Mas sou absolutamente a favor da legalização. Já é tão cruel passar por isso, vamos facilitar? Se você acha errado, lide com isso, mas não transforme sua opinião em lei.
MC E aborto natural?
FY Sim, quase aos quatro meses de gravidez. Eu não sabia que passar por isso era tão cruel. Foi uma das coisas mais terríveis que já aconteceram comigo. Descobri fazendo o ultrassom e só pude tirar no dia seguinte [com a curetagem]. Naquela noite, enchi a cara. Em dado momento, tive que parar de beber líquido para poder fazer a intervenção. Foram as horas mais horríveis da minha vida porque fiquei com uma sede louca, com uma ressaca de todas as ordens. Foram meses para me recuperar. Na verdade, acho que não me recuperei até hoje. Fiquei muito puta. Depois, tatuei um beija-flor [em homenagem à bebê, que se chamaria Antonia]. Foi uma alma que não chegou a ver a cara da maldade. No fim, tive uma filha por adoção que nasceu com uma síndrome congênita, a Catarina [a membrana que envolve o cérebro da menina é rígida. Hoje, usa uma válvula para drenar o líquido que circula por ali e está ótima]. [Faz uma pausa] Quer uma cerveja sem glúten?
MC Não, obrigada. Você cortou o glúten porque é celíaca?
FY Não, mas sou cheia de alergias e elas melhoram quando corto o glúten, a lactose.
MC Sete anos depois das gêmeas, você adotou dois filhos. Pode contar como isso aconteceu?
FY Foi lindo. A Catarina é o desejo mais antigo da minha existência. Sempre falava que teria uma filha adotiva. Quando a vi pela primeira vez, a reconheci imediatamente. Estava na fila da adoção e uma instituição me ligou. Estava em Paris, feliz da vida, e voltei rapidamente. Pude ver o parto dela, foi uma explosão de alegria. Na época, a lei permitia a adoção por doação. Quando ela tinha 9 meses e eu já tinha saído da lista de adoção, recebi um telefonema de outra instituição, dessas que ligam para pedir ajuda, dizendo que tinham recebido uma criança e perguntando se eu podia ajudar. Pensei: “Tenho dinheiro. Fiz esse trabalho medíocre hoje, em que ganhei tanto; Alexandre está em Nova York com as gêmeas; está tudo bem nessa casa. Vou lá entregar as coisas pessoalmente”. Liguei para meu marido no caminho, contando o que estava indo fazer, e ele intuiu o que aconteceria. Peguei o John e o trouxe para casa, o que obviamente era proibido. Amor à primeira vista? Não. Desespero da circunstância. Ele tinha três dias. Fui tão esculhambada pelo meu advogado... Parecia que eu tinha trazido Bin Laden e toda a Al-Qaeda para cá. Hoje, estou proibida de voltar a qualquer uma dessas instituições. Ajudo a distância.
Você usa seu secador todas as vezes que lava o cabelo? Se sim, a nova febre do mercado, a escova redutora, pode ser a solução perfeita para o seu dia a dia. O hairstylist Felix Maidana, do Fil Hair & Experience, explica que ela é ideal para conquistar “fios disciplinados, mas longe daquele efeito chapado, já conhecido pelas escovas progressivas tradicionais.”
Feliz explica que utiliza o mesmo tipo de produto que ativa escovas progressivas, mas de maneira mais branda: “A empresa indica o uso no cabelo 100% seco, em uma quantidade, seguida de secagem e chapinha. Eu aplico no cabelo molhado, porque a água dilui a força do produto e eu passo uma chapinha morna. Assim, eu reduzo o volume, tiro o frizz e deixo o cabelo mais natural.”
Desta forma, a cutícula do cabelo permanece parcialmente aberta, o que permite que receba outros procedimentos, como coloração. Como não alisa, a escova, a depender do tipo de cacho, pode funcionar também para cabelos ondulados, cacheados e crespos que queiram manter a textura. “É preciso a avaliação de um profissional”, frisa Felix.
“A durabilidade do produto da redutora é de dois meses”, conta Felix. Ele explica que “demora um mês para o cabelo se recompor e voltar à textura original, que é a necessária para realizar novamente o procedimento.” Por isso, é recomendado voltar ao salão para refazer depois de três meses.
O profissional frisa que “a escova redutora não é um tratamento, e sim um serviço para disciplinar os fios.” Por isso, é essencial manter cuidados de hidratação com os fios enquanto houver ação do produto.
Em 2017, o coletivo artivista Guerrilla Girls fez uma exposição no Masp, em São Paulo, e como em outras instituições por onde passou, levantou a participação feminina. Conclui que apenas 6% do acervo em exposição eram mulheres, “mas 60% dos nus são femininos”: “As mulheres precisam estar nuas para entrar no Museu de Arte de São Paulo?”, questionavam as norte-americanas. “Desde então, as artistas passaram a representar 16%, o que ainda é um número muito pequeno em relação à coleção como um todo, mas aumentou”, afirma Isabella Rjeille, curadora-assistente de Histórias das Mulheres, Histórias Feministas, mostra em cartaz até 17 de novembro - e faz parte dos esforços da nova gestão do museu para torná-lo mais plural e diverso.
A coletiva reúne obras de criadoras que destacaram-se nos anos 2000, num contraponto à exibição Histórias das Mulheres, com nomes que atuaram até 1900. “Elas estão interconectadas”, diz Isabella. “Optamos por abordar esses dois polos distintos e deixar o século 20, que é muito importante, mas está representado, por exemplo, na individual de Tarsila [do Amaral], que ficou em cartaz até julho”, explica ela. Pinturas, instalações, esculturas e vídeos de nomes como Aline Motta, Regina Parra, Ana Mazzei, Carla Zaccagnini e o coletivo Daspu aparecem em Histórias Feministas, enquanto Elisabeth-Louise Vigée-Lebrun e Artemisia Gentileschi estão em Histórias das Mulheres. “O viés feminista questiona, por exemplo, esse padrão de formar coleções e da história da arte, majoritariamente branco, masculino, europeu e norte-americano”, diz Isabella, num indício de que caminhamos, finalmente, aos 50%.
Na sala dedicada às artistas que atuaram até 1900, impressiona a beleza de pinturas que nada deixam à desejar aos mestres de séculos passados, realizada por artistas que foram "apagadas" pela história da arte como Sofonisba Anguissola (circa 1532-1625), Artemisia Gentileschi (1593-1653), Judith Leyster (1609-1660), Angelica Kauffmann (1741-1804), Elisabeth-Louise Vigée-Lebrun (1755-1842) e Eva Gonzalès (1849-1883). Ali, há desde autoretratos a retratos de nobres e cenas do cotidiano, mostrando que os trabalhos feitos por mulheres não se restringiam a "temas femininos", abrangendo o mesmo imaginário das criações feitas por homens.
No espaço dedicado às artistas contemporâneas, no subsolo do museu, destacam-se peças como um delicado vestido feito pelo coletivo Daspu, o luminoso assinado por Santarosa Barreto e as pinturas da dupla Lydia Hamann e Kaj Osteroth.
Nossa colaboradora Larissa Nara é louca por blushes, especialmente se eles tiverem texturas diferentes e bem suaves como esse Blush Líquido Iluminador Lumi Drops, da marca Gosh Copenhagen. "Esse blush já é um dos meus favoritos! Ele tem a textura bem líquida que se mistura na pele e garante um resultado muito natural - parece que dei uma corridinha leve e fiquei levemente corada. Além de tudo, ele também tem uma cintilância quase transparente que ilumina a pele na hora. Só acho que o preço poderia ser um pouco mais acessível, considerando o tamanho do produto", diz.
Ludmilla usou as redes sociais para compartilhar um vídeo divertido, nesta sexta (23), através de sua conta no Instagram.
Na postagem, a cantora que está aproveitando o calor europeu para uma série de shows em Portugal aparece de patinete, apenas de biquíni preto modelo cortininha combinado com chinelos peludinhos na cor cinza.
"Uma mulher andando no seu patinete não quer guerra com ninguém", escreveu na legenda.
Giulia Costa sextou de um jeito diferente, nesta sexta (23), através de sua conta no Instagram.
De acordo com vídeo e imagem postadas em sua conta na rede social, a atriz mostrou equilíbrio em uma posição difícil do ioga, ao lado da cachorrinha da família.
"Sextei e evoluindo... Sobrou até pra minha filha, coitada", escreveu na legenda.
A moda está a cada dia mais democrática e essa liberdade chegou às noivas. Vestidos com longas caudas, amarrações e bordados pesados não têm sido mais a escolha principal das mulheres que desejam aproveitar o grande dia com conforto, mas, sem deixar de lado a beleza que a ocasião pede.
É nesse mood que as marcas especializadas estão investindo em um respiro fresh e moderno para as noivas que pretendem fazer diferente. Abrindo mão da concepção clássica do vestido e investindo em um lifestyle dinâmico e contemporâneo, essas etiquetas têm como grande diferencial peças leves, shape descomplicado e versatilidade. Selecionamos alguns destaques para as noivas que querem desconstruir o padrão:
1- Invista em body e saia
O mix, além de super fashionista, é leve e permite que a noiva tenha mais mobilidade e conforto para curtir a festa. A saia de tule, em especial, deixa de lado os ares de bailarina e ganha pitadas modernas. O shape mais fluido dá leveza e contemporaneidade.
2- Cropped e saia
A combinação é perfeita para as que querem ousar e mostrar um pouco mais de pele. Com toque romântico, a união permite um look despojado e ao mesmo tempo singelo.
3- Top e saia
Apesar de parecer muito sensual, o mix pode sim ser utilizado por noivas. Saias com shape sereia proporcionam romantismo e valorizam a silhueta. Já o top faixa mostra que a noiva se sente bem e confortável em seu estilo.
4- Casaquinho e top
No lugar das tradicionais mangas compridas, apostar em casaquinho ¾ podem ser uma excelente opção para as noivas que irão se casar em temporadas de baixas temperaturas. Combinados com tops estilo faixa, ele ganha personalidade e charme. Dica bônus: arremate a produção com um cinto e deixe a cintura mais fina!
5- Peças ressignificadas
A utilidade das peças pode ir muito além do grande dia. Por isso, elas são pensadas para ganharem novas propostas, sendo facilmente combinadas com peças casuais.
Depois de anos no Rio de Janeiro, há menos de um mês Mariana Ximenes voltou a morar em São Paulo, sua cidade natal. “Quis voltar para as minhas raízes, ficar perto da minha família, reconectar. Equilibrar vida profissional com a pessoal”, comentou ela em entrevista à Marie Claire.
Novos desafios profissionais
O equilíbrio, contudo, não significou uma desaceleração em termos de carreira. Além da próxima novela das 18h da Rede Globo, “Nos tempos do imperador”, a atriz lista: “Vou filmar o longa-metragem do diretor Julio Bressane, a personagem Capitu do livro Dom Casmurro do Machado de Assis, e lançar a comédia L.O.C.A, dirigida pela Claudia Jouvin. Tenho também uma performance teatral sobre a Virgínia Woolf que farei na Bienal do Livro, no festival ‘Agora que são elas’, em São Paulo.”
Para Ximenes, a nova novela, que estrela ao lado de Selton Mello e Andreia Horta, tem um gostinho especial. Afinal, passou os últimos três anos focada em minisséries, publicidade e cinema. “Na novela, a relação com o público é diferente, porque você entra na casa das pessoas todos os dias no mesmo horário, durante oito meses. Eu adoro essa relação”, explica ela.
Quanto à trama, que gira em torno de D. Pedro II, Ximenes também revela estar empolgada: “Li o livro da Mary Del Priori que fala sobre a minha personagem, a Condessa de Barral. Estou super ansiosa. O projeto é lindo, vai ser especial contar um pouco da história do nosso país.” Parece promissor também o figurino, já que a trama se desenrola entre 1856 e 1870 e Mariana tem um genuíno interesse por moda.
“No meu armário tem desde peças super clássicas até peças de novos estilistas e estilos contemporâneos, adoro investigar novidades”, menciona ela, que estrela a campanha verão 2020 da Capodarte. “A Capodarte tem conceitos que eu me identifico e as peças são lindas - fico super feliz de fazer parte da família”, comenta ela, cuja parceria com a marca de sapatos e acessórios remonta ao ano passado. “Adoro toda a equipe de criação também, a gente realiza a campanha numa harmonia, é uma delícia!”
Apesar do entusiasmo pelo retorno ao universo das novelas, é claro que a diversificação é importante para o trabalho da atriz. “É uma honra poder trocar com bons atores”, afirma, se referindo a Betty Faria, Murilo Benício, Débora Falabella e Antônio Fagundes, com quem trabalhou em “Se eu fechar os olhos agora”, e ainda a Maria Casadevall e Cauã Reymond, de “Ilha de ferro”. “Durante as filmagens, eu fico ‘da coxia’, observando o processo criativo deles. É sempre um aprendizado, tanto cênico como de vida”, completa.
Preconceitos que permanecem
Ainda comentando “Se eu fechar os olhos agora”, a atriz afirma que ainda hoje nos deparamos com as mesmas questões tratadas na série, que se passa na década de 60 - racismo, machismo, intolerância. “Vemos diariamente as notícias estampadas nos jornais, denunciando esses preconceitos. Isso deixa a pergunta: para onde estamos caminhando? Não perco a força e a coragem para seguir na luta, mas é necessário olhar para trás e ver o caminho que temos trilhado. Já avançamos, mas ainda existe um caminho longo para desbravar e precisamos seguir na luta”, opina.
Ficar corada é uma coisa. Agora, ganhar aquele vermelhinho no rosto que é a marca registrada da Sandy, é outra. Confira a avaliação da equipe de especialistas do Beauty Tudo clicando no link de cada produto.