Filho de Karina Bacchi, Enrico ganhou vários presentes por seu aniversário de 2 anos nesta quinta-feira (8) ao comemorar a data especial. Agradecendo o carinho dos amigos e familiares em seu perfil no Instagram, a modelo mostrou algumas declarações apaixonadas e ainda as lembrancinhas que ele recebeu.
Entre os presentes de Enrico, estava um tênis de grife para compor os lookinhos do menino. O sapato é da Gucci, com estampa da logomarca e listras em tons de verde escuro e vermelho. O calçado para criança está disponível na internet por R$ 1,8 mil e o presente foi dado pela madrinha coruja, Ticiane Pinheiro. "Obrigada, madrinha", escreveu a mulher de Amaury Nunes na legenda de publicação.
O Padre Fábio de Melo compartilhou em seu perfil no Twitter na manhã desta sexta-feira (9) que vai abandonar a rede social. Famoso na internet, com 7 milhões seguidores na plataforma e 15,5 milhões no Instagram, Fábio afirmou que ficará offline pelas acusações e julgamentos que recebeu recentemente.
"Meus queridos, vou ficando por aqui. Tenho uma saúde emocional a ser cuidada. Sei o quanto já provei a solidão provocada pela depressão, pelo pânico. Tomar remédios só faz sentido quando evitamos os gatilhos dos desconfortos. Este lugar deixou de ser saudável pra mim. Obrigado!", anunciou o padre.
Tudo começou na quarta-feira (8), quando Fábio comentou sobre a "saidinha" dos presídios em datas comemorativas. "Não entendo de leis, mas a 'saidinha' deveria ser permitida somente no dia de finados. Para que visitassem os túmulos dos que eles mataram", opinou o padre.
Fábio foi criticado por seu posicionamento e, por isso, decidiu abandonar a rede social e se justificou: "Nunca tive dificuldade com as diferenças. Aliás, o meu ministério sempre foi exercido entre elas. Mas a dialética, um dos movimentos que nos permitem o acesso à verdade, vem gradativamente sendo substituída por acusações e julgamentos", disse.
"O Twitter sempre foi um lugar de encontro. A Àgora dos nossos tempos. O ponto de reunião improváveis. Falei e fiquei amigo de quem não passaria na porta da minha igreja. Foi bom. Desde ontem, quando expressei minha indignação sobre a “saidinha”, estou sendo acusado de justiceiro, desonesto, desinformado, canalha e outros nomes impublicáveis. Só reitero. Já atuei na pastoral carcerária. Sei sobre a necessidade da ressocialização dos presos. Eu apenas salientei sobre a justiça não ser capaz de preservar, para os que sofrem suas perdas, o simbolismo das datas, libertando os responsáveis pelas mortes de seus entes queridos. Só isso. Agradeço muito o carinho que sempre recebi aqui. Eu me divertia muito com vocês. Obrigado pelos amigos que fiz. Rezem por mim", afirmou o padre.
Com o crescimento das famílias adeptas a alimentação vegana, os tradicionais almoços de Dia dos pais ganharam novas versões. E a boa notícia é: dá para elaborar, da entrada até a sobremesa, pratos especiais, deliciosos e com gostinho de quero mais!
A nutricionista Ale Luglio indica algumas receitas com o N.ovo, um mix em pó à base de ervilha (uma proteína vegetal bastante rica), da Ovos Mantiqueira. Ele é indicado não só para vegetarianos estritos, mas também para quem possui alergia ou é intolerante ao alimento.
Que tal experimentar receitinhas veganas e impressionar a família nessa data especial? Confira as receitas:
Torta Salgada de Cogumelos:
Ingredientes:
3 scoops N.OVO
500g cogumelos variados
1 cebola
2 dentes de alho
1 xícara alho poró picado
2 xícaras berinjela em cubos
Salsinha a gosto
Cebolinha a gosto
1 colher de chá de cúrcuma em pó
Sal a gosto
1 e ½ xícara de farinha de trigo integral
1 colher de sopa de suco de limão ou vinagre de maçã
1 colher de café de bicarbonato de sódio
1 xícara de água
1/3 de xícara de azeite + 2 colheres de sopa para refogar
Modo de preparo:
1. Em uma frigideira aqueça duas colheres de sopa de azeite, grelhe a berinjela, cebola e cogumelos, quando estiver tudo bem dourado, adicione o alho-poró e alho.
2. Em uma tigela misture o refogado, o limão, a farinha, o azeite, a água, as ervas, sal, cúrcuma e o N.Ovo. Misture bem e adicione o bicarbonato.
3. Coloque em uma assadeira untada com farinha de trigo e azeite e leve ao forno pré-aquecido a 180C. Asse por 45 minutos, ou até firmar e dourar.
Bolo de Fubá:
Ingredientes:
2 xícaras de fubá
1 xícara de farinha de trigo
3 colheres de sopa de polvilho
2 scoops N.OVO
2 e ½ xícaras de água
1 xícara açúcar demerara
½ xícara de óleo de girassol
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de sopa de vinagre de maçã ou arroz
1 pitada de sal marinho
Modo de preparo:
1. Em uma tigela misture o fubá, a farinha de trigo, o polvilho, a água, o óleo, o vinagre e o sal. Misture bem e deixe descansar 5 minutos.
2. Misture o bicarbonato e o N.Ovo. Mexa com cuidado e coloque em uma assadeira untada com óleo e fubá.
3. Asse em forno pré-aquecido a 180C por cerca 40 minutos ou até assar.
Bolo de chocolate com brigadeiro
Ingredientes:
2 xícaras de farinha de trigo
1 e ½ xícara de água
1/3 de xícara de óleo de girassol
2 scoops N.OVO
½ xícara de cacau em pó
1 xícara de açúcar mascavo
1 colher de sopa de vinagre de maçã
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
2 xícaras de brigadeiro vegano ou convencional
Modo de preparo:
1. Em uma tigela coloque a farinha, a água, o óleo, o vinagre, o cacau, o açúcar e misture bem. Adicione o bicarbonato e o N.Ovo, misture bem e transfira para uma forma untada.
2. Leve ao forno pré-aquecido a 180C e asse por 40 minutos ou até passar no teste do palito. É só espetar um palito, garfo ou faca até o fundo do bolo, se estiver sequinho o bolo estará pronto.
3. Espalhe por cima do bolo a sua receita preferida de brigadeiro mole e sirva.
As intenções são as melhores, mas na prática ainda é preciso fazer muito para que mais executivas ocupem cargos de liderança nas empresas que atuam no Brasil. É o que mostra a pesquisa “Mulheres na Liderança” realizada pelo Instituto Ipsos em parceria com os jornais Valor Econômico, O Globo, as revistas Época e Marie Claire e a ONG Will (Women in Leadership in LatinAmerica) apresentada ontem em São Paulo.
Os dados mostram que 52% dos CEOs dizem que o tema é prioritário em suas agendas mas somente 26% das empresas que responderam ao questionário têm uma área dedicada à equidade de gênero. A boa notícia é que 52% delas são “empresas cidadãs”, ou seja, dão licença maternidade de 6 meses para mulheres e licença paternidade de 20 dias para homens. Além disso, 42% delas permitem que pais e mães que retornaram da licença possam ter horários flexíveis.
“Notamos que há um interesse do alto escalão das empresas nesse tema. Mas isso precisa ser transformado em políticas efetivas e eficientes. Muitos programas não estão produzindo um resultado positivo. A gente quer auxiliar as empresas a mudar os números”, disse a presidente da Will, Silvia Fazio, durante a cerimônia que reconheceu as empresas com as melhores práticas de inclusão de mulheres na liderança em 22 setores da economia. O evento foi realizado com apoio da Delloite, Ambev e Braskem.
Foi justamente por notar que o tema estava pautando o discurso dos altos executivos que a diretora de redação do Valor, Vera Brandimarte, decidiu se juntar a Will e ao Ipsos no ano passado. “Nos últimos anos, a gente começou a perceber que muitos presidentes de empresas passaram a falar da preocupação da contratação de equipe com diversidade, de equidade de gênero, com um discurso muito amarrado, entre outros objetivos da governança corporativa como compliance. A gente tinha curiosidade: até que ponto isso é retórica e o quanto está incorporado nas empresas?”. Na sua fala, Vera lembrou que a desigualdade está também retratada na premiação “Executivos de Valor”, que reconhece os melhores profissionais do mercado pelo jornal. “Em 19 anos foram premiados 153 homens e apenas oito mulheres”, disse a jornalista ao apresentar o evento.
Para chegar ao resultado, 165 grandes companhias que atuam no Brasil, nacionais e multinacionais, responderam ao questionário formulado pela Ipsos. Todo o material está reunido em um especial, a revista Valor Carreira, que passa a circular nesta segunda –feira. Abaixo, os vencedores por categoria.
Destaque geral: Schneider Eletric
Destaque Nacional: Braskem
Agronegocio: Cargil
Alimentos e Bebidas: Diageo
Automotivo: Bosch
Consultoria: Kpmg
Cosméticos e Higiene Pessoal: Avon
Educação: Anima
Energia: Exxon Mobil
Farmaceutico: Bristol-meyers Squibb
Construção: lafarge-holcim
Instituição Financeira: Paypal
Jurídico: Mattos Filho
Química e Petroquímica: White Martins
Seguros, previdência e capitalização: Zurich Santander
Logo que Pedro Alves se apresentou para a imprensa no lançamento da atual temporada de Malhação - Toda Forma de Amar, não titubeou nem por um segundo em esconder sua sexualidade e falou a verdade imediatamente. O intérprete de Guga, que é gay, conta que é bissexual na vida real e explica porque abriu o jogo em universo dos atores em que isso ainda é um tabu.
"Eu disse a verdade porque foi o que me pareceu mais justo. Se eu estou fazendo um personagem que consegue, de certa forma, mudar algo na visão do público, preciso primeiro passar a ser a mudança que quero para a sociedade. Acho que as pessoas ainda não entendem muito isso. Para elas, ou é um ou é outro. Eu enxergo o ser humano como um só, um indivíduo. O sexo é só a forma material que a alma toma", detalha.
Ele diz que tem recebido mensagens em suas redes sociais de pessoas gays e bissexuais que não conseguem se libertar do preconceito que vivem na sociedade e, muitas vezes, dentro de casa.
"Recebo inúmeras mensagens e acho que cada caso é um caso. Eu não posso aconselhar qual é a melhor forma de se assumir porque cada família é estruturada de uma forma diferente. Mas sempre recomendo ir por um lado que não seja do enfrentamento", salienta.
A repercussão do momento em que seu personagem assume sua sexualidade na ficção também causou uma boa repercussão. Pedro comenta que este era um momento bastante esperado e, por isso, começou a receber mais mensagens, carinho e admiração do público.
"A recepção do público tem sido muito boa! Ainda não fui afetado pelo preconceito em relação ao Guga. Acho que as pessoas estão sensibilizadas com a história dele. Sempre sou parado nas ruas e as pessoas são sempre muito carinhosas comigo. Saio de casa sabendo que vão ficar me olhando, mas não acho isso ruim. Receber carinho é muito bom!"
Machismo tóxico
Pedro viveu dos oito até os 19 anos de idade na Bélgica com sua mãe e seus irmãos e hoje, aos 26, analisa que nunca sentiu o machismo na sociedade belga como percebe aqui no Brasil. Ele lembra que os homens de lá são mais sensíveis e menos preconceituosos.
"O homem francês e belga, por exemplo, são mais delicados, mais antenados na moda, menos diretos com a mulheres. Lá, homens se beijam ao se cumprimentar. Se você perceber, nos filmes franceses o homem não precisa se autoafirmar. Ele não precisa passar a imagem de machão criada e associada à masculinidade no Brasil. Isso gera uma imagem poética e delicada que, por aqui, por vezes, é confundida com homosexualidade", descreve.
Quando voltou à sua terra natal, o ator conta que descobriu “o Brasil que corria em seu sangue” e, assim, põde entender verdadeiramente suas raízes.
"Acho que o Rio tem um sorriso próprio que eu carrego comigo. Uma vibração mais alegre que é parecida com as cores do samba que me fizeram recuperar aqueles passos que eu dava ao desfilar com sete anos de idade, descalço, sambando pelas ruas de Santa Teresa, enquanto meu pai tocava na bateria. Recuperando essas origens que havia perdido. Contudo, tive minhas decepções: o poder público ineficiente, o jeitinho carioca de burlar as regras, o machismo...", enumera.
Ele acredita que o Brasil precisa aprender que a justiça tem de ser justa e não uma falácia criada quando necessário. Pedro pontua que quando isso acontecer, o restante vai seguir seu rumo.
"Vamos entender que educação é cultura, que o governo precisa ser para todos, incluindo questões sobre minorias, e que o jeitinho brasileiro não nos levará ao caminho da evolução."
Criado em 1995, o Prêmio Avon de Maquiagem, surgiu para dar o protagonismo merecido aos profissionais de maquiagem em uma época que o reconhecimento pelo sucesso de editoriais, propagandas, filmes e desfiles raramente era atribuído a eles. Em todos esses anos de história a premiação ajudou a valorizar e impulsionar carreiras, entregando 138 troféus a habilidosos profissionais.
Chegando a sua 24ª edição, o Prêmio Avon de Maquiagem está com as inscrições abertas para encontrar os talentos de 2019 e ainda dá tempo de participar. Para isso basta acessar o site do evento (https://www.premioavon.com.br/), ser maior de 18 anos, brasileiro ou estrangeiro residente no Brasil há mais de cinco anos.
Os participantes devem se inscrever em uma das seis categorias disponíveis atualmente na premiação. Além das permanentes, que são Artística, Editorial, Social, Publicidade e Revendedor – neste ano, foi inserida a categoria Influenciador Digital. Para esta última, podem se inscrever pessoas com perfis públicos com mais de 10 mil seguidores e que publiquem conteúdo majoritariamente de beleza.
Todos os trabalhos inscritos serão avaliados através dos critérios criatividade, dificuldade de execução e qualidade técnica: cinco pessoas de cada categoria passarão para a semifinal. Na nova fase, os maquiadores farão um trabalho mediante a um tema definido pelos organizadores e apenas três de cada categoria irão para a etapa final, que será ao vivo. Os finalistas farão a apresentação de um vídeo executando uma das maquiagens apresentadas na etapa anterior, além de uma entrevista ao vivo com executivos da Avon.
Ao longo dos anos, o Prêmio Avon de Maquiagem catapultou a carreira de muitos maquiadores, entre eles estão nomes como Celso Kamura, Max Weber, Duda Molinos e Théo Carias.
Viagem a Big Apple e Baile da Bruxa
Nesta 24ª edição, a premiação oferecida aos vencedores será realizada de acordo com a categoria, mas em comum, todos receberão uma viagem de quatro dias para conhecer a incrível Big Apple - Nova York, nos Estados Unidos. Além disso, todos farão um workshop de capacitação no centro de inovação e desenvolvimento de produtos da Avon em Suffern (NY).
A revelação dos ganhadores acontecerá na cerimônia de premiação no dia 31 de outubro e, logo depois, os finalistas serão convidados de honra do Baile da Bruxa no Four Seasons São Paulo. O evento celebrará a mulher e a liberdade e será promovido pela Marie Claire e Quem.
Somente para convidados, a festa terá projeções, performances de dança, atrações musicais e atividades místicas e sensoriais, como leitura de mapa astral, mapa numerológico, tarô, pendulo e fitoterapia.
Durante muito tempo a violência doméstica no Brasil foi tratada como problema privado, familiar, e não uma questão de Estado. O sofrimento de milhares de brasileiras permaneceu entre quatro paredes, banalizado e naturalizado aos olhos do Estado, da sociedade e da Justiça.
Após anos de lutas sociais para mudar esse quadro, em 2001, a cearense Maria da Penha Fernandes acionou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Pediu à corte o reconhecimento da negligência na apuração de seu caso: passados mais de 15 anos das duas tentativas de homicídio praticadas por seu ex-marido, que a deixaram paraplégica, seu processo se arrastava sem decisão definitiva.
O Estado foi responsabilizado pela inércia e recebeu a recomendação de criar políticas voltadas à erradicação da violência contra as mulheres no país. Foi assim que o projeto de lei prevendo mecanismos de combate e prevenção à violência doméstica, que contou com o apoio de um consórcio de ONGs, juristas feministas e integrantes dos movimentos de mulheres, deu origem à Lei Maria da Penha.
Ela parte do reconhecimento da posição de dominação histórica que ainda sofrem as mulheres nas relações domésticas, lembrando que a violência que as atinge é bem diferente daquela praticada contra homens. No caso deles, ela ocorre no espaço público, de maneira ocasional, praticada por desconhecidos. É decorrente do tráfico, do trânsito ou da briga de bar, por exemplo. De outro lado, a praticada contra as mulheres costuma acontecer no lar, de maneira quase habitual, por parte de parceiro ou de alguém com quem a vítima tenha parentesco/afinidade.
A Lei Maria da Penha representou o rompimento do paradigma de tolerância à violência doméstica que sempre prevaleceu no país e é um dos principais marcos na conquista de nossos direitos. Consagrada nacional e internacionalmente, é conhecida por 99% da população e foi identificada pela ONU como uma das três legislações mais avançadas do mundo sobre o tema. Entre os principais avanços: as medidas protetivas de urgência e as políticas voltadas à prevenção da violência. Nem todas implementadas, infelizmente, como é o caso daquelas destinadas à educação e à reflexão do agressor, imprescindíveis para a desconstrução da masculinidade que, muitas vezes, foi concebida na infância, para ser discriminatória em relação à mulher.
Fazendo um balanço dos obstáculos que ainda enfrentamos nesses 13 anos de legislação, um aspecto chama mais atenção: a resistência de engajamento efetivo dos homens, como se a questão da violência contra a mulher estivesse restrita a uma preocupação feminina. Se a violência de gênero é um fenômeno social, que impacta milhares de meninas e mulheres no nosso país, o qual apresenta a vergonhosa estatística de um estupro a cada 11 minutos e a 5ª colocação entre as nações com o maior número de mortes violentas de mulheres, não há mais como conceber qualquer tipo de alienação masculina. Como se diz popularmente, daquele que é parte do problema exige-se que também seja parte da solução.
Nesse aniversário da Lei Maria da Penha, nada mais urgente que um chamado aos homens para identificarem sua parcela de contribuição na produção e reprodução das relações de poder e nas definições de masculinidades que se refletem nos nossos índices de desigualdade e violência de gênero, conscientizando-os de sua responsabilidade nessa causa, que não é apenas de meninas e mulheres, mas de toda a humanidade.
Silvia Chakian é promotora de justiça, mestre em Direito Penal e autora do livro A Construção dos Direitos das Mulheres (@silvinhachakian)
Bruna Griphao compartilhou com os fãs um clique curtindo a natureza nesta quarta-feira. A atriz ficou deslumbrada ao conhecer uma cachoeira no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros., em Goiás. "Esse lugar nem parece de verdade", disse ela.
Os fãs ficaram encantados com a atriz, que exibiu seu corpo torneado de biquíni. "Nem você parece de verdade", disse um seguidor. "O lugar ou você?", perguntou outra. "Quem não parece ser de verdade é tu maravilhosa", derreteu-se outra fã.
Lexa caiu na dança e surgiu pra lá de sensual em um vídeo publicado por ela nas redes sociais na noite desta quarta-feira. Vestindo uma camisola de oncinha, a cantora rebolou na cama para divulgar um trecho de sua próxima música, em parceria com Dennis DJ. "Vem aí, 'Apimentadissima'", avisou.
Uma fã brincou com o fato do vídeo não focar tanto no bumbum quando a cantora faz o "quadradinho". "Acho que alguém ficou com ciúmes na hora de filmar a raba", escreveu, referindo-se a MC Guimê, marido de Lexa. "Eu que pedi pra cortar nessa hora", explicou a artista.
Belle Silva, mulher de Thiago Silva, respondeu algumas perguntas de fãs nas suas redes sociais nesta quarta-feira e se deparou com um pedido.
"Que tal vocês voltarem para o Rio e o Thiago para o Fluzão, hein?". Ela, que está de férias no Rio de Janeiro, não descartou essa possibilidade. "Por que não? Quem sabe? Contrato no PSG está no fim, o futuro só Deus", disse Belle.
O contrato de zagueiro e o Paris Saint German chega ao fim em junho de 2020.
Questionada sobre a vinda de Daniel Alves para o São Paulo, ela deu sua opinião. "Feliz por ele, excelente profissional. Desejo muito sucesso nessa nova fase".
Thiago já voltou à França após seu período de férias com a família. Já Belle e os filhos Iago e Izago continuam no Rio de Janeiro durante o período de férias escolares dos meninos. A influencer, aliás, se submeteu a uma cirurgia no início da semana em São Paulo.
A cantora MC Melody, de 13 anos, reiuniu convidados na noite desta quarta-feira em uma festa em Guarulhos. O evento batizado de 5M da Melody é para comemorar a marca de 5 milhões de seguidores no Instagram da artista.
A festa, aliás, teve o tema Velozes e Furiosos e Melody chegando em um carro cor de rosa.
Anitta revelou aos fãs um perrengue que passou na tarde desta quarta-feira em Portugal. Ela, que havia dormido apenas duas horas, tomou vários copos de energético para se manter acordada já que a agenda do dia previa 16 entrevistas e um encontro com 150 fãs para fotos individuais antes do show.
O resultado: Anitta ficou com dor de barriga durante uma entrevista. "Eu parei a entrevista e disse: moça, pelo amor de Deus, eu preciso muito ir ao banheiro, eu estou quase morrendo. Eu estava fazendo a entrevista prendendo o músculo", contou ela às gargalhadas em vídeo com Pedro Scooby.
"Chegou no banheiro eram três cabines, eu pedi pro segurança: 'segura aí para ninguém chegar'. Aí o outro (Scooby) estava na cabine e falou: é você, amor? Também estou 'cagando'. É o cúmulo da intimidade. Ficou os dois 'cagando', um do lado do outro", divertiu-se a cantora (veja os vídeos abaixo).
Nesta quinta-feira Anitta conhecerá os filhos do namorado - Dom, Bem e Liz. As crianças, frutos do casamento do surfista com Luana Piovani, viajarão com eles para a Califórnia.
Modeloplus size há 16 anos, Flúvia Lacerda começou agora a se aventurar em outras searas além dos desfiles e campanhas. Aos 39 anos, depois de publicar, em 2017, o livro “Gorda não é palavrão: como ser feliz gostando do seu corpo como ele”, ela está prestes a lançar sua marca de moda praia e acessórios.
E não pense que diversificar a carreira tem a ver com qualquer falha ou desgaste: ela é um marco na moda brasileira e foi, por muitos anos, chamada de “a Gisele Bündchen do plus size”, até que conquistou seu lugar ao sol e passou a ser reconhecida. Fotografada para veículos nacionais e internacionais, Flúvia entrou na carreira por acaso, e é consciente de que teve uma rara oportunidade. “Sei que fui uma das poucas que conseguiu chegar a esse patamar. A verdade é que há pouco mercado para sustentar modelos que exerçam a profissão em tempo integral. Eu estava no lugar certo, na hora certa e com o nível de talento e discernimento suficientes para ascender”, analisa.
O mercado nacional
O exemplo mais recente do sucesso como modelo é que Flúvia estrela, ao lado de outras cinco profissionais brasileiras (Agnes Nunes, Ana Claudia Michels, Débora Nascimento, Thaila Ayala e Samantha Schmutz) a campanha Verão 2020 da Arezzo, fotografada por Nicole Heiniger. De volta ao Brasil depois de morar anos em Nova York, nos Estados Unidos, Flúvia conta que recebeu o convite com surpresa: “Pulei da cadeira, não conseguia acreditar. É um sonho concretizado.”
Afinal, ela luta há mais de uma década pela profissionalização do nicho plus size.“Hoje sinto uma imensa felicidade em ver que o quadro mudou drasticamente. O mercado evoluiu muito e, apesar de ainda ter um longo caminho a percorrer até atingir o nível que existe em outros países, vejo que estamos na direção certa”, declara.
Quanto ao caminho que ainda temos de percorrer, a modelo aponta “a falta de profissionalização do setor, que ainda é imensa”, além da “falta de interesse de agências de alto calibre em moldar carreiras de novas meninas, exigir cachês mais justos e, acima de tudo, pagar modelos em janelas de tempo corretas.”
Em consonância com a campanha fotografada para a Arezzo, que põe em foco a força da união feminina, Flúvia conta que, durante seu percurso, “as mulheres ao meu redor que não se viam representadas e que vivem na pele todas as dores e perdas causadas pelas gordofobia foram meu combustível.”
Sobre autoaceitação
Em relação às situações de preconceito que enfrentou - e segue enfrentando - Flúvia é assertiva: “Penso que se há tempo para exercitar o preconceito, há tempo para se educar e sair dele. Não vejo razões para desperdiçar minhas energias e inteligência batendo de frente com pessoas que optam por estacionar na estagnação moral.”
Ela conta, ainda, que não houve um processo para se aceitar. “Sempre fez parte da minha natureza ter essa independência de pensamento, essa forma positiva de lidar com meu corpo e uma rejeição quase que absoluta ao sistema que lucra em cima de nos fazer infelizes. Jamais entendi porque deveria viver em guerra com meu corpo”, afirma. Quanto à propagação de mensagens empoderadoras, Flúvia dá a dica: “Adoraria ter meu próprio programa para falar sobre moda sob um novo ângulo.”
Em viagem de trabalho, uma amiga mandou no Whats a seguinte mensagem: “Gente! Vcs não têm ideia do meu grupo!! São uns dez héteros que ficam o tempo todo fazendo piadas infames com voz de Silvio Santos”. “Pesadelo!”, respondemos em coro, solidárias à pobre, submetida a uma semana de sorriso amarelo.
Trabalhar numa revista feminina, cercada de jovens feministas, faz a gente esquecer que está vivendo numa bolha. E antes que me chamem de “malamada-feminista-abortista”, tenho um relacionamento (heterossexual) há 14 anos. Seguindo um destino certo por linhas tortas, me livrei da paixão por um macho-estereótipo, o que diminuiu ainda mais minha tolerância para o tipo descrito acima pois sei, na prática, que não é “coisa de homem”. É idiotice mesmo.
Mas, para o bem da convivência em sociedade, sempre fiz “uma social”. Na real, esse tipo de comportamento é tão normatizado que era “tudo bem” escutar certas bobagens vindas do gênero oposto. Isso até os 40. Depois dessa idade, perdi a paciência, porque, francamente, passei quatro décadas tendo de aturar piadinha de bunda, de “viadinho”, “traveco”, “sapata” entre outras pérolas do repertório machista.
Mulheres que, como eu, viveram a adolescência nos anos 1990, sabem como é ter de se adaptar ao “culto aos meninos”
Mulheres que, como eu, foram adolescentes nos anos 1990, viveram o “culto aos meninos”. Em bando, eles eram sempre o centro das atenções, bebendo, gritando bobagens, se atirando do palco nos shows de rock, se empurrando, arrotando… Tudo em nome da testosterona. Nós éramos a plateia, sempre pronta a aplaudi-los. Qualquer comportamento semelhante ao deles, rendia apelidos desagradáveis, brincadeirinhas sexistas e reduzia as chances de “ficar” com qualquer um deles _pelo menos não na frente dos outros_, afinal, quem quer pegar uma menina que parece homem?
Hoje, acho que esse tipo de comportamento servia para mascarar a insegurança desses rapazes, desde pequenos submetidos e cobrados a performar sua “macheza”, seja para a família, entre si ou para nós, as espectadoras. Além disso, sejamos justas, muitos desses amigos se tornaram caras bacanas (sim, há esperança!), pais que, hoje, ajudam a desconstruir esse modelão ultrapassado. Quando um deles comete um “deslize”, dá até para dar aquele toque amigo (“Querido, não se comporte como um ogro: tá todo mundo olhando”; “Baby, isso é machista, misógino, imagina seu filhinho reproduzindo isso ou sua filha sendo a vítima de tal baixeza?”). Muitos, inclusive, corrigem os parceiros publicamente. Meu marido, por exemplo, já deu sermão por comentário homofóbico e disse a um camarada, que assobiou para uma mulher na rua, que ele estava se comportando como um neandertal.
Aos que preferem não encarar que fazer piada imitando a voz do Silvio Santos é coisa do século retrasado, sorry, mas, para vocês, tenho zero paciência.
Há exatamente um ano, no dia 8 de agosto de 2018, centenas de milhares de meninas e mulheres se reuniram para pedir aos legisladores e legisladoras da Argentina que garantissem acesso legal e seguro ao aborto no país. Essas mulheres fizeram parte de uma enorme e poderosa campanha: #AbortoLegalYa. Elas vieram de diferentes movimentos e organizações, incluindo a Anistia Internacional Argentina, e se uniram para pedir mudança.
Na madrugada do dia seguinte, após um dia todo de votação, o Senado argentino rejeitou o projeto de lei que legalizaria o aborto no país. Agora, sete mulheres que faziam parte do movimento inspirador conhecido como "a onda verde" - cor que se tornou sinônimo da campanha por aborto legal e seguro na Argentina - revelam por que elas não estão nem perto de parar de se posicionar. Leia seus depoimentos!
“Nós éramos uma linda corrente verde que continuará avançando” - Noelia Garone, 31, defensora dos direitos humanos e advogada
“Houve empolgação no ar na marcha histórica antes da votação sobre o aborto no Senado no dia 8 de agosto de 2018. Embora o resultado não fosse o que milhares de mulheres estavam esperando, a verdade é que foi um belo dia de verdadeira conexão. Mesmo as últimas lágrimas que choramos não foram tão tristes, porque havia a sensação de que éramos uma linda corrente verde, que continuará avançando e que conseguirá fazer com que o aborto seja legalizado. Vai acontecer, você só precisa da corrente verde ao seu lado”.
“Nunca pare de questionar a sociedade ou de pedir mudanças” - Justina de Pierris, 15, estudante
“Durante o debate sobre a legalização do aborto, aprendi que as batalhas não são apenas vencidas marchando nas ruas, mas conversando-se com familiares, amigos e colegas de classe. Você nem sempre vai encontrar pessoas que concordam com você. No dia 8 de agosto de 2018 - dia em que o debate aconteceu no Senado da Argentina - fui às manifestações do lado de fora do Congresso Nacional. Foi incrível estar cercada por tantas pessoas lutando pela mesma causa. Se você quiser melhorar sua qualidade de vida e a qualidade de vida de todas as mulheres, nunca pare de questionar a sociedade ou de pedir mudanças.”
“Isso marca um ponto de virada” - Mariana Romero, 54, médica, defensora dos direitos das mulheres e pesquisadora do Centro para o Estudo do Estado e da Sociedade, em tradução livre
“Eu fui aos protestos com meu filho, em parte para que ele pudesse começar a ver porque eu faço o que faço. Havia outras mulheres lá com seus filhos também. Apesar de os protestos terem sido por causa de uma situação terrível, nós nos unimos e ficamos felizes em nos ver novamente, e nos encontrarmos ali. O debate sobre a legalização do aborto na Argentina marca um ponto de virada. Nós não desamarramos nossas bandanas verdes de nossas mochilas ou nossas bolsas porque não acreditamos que essa luta seja de curta duração.”
“A bandana verde é um símbolo” - Paula Maffía, 35, cantora
“Não foi uma derrota. A lei não passou, mas nós lutamos e haverá outras oportunidades. Enquanto isso, a bandana verde se espalhou e se tornou um símbolo, um novo distintivo. A demanda pela legalização do aborto é inescapável - não há como voltar atrás. Eu quero aprender com as gerações mais novas porque acho que é crucial que finalmente comecemos a ouvir os jovens.”
“Todo mundo é bem-vindo e bem-vinda para se juntar ao movimento feminista” - Sofía Novillo Funes, 32, assistente de projetos para jovens da Anistia Internacional
“Estar organizadas é o que nos salva. O feminismo é a melhor coisa que já aconteceu comigo. Permitiu-me ver que essa democracia em que vivemos não pode ser uma democracia se não estivermos representadas, se nossas vozes não puderem ser ouvidas por não temos nenhuma posição de poder. O debate sobre a legalização do aborto fez com que os assuntos ligados ao feminismo se tornassem mais comuns, algo sobre o qual você encontraria homens conversando em um café, por exemplo, e que, para mim, era algo que nunca tinha acontecido antes. Todas e todos são bem-vindos e bem-vindas para se juntar ao movimento feminista.”
"O progresso que fizemos não pode ser desfeito" - Florencia Marolakis, 20, estudante e integrante do grupo de jovens da Anistia Internacional Argentina
“Eu tenho um irmão mais jovem. Em casa, ele sempre tinha permissão para fazer as coisas antes de mim, mesmo sendo mais velha. Quando eu tinha nove anos, recebi uma nova bicicleta de presente. Eu queria sair e andar sozinha, mas meus pais me disseram: ‘Não, algo pode acontecer com você porque você é uma menina’. Eu não conseguia entender por que eles disseram aquilo. Isso me deixou com raiva, mas, com o tempo, eu percebi que não era culpa deles. Eles realmente estavam com medo. Eu sou definitivamente uma feminista. A consciência do que é o feminismo e por que ele é importante é algo que comecei a ver nas pequenas coisas do dia-a-dia, e isso se tornou mais conhecido nos últimos anos graças ao movimento das mulheres. O progresso que fizemos não pode ser desfeito.”
“Eu nunca vivi nada parecido” - Yaridbell Licón Rodríguez, 26, gerente de mídias sociais e jornalista. Nascida na Venezuela e agora morando na Argentina
“Eu sou da Venezuela e lá ninguém fala sobre aborto; não é algo sobre o qual você pode sentar e conversar. De repente, estou em um país cheio de mulheres incríveis que saem às ruas para se apoiarem e se posicionarem, totalmente unidas. A coisa toda me dá arrepios porque eu acho superemocionante que esse tipo de movimento exista aqui. Eu quero que ele exista no meu país também, e é por isso que estou dizendo tudo isso. Aquele dia para mim foi... eu nunca imaginei que sentiria o que senti naquele momento.”
Na Argentina, assim como em muitos outros países, o aborto é criminalizado, exceto em circunstâncias muito limitadas. Pessoas que engravidam e não podem ou não querem continuar com a gravidez são, muitas vezes, forçadas a tomar uma decisão impossível: colocar suas vidas em risco ou ir para a cadeia.
A Anistia Internacional Brasil tem uma petição aberta para ajudar a pressionar as autoridades argentinas pelo acesso das mulheres ao aborto legal e seguro. Contamos com a sua ajuda!
Por vezes encontro-me admirando fotos de alguns dos meus ídolos da música dos anos oitenta. Eu era ainda criança nesta época e a maior parte deles somente pude acompanhar já na minha adolescência.
Algo que admiro em algumas dessas fotos é a androginia que elas carregam. Confesso que em um primeiro pensamento – simplista, claro – tenho a sensação que, ao menos no universo da música, a expressão da moda era mais livre.
Infelizmente, essa realidade não encontrava paralelo no meu entorno à época. Bastava eu usar um lápis preto no olho ou algum símbolo lido como “feminino” para ser motivo de chacota.
Nem mais consigo me lembrar das inúmeras vezes que fui também questionada, ao longo da adolescência, quanto aos motivos que me levavam a manter os meus cabelos compridos. Sim, eu por vezes era identificada como menina. Aquilo era para mim uma sensação libertadora. Mas o meu entorno não tardava a me repreender: “você precisa cortar esses cabelos”.
Ao acolher na vida adulta o meu feminino inerente, um dos primeiros diálogos que precisei colocar em dia era qual seria a minha aparência
Pois, então, ao acolher na vida adulta o meu feminino inerente, um dos primeiros diálogos que precisei colocar em dia era qual seria a minha aparência. A cobrança do meu entorno social, a partir do momento que me afirmei ser mulher, era: “pareça uma”.
Não obstante as inúmeras pressões que sofri, mantive a minha essência. Sou feminina, sim, e permaneci andrógina. A realidade é que hoje em dia muitas vezes passo no meu cotidiano sem sequer ser notada como pessoa trans, e outras vezes nem tanto. Qual é o problema de eu expressar esta ambiguidade?
Não precisei ser ensinada a expressar-me da forma que sou. É claro que com o tempo amadureci e encontrei o meu estilo e voz, mas tudo isso partiu de um ponto claro: tão e somente quero ser eu. Pode parecer óbvio, mas não foi-me imediata a compreensão deste fato.
Eu admiro a androginia que expresso. Sou encantada pela possibilidade de significar-me em um limiar que não é necessariamente rígido. Ser andrógina não muda ou afeta a minha identidade como mulher, apenas acentua o meu sentimento de que todas nós temos o direito de nos sentirmos plenas e livres.
FALAS
Qual das
falas
recrimina
a liberta ou
a contida?
Enquanto
contida
era
clamava
pela voz
de um macho
inexistente
depois de
resoluta e
a mostra,
retrai a fêmea
e exige
novamente
o macho
Perceba,
não consigo
nada além
do que faço
e se cessar
de abrir
as cortinas
deste palco
verá que
é tudo
parte
do mesmo
acaso
Portanto
deixemos
de lado
linhas
solitárias
e vamos aos
fatos:
sua sorte
é caber
sem adoecer
a minha
é lutar
para nunca adoecer
Muitos dizem que o alongamento de cílios prejudicam os fios naturais. É um mito que ronda o universo de beleza há muito tempo, mas será que há alguma porcentagem de verdade nisso? A repórter da Marie Claire norte-americana Maya Allen usou extensões por seis meses ininterruptos e promete que não houve prejuízo para os cílios.
Há muitos aspectos a serem considerados em se tratando de alongamento de cílios. Eles estão perto dos olhos, afinal. Faça perguntas, pesquise, escolha um lugar limpo e conhecido, e deixe nas mãos de um especialista treinado. Para te ajudar a entender se o alongamento de cílios é a escolha certa para você, Allen conversou com Andra Marin, diretora artística da boutique de cílios Courtney Akai, de Nova York, e com o oftalmologista Alberto Distefano, da Escola de Medicina da Universidade de Boston. Juntos, eles explicaram tudo o que você precisa saber sobre alongamento de cílios.
O checklist do alongamento de cílios
A primeira e coisa mais importante é determinar se você é uma boa candidata para o alongamento de cílios. Segundo Marin, as perguntas cruciais são:
Eu costumo dormir com o rosto voltado para baixo?
Eu mexo nos olhos com frequência?
Eu tenho tendência a puxar os cílios?
Eu tive alguma infecção no olho que me tornaria sensível à extensão?
Fiz algum procedimento nos olhos recentemente?
Há também perguntas para o especialista escolhido:
Qual o processo de esterilização das ferramentas utilizadas?
Quais são os requisitos em termos de qualificação para os profissionais do estúdio?
Dificuldades para responder as perguntas acima são indícios de inadequação, segundo Marin. Pode haver prejuízo devido à aplicação, infecções por pinças não esterilizadas, e reações alérgicas a colas abrasivas. “Os produtos usados na região dos olhos devem ser de boa qualidade e não podem criar desconforto durante a aplicação. Minimizar irritações, prevenir infecções e reações alérgicas são coisas pelas quais profissionais sérios prezam. Lavar as mãos, limpar tudo e usar escovas e pinças esterilizados é imprescindível. É realmente uma questão moral.”
Uma prioridade deve ser checar a saúde dos seus olhos. “Tenha certeza de que estão livres de infecções”, explica Marin. “Tenha o aval do seu médico antes de fazer alongamento de cílios se você fez alguma cirurgia ou procedimento na região.”
Material e origem dos cílios importam - e muito
“Anos atrás, os cílios naturais eram considerados superiores. Hoje em dia, a diferença entre os naturais e os sintéticos é quase imperceptível”, avalia Marin. As opções sintéticas são hipoalergênicas e, se você for alérgica a pelo animal, pode ter reações aos cílios naturais. De onde elas vêm também é importante: “Eu uso e recomendo produtos feitos nos Estados Unidos, onde há adesivos de qualidade médica à disposição, que são muito bem tolerados pelas pessoas, porque raramente causam irritações.”
Extensões longas e volumosas podem fazer mal
É sempre indicado consultar um especialista para determinar que tipo de cílios combinam com o comprimento dos seus fios naturais. “Usar cílios longos ou volumosos demais pode fazer mal a longo prazo; eles pesam mais do que cílios mais curtos e podem fazer mal ao folículo, alerta Marin. “Isso pode fazer seus cílios naturais caírem prematuramente, o que traz danos permanentes. Fique com um alongamento cujo comprimento seja até 2 milímetros maior que seus cílios naturais e de diâmetro igual. A curvatura e formato podem, claro, ser escolhidos de acordo com sua preferência.”
Saúde em primeiro lugar
O oftalmologista Alberto Distefano frisa a importância de escolher um profissional que te deixe à vontade e de garantir que o equipamento esteja seguro. Apesar de o alongamento de cílios oferecer poucos riscos, eles ainda existem. “Cílios postiços podem aumentar o risco de infecções nas pálpebras e olhos”, diz ele. “Pode haver bactérias na cola e nos próprios cílios quando estes forem usados por um extenso período. Com a extensão, é mais difícil limpar em volta dos olhos, o que permite às bactérias se desenvolverem.” Isso pode parecer assustador, mas fique tranquila: basta consultar um oftalmologista. “Isso pode ser tratado com antibióticos de uso tópico, oral ou intravenoso. Se tratado, o risco à visão é baixo, mas pode crescer se o tratamento for delegado.” Também há uma chance de ter uma reação alérgica à cola ou aos cílios. "Faça um teste para reação alérgica aplicando uma pequena quantiade de cola no seu pulso. Uma reação alérgica aparece com vermelhidão, inchaço e coceira", recomenda o especialista.
Como cuidar de seu alongamento de cílios
Faça
Escovar diariamente e cuidar gentilmente de sseu alongamento. Ele é aplicado sobre seu próprios cílios, então seja cuidadosa.
Limpar sua extensão de cílios regularmente com um cleanser sem óleo. Ou lavar com uma fórmula própria.
Secar com um papel toalha ou toalha macia depois do banho ou de entrar na água.
Não faça
Esfregar seus olhos com frequência. Evite friccionar, encostar e puxar seu alongamento de cílios.
Aplicar produtos com óleo nos cílios.
Usar produtos de maquiagem à prova d’água ou de longa duração.
Usar curvex ou produtos aquecidos.
Infelizmente, não há nada que se possa fazer para evitar: seu alongamento de cílios vai cair
Caso você esteja se perguntando se há algum produto mágico para preservar o alongamento com o qual você gastou seu suado dinheirinho, não há, infelizmente. “Nada vai realmente fazer as extensões durarem mais do que o ciclo natural delas”, confirma Marin. “Cílios naturais crescem e caem em ciclos, assim como cabelo, que geralmente duram entre 60 e 90 dias, a depender de aspectos individuais, então não há produtos ou técnicas que possam modificar isso. Cada um perde, normalmente, entre um e cinco cílios todos os dias.”
Tenha cuidado: não há regulamentação específica
“Não é comum que seja requisitado algum certificado para aplicar cílios. Enquanto muitos recebem treinamento adequado de estúdios de cílios, outros são mal treinados por profissionais não certificados ou, pior, aprendem assistindo a vídeos do YouTube”, explica Marin. “Ainda há uma necessidade de boa educação nessa indústria relativamente jovem, e uma necessidade de mais informações para profissionais, bem como para clientes de extensões de cílios.”
Nubia Oliiver passou por momentos intensos em sua vida que, muitas vezes, prefere guardar em uma caixinha, mas aceitou compartilhar um pouco de sua história com a Marie Claire. A modelo conta que já realizou dois abortos, o primeiro em 1991 e outro, mais recente, em 2005, pouco antes de sua única filha, Anne Abate, de 15 anos nascer.
“Não me arrependo de nenhum deles. Não tinha condições financeiras e nem psicológicas para colocar um filho no mundo. Sabemos que o aborto é um problema de saúde pública no nosso país. O direito fundamental deveria ser da mulher. Acredito que a mulher tem o direito de decidir, a sociedade respeita, o Estado garante e cuida e ninguém deve se meter", pontua.
Pouco antes do segundo procedimento, em 2004, ela foi diagnosticada com depressão e síndrome do pânico, depois de um acidente que sofreu. A partir daí, ela descobriu que tem pré-disposição genética para desenvolver a doença.
“Minha carreira começou muito rápida em 1993 e eu não estava preparada. No ano seguinte, tive um acidente de moto, não me machuquei gravemente, porém isso desencadeou a síndrome do pânico e de lá para cá vieram algumas crises. A depressão também veio logo em seguida, mas não teve um fato ocasional, foi uma soma de fatores. Descobri que também está no meu DNA porque algumas pessoas da minha família têm a mesma doença. Estou bem hoje, sou acompanhada pelos meus médicos, psiquiatras e faço uso dos medicamentos conforme prescrição deles”, explica.
Pessoas que sofrem deste mal têm de ficar com os olhos bem atentos aos sintomas de recaídas. Ela conta que passou por isso quando perdeu o então namorado, Paulo Santana, morreu, em 2016, vítima de uma insuficiência renal.
“Claro que tive sim uma recaída devido ao que aconteceu! Me lembro também que no começo da adolescência, passei por uma tentativa de suicídio quando eu tinha 13 anos”, revela.
Hoje em dia, aos 45 anos, a modelo se vê muito feliz e realizada profissionalmente e, por isso, prefere viver a vida sem neuras principalmente com relação ao seu corpo.
“Não me comparo a ninguém e isso faz com que eu não faça loucuras com ele. Gosto de comer, beber e uso a lei da compensação: ‘exagerou um dia, fica dois de castigo’. Malho o necessário para manter o corpo saudável e harmônico. Minha autoestima é muito bem resolvida, me aceito e me amo”, declara.
Outro motivo que a deixa com a mente muito tranquila é a vida em sua fazenda, em Uberaba, no interior de Minas Gerais, onde ela relaxa ao lado de sua criação de cabeças de gado.
“Amo fazenda, amo terra e tudo que ela nos dá. Adoro criar gado, cavalos, bichos e sou muito ligada nos agronegócios. O contato com a natureza é vida, um renascimento para mim. Tenho uma fazenda, mas a estrutura é pequena ainda. Temos gado de corte, cria, recria, engorda e gado leiteiro. Isso é investimento. Cavalos é prazer”, detalha.
Betto Marque é um cara alegre, sorridente e que tem feito sucesso como o entregador de bolos Tonho de A Dona do Pedaço. Quando era criança, era muito arteiro, fazia bagunça, inventava muita mentira e dava muita dor de cabeça para sua mãe como qualquer criança. Mas foi aos seis anos que ele experimentou a pior dor de sua vida que lhe roubou a vontade de viver.
“Minha mãe diz que eu inventava muitas histórias na escola e as professoras sempre ficavam preocupadas. Aos 6 anos, meu avô faleceu e foi a maior dor da minha vida. Fiquei gordinho e achava viver um saco. Aos 15, quando estudei no Colégio Pedro Segundo, eu pude voltar a ser o Soró, apelido que o meu avô me deu em homenagem a um personagem da novela Pão Pão, Beijo Beijo (1983), do Walter Negrão, e a autoestima voltou junto”, lembra com carinho.
Sua paixão pelas novelas começou ainda na infância quando adorava brincar de interpretar os personagens da TV junto com o avô. Ele conta que, na sala de casa, criava as mais malucas histórias.
“Você pode imaginar uma criança de seis anos inventando personagens? Minha mãe nunca me conta que histórias são essas, mas faz uma cara... Isso só trazia inconvenientes para ela. Eu lembro de ter me perdido em uma antiga loja de conveniências do Rio de Janeir por entrar numa barraca e achar que estava na floresta amazônica”, se diverte.
Hoje, dentro da televisão, ele interpreta um personagem que tem um lado positivo e intuitivo, sempre disposto a ajudar o próximo e que mostra toda sua sensualidade em cenas quentes com Deborah Evelyn. Outra grande parceira de cena de Betto é Juliana Paes, a dona da confeitaria que Tonho trabalha.
“Eu sempre respeitei muito a Juliana pela qualidade dela como atriz. Estar com ela no set é um aprendizado diário de profissionalismo, dedicação e humildade. É lindo ver ela exercer seu ofício! Ela parece nunca cansar, apesar de gravar por muitas horas por dia! Ela empresta para a Maria da Paz uma força dessa brasileira vencedora, mulher empoderada, um chamado para que todas as mulheres assumam seu poder”, analisa.
Na novela, ele também já exibiu em algumas cenas quentes seu físico bem sarado, resultado de seus treinos funcionais. Ele explica que seu corpo está a serviço do trabalho, acredita que ainda possa melhorar mais e elege qual parte mais lhe agrada:
“Gosto do meu peitoral. Não me acho bonito, eu já tive muitos problemas com minha imagem, pois eu era gordinho na adolescência, era muito zoado e rejeitado nessa época. Foi quando eu entrei no teatro com 15 anos que minha autoestima aumentou.”
Por falar em teatro, Betto já interpretou diversos personagens em musicais e interpretou o garimpeiro Tainha em O Outro Lado do Paraíso (2017). O ator analisa que a televisão lhe proporciona um retorno mais imediato de um público maior, mas confessa que tem um amor incondicional pelos palcos.
“O teatro é uma arte ritualística, na minha visão. Lá as pessoas (tanto atores quanto o público) têm a oportunidade de exercitar a presença. Por isso, para mim, o palco é revolucionário! Para fazer teatro, para assistir ou pisar no palco, é preciso estar vivo, presente, portanto é uma arte imprescindível. Infelizmente o teatro carece de mais investimento e as políticas públicas não facilitam. Mas eu resisto, o palco é meu lugar sagrado. Logo logo ele me chama e terei que caminhar em sua ribalta sagrada. E ficarei muito feliz com isso”, comemora.
Na vida pessoal, ele conta que está solteiríssimo e espera alguém com brilho nos olhos, que goste de arte, cinema e música para lhe conquistar. Enquanto isso, recebe mensagens de fãs homens e mulheres em suas redes sociais com propostas bem ousadas.
“Elas são as mais atiradas. Pelo Instagram eu recebo uma grande quantidade de mensagens por dia, como por exemplo: ‘um bolo desses não tem como dizer não, abandono a dieta e largo tudo por você’”, se diverte.
O Dia dos Pais deste ano terá um gostinho mais especial para alguns famosos. É que eles vão comemorar a data pela primeira vez no papel de pais.
Alguns famosos, como o DJ Alok e Thammy Miranda, por exemplo, ainda não têm seus bebês nos braços. Por enquanto eles estão curtindo a gestação de suas mulheres.
Outros, como Duda Nagle e César Tralli, passarão o domingo comemorando seu primeiro Dia dos Pais já com seus bebês.
Veja a lista de novos papais famosos!
Alok: o DJ anunciou em julho que será pai. A médica Romana Novais está à espera do primeiro filho do casal. E Alok já avisou que sonha em ter a casa cheia: ele quer ter cinco filhos.
Duda Nagle: o ator é pai de Zoe, fruto do relacionamento com a apresentadora Sabrina Sato. A menina nasceu em novembro, em São Paulo.
Rafael Vitti: o ator será pai de uma menina, fruto do relacionamento com tatá Werneck. Após vários nomes provisórios, os dois bateram o martelo: a filha se chamará Cora.
Chay: casado com a atriz Laura Neiva,o ator será pai de uma menina que se chamará Maria. Os dois anunciaram a gravidez em abril.
César Tralli: o jornalista é pai de Manuella, que completará um mês de vida no dia 12 de agosto. A menina é fruto do relacionamento dele com a apresentadora Ticiane Pinheiro. Ela também é mãe de Rafaella, de dez anos.
Paulo Leal: o ator é pai de Constance, que nasceu no dia 25 de julho, em São Paulo. A menina é fruto do casamento com a atriz Grazie Schmitt.
Thammy Miranda: ele a mulher, Andressa Ferreira, estão à espera de um garotinho que se chamará Bento. A gravidez, por meio de fertilização in vitro, foi anunciada em junho.
Bernardo Mesquita: o ator se tornou pai de Bento no dia 19 de julho. O bebê é fruto do relacionamento de Bernardo e Júlia Mckenzie.
Bruno Guedes: o ator vai comemorar o Dia dos Pais com o pequeno Zion. O menino, que nasceu em maio, é filho de Bruno e Jade Seba.
Felipe Araújo: o cantor é pai de Miguel, que nasceu em fevereiro, fruto do relacionamento com a psicóloga Caroline Marchezi.
Michel Melamed: o ator e a mulher, a atriz Letícia Colin, estão à espera de seu primeiro bebê. A gravidez foi anunciada em junho.