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Carnaval é engenharia coletiva (pelas mãos das mulheres negras) 

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Coluna Jurema (Foto: LEO MARTINS/AGÊNCIA O GLOBO, MARCELO THEOBALD/AGÊNCIA O GLOBO, ACERVO O GLOBO, IGNÁCIO FERREIRA/AGÊNCIA O GLOBO, EDILSON DANTAS/AGÊNCIA O GLOBO)

O Carnaval, expressão genuína do que somos e do que queremos ser, é engenharia coletiva com forte marca das mulheres negras. Importado da Europa, foi apropriado pela população negra, que nele viu oportunidade de vivência à luz do dia e proteção contra a violência racista, de tradições negras perseguidas e desvalorizadas.

É da resistência negra que vêm a riqueza visual e sonora, o chamado à expressão livre do corpo, a alegria contagiante. Essa produção grandiosa teve e tem, muitas vezes, a liderança (invisibilizada) de mulheres como Alcione, Leci Brandão, Jovelina Pérola Negra, Dona Ivone Lara, Elza Soares, que representam um contingente cujos nomes são silenciados e que deram (e ainda dão) o tom do samba, da cultura e do Carnaval.

 

Há uma infinidade de figuras essenciais que inovaram e renovaram tradições. No Carnaval carioca, Tia Ciata, uma baiana na comunidade de imigrantes chegados ao Rio no final do século 19, tornou-se um dos nomes mais influentes da cultura brasileira no século 20. Muita gente não ouviu falar dela.

Para os amantes do samba, restou a versão da Tia Ciata dona da casa onde teria sido criado Pelo Telefone, primeiro samba gravado da história do Brasil. Mas ela era muito mais que isso: era líder religiosa do candomblé, em torno de quem a comunidade se reunia; destaque entre tantas outras baianas quituteiras e autoridades religiosas, cujos nomes e importância foram soterrados pelo interesse da indústria cultural em seus filhos e sobrinhos (João da Baiana, Donga, Pixinguinha).

Tia Ciata possivelmente estava na roda de improvisos que gerou Pelo Telefone, sendo uma de suas “autoras”, num tempo em que se valorizava a produção coletiva. É possível ainda que tenha influenciado a criação de agremiações que vieram a dar origem às famosas escolas de samba. 

Eu, que nasci enraizada no samba e nas religiões de matriz africana, celebro o Carnaval como uma forma de celebrar também aquelas que vieram antes e as contemporâneas que levam adiante essa herança.

Eu, carioca de coração portelense, vi, ainda menina, Vilma Nascimento, uma das maiores porta-bandeiras da história, esbanjar elegância e magia na avenida. Presenciei Maria Lata d’Água, que exibia seu talento imenso sambando com o instrumento de trabalho de muitas na favela, uma lata d’água de 20 litros, na cabeça. Vi Pinah, destaque da Beija-Flor, dançando com um representante da casa real inglesa. Reverencio as mães de santo que plantaram o axé que deu origem às grandes escolas de samba do Rio.

Até hoje vejo essas mulheres, referências em suas comunidades, perseguindo protagonismos. Eu as chamo de ialodês, emprestando a designação iorubá dada a líderes e representantes de mulheres na esfera pública, na minha tese de doutorado e no livro O Samba Segundo as Ialodês.

No prefácio, a grande ativista Sueli Carneiro descreve ialodê como “metáfora da liderança feminina, uma chave de leitura das estratégias culturais mobilizadas pelas mulheres negras extraída das culturas africanas”. Todo mundo tinha uma contribuição a dar, um talento a expressar. E, ligando tudo, estava a referência mais ou menos explícita aos orixás, visível para quem entende, para quem tem olhos de ver, como dizia minha mãe, reafirmando pertencimentos e identidades.

É assim, apresentando e representando a diversidade do que somos, unindo tradição e modernidade, que enxergo o papel dessas mulheres na cultura do samba e do Carnaval. 

O que digo aqui é visível para quem nasceu e vive imersa na cultura negra. Mas é uma história que se torna opaca porque racismo, preconceito e discriminação empurram mulheres negras e sua cultura à marginalidade social. Isso mostra o quão deletério o racismo é – não só para nós, suas vítimas diretas, mas para todos que perdem as cores e os sabores que a vida oferece.

Ainda afetado pela crise sanitária e de direitos humanos instalada pela covid-19 e por governantes negligentes e desastrosos e seus seguidores, o Carnaval de 2022 não é, não foi e não será como antes. E só poderá ser o que deve quando restituirmos às mulheres negras o seu lugar de direito.

 


Sarah Andrade posa de biquíni e faz mistério sobre viagem: 'Algum palpite?'

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Sarah Andrade posa de biquíni e faz mistério sobre viagem: Algum palpite? (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Nesta quinta (3), Sarah Andrade mostrou aos seguidores que está colocando o bronzeado em dia. A influenciadora e ex-BBB publicou três fotos em que aparece com um biquíni vermelho de corações brancos.

No sol, Sarah também aproveitou o momento para ler. "Leitura + Vit D", começou ela na legenda. "A minha tour não parou, relaxando aqui, porque vou aproveitar um pouco mais o mar em uma cidade que ainda não conheço. Vocês tem algum palpite?", questionou.

 

Nos comentários, seguidores enviaram uma série de elogios. "A bonequinha não sabe brincar, perfeita", disse uma fã. "Parece uma escultura, linda demais", comentou outra. "Meu Deus, como é linda", escreveu ainda uma terceira.

+ Sarah Andrade curte agito pré-réveillon: 'Coisas que te fazem se sentir vivo'

Confira mais cliques:

Sarah Andrade posa de biquíni e faz mistério sobre viagem: Algum palpite? (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Sarah Andrade posa de biquíni e faz mistério sobre viagem: Algum palpite? (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Sarah Andrade posa de biquíni e faz mistério sobre viagem: Algum palpite? (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Hilary Duff não descarta nova versão de 'Lizzie McGuire': 'Há possibilidade'

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Hilary Duff sobre Lizzie McGuire: A internet parece explodir sempre quando questões relacionadas à Lizzie surgem (Foto: Reprodução Instagram)

 

A atriz e cantora Hilary Duff não descarta a possibilidade de uma nova versão da série Lizzie McGuire. Em entrevista ao podcast The Cut's In Her Shoes, Hilary declarou que estaria aberta à uma continuação caso o convite fosse feito pela Disney.

Contudo, ela pontuou que não gosta muito de discutir a possibilidade tão frequentemente. "A internet parece explodir sempre quando questões relacionadas à Lizzie surgem", declara.

 

Porém, ela pontua: "Sempre há uma possibilidade." A atriz continua: "Mesmo que ela tenha 40 anos agora, eu não acho que as pessoas se importam. Seria interessante para elas verem onde a personagem está." 

Ator de 'Esqueceram de Mim' é preso por tentar estrangular a namorada

 

Melinda Gates revela que amizade de Bill Gates e Jeffrey Epstein abalou relação

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Melinda e Bill Gates (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Em entrevista à apresentadora Gayle King, do CBS Mornings, Melinda Gates contou que a amizade entre o ex-marido, Bill Gates, e Jeffrey Epstein, pedófilo condenado que morreu na prisão em 2019, foi um dos motivos do divórcio.

Ao ser questionada sobre o assunto, ela foi clara: "Não gostei que ele tivesse reuniões com Jeffrey Epstein, não. Deixei isso claro para ele". Melinda também revelou que chegou a conhecer o criminoso, e se assustou.

 


“Eu queria ver quem era esse homem e me arrependi desde o segundo em que entrei na porta. Ele era a personificação do mal, tive pesadelos com isso depois”, disparou. Durante a conversa, Melinda mostrou solidariedade pelas vítimas, dizendo que sente o seu coração partido pelas jovens que sofreram nas mãos de Jeffrey.

Sobre as supostas traições de Bill Gates, Melinda comentou que essa é uma questão “para o próprio Bill responder”. Os dois ainda mantém uma relação de trabalho, mas, segundo ela, ainda há ressentimentos e eles não podem ser considerados amigos.

+ Filha de Bill Gates compartilha primeiras fotos do casamento: "Celebrar luz e amor"

Bill e Melinda anunciaram a separação em maio de 2021, após 27 anos de casamento. Em sua petição de divórcio, o casamento deles foi "irremediavelmente rompido". O divórcio foi finalizado em agosto.

Sergio Marone posa na praia com canudo e copo reutilizáveis e manda recado

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Sergio Marone posa na praia com canudo e copo reutilizáveis e manda recado sobre sustentabilidade (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Sergio Marone aproveitou a quinta-feira (3) para resgatar foto de dia de praia na Bahia. O ator posou com canudo de inox e copo retrátil reutilizáveis e deixou recado sobre sustentabilidade para os seguidores.

"Sempre levo comigo meu canudo de inox e copo retrátil... para onde quer que eu vá! Você já tem o seu?", escreveu na legenda do clique, acrescentando as hashtags "TBT", "Bahia" e "Que futuro você quer?".

 

Ele recebeu elogios dos seguidores. "Não vejo a hora de adquirir o meu", disse uma fã sobre os produtos. "Queria ser o canudo", brincou uma seguidora. "Maravilhoso", elogiaram várias. "Lindo", disseram outras.

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Fernanda Paes Leme brinca com preguiça pós-Carnaval: 'Vamos esticar um pouco?'

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Fernanda Paes Leme sobre preguiça no pós-Carnaval: Quinta de vamos esticar o feriado mais um pouco (Foto: Reprodução Instagram)

 

Depois do feriado, a preguiça casada com trabalho. A apresentadora Fernanda Paes Leme foi ao Instagram, na tarde desta quinta-feira (3), compartilhar com os fãs uma brincadeira sobre a morosidade pós-Carnaval.

Fernanda Paes Leme combina biquíni com cor do drink

"Depois da quarta de cinzas vem a 'quinta de vamos esticar o feriado mais um pouco'?", indaga aos fãs na legenda de um álbum de imagens, no qual aparece de biquíni branco em uma praia.

 

Os seguidores reagiram ao post. "Que deusa"; "Arrasou" e "Linda" foram alguns dos comentários feitos.

Confira:

 

Adriane Galisteu se refresca na Bahia com óculos futurista: 'Piscininha amor'

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Adriane Galisteu curte banho de piscina na Bahia (Foto: Reprodução Instagram)

 

 A apresentadora Adriane Galisteu curte uma temporada de descanso em um spa luxuoso na Bahia e postou, na tarde desta quinta-feira (3), um clique na piscina do local. A imagem chamou a atenção dos fãs por um detalhe: o óculos futurista da apresentadora.

Adriane Galisteu mostra férias em hotel de luxo em Dubai

"Piscininha amor", escreveu Adriane na legenda da publicação. "Amei o óculos", declara uma fã. "Ou é viseira?", complementa.

 

"Arrasou no look", elogia outra seguidora; "Tudo em você fica muito lindo e fashion", opina uma terceira.

Confira:

 

Marido de Paulinha Abelha desabafa sobre saudade em foto: 'Só aumenta'

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Clevinho Santos, marido de Paulinha Abelha, desabafa sobre saudade em foto com a cantora (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Clevinho Santos desabafou sobre a saudade que sente de Paulinha Abelha, vocalista do Calcinha Preta com quem era casado. A cantora morreu no dia 23 de fevereiro após ser internada com problemas renais.

"E a saudade só aumenta", escreveu nos Stories, compartilhando foto em que aparece abraçado a ela e acrescentando emoji triste e outro de coração partido.

 

Em suas últimas publicações no Instagram, Clevinho tem compartilhado momentos ao lado de Paulinha e chegou a mostrar vídeos da cantora no hospital, desabafando sobre a falta que sente da mulher.

"Você se foi cedo demais e agora deve estar contagiando o céu com a sua alegria, assim como fez por todos os lugares onde passou. Você transformou a vida de milhares de pessoas, de várias gerações. Uma mulher que levou liberdade e empoderamento através da música. Seu lugar no palco e nos nossos corações será eterno. Voe em paz, Abelha!", escreveu na legenda de uma das publicações.

A cantora estava em coma com quadro neurológico grave e precisou de doação de sangue. Ela também teve agravamento de lesões neurológicas, constatadas em ressonância magnética, e associada a coma profundo.

Então, a equipe médica iniciou protocolo diagnóstico de morte encefálica, que confirmou a hipótese após exames clínicos e complementares específicos. Paulinha estava internada desde 11 de fevereiro em Aracaju e passou por cuidados das equipes médicas de terapia intensiva, neurologia e infectologia.

Clevinho Santos: 'Uma mulher que levou liberdade e empoderamento através da música'

Clevinho Santos, marido de Paulinha Abelha, desabafa sobre saudade em foto com a cantora (Foto: Reprodução/Instagram)

 


Isabella Fioretino avalia retorno presencial da Semana de Moda: 'Moda é emoção'

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Isabella Fiorentino fala sobre usabilidade das peças e retorno ao presencial durante a Semana de Moda de Paris (Foto: Iude Richele)

 

Isabella Fioretino está prestigiando a Semana de Moda de Paris, que acontece durante esta semana na capital francesa, e esteve presente durante o desfile da Isabel Marant nesta quinta-feira (3). Em conversa com Marie Claire, ela avaliou o retorno presencial às passarelas e confessa que pensou que a Semana de Moda perderia força durante a pandemia por conta da dinâmica do digital.

"Como moda é emoção e você tem que sentir, não tem como substituir o presencial. Acho que está todo mundo, claro, indo para o digital e o virtual, mas o presencial é essencial porque você tem que sentir. Em um desfile, você sente a escolha da música, você sente toda aquela atmosfera que fez com que o estilista colocasse tudo aquilo na passarela", reflete.

 

A modelo elogiou o desfile de Isabel Marant e destacou os pontos da moda anos 80 que a grife apresentou nas passarelas. "Sou suspeita porque sou alucinada pelos anos 80. Ela tem isso muito forte, as mangas morcegos, os ombros bem deslocados e volumosos, as calças com excesso nas barras, as botas. Eu amo. Sem contar a jovialidade que a Marant sempre traz", diz.

Para ela, um dos pontos positivos das passarelas atualmente é que as peças apresentadas não são distantes da realidade diária das pessoas. "Acho que, cada vez mais, a gente vê peças usáveis nas passarelas. Foi-se o tempo que a Semana de Moda era inalcançável. O que você vê nas passarelas, você pode facilmente usar no dia a dia. Acho que as roupas estão causando um desejo maior justamente por serem mais usáveis e mais reais", aponta.

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Fiorentino apontou a Balmain como uma das grifes que trouxeram esse aspecto facilmente usável em suas peças deste ano. "Gosto muito do que vi no Balmain, que foi a brincadeira do peso do couro, daqueles corsets pesadões, com a sutileza da renda. Acho que essas brincadeiras de pesos qualquer um pode fazer, acho que é uma grande sacada num style legal de looks."

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Isabella Fiorentino fala sobre usabilidade das peças e retorno ao presencial durante a Semana de Moda de Paris (Foto: Marie Claire)

 

Isabella Fiorentino fala sobre usabilidade das peças e retorno ao presencial durante a Semana de Moda de Paris (Foto: Iude Richele)

 

Margareth Menezes fala sobre racismo na Ucrânia: 'Flagrante questão racial'

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Cantora foi homenageada em premiação internacional e falou sobre racismo (Foto: Reprodução/Instagram)

 

 

Margareth Menezes foi homenageada na tarde desta quinta-feira (3) no Latin America Lifetime Awards, uma premiação que homenageia mulheres latinas que, em diferentes cenários, conseguiram transcender e servir de inspiração para outras mulheres. Durante sua fala, a cantora abordou a questão do racismo e destacou como a guerra na Ucrânia comprova a questão. "Essa guerra que acontece na Ucrânia evidencia isso, porque houve retaliação às pessoas negras e não foi permitido que embarcassem para outros lugares, isso é flagrante e é uma questão racial e pessoal".

Além da artista brasileira, as outras premiadas do evento foram a artista plástica argentina, Marta Minujín, a goleira chilena Christiane Endler, que foi eleita pela Fifa como a melhor goleira do mundo em 2021, a cientista colombiana e Gerente de Programas Científicos da Diretoria de Missões Científicas da NASA, Adriana Ocampo, e a cantora, antropóloga e filantropa mexicana Lila Downs, que já venceu um Grammy Internacional e seis Grammy Latino. Todas elas se destacaram pela perseverança e pelo trabalho incansável para alcançarem seus ideais e levaram suas lutas para todo o mundo.

 

Margareth, inclusive, também foi nomeada como uma das personalidades negras mais influentes do mundo pela Mipad 100, entidade chancelada pela ONU, e em sua fala destacou sua luta, e também a questão do racismo no Brasil, um país majoritariamente negro.

"Negros são protagonistas da luta contra o racismo pela dor causada historicamente a nós. A posição humana do povo negro é desconsiderada, e no Brasil, onde mais 50% da população é negra, a grande maioria dos cargos de comando não tem representação de pessoas negras. Essa falta de oportunidade e reconhecimento da nossa capacidade intelectual é um crime contra a humanidade! Então eu, como mulher negra, é natural participar dessa luta pela necessidade, porque sei que dor é essa e que humanidade é essa, por isso precisamos lutar".

A premiação faz parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, e tem o objetivo de prestar uma homenagem a mulheres que, com seu exemplo, empoderam suas semelhantes, cujas conquistas, trajetória e testemunho conseguiram quebrar paradigmas e servir de inspiração, representando os desafios, lutas e conquistas das mulheres latino-americanas no mundo.

Carmen Larios, que é SVP Head of Content for Lifetime Latin America, uma marca de entretenimento feita para mulheres, destacou uma constante luta pela igualdade de gênero não só dentro da marca, mas em toda a América Latina.

“Estamos muito orgulhosos por poder oferecer esta prestigiosa distinção a estas cinco mulheres de destaque, que continuam a quebrar paradigmas e a reescrever a história como protagonistas, que fazem a diferença todos os dias com o seu exemplo e a sua inspiração permanente para as novas gerações. Enche-nos de satisfação reconhecer todas as mulheres da América Latina por meio delas, isso reflete nosso compromisso permanente com as mulheres e com a igualdade de gênero".

Na edição 2021, as premiações do Latin America Lifetime Awards reconheceram o trabalho de cinco personalidades: Cibele Racy pelo Brasil, Valeria Mazza representando a Argentina, Daniella Álvarez pela Colômbia, Ana Baquedano pelo México, e Pilar Sordo pelo Chile.

Gio Lancellotti fala da relação com moda em Paris: 'Complementa a personalidade'

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Giovanna Lancellotti escolheu o tênis especialmente para o desfile da Isabel Marant (Foto: Divulugação/Iude)

 

 

Giovanna Lancellotti é mais uma brasileira que está desfrutando dos desfiles da Semana de Moda de Paris, que acontece até o dia 8 de março na capital francesa. Nesta quinta-feira (3), durante o desfile da Isabel Marant, a atriz falou com exclusividade à Marie Claire sobre sua relação com a moda. Giovanna afirmou que não era uma pessoa super ligada nas tendências, mas que hoje essa relação mudou e os looks acabam dizendo muito sobre a personalidade das pessoas.

"A moda é muito complementar à sua personalidade e ao seu estilo de vida e sua energia do momento. Acho que diz muito sobre você quando você está se vestindo. Eu não nasci uma pessoa super ligada à moda e aí com a minha profissão fui pegando gosto e hoje estou começando a entender mais e gostar dessa vertente".

 

A atriz também confessou que comprou um tênis novo na manhã desta quinta-feira para não decepcionar e errar no look, e também admitiu qual é uma de suas maiores paixões dentro do universo fashion. "Eu adoro as botas da Isabel Marant, é o que mais me pega geralmente. Eu acho maravilhosas e hoje também comprei esse tênis só para vir aqui".

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Essa é a primeira vez de Gio na Paris Fashion Week e, mesmo já tendo participado das semanas de Londres e São Paulo, destacou que a emoção é diferente na capital francesa. "Paris encerra o ciclo da semana de moda, então acho que todo mundo espera muito Paris. As pessoas às vezes guardam os looks para usar em Paris e aqui tem toda uma energia, as luzes e o glamour. Para mim é muito impactante estar aqui vendo pessoas que são ícones da moda. Ontem (no desfile da Balmain) foi emocionante o final com as meninas com tule e aqueles vestidos, foi maravilhoso".

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Falando em desfile da Balmain, a atriz também revelou que após o evento saiu para jantar com Neymar e outros amigos brasileiros. Ela afirmou que foram em uma grande quantidade de pessoas e que os brasileiros que moram em Paris acabam sentindo falta desse contato. "Quando vem essa galera eles sempre falam para avisar porque acabam ficando muito sozinhos e acabou sendo uma delícia".

O look de Gio para arrasar em Paris foi montado por seu stylist Marcel Maia, que segundo ela, conhece todo o seu guarda-roupa e devido a uma relação muito próxima nunca deixar a atriz errar nas escolhas.

Giovanna Lancellotti revelou o encanto pela Semana de Moda de Paris (Foto: Roberta Malta/Marie Claire)

 

Giovanna Lancellotti apostou em um óculos vermelho para compor o look (Foto: Divulugação/Iude)

 

Isis Valverde escolhe look com estampa brilhante para Semana de Moda de Paris

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Isis Valverde elegeu um look com estampas brilhantes para acompanhar o desfile (Foto: Divulugação/Iude)

 

 

Isis Valverde foi mais uma celebridade brasileira que não perdeu a oportunidade de acompanhar o desfile da Isabel Marant nesta quinta-feira (3) na Semana de Moda de Paris. Em conversa com Marie Claire, a atriz que escolheu um look com estampa brilhante para prestigiar o desfile, revelou que vive o mundo da moda desde muito nova, mas que não entendia muito bem a leitura e cortes e foi adquirindo as percepções com o tempo.

"Comecei a viver isso muito cedo, mas não entendia a leitura. Eu era muito nova e não era muito claro para mim. Tinha 17 anos e comecei a ficar famosa, frequentar vários eventos e aí fui conhecendo e me apaixonando. Tinha apenas uma roupinha de Minas Gerais, mas fui me permitindo e aí me apresentaram uma Dior. Não conhecia os cortes, nem a moda brasileira e as tendências, mas, sem julgamentos, fui me permitindo.

 

Além da atriz, também compareceram ao desfile nomes como Giovanna Lancellotti, Lucy Ramos, Isabella Fiorentino, Matheus Mazzafera, entre outros.

Isis compartilhou o look da noite com seus seguidores no Instagram e recebeu uma série de elogios. "Totalmente linda", disse uma fã. "Mulher tu se supera cada vez mais né?" elogiou outro seguidor. "Bela como sempre", comentou uma terceira seguidora.

Isis Valverde acompanhou o desfile da Isabel Marant na Semana de Moda de Paris (Foto: Roberta Malta/Marie Claire)

 

Isis Valverde é uma das celebridades brasileiras presentes na Semana de Moda de Paris (Foto: Divulugação/Iude)

 

Filha de Simaria invade closet e se diverte com looks da artista

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Filha de Simaria invade closet e se diverte com looks da artista (Foto: reprodução/instagram)

 

Giovanna Mendes resolveu se divertir invadindo o closet de sua mãe, Simaria, que flagrou a ação da menina. A sertaneja caiu na gargalhada quando viu a filha desfilando com um look seu pelo quarto. 

 

As imagens foram compartilhadas nos Stories de seu Instagram e mostram Giovanna colocando um vestido colado que combinou com sapatos de salto alto e bolsa da grife Balenciaga.

"O que você está fazendo, garotinha, hein?", questionou a artista. "Roubando seu vestido", disse a menina". Ela, então, cai na gargalhada. "Vestindo minhas roupas, gente! Vê se eu posso. Está vestindo para quê, filhinha?". Ela engata: "Me deu vontade".

"Ela está pegando o meu sapato.. Olha isso. Cuidado para não cair. Olha... O pé [dela] é 33 e já está quase dando nela", revelou ao mostrar a filha andando pelo quarto com o salto alto.

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Em seguida, Giovanna pega duas bolsas do mesmo modelo, porém de cores diferentes. "Que bolsa é essa?", pergunta a cantora. "Balenciaga. Maravilhosa", respondeu a pequena fashionista.

"Qual você gosta mais? Da branca ou da preta". A menina olha para o espelho, analisa e responde: "A branca". Simaria, então, conta uma curiosidade sobre o acessório: "Nossa, eu usei tanto essa branca que fui obrigada a comprar essa preta", finaliza.

 

Rodrigo Faro se diverte com a família na Disney: 'Abrindo os trabalhos em Orlando'

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Rodrigo Faro se diverte com a família na Disney: 'Abrindo os trabalhos em Orlando' (Foto: reprodução/instagram)

 

Rodrigo Faro resolveu passar tempo de qualidade com a família e viajou para a Disney, em Orlando, nos Estados Unidos, com a mulher Vera Viel e as filhas Clara, de 16 anos, Maria, de 13, e Helena, de 9. O apresentador compartilhou um registro em que aparece com um sorriso largo ao lado do clã e celebrou o momento.

 

"Abrindo os trabalhos aqui em Orlando na @universalparksbrasil Diversão em família…Que dia maravilhoso!", ressaltou.

Em outro momento, ele aparece posando com um golfinho e revela. "Depois de 6 anos de volta ao @discoverycove".

Sempre que pode, Rodrigo compartilha registros em família com os seguidores. No início do ano, ele levou toda a trupe para passear nas Ilhas Maldivas. Em sua passagem pelo local paradisíaco, a família ficou em um quarto "no fundo do mar" em hotel com diárias de até R$ 100 mil.

"Maldivas com meus amores. Férias pra ficar eternizadas em nossos corações e nas nossas memórias, dias inesquecíveis. Muita gratidão por Deus", escreveu na ocasião.

Com foto em família, Rodrigo Faro e Vera Viel se despedem das Maldivas

Rodrigo Faro se diverte com a família na Disney (Foto: reprodução/instagram)

 

Rodrigo Faro se diverte com a família na Disney (Foto: reprodução/instagram)

 

Mila Kunis e Ashton Kutcher lançam campanha para ajudar ucranianos

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Mila Kunis e Ashton Kutcher lançam campanha para ajudar ucranianos  (Foto: reprodução/YouTube)

 

 

 

 

A ucraniana Mila Kunis lançou uma iniciativa ousada ao lado do marido, Ashton Kutcher, para ajudar as pessoas afetadas pelo conflito na Ucrânia. O casal anunciou nesta quinta-feira (3), o lançamento de uma campanha no site de arrecadação GoFundMe, em parceria com outras instituições  com o objetivo de arrecadar US$ 30 milhões. 

 

Em um vídeo compartilhado no site da vaquinha virtual, o casal revelou que também vai contribuir com US$ 3 milhões do próprio bolso.

"As pessoas na Ucrânia são fortes e corajosas, mas ser forte e corajosa não significa que você não seja digno de apoio", ressaltou a atriz em um vídeo postado na campanha GoFundMe. "Precisamos apoiar o povo da Ucrânia. Por favor, ajude-nos," pediu.

A estrela da série That 70s Show disse que o desafio agora se resume à logística, como montar moradias e enviar suprimentos e outros recursos para a região. Kutcher afirmou que a ajuda será encaminhada para ONG's de prestígio que possam garantir que a ajuda seja recebida pelas pessoas que mais precisam.

Kunis, que nasceu na parte ocidental da Ucrânia em Chernivtsi em 1983, mas veio para os Estados Unidos em 1991, acrescentou que o Airbnb apoiará providenciando locais para morar e com custo de vida para aqueles que acolhem refugiados.

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De acordo com a CBS News, mais de um milhão de pessoas já fugiu da Ucrânia. Pelo menos 505.000 ucranianos foram para a Polônia, 139.000 seguiram para a Hungria, 97.000 para a Moldávia, 51.000 para a Romênia, 72.000 para a Eslováquia e 90.000 para outros países europeus. O veículo também informa que a maioria dos refugiados são mulheres e crianças, com um número crescente de crianças desacompanhadas.

 


Dua Lipa é acusada de plágio: conheça 5 divas pop que já passaram por isso

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GRammy 2021: Dua Lipa (Foto: Getty)

 

 

Dua Lipa foi acusada de plágio por Levitating, um grande sucesso do disco Future Nostalgia de 2020. Segundo o TMZ, a banda de reggae Artikal Soung System afirma que a música é uma cópia de Live Your Life, do EP Smoke And Mirrors de 2017.

De acordo com o veículo, o grupo abriu um processo judicial. A ação inclui a cantora e a gravadora Warners Records, envolvida com a faixa. Ao TMZ os artistas disseram que as músicas são muito parecidas. Apesar da enxurrada de posts nas redes sociais, até a publicação deste texto, a cantora não se pronunciou sobre o tema.

 

O caso de Dua Lipa não é uma exclusividade da cantora. Aliás, algumas divas passam por isso constantemente. Veja outras artistas que já foram acusadas por similaridades nas músicas.

Adele

 

Adele, a grande ganhadora da noite investiu em um look clássico para os Brit Awards (Foto: Getty Images)

 

A cantora londrina Adele foi acusada por um plágio internacional envolvendo o compositor brasileiro Toninho Geraes. Ele compôs a música Mulheres, famosa pela voz do sambista Martinho da Vila.

De acordo com Toninho, a diva plagiou a faixa brasileira na música Million Years Ago, do álbum 25. Após a acusação, as duas faixas viralizaram pela semelhança da harmonia e melodia e viraram piada na internet com montagem de Adele e Martinho fazendo um duo.

Na ocasião, o compositor brasileiro buscou a justiça para processar Adele. Já Martinho da Vila se pronunciou alegando que não queria brigas com a cantora.

Hold On: Adele explica letra de nova música: 'Processo de divórcio e mãe solo'

Juliette

 

Juliette Freire para Marie Claire (Foto: Bruna Castanheira)

 

A última queridinha do BBB 21, Juliette também esteve na mira das acusações de plágio. Em setembro de 2021, a vencedora do reality lançou seu primeiro EP com seis músicas inéditas e foi acusada por fãs da Pabllo Vittar, que viram semelhanças com as imagens da faixa Indestrutível, de 2018. As capas possuem efeito bastante semelhante.

Moda: Copie os looks de Juliette, campeã do BBB 21, na capa de Marie Claire

Após o alvoroço nas redes sociais, Juliette apagou a capa das redes sociais. Na sequência, a paraibana divulgou outra foto com assinatura do álbum e se pronunciou:

"Chegou a hora de assumir a minha melhor faceta. Conheçam a capa do meu sonho!
A música sempre foi o meu refúgio, ela me leva a lugares lindos… Aqui estou eu!
Meu EP estará disponível amanhã em todas as plataformas de streaming"

Lady Gaga

 

 

Lady Gaga na 91ª cerimônia do Oscar, em 2019 (Foto: Kevork Djansezian/Getty Images)

 

O hit Shallow, vencedor do Oscar de Melhor Canção Original, ganhou as rádios de todo o mundo e a atenção especial do cantor americano Steve Rosen. Segundo o artista, a premiada música é uma cópia de Almost, lançada em 2012.

Entoada em duo com o ator de Hollywood Bradley Cooper, Shalow tem mais de 1 bilhão de ouvintes nas plataformas de streaming, enquanto a suposta original Almost, não passa dos 40 mil.

Cinema: Lady Gaga explica decisão de não conhecer Patrizia Reggiani para 'Casa Gucci'

 

Katy Perry

 

Katy Perry apostou em um vestido de Vivienne Westwood (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Katy Perry não ficou de fora da lista e quase pagou uma indenização milionária. A cantora foi acusada de plágio pelas similaridades do hit Dark Horse com as notas da música Joyful Noise do rapper gospel Marcus Gray.

Após acusação, em 2019, a artista, o produtor e demais envolvidos na faixa foram condenados pela justiça. Durante o julgamento, Perry alegou nunca ter ouvido Joyful Noise.

O caso seguiu sendo avaliado pela Justiça da Califórnia, que acabou voltando atrás e anulando a decisão. Se a decisão inicial permanecesse, Perry teria que pagar US$ 2,8 milhões por violação de direitos autorais.

Maternidade: Katy Perry faz revelações sobre a filha de 1 ano: 'Está passando dos limites'

Madonna
Madonna no VMA de 2021 (Foto: Reprodução Instagram)

 

Um dos maiores hits da música pop do mundo já esteve na mira das acusações de plágio. A música Vogue, que lançou Madonna comercialmente nos anos 90, foi alvo de embate na justiça americana em 2013. Love Break, a suposta canção original, foi lançada em 1976 pela Salsoul Orchestra.

Após condenação, Madonna e o produtor Shep Pettibone foram absolvidos pela justiça. O juiz da corte da Califórnia afirmou em sua decisão que o trecho sampleado era curto demais para configurar crime de plágio.

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‘The Dropout’: A verdadeira história de Elizabeth Holmes e a Theranos

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Amanda Seyfried interpreta Elizabeth Holmes, ex-CEO da Theranos, em série (Foto: Divulgação)

 

Na primeira vez que vemos Amanda Seyfried, ela usa uma blusa de gola alta estilosa eos cabelos presos com cara de quem não está para brincadeira. E é precisamente isso que simbolizava Elizabeth Holmes, que a atriz interpreta na nova série The Dropout.

Os oito episódios seguem a ascenção e queda da empresa de suprimentos médicos de Holmes, a Theranos, e nos permitem acompanhar de perto como a estudante que deixou a Universidade de Stanford foi de CEO bem sucedida a alguém julgada culpada por fraude

 

Naveen Andrews contracena com Seyfried no papel de Ramesh "Sunny" Balwani, ex-presidente e COO da Theranos. Juntos, eles construíram a empresa e viram tudo ir abaixo quando a promessa que vendiam se mostrou falsa, e contas de pacientes vieram à tona. 

Aqui, confira os principais fatos que embasam a história que inspirou a série, disponível no país no canal Star+.

Quem é Elizabeth Holmes? 


Elizabeth Holmes era uma estudante da Universidade de Stanford que queria revolucionar a forma como as doenças podem ser detectadas e tratadas.

Enquanto estuva, ela teve a ideia de um adesivo dermal que poderia instantaneamente diagnosticar problemas de saúde. Um professor chegou a lhe dizer que a ideia não funcionaria, mas, em vez de desistir, ela conseguiu uma segunda opção: um implante que pudesse entregar os resultados que nem numerosos exames de sangue poderiam detectar. Essa foi a base (e premissa sem embasamento) da Theranos.

A americana Elizabeth Holmes, de 31 anos, durante baile em que foi anunciada como uma das 100 personalidades mais influentes do mundo, pela revista Time, em abril (Foto: Getty Images)

 

O que era a Theranos? 

Hoje uma empresa falida, a Theranos foi criada para fornecer a pacientes respostas ultrarrápidas sobre seu estado de saúde. Pela utilização do que se chamava de "dispositivo de Edison", poderia-se diagnosticar doenças antes de elas serem detectadas em exames de sangue, o que aceleraria as chances de tratamento precoce e melhores taxas de sobrevivência.

"Vemos um mundo em que ninguém tem dizer: 'Se ao menos eu soubesse antes...". Um mundo em que ninguém tem de se despedir antes da hora", disse a empresária em um Ted Talk em 2014. 

Basicamente, os usuários tinham de furar o dedo e colocar gostas de sangue em um recipiente que era então processado pelo dispositivo de Edison. A companhia alegava que ele era capaz de fazer 200 exames por vez. 

O problema? Uma gota de sangue basicamente não é o suficiente para conseguir um resultado correto de qualquer tipo de problema de saúde, dizem os especialistas. 

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Não é de se espantar, assim, que o produto nunca tenha sido aprovado pela FDA, a agência reguladora americana, mas não impediu Holmes de promovê-lo de forma intensa, garantindo a legitimidade dos resultados. Documentos oficiais da empresa também alegam que ele tinha o apoio de gigantes farmacêuticas como a Pfizer e a GSK.

Ela eventualmente conseguiu um acordo com a rede de farmácias Walgreens, que distribuiu os testes em 40 lojas nos Estados Unidos. De acordo com a revista Esquire, ela também vendeu mais de 1,5 milhão de exames para 176 mil pessoas em sua loja própria no Arizona. 

No auge, a companhia chegou a valer US$ 9 bilhões. Só que o produto que ela vendia não fazia o que prometia. 

 

Qual era o problema da Theranos? 

O produto vendido pela Theranos, um dispositivo médico supostamente de última geração, simplesmente não funcionava da forma como era anunciado. Em vez de processar mais de 200 testes, o aparelho só conseguia processar cerca de oito exames.

Além disso, a Theranos nunca teve o apoio da Pfizer ou da GSK, apesar de documentos oficiais afirmarem isso, e os usuários rapidamente começaram a reportar testes com resultados errados.

Amanda Seyfried interpreta Elizabeth Holmes, ex-CEO da Theranos, em série (Foto: Divulgação)

 

A falta de precisão dos exames (e as mentiras por traz da Theranos), rapidamente se tornaram públicos e foram expostos em uma repostagem especial do Wall Street Journal que expunha tanto a companhia como sua fundadora. Depois disso, uma investigação federal passou a investigar as operações da empresa, o que levou ao indiciamento de Elizabeth Holmes.

 

Nos processos subsequentes, pessoas que foram afetadas pelos erros nos diagnósticos do aparelho passaram a dar testemunhos pertubadores. Uma mulher recebeu a notícia de que havia abortado seu bebê quando ainda estava grávida. Outro, recebeu um diagnóstico falso positivo para o vírus HIV, enquando um paciente recebeu a notícia que poderia parar de tomar medicamentos cardíacos, de acordo com a Fortune. 

Do que Elizabeth Holmes foi acusada? 

Em 2018, Holmes recebeu duas acusações de conspiração para cometer fraude e nove de fraude. Ela negou veementemente as acusações, dizendo não saber que os produtos da Theranos eram pouco confiáveis e nada precisos. Mas, em janeiro de 2022, um júri determinou que ela intencionalmente enganou seus investidaroes, e ela foi condenada de por uma das acusações de conspiração e três de fraude. 

O agente especial do FBI responsável pelo caso, Craig Far, disse após o julgamento de 15 semanas que "Elizabeth Holmes escolheu a fraude para não decretar falência".

"Quero agradecer aos agentes e analistas do FBI de São Francisco que passaram anos investigandos as acusações contra a Theranos para descobrir a verdade e garantir a justiça neste caso. 

A depender do que for decretado como pena no decorrer deste ano, ela pode ficar até 20 anos na prisão, além de pagar uma multa de US$ 250 mil e indenizações. 

Elizabeth Holmes, fundadora da Theranos, é declarada culpada de quatro acusações  (Foto: Reprodução / Yichuan Cao/NurPhoto via Getty Images)

 

 

Onde está Elizabeth Holmes agora?

Livre enquanto aguarda sua sentença, Holmes estaria no Vale do Silício, em uma casa com o marido, William Evans. Eles se casaram em 2019 e tiveram um filho em 2021. 

Já Balwani, que era o presidente e COO da Theranos, enfrentará um julgamento com acusações de fraude no mesmo tribunal e diante do mesmo juiz que condenou Holmes. Ele também nega as acusações.

*Este texto foi publicado originalmente em Marie Claire Austrália

 

 

Remover procedimentos estéticos é uma das maiores tendências de beleza

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Procedimentos estéticos (Foto: Unsplash)

 

O tópico “preenchimento labial” ficou em alta no mês de fevereiro após Flavia Pavanelli fazer a remoção do procedimento estético. A atriz, que possuía os lábios contornados por intervenções com ácido hialurônico, chegou até a brincar com os fãs. “Estão preparados para me ver sem preenchimento labial?”, escreveu no Instagram. Depois do mistério, ela foi elogiada pelos admiradores, que apreciaram o visual mais natural de Flavia.

 

O processo de reversão de procedimentos estéticos tem sido adotado por celebridades ao longo dos últimos anos. Até mesmo Kylie Jenner, que iniciou os preenchimentos labiais aos 15 anos - e mantinha a boca preenchida como marca registrada -  optou pela remoção em 2018, desencadeando uma onda de reversão do procedimento no mundo todo.

Extensão de cílios, micropigmentação, preenchimentos faciais e até implantes mamários de slicone têm sido revertidos nas clínicas e consultórios do país. “Eu percebo que existe um desejo de resultados mais naturais por parte dos pacientes. Inclusive, eles externam o medo de terem resultados artificiais pós-procedimentos, de ficarem deformados ou padronizados”, diz a dermatologista Maria Clara Canedo.

Flavia Pavanelli com preenchimento labial (Foto: Reprodução Instagram)

 


 

Flavia Pavanelli sem preenchimento labial (Foto: Reprodução Instagram)

 

A principal reclamação dos pacientes está relacionada com resultados esteticamente ruins causados por má aplicação, conta Maria Clara. “Isso acontece quando há alguma deformidade ou alteração do relevo da pele, fazendo com que o produto fique visível, mostrando algum defeito no preenchimento”, destaca. “Por exemplo, no contorno dos olhos, quando o produto fica estufado, elevado, forma uma bolsa ou uma mancha escura, piorando o aspecto da olheira. Ou no lábio, quando há alguma irregularidade, formando uma bolinha, uma bolsinha que fica visível”, exemplifica.

Além da estética, questões de saúde também podem ser o motivo da reversão. “Muitos pacientes sofrem com quadros de inflamação, inchaço e deformidade no rosto, que não respondem aos tratamentos clínicos. Essas situações podem levar à alteração de qualidade de vida, baixa autoestima e até quadros depressivos graves”, alerta Eliza Minami, cirurgiã plástica com doutorado pela UNIFESP e Regente do Capítulo de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Todos os procedimentos estéticos são removíveis?

 

 

Não, nem todos os preenchimentos são removíveis completamente, por conta das substâncias que foram injetadas. É importante saber qual foi o método utilizado em cada caso para entender as possibilidades. “O preenchimento mais utilizado, o ácido hialurônico, é um preenchimento absorvível. Esse é o tratamento de mais fácil resolução, feito com medicação oral e, às vezes, infiltração com corticoide e hialuronidase”, explica Eliza. Nesse caso, o produto é dissolvido, e desaparece completamente.

Segundo Maria Clara, o ácido hialurônico é uma substância bastante segura. “Ela é análoga ao ácido hialurônico produzido pelo próprio organismo. Por isso, esse gel é muito seguro e existem algumas tecnologias que são associadas à ela para aumentar a durabilidade e a performance quando injetada no corpo.”

Porém, existem os preenchimentos não absorvíveis, que são mais difíceis de retirar. “Os principais são o polimetilmetacrilato (PMMA, metacril ou chamado de bioplastia) e o silicone (DMSO ou siloxanos). A sua remoção é através de cirurgia. Em alguns casos de polimetilmetacrilato podemos dissolver o acrílico com um laser cirúrgico de Diodo ou Nd Yag e depois, aspiramos o material”, informa a cirurgiã plástica. “Quando o produto está concentrado, palpável e localizado em plano superficial, a remoção é mais fácil, podendo ser totalmente removido. Porém, se o produto foi aplicado em áreas mais extensas ou se está localizado em plano profundo, há risco de comprometimento de estruturas nobres, como nervos e artérias importantes, impossibilitando a remoção total", afirma.

Em casos de cirurgia plástica, também existem os reversíveis e os irreversíveis. “Se a cirurgia envolveu um implante de silicone de mama ou do queixo, por exemplo, podemos removê-lo por completo e retornar ao estágio original”, pontua Eliza.

“No entanto, nos casos em que houve retirada de tecido, como pele, cartilagem, músculo ou gordura, não há como reverter e sim como reparar. Podemos fazer uma analogia com um ajuste de roupa, se cortamos o excesso de tecido e costuramos na cintura de um vestido, não conseguiremos alargar o vestido novamente”, esclarece.

Como é feita a remoção?

 

 

Existe uma enzima, a hialuronidase, que é capaz de dissolver o ácido hialurônico, em casos de preenchimento facial ou labial.  “O pré-requisito para realizar o procedimento é ter a certeza de que o preenchimento tenha sido realizado com ácido hialurônico e, normalmente, dentro do período de 12 meses após a aplicação”, diz Tayana Maresma Christino, cirurgiã-dentista  especializada em harmonização facial.

“A hialuronidase é uma enzima que, quando injetada na região da pele que recebeu o ácido hialurônico, ‘quebra’ essa substância, revertendo seus efeitos. Todo o processo é bastante rápido, demorando até 48 horas para degradar todo o produto”, explica.

A remoção tem uma técnica parecida com a aplicação e as sessões variam de acordo com a quantidade de ácido hialurônico injetado. “O processo pode ser realizado com agulha ou com cânula e não existe nenhuma preparação prévia necessária. A quantidade de enzima e a forma de aplicação vai depender de como o produto foi colocado”, explica Maria Clara.

Já na remoção do implante de silicone, em muitos casos, realiza-se a mastopexia, com a modelagem da nova mama com o tecido remanescente. “Outra opção é realizar uma lipoenxertia na mama, ajustando o volume da mama com a própria gordura do corpo”, destaca Eliza.

Como evitar um resultado indesejado?

 

 

A melhor forma de evitar um resultado que não agrade o paciente é a conversa clara com o profissional que irá realizar o procedimento. Eliza explica que a decisão de quantidade vai ser pautada por dois pilares. Primeiro, o que incomoda o paciente. Depois, a avaliação técnica do médico que vai decidir qual é a área que anatomicamente precisa ser tratada para obter o resultado desejado. “Se é um problema de flacidez, se é perda de volume, se é alteração anatômica prévia do paciente… Tudo isso precisa ser levado em consideração antes da realização de qualquer procedimento”, diz.

A médica alerta para o fato de que, quando são realizados procedimentos com grandes volumes, existem mais riscos: “Não há um limite específico, mas toda vez em que se aplica uma quantidade grande de produtos em áreas muito localizadas, existe mais risco de diminuir a circulação de sangue no local e gerar efeitos colaterais negativos.”

As situações de complicações mais agudas são as vasculares. “Nesse caso, o preenchimento obstrui uma artéria. A região que é nutrida por essa artéria não tem irrigação e ocorre necrose do tecido. Como consequência, podemos ter uma perda de uma parte do rosto, por exemplo, do nariz ou do lábio, sendo necessário uma reparação plástica posterior. Outra grave complicação vascular é a cegueira, decorrente de embolia para a artéria central da retina”, aponta.

Quando há detecção precoce da complicação vascular, em muitos casos, é possível reverter o quadro, sem sequelas. “Vale a pena ressaltar a banalização dos procedimentos. Muitos profissionais não capacitados realizam procedimento sem a adequada formação acadêmica. Quem trata e faz aplicação em um ser humano deve ter conhecimento para tal. Além disso, precisamos alertar sobre produtos falsificados, de má qualidade ou sem aprovação dos órgão reguladores que podem acarretar consequências desastrosas”, finaliza Eliza.

Mulheres são 10,4% em conselhos administrativos no Brasil – mas ainda? E por quê?

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Considerada a primeira CEO negra do Brasil, Rachel Maia também fez história em 2020 como a primeira mulher negra a ser membro do conselho de uma empresa de capital aberto (Foto: Arquivo pessoal)


 

Deixar a presidência da Lacoste após dois anos no cargo para focar em posições em conselhos de administração de grandes empresas foi um passo natural para Rachel Maia, acostumada a quebrar barreiras rumo ao sucesso nos seus mais de 30 anos de carreira — fora a grife de roupas, a executiva presidiu marcas de luxo como Pandora e Tiffany & Co.

Considerada a primeira CEO negra do Brasil, Rachel também fez história em 2020 como a primeira mulher negra a ser membro do conselho de uma empresa de capital aberto: hoje, ela integra os conselhos da Vale, Banco do Brasil, CVC e Grupo Soma, além de presidir o conselho consultivo da Unicef no país.

Sem rodeios, ela admite que teve medo ao assumir a primeira posição de conselheira, mas diz que tinha confiança de que estava preparada para o cargo. "Entendi que é um universo completamente diferente, mas percebi que poderia contribuir muito para a visão estratégica das empresas com meu olhar e a minha experiência como presidente.”

Rachel, no entanto, faz parte de um grupo pequeno de mulheres que ocupam essas posições estratégicas. Segundo dados da nova edição do estudo "Women in the boardroom: A global perspective", produzido pela consultoria Deloitte e recebido em primeira mão pela Marie Claire, apenas 10,4% das posições em conselhos de administração no Brasil são ocupadas por mulheres.

No caso de pessoas negras, o cenário é ainda pior: segundo o Índice de Equidade Racial Empresarial de 2021, apenas 4,1% dos conselheiros eram negros.

Globalmente, o país fica abaixo da média mundial (19,7%) em participação feminina, atrás de nações como África do Sul (31,8%), Malásia (24%), Polônia (22,9%), Nigéria (21,7%), Filipinas (17,7%) e Índia (17,1%). Apesar de estar longe do topo de ranking, liderado por países como França (43,2%), Noruega (42,4%) e Itália (36,6%), o Brasil está dando passos na direção correta: em 2016 as mulheres eram apenas 6,3% dos membros; em 2018, 8,6%.

Para Venus Kennedy, sócia da Deloitte e líder do programa de equidade de gênero Delas, a maior participação das mulheres hoje é reflexo do espaço que a pauta de diversidade ganhou dentro das empresas brasileiras. "A conversa está mais presente nos últimos anos", diz a consultora, apontando que além da preocupação social, há uma motivação financeira nessa guinada.

"Pesquisas já comprovaram que quando há lideranças femininas, todos os resultados da empresa são melhores"
Venus Kennedy, sócia da Deloitte e líder do programa de equidade de gênero Delas

"Pesquisas já comprovaram que quando há lideranças femininas, todos os resultados da empresa são melhores. Mulheres podem criar valor para os negócios: geralmente, elas são mais cautelosas, tomam decisões após fazerem pesquisas e são mais colaborativas. Fora que 50% da população é feminina, como uma companhia pode endereçar esse mercado sem líderes mulheres?", diz Venus.

Na visão da consultora, o maior desafio para equilibrar a balança dos conselhos é o pipeline: na prática, poucas mulheres conseguem seguir uma trajetória como a de Rachel Maia na vida corporativa. Segundo a Deloitte, 1,2% dos CEOs e 7,3% dos CFOs de empresas brasileiras são mulheres. Com menos mulheres na liderança de grandes empresas, há naturalmente menos candidatas prontas para assumir uma vaga de conselheira.

Essa disparidade é reflexo da cultura do país. Os problemas que impedem as mulheres na carreira vão desde a dificuldade de conciliar o trabalho com os afazeres domésticos, que ainda recaem sobre elas, até o sexismo velado do ambiente de trabalho. "As lideranças, em sua maioria homens brancos, héteros, cis e de meia idade, tendem a escolher pessoas parecidas para ocupar essas posições de lideranças. Muitas vezes, esses critérios excluem as mulheres", diz Ana Bavon, CEO da consultoria B4People Cultura Inclusiva.

Uma das estratégias para atacar o problema é garantir, além da contratação equiparada de homens e mulheres para posições juniores, que as mulheres tenham espaço para crescer nas companhias. Para Venus, isso requer intencionalidade da gestão. "Mulheres e homens são diferentes. Homens, por exemplo, são mais dispostos a se voluntariar para desafios, enquanto mulheres sentem que precisam ser perfeitas para aceitar uma tarefa. Sabendo disso, as lideranças podem convidar diretamente as mulheres para que elas tenham a chance de se provar”, diz a consultora.

Iniciativas da sociedade civil estão lutando para mudar esse cenário. Uma delas é a WCD (Women Corporate Directors), fundação patrocinada pela consultoria KPMG, que está há 12 anos no Brasil defendendo a maior presença feminina nos conselhos. A fundação conecta sua rede de mais de 400 mulheres com experiência na área com empresas, headhunters e fundos de private equity. "Vejo as empresas preocupadas com diversidade e temos ajudado nesse debate, defendendo que não basta uma mulher entre 8 ou 12 homens para ser diverso: o ideal é ter pelo menos 30%", diz Carla Bellangero, copresidente do conselho do WCD no Brasil.

Outros atores defendem que o Brasil adote uma política de cotas para acelerar essa transformação cultural. Dois projetos de lei que estabeleciam a obrigatoriedade de 30% de presença feminina nos conselhos de administração tramitaram no Congresso Nacional nos últimos anos, mas não avançaram. "Tenho convicção que para que possamos rebalancear o processo é necessário criar metas e cotas em todos os níveis, da base à liderança. Se deixarmos correr de forma natural, vai demorar muito", conclui Rachel Maia.

Cantora ucraniana trans deixa Kiev e fala de tensão para cruzar fronteira

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Cantora ucraniana trans deixa Kiev e fala de tensão para cruzar fronteira (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Zi Faámelu, uma das responsáveis por denunciar que mulheres trans não conseguem passar pela fronteira por ainda terem identidade com nome de batismo, revelou aos seguidores que deixou a capital da Ucrânia, Kiev, e pretende cruzar a fronteira nos próximos dias.

"Eu deixei Kiev (Agora estou em um lugar desconhecido). Eu vou tentar cruzar a fonteira nos próximos dias. Se eu fizer, realmente vou precisar de ajuda para recomeçar a minha vida em outro país, por favor, quem puder, me mande mensagem", começou ela. "É assustador, mas eu não tenho outra escolha. Obrigada a todos pelo apoio, manterei vocês informados".

 

Em seguida, ela respondeu um seguidor que a questionou sobre ficar na Ucrânia e ajudar o país. "Todos na Ucrânia estão tentando ajudar a sua comunidade da forma que podem. A minha comunidade são as minhas irmãs trans que estão em perigo e são mortas por serem trans. Hoje eu cruzei a fronteira dentro do país e o guarda disse na minha cara depois de ver o meu passaporte: 'Pode ir, mas você sabe... Nós não gostamos de pessoas como você'. Isso é tão inapropriado, desnecessário e cruel. Eu não quero pegar em uma arma e matar pessoas. Eu estou aqui para ajudar no que precisar, e para falar por aqueles que não tem voz. Somos negligenciados e abandonados", comentou.

+ 'Caminhei 16 quilômetros para cruzar a fronteira da Ucrânia com a Polônia'

Zi Faámelu também agradeceu aos soldados por protegerem a Ucrânia. "Eu acredito no exército ucraniano e estou grata por eles protegeram as nossas cidades", finalizou. Confira:

Cantora ucraniana trans deixa Kiev e fala de tensão para cruzar fronteira (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Cantora ucraniana trans deixa Kiev e fala de tensão para cruzar fronteira (Foto: Reprodução / Instagram)

 

Cantora ucraniana trans deixa Kiev e fala de tensão para cruzar fronteira (Foto: Reprodução / Instagram)

 

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