Após ser clicada no maior romance com o cantor Fernando Zor, da dupla com Sorocaba, a cantora Maiara não esconde que está apaixonada! Em uma transmissão ao vivo no Instagram, ela se declarou para ele.
"Oi, Fê! Fernando lindo, meu amor. O homem mais lindo do mundo está na minha live. Gente, é sério, toodo mundo bate palminha pro Fernando, por favor", brincou ela.
A irmã de Maraisa até mudou a música que estava ouvindo - ao ver Fernando na live ela escolheu Zona de Risco, da dupla Fernando e Sorocaba com participação de Maiara e Maraisa, cuja letra fala em saudade. "Ai, como eu sofro de saudade", disse ela.
"Gente, o amor da minha vida está na live, vocês fiquem quietos. O homem mais lindo do mundo", derreteu-se. Os vídeos foram reproduzidos por fã-clubes da cantora que "shippam" o casal.
Em outro momento ela perguntou como está a vida amorosa dos fãs e falou sobre ela. "Eu estou bem, viu? Estou amando, meu coração está bem em paz. Estou num momento muito lindo. Não sei ainda o que está acontecendo, mas estou bem. O que importa é a alegria, a felicidade da gente, ser feliz. Mulheres, nós temos que estar bem, ser felizes. Estou vivendo um momento maravilhoso".
Os rumores de namoro surgiram em janeiro quando eles viajaram juntos para os Estados Unidos. No carnaval, no entanto, o cantor trocou beijos com a atriz Carla Diaz na Sapucaí. Alguns dias depois, ele e Maiara protagonizaram momentos de romance em uma festa com amigos e Maiara fez graça com ele em post nas redes sociais. "Apesar dos efeitos colaterais, o amor ainda é o melhor remédio", publicou Fernando. "Ah é? No carnaval o melhor remédio era o gin. Agora passou o carnaval o melhor remédio é o amor. Vamos esperar até semana que vem pra ver qual vai ser o remédio da vez", brincou a cantora.
Na live no Instagram, no entanto, foi a primeira vez que ela falou publicamente sobre o romance.
As imagens do massacre na escola de Suzano são assombrosas. Em minutos, os dois atiradores matam e morrem. Em desespero, saímos à procura de explicações. Como seria a família? E a mãe, quem era? Existia pai? Sofreram bullying na escola? Nem se ouvíssemos os matadores conseguiríamos explicar o ocorrido – é um daqueles eventos inomináveis da vida social. São como parênteses vazios de palavras, diria Piedad Bonnet. Porém, se não temos ferramentas analíticas para explicar o absurdo, se não pelo apelo à loucura ou a teses contra factuais, temos informação suficiente sobre como esses indivíduos se encontram, como compartilham o ódio, como planejam a matança.
Há comunidades de ódio que florescem na clandestinidade virtual. Regra geral, são comunidades masculinas, de homens jovens ressentidos da história. São homens que desdenham das mulheres, pois as imaginam na casa ou como procriadoras; são homens que discriminam os gays, pois não suportam masculinidades alternativas. Feministas são seres abjetos, já que são fontes permanentes de ameaça ao patriarcado. Apesar desses traços comuns, as comunidades são caóticas e óbvias. Caóticas porque não há líder ou estrutura formal, e óbvias porque são limitadas a um conjunto de valores e práticas.
O encontro ocorre na internet profunda (deep web), um território sem lei ou vigilância, de ameaça e risco permanente a quem se arrisca por ali passear. Os valores do ódio são cultivados entre anônimos, travestidos de pseudônimos ou alcunhas. No amplo território da internet profunda, os indivíduos se encontram por temáticas odiosas – armas, misoginia, homofobia, nazismo, militarização, etc.
Os chans são as unidades do encontro, como uma sala virtual de troca de informações, mensagens, anúncios de ódio. Recentemente, Lola [primeira blogueira feminista do Brasil] e eu erámos ofertadas em anúncio: quem nos matasse receberia uns tantos bitcoins, a moeda virtual. Os chans não são grupos, são pontos de encontro para o compartilhamento de identificações, práticas e estratégias, o que chamamos no espaço social concreto de sociabilidade. Alguns se auto identificam como “Incels” (celibatários involuntários), outros como “Mascus”, uma referência viril aos corpos. A sociabilidade dos chans de ódio se dá por uma exacerbação de uma masculinidade tóxica, com excesso de agressões mútuas, com linguagem chula, e uns poucos participantes assíduos que buscam uma posição de comando nas relações encobertas. Não há hierarquia, por isso a traição é comum entre seus membros. Há alcunhas que permanecem nos chans e acabam por conquistar um instável prestígio pela intensidade do ódio que destilam. Não há como saber se uma mesma alcunha é compartilhada por diversos usuários no tempo.
São nesses encontros que imagens de massacres são partilhadas, acesso às armas são oferecidos e mesmo o vocabulário é aprendido. Há um linguajar típico dos homens de ódio, por isso as mensagens de ameaça que recebo são tão semelhantes às recebidas por outras vítimas. O texto é um misto de vocabulário de jogos eletrônicos de guerra, de adjetivações excessivas com o objetivo de amedrontar multidões ou alegorias religiosas. O alvo das ameaças são pessoas com poder de por multidões em risco – no meu caso, as ameaças de morte não eram apenas a mim, mas à universidade onde era professora.
Há uma distância entre o mundo caótico dos chans e a realidade da matança. Os indivíduos que fazem a passagem do real ao virtual são aqueles afetados pelo contágio do ódio, sentem-se como convocados à solução final – em geral, são tipos recém-chegados ao ecossistema do ódio. Por isso, é tão difícil prevê-los e contê-los: operam pela covardia da dúvida, pois ameaçam a tragédia, mas se escondem na clandestinidade de pseudônimos e barreiras virtuais. É verdade que há dificuldades na identificação dos indivíduos de carne e osso, mas não é impossível localizá-los; exige perseverança na caçada. A tenho de sobra.
O ódio que acompanhamos em comunidades virtuais, como Twitter e Facebook, é a superfície do que acontece na internet profunda. Há sujeitos que operam na clandestinidade e na legalidade; há muitos que somente na legalidade, porém que sofrem influência do que ocorre do submundo da virtualidade. Muitos dos que defendem o livre direito de expressar o ódio, como fazem alguns tipos contra mim em redes sociais legais, movimentam esse ecossistema horrendo de violência – conscientes ou não, são agentes de provocação de tragédia de Suzano. Não há sujeito odioso que possa reclamar a inocência de suas palavras. Por isso, é urgente rejeitarmos o ódio como liberdade de consciência e encontrarmos formas de contê-lo. As cenas do massacre de Suzano devem ser vistas como uma prova do contágio entre o virtual e o real – há risco na masculinidade tóxica, e as vítimas serão sempre gente vulnerável e inocente
A Nike anunciou na quinta-feira (14) no estádio do Pacaembu, em São Paulo, suas principais iniciativas para romper barreiras e elevar o desenvolvimento do futebol feminino no Brasil, com projetos que vão impactar desde as amantes do futebol ainda amadoras até a elite do futebol nacional.
"Começamos um jornada para aumentar a participação das mulheres no esportes, em uma missão de mudar a percepção do esporte para a mulher no Brasil e vamos começar com o futebol, o esporte que, no 'país do futebol', era proibido para nós. Pra que um dia todos os colégios tenham futebol feminino, para que seja normal as meninas ganharem uma bola e não uma boneca, para que as meninas sonhem em ser jogadoras de futebol. Queremos que, um dia, no Brasil, o futebol e todas as outras modalidades se tornem um hábito diário para as mulheres. Sabemos que as mudanças levam um tempo para acontecer, mas o pontapé inicial precisa ser dadoNossas ações vão pensar em três mulheres: a amadora, a atleta de base e a de elite", explica Martina Valle, diretora de marca para mulheres da Nike do Brasil.
Com a missão de desenvolver o futebol feminino no Brasil, a Nike convidou a primeira treinadora da história da Seleção Brasileira, Emily Lima, para apresentar o Nike Futebol Clube, uma plataforma real de acesso à prática do futebol com foco nas mulheres em São Paulo.
“Com o Nike F.C., meninas e mulheres que queriam começar a jogar futebol ou treinar suas habilidades, desde o fundamento até a pelada, agora podem fazer isso em um ambiente seguro e apropriado. Serão sessões de futebol semanais na quadra da Nike no Parque do Ibirapuera, com toda a estrutura necessária”, conta a treinadora.
Em seguida, Emily revelou que o Nike F.C. vai ajudar a realizar um sonho de toda criança apaixonada por futebol, que é jogar em um estádio histórico. “Uma vez por mês o treino acontece no Pacaembu para 200 alunas. E o melhor de tudo é que vai ser de graça”.
Peça fundamental para o desenvolvimento do futebol no país, as atletas de base também estão dentro das estratégias da empresa, que anunciou a primeira Nike Premier Cup Feminina do mundo, entre os dias 6 e 12 de maio, no Centro de Treinamento da base do Corinthians. O diretor de marketing esportivo da Nike do Brasil, Lucas Maniezo, apresentou o formato da competição, as equipes que disputarão o campeonato e a expectativa de revelar novas estrelas.
“Esperamos ver talentos que passarão pela Premier Cup despontarem na elite do futebol mundial. Acreditamos no potencial das nossas atletas e no surgimento de novas Andressas Alves, Andressinhas e tantas outras guerreiras que representam o nosso país”, revela Lucas Maniezo.
Lançado globalmente na última segunda-feira (11), em Paris, na França, as convidadas do evento puderam ver, pela primeira vez em território nacional, os novos uniformes que a Seleção Brasileira de Futebol usará durante o Mundial, entre junho e julho, na França. Pela primeira vez na história da Nike do Brasil foi desenvolvido um uniforme completo, pensado especialmente no corpo feminino, resultado de extensas pesquisas desenvolvidas junto às atletas profissionais e amadoras. As camisas 1 e 2 trazem a inscrição especial “Mulheres Guerreiras do Brasil”, uma inspiração para vencer dentro e fora de campo.
O evento foi comandado pela humorista Lettícia Munniz, que também é idealizadora do projeto de futebol “Jogue Como Uma Garota”, e contou com a participação de Adriana Silva, eleita melhor jogadora do Brasileirão em 2018 e craque do Corinthians e da Seleção Brasileira, e das jovens Luiza Fontes, atleta do Centro Olímpico e campeã da Libertadores Sub 14; e Juju Gol, primeira menina federada no Brasil a jogar com meninos em competições oficiais aos 7 anos de idade.
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Uma tendência eferversecente e que chama a atenção nesta temporada e no mundo da moda é noivas usando calças. Se você vai se casar este ano, talvez esta opção nem tenha passado pela sua cabeça, mas veja os looks que separamos e se inspire em algo novo.
As propostas da Marie Claire Espanha são elegantes e modernas, a cor que segue marcando tendência é o branco e uma peça sempre confortável, mesmo que em algumas situações é uma boa opção dar um toque de cor.
É surpreendente a imaginação e criatividade dos estilistas na hora de desenhar uma calça de noiva. É maravilhoso ver como a peça pode se tornar um autêntico protagonista do casamento e despertar diversas sensações, com modelos elegantes, sofisticados e que rompem uma barreira do tradicional.
As calças de noiva podem ser combinadas com top e jaqueta na parte superior ou só uma blazer. Uma das vantagens dessa escolha é que você pode utilizá-lo em outros eventos, além de ser muito mais cômodo para muitas noivas.
Para as noivas que não querem perder tanto a magia da saia do vestido, alguns estilistas que têm opções de calças combinadas com uma saia ou uma calda na parte de cima. O resultado é sofisticado e elegante. E você, investira na tendência e seria uma noiva usando uma calça?
Noivas com calça é a nova tendência para seu casamento
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Tem coisa melhor encher a mala com compras de viagem? Então imagina se, na hora de embarcar, confiscam as suas coisas? Ou, pior, quando você abre a mala, está tudo quebrado? Pois é, quando se trata de vinho isso não é tão incomum assim.
Eu mesma já passei por isso e a sensação é de impotência porque, de última hora, não há muito o que fazer. Pensando nisso, listei seis dicas que aprendi na prática para você se organizar com antecedência e não ter histórias desagradáveis para contar na volta.
1- Quanto posso levar/trazer
Antes de mais nada é importante que você saiba que em voos domésticos é permitido trazer na mala de mão até cinco garrafas de bebida alcoólica de no máximo 1 litro cada. Elas precisam estar lacradas e devem ter teor alcoólico inferior a 70%. Já nos voos internacionais é obrigatório despachar as bebidas. O limite por pessoa é de 12 litros, o que corresponde a 16 garrafas de vinho.
2- Como carregar e embalar as garrafas
Dou sempre preferência para as malas rígidas do que as de tecido. Além de acomodar as garrafas melhor, caso quebre alguma o estrago será menor. Para não correr o risco de passar por algo tão desagradável, as garrafas não podem bater uma na outra. Você pode embalar uma a uma em plástico filme, plástico bolha, em roupas, meias e até em fraldas descartáveis de bebê. Para facilitar, hoje em dia já existem embalagens próprias para garrafas em lojas especializadas. Ao acomodá-las o ideal é que estejam no centro e a mala não tenha espaço vazio para que as garrafas não se movimentem.
3- Compre rótulos variados
Não invente de trazer na mala várias garrafas do mesmo rótulo. Vai que o fiscal da alfândega cisma e acha que você está trazendo suas bebidas para comercializar? Melhor evitar.
4- Traga seus vinhos embalados na própria caixa
É possível despachar seus vinhos na própria caixa como volume ao invés de trazê-los dentro da mala, só que nesse caso a caixa será contada como uma bagagem. Se no seu voo for permitido duas malas por exemplo, a caixa de bebidas será considerada a segunda. Nesse caso, é bom também ficar ligada no peso da caixa, que não pode ultrapassar a franquia permitida pela companhia.
5- Invista numa mala específica para garrafas
Se você é dessas que em toda viagem não abre mão de trazer vinhos, comprar uma mala específica para isso vale muito a pena, pois a garantia que as garrafas chegarão intactas é muito maior.
6- Aproveite os preços sem taxa na chegada
Por fim, é sempre bom lembrar que além dos 12 litros permitidos por pessoa na bagagem despachada, ainda é possível comprar mais 24 garrafas de bebidas alcoólicasno duty free ao desembarcar no Brasil.
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Protagonista da última edição do Big Brother Brasil, Gleici Damasceno nunca teve medo de expor sua opinião na casa mais assistida pelo Brasil. Pelo contrário: feminista, nordista e primeira de sua família em muitos assuntos, deu um banho nos outros participantes e faturou o prêmio de 1,5 milhões.
Em entrevista à Marie Claire, ela relembra sua participação, conta o que fez com o dinheiro e debate temas atuais, como feminismo e redes sociais.
Confira:
Marie Claire: Qual foi o maior choque que você teve com a fama?
Gleici Damasceno: Sem dúvida foi o assédio dos fãs. Foi muito novo, muito diferente. Saí da invisibilidade e, de repente, o Brasil estava falando de mim, sobre minha vida. Foi muita exposição e não tinha como voltar atrás. Ao mesmo tempo que eu recebi muito carinho. Foi muito positivo para mim.
Já gastou o dinheiro que ganhou no BBB?
Comprei a casa para a minha mãe em Rio Branco, no Acre, o restante eu investi em fundos.
Depois do BBB, você virou porta-voz de algumas minorias. Como é ter tamanha responsabilidade?
É uma responsabilidade enorme que eu valoro muito porque são meninas, geralmente negras da periferia que se inspiram muito em mim. Elas se sentem representadas por conta de onde eu vim. Quero que outras meninas negras tenham mais oportunidades, por isso sempre falo com elas sobre empoderamento, feminismo. Uso o meu espaço para falar dessas questões.
Vi na sua timelime no Instagram algumas pessoas falando que você é uma inspiração. Já chegou algum desabafo de fã que a fez chorar?
Sim, sempre chega desabafos de meninas falando sobre o corpo, aceitação, que se inspiraram em mim. Já li relatos de pessoas que tinham depressão e conseguiram sair dessa condição. Isso é muito lindo, me emociono muito. Todos os dias recebo mensagens emocionantes.
Falando em redes sociais, como lida com os haters da internet?
Eu procuro não me envolver tanto com esses tipos de comentário porque, no fim, isso não me leva a nada. Tento entender o que essas pessoas querem comigo, se é apenas por maldade ou existe outra coisa ali escondida. Pode ser para chamar atenção de alguma forma. Às vezes, eu até respondo dizendo que do outro lado da tela existe uma pessoa, que tem sentimento, que eles deveriam se colocar no lugar e ter empatia.
Lembra de alguma crítica que surgiu que você pensou: "E não que é pessoa tem razão"?
Sim. Recebo várias críticas realmente construtivas que me geram reflexões e mudanças de pensamentos.
Você é feminista. O que falta para o Brasil ser considerado, de fato, feminista?
Falta romper com essas estruturas históricas do machismo. Para isso acontecer, precisamos nos unir mais. Nós mulheres, com nossos aliados. Eu penso que todo mundo que apoia o feminismo de forma genuína, somam para que tenhamos um país mais igualitário. Por meio da nossa luta diária, eu acredito que ainda vamos conseguir um país mais justo.
Erika Januza poderia usar apenas um shorts jeans, uma camiseta branca e um chinelo de dedo que estaria deslumbrante. Contudo, a atriz confessa à Marie Claire que a peça de roupa que a deixa mais à vontade e se sentindo mais sensual, sem dúvida alguma, é o tradicional vestido, independentemente da cor.
“Me sinto mais sexy usando vestido. Antes eu era limitada com cores, tinha um pouco de medo, mas hoje uso tudo: seja um rosa-choque ou um amarelo. Vestido eu tenho muitos, de vários tamanhos e é uma peça prática. Só tem de pensar na joia, no sapato e é tudo meio caminho andado. Não faço ideia de quantos tenho porque estou sempre mudando, então faço muita doação, levo para as amigas ou para a igreja. Acho que sempre que entra roupa nova, se o Universo te deu, está na hora de você retribuir”, explica sua teoria.
Ela fica toda arrepiada quando lembra de sua infância pobre em que vestia roupas usadas. Por este motivo, Erika lembra que sua família nunca deixava acumular as peças dentro do armário.
“Quando eu era criança, eu usava muitas roupas doadas. Talvez, por isso, eu tenha essa vontade de doar. Na minha família, eles fazem uma limpa no guarda-roupa, analisa o que não está usando mais e doa para fazer girar. Renovar o armário me faz sentir bem.”
A atriz conta que é apaixonada pela moda, sempre está ligada nas tendências pelo mundo, analisa os tecidos, cores e texturas que estão em alta, mas afirma que não se sente presa e obrigada a usar tudo o que é mostrado nas vitrines ou passarelas e faz uma triagem do que realmente gosta.
“Acho que moda traz uma identidade que talvez você esteja buscando. Ela traz uma cara, constrói um personagem. Quando a gente põe um figurino em um trabalho na televisão, o personagem vem de fora para dentro. É muito inspirador e a gente se sente mais poderosa”, comenta no lançamento da coleção da Le Lis Blanc.
Representatividade
Erika também se lembrou do aniversário de morte de Marielle Franco, nesta quinta-feira (14), e comenta que era a representatividade em pessoa, seja como política ou mulher. A atriz pontua que a ativista não tinha medo de falar e acredita que ela tenha morrido justamente por este motivo.
“Às vezes as mulheres se calam diante de situações que vive e ela era mulher que falava. Marielle perdeu a voz, mas deu mais força às mulheres. Tentaram calar, mas centenas de milhares de vozes se levantaram. Ela representa esta força e coragem para fazer o que se sente, dizer o que pensa, ser mais forte diante de agressões, dificuldades e opressões”, exclama.
Na novela O Outro Lado do Paraíso, exibida entre 2017 e 2018, ela interpretou a juíza Raquel que lutava contra o preconceito da sociedade e da própria sogra, Sophia, vivida por Marieta Severo. A atriz acredita que sua profissão também lhe dá mais oportunidades de ser uma voz diante da grande população que não é escutada.
“Falamos por outras mulheres, sempre tento estar ligada no que está acontecendo, procuro passar a minha opinião da melhor forma para levantar outras. Quem sou eu para ter uma história de vida ou passar alguma coisa? O pouco de experiências que eu tenho, torço para que alguém se identifique. O que eu puder passar, eu acho importante. Acho que toda mulher tem a sua representatividade, quebra barreiras do que não pode, do que dizem ‘não é coisa para mulher’. Cada mulher é uma representatividade onde está, seja uma médica que trabalha dia e noite ou uma gari que está na rua, independente de onde está ou da cor da pele.”
Na vida pessoal, ela lembra que nunca foi ensinada sobre a negritude dentro de casa e aprendeu a se posicionar diante da sociedade depois que saiu de Contagem, no interior de Minas Gerais, e foi morar sozinha na capital fluminense.
“Hoje eu tenho mais conhecimento que antes eu não tinha, principalmente sobre a negritude. Eu fui criada como ‘somos negros e pronto’, sem nenhum questionamento. Me posicionei melhor quando virei atriz e fui morar no Rio de Janeiro. Esse lugar de fala, essa visibilidade é importante para levar uma mensagem a quem precisa. É diferente dos ativistas. Temos um espaço na TV para levar nossa mensagem a quem talvez nem saiba que precisa”, completa.
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A atriz Marina Ruy Barbosa usou o stories de seu Instagram para se declarar para Marcos Caruso: "Você é minha alegria nesse set. E eu aprendo muito com você. Te amo˜.
Na última semana, o ator que interpreta Sóstenes, avô de Luz, personagem de Marina, demonstrou sua admiração pela atriz. O elogio veio quando perguntado sobre os bastidores da novela, depois que problemas pessoais entre os atores principais abalou o clima das gravações. Para um programa de TV, Caruso disse que Marina é adulta e está resolvendo seu problemas. “A gente balança, mas tem força e ela tem discernimento para gerir a vida pessoal e profissional dela”, compeltou.
Durante as gravações desta sábado, 16, foi a vez de Marina retribuir o carinho. Anunciou que faria uma declaração para ele no Instagram e, entre risos, trocaram elogios. E encerra: "Só para deixar aqui registrado o meu amor por esse ser humano incrível˜.
Petit gâteau é uma sobremesa composta de um pequeno bolo de chocolate com casca crocante e recheio. Pode parecer difícil, mas a receita é fácil de preparar e você vai precisar apenas de cinco ingredientes.
A receita é dica do restaurante Nobu, projetado em 1994 pelo chef Nobuyuki Matsuhisa e o ator americano Robert De Niro, que possui inúmeros pratos icônicos, um deles é o Bento Box, um petit gâteau ou como no cardápio do estabelecimento um delicioso Chocolate Fondant.
A sobremesa pode ser servida acompanhado de sorvete, uma delícia! Confira:
Chocolate Fondant
Ingredientes:
20 unid. ovos
300 g Gema de ovo
250 g Açúcar
120 g Farinha de arroz
1 Kg Manteiga
1 kg Chocolate 70%
Modo de Fazer:
1.Numa batedeira, bata os ovos, gema e açúcar por 15 min na velocidade máxima e mais 15 min na velocidade media.
2.Derreta a manteiga e chocolate em banho maria.
3.Adicione a farinha na mistura de ovos e bata na velocidade baixa até que a massa fique homogênea.
4.Adicione a mistura de chocolate e bata por 10 min.
5. Porcione nos aros aprox. 100g da massa e refrigere.
Montagem:
1 unidade fondant de chocolate
60g sorvete de matchá
Na hora de servir asse o fondant em forno pré aquecido a 180◦C por aproximadamente 8 min.
Sirva imediatamente acompanhado de 1 bola de sorvete de matchá.
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Em um mundo mais aberto à diversidade sexual, cada vez mais famosas se sentem seguras para assumir o amor que sentem por outra mulher publicamente. O último casal de lésbicas a fazer isso foi Laryssa Ayres e Maia, que revelaram que estão juntas durante o desfile das campeãs no Carnaval do Rio. Veja, a seguir, outras celebridades que fizeram o mesmo.
CARA DELEVINGNE E ASHLEY BENSON
A modelo e a atriz levantaram suspeitas de um possível romance no ano passado quando saíram juntas de show, mas a confirmação aconteceu depois de Ashley deixar um comentário numa foto de Cara dizendo 'Minha'.
ELLEN DEGENERES E PORTIA DE ROSSI
A humorista americana e a atriz estão juntas há mais de uma década. Elas assumiram o romance em 2005 em entrevista à revista “The Advocate”, e se casaram três anos depois.
LETÍCIA LIMA E ANA CAROLINA
Durante quatro anos, a cantora e atriz mantiveram um relacionamento bem público depois de assumirem o namoro em 2017. Mas elas terminaram em dezembro do ano passado.
NANDA COSTA E LAN LANH
Juntas há cinco anos, elas se apaixonaram na primeira vez em que se viram. Houve timidez no primeiro encontro, mas depois o romance deslanchou e se tornou capa de Marie Claire.
ZIZI POSSI E ANGELA RO RO
Há mais de 30 anos, as cantoras tiveram um relacionamento turbulento, que chegou a estampar capas de jornais. Mas elas selaram a paz décadas depois.
“Não sou a favor de portar uma arma. A consequência é muito grande e temos de ter um controle mais rigoroso de todo armamento que existe hoje”, diz.
Ela ainda completa que esta questão é mais complexa que se pode imaginar porque as armas não estão apenas nas lojas para serem compradas, mas inseridas nas regiões mais pobres e violentas do país.
“Vivemos tempos em que temos regiões carentes e favelas têm muito armamento. O próprio policial que matou a Marielle Franco, no ano passado, foi apreendido com 117 fuzis escondidos. Lógico que a gente tem de conseguir controlar. Não pode existir um mercado em cima disso”, opina.
Universo fashion
Flavia é uma apaixonada confessa pela moda. A intérprete de Rita Maria, de O Sétimo Guardião, fala que sempre fez parte de sua vida e encara o universo fashion como uma forma de expressão.
“Ela é fundamental para compor as personagens. É muito bom quando a gente tem acesso àquela prancheta com os figurinos porque a gente começa a entender muito o que é a personagem. Eu amo fazer parte de lançamentos de coleção para ir olhando...”, detalha na apresentação da nova coleção da Le Lis Blanc.
Sobre o look que se sente mais sensual, a atriz prefere dizer que ser sexy é mais um estado de espírito do que uma roupa que se ajusta ao corpo.
“Tem dia que a gente acorda se sentindo mais sexy, melhor e mais bonita. Não sei se o look, propriamente dito, tem esta função. Particularmente, acho que não. Eu amo vestidos e saias, mas também amo calça sequinha. Não consigo definir um.”
Como a moda é cíclica, muitas peças entram e saem do guarda-roupas, como o aclamado jeans de cintura alta que foi um sucesso nos anos 80 e hoje voltou a ser queridinho das fashionistas. Por este motivo, Flavia prefere não se desfazer de suas peças mais queridinhas.
“Eu tenho uma calça jeans muito antiga, uma peça da minha avó, um vestido da minha mãe que ela usava quando estava grávida de mim e cheguei até a tirar foto grávida com o mesmo. Tenho meu vestido de casamento e um casaquinho antigo que guardo com muito carinho”, enumera.
Ver os looks de suas personagens nas ruas também é um delícia, segundo a atriz conta. Ela afirma que novela tem este poder na nossa cultura de ditar moda e tem a função de influenciar e comunicar.
“É muito gostoso quando alguém na rua conta que fez um cabelo igual ao meu ou resolveu usar um sutiã aparecendo, como eu uso na novela. A personagem que eu acho que mais lançou moda foi a Vanessa, de Pé na Jaca, em que virei a golden girl e tudo o que eu usava virava moda. Naquela época entramos com o body junto com a roupa e muito dourado. Tudo o que a gente usava virava um estouro”, lembra com carinho.
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Alguma vez você ficou passeando pelo feed da atriz e apresentadora Givanna Ewbank se perguntando como pode existir uma pele tão bela? Pois é, por aqui sofremos da mesma síndrome. Por causa disso, fomos em busca do segredo do sucesso – durante o shooting da campanha de inverno 2019 da Polo Wear, da qual é rosto, ela nos contou tudinho. Anote.
“A primeira dica é sempre beber muita água. Não existe milagre se não cuidarmos do nosso corpo de dentro para fora. Só depois disso vem o meu passo a passo”.
“Nunca saio de casa sem protetor solar. No rosto, uso o Neutrogena Sun Fresh FPS60 e no corpo o Neutrogena Sun fresh FPS70”.
“Além do protetor, nunca deixo de hidratar a pele. Prefiro produtos que têm água na formulação, pois são mais leves e não ficam grudando”.
“Por último, nunca durmo sem maquiagem. Mesmo que esteja muito cansada, tiro tudo, lavo e, só depois, vou me deitar”.
“Nasci em uma cidade de interior de apenas 20 mil habitantes, no sul de Minas Gerais, chamada Monte Sião. Minha mãe se casou muito nova, engravidou no início do seu primeiro namoro e me teve aos 18 anos. Dois anos depois, nasceu minha irmã mais nova, Paula. Quando eu tinha sete anos, minha mãe se separou do meu pai e a nossa infância foi bem difícil naquela sociedade patriarcal de cidade pequena. Cresci escutando de colegas de escola e também de alguns familiares que eu seria uma menina drogada, perdida e que o meu futuro era algo impensável. Mas, guerreira que só, minha mãe nos criou com pulso firme. Lembro dela virando noites de trabalho bordando e cozinhando para sustentar a casa sozinha. Monte Sião é famosa pelas fábricas de tricô e quase todos os habitantes vivem desta atividade. Com a minha família não foi diferente.
Quando completei 18 anos, minha mãe pegou um dinheiro que ela havia guardado e comprou uma máquina de tricô retilínea, um overloque e nós duas juntas começamos a tecer. O sucesso daquela primeira peça colorida e diferente foi imediato, e logo nós começamos a ganhar mais dinheiro. Em dois anos a nossa malharia de fundo de quintal virou uma pequena empresa com 20 funcionários e já tínhamos duas máquinas italianas que compramos para nos dar suporte. Foi quando decidi estudar moda em São Paulo, deixando minha mãe tocar nossa empresa sozinha. Eu estava com 20 anos.
Lá, tive um ano de luxo e uma vida com que nunca havia sonhado. Morava num apartamento lindo, sozinha, tinha carro do ano, cartões de crédito para gastar e estava em uma cidade grande que eu adorava. Sem saber ao certo o que estava se passando na empresa com minha mãe, superdeslumbrada e gastando muito dinheiro.
Dois anos depois a malharia quebrou por má administração. Do dia para a noite, perdi absolutamente tudo. Todos os cartões, meu carro, o apartamento e até o meu nome, que ficou sujo (a empresa estava em meu nome). Então, com 20 e poucos anos, descobri que tinha uma dívida de quase um milhão de reais e mais de dez processos trabalhistas nas costas. Com isso, decidi pegar os últimos 300 reais que me restavam na carteira e me mudei para o Rio de Janeiro, com a cara e a coragem.
Em março de 2004, com 26 anos, cheguei ao Rio com muita pouca grana, um emprego que um amigo conseguiu pra mim numa loja de decoração em Jacarepaguá em que ganhava meio salário mínimo e uma quitinete que dividia com uma desconhecida. Minha vida tinha mudado por completo.
Os 300 reais acabaram em duas semana. Me lembro que cheguei a comer meio hambúrguer na hora do almoço para guardar o resto para o jantar, pois não teria dinheiro para pegar as quatro conduções que pegava todos os dias para trabalhar. Aos poucos, fui conhecendo pessoas, lugares e minha experiência com a indústria da moda me ajudou a conseguir outros empregos. E minha vida foi melhorando. Trabalhei demais no Rio para quitar as dívidas trabalhistas que ainda estavam em meu nome. Eu só queria limpar o meu nome.
Em 2006, conheci o pai do meu filho. Tivemos um relacionamento bem complicado, pois os dois eram bem imaturos, apesar da idade -- eu já tinha 29 anos e ele 34. Logo, engravidei. Quando meu filho nasceu eu havia acabado de completar 30 anos e, mesmo sem perspectiva alguma de futuro e contra a vontade do meu companheiro, decidi ter o bebê. Aos trancos e barrancos, ele me acompanhou durante os nove meses que moramos juntos, mas logo que o Davi nasceu nos separamos.
Meu bebê nasceu de parto normal, foram quase 12 horas de trabalho de parto com dores terríveis. Esse processo já me trouxe uma força que eu jamais imaginei ter e que foi muito importante para aguentar tudo que viria depois. Mas, toda vez que eu pensava que não aguentaria mais, Davi me trazia de volta pro mundo! Me tornei uma mulher muito mais potente e guerreira depois dele, capaz de aguentar tudo!
Logo depois que o Davi nasceu, o pai dele começou a rejeitar a ideia de ser pai. Ele saia a noite e voltava dois dias depois, enquanto eu passava noites sozinha em casa cuidando de um recém-nascido. Era angustiante! Assim que nos separamos, novamente me vi destruída! Sem emprego, sozinha e ainda com uma criança para criar longe de toda a minha família. Tive depressão pós parto e anorexia nervosa. Não conseguia comer nada, perdi 20 quilos. Isso me fez retroceder e voltar à estaca zero. Estava tão destruída psicologicamente que tive que voltar para a minha cidade. Sem nada de concreto e com uma criança no colo.
Minha mãe, que nunca se recuperou da perda financeira que tivemos, estava em um momento muito difícil da sua vida, pois se relacionava com um homem alcoólatra e viciado. Coitada, ela estava completamente perdida em meio aos seus inúmeros calmantes que a anestesiavam das dores da vida. Isso fez com que o nosso relacionamento fosse muito doloroso e difícil. Mas, por outro lado, meu filho Davi era a luz, a força que eu tinha e que me fazia seguir sempre em frente.
Morei um ano com a minha mãe e depois arrumei um emprego como estilista numa malharia. Assim, pude montar uma casinha para mim e Davi que, desde muito novinho, já ficava em creche pública para que eu pudesse trabalhar. Quando ele completou cinco anos, sua avó paterna, que sempre foi um anjo nas nossas vidas, tinha ficado viúva havia pouco tempo, estava muito triste com a distância do neto e decidiu me ajudar a voltar a morar no Rio. Fiquei felicíssima! Fui superacolhida, vivia em um lar cheio de amor e tinha uma outra mãe cuidando de mim e me ajudando com o meu filho. Minha ex-sogra e eu somos muito amigas e cúmplices. O pai do Davi mesmo, nunca foi muito presente. Mas sua mãe me ajudava com tudo. Com isso, conseguir trabalhos foi mais fácil. Finalmente, a vida estava sendo mais generosa comigo. Mesmo assim, eu ainda estava infeliz de trabalhar com moda. Verdade é que a profissão não me completava mais.
Como, desde criança, era conhecida por meus desenhos, resolvi mudar de área e me reinventar. Aos 35 anos. Entrei em uma papelaria, comprei papeis, lápis, pincéis, tintas e comecei a desenhar. Aos poucos, fui postando em minhas redes sociais alguns trabalhos e os amigos começaram a gostar e a comprar. Tudo aconteceu tão rápido, que nem eu acreditei. Quando vi, já estava fazendo estampas autorais para grandes marcas nacionais. Mas foi na rua onde eu me reinventei totalmente! Nos muros da cidade.
Um belo dia, decidi comprar latas de spray e pintar pra ver se conseguia. E não é que consegui? Aos poucos, e com muita determinação, fui deixando cada vez mais espaços coloridos com as minhas cores e meus desenhos dentro da cidade. Quando eu vendia uma ilustração, já guardava o dinheiro e comprava mais tintas e sprays. E durante todo esse meu começo, meu filho e eu ainda morávamos com a avó paterna dele, no bairro da Ilha do Governador. Ela me ajudava muito, sempre foi minha grande incentivadora nas artes e ficava com o Davi para que eu pudesse trabalhar até tarde da noite. Sem a ajuda dela, certamente nada disso seria possível. Eu trabalhava horas e dias seguidos e, finalmente, estava ganhado dinheiro com o que amava fazer!
Em 2016, conheci o meu atual companheiro e decidimos morar juntos. Estava no melhor momento da minha vida, um trabalho em ascensão, meu nome como artista sendo reconhecido e indo morar com o homem que amo e que também amava meu filho.
Davi sempre foi uma criança iluminada! Nunca tem tempo ruim para ele. Ele é companheiro, amigo e um filho muito compreensivo. Logo de cara, já amou a nova escola, o novo lar e o homem que tinha entrado em nossas vidas. Sempre foi uma criança saudável e feliz, sempre teve muitos amiguinhos, mas logo nos seus primeiros anos de vida, eu já percebi que ele não era uma garoto que iria seguir padrões impostos pela sociedade. No seu aniversário de cinco anos, lhe dei um skate de presente, mas na mesma semana tive que troca-lo na loja por um par de patins, que era o que realmente ele queria. Carrinhos, heróis e blocos de montar nunca estiveram nas caixas de brinquedo lá de casa. Toda vez que ele ganhava algo assim, o presente tinha que ser imediatamente trocado por bichos de pelúcia ou bonecas, pois era o que ele mais se identificava. Cheguei a matricula-lo em aulas de jiu-jítsu, acho que foram os dias de maior sacrifício e angústia para ele, que não se adaptou, não gostava de lutas.
Minha carreira deslanchou, fechei grandes parecerias com marcas reconhecidas no Brasil e pela primeira vez pude tirar em férias. Ano passado, decidimos fazer uma viagem para a Cidade do México, pois sempre sonhei em conhecer os muralistas e a arte mexicana. Fomos nós três, nos hospedamos em um hotel num bairro chamado Zona Rosa, local bem turístico e popular da cidade. Quando chegamos lá, percebemos que quase todas as lojas e bares do bairro estavam com roupas e bandeiras LGBT, mas não demos muita importância para isso. Alguns dias se passaram lá e num domingo acordamos e vimos uma multidão vestida com as cores do arco-íris na rua do nosso hotel: era a Parada Gay! Uma das maiores da América e nós estávamos bem no meio dela. Imediatamente, comprei acessórios e fomos acompanhar os festejos. Percebi ali, o quanto Davi ficou maravilhado com tudo. As cores, as pessoas... Ele estava com um brilho no olhar diferente e me pediu comprar um boné de unicórnio, que colocou imediatamente na cabeça.
Voltamos do México e na mesma semana Davi me pediu para levá-lo ao shopping para comprar roupas novas. Ele tinha 10 anos. Quando chegamos ao shopping, pude perceber que ele só se encantava por roupas das araras femininas e isso mexeu comigo. Não sei explicar direito o que senti, mas eu sabia que esse momento chegaria, eu sabia que esse Davi já existia, eu notava desde pequeno, mas fiquei surpresa e muito feliz, pois sabia que meu filho tinha se achado! Juro que fiquei feliz e, de certa forma até aliviada, com essa descoberta natural dele. Eu sabia que esse dia chegaria e queria que não fosse um tabu ou que ele se sentisse culpado por algo que já nasceu com ele.
Alguns dias depois, percebi que Davi estava acessando canais de Youtubers gays e que explicavam sobre diversidade de gênero, orientação sexual e muito outros de tutoriais de maquiagens, que ele ama! Nessa mesma semana, ele me contou que tinha como crush um colega da escola e que gostava somente de meninos. Eu perguntei como ele sabia disso, ele disse que simplesmente sabia, assim como eu sempre soube que era hétero.
Meu filho sempre foi muito uma criança segura e feliz, por isso, o fato de usar maquiagem foi algo bem natural também. Fomos ao shopping, ele entrou numa loja de cosméticos e saiu completamente maquiado. Num outro dia, acordou e decidiu que queria usar brincos. Ele estava tão maravilhado com a possibilidade de poder usar mais um acessório que não derramou uma lágrima quando foi furar as duas orelhas. Estava achando tudo o máximo. E eu sempre ali, do lado, o apoiando como mãe.
Desde então, sair para ele se tornou um evento. Davi sempre passa maquiagem e isso inclui batom, sombra, base, corretivo, delineador e tudo mais que se possa imaginar. Esse hábito também rendeu algumas cenas constrangedoras, já outras até engraçadas, porque ninguém acha que ele é um garoto. Acredito que muitos pensam, de fato, que ele é uma menina. Na verdade, como ele mesmo me explicou, ele não tem gênero. Ele se vê assim. Então, deixamos as pessoas o chamarem ou o enxergarem como quiserem. Ele é feliz assim e está tudo certo! Todo esse processo de descoberta sexual e de gênero do meu filho aconteceu muito rápido e veio exatamente no melhor momento de minha vida. Hoje somos uma família de verdade e o nosso lar transborda amor.
Até a relação com o pai melhorou. Ele o aceita bem e sente muito orgulho do filho que tem. Já com a avó paterna a aceitação demorou um pouco mais, mas aconteceu. O amor vence tudo, não é? Ela é uma pessoa extremamente boa de coração, só que é evangélica e sei que, por conta da religião também, pra ela foi muito difícil ver o Davi usando roupas de menina e passando maquiagem no rosto. Só que, agora, ela já fala que aceita melhor. Acho que conseguiu rever todos os conceitos que ela tinha e também os preconceitos. Sei que ela também está ganhando muito com toda essa evolução.
Como mãe, minha única preocupação em relação a sua orientação sexual e gênero é com sua segurança. Então, enquanto eu puder, farei de tudo para mantê-lo em nossa bolha de conforto. Hoje, o Davi estuda em uma escola que entende e trabalha questões de gênero e sexualidade. Ele está no sexto anos e os seus colegas de sala e amigos são crianças desconstruídas de padrões que, assim como ele, cresceram em famílias compreensivas e amorosas.
Outro dia eu conheci uma mãe de um rapaz de 18 anos que tinha acabado de se tornar drag e ela me falou que ainda não gostava da ideia de ter um filho assim. Eu conversei muito com ela e foi muito legal o papo, essa coisa de você ter empatia, mostrar que a gente também passa por isso e que pode ser visto de uma outra maneira, acho que foi importante. Espero que o meu discurso possa tocar e chegar a outras mulheres que tenham filhos passando por essa descoberta. Porque não tem nada demais, é lindo. É aprender a respeitar e só.
Sem que eu pudesse escolher ou perceber, as causas LGBTQIA+ entraram super na minha vida. Sempre achei que minha arte era uma ferramenta social e política potente e que se eu não a usasse pra passar uma mensagem sobre aquilo que luto e acredito, de nada valeria. Agora, essa sopa de letrinhas, além do feminismo, serão para sempre minhas bandeiras e agradeço ao universo por esse filho maravilhoso que me faz aprender e evoluir como ser humano e como mãe, a cada dia.
Davi é enlouquecido pelo universo das drag queens! Ele já tem até o seu nome de drag, que é Ladiva Mon. Ele ama o programa do Ru Paul, que é um reality show americano superconhecido sobre o mundo das drags. Nunca o vi tão feliz como no dia em que ele se formou no curso de maquiagem para drags.
São momentos como esse que me dão a certeza de estar educando meu filho do jeito certo. Com amor, aceitação e, acima de tudo, compreensão. Deixo meu filho ser livre com suas escolhas, como toda criança tem que ser. Amar para mim sempre foi aceitar e acolher. Por isso, quando ele me pediu para ter uma conta aberta nas redes sociais para mostrar seus tutoriais de maquiagens e o seu dia a dia, achei que já era o momento de dizer para uma sociedade tão intolerante, como a nossa, que aqui na minha família, apesar das diferenças, transborda amor!”
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Como outras pessoas, meu vício em opiáceos começou com uma receita médica para a dor. Em 2012, sofri um grave acidente de carro. Na época, eu tinha 24 anos e cursava faculdade de medicina na Universidade de Pittsburgh, vivendo a vida que sempre sonhei: eu tinha uma bolsa de estudos completa, acabara de passar na primeira fase das provas e estava me preparando para uma visita de oito semanas na ONG de saúde Mayo Clinic, em Rochester, Minnesota.
Saí do acidente com várias costelas quebradas e uma fratura exposta do tornozelo direito. Minha fíbula perfurou minha pele e teve que ser martelada e parafusada de volta no lugar. Meus médicos me receitaram analgésicos, incluindo oxicodona. O potencial aditivo desses medicamentos nunca foi realmente discutido - era apenas uma espécie de suposição de que eu já sabia. Claro, eu sabia que os opióides eram viciantes - mas nunca me ocorreu que eu pudesse ficar viciada. Embora entendesse que vício é uma doença, eu, ingenuamente, pensei que minha formação médica e treinamento, alguma forma, me imunizariam contra isso. O vício, eu sei agora, não escolhe alguém com base em sua educação ou profissão.
Comecei a me perguntar se tinha um problema quando me vi pegando o frasco de comprimidos pela manhã, independentemente de estar ou não com dor. Embora isso me preocupasse, justifiquei meu uso, dizendo a mim mesma que não receberia opióides se não precisasse deles. Para garantir, fiz testes online para saber se eu era viciada. Mas, é claro, subestimei meus sintomas para distorcer os resultados. Eu até tentei me abster por um dia ou dois, só para provar para mim mesma que podia - mas depois de meses de uso regular, eu precisava das pílulas apenas para sair da cama de manhã.
Comecei a me isolar, cancelando planos para poder ficar em casa sob efeito dos remédios. Ganhei 18 Kg em dois meses e deixei de lado atividades básicas, como tomar banho. Era trabalhoso demais. Eu não quis voltar para a faculdade e, eventualmente, cancelaram minha matrícula. Um dia, olhei no espelho e fiquei chocada. Mal me reconheci. Era como se tivesse caído num buraco.
Entre 2013 e 2015, minha vida foi como uma porta giratória. Ia para dentro e fora dos centros de detenção e reabilitação. Fui presa por delito de drogas, passei dias na cadeia e fui enviada para uma clínica de reabilitação até tentar ficar limpa e colocar minha vida de volta nos trilhos. Quando era rejeitada nos empregos aos quais me candidatava - de vendedora a garçonete -, me sentia sem esperança, e acabava tendo uma recaída. No fim, era mandada de volta para a detenção. Nem preciso dizer que a prisão não ajudou em nada na minha reabilitação. Fui detida com um vício, mas saí de lá com estresse pós-traumático, uma lesão cerebral traumática, nariz quebrado e uma facada de na coxa. Houve um momento em que fui tão espancada que me deram até opoóides para a dor.
Em julho de 2015, fui presa pela terceira vez por posse de drogas. Passei cinco dias na prisão, interrompendo o uso diário de 1.000 mg de oxicodona, que é o suficiente para medicar cerca de 100 pessoas. Meus sintomas de abstinência foram os piores que já haviam sido: vômito sem fim, cólicas abdominais, suores frios, agitação, dores no corpo, ansiedade severa e delírio por falta de sono. Passei a viagem de carro de 30 minutos da cadeia até a casa dos meus pais, onde eu morava na época, vomitando em uma sacola de compras reutilizável. Eu mal podia esperar para ir para casa e voltar a ficar chapada.
Quando retornei, descobri que minha família invadiu meu quarto e retirou todas as pílulas e frascos de remédios que encontrou. Me senti aliviada quando lembrei do meu esconderijo secreto - 20 comprimidos de 10 mg de oxicodona que escondi em uma fita VHS chamada “recital de dança de Sarah”. Eu cheirei alguns comprimidos e engoli o resto. Pouco depois, meus sintomas de abstinência diminuíram e eu senti uma onda de euforia - possivelmente a mais intensa euforia que já senti. Minhas pálpebras estavam pesadas, mas meu corpo parecia leve como uma pena. Eu me lembro de cochilar, pensando que estava caindo no sono. De repente, estava em uma ambulância sendo medicada com Narcan. Me contaram que eu havia tido uma overdose.
Embora quase me matado, a overdose acabou me salvando. Enquanto estava internada me falaram sobre o uso de Buprenorfina + Naloxona (Suboxone)para tratar do vício, além de um tratamento médico assistido, descrito como o "padrão ouro", para lidar com a dependência de opiáceos. Eu estava cética. Até aquele momento, eu acreditava que o melhor tipo de reabilitação era baseada na abstinência total. No entanto, poucos minutos depois de receber a Suboxone, meus sintomas de abstinência diminuíram. Recebi alta com medicação suficiente para durar até que conseguisse me encontrar um especialista em medicina do vício. Eu comecei a tomar Suboxone em 9 de julho de 2015 - o dia seguinte da minha overdose. Desde então, permaneci limpa.
Apesar dos conhecidos perigos de forçar a abstinência em viciados em opiáceos, as prisões e cadeias são notórias por fazê-lo. A abstinência forçada reduz a tolerância aos opioides, tornando a pessoa muito mais suscetível a overdose após a liberação. Minha overdose não resultou do uso crescente de opiáceos, mas de não reconhecer que apenas cinco dias de abstinência eram suficientes para reduzir a tolerância do meu corpo a doses que eu já estava acostumado. Infelizmente, esse cenário é muito comum. Com o passar dos anos, perdi vários amigos e conhecidos dessa maneira. Mulheres que não sabiam que, após a libertação da prisão, o risco de overdose havia disparado.
Minha ex-companheira de cela, Amanda, foi a primeira pessoa que eu conheci que morreu de overdose de opiáceos. Amanda se tornou viciada em opiáceos após ter passado por uma cirurgia aos 20 anos de idade. Ela passou mais de um ano na prisão por violar sua liberdade condicional (ela foi presa por porte de drogas) ao falhar em muitos testes de droga. Amanda morreu de overdose de heroína no mesmo dia em que foi libertada da prisão. Sua namorada, que estava encarcerada em outro município na época, também morreu de uma overdose menos de três meses depois.
Summer foi outra ex-companheira de cela que morreu de overdose pouco depois de deixar a cadeia, uma viciada em heroína que tinha entrado e saído da cadeia durante a maior parte de sua vida adulta por posse de drogas. Em 10 de dezembro de 2016, ela foi encontrada morta na banheira de uma casa com uma seringa de heroína com fentanil no braço. Ela deixou para trás um filho que completou 10 anos apenas um mês antes.
Marley e eu não éramos colegas de cela, mas poderíamos muito bem ter sido. Marley era uma viciada em heroína que tinha ficado viciada depois de receber prescrição de opiáceos em 2011. Ela entrou e saiu da cadeia por pequenos delitos nos anos seguintes. Nós nos conhecemos em 2014 enquanto estavávamos detidas por posse de drogas. Ficamos confinadas em celas minúsculas 24 horas por dia, 7 dias por semana, e, embora nunca nos vimos cara a cara, falávamos diariamente através de orifícios na parede para passar o tempo e fazer companhia.
Soube que Marley morreu quando acessei sua página no Facebook em 2017. Ela morreu de overdose de heroína com fentanil no meu aniversário. Mais tarde, soube que Marley estava limpa há vários meses antes de sua morte. Mas havia se declarado culpada de seu primeiro delito de posse de drogas, o que a fez perder o emprego. Ela teve uma recaída imediatamente depois.
Depois que Marley morreu, sua mãe criou uma página no Facebook chamada "Pittsburgh Won't Forget U" em apoio a outras pessoas na área que perderam entes queridos por overdose. Por meses, acompanhei em silêncio enquanto nomes familiares continuavam aparecendo em novos posts. Senti-me desamparada vendo as mulheres que eu conhecia, que riam, choravam e tinham suas vidas inteiras pela frente, morrendo. Em um post, a mãe de Marley comentou sobre o alarmante número de mortos: "Por favor, pare".
Eu decidi que era exatamente o que eu tentaria fazer.
Em outubro de 2018 participei de um programa da Fundação Clinton com jovens líderes em todo o mundo para enfrentar desafios globais. Eu encarei essa oportunidade para advogar por melhores tratamentos de dependência de opióides nas prisões. Em um painel de opióides, eu me conectei com outros estudantes que me inspiraram para começar a Addicted 2 Action (A2A), uma organização comprometida em combater a crise de opiáceos tornando o tratamento que fiz acessível aos internos. Fui apresentada a pesquisadores interessados em avaliar os resultados da expansão deste tratamento em instituições correcionais. Encontrei também pessoas interessadas em oferecer financiamento e subsídios para ajudar a disponibilizar medicamentos como buprenorfina / naloxona e metadona nessas unidades.
A A2A tem a missão tornar o tratamento ao qual fui submetida acessível aos dependentes de opióides encarcerados e o objetivo de salvar vidas e acabar com a crise de opiáceos.
Estudos envolvendo o uso de buprenorfina / naloxona e metadona nas prisões mostraram reduções de até 75% das superdosagens após a liberação do preso, e mostrou também reduções acentuadas na reincidência. Apesar desses dados, menos de 1% dos estabelecimentos correcionais dos EUA atualmente oferecem esses medicamentos para dependentes de opiáceos encarcerados. A desculpa mais comumente citada para não fornecer esses medicamentos é “preocupação com financiamento”. No entanto, uma dose diária de metadona e buprenorfina / naloxona custa apenas US$ 0,40 e US$ 3, respectivamente.
Felizmente, a A2A já está avançando. O que começou como um esforço de uma mulher evoluiu para uma organização de cinco mulheres poderosas, incluindo dois médicos, um psicólogo de reabilitação e um advogado. Recentemente nos unimos a dois criminosos proeminentes.
o Women's Justice Institute e a Chicago Urban League - que ajudam na vida das prisioneiras após deixarem o encarceramento. Eles têm interesse em tornar o tratamento acessível a dependentes de opiáceos, não apenas em estabelecimentos correcionais, mas em todos os lugares. O Departamento de Correções de Filadélfia recentemente incorporou este tratamento em suas prisões.
Se você me perguntasse há 10 anos por que eu queria ser médica, minha resposta teria sido simples: ajudar a salvar vidas e aliviar o sofrimento. Embora eu nunca tenha conseguido realizar o meu sonho de praticar medicina, esse sentimento original nunca deixou de existir - é muito mais profundo agora. Quero fazer tudo ao meu alcance para ajudar a salvar as pessoas dessa doença que é o vício para evitar que elas sintam a dor, o desespero e a falta de esperança que eu experimentei e, acima de tudo, poupe centenas de milhares de pessoas - como a mãe de Marley e o filho de Summer.
Para simplificar: quero que isso pare - e acho que, finalmente, estamos descobrindo como fazer isso.
Wanessa Camargo é daquelas mães que têm de dividir sua carreira musical com a atenção aos filhos José Marcus, de sete anos, e João Francisco, de quatro anos e meio. A cantora diz que os meninos já começaram a perceber que têm um avô muito famoso, o cantor Zezé di Camargo, e uma mãe que é assediada pelos fãs, o que os incomoda de vez em quando.
“Eles já perceberam que é normal as pessoas querendo fazer foto comigo. O José Marcus é meio desconfiado e o João gosta de se enfiar na foto. Cada um tem uma reação. Às vezes eles se incomodam quando os fãs tiram a atenção deles, mas adoram assistir aos clipes, dançar as minhas músicas, brincam e acham divertido”, comenta.
Para eles, o ápice da carreira mamãe foi quando ela dublou uma das personagens da animação Sing - Quem Canta Seus Males Espanta, produzido pela Illumination Entertainment em 2016, que eles puderam assistir no cinema.
“Nesta época fiz muito sucesso com eles porque dublei a Ash e eles ficavam falando no cinema ‘é a voz da mamãe’. Como era um desenho infantil, eles piraram ao me escutar na sala de cinema”, conta.
Wanessa diz que nunca forçou José Marcus e João Francisco – frutos do casamento com o empresário Marcus Buaiz – a escutarem seus grandes sucessos. Em casa eles sempre ouviram músicas voltadas às crianças, mas tem duas, em especial, que eles amam:
“Os meninos curtem Amor Amor e Shine It On. Como crianças, eles não gostam das românticas e acham muito devagar. Eles gostam das mais agitadas. Nunca coloquei minhas músicas para eles ouvirem, mas pegavam quando eu mesma escutava. Em casa era basicamente a Galinha Pintadinha, Palavra Cantada e tudo muito infantil.”
Rumo ao México
E por falar na carreira de sucesso da cantora, ela vem abrindo novos caminhos fora do país e gravou a canção Muñeca Plastica em parceria com a cantora mexicana Brisa Carrillo, lançada na última sexta-feira (15).
“Eu já havia gravado uma música em espanhol para o meu CD com um grupo mexicano chamado Camila, mas não foi para ticar no México, mas sim para o Brasil. Dessa vez será uma música focada no mercado mexicano. Tudo o que já gravei em língua estrangeira sempre foi focada para o público daqui, mas é a primeira vez que sou convidada para participar de uma canção que vai tocar por lá. Quem sabe não começo um caminho lá fora”, torce.
A música será tema de saída da série juvenil Como Dice el Dicho, que é produzida pela Televisa, um dos canais mais assistidos do mundo. Ela explica que já tinha conversado com o produtor brasileiro Ariel Quirino, que vive no México, mas essa parceria não havia se concretizado naquela época, mas agora o projeto decolou.
“A Brisa Carrillo é muito conhecida lá e é uma das protagonista da série que já tem uns oito anos no ar. É uma espécie de Malhação deles. Quando conversei com o Ariel, não deu certo e ele voltou a falar comigo no ano passado porque surgiu essa oportunidade para cantar essa música. Foi um presente que caiu no meu colo.”
Wanessa garante ainda não está pensando em gravar um álbum inteiro em espanhol, mas sabe que este é o caminho para conquistar o carinho do público mexicano. Ela diz que pretende fomentar mais parcerias ali para, depois, lançar uma carreira internacional.
“Não é fácil começar uma carreira do zero. Não tenho essa disponibilidade e tempo para pensar em uma carreira fora do país agora. Tudo tem de ser analisado com muito cuidado. Hoje tem uma facilidade de intercâmbio musical entre os países e os artistas, então isso facilita muito. Por enquanto, esse ano vou trabalhar essa música no México e, quem sabe, fazer novas parcerias”, explica.
Por enquanto, a cantora quer focar em seu novo trabalho no Brasil que deve sair este semestre e será totalmente em português. Ela conta que já tem três músicas gravadas e esta semana vai colocar a voz em mais uma.
“Será um compilado de músicas inéditas. O que vou fazer é gravar versões em espanhol para deixar uma carta na manga. Isso não quer dizer que eu vá lançar. Como é a mesma base, eu gasto uma hora a mais e gravo em outro idioma. Dentre estas, vou escolher uma para ser minha música de trabalho. A partir do momento em que elas forem mixadas, vou fazer uma auditoria com a gravadora para decidir a música de saída. Não será um álbum. Possivelmente será em forma de EP, dividindo por etapas.”
O CD, que já está quase extinto do mercado, ainda é um queridinho de Wanessa. Ela revela que é muito apegada principalmente ao encarte que acompanha a mídia física.
“Antes você sabia quem fazia, compunha e produzia uma música porque tinha o encarte. Hoje isso se perdeu isso e, ao ouvir a música, você tem de procurar saber quem compôs e produziu. Eu tenho uma coleção de CDs, mas é difícil achar onde toque um. É quase que uma relíquia e talvez seja mais fácil achar um aparelho que toque vinil”, acredita.
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Esta segunda-feira (18) começou quente para Thais Carla. Em sua conta nas redes sociais, a bailaria postou um vídeo em que aparece de biquíni neon com decote diferente entre os seios.
Em câmera lenta, no maior estilo Baywatch - seriado que fez sucesso na década de 1990 ao mostrar a vida dos salva-vidas e que tinha como destaque a atriz americana Pamela Anderson - , o vídeo vai se aproximando e dando closet no colo da dançarina para exibir a tatuagem escrita "corpo gordo, corpo livre".
Na legenda do vídeo, que está com quase 119 mil visualizações, escreveu: "TODO-GORDO-LIVRE // ALL-FAT-FREE".
Laryssa Ayres e Maria Maya estão curtindo dias de romance e aventura no Jalapão, no Tocantins.
Com uma galeria que mesclava vídeo e fotos postada nas redes sociais, a atriz exibiu um mergulho que o casal - recém-assumido no Carnaval - fez, além de clique das paisagens rústicas do local.
Mari Palma completou antecipadamente seus 30 anos, neste domingo (17). Ela, que sopra as velinhas realmente só no próximo dia 29, apostou em uma festa temática, inspirada no seriado Friends (1994-2004), que é sua série favorita.
Com clique postado nas redes sociais, o repórter especial Phelipe Siani se derreteu pela namorada.
"Brigado por me deixar curtir esse momento tão importante do seu lado, minha gatinha. Sua festa de 30 anos foi perfeita, foi mágica... incrível como vc. Brigado por todo mundo que ajudou a gente a realizar essa noite, brigado por todo mundo que tava do nosso lado. Foi foda. Que venham as próximas!!!", escreveu na legenda.
Karol Lannes mostrou um pouquinho de como foi seu fim de semana, através das redes sociais.
Em uma série de postagens, a atriz, que ficou famosa ao interpretar Agata, na novela Avenida Brasil (2012), aparece aproveitando o dia em uma cachoeira, localizada no Campo do Erneto, em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.
A ex-Panicat Babi Muniz compartilhou no seu perfil do Instagram no domingo (17) a primeira foto em que mostra o rostinho do seu filho Pedro, após pouco mais de três meses do parto. Os seguidores encheram mãe e filho de elogios.
“Prazer, Pedro”, escreveu Babi na legenda da publicação. Ela manteve a identidade do menino reservada, mas mostrou o rostinho do bebê agora que ele já está um pouco maior. Pedro nasceu no dia 8 de janeiro e é fruto do relacionamento da famosa com o jogador de futebol Marcinho.
"Parece tanto contigo", escreveu uma fã. "Lindo até que em fim conhecemos ele", comentou outra. "Que lindo o Pedro, encantada com esses cabelinhos", disse outro. "Parabéns pelo príncipe,tudo de maravilho pra vocês dois", escreveu mais uma.