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Até que a comida os separe: casais com o paladar muito diferente

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Cristiano Del Moral, que não abre mão de uma boa junk food, e Noemia Almeida, seguidora de uma alimentação saudável. Ele usa Osklen. Ela usa blusa Lacoste. Pulseira Eleonora Hsiung (Foto: Deco Cury)

 

Era mais um dia típico na vida do economista Cristiano Del Moral, 38, e da publicitária Noemia Almeida, 33, até que, no beijo de despedida para ir ao trabalho, ela sentiu um aroma de chocolate. Em instantes, o momento doce amargou. “Você está comendo açúcar escondido?”, perguntou, indignada. “Escove os dentes antes de me beijar!” A rotina do casal transformou-se em 2014, após um ano morando juntos. Noemia decidiu emagrecer e viver de forma mais saudável. Cortou radicalmente carboidrato, lactose e doces em geral. Também começou a praticar crossfit cinco vezes por semana. Não foi, claro, uma tarefa fácil – ainda mais considerando seu lifestyle anterior. “Jantava um pacote de Doritos e uma caixa de nuggets, além de beber cerveja e fumar. Temos até uma chopeira desativada na varanda aqui de casa”, diz Noemia, que eliminou 15 kg e conquistou um percentual de gordura de somente 12%. “Por incrível que pareça, o saudável da dupla era ele, não eu.” Cristiano praticava exercícios duas vezes por semana (e ainda o faz), mas não abre mão de churrascos, álcool e carboidratos.

A fase de adaptação foi difícil para ambos. “Ela ficou muito estressada por uns seis meses. Estava em crise de abstinência de cigarro, bebida, carboidrato, tudo!”, lembra Cristiano. Noemia concorda. “Fiquei insuportável. Sonhava até que estava comendo coxinha. Quando o via pedindo piz­za, comendo chocolate ou marcando um bar com amigos, ficava maluca porque não podia fazer tudo isso. E também não queria que ele fizesse”, diz Noemia. “Hoje vejo, claro, que passei um pouco do ponto.” Tanto que até o hábito de cozinhar a dois se perdeu. “Um dos meus programas preferidos era fazer risoto para ela. Pensava: ‘Vou preparar uma salada para a Noemia? Qual a graça?’. Tivemos muitas brigas”, lembra ele.

“No primeiro encontro, a gafe. Ele comprou uma empanada para mim!”
Liv Soban, 36, jornalista

O psicólogo Luiz Alberto Hanns, autor de A Equação do Casamento (Editora Paralela, 264 págs., R$ 38), diz que é preciso negociar o espaço de cada um. “Quando uma pessoa se priva de algo, não pode obrigar o parceiro a fazer o mesmo. Vida a dois não significa anular a individualidade”, afirma. “Nem excluir o outro da rotina.” Um ano depois, Noemia e Cristiano conseguiram encontrar um equilíbrio. Hoje em dia não tomam mais vinho juntos em casa nem pedem o mesmo delivery, mas conseguem jantar fora em restaurantes que atendem os gostos dos dois. Noemia desistiu de mudar a vida do marido – que, por sua vez, passou a acompanhá-la em alguns treinos. E até tomou gosto pela coisa!

A glúten free Liv Soban e Gustavo Andrade, que não resiste a uma mesa de pães. Ela usa blusa Cris Barros. Anel Eleonora Hsiung. Ele usa Osklen (Foto: Deco Cury)

Guerra do delivery
A vida em casal está sujeita a transformações. Se Cristiano deixou de cozinhar para a mulher, o empresário Samir Xavier Silva, 37, viveu o oposto: deus adeus aos cardápios criativos da “chef” particular e química Luiza Ferreira Sobrinho, 28, há dois anos, quando a namorada se tornou vegana. “Fiquei chocada com uma reportagem sobre cachorros sendo usados para testes da indústria farmacêutica e cortei o consumo de qualquer coisa animal”, lembra. “Ainda não temos filhos, mas cheguei até a pensar em não engravidar futuramente porque não gostaria que meu filho comesse carne.” Após algumas conversas, os dois decidiram que, se um dia tiverem uma criança, ela será vegana. Samir também teve que ceder no paladar. “Adorava o chilli e o estrogonofe de atum que ela fazia. Hoje em dia a Lu nem encosta em carne, imagine realizar uma receita”, diz ele, que sentiu calafrios quando ela tomou a decisão. “Meu irmão também é vegano e brigávamos o tempo todo. Até disse que terminaria com ela. Pensei: ‘Não aguento outro desse na família’.”

A hora da pizza era a pior de todas. “Ela só queria de tofu. Não deixava pedir meio a meio com quatro queijos porque iria ‘contaminar’”, conta. “No início, frequentávamos somente lugares sem carne”, diz Luiza. Com tempo e paciência, no entanto, o casal se encaixou na nova dinâmica. Ela hoje topa ir a restaurantes que ofereçam todo tipo de comida e os pedidos em casa têm endereço certo: o restaurante árabe. “Cada um escolhe o que quer e todos ficam felizes”, garante Luiza.

O fato de Gustavo Fontenelle de Araújo Andrade, 44, já saber que a jornalista Liv Soban, 36, não come carne vermelha, frango nem glúten antes mesmo de se encontrarem fez com que os conflitos entre eles fossem mais suaves. Os dois se conheceram há três meses no aplicativo de relacionamentos Happn e Liv o avisou via Whatsapp sobre a limitação alimentar. Mas isso não evitou que ele, no primeiro encontro, cometesse uma gafe. “Fomos a um concerto na Osesp e ele foi comprar um vinho. Só que voltou com a bebida e duas empanadas!”, lembra a paulistana, que há cinco anos mudou o hábito alimentar por causa de uma intolerância ao glúten e aproveitou para ter um novo estilo de vida, com menos proteína animal. “Fiquei completamente vendido, não lembrava dessa questão”, conta Gustavo. Os dois caíram na risada. “Ele brincou comigo: ‘Se não come carne nem farinha, você vive do quê? Gelo?’.”

“Ela só queria pizza de tofu, não me deixava pedir meio a meio!”
Samir Xavier Silva, 37, empresário

“Cheguei a pesar 100 kg aos 20 anos”, conta Liv, hoje com 67 kg. Gustavo, que adora cozinhar, passou a comprar alimentos que se encaixem no paladar da parceira. “Sobraram plantas e coisas que nadam. Não é fácil, mas me viro”, diz ele. Liv, por outro lado, não faz guerra na cozinha. “Não ligo de preparar carnes. Não sou radical assim.” Mas nem tudo são flores, claro. “Com a farinha sei que não tem negociação, mas quem sabe ela não experimenta um bifinho?”, diz Gustavo. Liv acha difícil, mas avisa: “Se for para ter uma recaída, que seja com uma picanha!”. O tempo dirá se ele foi bem-sucedido na tentativa. Enquanto isso, na churrascaria, ela só frequenta a mesa de saladas.

A vegana Luiza Ferreira Sobrinho e o carnívoro Samir Xavier Silva. Ela usa blusa Alcaçuz. Colar e pulseira Cine 732. Ele usa Minha Avó Tinha (Foto: Deco Cury)

Beleza: Carlos Rosa (Capa MGT) com produtos Nars e L’Oréal Professionnel
Agradecimento: Soul Kitchen (locação)

 


Aprenda a preparar um chocolate quente funcional com especiarias

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Chocolate quente funcional com especiarias (Foto: Divulgação)

 

Nos dias mais frios dá aquela vontade de tomar um chocolate quente, mas para quem está de dieta a bebida não é uma opção. A boa notícia é que é possível preparar uma versão mais light, nutritiva e também muito saborosa. A seguir, confira a receita de chocolate quente funcional com especiarias da equipe de nutrição do Kurotel - Centro Médico e Spa de Longevidade de Gramado (RS) e mantenha-se aquecida neste inverno!

Ingredientes
1 litro de leite de aveia caseiro (ou outro leite vegetal).
2/3 de xícara (chá) de água.
3/4 xícara (chá) de açúcar mascavo.
2 colheres (sopa) de cacau em pó.
100g de chocolate amargo derretido.
3 colheres (sopa) de biomassa de banana verde.
Gotas de extrato de baunilha.
3 paus de canela.
3 cravos.

Modo de preparo
Em uma panela pequena, coloque o açúcar mascavo para derreter e caramelizar em fogo baixo. Adicione o leite, a água, a canela, o cravo. Aos poucos, adicione e incorpore o cacau, mexendo com um batedor de arame. Adicione a biomassa de banana verde e continue mexendo até atingir a consistência desejada. Por fim, derreta o chocolate amargo em banho maria e incorpore ao chocolate quente.

Rendimento: 1 litro de chocolate quente.
Calorias por porção: 100ml tem 150 kcal.

“Ficava apavorada”, conta Pâmela Tomé sobre cenas na piscina

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 A festa da última edição de Marie Claire aconteceu dentro da piscina vazia do Belmond Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. Passaram por lá vários artistas, como a cantora Fafá de Belém e a atriz Sabrina Petraglia – além, é claro, da estrela da capa, Taís Araújo.

Com o microfone nas mãos, Marina Caruso, diretora de redação da revista, bateu um papo com várias personalidades, dentre ela Pâmela Tomé. Questionada sobre suas lembranças na piscina, a atriz fez uma confissão: “Eu aprendi a nadar no ano passado para fazer a Lina, em Malhação, que era uma nadadora”. A garota conta, também, que vem coisa boa por aqui – ela será a protagonista em um programa de TV em breve. Dê o play e confira a entrevista.

Pâmela Tomé conta que aprendeu a nadar recentemente (Foto: Marie Claire/ Editora Globo)

 

Protagonista de Malhação Ana Hikari sofre com racismo: “Vivi situações de chorar pelo meu pai”

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Ana Hikari, protagonista orinetal de Malhação, fala de racismo  (Foto: Divulgação )

 

Assim como a Tina, Ana Hikari é decidida e não leva desaforo para casa. A paulistana de 22 anos vive seu primeiro papel na TV, a protagonista oriental em Malhação - Viva a Diferença, e revela para Marie Claire que seu objetivo é usar sua visibilidade para diminuir o preconceito que há com orientais e negros no nosso país.

Branca, ela sofre muito desde a infância ao ver o pai negro, Almir Alma, sofrendo racismo e a mãe Makiko, filha de japonês, passando por situações de preconceito. “Quando eu era pequena perguntaram para o meu pai onde ele tinha roubado aquela criança”, diz em tom de revolta. “É meu pai, sou apaixonada por ele e o defendo em tudo”, revela. Conheça um pouco mais desta atriz cheia de personalidade, que se tornou forte para defender os pais e a si mesma e que está sempre engajada em causas nobres.

Marie Claire- Quando decidiu ser atriz?
Ana Hikari-
Comecei no teatro aos 12 anos, em São Paulo, e antes disso eu cantava no coral da Escola Municipal. Desde pequena tenho contato com o palco. Sempre fui muito apaixonada. Meu pai é da área de cinema e as pessoas se lembram dele me carregando no em festivais. Quando crescemos em ambiente artístico, somos influenciados. Entrei em artes cênicas na USP em 2013 e trabalhei em curtas que foram até para festivais internacionais. O convite para Malhação surgiu quando fui fazer cadastro nos Estúdios Globo e me chamaram para um teste. A ficha não caiu. Só tive a verdadeira noção que era protagonista no lançamento da novela.

MC- Você assistiu situações de racismo desde pequena. Como foi?
AH-
É um assunto muito delicado e muito urgente no Brasil, país que mesmo com diversidade, carrega muito preconceito. Eu vivi isso desde pequena porque vi pessoas serem racistas com meu pai. Vivi situações de chorar por ele. Uma coisa que me marcou muito, no ano passado, foi quando meu pai saiu para comprar um lenço de papel na farmácia e a gerente mandou ele “vazar” dali, pois estaria roubando. Ele foi até a delegacia e o caso não foi adiante porque não tinha testemunhas. Já aconteceu também de acharem que meu pai não era meu pai - estava com ele na rua de mãos dadas porque eu era pequenininha e uma pessoa falou: “Onde você roubou essa criança!”. Meu pai respondeu: “É minha filha”. A pessoa insistiu e disse: “Olha a cara dela”.  Na época não entendi o que estava acontecendo. Depois de grande, fui entender aquilo e até hoje a gente houve esses comentários escondidos em um tipo de "brincadeira".

MC- Se você estivesse naquela farmácia e visse o seu pai passar por isso, o que faria?
AH-
Aprendi a transformar toda a minha revolta em arte. Aprendi a lutar pelo que acredito e dialogar através do meu trabalho. Não sou uma pessoa, assim como a Tina, que fica calada. Ela é uma personagem muito forte, decidida como eu. Sempre tento dialogar, porque não dá para só brigar. Tem que fazer a pessoa entender o que tem de errado na atitude dela. O mais importante é a pessoa refletir. Preconceito é um absurdo.

MC- Como o seu pai te educou para encarar situações de preconceito?
AH-
Como meu pai é da área artística, ele sempre falou comigo através da arte e me levava para conhecer coletivos de movimento negro. Tem um que sou apaixonada desde pequena chamado Frente 3 de fevereiro - tem esse nome por ser a data do assassinato de um homem negro por uma injustiça. Desde pequena frequento e fui entendendo o que era o preconceito através dessas performaces. Essa foi a maneira que ele encontrou de me mostrar.

MC- Sua mãe, Makiko, também sofre por ser filha de japonês?
AH-
Existe uma coisa que não dá para comparar: a discriminação racial dos descendentes de orientais com o racismo que os negros vivem. Mas não dá para dizer que os orientais não sofrem. É muito triste porque é pouco falado sobre isso. Têm crescido o movimento de debate sobre esse assunto. O grupo de discussão chamado Perigo Amarelo fala do preconceito que os orientais sofrem. A Tina me ajudou a ver isso. Desde o terceiro capítulo ela fala: “Não gosto que me chamem de japa, meu nome é Tina”.

MC- Te incomoda ser brasileira chamada de japa o tempo todo?
AH-
Isso me incomoda muito. Não sou japonesa e o fato de me chamarem assim me reduz a um rótulo que estou muito além.  Não estou dizendo que seja negativo ser oriental, mas negativo é as pessoas me olharem com olhos que me limita. Tive muito mais contato com a parte brasileira e negra da família do que a oriental. Não sei falar japonês e fui ao Japão por conta do meu pai, que fez mestrado e doutorado lá. 

MC- O que isso tudo te ensinou?
AH-
A palavra mais importante que essa vivência em relação ao meu pai me ensinou foi empatia. As pessoas se colocarem no lugar do outro e entender o que está vivendo. Me fortaleceu porque, apesar de tudo, meu pai superou as situações com muita luta e engajamento. As pessoas chegam a conversar comigo sobre isso. Uso muito as redes sociais para conversar com fãs e postar vídeos que falem da discriminação em relação a asiáticos no Brasil. A visibilidade dá uma responsabilidade muito grande e uso para debater essas questões.

MC- Tem medo de ficar limitada a papeis japoneses na TV? 
AH-
Acho que a representatividade está se transformando. O fato de existir a primeira protagonista oriental na Globo, em Malhação, é um grande passo a frente. Acredito de verdade que os autores podem pensar fora da caixa do estereótipos e construir histórias incríveis que tenham muita representatividade. Me esforço muito para que meu trabalho seja muito bom e honre essas pessoas que estou representando.

 

 

Em Nova York, Sasha curte balada com música brasileira e dedica música à mãe

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Sasha Meneghel (Foto: Reprodução/Instagram)

 

 

Morando em Nova York há um ano, Sasha Meneghel mantém sua ligação forte com o Brasil. Na noite do último domingo (23), a filha de Xuxa e Luciano Szafir curtiu noite de música brasileira ao lado das amigas. 

Ao som de uma banda que tocava covers de bandas e artistas hits do país como Tim Maia e Jorge Ben Jor, Sasha dançou e cantou a noite toda e até dedicou música à mãe. A canção escolhida? "Exagerado" de Cazuza. Sobre o vídeo em que filma a banda Brazilian Brothers Band tocando o som Sasha escreveu: "Sua música, Xuxa Meneghel. Saudades" e ainda adicionou vários corações ao lado do texto. Assista aos vídeos seguir:

 

  

 

  

"Arrastei para a balada": Anitta rebola ao lado de Preta Gil e Pabllo Vittar

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Anitta entre Preta Gil e Pabllo Vittar (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Anitta não para. Mesmo depois de show em Niterói, a cantora não cansou e ainda se jogou na balada ao lado de Pabllo Vittar e Preta Gil na noite do último domingo (23). A cantora compartilhou vídeos da festa em seu Stories do Instagram. Sobre um dele, Anitta escreveu: "Arrastei Preta Gil e Pabllo Vittar para a balada".

Vestindo shortinhos e blusa transparente que deixava a lingerie à mostra, Anitta rebolou ao lado dos amigos em festa e até dançou ao som de uma de suas últimas músicas "Sua Cara" - que gravou justamente em parceria com Pabllo Vittar e o trio americano Major Lazer. Confira a noitada de Anitta nos vídeos a seguir:

 

  

 

  

De sutiã transparente, Kylie Jenner exagera no decote e mostra cinturinha em selfie

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Kylie Jenner (Foto: Reprodução/Twitter)

 

Acostumada a deixar loucos os fãs do Instagram e do Snapchat, dessa vez Kylie Jenner deixou os seguidores da sua conta do Twitter de queixo caído. A estrela do reality show Keeping Up With The Kardashians postou em seu perfil na rede social uma selfie no espelho quentíssima. 

Vestindo sutiã amarelo decotado que deixava pouco para a imaginação, Kylie ainda sensualizou colocando a mão no cós da calça, puxando a peça para baixo. Kylie acaba de finalizar as filmagens de um reality show dedicado apenas à sua vida, o Life of Kylie. O programa vai focar não só na vida pessoal de Kylie mas também em seus empreendimentos profissionais - principalmente sua marca de beleza, que já lhe rendeu a segunda maior fortuna da família Kardashian-Jenner, depois de Kim, segundo a revista Forbes. 

Recentemente, Kylie vendeu sua primeira casa - que comprou quando tinha 17 anos - por quase R$10 milhões - lucrando de mais de 500 mil dólares em relação ao valor de compra.  

"Pensa na minha felicidade", diz Thaila Ayala depois de se tatuar com artista californiano

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Thaila Ayala com o tatuador Dr. Woo (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Mais uma! Thaila Ayala é apaixonada por tatuagens e acaba de adicionar mais uma para a coleção que tem em seu corpo. O novo desenho é uma coruja feita em pontilhados com círculos e dus luas minguantes em volta. 

 


Hospedados em hotel de luxo, Sabrina Sato e Duda Nagle curtem férias românticas em Paris; veja fotos

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Sabrina Sato e Duda Nagle fazem selfie no lobby do hotel em que estão hospedados (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Para as férias de julho, o casal Sabrina Sato e Duda Nagle escolheram um dos cartões postais mais românticos do mundo: Paris. Na cidade-luz há dois dias, o casal já passeou na Torre Eiffel, visitou exposicão de arte no Museu Georges Pompidou além de fazer tour gastronômico experimentando delícias da cidade. Nas redes sociais, o casal vem documentando tudo e compartilhando com seus seguidores. 

Na noite de ontem, Duda e Sabrina jantaram no hotel The Peninsula, onde estão hospedados. Um dos endereços mais badalados de Paris, as tarifas para um quarto saem por, no mínimo, mil euros por noite (por volta de R$3,7 mil). Para a noite, Sabrina escolheu macacão sexy e decotado, de tecido brilhante. 

Sabrina Sato e Duda Nagle (Foto: Reprodução/Instagram)

 

 

 

 

Sabrina Sato e Duda Nagle fazem foto no museu Georges Pompidou (Foto: Reprodução/Instagram)

 

"Com você tudo é especial", Paula Fernandes se declara para namorado Thiago Arancam

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Paula Fernandes e Thiago Arancam (Foto: Reprodução/Instagra,)

 

Que fofos! Desde que começaram a namorar em maio, Paula Fernandes e o cantor Thiago Arancam não se desgrudam. Na manhã desta segunda-feira, a sertaneja fez questão de deixar sua declaração de amor pública, postando foto com o namorado em seu perfil do Instagram. 

Overposting: Jennifer Lopez posta seleção de imagens de seu aniversário

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Jennifer Lopez (Foto: Reprodução Instagram)

 

Dá para acreditar que Jennifer Lopez faz 48 anos nesta segunda-feira (24)? A cantora comemorou seu aniversário com o namorado Alex Rodriguez, ex-jogador profissional de beisebol, que completa 42 no dia 27. 

Mas o que chamou a atenção não foi o tamanho do bolo, cheio de andares: JLo quebrou a internet com seu vestido preto, justinho e curto, com direito a costas nuas e muita transparência. Com parte dos seios à mostra e pernas torneadas, dá pra perceber que está tudo em cima. 

Os internautas foram à loucura, é claro, e, além de darem parabéns, elogiaram muito sua forma física. Haja malhação, hein JLo?

Jennifer Lopez (Foto:  Reprodução/ Instagram)
Jennifer Lopez (Foto: Reprodução Instagram)
Jennifer Lopez (Foto: Reprodução Instagram)
Jennifer Lopez (Foto: Reprodução Instagram)
Jennifer Lopez (Foto: Reprodução Instagram)

 

Fisiculturista mostra foto de "antes e depois" ao contrário e viraliza

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Jolene Jones compartilhou seu antes e depois ao contrário nas redes sociais (Foto: Reprodução / Facebook)

Quem é assíduo das redes sociais já se deparou com fotos de pessoas que emagreceram e definiram o corpo após mudanças radicais na rotina de alimentação e no estilo de vida. Essas imagens, chamadas de "antes e depois", servem de estímulo para a adoção de hábitos mais saudáveis, mas também podem perpetuar a imposição de um padrão de beleza que provoca muito sofrimento quando o objetivo é unicamente estético.

A americana Jolene Jones estava do outro lado da imagem. Tinha o corpo esculpido em músculos, mas se sacrificava para manter-se com baixíssimas quantidades de gordura corporal. Até que decidiu ser feliz e fazer um "antes e depois" ao contrário.

"Deixei de ser controlada por minha esgotante rotina de academia", disse em uma publicação em seu perfil no Facebook. "Parei comer frango para ganhar músculos e tomar shakes de proteína para aproveitar minha vida social", explicou.

A jovem de 26 anos de Montana, nos Estados Unidos, abandonou a regrada vida como fisiculturista. A mudança aconteceu depois que seu treinador pediu que emagrecesse 13 Kg. Agora é uma "bodylover" (amante do corpo, em português), como ela se descreve atualmente.

Abandonar a prática de bodybuilding fez Jones perceber que agora tem mais tempo em sua vida para outras atividades que lhe dão prazer, como escalar ou sair para beber com amigos. Antes, passava duas horas na academia todos os dias e se privava de muitas coisas. "Não podia beber, comer carne vermelha, açúcar ou laticínios", contou à "Us Weekly". "Cheguei ao ponto de ter vontade de vomitar por ter que comer apenas frango com brócolis todos os dias".

Sua publicação fez sucesso nas redes sociais, houve mais de 50 mil compartilhamentos no Facebook.

"Seu valor e alegria não são medido pelo quanto de peso você consegue levantar", escreveu Jones. "Meu valor é medido por aqueles que me cercam e pelo sorriso no meu rosto".

Morre Évelyne Prouvost-Berry, fundadora do grupo Marie Claire

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Évelyne Provoust-Berry (Foto: Thierry Legay)

 

A fundadora e ex-CEO do grupo Marie Claire, a francesa Évelyne Provoust-Berry, faleceu na última quarta-feira devido a um acidente de bicicleta em uma ilha ao sul da região da Bretanha, aos 78 anos. A morte foi anunciada pelo filho Arnaud de Contades, diretor geral do grupo Marie Claire. 

Uma das figuras mais influntes da imprensa francesa e mundial, Évelyne seguiu os passos de seu avô, o industrial e magnata Jean Prouvost, fundador da revista Marie Claire na França e de outros grandes títulos do país. Visionária, Évelyne lançou na França, em 1973, a revista Cosmopolitan, e em 76 criou o grupo Marie Claire, comprando diversos títulos criados pelo avô. Sob o seu comando, Marie Claire se tornou referência mundial em jornalismo feminino: hoje tem 35 edições publicadas no mundo e mais 76 milhões de leitoras. 

Em 2004, Évelyne se afastou do cargo de CEO - porém continuava atenta às estratégias do negócio - e deixou seu filho Arnaud des Contades como diretor-geral de seu grupo. Ela continuaria, até sua morte, próxima à evolução dos títulos sob a insígnia do grupo e fazia visitas regulares à redação. 

"Évelyne gostava de revistas, tinha uma curiosidade insaciável sobre a cultura e estava comprometida com excelência jornalística. Ela era uma gigante do mundo editorial e uma grande campeã entre as mulheres, e a paisagem da mídia não será a mesma sem ela", escreveu Anne Fulenweiter, diretora de redação da Marie Claire americana. "Uma grande mulher da imprensa nos deixa. Pioneira, empreendedora, audaciosa, inspiradora e cativante: Évelyne Provoust-Berry era tudo isso ao mesmo tempo", declarou o Sindicato dos editores de revistas na França, em comunicado. 

Um pouco mais sobre Évelyne:

16 de abril de 1939: Nasce Evelyne Prouvost.

Anos 60: Evelyne faz parceria com Victoire Doutreleau, modelo e musa de Christian Dior, para a criação de uma linha de prêt-à-porter.

De 1967 a 1974: Evelyne Prouvost integra grupo de seu avô, Jean Prouvost - fundador do Paris-Soir, Marie Claire e Paris-Match, e ex-proprietário do jornal Le Figaro, da emissora de rádio RTL e do canal Télé 7 Jours - como editora para o lançamento da revista Parents. Esperando seu terceiro filho, aprende tudo que envolve a publicação de um título: redação, impressão, fabricação, vendas e gestão. Ela é promovida a editora-assistente, cargo que ocupa de 1971 a 1973.

1973: Jean Prouvost adquire a licença da americana Cosmopolitan na França e confia a gestão e edição da revista à Évelyne, junto com Juliette Boisriveaud - antes editora na Paris Match, que conhecia bem a marca americana. O sucesso foi imediato. De 1973 a 1976, Évelyne atua como diretora de redação do título. 

1976: Evelyne Prouvost não se torna uma imperadora na imprensa francesa por simples herança. Quando John Prouvost, aos 90 anos, decide vender o grupo ao concorrente Hachette, Evelyne Prouvost se opõe, em uma reunião de família. Para o espanto de seu avô, ela quer gerir as marcas femininas - Marie Claire (criada em 1937, tornou-se mensal em 1954), La Maison de Marie Claire, Cosmopolitan e 100 Idées - com duas de suas irmãs, Marie-Laure e Donatienne. "Ele aceitava que uma mulher pudesse ser jornalista, mas nada mais do que isso" contava Evelyne. Ele odiava, por exemplo, ouvi-las falar de finanças. No entanto, foi aí que Evelyne teve que lutar para resgatar a sua parte do grupo Hachette.

Depois de lançar Cosmopolitan, Evelyne Prouvost funda o Grupo Marie Claire com o apoio financeiro da L'Oréal e de suas duas irmãs, tornando-se CEO. Em seguida, desenvolve o grupo com o lançamento de vários títulos na França e no exterior, fazendo de Marie Claire uma das três principais marcas de revistas femininas do mundo.

1981: Criação de Marie Claire Bis, um suplemento especial de moda, que é fechada em dezembro de 1995.

1982: Lançamento da Marie Claire Japão, a primeira edição internacional. Depois, vieram edições na Europa com Marie Claire Bélgica, Itália, Espanha, Grã-Bretanha, Grécia, Holanda, Alemanha, Rússia e Turquia. Em seguida, nos Estados Unidos e América do Sul com Brasil, México, Porto Rico, Chile, Colômbia, Argentina e Venezuela. Depois, foram lançadas Marie Claire Austrália, África do Sul, Hong Kong, Singapura, Coreia, Taiwan e Malásia.

1983: O Grupo Marie Claire compra a revista Cozinha e vinhos da França, e Cosmopolitan comemora 10 anos de sucesso.

1988: Lançamento de um novo título para mulheres na França: Avantages.

1989: Evelyne Prouvost recebe o prêmio Veuve Clicquot e é nomeada Business Woman of the Year.

1991: Lançamento de Marie Claire Idées.

1993: Lançamento de Famili, revista mensal para pais.

1996: Participando na criação do canal Téva (do qual o Grupo Marie Claire detém 49%) Évelyne Prouvost torna-se a primeira presidente da emissora. 

1997: Evelyne Prouvost recebe prêmio IDP Publishing Award (Oscar da imprensa internacional).

2001: L'Oreal vende suas ações. Evelyne Prouvost reforça a sua participação no grupo com 58%. O grupo Hacjette Filipacchi adquire 42%.

2013: Criação da revista de moda e comprotamento Stylist. Com distribuição gratuita, o novo título é um exemplo de inovação e se torna um sucesso imeadiato. 

Rafinha Justos em seu primeiro vlog

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Rafinha Justos (Foto: Reprodução Instagram)

Sabe qual foi o presente de aniversário da Rafinha Justos, filha da apresentadora Ticiane Pinheiro e do empresário Roberto Justos? Um vídeo no YouTube. Coruja, a mão postou um teaser no Instagram, chamando os internautas para assistirem a um vídeo em que a menina faz uma pegadinha com a irmã, Fabiana Justos. "Na semana do aniversário da Rafinha nós presenteamos vcs com esse vídeo para o meu CANAL do YOUTUBE ! Ela pediu para eu me retirar e quis gravar sozinha com a amiga Valéria e trollar a Irmã @fabianajustus Tá hilario".

Os internautas se derreteram: Que vozinha mais doce a dela", disse um. "Tem um jeitinho que é um doce de menina", comentou outra. Quer assistir? Dê o play abaixo:

Kendall Jenner aparece completamente nua e com cigarro na mão em clique

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Kendall Jenner (Foto: Reprodução / Instagram)

Kendall Jenner, irmã de Kim Kardashian, apareceu como veio ao mundo em um clique compartilhado em seu perfil no Instagram na tarde desta segunda-feira (24).

Na imagem, a modelo aparece olhando para a câmera enquanto deita em uma mesa aparentemente de cimento. Na mão, ela segura um cigarro.

Mas assim que publicou a foto, ela fe questão de dizer que o tabaco não faz parte de sua vida. "Não fumo", deixou claro na legenda.


Cookies de baunilha para veganos

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Já não é tão difícil encontrar docinhos por aí sem ingredientes de origem animal. Mas, melhor que comprar, é fazer em casa e ter a certeza de que o produto é vegano. Abaixo, uma receita apetitosa de cookies de baunilha com gotas de chocolate da Vovó Vegana. Será que fica gostoso?

 Cookie de baunilha com gotas de chocolate (Foto: Divulgação)

 

Cookie de baunilha com gotas de chocolate

Ingredientes
40 g de farinha de trigo;
260 g de farinha de arroz;
70 g de açúcar cristal orgânico;
50 g de açúcar mascavo;
margarina vegetal;
2 g de bicarbonato de sódio;
20 ml de essência de baunilha;
100 g de chocolate meio amargo (em gotas).

Modo de fazer
Unte as formas onde serão colocados os cookies com margarina vegetal, farinha de trigo e papel manteiga. Reserve.

Coloque todos os ingredientes (menos as gotas de chocolate) em uma tigela e misture (com as mãos) até a massa ficar homogênea. Leve à geladeira por 1h.

Retire da geladeira e adicione as gotas de chocolate. Misture. Faça bolinhas de 20 g da massa pronta, use farinha de trigo nas mãos para enrolar e amasse-as em forma de cookie.

Leve ao forno por 20 minutos a 180ºC. Espere esfriar para retirar da forma.

Dica: aperte o centro da bolinha na hora de amassar, pois os cookies quebram se a borda estiver fina demais.

"Cota é processo transitório para acertar desigualdade"; as melhores frases do Power Trip Summit

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 Entre os dias 25 a 27 de junho, aconteceu, em Foz do Iguaçu, o Power Trip Summit Marie Claire, um evento com CEO´s e altas executivas de grandes empresas para discutir a presença da mulher no mercado de trabalho.

O evento contou com frases inspiradoras e impactantes de mulheres como Luiza Helena Trajano, CEO da rede Magazine Luiza. "Cota é um processo transitório para acertar uma desigualdade". Quer ver outras citações de grandes líderes femininas? Dê o play!

Luiza Helena Trajano (CEO Magazine Luiza), Andrea Natal (diretora Belmond Hotéis) e Adriana Cavalcanti (diretora Air France Brasil) falam sobre o papel feminino na chefia, sob mediação de Marina Caruso (Foto:   Liane Neves)

 

Em Bali, Alice Wegmann faz selfie de biquíni e dispara: "Amor próprio"

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Alice Wegmann (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Alice Wegmann vem aproveitando bem as férias no sul da Ásia. Fazendo pit stop em hotel de luxo em Bali - seu quarto tem até piscina privativa - a atriz vem mostrando um pouco dos dias de folga aos seus seguidores do Instagram. 

 

 

Alice compartilhou na manhã desta terça-feira dois vídeos em que está de biquíni e mostra o corpo sarado. No boomerang, Alice escreveu "amor próprio" em inglês, com direito a emoji de coração. No segundo vídeo, a atriz confessou que o registro foi um sem querer. "EU juro que foi um flagra mas a gente posta para se amar um cadin mais", escreveu ela sobre a imagem. 

 

  

 

  

 

Entenda a polêmica da alienação parental

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A polêmica da alienação parental (Foto: Christopher Hopefitch (Getty Images))

Foi ao ver o movimento de uma cobra serpenteando em um desenho na televisão que Julia*, então com 5 anos, descreveu à mãe o que o pai fazia com ela, durante a noite, na cama. A suspeita de que ele abusava da menina já tinha alguns meses, mas aquela era a primeira vez que a criança verbalizava o assunto. “Quem desconfiou foi a avó, que viu sêmen no pijaminha dela quando foi lavá-lo. Só acreditei quando ouvi da minha filha”, diz a mãe, a advogada paulistana Paula*, de 45 anos, que não pode revelar a identidade pois o processo corre em segredo de Justiça. “A escola também a alertou de que algo não ia bem. Me disseram que Julia andava muito sonolenta, sob a justificativa de que ‘o pai não a deixara dormir à noite’.” Paula conta que o marido trabalhava durante a madrugada, com comércio exterior. Como a maioria das transações eram com a China, ficava até tarde no computador. Depois, deitava-se na cama da menina, onde passava a noite. “Nosso casamento ia mal. Pensava que ele dormia com ela por saudade”, conta. Depois do comentário sobre a cobra, Paula partiu para a Justiça e denunciou o ex-marido por abuso. Por falta de provas, no entanto, ele foi inocentado. E, com o veredito em mãos, partiu para o ataque. “Para livrar a própria barra, me acusou de alienação parental”, diz a advogada. “Ou seja, diz que estou inventando essa história para manipular minha filha contra ele.” 

A briga continua na Justiça. A menina segue com a mãe, enquanto advogados disputam uma sentença que determine se as suspeitas de Paula podem, ou não, ser consideradas uma tentativa de atacar o ex-marido por meio da menina. “Ele nunca ligou para saber de Julia. Tudo o que quer com essa ação é limpar seu nome. Está me processando para me calar e desqualificar a denúncia de abuso sexual”, afirma a mãe. Ela diz que Julia, hoje com 12 anos, ficou com sequelas emocionais por causa da suposta agressão. “Até os 9 anos, fazia cocô na calcinha, inclusive na escola, o que a tornou vítima de bullying.” Em seu escritório na Zona Leste de São Paulo, a advogada diz que reúne dezenas de casos semelhantes ao seu. São mulheres que, depois de denunciar a suspeita de abuso sexual cometido pelo pai dos filhos, foram acusadas por eles de alienação parental. Silenciadas por seus ex, elas seguem impotentes diante das suspeitas. É por isso que Marie Claire decidiu fazer esta matéria.

Promulgada em 2010, a lei que pune a alienação parental visa proteger crianças de pais, mães ou cuidadores que as usam como instrumento de vingança para atingir o exparceiro ao maldizê-lo ou proibi-lo de conviver. Pune pais alienadores porque crianças que vivem essa situação costumam ter sérias complicações psicológicas, como depressão e até suicídio. As penas variam. Começam com uma advertência ao alienador e vão até o impedimento do convívio. No meio desse imbróglio, as mães que suspeitam dos abusos, por insistirem na denúncia, chegam, muitas vezes, ao ponto de não verem mais os próprios filhos. “Instruídos por advogados antiéticos, alguns pais podem usar a lei como estratégia de defesa e de intimidação da ex-mulher”, afirma a promotora pública Silvia Chakian, de São Paulo. “É uma violência muito pesada para as mães”, completa. A presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB, Katia Boulos, reforça o argumento. “O problema não é a lei, que é excelente e muito bem elaborada. Mas algumas pessoas a usam de forma equivocada.” Ainda existe o agravante de que, se a mãe suspeita de abuso e não faz a denúncia à polícia, pode ser acusada de cúmplice do crime.

Para evitar que as suspeitas se virem contra as mães que acusam de abuso sexual, a Comissão Permanente de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Cepevid), formada por promotores de Justiça do Brasil todo, homologou, em fevereiro, um enunciado em que sugere que, mesmo que o assédio não seja comprovado, a mãe não pode ser processada por alienação parental se denuncia um crime sexual contra seus filhos. “Os abusos são difíceis de provar. Em geral, acontecem dentro de casa e não deixam vestígios”, diz a promotora de Justiça de São Paulo, Valéria Scarance, por trás da iniciativa do Cepevid. “É verdade que há uma avalanche de falsas denúncias, mas é injusto que uma mãe seja considerada alienadora diante de uma dúvida da Justiça. É um mau uso da alienação parental”, completa.

A boa notícia é que, em março, a Câmara dos Deputados aprovou o texto da deputada Maria do Rosário (PT-RS) que torna lei a proteção de crianças em depoimentos de abuso. A nova regra deve ajudar no esclarecimento de casos espinhosos. A determinação é que a Justiça só pode colher o depoimento da criança uma vez – o que evita que ela reviva a violência cada vez que a verbaliza, como acontece nos tribunais atualmente. Também obriga que as vítimas sejam ouvidas de forma protegida e lúdica, por profissionais especializados. A quebra de sigilo dos depoimentos que seguem em segredo de Justiça também se tornará crime, com até quatro anos de prisão. “Onde essa forma de depoimento foi aplicada, o índice de detenção dos culpados foi de 80%. Com ela, chega-se à verdade mais facilmente”, diz Maria do Rosário. Para não expor as crianças nessa situação, Marie Claire optou por deixar fictícios todos os nomes desta reportagem.

Mulher protesta em evento que discutiu a alienação parental em São Paulo, em Abril  (Foto: Juliana Knobel)

Outras dores
Mulheres que denunciam os pais por outros motivos além do abuso sexual, como maus-tratos e negligência, também se dizem vítimas de falsas acusações de alienação parental. É nessa situação que se encontra a bióloga Clara*, 43 anos, mãe de Luisa*, 6. A história de amor com o pai da menina começou em 2000, no Pantanal, onde trabalhava como guia turística. Lá, o conheceu por meio de amigos. Namoraram por seis meses e decidiram morar na Europa, onde ele tinha parentes. Mudaram-se para a França e ficaram seis anos juntos. “Ao longo dos anos, Raul* se mostrou muito nervoso. Era ciumento. Começou a jogar objetos contra a parede nos momentos de fúria e me acertou propositalmente.” Em meio a idas e vindas, tiveram uma filha que, aos 7 meses, foi diagnosticada com uma doença pulmonar. Segundo a mãe, se não tratada, pode levar a um transplante. “Confio mais nos médicos brasileiros e decidi procurar tratamento aqui.” Ela viajou com a menina para São Paulo em 2015. O marido ficou. “Essa foi também uma maneira de sair de um relacionamento abusivo”, diz a mãe. Foi quando começaram as brigas e a disputa pela menina. A versão de Clara é a de que o pai questiona a a doença da filha e, por isso, ela o impediu de vê-la. “Ela voltava pior das visitas. Temi pela vida dela.” Denunciou, então, o pai por maus-tratos. Ele acusou-a de alienação.

Procurado por Marie Claire, preferiu não dar entrevista. Sua advogada, no entanto, disse que é o caso de alienação parental mais triste que pegou na vida. “Ele mudou de país para ficar perto da filha e é mentira que ele não reconhece sua doença. Ele a trata. Faz meses que não vê a menina e, na última vez que se encontraram, quando abriu os braços para abraçá-la, ela correu para a mãe, que manipulou sua cabecinha”, afirma a advogada. “Meu cliente é impulsivo, é verdade, e não consegue se resolver com a ex­­­­­‑mulher, mas isso é diferente de ser um pai ruim. Isso ele não é”, completa. “Não damos entrevistas para evitar mais conflitos.” A briga, no entanto, continua.

O termo síndrome de alienação parental foi cunhado nos anos 1970 pelo psiquiatra americano Richard Gardner, que identificou um padrão entre casais ressentidos após o divórcio. Ele se baseou em estudos que mostram que os pais são capazes de manipular os filhos para que reproduzam acusações, mesmo que elas sejam fantasiosas. A advogada de família Maria Berenice Dias argumenta que a lei brasileira é também uma conquista do movimento feminista. “Quando os pais começaram a dividir as tarefas com as mulheres, aproximaram-se dos filhos. A lei garante o direito de convívio quando uma das partes tenta obstruí-lo”, diz.

“Instruídos por advogados antiéticos, alguns pais podem usar a lei como estratégia de defesa e intimidação da ex-mulher”
Silvia Chakian, promotora de Justiça

Infelizmente, independentemente de as acusações de abuso ou maus-tratos feitas por essas mães serem verdadeiras, o fato é que as crianças alvos de disputas vivem um terror singular. “Os filhos acabam massacrados pelo sentimento de traição. Para onde vão, sentem que estão traindo o outro. Carregam o trauma pelo resto da vida. E os advogados não estão nem aí”, afirma a psicanalista carioca Eva Bruckner, que atua também como perita em casos de litígio.

É o que acontece com Manuel*, 10, e Bruno*, 8, filhos da também advogada paulistana Solange*. Depois de se separar de Carlos*, com quem viveu por dez anos, começou a suspeitar do comportamento dele ao ouvir os relatos dos meninos quando voltavam dos fins de semana. “Eles disseram que o pai mexia com o pipi deles, que colocou o dedo no bumbum”, diz. “Eles tinham 6 e 4 anos quando tudo começou.” Solange denunciou o ex­marido. Após uma longa disputa jurídica, ele foi considerado inocente. Depois de insistir na suspeita e ser advertida e multada, ela perdeu a guarda. “Eles não queriam de jeito nenhum mudar para a casa do pai”, conta. “Estou há seis meses sem vê-los.” A decisão do juiz foi a de que a convivência com a mãe é altamente prejudicial para as crianças. Solange conta que, na última vez que as viu, em uma festa de aniversário, o mais velho não quis conversar. O mais novo, ao vê-la, colocou as mãos nos ouvidos e disse: “Não quero mais briga, não quero mais briga”. Diante da situação, ela garante: “Vou brigar até o fim pelos meus filhos. A Justiça pode não acreditar neles, mas eu acredito”. E você, em quem acredita?

Após denunciar o pai da criança, a mãe perdeu a guarda e foi acusada de alienação parental (Foto: Juliana Knobel)

Cookies de baunilha para veganos

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Já não é tão difícil encontrar docinhos por aí sem ingredientes de origem animal. Mas, melhor que comprar, é fazer em casa e ter a certeza de que o produto é vegano. Abaixo, uma receita apetitosa de cookies de baunilha com gotas de chocolate da Vovó Vegana. Será que fica gostoso?

 Cookie de baunilha com gotas de chocolate (Foto: Divulgação)

 

Cookie de baunilha com gotas de chocolate

Ingredientes
40 g de farinha de trigo;
260 g de farinha de arroz;
70 g de açúcar cristal orgânico;
50 g de açúcar mascavo;
margarina vegetal;
2 g de bicarbonato de sódio;
20 ml de essência de baunilha;
100 g de chocolate meio amargo (em gotas).

Modo de fazer
Unte as formas onde serão colocados os cookies com margarina vegetal, farinha de trigo e papel manteiga. Reserve.

Coloque todos os ingredientes (menos as gotas de chocolate) em uma tigela e misture (com as mãos) até a massa ficar homogênea. Leve à geladeira por 1h.

Retire da geladeira e adicione as gotas de chocolate. Misture. Faça bolinhas de 20 g da massa pronta, use farinha de trigo nas mãos para enrolar e amasse-as em forma de cookie.

Leve ao forno por 20 minutos a 180ºC. Espere esfriar para retirar da forma.

Dica: aperte o centro da bolinha na hora de amassar, pois os cookies quebram se a borda estiver fina demais.

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