Assim como muitas mulheres, ser mãe era um dos grandes sonhos de Emma Grandison, 31 anos. Por isso, ela e o marido, Ian, comemoraram muito quando o teste de gravidez deu positivo, em junho do ano passado.
Algumas semanas após a confirmação de que realmente estavam esperando o primeiro filho, o casal tomou um susto: Emma foi diagnosticada com câncer de intestino, que já havia se espalhado para o fígado. O médico anunciou que seu estado era terminal e, sem o tratamento de quimioterapia, ela poderia viver, no máximo, seis meses.
Contrariando as indicações médicas, Emma decidiu iniciar as sessões de quimio mesmo estando grávida e deu à luz Erin, uma bebê prematura, porém saudável. "Tenho meus dias ruins, mas há sempre algo que me faz sorrir. Não estou com dor e comecei um novo medicamento, que está funcionando. Os médicos estão fazendo de tudo para me manter", disse a inglesa em entrevista ao jornal Daily Mail.
Erin ainda está na área neonatal do Royal Preston Hospital, mas já faz muitos progressos e deve ir para casa no dia 16 de fevereiro. "Sempre me surpreendi com o que eu posso fazer. Poderia sentar num canto e chorar. Mas eu tenho um bebê, um marido, uma casa. Por que não devo lutar? Lidar com o diagnóstico tem sido surreal. Disseram que eu não sobreviveria até o Natal. Mas o que os médicos dizem são apenas números. Eu acho que ter uma atitude positiva e ver o copo meio cheio só me beneficia. Eu tenho a minha luta, Erin tem a dela. Faremos de tudo para sobreviver", completou.