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Solteira, norte-americana adota seis irmãs: “Nunca me vi grávida, só me via mãe”

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Lacey Dunkin com as filhas Sophia, Natalie, Melanie, Kaylee, Lea e Cecily (Foto: Reprodução Facebook)

Quando a ideia de ser mãe passava pela cabeça de Lacey Dunkin, ela rapidamente se via cuidando de meninos. “Eu achava que seria mais fácil”, conta a norte-americana de 32 anos. O que ela não imaginava é que dentro de poucos anos seria surpreendida por seis filhas.

O desejo pela maternidade despertou muito cedo na jovem moradora da Califórnia e era alimentado de maneira independente. Lacey nunca pensou que para isso precisaria ter um namorado ou se casar.

“Nunca me vi grávida, só me via mãe. Então, quando comecei a ficar mais velha e relacionamentos ou casamentos não eram coisas que pareciam estar em um futuro próximo, percebi que eu ficaria bem se não me casasse, mas eu não ficaria bem se não fosse mãe”, relembrou em entrevista à Parents Magazine.

Por isso, aos 25 anos, por sugestão da própria mãe, ela decidiu entrar com um pedido de adoção, que foi confirmado em junho de 2011. “Sabendo que existiam tantas crianças por aí no mundo, para mim parecia egoísta tentar ter uma criança por outros meios apenas para que ela fosse biologicamente minha, isso não importava para mim.”

A demora em receber uma resposta começou a gerar uma série de questionamentos por parte de Lacey, que se preocupou pela primeira vez com o fato de ser solteira. Até que numa noite de setembro, ela recebeu a ligação emergencial de uma assistente social. Do outro lado da linha, a funcionária dizia que quatro irmãs com idades entre 5 e 2 anos, além de uma recém-nascida, tinham acabado de ser acolhidas e precisavam de um lugar pra dormir. “Eu estava quase dormindo, mas disse ‘sim’ imediatamente”, conta.

Lacey Dunkin com as filhas (Foto: Reprodução Facebook)



Em duas horas, estavam todas em sua casa, um pouco assustadas. “Afinal, tinham acabado de ser levadas por estranhos para uma casa desconhecida”, diz. Na manhã seguinte, quando todos já haviam se acalmado, Lacey foi surpreendida por uma pergunta da mais velha, Sophia: “Eu estava preparando o café da manhã e ela me perguntou se eu tinha filhos e se ela poderia ser um deles. Quebrou meu coração”, contou Lacey. “Quando a deixei na escola que ela já frequentava, me apresentou como sua mãe.”

Por nove meses, a jovem cuidou de Sophia, agora com 9 anos, das gêmeas Natalie e Melanie, 7, de Kaylee, 6, e de Lea, 4, que na época tinha acabado de nascer. Até que as meninas se reuniram com sua mãe biológica. “Tentei manter a fé de que eles iriam acabar onde deveriam e, no meu coração, seria aqui comigo.”

A convivência durou um mês, até que a progenitora concluiu que seria muito difícil pra ela cuidar das meninas. “Ela me ligou e perguntou se eu poderia cuidar de todas. Respondi imediatamente que sim”, contou. A adoção foi oficializada em julho de 2013, com uma surpresa extra: a mãe das meninas tinha acabado de dar à luz Cecily, hoje com dois anos, que se mudou junto com as irmãs.

“Quero que as pessoas saibam que crianças adotivas não são ruins, elas só estão machucadas. Mas também são muito resistentes e resilientes. Tudo o que elas querem e precisam é de um lar amoroso”, diz Lacey. “Elas me trazem tanta alegria e caos, mas minha vida seria tão chata, vazia e sem graça sem elas. É uma honra ser mãe delas.” Para criá-las com todo o aporte, Lacey conta com a ajuda dos próprios pais.


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