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Chris Hemsworth: "Tive que perder 14 kg para 'Rush'. Foi um trabalho danado"

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UMA DAS CENAS DE "RUSH", QUE ESTREIA NESTA SEXTA-FEIRA (13) (Foto: Divulgação)

Não precisa ser fã de Fórmula 1 para saber que o campeonato de 1976 foi um dos mais eletrizantes da história do esporte. A disputa entre o austríaco Niki Lauda e o inglês James Hunt teve provocações públicas, viradas épicas e um acidente quase fatal. A proximidade da morte, aliás, é um dos elementos centrais de "Rush: No Limite da Emoção", filme que conta a história desses dois inimigos íntimos, que competiam desde as categorias de base.

Niki é o corredor metódico e travado com as mulheres vivido por Daniel Bruhl ("Adeus, Lenin" e "Bastardos Inglórios"). Hunt, o playboy irresistível e inconsequente, é interpretado por Chris Hemsworth -- o mesmo de Thor, que precisou emagrecer para viver o inglês e mostra, no filme, porque é um dos corpos mais cultuados de Hollywood. Nesta entrevista, ele conta por que se fascinou pela rivalidade dos dois pilotos.

Marie Claire - No filme, James Hunt parece um homem viciado em adrenalina e destemido. Como se relaciona com essa postura?
Chris Hemsworth - James era um homem que não queria se conformar dentro de nenhum padrão ou cumprir expectativas. Há algo que eu admiro muito na sua falta de auto-censura. Acho que ele foi longe demais em muitos aspectos, mas veja, para mim, que trabalho nesta indústria em que você precisa cuidar o tempo todo o que fala, ouvir suas entrevistas e ver que ele simplesmente não estava nem aí... (risos). Acabo pensando: “Eu não poderia me safar com essa”. Ele tinha um elemento de rock star, você tem que respeitar isso.

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IRRESISTÍVEL, HUNT ERA UM HOMEM DE MUITAS MULHERES (Foto: Divulgação)

MS - Acha que ser um galanteador fazia parte dessa inquietude?
CH - Sim, e acho que era a época também. Isso era um pouco mais aceitável nos anos 1970. Conheci algumas namoradas dele, por acaso (risos), e todas me diziam coisas ótimas sobre ele. Diziam que ele nunca mentia sobre quem ele era, então elas não podiam repreendê-lo quando ele não acabava sendo o cara mais fiel do mundo.

MC - Qual o poder de atração da Fórmula 1?
CH - Nós dirigimos nossos carros normais e nos sentimos relativamente separados deles e do resto do mundo, enquanto que, num carro de Fórmula 1, você está tão perto do chão e tão conectado à máquina que sente cada solavanco. Ao mesmo tempo, há um sentimento de poder porque tudo está ao alcance dos dedos, enquanto você percebe o quão vulnerável está. Uma vez dentro dessas máquinas, você entende imediatamente o vício que elas causam.

Como se preparou fisicamente para o papel?

CH - Em Thor eu estava com 98 kg e tive que perder 14 kg para Rush. Foi um trabalho danado! É engraçado, porque minha mulher estava grávida na época e eu sentia que tinha mais sintomas da gravidez que ela. Eu estava com o humor instável, tinha fome o tempo todo e ficava cansado porque treinava muito e não podia comer. Mas eu estava obviamente muito musculoso para esse papel, precisava perder peso. Com o volume que eu acumulei para Thor, eu não entraria dentro do carro de jeito nenhum.

Assista ao trailer legendado de "Rush: No limite da Emoção":


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