O filme francês “A vida de Adèle” ganhou o consagrado prêmio Palma de Ouro no Festival de Cannes 2013 e foi aclamado pela crítica especializada. No entanto, nos bastidores nem tudo ocorreu tão bem assim. Em entrevista ao “The Daily Beast”, a atriz Adèle Exarchopoulos, que no longa vive um caso de amor com a também atriz Léa Seydoux, revelou que o diretor, Abdellatif Kechiche, as pressionava bastante quanto às cenas de sexo. Segundo Adèle, Kechiche ordenou que elas passassem 10 dias filmando nuas uma cena que dura apenas 10 minutos.
“A maioria das pessoas na vida real sequer se atreve a fazer o que ele nos obrigou e geralmente tem mais respeitos um pelos outros. Ele não”, contou Adèle, de 19 anos, na entrevista. “A cena do primeiro encontro das duas dura somente 30 segundos, mas ele nos fez gravar mais de 100 vezes num dia. Era tudo feito com certa violência e humilhação. Foi um sofrimento e exploração”.
No longa, Adèle (Adèle Exarchopoulos), estudante de 15 anos, se envolve com homens até conhecer Emma (Léa Seydoux), uma jovem de cabelos azuis, estudante de Belas Artes. Com ela, Adèle descobre o desejo por alguém do mesmo sexo, conhece o próprio corpo e contracena fortes cenas de sexo, aliadas a uma história de amor. Kechiche ainda não se pronunciou sobre as revelações polêmicas de Adèle a respeito dos bastidores.