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Islandeses oferecem suas próprias casas para abrigar refugiados sírios

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Refugiados deixam a Síria por conta da guerra civil (Foto: Kutluhan Cucel/Getty Images)

A Isândia, um dos países europeus com maior índice de desenvolvimento humano, anunciou que está disposta oferecer ajuda na crise humanitária pela qual passa a Síria depois do início da guerra civil.

O governo islandês, no entanto, irá receber apenas 50 refugiados, um número considerado irrisório dada a quantidade de pessoas que estão deixando a Síria. De acordo com o site da revista "Slate", para pressionar o governo, mais de 100 mil islandeses ofereceram suas próprias casas para receber os imigrantes.

Uma página no Facebook chamada "Syria is calling", Síria está chamando, em português, foi criada para mostrar às autoridades que a população quer uma resposta mais abrangente.

"Sou uma mãe solteira com um filho de 6 anos de idade... Podemos cuidar de uma criança necessitada. Sou professora e gostaria de ensinar a criança a falar, ler e escrever islandês e se ajustar à sociedade islandesa. Nós tem roupas, uma cama, brinquedos e tudo o que uma criança precisa. Eu, naturalmente, posso pagar pela passagem aérea", escreveu Hekla Stefansdottir, de acordo com a agência France- Presse .

Depois de ser pressionado pelas redes sociais, o governo afirmou que considera aumentar a cota de refugiados que terão entrada permitida no país. "Acredito há solidariedade e que devemos fazer mais para responder ao problema, nós apenas temos que descobrir a melhor maneira de fazê-lo ", disse o primeiro-ministro islandês Sigmundur Davíð Gunnlaugsson.


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