A joalheria Tiffany, imortalizada no filme "Bonequinha de Luxo" (com Audrey Hepburn), passa por momentos de tensão. No início de julho, Ingrid Lederhaas-Okun, de 46 anos, foi presa sob acusação de roubar US$ 1,2 milhão em joias (cerca de R$ 2,7 milhões). Ela era a vice-presidente de desenvolvimento da Tiffany desde 2011 e podia retirar peças da joalheria para, por exemplo, mostrar aos fabricantes. Acontece que todos os 165 ítens retirados por ela da loja custavam abaixo de 10 mil dólares, e a Tifanny só faz inventário com peças a partir de 25 mil dólares.
Entre as relíquias, há pulseiras de ouro e diamantes, pendentes de ouro, platina e anéis de ouro e diamantes. Ingrid vendeu as joias a outro joalheiro, também de Nova York, por US$ 1,3 milhão (quase R$ 3 milhões), afirmando que eram de seu acervo pessoal. Após ser demitida, em fevereiro de 2013, os donos da loja se deram conta do sumiço das joias. Ingrid teria inventado que algumas peças foram perdidas, outras ainda estavam em seu escritório e algumas haviam sido danificadas.
Ao especular emails contraditórios que provavam a venda das peças, os empregadores de Ingrid chegaram a conclusão do roubo e a denunciaram na Promotoria de Nova York. Agora, de acordo com a revista britânica “Grazia”, Ingrid foi considerada culpada e pode pegar até dez anos de prisão. A Tifanny ainda não se pronunciou sobre o assunto.