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Mulheres são barradas no Festival de Cannes 2015 por não estarem de salto alto e Emily Blunt reage

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EMILY BLUNT SE DIZ DECEPCIONADA COM O CASO DE MULHERES BARRADAS EM CANNES POR NÃO USAREM SALTO ALTO (Foto: Getty Images)

Depois de ser muito criticado pela ausência de cineastas femininas nas últimas edições, o Festival de Cannes acaba de angariar mais uma controvérsia relacionada à equidade de gêneros. Desta vez, por parte da equipe de relações públicas que cuida do tapete vermelho do evento.

No último domingo (17), segundo informações do site Screen Daily, um grupo de mulheres com mais de 50 anos foi barrado pela organização por não estar alinhado ao traje de gala exigido – nenhuma delas usava salto alto.

As convidadas foram, então, impedidas de assistir ao filme “Carol”, que é estrelado por Cate Blanchett e, ironicamente, uma das apostas feministas do festival.

De acordo com a publicação, a situação já havia ocorrido em uma outra première mundial. Na ocasião, um grupo de senhoras com problemas de saúde, que vestiam sapatilhas de strass, tiveram a sua entrada negada.

O DRESS CODE DO FESTIVAL NÃO PERMITE QUE MULHERES CRUZEM O RED CARPET SEM SALTO (Foto: Getty Images)



Os responsáveis pelo festival se recusaram a comentar o assunto, mas ratificaram a obrigatoriedade do uso de salto alto por todas as mulheres que cruzarem o red carpet.

Assim que a história foi parar nas redes sociais, Asif Kapadia, cujo documentário sobre Amy Winehouse será transmitido no festival, twittou que sua esposa recebeu um tratamento semelhante, mas conseguiu entrar mesmo assim.

Horas depois do ocorrido, a atriz Emily Blunt foi questionada, durante uma coletiva de imprensa, sobre o assunto e se mostrou indignada. “Todo mundo deveria usar rasteiras, para ser honesta. Nós não deveríamos usar salto alto de forma alguma. De qualquer maneira, este é o meu ponto de vista. Eu prefiro tênis”, comentou. “Isso é decepcionante, muito decepcionante. Você meio que acha que estamos vivemos uma nova onda de igualdade, de pessoas percebendo que as mulheres são tão fascinantes e interessantes, e financiáveis...”

 


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